Buscar

Educacao_Nutricional_-_Aulas_-__Apostila_Completa A


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 92 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

NINGUÉM EDUCA NINGUÉM, NINGUÉM EDUCA A SI MESMO, 
OS HOMENS SE EDUCAM ENTRE SI, MEDIATIZADOS PELO MUNDO. 
 
Paulo Freire 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NADA MUDA ENQUANTO ALGUMA COISA NÃO MUDAR 
TAMBÉM DENTRO DE NÓS MESMOS. 
 
André Pilon 
 
 
 
 
Educação – Conceitos 
 
Em sociedades diferentes, há tipos de educação diferentes. A educação é uma fração do 
modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de 
sua cultura, em sua sociedade. 
 
A Educação participa dos processos de: 
 
▪ Produção de crenças e idéias 
 
▪ Qualificações e especialidade 
 
As concepções de educação, ensino e aprendizagem variaram ao longo do tempo, de 
acordo com as correntes de pensamento filosófico, como as concepções de homem e do 
mundo. 
 
Mizukami(1986), sistematizou as abordagens de ensino e aprendizagem que 
influenciaram a prática cotidiana contemporânea: 
 
▪ Tradicional 
▪ Comportamentalista 
▪ Humanista 
▪ Cognitivista 
▪ Sócio cultural 
 
EDUCAÇÃO 
▪ Presente desde o nascimento 
▪ Diferentes épocas = diferentes conceitos 
▪ Diferentes grupos sociais = diferentes finalidades 
 
 
 
 
Conceito 
A educação é uma fração do modo de vida dos grupos sociais, e participa da produção 
de crenças e idéias, de qualificações e especialidades que envolvem a troca de símbolos, 
bens e poderes que, em conjunto, constroem diferentes tipos de sociedades. 
Cada grupo humano cria situações sociais para ensino e aprendizagem para transmitir 
valores, símbolos e habilidades que regulam a conduta dos membros da sociedade. 
A educação desenvolve: 1 – força produtiva; 
 2 – valores culturais 
Atualmente, a educação é vista como: 
1 – fator de mudança 
2 – intervenção na realidade social = evolução economica e social 
 
Educação X Deseducação 
 
Abordagens do ensino e aprendizagem 
 
1 – TRADICIONAL 
 
1.1 – Características gerais 
▪ Não existem teorias, mas a prática secular 
▪ Objetivos: conduzir o aluno às grandes realizações da humanidade 
▪ Ensino centrado no professor, onde o aluno executa prescrições fixadas pela 
autoridade 
▪ Visa a produção de pessoas eficientes que impulsionem a sociedade e cultura em 
direção a um maior domínio da natureza, analisando e aprofundando as áreas do 
conhecimento 
 
1.2 – Conceito de Educação 
▪ A educação é entendida como INSTRUÇÃO 
▪ Transmissão de conhecimentos 
▪ Educação como produto 
▪ A relação estabelecida é vertical 
▪ Não tem a preocupação da formação do pensamento reflexivo 
▪ Ênfase em situações de sala de aula 
 
1.3 – Metodologia 
▪ Aulas expositivas e demonstrações pelo professor 
 
 
1.4 – Avaliação 
▪ Provas, exames, chamadas orais 
▪ Visa a exatidão da reprodução do conteúdo comunicado 
▪ As notas funcionam como níveis de aquisição do patrimônio cultural 
 
2 – COMPORTAMENTALISTA 
 
2.1 – Características gerais 
▪ Referencial teórico: Skinner, behavioristas 
▪ Objetivos: desenvolver habilidades, que levem à competência 
▪ Ênfase no objeto: A experiência ou experiência planejada é a base do 
conhecimento. 
▪ A ciência consiste em descobrir a ordem natural das coisas 
▪ “Os arranjos advindos das variáveis genéticas e ambientais condicionam o 
homem, sendo responsáveis por seu erros e virtudes.” 
 
2.2 – Conceito de Educação 
A educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, 
práticas sociais, habilidades consideradas básicas para manipulação e controle do 
mundo/ambiente. 
 
2.3 – Metodologia 
▪ Ênfase nas situações planejadas de condicionamento e de reforço (elogios, etc.) 
▪ Tecnologia de ensino: maneira sistemática de conduzir e avaliar o processo de 
ensino-aprendizagem 
▪ Ênfase nos objetivos do ensino, colocados em termos de comportamento. 
 
2.4 – Avaliação 
▪ Pré, durante e após o processo 
 
2.5 – Considerações finais 
Produziu bastante pesquisa e aprofundou os conhecimentos envolvidos na aquisição de 
comportamentos, além de ter promovido o desenvolvimento de técnicas e recursos para 
aprendizagem. 
3 – HUMANISTA 
 
3.1. Características gerais 
▪ Teórico: Carl Rogers 
▪ Ensino centrado no aluno 
▪ Ênfase nas relações interpessoais e no crescimento que dela resulta 
▪ Centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos 
de construção e organização pessoal da realidade, e em sua capacidade de atuar 
como pessoa integrada 
▪ O professor não transmite conteúdo, mas é um facilitador da aprendizagem 
▪ Liberar a capacidade de auto-aprendizagem, desenvolvimento intelectual e 
emocional 
 
3.2. Conceito de educação 
▪ Ampliação 
▪ Encontro deliberado e intencional entre pessoas que objetivam experiências 
significativas, crescimento, atualização e mudança, que deve caracterizar 
um processo buscado, escolhido e não obrigado e imposto 
▪ Não é possível ensinar ao professor estratégias de ensino 
▪ Pouca importância à metodologia 
 
3.3. Avaliação 
▪ Auto-avaliação 
 
3.4. Considerações finais 
▪ Falta uma teoria de instrução 
 
 
 
4 – COGNITIVISTA 
 
4.1. Características gerais 
▪ Teórico: Piaget (construtivismo) e Vigotisky 
▪ Utiliza os estudos científicos acerca de processos básicos/mentais: 
organização do conhecimento, estilos de pensamento, comportamentos 
relativos à tomada de decisões. As emoções são consideradas em suas 
articulações com o conhecimento, que são explicados a partir da biologia 
▪ Consideram as formas que as pessoas lidam com os estímulos ambientais, 
organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e 
empregam símbolos verbais 
▪ Segundo Piaget, os indivíduos progridem de estágios primitivos para 
pensamento hipotético-dedutivo 
▪ Para aquisição do conhecimento há duas fases: 
o Fase exógena: fase da constatação, cópia, repetição 
o Fase endógena: fase da compreensão das relações das combinações 
▪ Para Vgotisky, as funções mentais têm uma função biológica e se 
desenvolvem segundo o acesso do indivíduo a instrumentos físicos e 
simbólicos 
▪ Objetivo: não é a transmissão de verdades, informações e demonstrações, 
mas que o aluno aprenda por si próprio, a conquistar estas verdades 
▪ Incentivo à atividade do grupo 
▪ A tarefa da educação seria desenvolver o raciocínio 
 
4.2. Conceito de educação 
▪ Condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano 
▪ A aprendizagem está ligada ao grau de desenvolvimento (da criança), ou seja, à 
sua fase evolutiva 
▪ O educador é animador. A ênfase é no sujeito, no entanto, o educador deve deter 
o conhecimento para propor as ações desequilibradoras 
 
4.3. Metodologia 
▪ Trabalho em equipe 
 
4.4. Avaliação 
▪ Rejeita-se o tradicional, verifica a aquisição de conteúdos através da reprodução 
livre, explicações práticas, etc. 
 
 
 
5 – SÓCIO CULTURAL 
 
5.1. Características gerais 
▪ Teórico: Paulo Freire 
▪ Ênfase no sujeito, que é elaborador e criador do conhecimento 
▪ Leva em consideração o contexto: condições sócio-culturais em que vive o 
educando 
▪ Objetivo: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de 
reflexão crítica, comprometida com a ação 
 
5.2. Conceito de educação 
▪ Processo contínuo de tomada de consciência e de modificação de si mesmo e do 
mundo 
▪ Educação é um ato político 
▪ A relação professor aluno é horizontal, com ênfase para a troca de saberes 
 
5.3. Metodologia 
▪ O professor deve observar, comparar, intuir, imaginar, liberar a sensibilidade, 
crer 
▪ Não renegar a autoridade, enfatizar a profissionalização: formação permanente 
do professor 
 
5.4. Avaliação 
▪ Auto-avaliação 
▪ Avaliação mútua e permanente 
▪ É considerada parte importante, como forma de reprogramar, retificar a prática. 
Deve ser permanente. Inicia-se com a avaliação do contexto 
 
Fenômeno Educativo 
 O fenômeno educativo não é uma realidade acabada, que se dá a conhecerde forma 
única e precisa nos seus múltiplos aspectos. E um fenômeno humano, histórico e 
multidimensional. Nele estão presentes tanto a dimensão humana, quanto a técnica, a 
cognitiva, a emocional, a sócio-econômica e cultural (MIZUKAMI,1986). 
 
Ensino-aprendizagem : 
 Partes indissociáveis de um processo. 
Categorias da aprendizagem : 
• Cognitiva : dentro de uma área de conhecimento 
• Afetiva : o aluno modifica suas atitudes 
• Psicomotor : o aluno aprende a fazer 
 
 
Educação em Saúde 
 
A educação em saúde deve basear-se no diálogo, ou seja, na troca de saberes. Um 
intercâmbio entre o saber científico e o popular em que cada um deles tem muito a 
ensinar e a aprender. É ajudar na busca da compreensão das raízes destes problemas e 
de suas soluções. 
 
Método Pedagógico 
 
A aproximação para a superação dos problemas: saber ouvir, partir de onde o outro se 
encontra para conjuntamente ir criando novas práticas, não reduzir a identidade do outro 
à sua própria. 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL 
 
O QUE É? 
Educação Nutricional é um processo, onde interagem educador e educando, através do 
qual a prática alimentar é concebida como a maneira de atingir a satisfação das 
necessidades físicas, psicológicas e culturais, levando o educando a adotar atitudes e 
práticas que favorecem e preservem a qualidade de vida. 
OBJETIVOS: 
MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS 
 
Formação de conhecimentos, atitudes e práticas em assuntos relacionados à Nutrição. 
 
METODOLOGIA 
▪ Participativa 
▪ Diagnóstico do problema 
▪ Características da população alvo 
▪ Recursos 
CAMPOS DE ATUAÇÃO 
▪ Hospital 
▪ Indústria 
▪ Saúde Pública 
▪ Consultório 
▪ Assessoria/Consultoria 
 
NÍVEIS DE ATUAÇÃO 
▪ Atendimento individual 
▪ Grupos 
▪ População em geral 
 
CONTEÚDO DIDÁTICO 
▪ Qualidade nutricional da dieta 
▪ Utilização dos recursos alimentares 
▪ Práticas sanitárias 
▪ Práticas relativas à alimentação 
 
REQUSITOS DO EDUCADOR-NUTRICIONISTA 
▪ Conhecimento técnico científico 
▪ Aspectos e valores sócio-culturais 
▪ Técnicas didáticas 
▪ Relacionamento humano 
 
CAMPOS DO CONHECIMENTO RELACIONADOS 
▪ Educação 
▪ Antropologia 
▪ Sociologia 
▪ Psicologia 
▪ Economia 
 
RECOMENDAÇÕES 
▪ Visão holística do ser humano 
▪ Participação do educando 
▪ Prever recursos 
▪ Atualização constante 
 
Educação Nutricional: Passado, Presente e Futuro 
 
A educação nutricional por razões históricas no Brasil não se desenvolveu nos anos 70 e 
80. 
A educação nutricional = *consta de currículo do Curso de Nutrição 
 *constitui atividade privativa segundo a lei 8.234/91 
 *faz parte das ações deste profissional em todos os campos de 
atividade 
 
No Brasil, o interesse pela educação nutricional surgiu nos anos 40 e era vista 
como um dos pilares dos programas governamentais de proteção ao trabalhador. 
Na década de 50 e 60, a educação nutricional estava ligada às campanhas que visavam a 
introdução da soja na alimentação. Privilegiava-se a soja por seu valor econômico 
(exportação), em detrimento ao feijão de hábito do brasileiro (preferência nacional). 
Na década de 60 as publicações de educação nutricional no Brasil ficaram 
restritas a folhetos ou livretos destinados ao público leigo. Nessa época, o SESI. Já 
ministrava cursos de educação alimentar. Ainda nessa época, o INCAP elaborava 
manuais para professores e auxiliares sobre alimentos específicos. Em 1964, com o 
regime militar instituiu-se a suplementação alimentar, racionalização do sistema 
produtor de alimentos e atividades de combate às carências nutricionais específicas. O 
modelo social foi substituído pelo técnico-científico, deixando a educação nutricional 
cada vez mais em segundo plano. A indústria de alimentos interessava-se em criar 
alimentos que o governo comprasse para distribuir à população carente (suplementação 
alimentar) 
Nos anos 70, especialistas do ENDEF diagnosticam o principal obstáculo à 
alimentação adequada era a renda. O binômio alimentação/educação foi substituído por 
alimentação/renda, e os programas de educação nutricional vão para o lixo. 
Na década de 70, chegou a prevalecer uma rejeição à educação nutricional e a 
mesma foi acusada de ensinar o pobre, “comer cascas de batatas, ratos ou outros 
alimentos disponíveis e de alto valor nutricional” ou “como apertar cintos sem doer”. 
Assim em 70 e 80 ela ficou fora dos Programas de Saúde Pública, mas existia na prática 
dos nutricionistas, uma vez que era coadjuvante na Dietoterapia. 
Na década de 90 ela torna ao cenário dos programas de Saúde Pública através do 
INAN. 
A 1ª publicação da OMS em Educação Nutricional = 1951 – visava minimizar as 
tensões sócias e evitar a propagação dos movimentos de caráter socialista. Estudava os 
hábitos alimentares e sua significação social; discutia a organização de programas de 
ensino planejados verticalmente no nível social. 
 
AS DIMENSÕES DO ALIMENTO 
 
BIOLÓGICAS 
▪ Essencial 
▪ Relação causal entre doenças e consumo alimentar 
▪ Necessidades e recomendações de nutrientes 
▪ Biodisponibilidade 
▪ Homem como onívoro 
 
PSICOLÓGICAS 
▪ Fonte de experiências e vivências 
▪ Criação de vínculos afetivos 
▪ Mudanças na estrutura familiar 
 
 
SÓCIO-CULTURAIS 
▪ Mecanismos de escolha dos alimentos 
▪ Estimula e condiciona a organização social e cultural para busca e 
obtenção dos recursos alimentares 
▪ Intermédia as relações sociais 
▪ Identidade social 
▪ Regras de etiqueta 
 
POLÍTICOS ECONÔMICOS 
▪ Fonte de influência e domínio 
▪ Catástrofes naturais 
▪ Transição de sociedades coletoras de alimentos para sociedade 
urbanizadas e industrializadas 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
 
ALIMENTAÇÃO = fator de identidade cultural 
 
 
 
 Alimentação = status dos indivíduos 
▪ Sexo 
▪ Idade 
▪ Nível sócio econômico 
 
 
 
 
 
HÁBITO ALIMENTAR 
 
▪ Formados na infância e permanecem na vida adulta 
▪ Formam-se a partir das experiências vivenciadas 
▪ Mudam motivados por: 
o Preceitos morais e religiosos 
Participa do universo de crenças, valores, moral, hábitos e costumes que caracterizam 
e identificam o homem como membro de um determinado grupo social 
Comportamento Alimentar 
 
Todas as ações que envolvem o universo ideológico criado em cada sociedade sobre a 
alimentação, englobando a seleção, aquisição, preparo e consumo de alimentos. 
 
o Status social 
o Ciência 
o Catástrofes naturais 
o Renda individual ou coletiva 
o Condições de acesso 
 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR: PROPOSTAS DE MODELOS 
EXPLICATIVOS 
 
Comportamento Alimentar – Processo de Escolha 
 
O estudo do comportamento alimentar pode fornecer a base teórica para a Educação 
Nutricional: 
▪ O que nós comemos 
▪ Por quê comemos 
▪ Como a dieta afeta a saúde dos alimentos e da sociedade 
 
Análise do comportamento numa visão multidimensional: 
 
▪ Status sócio-econômico 
▪ Características demográficas 
▪ Etnia 
 
Mesmos grupos com as mesmas características há heterogeneicidade: 
 
▪ Atividades de lazer 
▪ Tempo de moradia no local 
▪ Associação a grupos religiosos, etc 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO DE ESCOLHA 
 
➢ Processos decisórios para seleção dos alimentos da dieta 
➢ Por quê há diferença entre os conhecimentos e a prática? 
 
MODELO PARA SELEÇÃO DOS ALIMENTOS 
 
▪ Curso da vida 
▪ Influência 
▪ Sistema pessoal 
 
Estudo realizado com idosos (WINTER et al, JNE, 28:257 – 265, 1996) 
 
Resultados 
 
➢ Curso da vida foi o fator principal para formação do processo de decisões; 
➢ O segundo fator foram os ideais; 
➢ O terceiro foi a sociedade; 
➢ Em quanto foram os fatores pessoais e fisiológicos 
No sistema pessoal os valores negociados foram: 
▪ Sabor; monetário; contexto social; bem estar físico 
 
Conclusões 
As atividades relacionadas à alimentação na infância são cruciais na construção social 
da escolha dos alimentos. 
O significado cultural dos alimentos influenciaescolhas onde predomina a atitude 
“coma. Quaisquer que sejam as conseqüências”. O estudo demonstra a complexidade e 
interdisciplinaridade envolvidas no processo de escolha dos alimentos. 
 
MODELO CURSO DA VIDA 
 
Modelo desenvolvido para entender como o curso da vida influencia o comportamento 
alimentar: 
 
Verificou-se que: 
Eventos no curso da vida 
Experiências vividas explicariam as preferências atuais e padrão de escolha dos 
alimentos 
 
 
No estudo foram identificadas 7 forças : 
1- Criação – experiências negativas ou positivas na infância com alimentos 
2- Papéis Sociais – os papéis desenvolvidos pelos indivíduos, e as mudanças nos 
papéis como no casamento, divórcio, emprego. 
3- Saúde e Bem Estar Físico – doenças agudas ou crônicas, mudanças nos estados 
fisiológicos como gravidez. 
4- Etnia – tradições e identidades étnicas. 
5- Recursos – conhecimentos e habilidades : tempo disponível, espaço, dinheiro. 
6- Local – mudanças geográficas : rural / urbano, país, cidade. 
7- Sistema Alimentar 
Mudanças no curso da vida: 
• Papéis 
• Saúde 
• Recursos 
São ocasiões que os sistemas alimentares podem mudar e são oportunidades para 
INTERVENÇÕES 
 
 Modelo Transteórico 
 
Permite tanto a identificação do estagio/prontidão de mudanças de comportamento 
alimentar do individuo,como para promover a mudança do referido comportamento a 
partir do estagio que o individuo se encontra empregando os processos específicos de 
mudança para cada um destes estágios. 
 
Componentes do Modelo (Primeira Dimensão) 
 
1- Pré-contemplação- não apresenta a intenção de modificar o 
comportamento, e os indivíduos não tem consciência de seus comportamentos 
inadequados. 
 não tem nenhuma intenção de mudar o comportamento em termos de um futuro 
próximo, o qual geralmente é definido como dentro dos próximos 6meses 
2-Contemplação- é aquele em que ocorre a identificação do problema de 
comportamento, e as pessoas começam a considerar uma possibilidade de mudança, 
sem terem iniciado a agir nesse sentindo. Período de ambivalência (são avaliadas as 
barreiras e benefícios para a mudança). 
 -o individuo está consciente do comportamento que precisa ser mudado e está 
pensando em agir no sentido de mudá-lo e nos próximos 6meses. 
3-Preparação- é aquele em que são desenvolvidos os planos específicos de ação, e 
são experimentadas pequenas mudanças de comportamento 
 -o individuo tem a intenção de mudar o seu comportamento nos próximos 30 
dias. 
4-Ação-momento em que os planos de mudanças são concretizados. 
 - o individuo tem modificado seu comportamento num sentido desejável por 
um período de 6meses. 
 5 – Manutenção - é quando as pessoas trabalham para consolidarem a mudança, 
prevenindo recaída..As pessoas só estarão no estagio de manutenção quando 
alterarem o comportamento por um período de tempo maior do que 6meses. 
 - o indivíduo tem mantido o comportamento modificado por um período de 
mais de 6 meses e continua se esforçando no sentido de evitar recaídas neste 
comportamento nos próximos 6 meses. 
Processos de Mudanças (Segunda Dimensão) 
Envolvem estratégias, técnicas e intervenções que possibilitam aos indivíduos 
mudarem de comportamento com sucesso, movendo-se por cada 5 estagios de 
mudança. Estes processos permitem a compreensão de como as intenções de 
mudanças ocorrem. 
Os processos são divididos em 2 categorias: 
▪ Processos Cognitivos 
▪ Processos Comportamentais 
 
▪ Processos Cognitivos 
São 5 e envolvem mudanças nas atitudes dos indivíduos: 
1- Libertação social – envolve o aumento da disponibilidade de comportamentos 
alternativos na sociedade para que o individuo possa mudar seu comportamento. 
 
2- Aumento da consciência-elevação do nível de consciência do individuo sobre si 
mesmo e sobre o comportamento não desejável. 
3- Auto-reavaliação – avaliação de si próprio quanto aos prejuízos e benefícios da 
mudança de comportamento. 
4- Reavaliação-ambiental – julgamento de como o próprio problema de 
comportamento afeta o ambiente pessoal e físico. 
5- Alivio dramático – etapa que envolve experimentar expressar sentimentos sobre 
si próprio em relação ao seu problema de comportamento. 
 
Processos Comportamentais 
 
São definidos pelas atividades que os indivíduos executam para modificar o 
comportamento problemático. Podem ser definidos como: 
1 - Contracondicionamento – baseado na substituição do comportamento não 
desejável por um comportamento alternativo. 
2 – Autoliberação – relacionado a mudança em nível experimental que eleva a 
capacidade do individuo em fazer escolhas,realizar atos e acreditar na possibilidade 
de mudança. 
3 - Controle de estímulos – ligado a enviar ou contornar estímulos que levam ao 
comportamento indesejável 
4 – Administração de contingências – baseado em enfatizar e prevenir a mudança 
de comportamento. 
5 – Suporte social – relacionado ao fato de os indivíduos estarem abertos e 
dispostos a contatarem com pessoas que se importem com eles. 
Elementos chave do Modelo Transteorético 
É a relação entre os Estágios e os Processos de Mudanças 
Questionário baseado no Modelo Transteórico 
Constituído por algoritmos de estágios de mudanças. 
Avaliação quanto ao consumo de frutas, verduras e legumes. 
1 - Quantas porções de frutas e hortaliças você come diariamente? 
2- Há quanto tempo você tem estado comendo diariamente este número de porções 
de frutas e hortaliças? 
 
3- Você está seriamente pensando em comer mais frutas e hortaliças começando 
algum tempo dentro de 6meses? 
4- Você está planejando comer mais frutas e hortaliças durante o próximo mês? 
Critérios de avaliação das respostas: 
 
Classificado como estágio de Manutenção 
Se a 1º pergunta, a resposta foi 5 ou maior 
Se a 2º pergunta, a resposta foi maior do que 6meses 
 
Classificado como estágio de Ação 
 
Se a 1º pergunta, a resposta foi 5 ou maior 
Se a 2º pergunta, a resposta foi 6meses ou menor 
 
Classificado como estagio de Preparação 
 
Se a 1º pergunta, a resposta foi menor que 5 
Se a 3º pergunta, a resposta foi sim 
Se a 4º pergunta, a resposta foi sim 
 
 Classificado como estágio de Contemplação 
Se a 1º pergunta, a resposta foi menor que 5 
Se a 3º pergunta, a resposta foi sim 
Se a 4º pergunta, a resposta foi não 
 
Classificado como estágio de Pré-contemplação 
 
Se a 1º pergunta, a resposta foi menor que 5 
Se a 3º pergunta, a resposta foi não 
 
ALGORITMO UTILIZADO PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS INDIVÍDUOS 
NOS ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO 
CONSUMO DE FRUTAS E VERDURAS 
 
Comportamento alimentar: consumo de frutas 
1. Você acha que seu consumo de frutas, atualmente, pode ser considerado adequado ou 
saudável? 
(1) Sim (próxima questão) (2) Não (questão 3) 
2. Há quanto tempo você acha que seu consumo de frutas pode ser considerado 
adequado ou saudável? 
(1) Menos de 1 mês / Entre 1 e 5 meses (AÇÃO) (2) Entre 6 e 11 meses / Há 1 ano ou 
mais (MANUTENÇÃO) 
3. Você tem pensado seriamente em aumentar seu consumo de frutas nos próximos 
meses? 
(1) Sim (próxima questão) (2) Não (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO) 
4. Como está o seu grau de confiança quando você pensa que aumentará seu consumo 
de frutas em breve (nos próximos dias ou no próximo mês?) 
(1) Confiante ou muito confiante (DECISÃO/ PREPARAÇÃO) 
(2) Pouco confiante ou não muito confiante (CONTEMPLAÇÃO) 
Comportamento alimentar: consumo de verduras 
1. Você acha que seu consumo de verduras e legumes, atualmente, pode ser considerado 
adequado ou saudável? 
(1) Sim (próxima questão) (2) Não (questão 3) 
2. Há quanto tempo você acha que seu consumo de verduras e legumes pode ser 
considerado adequado ou saudável? 
(1) Menos de 1 mês / Entre 1 e 5 meses (AÇÃO) 
(2) Entre 6 e 11 meses / Há 1 ano ou mais (MANUTENÇÃO) 
3. Vocêtem pensado seriamente em aumentar seu consumo de verduras e legumes nos 
próximos meses? 
(1) Sim (próxima questão) (2) Não (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO) 
4. Como está o seu grau de confiança quando você pensa que aumentará seu consumo 
de verduras e legumes em breve (nos próximos dias ou no próximo mês?) 
(1) Confiante ou muito confiante (DECISÃO/ PREPARAÇÃO) 
(2) Pouco confiante ou não muito confiante (CONTEMPLAÇÃO) 
 
Revista de Nutrição Rev. Nutr., Campinas, 19(3):331-340, maio/jun., 2006 
 
 
 
PROPAGANDA DE ALIMENTOS 
• Presença marcante dos meios de comunicação 
• TV:consumo diário entre 3 a12 em 23 milhões de municípios 
• Principal fonte de informação do brasileiro 
PROPAGANDA 
▪ define,reflete e energiza a cultura moderna materialista 
 
PEÇA PUBLICITÁRIA 
• Posicional o produto ou idéia 
• Coloca dentro de um contexto conhecido 
• Beneficio que trará o consumo 
• Persuasão, estimulando o desejo e criando necessidades 
 
ESTUDOS REALIZADOS 
 
• Crianças assistiam 21 comerciais por hora,sendo que 48% eram de 
alimentos.Destes,91%eram ricos em gorduras,sal e /ou açúcar 
• As revistas são a principal fonte de informação nutricional 
• As revistas para jovens usam imagens de estilo de vida de sucesso.Os 
alimentos veiculados eram de baixa densidade nutricional:álcool,chocolate e 
suplementos. 
• Em revistas para adolescentes, os apelos motivadores eram principalmente 
beleza, suplementos para emagrecimento, álcool e suplementos 
 
 
 
 
 
ACONSELHAMENTO DIETÉTICO 
 
DEFINIÇÃO 
É o processo pelo qual os clientes são auxiliados a selecionar e adquirir 
comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. 
O conselheiro nutricional FACILITA a mudança de comportamento: 
• Define os problemas 
• Sugere comportamentos 
 
• Facilita a compreensão e controle do cliente 
 
 
ETAPAS 
 
Estabelecimento de uma relação estreita com o cliente 
• Avaliação do problema: 
✓ entrevista inicial 
✓ coleta de dados 
✓ análise dos dados 
• Planejamento de estratégias 
 
ENTREVISTA 
 
• Desenvolvimento do relacionamento 
• Geração de estratégias para mudanças de comportamento 
 
CONDIÇÕES FACILITADADORAS 
 
• Empatia 
• Respeito 
• Genuinidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL: 
 
PSICOTERAPEUTICO 
 
▪ Processo de modificar e melhorar o habito alimentar a médio e longo 
prazo. 
▪ Preocupado com as representações sobre o comer e a comida. 
▪ Direcionado ao relacionamento profissional x cliente e no diálogo. 
▪ Trabalha a motivação, negação e resistência 
▪ Busca autonomia do cliente / encoraja escolhas entre opções. 
▪ Parceria entre o orientador e o orientado. 
▪ Acompanhamento longo / avaliação subjetiva e objetiva do cliente 
 
ABORDAGEM 
 
▪ Diversidade individual. 
▪ Constante mutação do ser humano. 
▪ Processo de aconselhamento é com o cliente. 
▪ Cliente é o maior expert em seus próprios problemas. 
▪ Soluções são individuais. 
▪ Cliente é responsável por suas decisões. 
▪ Os seres humanos são falíveis 
▪ A atividade de aconselhamento é técnica e profissional, mas também ético e 
humano. 
Comunicação 
verbal 
Comunicação não 
verbal 
discurso 
Tom de voz 
expressão facial 
contato dos olhos 
gestual 
▪ Para a maioria das mudanças de comportamento pode- se prever de três a seis 
meses. 
 
VANTAGENS 
 
▪ Aumentar a autoconsciência 
▪ Autoconhecimento 
▪ Mudar e aceitar mudanças 
 
 
 
EDUCAÇÃO EFETIVA 
 
 Criar um ambiente de segurança e confiança. 
• Ouvir o cliente completa e ativamente. 
• Avaliar a compreensão e os sentimentos do cliente. 
• Fornecer informações precisas, claras e simples. 
• Esclarecer os riscos do comportamento. 
• Ajudar o cliente a desenvolver estratégias para redução dos riscos. 
• Trabalho multidisciplinar. 
• Quando necessário encaminha para outros profissionais. 
• Ajuda a minimizar as barreiras para buscar outros profissionais. 
 
ÉTICA E RESPONSABILIDADE 
 
1. Mantenha a confidencialidade. 
2. Reconheça suas limitações. 
3. Procure ajuda. 
4. Trate o cliente como você quer ser tratado. 
5. Esteja ciente e atenta para diferenças culturais e individuais. 
Os fundamentos do aconselhamento e da entrevista se encontram na 
teoria da comunicação. 
 
• Entrevista 
• Aconselhamento 
• Educação 
• Mudança comportamental 
 
 
 
 
 
 
 
 Interferência: tudo que afeta negativamente a transmissão ou interpretação da 
mensagem: 
• Ambiente 
• Fatores emocionais. 
• Fatores fisiológicos 
 
 Comunicação verbal: 
O cliente pode perceber as tentativas de mudança como uma ameaça á um estilo de 
vida que ele gosta, e ficar na defensiva. 
Para prevenir uma atitude defensiva: 
• Não julgar o comportamento: descrever 
• Não manipular: orientar 
• Não seja superior: colaborador e igual 
• Não se mantenha neutro: respeito e consideração 
 
Receptor 
 
Comunicação 
Mensagem 
 
Transmissor 
 
 
 
 Feedback 
 
• Não seja dogmático: receptivo 
Comunicação verbal 
• Voz 
• Expressão facial 
• Postura 
Promovendo comunicação efetiva 
 
1. Use linguagem simples e evite termos técnicos. 
2. Encoraje o feedback. 
3. Atenção à comunicação não verbal. 
4. Mantenha um ambiente confortável. 
5. Tempo suficiente. 
6. Atenção para os sentimentos do cliente 
7. Consciência das limitações. 
 
 
 
 
 
 
Processo de comunicação dirigida entre duas pessoas com o objetivo pré-
determinado de obter ou trocar informações por meio de perguntas e respostas. 
 
 
Habilidades Ouvir e compreender 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Entrevista 
 Planejamento Educativo – Planejamento Didático 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Coerência 
 Características Seqüência 
 Flexibilidade 
 Precisão e objetividade 
 
 
 
 
 
 
1-Identificação 
 2-Objetivos 
 3-Conteúdo Programático (bibliografia) 
 4-Estratégia 
 5-Avaliação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Planejamento é processo que consiste em preparar as ações, 
organizando-as numa ordem seqüencial, para atingir 
determinados objetivos 
 
Partes do Plano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fase de desenvolvimento 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE DIDÁTICA 
 
 
A educação nutricional não se resume aos momentos de interação entre o nutricionista e 
os educandos. Têm início quando as ações pedagógicas são pensadas e terminam 
quando são avaliadas e reestruturadas. 
O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são partes da prática 
pedagógica. 
 
Conhecimento da 
realidade 
Determinação dos 
objetivos 
Seleção e 
organização 
dos conteúdos 
Seleção e 
organização dos 
procedimentos de 
ensino 
Seleção dos 
recursos 
Seleção de 
procedimentos 
de avaliação 
Estruturação do 
plano de ensino 
Plano de ação 
Avaliação 
replanejamento 
Feedback 
Fase de 
preparação 
Fase de 
aperfeiçoamento 
 
▪ Quando, quem? 
▪ Por quê? 
▪ O quê? 
▪ Como? 
▪ Com que resultados? 
 
PLANEJAMENTO EDUCATIVO 
 
ETAPAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 DIAGNÓSTICO 
 
1 – Identificação do problema 
2 – Formulação de hipóteses 
 
 
 MÉTODOS EMPREGADOS 
Plano 
1DIAGNÓSTICO 
Problema Ação 
2 OBJETIVOS 
3 CONTEÚDO 
4 ESTRATÉGIAS 
5 RECURSOS 
6 AVALIAÇÃO 
Caracterização demográfica 
▪ Sexo 
▪ Idade 
▪ Estado civil 
▪ Morbidade 
▪ Mortalidade 
 
Caracterização sócio-econômica e cultural 
▪ Escolaridade 
▪ Renda 
▪ Condições de moradia 
▪ Condições de saneamento básico 
▪ Acesso aos serviços de saúde 
▪ Acesso à alimentação 
 
Avaliação do estado nutricional 
▪ Avaliação do consumo alimentar / exames laboratoriais 
▪ Indicadores antropométricos 
▪ Exames clínicosAvaliação do consumo alimentar 
▪ Prospectivos/retrospectivos 
▪ Qualitativos/quantitativos 
▪ Populações/indivíduos 
 
Inquéritos alimentares 
 
▪ Anamnese alimentar 
▪ Recordatório de 24 horas 
▪ Diário alimentar 
▪ Questionário de frequência de alimentos 
▪ Pesagem/medida dos alimentos 
▪ Orçamento familiar (inventário) 
▪ Disponibilidade nacional de alimentos 
▪ Disponibilidade de aDia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVALIAÇÃO: julgamento de valor a respeito de uma intervenção, com o objetivo de 
ajudar na tomada de decisões. 
 
INTERVENÇÃO: é o conjunto de meios (físicos, humanos, financeiros, simbólicos) 
organizados em um contexto específico, em um dado momento, para produzir bens ou 
serviços com o objetivo de modificar uma situação problemática. 
 
Por quê avaliar? 
 
Ajudar no planejamento e na elaboração de uma intervenção 
Fornecer informação para melhorar uma intervenção em curso 
Determinar os efeitos de uma intervenção para decidir se ela deve ser mantida, 
modificada ou interrompida 
 
 
 
 
SITUAÇÃO – PROBLEMA 
LEVANTAR DADOS 
AVALIAÇÃO 
 
 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL 
 
▪ Indivíduos – avaliação clínica nutricional 
 
Procedimentos diagnósticos com a finalidade de verificar ou confirmar um problema 
nutricional, de identificar as causas prováveis e de estabelecer condutas terapêuticas 
adequadas. 
Atividade realizada em ações de atendimento à saúde, no âmbito hospitalar ou 
ambulatorial. 
 
▪ População ou coletividades – avaliação epidemiológica 
 
Diagnosticar a magnitude e a distribuição geográfica dos problemas nutricionais, 
identificar e analisar seus determinantes, com a finalidade de propor medidas 
apropriadas 
 
 
 
 
 
contexto 
situação problema 
serviços 
 
recursos 
efeitos objetivos 
 
 
 
 
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EM NUTRIÇÃO 
 
▪ Tipo de informação: alimentos, nutrientes, outros componentes dos alimentos, 
ou comportamentos alimentares específicos 
▪ A ingestão média de um grupo ou de cada indivíduo 
▪ A ingestão absoluta ou relativa 
▪ Nível de precisão 
▪ Período de tempo de interesse 
▪ Recursos disponíveis: recursos financeiros, tempo, equipe, características do 
grupo 
 
DELINEAMENTO 
 
▪ Transversais – ingestão atual 
▪ Longitudinais – ingestão pregressa ou ingestão atual 
 
 
 2 OBJETIVOS 
Consumo ou ingesta 
alimentar 
Necessidades, gastos, utilização 
biológica de nutrientes 
Processos relacionados à organização da produção e consumo 
individual e familiar, biológicos, ambientais e ecológicos, 
econômicos e sociais (saúde, educação, cultura e ideologia). 
Nível 
individual: 
determinação 
imediata 
Nível 
particular: 
determinação 
mediata 
Processos relacionados à organização da produção e consumo de 
cada grupo sócio-econômico ou classe social os quais definem os 
diferentes perfis de reprodução social 
Processos econômicos, políticos e ideológicos da organização 
social, desenvolvimento das forças produtivas, relações de 
produção, formas e conteúdos das instituições políticas (Estado e 
seus aparelhos) e instituições civis. 
Nível geral 
ou estrutural: 
determinação 
básica 
ESTADO NUTRICIONAL 
 
São formulações explícitas das mudanças que se espera que ocorram nos alunos 
mediante o processo educacional, isto é, do modo que os alunos modificam seu 
pensamento, seus sentimentos e ações. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 
Objetivos educativos 
 
Baseado no diagnóstico, são estabelecidos os comportamentos que o público-alvo deve 
mudar: 
▪ Qual o nível de aprendizagem 
▪ Que atitude positiva devem ter 
▪ Que práticas devem mudar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIFICAÇÃO 
afetivo 
psicomotor 
cognitivo 
Específicos 
Geral 
DOMÍNIO 
comportamento 
cognitivo afetivo situacional 
O que sabem? 
▪ Conhecimentos 
básicos da nutrição? 
▪ Crenças, mitos e 
tabus? 
O que sentem? 
▪ Quais os motivos para 
a prática atual e a 
nova? 
▪ Quais os incentivos? 
Quais barreiras? 
▪ Dispõe de apoio 
estrutural? 
▪ Normas sociais? 
▪ Padrões 
culturais 
Que comportamentos podemos conseguir que o grupo adote? 
 
▪ Alguns comportamentos são mais fáceis de mudar que outros. Motivar a 
mudança dos comportamentos mais factíveis primeiro. 
▪ Identificar comportamento atual, o ideal e o possível. 
 
DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS 
 
Após determinar os comportamentos que desejamos alcançar, os objetivos educativos 
são formulados: 
▪ O objetivo deve definir a mudança que se espera obter no público sujeito, como 
resultado do processo educativo. 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
 
 
 
COGNITIVOS 
conhecimento 
compreensão 
análise 
síntese 
receptividade 
aplicação avaliação 
AFETIVOS reação 
valorização 
ividade 
organização 
caracterização 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
CARACTERÍSICAS 
▪ Expresso como desempenho do aluno 
▪ Relacionar-se com o conteúdo 
▪ Realistas e possíveis 
▪ Claros 
▪ Significativos para os alunos 
▪ Reações semelhantes nos alunos 
 
 
 
 
 
 
 
 aluno 
 
 SELEÇÃO 
 
Público alvo 
▪ Características gerais 
▪ Conhecimentos, atitudes e práticas 
 
❖ Instituição 
❖ Professor 
 
 
 
prática 
habilidade 
PSICOMOTOR 
Com quê? 
Faz o quê? 
Com qual 
rendimento? 
 
 VERBOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
REDAÇÃO DE OBJETIVOS 
 
▪ Incluir sempre um comportamento expresso por um verbo 
o Citar, ingerir, explicar 
o Referir-se a algum objeto ou conteúdo citar... O quê? 
o Redigir em termos de público sujeito..... as gestantes deverão... 
o Explicar, quando possível, a situação e adequação 
“Após o programa educativo, as gestantes deverão ingerir fígado pelo menos uma vez 
por semana.” 
Situação: após o programa educativo 
Adequação: pelo menos uma vez por semana 
o Utilizar sempre os termos mais precisos 
 
 
 
 
PRECISOS 
Definir 
Citar 
Identificar 
Apontar 
Comparar 
Sublinhar 
Grafar 
Mencionar 
IMPRECISOS 
Aprender 
Compreender 
Conhecer 
Dominar 
 Saber 
Raciocinar 
Entender 
Gostar 
 
 
3 Conteúdo Programático 
 
Conjunto de temas que devem ser tratados no programa educativo, de forma a atingir os 
objetivos propostos. 
↓ 
Conteúdo Motivacional 
↓ 
Comportamento Alimentar 
 
 
 Conhecimento Atitude Prática 
 
 
 
 
 
 
Validade 
 
 
Significação 
 
Flexibilidade 
 
 
Adequação 
 
 
Utilidade 
 
Objetivos 
 
 
Critérios 
Apresentação do conteúdo 
1. Sentido psicológico: atender as necessidades e interesses do educando, 
articulado com sua realidade. 
2. Sentido lógico 
3. Ordenação 
4. Exemplificação 
5. Comparação 
6. Evidenciar o fundamental 
7. Ritmo 
8. Participação 
9. Espírito critico 
10. Fixação e integração 
11. Fontes de informação 
 
Recomendações 
o Evitar excesso de conteúdo e informações 
o Realista 
o Pragmático 
o Não é transferência de conhecimentos 
o Sequência lógica 
o Criar analogias 
o Favorecer a aplicação prática 
 
Conteúdo Programático 
 
Corresponde ao conjunto de temas que devem ser tratados no programa educativo, para 
a consecução dos objetivos já definidos. 
Cuidado no momento de definir o conteúdo de um programa de educação nutricional, 
pois a transmissão excessiva de conceitos e informações, considerados importantes pelo 
nutricionista pode ser inacessível ao receptor. Isso constitui uma das principais causas 
de insucesso desses programas. 
 
 
 
Determinação do Conteúdo Programático 
 
1. Identifique entre os comportamentos, aqueles que, realmente devem ser 
mudados (analise objetivos comportamentais) 
2. Relacione as informações técnicas consideradas indispensáveis para as 
mudanças comportamentais pretendidas (analise os objetivos cognitivos) 
3. Defina o conteúdo que será desenvolvido com a finalidade predominantemente 
motivacional. Ex. importância do aleitamento materno paraa prevenção de 
doenças infantis. 
4. Distribua os temas selecionados por unidades do programa, segundo o grau de 
complexidade dos assuntos. 
5. Ao elaborar o conteúdo, pense: 
- na estratégia motivacional 
- características do publico alvo e vocabulário adequado. 
 
4 ESTRATÉGIAS 
 
➢ Métodos, técnicas, meios e procedimentos de ensino 
 
APRENDIZAGEM 
 
1. Motivação 
2. Concentração 
3. Reação 
4. Realimentação 
5. Memorização (compreensão) 
6. Transferência 
 
TIPOS 
 
• Aula expositiva 
• Discussão 
• Pequenos grupos 
• Grupo todo 
 ● Simulação - Dramatização 
 
Aula expositiva 
 
1. Caracterização 
Preleção verbal, utilizada pelos professores para transmitir informações aos alunos 
 
2. Cuidados 
• Organizar as idéias 
• Tom de voz,altura e ritmo 
• Mensagem clara, precisa e concisa 
• Planejar a seqüência de tópicos 
• Propor situações problema 
• Incluir anedotas ou fatos pitorescos 
• Manter autenticidade 
• Observar a reação dos alunos 
• Identificar o conhecimento e expectativas 
 
3. Vantagens 
• Econômica 
• Flexível 
• Rápida 
 
4. Desvantagens 
• Pouco adequada para os domínios afetivo e psicomotor 
 
5. Aplicação 
• Transmitir conhecimentos 
• Apresentar o assunto de forma organizada 
• Despertar a atenção em relação ao assunto 
• Transmitir experiências e observações pessoais 
• Sintetizar ou concluir uma unidade de ensino ou curso 
 
 
Discussão 
 
1 – Caracterização 
• Troca informal de idéias sobre determinado tema 
 
2 – Cuidados 
• Precedidas por outra atividade, como leitura ou preleção, demonstração ou 
dramatização 
• Orientar a discussão através de perguntas ou roteiros 
• Estimular a participação dos alunos: 
o Disposição em círculo 
o Manter postura positiva 
o Demonstrar respeito pelas opiniões dos alunos 
 
• Colocar as contribuições dos alunos no quadro negro 
• Cuidado com as rejeições e críticas às contribuições dos alunos 
 
3 – Vantagens 
• Favorece a reflexão acerca de conhecimento obtidos 
• Desenvolve novos conhecimentos 
• Favorece o enfoque de um assunto sobre diferentes ângulos 
• Dá oportunidade aos alunos de formular princípios com suas próprias palavras e 
sugerir aplicações para estes princípios 
• Ajuda os alunos a se tornarem conscientes dos problemas que aparecem na 
informação obtida com a leitura 
• Facilita a aceitação de informações ou teorias contrárias às crenças tradicionais 
ou teorias prévias. 
 
4 – Desvantagens 
Informação insuficiente 
Consenso prematuro do grupo 
 
Simulação - Dramatização 
 
1 – Caracterização 
Simula algum aspecto da realidade. Os alunos assumem papéis existentes na vida real e 
comportamento de acordo com eles. 
 
2 – Vantagens 
• Possibilita um feedback imediato conseqüente ao comportamento, atitude e 
decisões 
• Estimula a reflexão sobre os comportamentos abordados 
• Atividade lúdica 
 
3 – Cuidados 
• Não evoluir para psicoterapia, atividade pedagógica 
 
4 – Aplicação 
• Estimular a reflexão 
• Promover clima de descontração 
• Favorecer o autoconhecimento 
• Desenvolver a empatia 
• Analisar situações de conflito 
• Desenvolver atitudes 
• Desenvolver habilidades 
 
5 – Modalidades 
• Demonstração 
• Estudo de caso 
• Dramatização 
 
 
 
 
Métodos e técnicas de ensino aplicados à Educação Nutricional 
 
Considerações gerais 
A seleção dos métodos e técnicas tem como objetivo facilitar a aprendizagem, isto é, 
aumentar a possibilidade de mudança de comportamento. 
 
• Diagnóstico do problema 
• Características da população alvo 
• Objetivos educativos 
• Recursos disponíveis 
 
A aprendizagem pode se processar: 
 
• Contato com outras pessoas 
• Com grupos 
• Escola 
• Rádio, televisão 
• Leitura 
 
Métodos aplicados à população em geral 
 
1 – Caracterização: 
• Utiliza os meios de comunicação dirigidos ao público: internet, rádio, TV, 
jornais e revistas, cartazes, com a finalidade de obter mudanças de 
conhecimentos, atitudes e práticas no público sujeito 
 
2 – Vantagens 
• Comunicam rapidamente a grande número de pessoas 
• Fazem parte do cotidiano das pessoas 
• Auxiliam outros métodos de ensino 
• Ajudam a difundir idéias novas 
 
 
3 – Desvantagens 
• Poucos detalhes sobre um fato 
• Não respondem perguntas imediatas do público 
• Público heterogêneo 
 
4 – Cuidados 
• Dirigido a cada ouvinte, leitor ou espectador 
• Conhecer o público alvo 
• Procurar satisfazer as necessidades básicas 
• Estimular a participação por chats, email, aplicativos de diálogo ou telefonemas 
 
5 – Metodologia 
• Exposição – demonstração 
• Entrevista 
• Painel 
• Documentário 
• Peças publicitárias 
 
 
MÉTODOS APLICADOS À INDIVÍDUOS 
 
• Aconselhamento dietético 
o Entrevista, aconselhamento, acompanhamento 
• Demonstração 
• Entrevista 
• Estudo de caso: 
o Estudo de situação problema 
• Ficha de estudo: 
o Tema, exercícios e respostas 
• Instrução programada: 
o Estudo individual, através de material pré-elaborado 
• Tarefa dirigida 
 
5 RECURSOS MULTISENSORIAIS 
 
➢ Equipamentos e materiais utilizados para apresentar estímulos físicos que, 
percebidos pelos diversos órgãos sensoriais de uma pessoa ou grupo de pessoas 
atuam como complemento da comunicação verbal. 
➢ Dirigidos ao público, são capazes de auxiliar a reter informações. 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
• Apropriado 
• Visível 
• Esclarecedor 
• Claro, limpo, objetivo 
• Preciso e eficiente 
 
RECURSOS MULTISENSORIAIS 
 
Objetivos: 
• Tornar a apresentação mais clara e precisa / favorecer a atenção do conteúdo 
apresentado 
• Facilitar a aprendizagem 
• Atingir os objetivos educativos com maior eficiência 
Seleção: 
• Adequação 
• Economia 
• Disponibilidade 
• Precisão 
• Número de participantes 
• Local de realização do evento 
• Perfil do grupo 
 
 
 
 
 
IMPORTÂNCIA 
 
 
A retenção aumenta quando utiliza-se simultaneamente exposição oral e visual 
 
REGRAS 
 
• Título 
• Legendas 
• Letras legíveis 
• Quantidade de tamanho de letras 
• Frases curtas/palavras chave 
• Cores 
• Uma idéia 
• Uma ilustração 
• Rascunho 
• Elimine o supérfluo 
 
 
TIPOS 
 
• Quadro giz/quadro branco pincel 
• Cartaz/pôster 
• Álbum seriado 
• Folhetos 
• Modelos/maquetes 
●Fantoches/ marionetes 
● Canal YouTube 
● Blog 
● Data Show 
●Flanelógrafo
 ● Filmes ● Exposições 
 ● Manuais 
APRENDEMOS 
 
1% através do paladar 
1,5% através do tato 
3,5% através do olfato 
11% através da audição 
83% através da visão 
RETEMOS 
 
10% do que lemos 
20% através do que escutamos 
30% do que vemos 
50% do que vemos e escutamos 
70% do que vimos e discutimos 
90% do que vimos e realizamos 
 
AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS EDUCATIVOS 
 
Definição 
Processo para determinar em que medida os objetivos propostos foram alcançados. 
 
 
Classificação 
➢ Diagnóstica 
➢ Formativa 
o O programa está se desenvolvendo como previsto? 
o Os objetivos específicos estão sendo atingidos? 
o Há necessidade de reformulação do programa? 
 
Somativa 
➢ Mudanças nos CAP 
➢ Grau de mudança 
➢ Recursos humanos envolvidos 
➢ Custo total do programa 
➢ Número de atividades realizadas 
➢ Recursos materiais utilizados 
 
A avaliação somativa deve ser realizada: 
➢ Logo após o programa 
➢ Médio prazo – atitudes e práticas 
➢ Longo prazo – permanência das mudanças 
 
Fundamentos 
➢ Parte integrante do processo de 
aprendizagem 
➢ Vincula-se diretamente aos 
objetivos 
➢ Deve ser contínua 
➢ Deve ser objetiva 
➢ Abranger os domínio,cognitivos, 
afetivos, psicomotores 
Avaliar é medir, comparar e concluir 
➢ Envolver também os alunos
Técnicas de avaliação 
 
Envolve a coleta de dados, a comparação de uma situação inicial e final ou um 
parâmetro estabelecido, para permitir conclusões. 
 
InstrumentosSão os recursos utilizados para a coleta e registro de dados/ roteiros com perguntas orais 
ou escritas 
❖ Observação 
❖ Entrevistas 
❖ Questionários, formulários 
 
Critérios 
Parâmetros que permitem concluir se as mudanças obtidas o foram em nível satisfatório. 
 
OS INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS SÃO PRÉ-ESTABELECIDOS, de acordo 
com o público-alvo e com os objetivos do programa. 
 
MODELO PLANO DE AULA 
 
Título: 
Público/População alvo/ Clientela: 
Local: 
Data/Período: 
Responsável: 
Justificativa: 
Horário: 
Carga horária: 
Tema: 
Objetivo geral: 
 
 
 
Objetivos 
Específicos 
 
Cronograma 
datas 
 
Conteúdo 
programático 
 
Estratégias 
Métodos 
 
Recursos 
audiovisuais 
 
Avaliação 
Instrumentos Critérios 
 
 
 
 
Bibliografia: 
MODELO PLANO DE AULA 
 
1 – Público-sujeito = clientela; público; beneficiários do programa; grupo de 
indivíduos os quais se vai desenvolver o programa. 
2 – Local = onde as atividades educativas serão realizadas. 
3 – Carga horária = duração total, em horas, das atividades que serão desenvolvidas. 
4 – Período = quando o programa será desenvolvido. 
5 – Horário = dias da semana e horário das atividades. 
6 – Objetivo geral = meta final do programa; o que se espera atingir com o programa; 
mudanças pretendidas. 
7 – Datas = de cada unidade do programa 
8 – Objetivos específicos = comportamentos mensuráveis que o público-sujeito deverá 
apresentar ao longo do programa. 
9 – Conteúdo programático = informações técnico-científicas que deverão ser 
transmitidas em cada uma das unidades do programa, traduzidas para a linguagem do 
público; temas assuntos. 
10 – Estratégia = forma pela qual o conteúdo programático de cada unidade será 
transmitido; métodos e recursos que serão utilizados para que as informações 
transmitidas se traduzam em mudanças comportamentais. 
10.1 – Métodos = individuais (entrevistas), de grupo (palestra, painel, simpósio, 
discussão em grupo, outros) ou de público (utilizando os meios de comunicação de 
público : rádio, TV, jornais). “Modo de fazer” do processo educativo. 
10.2 – Recursos audiovisuais = materiais auxiliares; recursos instrucionais. Quadro de 
giz, álbum seriado, flanelógrafo, transparências, ilustrações, impressos, filmes, modelos 
e outros. 
11 – Avaliação = processo para verificar até que ponto os objetivos foram atingidos. 
11.1 – Instrumentos de avaliação = recursos utilizados para a coleta e registro dos dados 
a serem avaliados. Fichas de observação, roteiros para exercícios orais ou escritos; 
questionários; formulários; testes objetivos. 
11.2 – Critérios = normas pré-fixadas para indicar em que nível a mudança obtida será 
considerada satisfatória. Ex.: 30% de acertos; mudança de práticas em pelo menos 70% 
dos participantes. 
12 – Responsáveis = elementos que desenvolverão cada uma das unidades do programa. 
Nome e qualificação profissional. 
 
Título: Alimentação e Saúde 
Clientela : mães de pré-escolares 
Local: escola “y” da periferia de São 
Paulo 
Carga horária: dez horas 
Período: cinco semanas (de abril e 
maio, 1987) 
Horário: às 2ªs feiras das 8h00 às 
10h00 
 
Objetivo geral: Promover a saúde dos pré-escolares por intermédio do incentivo a 
práticas alimentares adequadas 
 
Unidade – 1 
Objetivos Conteúdo Estratégias Avaliação 
Específicos Programático Métodos Recursos Instrumentos Critérios Responsáveis 
As mães deverão 
 
❖ Demonstrar Comer bem 
• Preleção 
com • Flanelógrafo • Roteiro de 90% de Nutricionistas 
consciência do para viver bem participação perguntas orais acertos 
direito do ser huma- dirigida 
no à alimentação • O direito à 
adequada alimentação 
 
❖ Explicar a ❖ Alimentação e 
importância da saúde 
alimentação 
saudável, 
completa, variada 
e agradável para 
a saúde física, 
mental e social do 
ser humano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade – 2 
Objetivos Conteúdo Estratégias Avaliação 
Específicos Programático Métodos Recursos Instrumentos Critérios Responsáveis 
As mães deverão 
 
*Identificar *Alimentação *Preleção com *Flanelógrafo Roteiro de 80% de Nutricionistas 
alimentos de e problema participação perguntas orais acertos 
baixo custo e econômico dirigida *alimentos 
elevado valor verdadeiros Testes de 
nutritivo *Aproveitamento *Discussão em associação 
 dos recursos grupo 
Citar elementos disponíveis no 
nutricionalmente lar e na 
supérfluos. e comunidade 
explicar porque 
devem ser evitados 
 
Identificar recursos 
comunitários que 
podem ser 
utilizados para a 
alimentação do 
pré-escolar 
 
Apresentar e discutir 
sugestões para 
melhorar o 
aproveitamento 
dos recursos domésticos 
e comunitários 
 
Avaliação inicial: 
Diagnóstico: dos conhecimentos, atitudes e 
práticas das mães e dos componentes 
situacionais relativos à alimentação do pré-
escolar 
 
 
 
 
 
Avaliação final: 
Imediata: cognitiva, mediante argüições orais, 
individuais. A totalidade das mães deverá 
demonstrar aquisição de, pelo menos, 80% dos 
conhecimentos transmitidos. 
A médio e longo prazo: comportamental, 
mediante inquérito de práticas relativas à 
alimentação do pré-escolar. Espera-se que a 
totalidade das mães adote, pelo menos, 70% das 
práticas indicadas. 
 
 
Programas de educação nutricional 
PROGRAMAS EDUCATIVOS EFETIVOS 
 
Revisão de programas educativos e m nutrição que deram certo (JNE, 1995) 
➢ Programas mais efetivos = focalizavam o comportamento 
➢ Programas não efetivos = informação e ensino de habilidades 
 
Características dos programas efetivos 
➢ Teoria de base 
➢ Pesquisas prévias 
➢ Incorporavam teorias do comportamento 
 
1 – Estratégias de comunicação e ensino 
➢ Atenção aos motivadores e reforços para o indivíduo 
o Gosto, conveniência, disponibilidade 
o Modelos 
o Conseqüências positivas e negativas 
o Ameaças percebidas 
o Benefícios e barreiras percebidos 
o Auto - estima 
o Normas sociais 
o Suporte social 
 
2 – Uso de avaliação pessoal personalizada 
➢ Estratégia inicial; 
➢ Participação efetiva na análise da dieta; 
➢ Atividades manuais com alimentos; 
➢ Estabelecimento de metas 
➢ Monitoramento do progresso 
➢ Envolver líderes e membros da comunidade 
 
3 – Campanhas na mídia 
➢ Um comportamento; 
➢ Mensagens sobre aquele comportamento altamente focalizado 
Dinâmicas de Grupo 
 
. Dinâmica - A História da “Máquina Registrada” 
Exercício de Decisão Grupal 
Objetivos: 
1. Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão. 
2. Explorar o impacto que as suposições têm sobre a decisão. 
Tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros; sendo possível, orientar vários 
subgrupos, simultaneamente. 
Tempo exigido: quarenta minutos, aproximadamente. 
Material utilizado: 
- Uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para cada membro participante e para cada grupo. 
- Lápis ou caneta. 
Procedimento: 
1. O animador distribui uma cópia da história da “Máquina Registradora” para cada membro participante 
que durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou 
desconhecidas. 
2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma cópia da 
história da “Máquina Registradora”, para um trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze 
minutos, registrando novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é 
verdadeira, e todas as demais são desconhecidas). 
4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se sobretudo o 
impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo. 
 
Exercício da “Máquina Registradora” 
A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um 
homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina 
registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado. 
 
Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso - Desconhecido 
1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ? 
2. O ladrão foi um homem......... V F ? 
3. O homem não pediu dinheiro.......... V F ? 
4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V F ? 
5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ? 
6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V F ? 
7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu....... V F 
? 
8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade............ V F ? 
9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V F ? 
10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o proprietário, um homem 
que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ V F ? 
11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina 
registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F ? 
Contribuição enviada pelo usuário: José Carlos Versuri - Mauá - SP 
. Dinâmica: Medo de Desafios 
 
Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD). 
Procedimento: 
 Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e 
um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O coordenador segura a 
caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser 
cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a 
tarefa sem reclamar. Independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido 
apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, 
dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa). 
 Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a 
música for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a 
caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...é importante que o coordenador faça 
comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando 
finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com 
ninguém). 
Objetivos: 
 O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam 
representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que 
são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz 
notícia. 
Contribuição enviada pela usuária: Kelma de Freitas - Fortaleza,Ceará e Brasil 
. Dinâmica: Sorriso Milionário 
 
Material: bolinhas de papel amassado 
Procedimento: 
 Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale 
mailto:jversuri@uol.com.br
mailto:kelmafelipe@yahoo.com.br
R$1.000,00. O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar 
dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um 
companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que 
por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence 
quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário. 
Contribuição enviada pela usuária: Renata Galerani Evangelista - Lençóis Paulista 
 
. Dinâmica: Verificação se aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de um módulo 
Material: Quadro Negro, Giz, Perguntas da matéria elaboradas pelo facilitador, uma fita cassete, uma bola 
ou um objeto. 
Procedimento: 
 A técnica busca verificar se a turma aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de um 
módulo. 
 O facilitador começa fazendo um joguinho da velha, dois membros serão escolhidos com a música e 
passando a bola de mão em mão nos dois grupos. Cada grupo elegerá um nome dentro do tema. Ao 
terminar a música, os dois membros vão ao centro e tiram par ou ímpar, o vencedor escolhe X ou O 
(bolinha) e inicia a brincadeira. O facilitador passa a pergunta ao grupo que perdeu. O Grupo escolhe um 
dos membros para falar, esta escolha é por sorteio dentro do grupo. Cada membro do grupo vem para 
frente e vai responder a pergunta. Se um deles não souber responder, ele pode pedir ajuda a um dos 
membros do seu grupo mas agora quem escolhe é o membro que vai dar a resposta é o membro opositor. 
Não tem sorteios. Se o grupo empatar, cada um pode arriscar pontos em um jogo da forca onde será dado 
uma única vez a dica da palavra. Cada um grupo pode escolher o membro e definir os pontos que arrisca. 
Se acertar, é o campeão. Se errar, é um risco. É claro que o tema é definido anteriormente em sala de aula 
mas não é dito a razão de ser lido o tema. Se ambos ainda empatarem, escolhem dois membros de cada 
grupo que vão fazer a dança das cadeiras somente ficará na cadeira aquele que responder a pergunta que 
agora será falso ou verdadeiro. Mesmo que sobre um, ele terá que arriscar pontos ou passar para outro 
membro então o outro grupo opositor vai escolher o membro que vai responder. 
 Na verdade, esta dinâmica mostra que nada na vida é fácil e tudo decorre de decisões e riscos tanto dos 
líderes quanto da liderança e que toda decisão vai agir sobre toda a ação do grupo. É uma reflexão sobre o 
que fazemos individualmente mas que age sobre o grupo que vivemos e fazemos parte. A reunião de 
pessoas para um mesmo objetivo deve ser direcionada para uma vitória do todo. Então temos uma 
mensagem QUE SEJA UM! Assim é nossa missão na Terra a gente trabalha pela felicidade do Mundo 
porque somos parte desta humanidade. 
 O facilitador começa a fazer perguntas para os grupos sobre os momentos em que as perguntas foram 
feitas e sobre as tomadas de decisão, depois coloca a mensagem que o Grupo deve trabalhar como um 
todo e que nesta dinâmica todos venceram porque aprenderam sobre o valor da tomada de decisões e que 
puderam traçar metas para atingir um objetivo. Isto é que se deve fazer em sala de aula, todos em 
mailto:renata.sup@bol.com.br
conjunto, uns ajudando aos outros. 
Contribuição enviada pelo usuário: TORQUATO - Téc. Adm. - Ex-catequista - CRUZEIRO - DF 
. Dinâmica: do 1, 2, 3 
Objetivo: Quebra-gelo 
Procedimento: 
 1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora 
um começa, ora o outro. Fica Fácil. 
 2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser 
pronunciados normalmente. 
 3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o 
número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar. 
 4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha". 
A situação fica bem divertida. Grato. Ricardo José Rodrigues 
 
Contribuição enviada pelo usuário: Ricardo José Rodrigues - Coordenador- São Paulo -SP 
. Dinâmica: Dinâmica do Amor 
Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos. 
Procedimento: 
 Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para 
ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum 
estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve 
vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, 
então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as 
pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de 
lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex 
dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão 
procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao 
grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o 
que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... 
No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a 
troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra. 
 
Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora- Goiânia- GO 
. Dinâmica: “Convivendo com Máscaras” 
Objetivo: Proporcionar o exercício da auto e heteropercepção. 
Material: Cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, palitos de churrasco, CD 
mailto:avemariajovem@yahoo.com.br
mailto:rjrodrigues@correios.com.br
com a música quem é você (Chico Buarque) 
Procedimento: 
1. Com a música de fundo cada participante é convidado a construir uma máscara com os materiais 
disponíveis na sala, que fale dele no momento atual. 
2. A partir da sua máscara confeccionada, afixá-la no palito de churrasco para que cada um se apresente 
falando de si através da mascara. 
3. Organizar em subgrupos para que cada participante escolha: A máscara com que mais se identifica; A 
máscara com que não se identifica; A máscara que gostaria de usar. 
4. Após concluir a atividade em subgrupo, todos deverão colocar suas máscaras e fazer um mini teatro 
improvisado. 
5. Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que 
vê atrás de sua máscara... 
6. Abrir para discussões no grupo. 
7. Fechamento da vivência. 
 Esta dinâmica foi baseada na teoria de Vygotsky, visando o processo criativo, através da representação, 
para a formação da subjetividade e intersubjetividade do indivíduo. Aplicada ao público a partir de 9 anos 
 
Contribuição enviada pela usuária: Taise Helena soares da Costa - RJ - RJ 
. Dinâmica: “dos problemas” 
 
Material: Bexiga, tira de papel 
Procedimento: 
 Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá 
uma palavra para o final da dinâmica) 
 O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a-
dia(de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc. 
 Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do 
corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair. 
 Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os 
restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando 
conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta: 
1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado; 
2) a quem saiu, o que ele sentiu. 
 
 Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que 
não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos. 
 Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a 
um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele. 
 
 Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, 
aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crítica, 
motivação, aceitação, etc... 
(as palavras devem ser feitas de acordo com o seu objetivo. 
 Eu trabalhei esta dinâmica com dois grupos bem diferentes, um foi um grupo de funcionários de uma 
empresa de óculos de Franca, e a outro de professoras do ensino infantil pré-escolar. O resultado foi 
maravilhoso ! 
Espero que gostem. Abraços. 
 
Contribuição enviada pela usuária: Carminha Braga - Franca 
 
. Dinâmica: "Cabra cega no curral" 
Objetivo: Proposta da atividade: e fazer com que o grupo se conheça de modo divertido, principalmente 
os alunos vindos de outras escolas. 
Material: Pedaço de papel em branco, caneta, saco plástico, pano preto para cobrir os olhos e cadeiras. 
Procedimento: 
 ORGANIZAÇÃO: Escreva tarefas para serem realizadas pelos alunos; recorte-ás e as coloque dentro de 
um saco plástico para serem sorteadas; faça um círculo com as cadeiras e coloque os alunos nas mesmas; 
escolha o primeiro participante e coloque o pano sobre os seus olhos; coloque-o dentro do círculo e 
movimente-o de modo que perca a direção inicial; o aluno deverá ir para qualquer direção de modo que 
encoste em outra que estará sentada, esta não deverá sair do lugar. O participante que for tocado, deverá 
se apresentar e sortear uma tarefa a ser realizada por ele mesmo; o participante que já foi tocado não 
poderá repetir, de modo o que todos participem. 
 
Contribuição enviada pelo usuário: Hudson Azevedo Pinheiro- Duque de Caxias - RJ 
. Dinâmica: " das diferenças " 
 
Material: Pedaço de papel em branco, caneta 
Procedimento: 
 O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas para o grupo. O condutor 
da dinâmica pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele 
pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, pede que 
desenhem uma boca cheia de dentes. continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É 
importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Pede que todos parem de 
desenhar. Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho 
igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos 
multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de 
vista do outro. 
mailto:carminhabrag@bol.com.br
mailto:hudap@hotmail.com
 
Contribuição enviada pela usuária: Maria Apasrecida Fontes Martinez - Curitiba 
 
. Dinâmica: "Auxílio mútuo" 
Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida 
Material: Pirulito para cada participante. 
Procedimento: 
 Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos 
devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado 
para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que 
desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). 
Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica, recolhe os papéis e em seguida, dá a 
seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que 
alguém tenha a iniciativa de imaginar como executaresta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a 
pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. 
Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi 
oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto 
precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao aoutro que seremos ajudados. 
 
Contribuição enviada pela usuária: Marta Cristina Nonato Marques- Governador valadares - MG 
. Dinâmica: "Urso de pelúcia" 
Objetivo: mostrar que o outro é importante pra nossa vida 
Material: um urso de pelúcia 
Procedimento: 
 Forme um círculo com todos e passe o urso de mão em mão, quem estiver com o urso deverá falar o que 
tem vontade de fazer com ele. No final que todos falarem deve-se pedir para que façam o mesmo que 
fizeram com o urso com a pessoa do lado. 
 
Contribuição enviada pela usuária: Renata - RJ 
. Dinâmica: "DNA/Herança Genética" 
Objetivo: Descobrir os traços de personalidade herdados da família 
Material: 1 Folha A4 para cada participante, Canetas hidrocor, lápis de cor ou giz de cera, Música 
ambiente. 
Procedimento: Deve ser acima de 15 participantes . Tempo: 25 min. 
 O coordenador reflete com o grupo as características genéticas que herdamos de nossos parentes mais 
mailto:mariapsico009@hotmail.com
mailto:m.nonatomarques@superimaistv.com
mailto:renatadcampos@ig.com.br
próximos. Às vezes um comportamento ou atitude revela uma característica do avô, do pai, da tia... Este 
exercício irá promover no grupo uma apresentação grupal a partir das qualidades da árvore genealógica 
de cada um. 
Entregue uma folha A4 para cada participante. Dobre-a em 4 partes e nomeie as partes com sendo A, B, C 
e D. Coloque música ambiente. 
Na parte A o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós maternos (colorindo bem 
o desenho) e ao lado de cada um vai anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um dos avós 
maternos. 
Na parte B o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós paternos (colorindo bem 
o desenho) e ao lado de cada um também vai anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um 
deles. 
Na parte C o participante deverá desenhar Pai e Mãe e seguir o exercício anotando a principal qualidade 
que nota nos pais e também a principal falha. 
Na parte D ele deverá desenhar um auto-retrato (como ele se vê)e observando as qualidades e falhas da 
família, deverá anotar que características herdou e de quem herdou. Escrever também na folha o nome e a 
idade. 
Após o término dos desenhos, o coordenador orienta o grupo a sentarem-se em trio e comentar sobre suas 
heranças. 
Análise 
A análise deste jogo se dá pela valorização que damos à genética, à nossa história de vida pessoal baseada 
nos valores e comportamentos familiares. Da percepção que temos do espaço social chamado Família. 
Que personagem da família foi mais fácil desenhar? 
Dentre as qualidades que você herdou, qual foi mais confortável anotar? Por que? 
Que característica você nota em seus familiares e você ainda não possui? Deseja possuir? 
Que sentimentos este exercício trouxe à tona? 
Que herança é mais fácil herdar? Características ou valores financeiros? 
 
Contribuição enviada pela usuário: Marcos Rogério - consultor em dinâmicas de grupo e tecnologia 
educacional. 
 
. Dinâmica: " Construindo uma fogueira" 
Objetivo: mostrar a importância do trabalho em equipe 
Material: palitos de sorvete ou de dente 
Procedimento: separar os participantes em grupos menores de pelo menos 5 componentes. Dar a cada 
grupo um punhado de palitos e pedir que façam uma fogueira. Cada equipe poderá pegar palitos dos 
outros grupos, mas deverá proteger os seus. O líder da brincadeira deverá observar e depois ressaltar 
quem fez o quê em cada grupo e ressaltar os que tentaram fazer tudo sozinhos, os que ficaram só olhando, 
http://www.marcosrogerio.com.br/
os que foram tentar pegar palitos dos outros grupos por iniciativa própria e os que souberam liderar e 
delegar tarefas igualmente. A mesagem é que todas estas atitudes fazem parte da rotina do trabalho em 
equipe (feliz ou infelizmente) e cada um deverá analisar-se e pensar no que pode estar melhorando. 
Contribuição enviada pela usuária: Valéria Bianconi- Campinas -SP 
. Dinâmica: " Toca do coelho" 
Objetivo: quebrar o gelo fazendo com que o grupo participe da atividade e principalmente que haja 
integração entre o mesmo. 
Material: 
Procedimento: formar vários grupos de três pessoas, sendo que dois participantes vão dar as mãos 
simulando uma toca e o outro participante é o coelho que ficará dentro da toca, num determinado 
momento o professor ou instrutor da um sinal e todos os coelhos devem trocar de toca, e depois todas as 
tocas trocam de lugar. Após e num determinado momento o professor ou instrutor fala em voz alta 
ventânia e todos se dispersam como se estivesse ventando. 
Após alguns segundos formam novamente grupos de três. 
 
OBS: pode ser aplicado com pequenos e grandes grupos, e o tempo é livre teminando quando todos 
trocarem de lugar várias vezes. 
Contribuição enviada pela usuária: Valéria Bianconi- Campinas -SP 
. Dinâmica: "do abraço" 
Objetivo: sugiro uma diâmica que criei, tendo em vista o estreitamento dos laços 
Material: cestinha, papel, caneta 
Procedimento: Escrever os nomes de todos os participantes que já se conheçam mas que ainda não 
possuem laços definidos, como grupo de jovens de evangelização, colocar todos os envelopes em uma 
cestinha e pedir que todos tirem um papel, quando todos tiverem tirado o papelzinho, solicitar que o 
primeiro que tirou leia o nome em voz alta da pessoa e uma característica do colega, este que foi chamado 
levanta-se e dá um abraço no colega, e lê o seu papel e assim por diante. 
Contribuição enviada pela usuária: Patricia ALine Von Schusterschitz Smith - Macapá AP1. Dinâmica: " 
União de uma Equipe" 
Objetivo: Essa dinâmica trata de como a união em grupo é importante e como um grande contato físico 
entre os participantes faz com que haja um grande interação entre os mesmos! 
Material: Local amplo 
Procedimento: O coordenador orienta a todos a se pegarem pelos braços bem apertados fazendo uma 
roda, ele sai da roda e tenta entrar, sendo impedido pela união dos braços, mostra que a união impede 
idéias contrárias. Em seguida pede que dois do grupo o se unam a ele aos braços, ele deixa cair-se 
pedindo que seus companheiros o segurem, mostrando como um amigo do grupo pode sustentar o outro 
impendindo que caia! 
mailto:valeriarovabian@yahoo.com.br
mailto:valeriarovabian@yahoo.com.br
mailto:pattysmith37@hotmail.com
 
Contribuição enviada pelo usuário: Leonardo Nathan - Araguari MG 
. Dinâmica: " do objeto pessoal" 
Objetivo: Comprometimento 
Material: Objeto pessoal, 
Procedimento: Solicitar ao grupo que traga de sua residência qualquer objeto de muito apego(valor 
emocional). 
Fazer um sorteio(como se fosse amigo secreto) e trocar os objetos. 
O coordenador estabelecerá um período (1 semana) para que um guarde o objeto do outro com muito 
carinho e troque bilhetinhos a fim de descobrir segredos sobre o colega e o objeto. Na data marcada, estes 
destrocarão seus pertences contando um pouco do que descobriram do outro e do objeto deste, além do 
cuidado especial que tiveram com o objeto. 
Resultados: certa vez uma colaboradora trouxe um pacote de doce e entregou para a colega, a outra 
comeu tudo e no dia não tinha nada para falar nem para devolver para a amiga. 
Sugestão: pode ser feito com plantas 
 
Contribuição enviada pelo usuário: Ruth Alves - SP 
. Dinâmica: " da calha" 
Objetivo: Percepção + trabalho em equipe+disciplina 
Material: Cortar tiras de cartolina (larga+/- 15cm e 50cm de cumprimento), bolinha pequena e balde 
Procedimento: Levar a bolinha até o balde numa tira de cartolina 
Dividir