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SISTEMA TRIFÁSICO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - CAMPUS DE SOBRAL 
CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
DISCIPLINA: CIRCUITOS ELÉTRICOS 2 
PROFESSOR: MARCUS ROGERIO DE CASTRO 
 
 
 
 
SISTEMA TRIFÁSICO 
 
 
 
 
ALUNO MATRÍCULA 
ANDERSON ALEXANDRE CARVALHO DE ARAÚJO 397729 
 
 
 
 
 
Sobral – CE 
2020.1 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4 
2. OBJETIVOS ................................................................................................. 7 
3. MATERIAL UTILIZADO ............................................................................... 7 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ........................................................... 7 
4.1. Ligação em estrela (Y) .......................................................................... 7 
4.2. Ligação em delta ou triângulo ............................................................. 12 
5. QUESTIONÁRIO ....................................................................................... 15 
6. CONCLUSÃO ............................................................................................ 19 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de figuras 
Figura 1: Circuito trifásico ligado em triângulo. ................................................... 4 
Figura 2: Diagrama fasorial para a ligação em delta. ......................................... 5 
Figura 3: Circuito trifásico ligado em estrela. ...................................................... 5 
Figura 4: Diagrama fasorial das tensões de fase e de linha para ligação em 
estrela. ............................................................................................................... 6 
Figura 5: Ligação em estrela. ............................................................................. 7 
Figura 6: Ligação Y-Y equilibrado com o fio de neutro. ...................................... 8 
Figura 7: Valores das tensões de fase medidos pelo osciloscópio..................... 8 
Figura 8: Valores das tensões de fase medidos pelo multímetro. ...................... 9 
Figura 9: Valores das correntes de linha medidas pelo multímetro. ................... 9 
Figura 10: Circuito Y-Y desequilibrado. ............................................................ 10 
Figura 11: Corrente de linha com o circuito desequilibrado. ............................. 10 
Figura 12: Circuito Y-Y desequilibrado sem o fio de neutro. ............................ 11 
Figura 13: Tensões da fase e neutro para o circuito desequilibrado sem o fio de 
neutro. .............................................................................................................. 11 
Figura 14:Correntes de linha para o circuito desequilibrado sem o fio de neutro.
 ......................................................................................................................... 12 
Figura 15: Circuito Delta equilibrado. ............................................................... 12 
Figura 16: Circuito Delta equilibrado simulado. ................................................ 13 
Figura 17: Tensões de linha no circuito Delta. ................................................. 13 
Figura 18: Correntes de linha no circuito Delta. ............................................... 14 
Figura 19: Ligação delta desequilibrado ........................................................... 14 
Figura 20: Correntes de linha para a ligação delta desequilibrado ................... 15 
Figura 21: Ligação delta com as malhas .......................................................... 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lista de tabelas 
Tabela 1: Valores das tensões de fase medidos no circuito em estrela ............. 8 
Tabela 2: Valores das correntes de linha e de neutro ........................................ 9 
Tabela 3: Corrente de linha e de neutro para o circuito Y-Y desequilibrado .... 10 
Tabela 4: Tensão de fase e de neutro .............................................................. 12 
Tabela 5: Corrente de linha e neutro ................................................................ 12 
Tabela 6: Valores das tensões de linha ............................................................ 13 
Tabela 7:Correntes de linha e de fase na ligação delta .................................... 14 
Tabela 8: Correntes de linha e fase para a ligação delta desequilibrado ......... 15 
Tabela 9: Comparação entre as correntes teóricas e medidas na ligação delta 
equilibrada ........................................................................................................ 16 
Tabela 10: Valores das correntes de linha e de fase delta desequilibrado ....... 17 
Tabela 11: Comparação dos valores das correntes de linha e neutro para estrela 
equilibrado ........................................................................................................ 17 
Tabela 12: Valores comparados das correntes de linha e neutro estrela 
desequilibrado .................................................................................................. 18 
Tabela 13: Valores das tensões de fase comparados estrela desequilibrado sem 
o fio de neutro. ................................................................................................. 18 
Tabela 14:Valores das correntes de linha comparadas estrela desequilibradp 
sem o fio de neutro ........................................................................................... 19 
 
 
 
 
 
 
 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 4 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
 
1. INTRODUÇÃO 
O sistema trifásico é bastante utilizado para geração, transmissão e 
distribuição de energia elétrica em corrente alternada. Esse sistema é constituído 
de três ondas senoidais balanceadas, defasadas em 120 graus (2π/3 radianos) 
entre si, equilibrando o circuito, assim, torna-se mais eficiente ao comparar com 
três sistemas isolados. 
As máquinas elétricas trifásicas tendem a ser mais eficientes pelo uso 
integral dos circuitos magnéticos. As linhas de transmissão possibilitam a 
ausência do neutro, além disso, o acoplamento entre as fases reduz 
significantemente os campos eletromagnéticos. 
Nos circuitos trifásicos, existem dois tipos básicos de ligação, tanto para 
os geradores e transformadores como para as cargas, estas são as ligações em 
triângulo e em estrela, apresentadas a seguir. 
Para o tipo de ligação em delta ou triângulo, a associação entre as cargas 
apresenta formato semelhante à de um triângulo. Veja a Figura 1, abaixo: 
Figura 1: Circuito trifásico ligado em triângulo. 
 
Fonte: (CREDER, 2016). 
Onde a, b e c são os terminais das cargas que apresentam tensões entre 
fases Vab, Vbc e Vca de um gerador, essas tensões estão defasadas de 120º. 
As correntes Ia, Ib e Ic são denominadas correntes de linha e são iguais 
em módulo, contudo, defasadas de 120° entre si. Neste caso, as correntes são 
iguais devido o circuito trifásico ser equilibrado. 
As tensões de linha (VL) são iguais às tensões de fase (Vp), para a ligação 
em delta, e são relacionadas de acordo com as equações 1, 2 e 3. 
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝐿∠30° (1) 
𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝐿∠ − 90° (2) 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 5 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝐿∠ − 210° (3) 
Onde, tem-se a equação 4. 
𝑉𝐿 = 𝑉𝑃 (4) 
Já a relação entre o módulo das correntes de linha (IL) e de fase (IP) é 
dada pela equação 5. 
𝐼𝐿 = √3 . 𝐼𝑃(5) 
O diagrama fasorial completo do circuito, com tensões e correntes, está 
sendo apresentado na Figura 2. 
 
Figura 2: Diagrama fasorial para a ligação em delta. 
 
Fonte: (JOHNSON, 1994). 
Agora, para o circuito trifásico com tipo de ligação em estrela é dado pela 
Figura 3. 
Figura 3: Circuito trifásico ligado em estrela. 
 
Fonte: (CREDER, 2016). 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 6 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Nesta ligação, um terminal de cada carga se conecta em um nó. 
Através da Figura 3, as correntes IA, IB e IC são as correntes de linha. 
Neste tipo de ligação existem dois tipos de tensões: as tensões entre fases (Vab, 
Vbc e Vca) e as tensões de fase e neutro (VaN, VbN e VcN). 
A relação entre as tensões de fase e as de fase e neutro é dada nas 
equações 6, 7 e 8. Sabendo que a tensão de linha está 30° adiantada da tensão 
de fase 
𝑉𝐴𝐵 = 𝑉𝑎𝑁∠0° (6) 
𝑉𝐵𝐶 = 𝑉𝑏𝑁∠ − 120° (7) 
𝑉𝐶𝐴 = 𝑉𝑐𝑁∠ − 240° (8) 
Onde, relacionando os módulos das tensões de linha, VL, e de fase, VP, 
tem-se a equação 9. 
𝑉𝐿 = √3 . 𝑉𝑃 (9) 
Já para as correntes de linha (IL) e de fase (IP), obtém-se a equação 10. 
𝐼𝐿 = 𝐼𝑃 (10) 
A potência em um circuito trifásico equilibrado é três vezes a do circuito 
monofásico, conforme é analisado nas equações 11 e 12. 
𝑃3𝜙 = 3 . 𝑃𝜙 = 3 . 𝐼𝑃 . 𝑉𝑃 . cos (𝜃) (11) 
𝑃3𝜙 = √3 . 𝑉𝐿 . 𝐼𝐿 . cos (𝜃) (12) 
Onde 𝜃, é o ângulo da impedância. 
Na Figura 4, tem-se o diagrama fasorial, indicando tensões de fase e de 
linha. 
Figura 4: Diagrama fasorial das tensões de fase e de linha para ligação em estrela. 
 
Fonte: (JOHNSON, 1994). 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 7 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
2. OBJETIVOS 
A prática tem como objetivo realizar a medição de tensões e de correntes 
de linha e de fase em um sistema trifásico equilibrado e desequilibrado. 
 
3. MATERIAL UTILIZADO 
Simulador de circuitos – MULTISIM 
 
4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 
4.1. Ligação em estrela (Y) 
Utilizando o software para simulação de circuitos MULTISIM, montou-se 
o circuito da figura 5. 
Figura 5: Ligação em estrela. 
 
Fonte: (ROGÉRIO, 2020). 
Sendo Z = 300 Ω, V̇NA = V̇BN = V̇CN = 80 VRMS. 
A tensão de fase 80 VRMS, foi usada pelo fato da potência máxima 
dissipada do resistor ser 50 W, essa relação é melhor explicada nas equações a 
seguir. 
𝑃 = 𝑅 . 𝐼2 (13) 
50 = 300 . 𝐼2 (14) 
𝐼 = 0,4 𝐴 (15) 
Sabendo a corrente, calcula-se a tensão máxima permitida sob o resistor 
através da equação (16) 
𝑉 = 300 . 0,4 = 122 𝑉𝑅𝑀𝑆 (16) 
Então afim de ter segurança para montar o circuito, foi usada uma tensão 
de fase com 80 VRMS 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 8 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
O primeiro circuito montado em estrela, foi com ele equilibrado, com o fio 
de neutro conectado, como mostra a figura 6 a seguir. 
Figura 6: Ligação Y-Y equilibrado com o fio de neutro. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Depois de feita a simulação, foram anotados na tabela 1 os valores das 
tensões de fase V̇AN, V̇BN e V̇CN, comparando com os valores dessas mesmas 
tensões medidos pelo osciloscópio e pelo multímetro como mostra as figuras 7 
e 8 respectivamente. 
Tabela 1: Valores das tensões de fase medidos no circuito em estrela 
 V̇NA[V] V̇BN[V] V̇CN[V] 
Osciloscópio 79,6 79,9 79,6 
Multímetro 79,997 80 79,998 
 
Figura 7: Valores das tensões de fase medidos pelo osciloscópio. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 9 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Figura 8: Valores das tensões de fase medidos pelo multímetro. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Na figura 7, os parâmetros CH1, CH2 e CH3, correspondem 
respectivamente as tensões V̇AN, V̇BN e V̇CN. E na figura 8, os multímetros XMM1, 
XMM2 e XMM3, correspondem respectivamente as tensões V̇AN, V̇BN e V̇CN. 
Ainda observando a figura 7, nota-se que o sistema trifásico está na 
sequencia positiva abc, sendo “a” a onda amarela, “b” a onda azul e “c” a onda 
rosa. 
Agora, através dos multímetros XMM4, XMM5 e XMM6 foram medidas as 
correntes de linha IAN, IBN e ICN respectivamente, como mostra a figura 9. E a 
sonda de corrente IN, mediu a corrente de neutro, como mostra a tabela 2. 
 
Figura 9: Valores das correntes de linha medidas pelo multímetro. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Tabela 2: Valores das correntes de linha e de neutro 
 IA[A] IB[A] IC[A] IN[A] 
Multímetro 0,266 0,266 0,266 0 
 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 10 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Mantendo a linha de neutro conectada, foi colocado um resistor em 
paralelo de 300 Ω na carga R1, assim o equivalente da impedância ficou sendo 
150 Ω, deixando o circuito trifásico desequilibrado, como mostra a figura 10. 
Figura 10: Circuito Y-Y desequilibrado. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
E assim foram medidos os valores das correntes de linha como mostra a 
figura 11 e da corrente de neutro como mostra a tabela 3. 
Figura 11: Corrente de linha com o circuito desequilibrado. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Tabela 3: Corrente de linha e de neutro para o circuito Y-Y desequilibrado 
 IA[A] IB[A] IC[A] IN[A] 
Multímetro 0,533 0,266 0,266 0,267 
 
Como observado na figura 10, a sonda de corrente IN mediu um valor de 
0,267 A. 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 11 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Agora mantendo o circuito desequilibrado, desconecta-se o fio de neutro 
como mostra a figura 12. As medições das tensões de fase e neutro e das 
correntes de linha estão mostradas nas figuras 13 e 14 respectivamente. E assim 
os valores das tensões de fase e das correntes de linha são mostrados nas 
tabelas 4 e 5 respectivamente. 
Figura 12: Circuito Y-Y desequilibrado sem o fio de neutro. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Figura 13: Tensões da fase e neutro para o circuito desequilibrado sem o fio de neutro. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Onde o multímetro XMM7 mede o valor da tensão entre o neutro das 
cargas e das fontes. 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 12 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Figura 14:Correntes de linha para o circuito desequilibrado sem o fio de neutro. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Tabela 4: Tensão de fase e de neutro 
 VAN[V] VBN[V] VCN[V] vnN[V] 
Multímetro 59,99 91,649 91,647 20 
 
Tabela 5: Corrente de linha e neutro 
 IA[A] IB[A] IC[A] IN[A] 
Multímetro 0,399 0,305 0,305 0 
 
4.2. Ligação em delta ou triângulo 
Para a montagem do circuito em delta, foram utilizados os mesmos 
parâmetros de impedância e de tensão de fase da montagem do circuito em 
estrela. Mediante isso, na figura 15, mostra o circuito delta equilibrado a ser 
montado. E na figura 16 mostra o circuito Delta equilibrado simulado no 
MULTISIM. 
Figura 15: Circuito Delta equilibrado. 
 
Fonte: (ROGÉRIO, 2020). 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 13 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Figura 16: Circuito Delta equilibrado simulado. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Após montado,mediu-se as tensões de linha V̇AB, V̇BC e V̇CA 
correspondendo respectivamente aos multímetros XMM4, XMM5 e XMM6, como 
mostra na figura 17. 
Figura 17: Tensões de linha no circuito Delta. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Com os valores da figura 17, montou-se a tabela 6. 
Tabela 6: Valores das tensões de linha 
 VAB[V] VBC[V] VCA[V] 
Multímetro 138,56 138,56 138,56 
 
Após o procedimento de medir as tensões de linha no circuito delta 
equilibrado, mediu-se as correntes de fase e de linha. Sendo as correntes de 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 14 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
linha IA, IB e IC medidas respectivamente pelos multímetros XMM1, XMM2 e 
XMM3, como mostra a figura 18. 
Figura 18: Correntes de linha no circuito Delta. 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Enquanto as correntes de fase, foram medidas pelas sondas PR1, PR2 e 
PR3, equivalendo a um valor de 0,462 A. 
Os resultados das correntes de linha e de fase, são expostos na tabela 7. 
Tabela 7:Correntes de linha e de fase na ligação delta 
 IA[A] IB[A] IC[A] IAB[A] IBC[A] ICA[A] 
Valores 0,799 0,799 0,799 0,462 0,462 0,462 
 
Agora montou-se um circuito Delta desequilibrado, colocando um resistor 
de 300Ω em paralelo com a carga R1, deixando-o com uma resistência 
equivalente de 150 Ω. Na figura 19, mostra o circuito em ligação delta 
desequilibrado. 
Figura 19: Ligação delta desequilibrado 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 15 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Na tabela 8, mostra os valores das correntes de linha como mostra a figura 
20 e as correntes de fase para a ligação delta desequilibrado. 
Figura 20: Correntes de linha para a ligação delta desequilibrado 
 
Fonte: (AUTOR, 2020). 
Tabela 8: Correntes de linha e fase para a ligação delta desequilibrado 
 IA[A] IB[A] IC[A] IAB[A] IBC[A] ICA[A] 
Valores 1,22 1,22 0,799 0,924 0,462 0,462 
 
5. QUESTIONÁRIO 
1) Comparar os valores obtidos nas Tabelas 7 e 8 com os valores 
teóricos calculados para o circuito da Figura 15. 
R. 
Calculando o valor da tensão de linha VL sabendo que as fontes estão 
equilibradas, 
𝑉𝐿 = √3 . 𝑉𝐹 = √3 . 80 = 138,56 𝑉 (17) 
Sabendo que na ligação delta, a tensão de linha na fonte é igual as 
tensões de fase na carga, calcula-se as correntes de fase. 
𝐼𝑓 =
138,56
300
= 0,462 𝐴 (18) 
Sabendo que as cargas estão equilibradas, calcula-se as correntes de 
linha IL. 
𝐼𝐿 = 0,462 . √3 = 0,799 𝐴 (19) 
A tabela 9, compara os valores teóricos com os medidos no circuito delta 
equilibrado. 
 
 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 16 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Tabela 9: Comparação entre as correntes teóricas e medidas na ligação delta equilibrada 
 IA[A] IB[A] IC[A] IAB[A] IBC[A] ICA[A] 
Valores 
medidos 
0,799 0,799 0,799 0,462 0,462 0,462 
Valores 
Teóricos 
0,799 0,799 0,799 0,462 0,462 0,462 
 
Agora calculando as correntes de fases para o circuito delta 
desequilibrado, tem-se que, 
𝐼𝐹𝑅1 =
138,56
150
= 0,92 𝐴 (20) 
𝐼𝐹𝑅2 =
138,56
300
= 0,462 𝐴 (21) 
𝐼𝐹𝑅3 =
138,56
300
= 0,462 𝐴 (22) 
Onde as equações (20), (21) e (22) correspondem respectivamente aos 
resistores R1, R2 e R3. Na qual o R1 é o único resistor com o valor diferente, 
equivalendo a 150 Ω. 
Aplicando a lei das malhas na figura 15, calcula-se as correntes de linhas. 
80∠ − 120° − 80∠0° + 150(𝐼1 − 𝐼3) = 0 ∴ 𝐼1 − 𝐼3 = 0,92∠30° (23) 
80∠ − 240° − 80∠ − 120° + 300(𝐼2 − 𝐼3) = 0 ∴ 𝐼2 − 𝐼3 = 0,46∠ − 90° (24) 
300(𝐼3 − 𝐼2) + 150(𝐼3 − 𝐼1) = 0 ∴ 𝐼3 = 0,46∠ − 30° (25) 
Onde as equações (23), (24) e (25) correspondem as malhas 1, 2 e 3 
respectivamente, como mostra a figura 16. 
Figura 21: Ligação delta com as malhas 
 
Fonte: (ROGÉRIO, 2020) 
Assim as correntes de linha podem ser calculadas da seguinte forma. 
𝐼𝑎 = 𝐼1 ∴ 0,46 + 0,92 = 1,33 𝐴 (26) 
𝐼𝑏 = 𝐼2 − 𝐼1 ∴ 0,41 𝐴 (27) 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 17 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
𝐼𝑐 = 𝐼2 ∴ 0,46 + 0,46 = 0,92 𝐴 (28) 
Logo, monta-se a tabela 10, afim de comparar os valores das correntes 
de linha e fase para o circuito delta desequilibrado. 
Tabela 10: Valores das correntes de linha e de fase delta desequilibrado 
 IA[A] IB[A] IC[A] IAB[A] IBC[A] ICA[A] 
Valores 
medidos 
1,22 1,22 0,799 0,924 0,462 0,462 
Valores 
teóricos 
1,33 0,41 0,92 0,920 0,462 0,462 
 
2) Comparar os valores obtidos nas Tabelas 2 e 3 com os valores 
teóricos calculados para o circuito da Figura 5. 
R. 
Sabendo que o circuito estrela está equilibrado, e que a corrente de linha 
é a mesma da de fase, calcula-se a corrente de linha. 
𝐼𝐿 =
80
300
= 0,266 𝐴 (29) 
Calculando o valor da corrente de neutro para o circuito estrela 
equilibrado. 
𝐼𝑁 = −(𝐼𝑎 + 𝐼𝑏 + 𝐼𝑐) ∴ −(0,26∠0° + 0,26∠ − 120° + 0,26∠ − 240°) = 0 (30) 
Assim anotou-se os valores teóricos e medidos na tabela 11 para o circuito 
estrela equilibrado. 
Tabela 11: Comparação dos valores das correntes de linha e neutro para estrela 
equilibrado 
 IA[A] IB[A] IC[A] IN[A] 
Multímetro 0,266 0,266 0,266 0 
Teóricos 0,266 0,266 0,266 0 
 
Para o circuito estrela desequilibrado, tendo em vista que R1 agora 
equivale a 150 Ω, calcula-se as correntes de linha. 
𝐼𝑎 =
80
150
= 0,533 𝐴 (31) 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 18 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
𝐼𝑏 =
80
300
= 0,266 𝐴 (32) 
𝐼𝑐 =
80
300
= 0,266 𝐴 (33) 
Calculando a corrente de neutro para o circuito desequilibrado. 
𝐼𝑁 = −(0,53∠0° + 0,26∠ − 120° + 0,26∠ − 240°) = −0,267 𝐴 (34) 
Montou-se a tabela 12, afim de comparar os valores teóricos com os 
medidos no circuito estrela desequilibrado. 
Tabela 12: Valores comparados das correntes de linha e neutro estrela desequilibrado 
 IA[A] IB[A] IC[A] IN[A] 
Multímetro 0,533 0,266 0,266 0,267 
Valores 
teóricos 
0,533 0,266 0,266 0,267 
 
3) Comparar os valores obtidos nas Tabelas 4 e 5 com os valores 
teóricos calculados para o circuito da Figura 5 com a carga 
desequilibrada e o fio neutro desconectado. 
R. 
Calculou-se os valores teóricos referentes as tensões de fase e correntes 
de linha, e montou-se as tabelas 13 e 14. 
Tabela 13: Valores das tensões de fase comparados estrela desequilibrado sem o fio 
de neutro. 
 VAN[V] VBN[V] VCN[V] vnN[V] 
Multímetro 59,99 91,649 91,647 20 
Valores 
teóricos 
55,4 90,1 90,12 18,6 
 
 
 
UFC – Campus Sobral – Engenharia Elétrica 19 
 
SISTEMAS TRIFÁSICOS 
Tabela 14:Valores das correntes de linha comparadas estrela desequilibrado sem o fio 
de neutro 
 IA[A] IB[A] IC[A] IN[A] 
Multímetro 0,399 0,305 0,305 0 
Valores 
teóricos 
0,399 0,30 0,30 0 
 
6. CONCLUSÃO 
Concluiu-se então que o sistema trifásico é um sistema muito eficiente, 
onde pode ter a configuração em estrela e em delta. Nas quais as cargas e as 
fontes podem ser equilibradas ou desequilibradas. 
Observou-se que em ambas as configurações desequilibradas, foi-se 
necessário o uso da lei das malhas, afim de descobrir as tensões e as correntes 
de linha. 
Ainda em relação as configurações dos circuitos estrelam em delta, foi 
confirmado que o circuito em delta não possui fio de neutro, diferentementedo 
circuito em estrela. Na qual a corrente de neutro em um circuito equilibrado é 
zero e desequilibrado é diferente de zero. 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de 
circuitos elétricos. 5. ed. New York: Bookman, 2013. 894 p. 
HAYT, Jr., W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de Circuitos em 
Engenharia. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1973.

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