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NINGUÉM EDUCA NINGUÉM, NINGUÉM EDUCA A SI MESMO, OS HOMENS SE EDUCAM ENTRE SI, MEDIATIZADOS PELO MUNDO. Paulo Freire NADA MUDA ENQUANTO ALGUMA COISA NÃO MUDAR TAMBÉM DENTRO DE NÓS MESMOS. André Pilon Educação – Conceitos Em sociedades diferentes, há tipos de educação diferentes. A educação é uma fração do modo de vida dos grupos sociais que a criam e recriam, entre tantas outras invenções de sua cultura, em sua sociedade. A Educação participa dos processos de: ▪ Produção de crenças e idéias ▪ Qualificações e especialidade As concepções de educação, ensino e aprendizagem variaram ao longo do tempo, de acordo com as correntes de pensamento filosófico, como as concepções de homem e do mundo. Mizukami(1986), sistematizou as abordagens de ensino e aprendizagem que influenciaram a prática cotidiana contemporânea: ▪ Tradicional ▪ Comportamentalista ▪ Humanista ▪ Cognitivista ▪ Sócio cultural EDUCAÇÃO ▪ Presente desde o nascimento ▪ Diferentes épocas = diferentes conceitos ▪ Diferentes grupos sociais = diferentes finalidades Conceito A educação é uma fração do modo de vida dos grupos sociais, e participa da produção de crenças e idéias, de qualificações e especialidades que envolvem a troca de símbolos, bens e poderes que, em conjunto, constroem diferentes tipos de sociedades. Cada grupo humano cria situações sociais para ensino e aprendizagem para transmitir valores, símbolos e habilidades que regulam a conduta dos membros da sociedade. A educação desenvolve: 1 – força produtiva; 2 – valores culturais Atualmente, a educação é vista como: 1 – fator de mudança 2 – intervenção na realidade social = evolução economica e social Educação X Deseducação Abordagens do ensino e aprendizagem 1 – TRADICIONAL 1.1 – Características gerais ▪ Não existem teorias, mas a prática secular ▪ Objetivos: conduzir o aluno às grandes realizações da humanidade ▪ Ensino centrado no professor, onde o aluno executa prescrições fixadas pela autoridade ▪ Visa a produção de pessoas eficientes que impulsionem a sociedade e cultura em direção a um maior domínio da natureza, analisando e aprofundando as áreas do conhecimento 1.2 – Conceito de Educação ▪ A educação é entendida como INSTRUÇÃO ▪ Transmissão de conhecimentos ▪ Educação como produto ▪ A relação estabelecida é vertical ▪ Não tem a preocupação da formação do pensamento reflexivo ▪ Ênfase em situações de sala de aula 1.3 – Metodologia ▪ Aulas expositivas e demonstrações pelo professor 1.4 – Avaliação ▪ Provas, exames, chamadas orais ▪ Visa a exatidão da reprodução do conteúdo comunicado ▪ As notas funcionam como níveis de aquisição do patrimônio cultural 2 – COMPORTAMENTALISTA 2.1 – Características gerais ▪ Referencial teórico: Skinner, behavioristas ▪ Objetivos: desenvolver habilidades, que levem à competência ▪ Ênfase no objeto: A experiência ou experiência planejada é a base do conhecimento. ▪ A ciência consiste em descobrir a ordem natural das coisas ▪ “Os arranjos advindos das variáveis genéticas e ambientais condicionam o homem, sendo responsáveis por seu erros e virtudes.” 2.2 – Conceito de Educação A educação deverá transmitir conhecimentos, assim como comportamentos éticos, práticas sociais, habilidades consideradas básicas para manipulação e controle do mundo/ambiente. 2.3 – Metodologia ▪ Ênfase nas situações planejadas de condicionamento e de reforço (elogios, etc.) ▪ Tecnologia de ensino: maneira sistemática de conduzir e avaliar o processo de ensino-aprendizagem ▪ Ênfase nos objetivos do ensino, colocados em termos de comportamento. 2.4 – Avaliação ▪ Pré, durante e após o processo 2.5 – Considerações finais Produziu bastante pesquisa e aprofundou os conhecimentos envolvidos na aquisição de comportamentos, além de ter promovido o desenvolvimento de técnicas e recursos para aprendizagem. 3 – HUMANISTA 3.1. Características gerais ▪ Teórico: Carl Rogers ▪ Ensino centrado no aluno ▪ Ênfase nas relações interpessoais e no crescimento que dela resulta ▪ Centrado no desenvolvimento da personalidade do indivíduo, em seus processos de construção e organização pessoal da realidade, e em sua capacidade de atuar como pessoa integrada ▪ O professor não transmite conteúdo, mas é um facilitador da aprendizagem ▪ Liberar a capacidade de auto-aprendizagem, desenvolvimento intelectual e emocional 3.2. Conceito de educação ▪ Ampliação ▪ Encontro deliberado e intencional entre pessoas que objetivam experiências significativas, crescimento, atualização e mudança, que deve caracterizar um processo buscado, escolhido e não obrigado e imposto ▪ Não é possível ensinar ao professor estratégias de ensino ▪ Pouca importância à metodologia 3.3. Avaliação ▪ Auto-avaliação 3.4. Considerações finais ▪ Falta uma teoria de instrução 4 – COGNITIVISTA 4.1. Características gerais ▪ Teórico: Piaget (construtivismo) e Vigotisky ▪ Utiliza os estudos científicos acerca de processos básicos/mentais: organização do conhecimento, estilos de pensamento, comportamentos relativos à tomada de decisões. As emoções são consideradas em suas articulações com o conhecimento, que são explicados a partir da biologia ▪ Consideram as formas que as pessoas lidam com os estímulos ambientais, organizam dados, sentem e resolvem problemas, adquirem conceitos e empregam símbolos verbais ▪ Segundo Piaget, os indivíduos progridem de estágios primitivos para pensamento hipotético-dedutivo ▪ Para aquisição do conhecimento há duas fases: o Fase exógena: fase da constatação, cópia, repetição o Fase endógena: fase da compreensão das relações das combinações ▪ Para Vgotisky, as funções mentais têm uma função biológica e se desenvolvem segundo o acesso do indivíduo a instrumentos físicos e simbólicos ▪ Objetivo: não é a transmissão de verdades, informações e demonstrações, mas que o aluno aprenda por si próprio, a conquistar estas verdades ▪ Incentivo à atividade do grupo ▪ A tarefa da educação seria desenvolver o raciocínio 4.2. Conceito de educação ▪ Condição formadora necessária ao desenvolvimento natural do ser humano ▪ A aprendizagem está ligada ao grau de desenvolvimento (da criança), ou seja, à sua fase evolutiva ▪ O educador é animador. A ênfase é no sujeito, no entanto, o educador deve deter o conhecimento para propor as ações desequilibradoras 4.3. Metodologia ▪ Trabalho em equipe 4.4. Avaliação ▪ Rejeita-se o tradicional, verifica a aquisição de conteúdos através da reprodução livre, explicações práticas, etc. 5 – SÓCIO CULTURAL 5.1. Características gerais ▪ Teórico: Paulo Freire ▪ Ênfase no sujeito, que é elaborador e criador do conhecimento ▪ Leva em consideração o contexto: condições sócio-culturais em que vive o educando ▪ Objetivo: provocar e criar condições para que se desenvolva uma atitude de reflexão crítica, comprometida com a ação 5.2. Conceito de educação ▪ Processo contínuo de tomada de consciência e de modificação de si mesmo e do mundo ▪ Educação é um ato político ▪ A relação professor aluno é horizontal, com ênfase para a troca de saberes 5.3. Metodologia ▪ O professor deve observar, comparar, intuir, imaginar, liberar a sensibilidade, crer ▪ Não renegar a autoridade, enfatizar a profissionalização: formação permanente do professor 5.4. Avaliação ▪ Auto-avaliação ▪ Avaliação mútua e permanente ▪ É considerada parte importante, como forma de reprogramar, retificar a prática. Deve ser permanente. Inicia-se com a avaliação do contexto Fenômeno Educativo O fenômeno educativo não é uma realidade acabada, que se dá a conhecerde forma única e precisa nos seus múltiplos aspectos. E um fenômeno humano, histórico e multidimensional. Nele estão presentes tanto a dimensão humana, quanto a técnica, a cognitiva, a emocional, a sócio-econômica e cultural (MIZUKAMI,1986). Ensino-aprendizagem : Partes indissociáveis de um processo. Categorias da aprendizagem : • Cognitiva : dentro de uma área de conhecimento • Afetiva : o aluno modifica suas atitudes • Psicomotor : o aluno aprende a fazer Educação em Saúde A educação em saúde deve basear-se no diálogo, ou seja, na troca de saberes. Um intercâmbio entre o saber científico e o popular em que cada um deles tem muito a ensinar e a aprender. É ajudar na busca da compreensão das raízes destes problemas e de suas soluções. Método Pedagógico A aproximação para a superação dos problemas: saber ouvir, partir de onde o outro se encontra para conjuntamente ir criando novas práticas, não reduzir a identidade do outro à sua própria. EDUCAÇÃO NUTRICIONAL O QUE É? Educação Nutricional é um processo, onde interagem educador e educando, através do qual a prática alimentar é concebida como a maneira de atingir a satisfação das necessidades físicas, psicológicas e culturais, levando o educando a adotar atitudes e práticas que favorecem e preservem a qualidade de vida. OBJETIVOS: MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS Formação de conhecimentos, atitudes e práticas em assuntos relacionados à Nutrição. METODOLOGIA ▪ Participativa ▪ Diagnóstico do problema ▪ Características da população alvo ▪ Recursos CAMPOS DE ATUAÇÃO ▪ Hospital ▪ Indústria ▪ Saúde Pública ▪ Consultório ▪ Assessoria/Consultoria NÍVEIS DE ATUAÇÃO ▪ Atendimento individual ▪ Grupos ▪ População em geral CONTEÚDO DIDÁTICO ▪ Qualidade nutricional da dieta ▪ Utilização dos recursos alimentares ▪ Práticas sanitárias ▪ Práticas relativas à alimentação REQUSITOS DO EDUCADOR-NUTRICIONISTA ▪ Conhecimento técnico científico ▪ Aspectos e valores sócio-culturais ▪ Técnicas didáticas ▪ Relacionamento humano CAMPOS DO CONHECIMENTO RELACIONADOS ▪ Educação ▪ Antropologia ▪ Sociologia ▪ Psicologia ▪ Economia RECOMENDAÇÕES ▪ Visão holística do ser humano ▪ Participação do educando ▪ Prever recursos ▪ Atualização constante Educação Nutricional: Passado, Presente e Futuro A educação nutricional por razões históricas no Brasil não se desenvolveu nos anos 70 e 80. A educação nutricional = *consta de currículo do Curso de Nutrição *constitui atividade privativa segundo a lei 8.234/91 *faz parte das ações deste profissional em todos os campos de atividade No Brasil, o interesse pela educação nutricional surgiu nos anos 40 e era vista como um dos pilares dos programas governamentais de proteção ao trabalhador. Na década de 50 e 60, a educação nutricional estava ligada às campanhas que visavam a introdução da soja na alimentação. Privilegiava-se a soja por seu valor econômico (exportação), em detrimento ao feijão de hábito do brasileiro (preferência nacional). Na década de 60 as publicações de educação nutricional no Brasil ficaram restritas a folhetos ou livretos destinados ao público leigo. Nessa época, o SESI. Já ministrava cursos de educação alimentar. Ainda nessa época, o INCAP elaborava manuais para professores e auxiliares sobre alimentos específicos. Em 1964, com o regime militar instituiu-se a suplementação alimentar, racionalização do sistema produtor de alimentos e atividades de combate às carências nutricionais específicas. O modelo social foi substituído pelo técnico-científico, deixando a educação nutricional cada vez mais em segundo plano. A indústria de alimentos interessava-se em criar alimentos que o governo comprasse para distribuir à população carente (suplementação alimentar) Nos anos 70, especialistas do ENDEF diagnosticam o principal obstáculo à alimentação adequada era a renda. O binômio alimentação/educação foi substituído por alimentação/renda, e os programas de educação nutricional vão para o lixo. Na década de 70, chegou a prevalecer uma rejeição à educação nutricional e a mesma foi acusada de ensinar o pobre, “comer cascas de batatas, ratos ou outros alimentos disponíveis e de alto valor nutricional” ou “como apertar cintos sem doer”. Assim em 70 e 80 ela ficou fora dos Programas de Saúde Pública, mas existia na prática dos nutricionistas, uma vez que era coadjuvante na Dietoterapia. Na década de 90 ela torna ao cenário dos programas de Saúde Pública através do INAN. A 1ª publicação da OMS em Educação Nutricional = 1951 – visava minimizar as tensões sócias e evitar a propagação dos movimentos de caráter socialista. Estudava os hábitos alimentares e sua significação social; discutia a organização de programas de ensino planejados verticalmente no nível social. AS DIMENSÕES DO ALIMENTO BIOLÓGICAS ▪ Essencial ▪ Relação causal entre doenças e consumo alimentar ▪ Necessidades e recomendações de nutrientes ▪ Biodisponibilidade ▪ Homem como onívoro PSICOLÓGICAS ▪ Fonte de experiências e vivências ▪ Criação de vínculos afetivos ▪ Mudanças na estrutura familiar SÓCIO-CULTURAIS ▪ Mecanismos de escolha dos alimentos ▪ Estimula e condiciona a organização social e cultural para busca e obtenção dos recursos alimentares ▪ Intermédia as relações sociais ▪ Identidade social ▪ Regras de etiqueta POLÍTICOS ECONÔMICOS ▪ Fonte de influência e domínio ▪ Catástrofes naturais ▪ Transição de sociedades coletoras de alimentos para sociedade urbanizadas e industrializadas COMPORTAMENTO ALIMENTAR ALIMENTAÇÃO = fator de identidade cultural Alimentação = status dos indivíduos ▪ Sexo ▪ Idade ▪ Nível sócio econômico HÁBITO ALIMENTAR ▪ Formados na infância e permanecem na vida adulta ▪ Formam-se a partir das experiências vivenciadas ▪ Mudam motivados por: o Preceitos morais e religiosos Participa do universo de crenças, valores, moral, hábitos e costumes que caracterizam e identificam o homem como membro de um determinado grupo social Comportamento Alimentar Todas as ações que envolvem o universo ideológico criado em cada sociedade sobre a alimentação, englobando a seleção, aquisição, preparo e consumo de alimentos. o Status social o Ciência o Catástrofes naturais o Renda individual ou coletiva o Condições de acesso COMPORTAMENTO ALIMENTAR: PROPOSTAS DE MODELOS EXPLICATIVOS Comportamento Alimentar – Processo de Escolha O estudo do comportamento alimentar pode fornecer a base teórica para a Educação Nutricional: ▪ O que nós comemos ▪ Por quê comemos ▪ Como a dieta afeta a saúde dos alimentos e da sociedade Análise do comportamento numa visão multidimensional: ▪ Status sócio-econômico ▪ Características demográficas ▪ Etnia Mesmos grupos com as mesmas características há heterogeneicidade: ▪ Atividades de lazer ▪ Tempo de moradia no local ▪ Associação a grupos religiosos, etc PROCESSO DE ESCOLHA ➢ Processos decisórios para seleção dos alimentos da dieta ➢ Por quê há diferença entre os conhecimentos e a prática? MODELO PARA SELEÇÃO DOS ALIMENTOS ▪ Curso da vida ▪ Influência ▪ Sistema pessoal Estudo realizado com idosos (WINTER et al, JNE, 28:257 – 265, 1996) Resultados ➢ Curso da vida foi o fator principal para formação do processo de decisões; ➢ O segundo fator foram os ideais; ➢ O terceiro foi a sociedade; ➢ Em quanto foram os fatores pessoais e fisiológicos No sistema pessoal os valores negociados foram: ▪ Sabor; monetário; contexto social; bem estar físico Conclusões As atividades relacionadas à alimentação na infância são cruciais na construção social da escolha dos alimentos. O significado cultural dos alimentos influenciaescolhas onde predomina a atitude “coma. Quaisquer que sejam as conseqüências”. O estudo demonstra a complexidade e interdisciplinaridade envolvidas no processo de escolha dos alimentos. MODELO CURSO DA VIDA Modelo desenvolvido para entender como o curso da vida influencia o comportamento alimentar: Verificou-se que: Eventos no curso da vida Experiências vividas explicariam as preferências atuais e padrão de escolha dos alimentos No estudo foram identificadas 7 forças : 1- Criação – experiências negativas ou positivas na infância com alimentos 2- Papéis Sociais – os papéis desenvolvidos pelos indivíduos, e as mudanças nos papéis como no casamento, divórcio, emprego. 3- Saúde e Bem Estar Físico – doenças agudas ou crônicas, mudanças nos estados fisiológicos como gravidez. 4- Etnia – tradições e identidades étnicas. 5- Recursos – conhecimentos e habilidades : tempo disponível, espaço, dinheiro. 6- Local – mudanças geográficas : rural / urbano, país, cidade. 7- Sistema Alimentar Mudanças no curso da vida: • Papéis • Saúde • Recursos São ocasiões que os sistemas alimentares podem mudar e são oportunidades para INTERVENÇÕES Modelo Transteórico Permite tanto a identificação do estagio/prontidão de mudanças de comportamento alimentar do individuo,como para promover a mudança do referido comportamento a partir do estagio que o individuo se encontra empregando os processos específicos de mudança para cada um destes estágios. Componentes do Modelo (Primeira Dimensão) 1- Pré-contemplação- não apresenta a intenção de modificar o comportamento, e os indivíduos não tem consciência de seus comportamentos inadequados. não tem nenhuma intenção de mudar o comportamento em termos de um futuro próximo, o qual geralmente é definido como dentro dos próximos 6meses 2-Contemplação- é aquele em que ocorre a identificação do problema de comportamento, e as pessoas começam a considerar uma possibilidade de mudança, sem terem iniciado a agir nesse sentindo. Período de ambivalência (são avaliadas as barreiras e benefícios para a mudança). -o individuo está consciente do comportamento que precisa ser mudado e está pensando em agir no sentido de mudá-lo e nos próximos 6meses. 3-Preparação- é aquele em que são desenvolvidos os planos específicos de ação, e são experimentadas pequenas mudanças de comportamento -o individuo tem a intenção de mudar o seu comportamento nos próximos 30 dias. 4-Ação-momento em que os planos de mudanças são concretizados. - o individuo tem modificado seu comportamento num sentido desejável por um período de 6meses. 5 – Manutenção - é quando as pessoas trabalham para consolidarem a mudança, prevenindo recaída..As pessoas só estarão no estagio de manutenção quando alterarem o comportamento por um período de tempo maior do que 6meses. - o indivíduo tem mantido o comportamento modificado por um período de mais de 6 meses e continua se esforçando no sentido de evitar recaídas neste comportamento nos próximos 6 meses. Processos de Mudanças (Segunda Dimensão) Envolvem estratégias, técnicas e intervenções que possibilitam aos indivíduos mudarem de comportamento com sucesso, movendo-se por cada 5 estagios de mudança. Estes processos permitem a compreensão de como as intenções de mudanças ocorrem. Os processos são divididos em 2 categorias: ▪ Processos Cognitivos ▪ Processos Comportamentais ▪ Processos Cognitivos São 5 e envolvem mudanças nas atitudes dos indivíduos: 1- Libertação social – envolve o aumento da disponibilidade de comportamentos alternativos na sociedade para que o individuo possa mudar seu comportamento. 2- Aumento da consciência-elevação do nível de consciência do individuo sobre si mesmo e sobre o comportamento não desejável. 3- Auto-reavaliação – avaliação de si próprio quanto aos prejuízos e benefícios da mudança de comportamento. 4- Reavaliação-ambiental – julgamento de como o próprio problema de comportamento afeta o ambiente pessoal e físico. 5- Alivio dramático – etapa que envolve experimentar expressar sentimentos sobre si próprio em relação ao seu problema de comportamento. Processos Comportamentais São definidos pelas atividades que os indivíduos executam para modificar o comportamento problemático. Podem ser definidos como: 1 - Contracondicionamento – baseado na substituição do comportamento não desejável por um comportamento alternativo. 2 – Autoliberação – relacionado a mudança em nível experimental que eleva a capacidade do individuo em fazer escolhas,realizar atos e acreditar na possibilidade de mudança. 3 - Controle de estímulos – ligado a enviar ou contornar estímulos que levam ao comportamento indesejável 4 – Administração de contingências – baseado em enfatizar e prevenir a mudança de comportamento. 5 – Suporte social – relacionado ao fato de os indivíduos estarem abertos e dispostos a contatarem com pessoas que se importem com eles. Elementos chave do Modelo Transteorético É a relação entre os Estágios e os Processos de Mudanças Questionário baseado no Modelo Transteórico Constituído por algoritmos de estágios de mudanças. Avaliação quanto ao consumo de frutas, verduras e legumes. 1 - Quantas porções de frutas e hortaliças você come diariamente? 2- Há quanto tempo você tem estado comendo diariamente este número de porções de frutas e hortaliças? 3- Você está seriamente pensando em comer mais frutas e hortaliças começando algum tempo dentro de 6meses? 4- Você está planejando comer mais frutas e hortaliças durante o próximo mês? Critérios de avaliação das respostas: Classificado como estágio de Manutenção Se a 1º pergunta, a resposta foi 5 ou maior Se a 2º pergunta, a resposta foi maior do que 6meses Classificado como estágio de Ação Se a 1º pergunta, a resposta foi 5 ou maior Se a 2º pergunta, a resposta foi 6meses ou menor Classificado como estagio de Preparação Se a 1º pergunta, a resposta foi menor que 5 Se a 3º pergunta, a resposta foi sim Se a 4º pergunta, a resposta foi sim Classificado como estágio de Contemplação Se a 1º pergunta, a resposta foi menor que 5 Se a 3º pergunta, a resposta foi sim Se a 4º pergunta, a resposta foi não Classificado como estágio de Pré-contemplação Se a 1º pergunta, a resposta foi menor que 5 Se a 3º pergunta, a resposta foi não ALGORITMO UTILIZADO PARA A CLASSIFICAÇÃO DOS INDIVÍDUOS NOS ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO EM RELAÇÃO AO CONSUMO DE FRUTAS E VERDURAS Comportamento alimentar: consumo de frutas 1. Você acha que seu consumo de frutas, atualmente, pode ser considerado adequado ou saudável? (1) Sim (próxima questão) (2) Não (questão 3) 2. Há quanto tempo você acha que seu consumo de frutas pode ser considerado adequado ou saudável? (1) Menos de 1 mês / Entre 1 e 5 meses (AÇÃO) (2) Entre 6 e 11 meses / Há 1 ano ou mais (MANUTENÇÃO) 3. Você tem pensado seriamente em aumentar seu consumo de frutas nos próximos meses? (1) Sim (próxima questão) (2) Não (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO) 4. Como está o seu grau de confiança quando você pensa que aumentará seu consumo de frutas em breve (nos próximos dias ou no próximo mês?) (1) Confiante ou muito confiante (DECISÃO/ PREPARAÇÃO) (2) Pouco confiante ou não muito confiante (CONTEMPLAÇÃO) Comportamento alimentar: consumo de verduras 1. Você acha que seu consumo de verduras e legumes, atualmente, pode ser considerado adequado ou saudável? (1) Sim (próxima questão) (2) Não (questão 3) 2. Há quanto tempo você acha que seu consumo de verduras e legumes pode ser considerado adequado ou saudável? (1) Menos de 1 mês / Entre 1 e 5 meses (AÇÃO) (2) Entre 6 e 11 meses / Há 1 ano ou mais (MANUTENÇÃO) 3. Vocêtem pensado seriamente em aumentar seu consumo de verduras e legumes nos próximos meses? (1) Sim (próxima questão) (2) Não (PRÉ-CONTEMPLAÇÃO) 4. Como está o seu grau de confiança quando você pensa que aumentará seu consumo de verduras e legumes em breve (nos próximos dias ou no próximo mês?) (1) Confiante ou muito confiante (DECISÃO/ PREPARAÇÃO) (2) Pouco confiante ou não muito confiante (CONTEMPLAÇÃO) Revista de Nutrição Rev. Nutr., Campinas, 19(3):331-340, maio/jun., 2006 PROPAGANDA DE ALIMENTOS • Presença marcante dos meios de comunicação • TV:consumo diário entre 3 a12 em 23 milhões de municípios • Principal fonte de informação do brasileiro PROPAGANDA ▪ define,reflete e energiza a cultura moderna materialista PEÇA PUBLICITÁRIA • Posicional o produto ou idéia • Coloca dentro de um contexto conhecido • Beneficio que trará o consumo • Persuasão, estimulando o desejo e criando necessidades ESTUDOS REALIZADOS • Crianças assistiam 21 comerciais por hora,sendo que 48% eram de alimentos.Destes,91%eram ricos em gorduras,sal e /ou açúcar • As revistas são a principal fonte de informação nutricional • As revistas para jovens usam imagens de estilo de vida de sucesso.Os alimentos veiculados eram de baixa densidade nutricional:álcool,chocolate e suplementos. • Em revistas para adolescentes, os apelos motivadores eram principalmente beleza, suplementos para emagrecimento, álcool e suplementos ACONSELHAMENTO DIETÉTICO DEFINIÇÃO É o processo pelo qual os clientes são auxiliados a selecionar e adquirir comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. O conselheiro nutricional FACILITA a mudança de comportamento: • Define os problemas • Sugere comportamentos • Facilita a compreensão e controle do cliente ETAPAS Estabelecimento de uma relação estreita com o cliente • Avaliação do problema: ✓ entrevista inicial ✓ coleta de dados ✓ análise dos dados • Planejamento de estratégias ENTREVISTA • Desenvolvimento do relacionamento • Geração de estratégias para mudanças de comportamento CONDIÇÕES FACILITADADORAS • Empatia • Respeito • Genuinidade ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL: PSICOTERAPEUTICO ▪ Processo de modificar e melhorar o habito alimentar a médio e longo prazo. ▪ Preocupado com as representações sobre o comer e a comida. ▪ Direcionado ao relacionamento profissional x cliente e no diálogo. ▪ Trabalha a motivação, negação e resistência ▪ Busca autonomia do cliente / encoraja escolhas entre opções. ▪ Parceria entre o orientador e o orientado. ▪ Acompanhamento longo / avaliação subjetiva e objetiva do cliente ABORDAGEM ▪ Diversidade individual. ▪ Constante mutação do ser humano. ▪ Processo de aconselhamento é com o cliente. ▪ Cliente é o maior expert em seus próprios problemas. ▪ Soluções são individuais. ▪ Cliente é responsável por suas decisões. ▪ Os seres humanos são falíveis ▪ A atividade de aconselhamento é técnica e profissional, mas também ético e humano. Comunicação verbal Comunicação não verbal discurso Tom de voz expressão facial contato dos olhos gestual ▪ Para a maioria das mudanças de comportamento pode- se prever de três a seis meses. VANTAGENS ▪ Aumentar a autoconsciência ▪ Autoconhecimento ▪ Mudar e aceitar mudanças EDUCAÇÃO EFETIVA Criar um ambiente de segurança e confiança. • Ouvir o cliente completa e ativamente. • Avaliar a compreensão e os sentimentos do cliente. • Fornecer informações precisas, claras e simples. • Esclarecer os riscos do comportamento. • Ajudar o cliente a desenvolver estratégias para redução dos riscos. • Trabalho multidisciplinar. • Quando necessário encaminha para outros profissionais. • Ajuda a minimizar as barreiras para buscar outros profissionais. ÉTICA E RESPONSABILIDADE 1. Mantenha a confidencialidade. 2. Reconheça suas limitações. 3. Procure ajuda. 4. Trate o cliente como você quer ser tratado. 5. Esteja ciente e atenta para diferenças culturais e individuais. Os fundamentos do aconselhamento e da entrevista se encontram na teoria da comunicação. • Entrevista • Aconselhamento • Educação • Mudança comportamental Interferência: tudo que afeta negativamente a transmissão ou interpretação da mensagem: • Ambiente • Fatores emocionais. • Fatores fisiológicos Comunicação verbal: O cliente pode perceber as tentativas de mudança como uma ameaça á um estilo de vida que ele gosta, e ficar na defensiva. Para prevenir uma atitude defensiva: • Não julgar o comportamento: descrever • Não manipular: orientar • Não seja superior: colaborador e igual • Não se mantenha neutro: respeito e consideração Receptor Comunicação Mensagem Transmissor Feedback • Não seja dogmático: receptivo Comunicação verbal • Voz • Expressão facial • Postura Promovendo comunicação efetiva 1. Use linguagem simples e evite termos técnicos. 2. Encoraje o feedback. 3. Atenção à comunicação não verbal. 4. Mantenha um ambiente confortável. 5. Tempo suficiente. 6. Atenção para os sentimentos do cliente 7. Consciência das limitações. Processo de comunicação dirigida entre duas pessoas com o objetivo pré- determinado de obter ou trocar informações por meio de perguntas e respostas. Habilidades Ouvir e compreender Entrevista Planejamento Educativo – Planejamento Didático Coerência Características Seqüência Flexibilidade Precisão e objetividade 1-Identificação 2-Objetivos 3-Conteúdo Programático (bibliografia) 4-Estratégia 5-Avaliação Planejamento é processo que consiste em preparar as ações, organizando-as numa ordem seqüencial, para atingir determinados objetivos Partes do Plano Fase de desenvolvimento PLANEJAMENTO DA ATIVIDADE DIDÁTICA A educação nutricional não se resume aos momentos de interação entre o nutricionista e os educandos. Têm início quando as ações pedagógicas são pensadas e terminam quando são avaliadas e reestruturadas. O planejamento e a avaliação dos processos educacionais são partes da prática pedagógica. Conhecimento da realidade Determinação dos objetivos Seleção e organização dos conteúdos Seleção e organização dos procedimentos de ensino Seleção dos recursos Seleção de procedimentos de avaliação Estruturação do plano de ensino Plano de ação Avaliação replanejamento Feedback Fase de preparação Fase de aperfeiçoamento ▪ Quando, quem? ▪ Por quê? ▪ O quê? ▪ Como? ▪ Com que resultados? PLANEJAMENTO EDUCATIVO ETAPAS 1 DIAGNÓSTICO 1 – Identificação do problema 2 – Formulação de hipóteses MÉTODOS EMPREGADOS Plano 1DIAGNÓSTICO Problema Ação 2 OBJETIVOS 3 CONTEÚDO 4 ESTRATÉGIAS 5 RECURSOS 6 AVALIAÇÃO Caracterização demográfica ▪ Sexo ▪ Idade ▪ Estado civil ▪ Morbidade ▪ Mortalidade Caracterização sócio-econômica e cultural ▪ Escolaridade ▪ Renda ▪ Condições de moradia ▪ Condições de saneamento básico ▪ Acesso aos serviços de saúde ▪ Acesso à alimentação Avaliação do estado nutricional ▪ Avaliação do consumo alimentar / exames laboratoriais ▪ Indicadores antropométricos ▪ Exames clínicosAvaliação do consumo alimentar ▪ Prospectivos/retrospectivos ▪ Qualitativos/quantitativos ▪ Populações/indivíduos Inquéritos alimentares ▪ Anamnese alimentar ▪ Recordatório de 24 horas ▪ Diário alimentar ▪ Questionário de frequência de alimentos ▪ Pesagem/medida dos alimentos ▪ Orçamento familiar (inventário) ▪ Disponibilidade nacional de alimentos ▪ Disponibilidade de aDia AVALIAÇÃO: julgamento de valor a respeito de uma intervenção, com o objetivo de ajudar na tomada de decisões. INTERVENÇÃO: é o conjunto de meios (físicos, humanos, financeiros, simbólicos) organizados em um contexto específico, em um dado momento, para produzir bens ou serviços com o objetivo de modificar uma situação problemática. Por quê avaliar? Ajudar no planejamento e na elaboração de uma intervenção Fornecer informação para melhorar uma intervenção em curso Determinar os efeitos de uma intervenção para decidir se ela deve ser mantida, modificada ou interrompida SITUAÇÃO – PROBLEMA LEVANTAR DADOS AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL ▪ Indivíduos – avaliação clínica nutricional Procedimentos diagnósticos com a finalidade de verificar ou confirmar um problema nutricional, de identificar as causas prováveis e de estabelecer condutas terapêuticas adequadas. Atividade realizada em ações de atendimento à saúde, no âmbito hospitalar ou ambulatorial. ▪ População ou coletividades – avaliação epidemiológica Diagnosticar a magnitude e a distribuição geográfica dos problemas nutricionais, identificar e analisar seus determinantes, com a finalidade de propor medidas apropriadas contexto situação problema serviços recursos efeitos objetivos ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS EM NUTRIÇÃO ▪ Tipo de informação: alimentos, nutrientes, outros componentes dos alimentos, ou comportamentos alimentares específicos ▪ A ingestão média de um grupo ou de cada indivíduo ▪ A ingestão absoluta ou relativa ▪ Nível de precisão ▪ Período de tempo de interesse ▪ Recursos disponíveis: recursos financeiros, tempo, equipe, características do grupo DELINEAMENTO ▪ Transversais – ingestão atual ▪ Longitudinais – ingestão pregressa ou ingestão atual 2 OBJETIVOS Consumo ou ingesta alimentar Necessidades, gastos, utilização biológica de nutrientes Processos relacionados à organização da produção e consumo individual e familiar, biológicos, ambientais e ecológicos, econômicos e sociais (saúde, educação, cultura e ideologia). Nível individual: determinação imediata Nível particular: determinação mediata Processos relacionados à organização da produção e consumo de cada grupo sócio-econômico ou classe social os quais definem os diferentes perfis de reprodução social Processos econômicos, políticos e ideológicos da organização social, desenvolvimento das forças produtivas, relações de produção, formas e conteúdos das instituições políticas (Estado e seus aparelhos) e instituições civis. Nível geral ou estrutural: determinação básica ESTADO NUTRICIONAL São formulações explícitas das mudanças que se espera que ocorram nos alunos mediante o processo educacional, isto é, do modo que os alunos modificam seu pensamento, seus sentimentos e ações. CLASSIFICAÇÃO Objetivos educativos Baseado no diagnóstico, são estabelecidos os comportamentos que o público-alvo deve mudar: ▪ Qual o nível de aprendizagem ▪ Que atitude positiva devem ter ▪ Que práticas devem mudar ESPECIFICAÇÃO afetivo psicomotor cognitivo Específicos Geral DOMÍNIO comportamento cognitivo afetivo situacional O que sabem? ▪ Conhecimentos básicos da nutrição? ▪ Crenças, mitos e tabus? O que sentem? ▪ Quais os motivos para a prática atual e a nova? ▪ Quais os incentivos? Quais barreiras? ▪ Dispõe de apoio estrutural? ▪ Normas sociais? ▪ Padrões culturais Que comportamentos podemos conseguir que o grupo adote? ▪ Alguns comportamentos são mais fáceis de mudar que outros. Motivar a mudança dos comportamentos mais factíveis primeiro. ▪ Identificar comportamento atual, o ideal e o possível. DETERMINAÇÃO DOS OBJETIVOS Após determinar os comportamentos que desejamos alcançar, os objetivos educativos são formulados: ▪ O objetivo deve definir a mudança que se espera obter no público sujeito, como resultado do processo educativo. OBJETIVOS COGNITIVOS conhecimento compreensão análise síntese receptividade aplicação avaliação AFETIVOS reação valorização ividade organização caracterização OBJETIVOS ESPECÍFICOS CARACTERÍSICAS ▪ Expresso como desempenho do aluno ▪ Relacionar-se com o conteúdo ▪ Realistas e possíveis ▪ Claros ▪ Significativos para os alunos ▪ Reações semelhantes nos alunos aluno SELEÇÃO Público alvo ▪ Características gerais ▪ Conhecimentos, atitudes e práticas ❖ Instituição ❖ Professor prática habilidade PSICOMOTOR Com quê? Faz o quê? Com qual rendimento? VERBOS REDAÇÃO DE OBJETIVOS ▪ Incluir sempre um comportamento expresso por um verbo o Citar, ingerir, explicar o Referir-se a algum objeto ou conteúdo citar... O quê? o Redigir em termos de público sujeito..... as gestantes deverão... o Explicar, quando possível, a situação e adequação “Após o programa educativo, as gestantes deverão ingerir fígado pelo menos uma vez por semana.” Situação: após o programa educativo Adequação: pelo menos uma vez por semana o Utilizar sempre os termos mais precisos PRECISOS Definir Citar Identificar Apontar Comparar Sublinhar Grafar Mencionar IMPRECISOS Aprender Compreender Conhecer Dominar Saber Raciocinar Entender Gostar 3 Conteúdo Programático Conjunto de temas que devem ser tratados no programa educativo, de forma a atingir os objetivos propostos. ↓ Conteúdo Motivacional ↓ Comportamento Alimentar Conhecimento Atitude Prática Validade Significação Flexibilidade Adequação Utilidade Objetivos Critérios Apresentação do conteúdo 1. Sentido psicológico: atender as necessidades e interesses do educando, articulado com sua realidade. 2. Sentido lógico 3. Ordenação 4. Exemplificação 5. Comparação 6. Evidenciar o fundamental 7. Ritmo 8. Participação 9. Espírito critico 10. Fixação e integração 11. Fontes de informação Recomendações o Evitar excesso de conteúdo e informações o Realista o Pragmático o Não é transferência de conhecimentos o Sequência lógica o Criar analogias o Favorecer a aplicação prática Conteúdo Programático Corresponde ao conjunto de temas que devem ser tratados no programa educativo, para a consecução dos objetivos já definidos. Cuidado no momento de definir o conteúdo de um programa de educação nutricional, pois a transmissão excessiva de conceitos e informações, considerados importantes pelo nutricionista pode ser inacessível ao receptor. Isso constitui uma das principais causas de insucesso desses programas. Determinação do Conteúdo Programático 1. Identifique entre os comportamentos, aqueles que, realmente devem ser mudados (analise objetivos comportamentais) 2. Relacione as informações técnicas consideradas indispensáveis para as mudanças comportamentais pretendidas (analise os objetivos cognitivos) 3. Defina o conteúdo que será desenvolvido com a finalidade predominantemente motivacional. Ex. importância do aleitamento materno paraa prevenção de doenças infantis. 4. Distribua os temas selecionados por unidades do programa, segundo o grau de complexidade dos assuntos. 5. Ao elaborar o conteúdo, pense: - na estratégia motivacional - características do publico alvo e vocabulário adequado. 4 ESTRATÉGIAS ➢ Métodos, técnicas, meios e procedimentos de ensino APRENDIZAGEM 1. Motivação 2. Concentração 3. Reação 4. Realimentação 5. Memorização (compreensão) 6. Transferência TIPOS • Aula expositiva • Discussão • Pequenos grupos • Grupo todo ● Simulação - Dramatização Aula expositiva 1. Caracterização Preleção verbal, utilizada pelos professores para transmitir informações aos alunos 2. Cuidados • Organizar as idéias • Tom de voz,altura e ritmo • Mensagem clara, precisa e concisa • Planejar a seqüência de tópicos • Propor situações problema • Incluir anedotas ou fatos pitorescos • Manter autenticidade • Observar a reação dos alunos • Identificar o conhecimento e expectativas 3. Vantagens • Econômica • Flexível • Rápida 4. Desvantagens • Pouco adequada para os domínios afetivo e psicomotor 5. Aplicação • Transmitir conhecimentos • Apresentar o assunto de forma organizada • Despertar a atenção em relação ao assunto • Transmitir experiências e observações pessoais • Sintetizar ou concluir uma unidade de ensino ou curso Discussão 1 – Caracterização • Troca informal de idéias sobre determinado tema 2 – Cuidados • Precedidas por outra atividade, como leitura ou preleção, demonstração ou dramatização • Orientar a discussão através de perguntas ou roteiros • Estimular a participação dos alunos: o Disposição em círculo o Manter postura positiva o Demonstrar respeito pelas opiniões dos alunos • Colocar as contribuições dos alunos no quadro negro • Cuidado com as rejeições e críticas às contribuições dos alunos 3 – Vantagens • Favorece a reflexão acerca de conhecimento obtidos • Desenvolve novos conhecimentos • Favorece o enfoque de um assunto sobre diferentes ângulos • Dá oportunidade aos alunos de formular princípios com suas próprias palavras e sugerir aplicações para estes princípios • Ajuda os alunos a se tornarem conscientes dos problemas que aparecem na informação obtida com a leitura • Facilita a aceitação de informações ou teorias contrárias às crenças tradicionais ou teorias prévias. 4 – Desvantagens Informação insuficiente Consenso prematuro do grupo Simulação - Dramatização 1 – Caracterização Simula algum aspecto da realidade. Os alunos assumem papéis existentes na vida real e comportamento de acordo com eles. 2 – Vantagens • Possibilita um feedback imediato conseqüente ao comportamento, atitude e decisões • Estimula a reflexão sobre os comportamentos abordados • Atividade lúdica 3 – Cuidados • Não evoluir para psicoterapia, atividade pedagógica 4 – Aplicação • Estimular a reflexão • Promover clima de descontração • Favorecer o autoconhecimento • Desenvolver a empatia • Analisar situações de conflito • Desenvolver atitudes • Desenvolver habilidades 5 – Modalidades • Demonstração • Estudo de caso • Dramatização Métodos e técnicas de ensino aplicados à Educação Nutricional Considerações gerais A seleção dos métodos e técnicas tem como objetivo facilitar a aprendizagem, isto é, aumentar a possibilidade de mudança de comportamento. • Diagnóstico do problema • Características da população alvo • Objetivos educativos • Recursos disponíveis A aprendizagem pode se processar: • Contato com outras pessoas • Com grupos • Escola • Rádio, televisão • Leitura Métodos aplicados à população em geral 1 – Caracterização: • Utiliza os meios de comunicação dirigidos ao público: internet, rádio, TV, jornais e revistas, cartazes, com a finalidade de obter mudanças de conhecimentos, atitudes e práticas no público sujeito 2 – Vantagens • Comunicam rapidamente a grande número de pessoas • Fazem parte do cotidiano das pessoas • Auxiliam outros métodos de ensino • Ajudam a difundir idéias novas 3 – Desvantagens • Poucos detalhes sobre um fato • Não respondem perguntas imediatas do público • Público heterogêneo 4 – Cuidados • Dirigido a cada ouvinte, leitor ou espectador • Conhecer o público alvo • Procurar satisfazer as necessidades básicas • Estimular a participação por chats, email, aplicativos de diálogo ou telefonemas 5 – Metodologia • Exposição – demonstração • Entrevista • Painel • Documentário • Peças publicitárias MÉTODOS APLICADOS À INDIVÍDUOS • Aconselhamento dietético o Entrevista, aconselhamento, acompanhamento • Demonstração • Entrevista • Estudo de caso: o Estudo de situação problema • Ficha de estudo: o Tema, exercícios e respostas • Instrução programada: o Estudo individual, através de material pré-elaborado • Tarefa dirigida 5 RECURSOS MULTISENSORIAIS ➢ Equipamentos e materiais utilizados para apresentar estímulos físicos que, percebidos pelos diversos órgãos sensoriais de uma pessoa ou grupo de pessoas atuam como complemento da comunicação verbal. ➢ Dirigidos ao público, são capazes de auxiliar a reter informações. CARACTERÍSTICAS • Apropriado • Visível • Esclarecedor • Claro, limpo, objetivo • Preciso e eficiente RECURSOS MULTISENSORIAIS Objetivos: • Tornar a apresentação mais clara e precisa / favorecer a atenção do conteúdo apresentado • Facilitar a aprendizagem • Atingir os objetivos educativos com maior eficiência Seleção: • Adequação • Economia • Disponibilidade • Precisão • Número de participantes • Local de realização do evento • Perfil do grupo IMPORTÂNCIA A retenção aumenta quando utiliza-se simultaneamente exposição oral e visual REGRAS • Título • Legendas • Letras legíveis • Quantidade de tamanho de letras • Frases curtas/palavras chave • Cores • Uma idéia • Uma ilustração • Rascunho • Elimine o supérfluo TIPOS • Quadro giz/quadro branco pincel • Cartaz/pôster • Álbum seriado • Folhetos • Modelos/maquetes ●Fantoches/ marionetes ● Canal YouTube ● Blog ● Data Show ●Flanelógrafo ● Filmes ● Exposições ● Manuais APRENDEMOS 1% através do paladar 1,5% através do tato 3,5% através do olfato 11% através da audição 83% através da visão RETEMOS 10% do que lemos 20% através do que escutamos 30% do que vemos 50% do que vemos e escutamos 70% do que vimos e discutimos 90% do que vimos e realizamos AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS EDUCATIVOS Definição Processo para determinar em que medida os objetivos propostos foram alcançados. Classificação ➢ Diagnóstica ➢ Formativa o O programa está se desenvolvendo como previsto? o Os objetivos específicos estão sendo atingidos? o Há necessidade de reformulação do programa? Somativa ➢ Mudanças nos CAP ➢ Grau de mudança ➢ Recursos humanos envolvidos ➢ Custo total do programa ➢ Número de atividades realizadas ➢ Recursos materiais utilizados A avaliação somativa deve ser realizada: ➢ Logo após o programa ➢ Médio prazo – atitudes e práticas ➢ Longo prazo – permanência das mudanças Fundamentos ➢ Parte integrante do processo de aprendizagem ➢ Vincula-se diretamente aos objetivos ➢ Deve ser contínua ➢ Deve ser objetiva ➢ Abranger os domínio,cognitivos, afetivos, psicomotores Avaliar é medir, comparar e concluir ➢ Envolver também os alunos Técnicas de avaliação Envolve a coleta de dados, a comparação de uma situação inicial e final ou um parâmetro estabelecido, para permitir conclusões. InstrumentosSão os recursos utilizados para a coleta e registro de dados/ roteiros com perguntas orais ou escritas ❖ Observação ❖ Entrevistas ❖ Questionários, formulários Critérios Parâmetros que permitem concluir se as mudanças obtidas o foram em nível satisfatório. OS INSTRUMENTOS E CRITÉRIOS SÃO PRÉ-ESTABELECIDOS, de acordo com o público-alvo e com os objetivos do programa. MODELO PLANO DE AULA Título: Público/População alvo/ Clientela: Local: Data/Período: Responsável: Justificativa: Horário: Carga horária: Tema: Objetivo geral: Objetivos Específicos Cronograma datas Conteúdo programático Estratégias Métodos Recursos audiovisuais Avaliação Instrumentos Critérios Bibliografia: MODELO PLANO DE AULA 1 – Público-sujeito = clientela; público; beneficiários do programa; grupo de indivíduos os quais se vai desenvolver o programa. 2 – Local = onde as atividades educativas serão realizadas. 3 – Carga horária = duração total, em horas, das atividades que serão desenvolvidas. 4 – Período = quando o programa será desenvolvido. 5 – Horário = dias da semana e horário das atividades. 6 – Objetivo geral = meta final do programa; o que se espera atingir com o programa; mudanças pretendidas. 7 – Datas = de cada unidade do programa 8 – Objetivos específicos = comportamentos mensuráveis que o público-sujeito deverá apresentar ao longo do programa. 9 – Conteúdo programático = informações técnico-científicas que deverão ser transmitidas em cada uma das unidades do programa, traduzidas para a linguagem do público; temas assuntos. 10 – Estratégia = forma pela qual o conteúdo programático de cada unidade será transmitido; métodos e recursos que serão utilizados para que as informações transmitidas se traduzam em mudanças comportamentais. 10.1 – Métodos = individuais (entrevistas), de grupo (palestra, painel, simpósio, discussão em grupo, outros) ou de público (utilizando os meios de comunicação de público : rádio, TV, jornais). “Modo de fazer” do processo educativo. 10.2 – Recursos audiovisuais = materiais auxiliares; recursos instrucionais. Quadro de giz, álbum seriado, flanelógrafo, transparências, ilustrações, impressos, filmes, modelos e outros. 11 – Avaliação = processo para verificar até que ponto os objetivos foram atingidos. 11.1 – Instrumentos de avaliação = recursos utilizados para a coleta e registro dos dados a serem avaliados. Fichas de observação, roteiros para exercícios orais ou escritos; questionários; formulários; testes objetivos. 11.2 – Critérios = normas pré-fixadas para indicar em que nível a mudança obtida será considerada satisfatória. Ex.: 30% de acertos; mudança de práticas em pelo menos 70% dos participantes. 12 – Responsáveis = elementos que desenvolverão cada uma das unidades do programa. Nome e qualificação profissional. Título: Alimentação e Saúde Clientela : mães de pré-escolares Local: escola “y” da periferia de São Paulo Carga horária: dez horas Período: cinco semanas (de abril e maio, 1987) Horário: às 2ªs feiras das 8h00 às 10h00 Objetivo geral: Promover a saúde dos pré-escolares por intermédio do incentivo a práticas alimentares adequadas Unidade – 1 Objetivos Conteúdo Estratégias Avaliação Específicos Programático Métodos Recursos Instrumentos Critérios Responsáveis As mães deverão ❖ Demonstrar Comer bem • Preleção com • Flanelógrafo • Roteiro de 90% de Nutricionistas consciência do para viver bem participação perguntas orais acertos direito do ser huma- dirigida no à alimentação • O direito à adequada alimentação ❖ Explicar a ❖ Alimentação e importância da saúde alimentação saudável, completa, variada e agradável para a saúde física, mental e social do ser humano Unidade – 2 Objetivos Conteúdo Estratégias Avaliação Específicos Programático Métodos Recursos Instrumentos Critérios Responsáveis As mães deverão *Identificar *Alimentação *Preleção com *Flanelógrafo Roteiro de 80% de Nutricionistas alimentos de e problema participação perguntas orais acertos baixo custo e econômico dirigida *alimentos elevado valor verdadeiros Testes de nutritivo *Aproveitamento *Discussão em associação dos recursos grupo Citar elementos disponíveis no nutricionalmente lar e na supérfluos. e comunidade explicar porque devem ser evitados Identificar recursos comunitários que podem ser utilizados para a alimentação do pré-escolar Apresentar e discutir sugestões para melhorar o aproveitamento dos recursos domésticos e comunitários Avaliação inicial: Diagnóstico: dos conhecimentos, atitudes e práticas das mães e dos componentes situacionais relativos à alimentação do pré- escolar Avaliação final: Imediata: cognitiva, mediante argüições orais, individuais. A totalidade das mães deverá demonstrar aquisição de, pelo menos, 80% dos conhecimentos transmitidos. A médio e longo prazo: comportamental, mediante inquérito de práticas relativas à alimentação do pré-escolar. Espera-se que a totalidade das mães adote, pelo menos, 70% das práticas indicadas. Programas de educação nutricional PROGRAMAS EDUCATIVOS EFETIVOS Revisão de programas educativos e m nutrição que deram certo (JNE, 1995) ➢ Programas mais efetivos = focalizavam o comportamento ➢ Programas não efetivos = informação e ensino de habilidades Características dos programas efetivos ➢ Teoria de base ➢ Pesquisas prévias ➢ Incorporavam teorias do comportamento 1 – Estratégias de comunicação e ensino ➢ Atenção aos motivadores e reforços para o indivíduo o Gosto, conveniência, disponibilidade o Modelos o Conseqüências positivas e negativas o Ameaças percebidas o Benefícios e barreiras percebidos o Auto - estima o Normas sociais o Suporte social 2 – Uso de avaliação pessoal personalizada ➢ Estratégia inicial; ➢ Participação efetiva na análise da dieta; ➢ Atividades manuais com alimentos; ➢ Estabelecimento de metas ➢ Monitoramento do progresso ➢ Envolver líderes e membros da comunidade 3 – Campanhas na mídia ➢ Um comportamento; ➢ Mensagens sobre aquele comportamento altamente focalizado Dinâmicas de Grupo . Dinâmica - A História da “Máquina Registrada” Exercício de Decisão Grupal Objetivos: 1. Demonstrar como a busca do consenso melhora a decisão. 2. Explorar o impacto que as suposições têm sobre a decisão. Tamanho do grupo: Subgrupos formados com cinco a sete membros; sendo possível, orientar vários subgrupos, simultaneamente. Tempo exigido: quarenta minutos, aproximadamente. Material utilizado: - Uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para cada membro participante e para cada grupo. - Lápis ou caneta. Procedimento: 1. O animador distribui uma cópia da história da “Máquina Registradora” para cada membro participante que durante sete a dez minutos, deverá ler e assinar as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas. 2. A seguir, serão formados subgrupos de cinco a sete membros, recebendo cada subgrupo uma cópia da história da “Máquina Registradora”, para um trabalho de consenso de grupo, durante doze a quinze minutos, registrando novamente as declarações consideradas verdadeiras, falsas ou desconhecidas.3. O animador, a seguir, anuncia as respostas corretas. (a declaração número 3 é falsa, e a do número 6 é verdadeira, e todas as demais são desconhecidas). 4. Em continuação, haverá um breve comentário acerca da experiência vivida, focalizando-se sobretudo o impacto que as suposições causam sobre a decisão e os valores do grupo. Exercício da “Máquina Registradora” A HISTÓRIA: Um negociante acaba de acender as luzes de uma loja de calçados, quando surge um homem pedindo dinheiro. O proprietário abre uma máquina registradora. O conteúdo da máquina registradora é retirado e o homem corre. Um membro da polícia é imediatamente avisado. Declaração acerca da história: Verdadeiro – Falso - Desconhecido 1. Um homem apareceu assim que o proprietário acendeu as luzes de sua loja de calçados ........... V F ? 2. O ladrão foi um homem......... V F ? 3. O homem não pediu dinheiro.......... V F ? 4. O homem que abriu a máquina registradora era o proprietário.................V F ? 5. O proprietário da loja de calçados retirou o conteúdo da máquina registradora e fugiu ........V F ? 6. Alguém abriu uma máquina registradora......... V F ? 7. Depois que o homem que pediu o dinheiro apanhou o conteúdo da máquina registradora, fugiu....... V F ? 8. Embora houvesse dinheiro na máquina registradora, a história não diz a quantidade............ V F ? 9. O ladrão pediu dinheiro ao proprietário .................. V F ? 10. A história registra uma série de acontecimentos que envolveu três pessoas: o proprietário, um homem que pediu dinheiro é um membro da polícia ............ V F ? 11. Os seguintes acontecimentos da história são verdadeiros: alguém pediu dinheiro – uma máquina registradora foi aberta – seu dinheiro foi retirado ...... V F ? Contribuição enviada pelo usuário: José Carlos Versuri - Mauá - SP . Dinâmica: Medo de Desafios Material: caixa, chocolate e aparelho de som (rádio ou CD). Procedimento: Encha a caixa com jornal para que não se perceba o que tem dentro. Coloque no fundo o chocolate e um bilhete: COMA O CHOCOLATE! Pede-se a turma que faça um círculo. O coordenador segura a caixa e explica o seguinte pra turma: _Estão vendo esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida, vamos brincar de batata quente com ela, e aquele que ficar com a caixa terá que cumprir a tarefa sem reclamar. Independente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido apenas por quem ficar com a caixa (é importante assustar a turma para que eles sintam medo da caixa, dizendo que pode ser uma tarefa extremamente difícil ou vergonhosa). Começa a brincadeira, com a música ligada, devem ir passando a caixa de um para o outro. Quando a música for interrompida (o coordenador deve estar de costas para o grupo para não ver com quem está a caixa) aquele que ficou com a caixa terá que cumprir a tarefa...é importante que o coordenador faça comentários do tipo: Você está preparado? Se não tiver coragem... Depois de muito suspense quando finalmente o jovem abre a caixa encontra a gostosa surpresa. (O jovem não pode repartir o presente com ninguém). Objetivos: O objetivo desta brincadeira é mostrar como somos covardes diante de situações que possam representar perigo ou vergonha. Devemos aprender que em Deus podemos superar todos os desafios que são colocados a nossa frente, por mais que pareça tudo tão desesperador, o final pode ser uma feliz notícia. Contribuição enviada pela usuária: Kelma de Freitas - Fortaleza,Ceará e Brasil . Dinâmica: Sorriso Milionário Material: bolinhas de papel amassado Procedimento: Essa dinâmica é usada para descontrair e integrar o grupo de uma forma divertida. Cada bolinha vale mailto:jversuri@uol.com.br mailto:kelmafelipe@yahoo.com.br R$1.000,00. O professor distribuirá para cada pessoa do grupo 5 bolinhas de papel, essas deverão estar dispersas no local onde será realizada a brincadeira. Dado o sinal os alunos deverão sair e procurar um companheiro, em seguida devem parar em sua frente, olhar fixamente nos olhos desse companheiro que por sua vez não pode sorrir. Quem sorrir primeiro paga uma bolinha para a pessoa a quem sorriu. Vence quem terminar a brincadeira com mais "dinheiro", que será o milionário. Contribuição enviada pela usuária: Renata Galerani Evangelista - Lençóis Paulista . Dinâmica: Verificação se aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de um módulo Material: Quadro Negro, Giz, Perguntas da matéria elaboradas pelo facilitador, uma fita cassete, uma bola ou um objeto. Procedimento: A técnica busca verificar se a turma aprendeu o conteúdo explicado na sala de aula ou dentro de um módulo. O facilitador começa fazendo um joguinho da velha, dois membros serão escolhidos com a música e passando a bola de mão em mão nos dois grupos. Cada grupo elegerá um nome dentro do tema. Ao terminar a música, os dois membros vão ao centro e tiram par ou ímpar, o vencedor escolhe X ou O (bolinha) e inicia a brincadeira. O facilitador passa a pergunta ao grupo que perdeu. O Grupo escolhe um dos membros para falar, esta escolha é por sorteio dentro do grupo. Cada membro do grupo vem para frente e vai responder a pergunta. Se um deles não souber responder, ele pode pedir ajuda a um dos membros do seu grupo mas agora quem escolhe é o membro que vai dar a resposta é o membro opositor. Não tem sorteios. Se o grupo empatar, cada um pode arriscar pontos em um jogo da forca onde será dado uma única vez a dica da palavra. Cada um grupo pode escolher o membro e definir os pontos que arrisca. Se acertar, é o campeão. Se errar, é um risco. É claro que o tema é definido anteriormente em sala de aula mas não é dito a razão de ser lido o tema. Se ambos ainda empatarem, escolhem dois membros de cada grupo que vão fazer a dança das cadeiras somente ficará na cadeira aquele que responder a pergunta que agora será falso ou verdadeiro. Mesmo que sobre um, ele terá que arriscar pontos ou passar para outro membro então o outro grupo opositor vai escolher o membro que vai responder. Na verdade, esta dinâmica mostra que nada na vida é fácil e tudo decorre de decisões e riscos tanto dos líderes quanto da liderança e que toda decisão vai agir sobre toda a ação do grupo. É uma reflexão sobre o que fazemos individualmente mas que age sobre o grupo que vivemos e fazemos parte. A reunião de pessoas para um mesmo objetivo deve ser direcionada para uma vitória do todo. Então temos uma mensagem QUE SEJA UM! Assim é nossa missão na Terra a gente trabalha pela felicidade do Mundo porque somos parte desta humanidade. O facilitador começa a fazer perguntas para os grupos sobre os momentos em que as perguntas foram feitas e sobre as tomadas de decisão, depois coloca a mensagem que o Grupo deve trabalhar como um todo e que nesta dinâmica todos venceram porque aprenderam sobre o valor da tomada de decisões e que puderam traçar metas para atingir um objetivo. Isto é que se deve fazer em sala de aula, todos em mailto:renata.sup@bol.com.br conjunto, uns ajudando aos outros. Contribuição enviada pelo usuário: TORQUATO - Téc. Adm. - Ex-catequista - CRUZEIRO - DF . Dinâmica: do 1, 2, 3 Objetivo: Quebra-gelo Procedimento: 1º momento: Formam-se duplas e então solicite para que os dois comecem a contar de um a três, ora um começa, ora o outro. Fica Fácil. 2º momento: Solicite que ao invés de falar o número 1, batam palma, os outros números devem ser pronunciados normalmente. 3º momento: Solicite que ao invés de falar o número 2, que batam com as duas mãos na barriga, o número 3 deve ser pronunciado normalmente. Começa a complicar. 4º momento: Solicite que ao invés de falar o número 3, que dêem uma "reboladinha". A situação fica bem divertida. Grato. Ricardo José Rodrigues Contribuição enviada pelo usuário: Ricardo José Rodrigues - Coordenador- São Paulo -SP . Dinâmica: Dinâmica do Amor Objetivo: Moral: Devemos desejar aos outros o que queremos para nós mesmos. Procedimento: Para início de ano Ler o texto ou contar a história do "Coração partido" - Certo homem estava para ganhar o concurso do coração mais bonito. Seu coração era lindo, sem nenhuma ruga, sem nenhum estrago. Até que apareceu um velho e disse que seu coração era o mais bonito pois nele havia. Houve vários comentários do tipo: "Como seu coração é o mais bonito, com tantas marcas?" O bom velhinho, então explicou que por isso mesmo seu coração era lindo. Aquelas marcas representavam sua vivência, as pessoas que ele amou e que o amaram. Finalmente todos concordaram, o coração do moço, apesar de lisinho, não tinha a experiência do velho." Após contar o texto distribuir um recorte de coração (chamex dobrado ao meio e cortado em forma de coração), revistas, cola e tesoura. Os participantes deverão procurar figuras que poderiam estar dentro do coração de cada um. Fazer a colagem e apresentar ao grupo. Depois cada um vai receber um coração menor e será instruído que dentro dele deverá escrever o que quer para o seu coração. Ou o que quer que seu coração esteja cheio.. O meu coração está cheio de... No final o instrutor deverá conduzir o grupo a trocar os corações, entregar o seu coração a outro. Fazer a troca de cartões com uma música apropriada, tipo: Coração de Estudante, Canção da América ou outra. Contribuição enviada pela usuária: Tereza Cristina da Silveira Carvalho - Professora- Goiânia- GO . Dinâmica: “Convivendo com Máscaras” Objetivo: Proporcionar o exercício da auto e heteropercepção. Material: Cartolina colorida, tintas, colas, tesouras, papéis diversos e coloridos, palitos de churrasco, CD mailto:avemariajovem@yahoo.com.br mailto:rjrodrigues@correios.com.br com a música quem é você (Chico Buarque) Procedimento: 1. Com a música de fundo cada participante é convidado a construir uma máscara com os materiais disponíveis na sala, que fale dele no momento atual. 2. A partir da sua máscara confeccionada, afixá-la no palito de churrasco para que cada um se apresente falando de si através da mascara. 3. Organizar em subgrupos para que cada participante escolha: A máscara com que mais se identifica; A máscara com que não se identifica; A máscara que gostaria de usar. 4. Após concluir a atividade em subgrupo, todos deverão colocar suas máscaras e fazer um mini teatro improvisado. 5. Formar um círculo para que cada participante escolha um dos integrantes do grupo para lhe dizer o que vê atrás de sua máscara... 6. Abrir para discussões no grupo. 7. Fechamento da vivência. Esta dinâmica foi baseada na teoria de Vygotsky, visando o processo criativo, através da representação, para a formação da subjetividade e intersubjetividade do indivíduo. Aplicada ao público a partir de 9 anos Contribuição enviada pela usuária: Taise Helena soares da Costa - RJ - RJ . Dinâmica: “dos problemas” Material: Bexiga, tira de papel Procedimento: Formação em círculo, uma bexiga vazia para cada participante, com um tira de papel dentro (que terá uma palavra para o final da dinâmica) O facilitador dirá para o grupo que aquelas bexigas são os problemas que enfrentamos no nosso dia-a- dia(de acordo com a vivência de cada um), desinteresse, intrigas, fofocas, competições, inimizade, etc. Cada um deverá encher a sua bexiga e brincar com ela jogando-a para cima com as diversas partes do corpo, depois com os outros participantes sem deixar a mesma cair. Aos poucos o facilitador pedirá para alguns dos participantes deixarem sua bexiga no ar e sentarem, os restantes continuam no jogo. Quando o facilitador perceber que quem ficou no centro não está dando conta de segurar todos os problemas peça para que todos voltem ao círculo e então ele pergunta: 1) a quem ficou no centro, o que sentiu quando percebeu que estava ficando sobrecarregado; 2) a quem saiu, o que ele sentiu. Depois destas colocações, o facilitador dará os ingredientes para todos os problemas, para mostrar que não é tão difícil resolvermos problemas quando estamos juntos. Ele pedirá aos participantes que estourem as bexigas e peguem o seu papel com o seu ingrediente, um a um deverão ler e fazer um comentário para o grupo, o que aquela palavra significa para ele. Dicas de palavras ou melhores ingredientes:- amizade, solidariedade, confiança, cooperação, apoio, aprendizado, humildade, tolerância, paciência, diálogo, alegria, prazer, tranquilidade, troca, crítica, motivação, aceitação, etc... (as palavras devem ser feitas de acordo com o seu objetivo. Eu trabalhei esta dinâmica com dois grupos bem diferentes, um foi um grupo de funcionários de uma empresa de óculos de Franca, e a outro de professoras do ensino infantil pré-escolar. O resultado foi maravilhoso ! Espero que gostem. Abraços. Contribuição enviada pela usuária: Carminha Braga - Franca . Dinâmica: "Cabra cega no curral" Objetivo: Proposta da atividade: e fazer com que o grupo se conheça de modo divertido, principalmente os alunos vindos de outras escolas. Material: Pedaço de papel em branco, caneta, saco plástico, pano preto para cobrir os olhos e cadeiras. Procedimento: ORGANIZAÇÃO: Escreva tarefas para serem realizadas pelos alunos; recorte-ás e as coloque dentro de um saco plástico para serem sorteadas; faça um círculo com as cadeiras e coloque os alunos nas mesmas; escolha o primeiro participante e coloque o pano sobre os seus olhos; coloque-o dentro do círculo e movimente-o de modo que perca a direção inicial; o aluno deverá ir para qualquer direção de modo que encoste em outra que estará sentada, esta não deverá sair do lugar. O participante que for tocado, deverá se apresentar e sortear uma tarefa a ser realizada por ele mesmo; o participante que já foi tocado não poderá repetir, de modo o que todos participem. Contribuição enviada pelo usuário: Hudson Azevedo Pinheiro- Duque de Caxias - RJ . Dinâmica: " das diferenças " Material: Pedaço de papel em branco, caneta Procedimento: O condutor da dinâmica distribui folhas de papel sulfite em branco e canetas para o grupo. O condutor da dinâmica pede que ao dar um sinal todos desenhem o que ele pedir sem tirar a caneta do papel. Ele pede que iniciem, dando o sinal. Pede que desenhem um rosto com olhos e nariz. Em seguida, pede que desenhem uma boca cheia de dentes. continuem o desenho fazendo um pescoço e um tronco. É importante ressaltar sempre que não se pode tirar o lápis ou caneta do papel. Pede que todos parem de desenhar. Todos mostram seus desenhos. O condutor da dinâmica ressalta que não há nenhum desenho igual ao outro, portanto, todos percebem a mesma situação de diversas maneiras, que somos multifacetados, porém com visões de mundo diferentes, por este motivo devemos respeitar o ponto de vista do outro. mailto:carminhabrag@bol.com.br mailto:hudap@hotmail.com Contribuição enviada pela usuária: Maria Apasrecida Fontes Martinez - Curitiba . Dinâmica: "Auxílio mútuo" Objetivo: Para reflexão da importância do próximo em nossa vida Material: Pirulito para cada participante. Procedimento: Todos em círculo, de pé. É dado um pirulito para cada participante, e os seguintes comandos: todos devem segurar o pirulito com a mão direita, com o braço estendido. Não pode ser dobrado, apenas levado para a direita ou esquerda, mas sem dobrá-lo. A mão esquerda fica livre. Primeiro solicita-se que desembrulhem o pirulito, já na posição correta (braço estendido, segurando o pirulito e de pé, em círculo). Para isso, pode-se utilizar a mão esquerda. O mediador da dinâmica, recolhe os papéis e em seguida, dá a seguinte orientação: sem sair do lugar em que estão, todos devem chupar o pirulito! Aguardar até que alguém tenha a iniciativa de imaginar como executaresta tarefa, que só há uma: oferecer o pirulito para a pessoa ao lado!!! Assim, automaticamente, os demais irão oferecer e todos poderão chupar o pirulito. Encerra-se a dinâmica, cada um pode sentar e continuar chupando, se quiser, o pirulito que lhe foi oferecido. Abre-se a discussão que tem como fundamento maior dar abertura sobre a reflexão de quanto precisamos do outro para chegar a algum objetivo e de é ajudando ao aoutro que seremos ajudados. Contribuição enviada pela usuária: Marta Cristina Nonato Marques- Governador valadares - MG . Dinâmica: "Urso de pelúcia" Objetivo: mostrar que o outro é importante pra nossa vida Material: um urso de pelúcia Procedimento: Forme um círculo com todos e passe o urso de mão em mão, quem estiver com o urso deverá falar o que tem vontade de fazer com ele. No final que todos falarem deve-se pedir para que façam o mesmo que fizeram com o urso com a pessoa do lado. Contribuição enviada pela usuária: Renata - RJ . Dinâmica: "DNA/Herança Genética" Objetivo: Descobrir os traços de personalidade herdados da família Material: 1 Folha A4 para cada participante, Canetas hidrocor, lápis de cor ou giz de cera, Música ambiente. Procedimento: Deve ser acima de 15 participantes . Tempo: 25 min. O coordenador reflete com o grupo as características genéticas que herdamos de nossos parentes mais mailto:mariapsico009@hotmail.com mailto:m.nonatomarques@superimaistv.com mailto:renatadcampos@ig.com.br próximos. Às vezes um comportamento ou atitude revela uma característica do avô, do pai, da tia... Este exercício irá promover no grupo uma apresentação grupal a partir das qualidades da árvore genealógica de cada um. Entregue uma folha A4 para cada participante. Dobre-a em 4 partes e nomeie as partes com sendo A, B, C e D. Coloque música ambiente. Na parte A o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós maternos (colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um vai anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um dos avós maternos. Na parte B o participante deverá desenhar livremente como ele enxerga os avós paternos (colorindo bem o desenho) e ao lado de cada um também vai anotar uma qualidade e uma falha que percebe em cada um deles. Na parte C o participante deverá desenhar Pai e Mãe e seguir o exercício anotando a principal qualidade que nota nos pais e também a principal falha. Na parte D ele deverá desenhar um auto-retrato (como ele se vê)e observando as qualidades e falhas da família, deverá anotar que características herdou e de quem herdou. Escrever também na folha o nome e a idade. Após o término dos desenhos, o coordenador orienta o grupo a sentarem-se em trio e comentar sobre suas heranças. Análise A análise deste jogo se dá pela valorização que damos à genética, à nossa história de vida pessoal baseada nos valores e comportamentos familiares. Da percepção que temos do espaço social chamado Família. Que personagem da família foi mais fácil desenhar? Dentre as qualidades que você herdou, qual foi mais confortável anotar? Por que? Que característica você nota em seus familiares e você ainda não possui? Deseja possuir? Que sentimentos este exercício trouxe à tona? Que herança é mais fácil herdar? Características ou valores financeiros? Contribuição enviada pela usuário: Marcos Rogério - consultor em dinâmicas de grupo e tecnologia educacional. . Dinâmica: " Construindo uma fogueira" Objetivo: mostrar a importância do trabalho em equipe Material: palitos de sorvete ou de dente Procedimento: separar os participantes em grupos menores de pelo menos 5 componentes. Dar a cada grupo um punhado de palitos e pedir que façam uma fogueira. Cada equipe poderá pegar palitos dos outros grupos, mas deverá proteger os seus. O líder da brincadeira deverá observar e depois ressaltar quem fez o quê em cada grupo e ressaltar os que tentaram fazer tudo sozinhos, os que ficaram só olhando, http://www.marcosrogerio.com.br/ os que foram tentar pegar palitos dos outros grupos por iniciativa própria e os que souberam liderar e delegar tarefas igualmente. A mesagem é que todas estas atitudes fazem parte da rotina do trabalho em equipe (feliz ou infelizmente) e cada um deverá analisar-se e pensar no que pode estar melhorando. Contribuição enviada pela usuária: Valéria Bianconi- Campinas -SP . Dinâmica: " Toca do coelho" Objetivo: quebrar o gelo fazendo com que o grupo participe da atividade e principalmente que haja integração entre o mesmo. Material: Procedimento: formar vários grupos de três pessoas, sendo que dois participantes vão dar as mãos simulando uma toca e o outro participante é o coelho que ficará dentro da toca, num determinado momento o professor ou instrutor da um sinal e todos os coelhos devem trocar de toca, e depois todas as tocas trocam de lugar. Após e num determinado momento o professor ou instrutor fala em voz alta ventânia e todos se dispersam como se estivesse ventando. Após alguns segundos formam novamente grupos de três. OBS: pode ser aplicado com pequenos e grandes grupos, e o tempo é livre teminando quando todos trocarem de lugar várias vezes. Contribuição enviada pela usuária: Valéria Bianconi- Campinas -SP . Dinâmica: "do abraço" Objetivo: sugiro uma diâmica que criei, tendo em vista o estreitamento dos laços Material: cestinha, papel, caneta Procedimento: Escrever os nomes de todos os participantes que já se conheçam mas que ainda não possuem laços definidos, como grupo de jovens de evangelização, colocar todos os envelopes em uma cestinha e pedir que todos tirem um papel, quando todos tiverem tirado o papelzinho, solicitar que o primeiro que tirou leia o nome em voz alta da pessoa e uma característica do colega, este que foi chamado levanta-se e dá um abraço no colega, e lê o seu papel e assim por diante. Contribuição enviada pela usuária: Patricia ALine Von Schusterschitz Smith - Macapá AP1. Dinâmica: " União de uma Equipe" Objetivo: Essa dinâmica trata de como a união em grupo é importante e como um grande contato físico entre os participantes faz com que haja um grande interação entre os mesmos! Material: Local amplo Procedimento: O coordenador orienta a todos a se pegarem pelos braços bem apertados fazendo uma roda, ele sai da roda e tenta entrar, sendo impedido pela união dos braços, mostra que a união impede idéias contrárias. Em seguida pede que dois do grupo o se unam a ele aos braços, ele deixa cair-se pedindo que seus companheiros o segurem, mostrando como um amigo do grupo pode sustentar o outro impendindo que caia! mailto:valeriarovabian@yahoo.com.br mailto:valeriarovabian@yahoo.com.br mailto:pattysmith37@hotmail.com Contribuição enviada pelo usuário: Leonardo Nathan - Araguari MG . Dinâmica: " do objeto pessoal" Objetivo: Comprometimento Material: Objeto pessoal, Procedimento: Solicitar ao grupo que traga de sua residência qualquer objeto de muito apego(valor emocional). Fazer um sorteio(como se fosse amigo secreto) e trocar os objetos. O coordenador estabelecerá um período (1 semana) para que um guarde o objeto do outro com muito carinho e troque bilhetinhos a fim de descobrir segredos sobre o colega e o objeto. Na data marcada, estes destrocarão seus pertences contando um pouco do que descobriram do outro e do objeto deste, além do cuidado especial que tiveram com o objeto. Resultados: certa vez uma colaboradora trouxe um pacote de doce e entregou para a colega, a outra comeu tudo e no dia não tinha nada para falar nem para devolver para a amiga. Sugestão: pode ser feito com plantas Contribuição enviada pelo usuário: Ruth Alves - SP . Dinâmica: " da calha" Objetivo: Percepção + trabalho em equipe+disciplina Material: Cortar tiras de cartolina (larga+/- 15cm e 50cm de cumprimento), bolinha pequena e balde Procedimento: Levar a bolinha até o balde numa tira de cartolina Dividir