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DOMINÓ COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO

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DOMINÓ COMO ESTRATÉGIA DE ENSINO
Fyama Nayara Silva Lima
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................................................................... 3
OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 4
PRINCIPAIS DESCOBERTAS ................................................................................................................................... 5
	Jogo x brincadeira x brinquedo #1 .............................................................................................................. 5
	O papel do professor #2 ............................................................................................................................. 7
	O dominó #3 ..............................................................................................................................................10
METODOLOGIA ...................................................................................................................................................15
CONCLUSÃO .......................................................................................................................................................18
REFERÊNCIAS .....................................................................................................................................................19
INTRODUÇÃO
A educação dos anos iniciais do ensino fundamental, é de extrema importância para a criança. Nesse sentido, por essa fase ser tão importante, o professor deve promover diversas atividades e experiências para quê, ao final desta etapa, “as crianças tem os instrumentos de comunicação, expressão e representação necessários para poder compreender, criar e atuar no mundo em que se envolve” (DISTRITO FEDERAL, 2014, p. 84).
Para criar em tais habilidades, o jogo pode ser um instrumento interessante por se tratar de uma ferramenta lúdica. Enquanto recurso educativo, pode ser utilizado para desenvolver diferentes habilidades e integrar diversos conhecimentos. Para Lopes (2011, p.18,19), as crianças estão cada vez mais atarefadas e imensas em uma realidade na qual não é necessário mas pensar, refletir ir ou criar, segundo ela, o jogo, o brinquedo e a brincadeira que são “essências ao desenvolvimento equilibrado e saudável, estão perdendo terreno e cedendo lugar a agendas lotadas de compromissos que mantém as crianças ocupadas”. Para tanto, fazer com que o jogo adentre as salas de aula é essencial.
Esse e-book traz referencial teórico acerca dos jogos e brincadeiras na educação fundamental, em especial, do dominó, perpassando por suas características e sua utilização como recurso nas escolas. O estudo desta temática pode proporcionar para os educadores reflexões e novas possibilidades do uso desse recurso em sala de aula.
OBJETIVO
Objetivo Geral:
Analisar a utilização do dominó anos iniciais do ensino fundamental.
Objetivoa Específicos:
Estabelecer uma relação entre teoria e prática;
Analizar se tudo o que foi dito sobre os efeitos do jogo dominó na teoria se efetiva na prática;
Entender se o dominó pode ser utilizado como ferramenta pedagógica de ensino e como isso pode ser feito.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
Jogo x brincadeira x brinquedo
Definir conceitos sobre jogos e brincadeiras podem ser uma tarefa um tanto quanto difícil e talvez pretensiosa. Como visto, Vygotsky (2008) afirmou que problematizar demais o conceito da brincadeira seria intelectualizá-la. E, de acordo com Kishimoto (2017), definir jogo também não seria uma tarefa simples, uma vez que, ao pronunciar a palavra jogo, cada um pode significar de diferentes modos. A partir daí, várias questões são levantadas. Há diferença entre brincadeira e jogo? Alguns jogos diferem-se dos outros? Um jogo usado em situações cotidianas para diversão teria o mesmo significado quando vira um recurso de ensino? Para uma maior complexidade dessas definições, ainda apresenta-se a diferenciação entre jogo e brinquedo.
Tendo como base a multiplicidade das manifestações concretas de jogo e sabendo que todos tem características que os distanciam ou aproximam, Kishimoto (2017, p.7) elencou que o jogo pode ser visto como: (1) O resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social; (2) Um sistema de regras; e (3) Um objeto.
Para o primeiro caso, o jogo vai tomar certo sentido de acordo com o contexto social. O que para uma certa sociedade considera-se jogo, para outra pode não significar.
Aquilo o que lhe atrubui o significado de jogo, é o contexto e a sociedade, que se expressam pela linguagem. No segundo caso, todos os jogos são compostos de regras, que os distinguem em sua modalidade e é apartir das regras, que os distinguem em sua modalidade e é apartir das regras que permitem diferenciar cada jogo.O terceiro sentido, é o objeto enquanto jogo. O baralho materializa-se em cartas, o dominó em peças retangulares. Os três aspectos permitem uma primeira compreensão dos jogos.
Sabendo então que os jogos podem ser vistos de diversas maneiras e que em países como o Brasil,os conceitos de jogos, brinquedos e brincadeiras são utilizados como sinônimos, faz-se necessário essa distinção para um melhor entendimento do que será proposto nesse e-book.
Outra perspectiva sobre a conceituação dos jogos diz respeito aos seus jogadores. Alguns autores, usam a palavra jogo para se referir a atividades individuais da criança como a construção de blocos, porém, para outores como Antunes (2017, p.5) os jogos são recursos que visam “estimular o crescimento e aprendizagem e seriam melhor definidos se afirmassemos que representam relação interpessoal entre dois ou mais sujeitos realizada dentro de determinadas regras”, ou seja, exige-se a relação entre mais de duas crianças na atividade sob submissão de regras explícitas.
A partir desse conceito, segundo ele, podemos diferenciar o ‘jogo’ do ‘brinquedo’. O brinquedo, na sua ligação com a criança, presume indeterminação quanto a seu uso. Já o jogo, “ inclui intenções lúdicas, estimula a alegria e flexibilidade do pensamento, mas mantém um controle entre os jogadores e, portanto um relação interpessoal dentro de determinadas regras”.
O papel do professor
O professor é uma importante ator na educação. Na infância, isso não é diferente. Ele participa ativamente e diretamente no desenvolvimento das crianças. Nesse sentido, possui muitas responsabilidades e deve ter habilidades para usar recursos pedagógicos, como o jogo, meio de aprendizado assegurado em documentos feitos pelos governos brasileiro e distrital
Na utilização desse recurso, principalmente na educação inicial, é necessário que o educador observe atentamente para que ele tome o papel divertido, não permitindo que aconteça sentimentos de frustração, rebeldia, e insegurança e até mesmo traumas (JESUS,2010, p.5).
Nesse sentido, Smole, Diniz e Cândido (2000, p.17) destacam que o professor deve ter consciência que:
[...] a brincadeira para ser útil para as crianças deve conter alguma coisa interessante e desafiadora para elas resolverem, permitir ir para todos os jogadores possam participar ativamente e desencadear processos de pensamento nas crianças possibilitando que elas possam se avaliar quanto a esse desempenho. Deve ter um objetivo a ser alcançado e permite que as crianças usem estratégias, estabeleçam planos, descubram possibilidades, isso é, a brincadeira deve ser permeada por diversas situações e problemas.
Assim como dá o caráter desafiador para as brincadeiras realizadas com a criança, o professor também tem um importante papel no desenvolvimento da sua autonomia, propondo ações intencionais. Durante a brincadeira, a intervenção do adulto faz-se necessária para a auto-organização da criança. Os materiais pedagógicos devem estar sempre bem organizados, etiquetados, em áreas separadas para quê ela participa do momento de organizaçãodos materiais, se sinta à vontade e participe do processo, gerando o sentimento de pertencimento que dá qualidade ao trabalho pedagógico (KISHIMOTO, 2010, p.104).
Assim como deve, observar a criança no processo de jogar, verificar quais seus brinquedos e jogos preferidos, de que forma foi o desenrolar das atividades (KISHIMOTO, 2010). E também abrir espaço para brincadeiras que jogos que as próprias criança ou ele mesmo queiram propor (SIMONE; DINIZ; CÂNDIDO, 2000).
Segundo Jesus ( 2010, p. 20), para que os jogos sejam utilizados para educação, é necessário também que a criança posso avaliar seu desempenho, não somente o professor. Deve-se deixar os resultados claros para que elas têm a oportunidade de auto avaliar, observando os erros e as aprendizagens para a construção da autonomia. Kamii e DeVries (2009, p. 30) realçaram dissertando o quê as situações sejam claras e que eviem ambivalência, permitindo a criança análise de “onde errou e exercitar sua inteligência na resolução de problemas, construindo relações entre vários tipos de ação e reação de um objeto”.
Outro papel do professor na mediação dos jogos e brincadeiras é propiciar um ambiente em que todos se sintam acolhidos para participar das atividades.
Faz-se necessário, em certos momentos, que ele atue como companheiro mais experiente, servindo do modelo do brincar, possuindo habilidade de fazer com que tanto as crianças denominadas tímidas participe do proposto nas aulas. Para Miranda (2013, p.114), é fundamental a importância a presença do educador nesses momentos, podendo perceber comportamento insólitos e:
[...] como um timoneiro, ele poderá conduzir a direção do processo rumo aos objetivos pretendidos [...] poderá ainda aparar arestas que suejam como riscos de apreensão de valores e habilidades insólitos. O jogo é um paiol de aprendizagens de toda ordem, inclusive de aprendizagens indesejáveis.Daí a importância da participação ativa do adulto, tendo sempre mente todas as possibilidades de aprendizagem efetivo e proporcionados pelo jogo”.
Para Miranda (2013, p.112) o educador precisa estar convencido do valor pedagógico do jogo e deixar avivar o ser lúdico reprimido dentro de si. Reiterou que “se para nos aproximamos mas intimamente do universo do jogo infantil precisaremos construir um túnel ou uma ponte, isso não importa. Importa sim, uma condição sine qua non: precisamos ser lúdico para ajudar a fazer o mundo mais lúdico”.
Desse modo, do professor, espera-se habilidade para lidar com os jogos e brincadeiras, uma vez que, sua mediação intervenção na hora do jogar dar uma maior qualidade ao trabalho pedagógico.
O dominó
O dominó é um jogo bastante comum no cotidiano dos brasileiros, materializado em diversos tipos de materiais, costuma ser um jogo relativamente barato que muitos têm acesso. Além disso, é indicado em documento como o Currículo em movimento de educação infantil (DISTRITO FEDERAL,2014, como sugestão de recurso pedagógico parece usado no trabalho com as crianças de 3 a 6 anos.
Para um primeiro entendimento sobre o dominó, faz-se interessante conhecimento sobre a sua história. Na pesquisa sobre sua história, não se encontrou ao certo onde surgiu. As opiniões divergem quanto ao assunto a sua origem. Há quem acredite que foi criado há 300 anos, pelos chineses e era empregado para adivinhações. Outros indícios que “foi introduzido na Europa primeiramente na Itália, durante o século XXIII, chegando a Inglaterra algumas décadas depois”(MACEDO; PETTY: PASSOS, 1997, p.93).
Quanto a denominação do jogo, de acordo com o dicionário enciclopédico Larousse, emana a expressão latina “Benedicamus Domino”, no qual o significado é “Bendigamos ao Senhor”. Já, outros dizem que veio da expressão “Domino Gratias”, com o significado “Graças ao Senhor” (MENINO; BARBOSA; 2014, p.2).
Em relação as cores preto e branco utilizadas na fabricação do jogo, “parece estar relacionadas com a pele da morsa, utilizada na murça dos trajes de alguns dignatarios eclesiásticos” (MENINO; BARBOSA, 2014, p.2). Assim como a origem é incerta, uso também distinguiu-se em alguns países.
Os esquimós tinha um jogo parecido com o dominó, com 60 a 148 peças, todas diferentes “para essa sociedade, esse jogo é tão importante que os homens chegavam apostar seus bens, às vezes, até mesmo suas esposas, temporariamente o definitivamente” (MACEDO; PETTY; PASSOS, 1997, p.94).
Menino e Barbosa (2002, p.16) relatam que o jogo de dominó em sua utilização normal, por vezes com pequenas modificações, possui as seguintes regras:
[...] o número de peças variou conforme países onde difundido, assim por exemplo, como narra Saint-Lagué (1924): na Rússia empregou-se o dominó até o duplo-sete, na Alemanha até o duplo-oito e na Suécia até o duplo-nove, enquanto no oriente era constituído só de 21 peças, com a exclusão do zero. Na U.S.A. utiliza-se o de 28 peças, mas também o de 55 peças (numerados de 0 a 9), principalmente em educação (MENINO; BARBOSA, 2014, p.2).
As peças são colocadas com as numeradas voltadas para baixo e misturadas;
Cada jogador (máximo 4) pega sete peças e dispõe em sua proximidade de maneira que as faces numeradas sejam só vistas a ele;
O jogo inicia pelo jogador que possui a peça dupla mais alta 6-6, queria colocar a sobre a mesa, no caso dessa peça não pertencer a qualquer jogador será iniciada a 5-5, e assim sucessivamente;
O jogador seguinte deverá colocar uma de suas peças, desde que ela possua indicação numérica igual a inicial, conectando-os e assim sucessivamente;
Na hipótese de que o jogador não possui alguma peça que permita a conexão, ele “compra” uma das peças estantes, se elas não existirem é penalizado, passando a sua vez;
Atualmente, muitas são as versões disponíveis no mercado, e autores sugerem algumas possíveis utilizações desse recurso na educação. Para Kamii e DeVries (2009), o dominó está entre os jogos mais fáceis para as crianças de menos de idade, pois implica achar dois que são iguais. Para as autoras, este jogo é parecido com jogo de cartas, e tem como vantagem, para as crianças menores, as peças ficarem dispostas sobre a mesa. Podem ter variações de uso de números e figuras. Segundo elas, a contribuição educacional desse jogo vai depender do nível de desenvolvimento da criança.
Para Lopes (2011), o professor pode soltar a imaginação com esse recurso, e utilizá-lo para qualquer conteúdo, seja português, contas matemáticas, ciências, inglês. É só usar a criatividade e fazer as adaptações que forem necessárias. Com o dominó, segundo ela, pode-se ainda fixar conteúdos, avaliar as crianças, trabalhar regras e limites, exercitar as questões de ganhar ou perder, trabalhar conceitos matemáticos, estratégias e planejamentos.
Macedo, Petty e Passos (1997) sugeriram, devido à riqueza do jogo do dominó, algumas atividades vão além do uso habitual. Vão de atividades para crianças que nunca brincam com o material ateé algumas que exigem bastante atenção, com maior nível de dificuldade. Com a exploração livre de material, onde as crianças apenas conheceram as peças, podendo fazer pilhas, construções etc. Ou até mesmo jogo da memória, usando dois dominós.
- A partida termina quando um dos jogadores colocar a sua última peça, cedo então declarado vencedor. No caso do jogador paralisar sem que algum jogador tenha se liberada de todas as peças teremos a situação de empate.
Para Lopes (2011, p.123), a estrutura original para a reconstrução, deve ser: “0.0, 0.1, 0.2, 0.3, 0.4, 0.5 , 0.5, 0.6, 1.1, 1.2, 1.3, 1.4, 1.5, 1.6, 2.2, 2.3, 2.4, 2.5, 2.6, 3.3, 3.4, 3.5, 3.6, 4.4, 4.5, 4.6, 5.5 e 6.6”.
Como visto, o dominó é um recurso rico, podendo possuir variações. Suas implicações psicopedagógicas, segundo Macedo, Petty e Passos (1997), vão do desenvolvimento do raciocínio lógico ao aritmético das crianças e até mesmo dos professores. Os autores acreditavam que para um melhor aproveitamento desse recurso no contexto educacional é necessário um bom planejamento do seu início e desenvolvimento, assim como modo de colher as informações epossíveis intervenções a serem feitas. Recomendaram ainda que, antes do processo de jogar, o educador investigue o nível de instrução que o educando tem quanto ao jogo do dominó, se gostam, se conhecem as regras, “vale lembrar que eu vou jogar é, antes de tudo, uma atividade lúdica, e primeiramente, tem a função de colocar jogador em contato com as regras do jogo e o combate com adversário” (MACEDO; PETTY; PASSOS; 1997, p.106).
Logo, o educador, tem um papel imprescindível no momento do jogar, observando e fazendo as devidas intervenções nesse processo. Poderá, junto com as crianças, apresentar e discutir sobre os desafios que vão acontecendo no momento do jogar. É na ação do jogar o que se cria um contexto para novas descobertas. Macedo; Petty e Passos (1997, p.106) disseram que se o jogo for em sala de aula, “o professor deve ficar ‘circulando’ pela classe para observar como os alunos utilizam as peças, se demonstrou interesse e compreensão das regras e etc”, assim como, conversar nos grupos sobre como está sendo o jogo para eles, sobre as peças jogadas, quem tem a possibilidade de vencer. 
Macedo, Petty e Passos (1997, p.111), elucidam também, a possibilidade de trabalhar com registro das situações-problemas no dominó. Registrar faz com que o aluno reflito e foi aprendido no plano prático e permite melhorar qualidade das ações executadas.
Logo, a partir das ideias apresentadas ao longo do texto, evidencia-se que, apesar da simplicidade do jogo, o professor tem ricas possibilidades de uso do dominó na sala de aula e por meio dele, as crianças podem desenvolver várias habilidades como raciocínio lógico e aritmético. Assim como pode trabalhar diversos conteúdos e temáticas.
METODOLOGIA
A metodologia presente no trabalho será de caráter informativa, buscando promover o conhecimento dos leitores e trazendo o conhecimento sobre jogos no caso o dominó, que podem ser feitos com matérias disponíveis na internet e reciclados.
Será mostrado dois exemplos que poderão ser reproduzidos tanto em sala de aula quanto em casa.
DOMINÓ DE FOMAS GEOMÉTRICAS
Materiais: Figura 1: Dominó geométrico
Papel cartão ou papelão;
Tesoura;
Cola.
COMO FAZER:
 Fonte: Pinterest
1- Imprima as figuras do dominó;
2- Recorte as figuras 
3- Cole no papel cartão ou papelão.
4- Assim você terá um dominó geométrico para ensina as crianças de forma lúdicas as formas geométricas e também as cores.
Link para a impressão das figuras : <mimoseencantodaeducacao.blogsport.com/2014/01/domino-de-figuras-geometricas.html >
DOMINO RECICLADO
Materias:
56 tampinhas de garrafa pet;. Figura 2: Dominó reciclado 
7 pedaços de EVA de cores diferentes;
Tesoura;
Cola quente;
1 moeda de 1 real como molde;
Caneta. 
 Fonte: Pra gente miúda
COMO FAZER:
1- Use a moeda para fazer oito círculos amarelo, laranja, azul, vermelho, verde, roxo e preto, ou da cor que preferir;
2- Rocorte os círculos;
3- Coloque os círculos dentro das tampinhas;
4- Com a cola quente cole as tampinhas uma nas outras formando um par;
5- Assim estará pronto o seu dominó reciclado, onde será possível jogar com o objetivo de aprender as cores e a importância da reciclagem.
Observação: Pode-se ser levado para a sala de aula para que as próprias criança façam seus dominós, ou em casa como uma atividade pedagógica com a ajuda dos pais. Também pode-se escrever números dentro das tampinhas para assim fazer um dominó númerico.
CONCLUSÃO
O dominó se mostrou um interessante recurso de aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental. Além de lúdico, é um jogo muito versátil e prático. A partir dele, se pode trabalhar vários conteúdos da educação fundamental, dentre eles: cores, forma geométrica, números, sequência lógica numérica, contagem organizada, resolução de problemas, convivência em grupo, socialização reciclagem, recorte e colagem.
Com o jogo, os alunos vivenciam tudo de forma lúdica e com diversidade de materiais. Podem também participar, criar, se expressar oralmente, contar histórias e conviver com regras. Logo, nota-se que o jogo proporciona uma aprendizagem diferenciada, lúdica, ampliando as experiências do aluno, dando a eles oportunidade de conhecer o mundo de uma maneira mais criativa e de serem mais criativos.
Devido a riqueza de meterial, há possibilidade para todos na educação fundamental, modificando seus níveis de dificuldade. O educador, investigando os níveis de conhecimento dos alunos consegue criar novos contextos para descobertas.
Assim sendo dá-se a importância dos jogos nos anos iniciais do ensino fundamental para uma alfabetização de forma mais lúdica e gratificante tanto para o educando quanto para o educador.
REFERÊNCIAS
O jogo de dominó como comunicação e construção compartilhadas. Brasil Escola, 2017. Disponível em: < https://educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/jogodedomino.htm >. Acesso em: 10 de out de 2020.
Como utilizar os jogos em sala de aula e a distância. Nova Escola, 2020. Disponível em: < https://novaescola.org.br/conteudo/19091/como-utilizar-os-jogos-educativos-na-sala-de-aula-e-a-distancia >. Acesso em: 10 de out de 2020.
9 dicas para planejar uma formação sobre jogos. Nova Escola, 2019. Disponível em: < https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2177/9-dicas-para-planejar-uma-formacao-sobre-jogos >. Acesso em 11 out de 2020. 
Figura 1: Dominó Geometrico. Disponível em: < https://pin.it/2KaRZQP >. Acesso em: 17 de out de 2020.
Figura 2: Dominó Reciclado. Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/480970435181739313/ >. Acesso em 17 de out de 2020.

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