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Prévia do material em texto

Empreendedorismo 
 
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Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco 
Presidente 
Jorge Wicks Corte Real 
 
Departamento Regional do SENAI de Pernambuco 
Diretor Regional 
Sérgio Gaudêncio Portela de Melo 
 
Diretora Técnica 
Ana Cristina Cerqueira Dias 
 
Diretor Administrativo e Financeiro 
Heinz Dieter Loges 
 
 
FICHA CATALOGRÁFICA 
 
658.421 
S474e 
SENAI.DR.PE. Empreendedorismo. Recife, DITEC/DET, 2011. 
 1. EMPREENDEDORISMO – MATERIAL DIDÁTICO 
 2. PLANO DE NEGÓCIO 
 3. CONTABILIDADE 
Direitos autorais de propriedade exclusiva do SENAI. Proibida a reprodução parcial ou total, 
fora do sistema, sem a expressa autorização do seu Departamento Regional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SENAI - Departamento Regional de Pernambuco 
Rua Frei Cassimiro, 88 – Santo Amaro 
50100-260 - Recife – PE 
Tel: (081) 3202-9300 
Fax: (081) 3222-3837 
 
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SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 5 
EMPREENDEDOR, EMPREENDIMENTO E INOVAÇÃO NO MUNDO DOS 
NEGÓCIOS ....................................................................................................... 6 
• Cenário do mundo dos negócios ................................................................ 8 
• O empreendedor e seu empreendimento .................................................. 9 
• O empreendedor e o empreendedorismo .................................................. 10 
CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO DO EMPREENDEDOR ......... 12 
• Necessidades do empreendedor ............................................................... 17 
• Conhecimentos necessários ao empreendedor ......................................... 18 
• Habilidades do empreendedor ................................................................... 18 
• Identificando oportunidades ....................................................................... 20 
� Características das oportunidades ....................................................... 20 
� Identificação de oportunidades ............................................................. 21 
ESTRUTURA DE UM PLANO DE NEGÓCIO .................................................. 22 
• Conceituando negócio ............................................................................... 22 
• Utilidades do plano de negócio .................................................................. 23 
• Como elaborar um plano de negócio ......................................................... 24 
� Um exemplo de plano de negócio ........................................................ 26 
• Definindo missão, visão, valores, objetivos e estratégias .......................... 29 
NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE ..................................................... 33 
CONCLUSÃO ................................................................................................... 35 
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 36 
ANEXOS ........................................................................................................... 38 
 
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 5 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
Esta apostila servirá como apoio à unidade curricular, tendo como finalidade 
apresentar de forma suscinta as bases teórico-conceituais necessárias à 
compreensão dos tópicos que serão discutidos em sala de aula, possibilitando 
aos alunos a aquisição e compreensão de conhecimentos relativos aos 
fundamentos do empreendedorismo com foco na busca da excelência do 
desempenho. 
 
Nela serão trabalhados os conceitos de empreendedor, empreendimento e 
inovação no mundo dos negócios, as características de comportamento do 
empreendedor, estrutura do plano de negócio e noções básicas de 
contabilidade. 
 
Desta forma considera-se que o conhecimento adquirido a partir do estudo em 
questão, estimulará o aluno a buscar novos conhecimentos, entendendo que 
esta é apenas uma etapa do processo de aprendizagem, requerendo uma 
sistematização da prática de estudos e descobertas, o que o fará atender ao 
requerido pelo mundo do trabalho. 
 
 
Bons estudos! 
 
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 6 
EMPREENDEDOR, EMPREENDIMENTO E INOVAÇÃO NO 
MUNDO DOS NEGÓCIOS 
 
 
 
 
 
 
“O empreendedor é uma revolução silenciosa, que será 
para o século XXI mais do que a revolução industrial foi 
para o século XX.” (Timmons, 1990). 
 
 
 
O desenvolvimento do empreendedor foi explorado no Brasil a partir da década 
de 90 com a criação de entidades como o SEBRAE e Softex. Antes deste 
período, o ambiente político e econômico do país não eram propícios e os 
empreendedores não encontravam informações suficientes para o 
desenvolvimento de seus negócios. 
 
O empreendedor não é somente um “fundador” de novas empresas ou o 
“construtor” de novos negócios. Ele é a energia da economia, a alavanca de 
recursos, o impulso de talentos, a dinâmica de idéias. Mais ainda: é ele quem 
“fareja” as oportunidades e precisa ser ágil para aproveitar as oportunidades 
fortuitas, antes que outros aventureiros o façam. O termo empreendedor – do 
francês entrepreneur – significa aquele que assume riscos e começa algo novo. 
 
O empreendedor é a pessoa que inicia e/ou opera um negócio para realizar 
uma idéia ou projeto pessoal, assumindo riscos e responsabilidades, bem 
como inovando continuamente. Essa definição envolve não apenas os 
fundadores de empresa, mas os membros da segunda ou terceira geração de 
empresas familiares e os gerentes-proprietários, que compram empresas já 
existentes de seus fundadores. Mas o espírito empreendedor está também 
presente em todas as pessoas que mesmo sem fundarem uma empresa ou 
iniciarem seus próprios negócios estão preocupadas e focalizadas em assumir 
riscos e inovar continuamente. 
 
 
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 7 
O que é empreendedorismo? 
 
Qualquer pessoa pode se tornar um empreendedor, desde que seja estimulado 
a desenvolver atitudes empreendedoras. 
 
Esse termo se refere ao ato de empreender. Richard Cantillon utilizou esse 
termo no século XVIII para dizer que “empreendedor é alguém que compra 
bens e serviços a certos preços com objetivo de vendê-los a preços incertos no 
futuro”. No Brasil, Fernando Dolabela disse em 2003 que “empreendedor é 
aquele indivíduo capaz de sonhar e transformar seu sonho em realidade, bem 
como gerar e distribuir riquezas”. 
 
O termo mais empregado para empreendedor na literatura é o utilizado por 
Filion (1999, p.19): “O empreendedor é uma pessoa criativa, marcada pela 
capacidade de estabelecer e atingir objetivos e que mantém alto nível de 
consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar oportunidades 
de negócios. Um empreendedor que continua a aprender a respeito de 
possíveis oportunidades de negócios e a tomar decisões moderadamente 
arriscadas que objetivam a inovação, continuará a desempenhar um papel 
empreendedor”. 
 
Assim, se observarmos as pessoas que conseguiram transformar seus sonhos 
em realidade encontraremos muitas das características abaixo: 
 
• Escolheu uma pessoa como modelo a ser seguido; 
• Tem iniciativa, autoconfiança, otimismo; 
• Tem perseverança; 
• Aprende com seus erros; 
• Sabe fixar metas e alcançá-las; 
• Tem forte intuição; 
• Aprende com os outros; 
• Assume riscos; 
• Tece “redes de contato”; 
• Transforma pensamentos em ações; 
• Busca de oportunidade; 
• Inova continuamente; 
• Tenta transformar seu sonho em realidade. 
 
 
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 8 
Cenário do Mundo dos Negócios 
 
Momentos de “crise” devem ser entendidos como breves períodos entre 
situações que se alternam, causando transformações radicais. Mas “crise” não 
significa fim de oportunidades para os negócios.Muitos ou todos os negócios 
são afetados, mas não acabam. Os consumidores são afetados, mas não 
deixam de comprar. Por um tempo, se tornam mais seletivos, retardam 
desembolsos, substituem produtos, ajustam seus gastos à situação da renda. 
Mas não param de viver, de comprar, de consumir. Ademais, os momentos de 
transformações radicais são também geradores de oportunidades. Sim, 
períodos de crise geram oportunidades de muitos negócios, duradouros ou 
somente para atender necessidades momentâneas de pessoas e de empresas. 
Se por um período caiu o consumo de bens duráveis e de maior valor, 
dependentes de fartura de crédito, muitos que operam em nichos de serviços e 
de produtos de menor valor apenas ouviram falar dessa crise, mas não 
sentiram ainda seus efeitos. 
 
Em particular, esta é uma crise com origem na perda de confiança entre 
bancos, e entre bancos e empresas, que afeta em seguida a relação entre 
empresas e entre empresas e seus clientes. 
 
Nesta situação, três questões desafiam a saúde dos pequenos negócios: 
 
Se vender sempre foi um desafio de qualquer empresa, na crise este desafio 
se torna muito maior, pois a demanda encolhe, a insegurança do consumidor 
retarda os gastos, e as empresas precisam desenvolver formas novas para 
influenciar a decisão de compra de seus clientes. Se não vender acima do 
ponto de equilíbrio entre gastos e receita, a tendência é quebrar. 
 
Se praticar preços compensadores, com margem de lucro e agradando ao 
mercado, é determinante em qualquer negócio, numa crise como esta se perde 
os referenciais de preço, pela pressão da concorrência, pelo aumento das 
despesas financeiras, e pelo fato de que o consumidor arisco busca menor 
preço. No esforço de vender, reduzir preço é extremamente perigoso. Quem 
vende sem margem de lucro, quebra. 
 
Em época de bonança, a gestão do capital de giro é facilitada pela oferta de 
crédito, seja com desconto de recebíveis, seja por empréstimo direto de 
bancos. Mas a situação atual foi provocada justamente pela desconfiança no 
mercado de crédito. Financiar o capital de giro no mercado financeiro ficou 
crítico. Quem precisa estar sofrendo. Empresa sem capital de giro suficiente se 
tornará rapidamente deficitária e tende a quebrar. 
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 9 
O Empreendedor e o seu Empreendimento 
 
Segundo Dornelas apud Jacometti (2002), pesquisas feitas com empresários 
de sucesso identificaram qualidades especiais comuns a todos eles e que 
foram responsáveis por garantir o seu lugar no mercado. Dentre uma destas 
qualidades, está a importância que os empresários dão ao plano de negócios, 
utilizado-o não apenas como um documento para captação de recursos, mas 
como uma ferramenta de gestão empresarial, sendo visto como um mapa que 
guiará a empresa ao seu destino e ao cumprimento de seus objetivos. 
 
O empreendedorismo pode ser “corporativo” e “start-up”: 
 
• Empreendedorismo corporativo – procura trabalhar os conceitos do 
empreendedorismo e da inovação através de programas voltados ao 
desenvolvimento do perfil empreendedor de funcionários e executivos e na 
implementação de novos projetos e negócios corporativos. Aplica-se a 
empresas já constituídas, de médio e grande porte, através de treinamentos, 
palestras, seminários, workshops e consultorias; 
 
• Empreendedorismo de “start-up” – procura trabalhar com potenciais 
empreendedores e empresas inovadoras em estágio inicial de 
desenvolvimento, através de treinamentos, palestras e consultorias 
relacionadas ao empreendedorismo, plano de negócios, inovação e capital 
de risco. 
 
Para fazer funcionar esta fórmula, de empreender com as melhores 
possibilidades de sucesso, são necessários: 
 
• A conscientização de que mesmo os pequenos negócios carregam 
complexidade em si e exigem a aplicação da melhores práticas de gestão; 
• O autoconhecimento do empreendedor, situando-o realisticamente em fronte 
às suas habilidades, e reconhecendo suas fraquezas e deficiências, das 
práticas empresarias necessárias para a sustentabilidade de um negócio e, 
finalmente; 
• Treinamento naquilo em que já é forte, se capacitar no que seja pertinente e 
subcontratar as tarefas que, por sua decisão, não lhe sejam afeitas. 
 
 
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 10 
O Empreendedor e o Empreendedorismo 
 
O empreendedorismo é o estudo voltado para o desenvolvimento de 
competências e habilidades relacionadas à criação e execução de um projeto 
(técnico, científico, empresarial). Tem origem no termo empreender que 
significa realizar, fazer ou executar. Já o empreendedor, é o indivíduo que 
apresenta determinadas habilidades e competências para criar, abrir e 
gerenciar um negócio de forma a produzir resultados positivos. 
 
Os empreendedores são pessoas que se diferenciam das outras por serem 
mais motivados, são apaixonados pelo que fazem, não querem ser apenas 
mais um na multidão, querem progredir e se esforçam para isso com 
determinação, procurando formas para solucionar os problemas que surgem 
em seu caminho, com autoconfiança e independência de pensamento. Buscam 
conhecimento e estabelecem metas a serem cumpridas. 
 
O empreendedor procura e cria oportunidades, desenvolvendo meios para 
utilizá-las a seu favor. Ele faz as coisas acontecerem, se antecipa aos fatos e 
sabe se programar e organizar para aproveitar estas oportunidades. O espírito 
empreendedor está presente em todas as pessoas que de uma forma ou de 
outra estão dispostas a assumir riscos e inovar continuamente suas atividades, 
mesmo que não intencionem abrir seu próprio negócio. 
 
 
Leitura Complementar 
 
Mitos do empreendedorismo 
 
Em nossa sociedade, alguns mitos sobre o papel da pessoa empreendedora 
têm se tornado regra. Esses mitos devem ser trabalhados para deixarem de 
existir. Alguns deles estão relacionados abaixo: 
 
• Todo empreendedor deve abrir sua empresa; 
• Dinheiro é o principal ingrediente para se chegar ao sucesso; 
• Uma boa idéia é a garantia do sucesso do empreendedor; 
• Ao encontrar dificuldades, o empreendedor desiste do seu sonho; 
• Todo empreendedor é sortudo. 
 
 
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 11 
OBS.: Quando uma pessoa ainda não se sente preparada para abrir seu 
próprio negócio, ou não sabe qual o tipo de negócio, não tem experiência 
suficiente, dentre outros, poderá desenvolver atitudes empreendedoras como 
empregado, tornando-se uma pessoa IMPRESCINDÍVEL no local de trabalho. 
 
 
Insubstituível x imprescindível 
 
Ninguém é insubstituível, mas algumas pessoas são imprescindíveis. 
 
O que vem a ser imprescindível? 
 
Segundo o dicionário Aurélio, é um adjetivo que significa “não prescindível”. 
Prescindível, por sua vez, significa aquele do qual se pode prescindir 
(esquecer, deixar de lado, não levar em contar, etc.). Assim, uma pessoa 
imprescindível é aquela que não podemos esquecer, não podemos deixar de 
levar em conta; ou seja, é uma pessoa boa no que faz e por isso faz falta 
quando não está presente. 
 
Em sua maioria, os empreendedores, se tornam imprescindíveis por se 
destacarem em suas atividades: tem iniciativa, perseverança, gostam de fazer 
tudo com afinco e dedicação, tem bom relacionamento com os outros 
empregados, e outros. De qualquer empregado são esperadas atitudes 
empreendedoras. 
 
 
 
 
 
 
 
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela 
introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de 
organização ou pela exploração de novos recursos e materiais”. (Shumpeter, 
1949). 
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 12 
CARACTERÍSTICAS DE COMPORTAMENTO DO EMPREENDEDOR 
 
 
 
 
O empreendedor é a pessoa que consegue fazer as coisas acontecerem, pois, 
é “dotado” de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade, 
para benefício próprio e para benefício da comunidade. 
 
O empreendedor possuicertas características que o fazem alcançar o sucesso 
desejado para o seu negócio. Algumas das características são: 
 
• Aprender com os próprios erros; 
• Nunca parar de aprender e de criar; 
• Dedicar-se ao trabalho; 
• Ter capacidade de organização e planejamento; 
• Acreditar no que faz; 
• Ter responsabilidade; 
• Ser persistente e determinado mesmo sem recompensa imediata; 
• Ter visão de futuro e coragem para assumir riscos; 
• Ter capacidade de liderança; 
• Dedicar-se à área em que atua; 
• Possuir habilidade para trabalhar em equipe; 
• Saber buscar, utilizar e controlar recursos; 
• Utilizar a criatividade e a imaginação; 
• Sempre estar bem informado. 
 
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 13 
Tocando seu próprio negócio! 
 
As causas mais comuns de falhas nos negócios 
 
 
Alguns dos perigos comuns nos novos negócios: 
 
• Não identificar adequadamente qual será o novo negócio; 
• Não reconhecer apropriadamente qual será o tipo de cliente a ser atendido 
• Não saber escolher a forma legal de sociedade mais adequada 
• Não planejar suficientemente as necessidades financeiras do novo negócio; 
• Errar na escolha do local adequado para o novo negócio; 
• Não saber administrar o andamento das operações do novo negócio; 
• Desconhecer a produção de bens ou serviços com padrão de qualidade e de 
custo; 
• Desconhecer o mercado e, principalmente, a concorrência; 
• Ter pouco domínio sobre o mercado fornecedor; 
• Não saber vender e promover os produtos/serviços; 
• Não saber tratar adequadamente o cliente; 
Fatores econômicos 72% 
• Incompetência do empreendedor 
• Falta de experiência de campo 
• Falta de experiência gerencial 
• Experiência sem planejamento 
Inexperiências 20% 
• Lucros insuficientes 
• Juros elevados 
• Perda de mercado 
• Mercado consumidor restrito 
• Nenhuma viabilidade futura 
Vendas insuficientes 11% 
• Fraca competitividade 
• Recessão econômica 
• Vendas insuficientes 
• Dificuldades de estoque 
• Localização inadequada 
Despesas excessivas 8% 
• Dívida e cargas demasiadas 
• Despesas operacionais elevadas 
Outras causas 3% 
• Negligência 
• Capital insuficiente 
• Clientes insatisfeitos 
• Fraudes 
• Ativos insuficientes 
Tabela 1 – Causas de falhas nos negócios 
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 14 
Mas, citando o ditado popular, devemos transformar cada limão em uma boa 
limonada. Os perigos anteriormente aventados constituem os fatores críticos do 
novo negócio. Um fator crítico é aquele que – se não for muito bem cuidado – 
poderá colocar em risco o seu negócio. Assim, cada fator crítico deve ser 
analisado de maneira correta para evitar o lado reverso da moeda. 
 
 
Fatores críticos de um negócio bem- sucedido envolvem as seguintes 
questões: 
 
• Qual será o novo negócio: produto/serviço/mercado; 
• Qual será o tipo de cliente a ser atendido; 
• Qual será a forma legal de sociedade mais adequada; 
• Quais serão as necessidades financeiras do novo negócio; 
• Qual será o local adequado par o novo negócio; 
• Como administrar as operações cotidianas do novo negócio; 
• Como produzir os bens ou serviços dentro de um padrão de qualidade e de 
custo; 
• Como obter conhecimentos profundos sobre mercado e, principalmente, 
sobre concorrência; 
• Como dominar o mercado fornecedor; 
• Como vender e promover os produtos/serviços; 
• Como encantar os clientes. 
 
 
Como escolher o negócio adequado? 
 
Há uma enorme variedade de negócios à disposição dos empreendedores. Os 
ramos de atividade de negócios são extremamente variados. Alguns são 
explorados intensamente, enquanto outros surgem aleatoriamente como áreas 
inexploradas, verdadeiras oportunidades em um mundo carregado de 
competição. 
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 15 
Exercício 
 
 
1. Algumas pessoas já nascem com maior qualificação para o 
empreendedorismo. Outras não têm tantos talentos inatos, mas isso não 
quer dizer que não possam aprender e desenvolver esses talentos. Esse 
desenvolvimento é fundamental para toda pessoa que almeja implantar e 
gerir um pequeno negócio. Baseado nesta colocação responda: 
 
• Qual é o volume de capital que você pretende investir? 
• Qual é o retorno que você pensar ou precisa obter? 
• Qual é a natureza das atividades de trabalho envolvidas? 
• Quais são as suas experiências profissionais? 
• Quais são os seus objetivos? 
• Qual sua opinião a respeito de negócio? 
• Quais são as suas características de personalidade? 
• Negócio próprio ou emprego: Qual a melhor opção? 
• Por quanto tempo você ficaria sem um salário mensal? 
 
 
Leitura Compartilhada 
 
Mapeando as oportunidades 
 
Criar um negócio a partir de uma simples idéia costuma ser o caminho mais 
utilizado quando se discute um novo empreendimento. Uma nova empresa 
representa uma oportunidade significativa para muitos empreendedores. 
 
As oportunidades para se iniciar um novo negócio podem ser resumidas em 
quatro vertentes: 
 
• Desenvolvimento de um produto/serviço; 
• Desenvolvimento de uma nova tecnologia; 
• Desenvolvimento de um no mercado; 
• Desenvolvimento de novos benefícios. 
 
 
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 16 
Saiba escolher a oportunidade adequada. 
 
Característica 
desejável 
Muito 
baixa 
Baixa Média Alta Muito 
alta 
Elevadíssima 
Iniciativa pessoal 
Busca de 
oportunidades 
 
Perseverança 
Comprometimento 
Qualidade do trabalho 
Eficiência 
Coragem de assumir 
Fixação de metas 
objetivas 
 
Busca de informações 
Planejamento e 
monitoração (controle) 
 
Capacidade de 
persuasão 
 
Capacidade de fazer 
contatos 
 
Independência 
Autonomia 
Autocontrole 
Tabela 2 - Instrumento de auto-avaliação 
 
Além de possuir as características acima relacionadas, para ser bem-sucedido, 
o empreendedor precisa: 
 
• Ter vontade de trabalhar duro; 
• Ter habilidade de comunicação; 
• Conhecer maneiras de organizar o trabalho; 
• Ter orgulho daquilo que faz; 
• Manter boas relações interpessoais; 
• Ser um self-starter, um auto propulsionador; 
• Assumir responsabilidade e desafios; 
• Tomar decisões. 
 
Claro que nem todo empreendedor possui todas essas características de 
maneira satisfatória, no entanto é possível que elas sejam aprimoradas ou 
até mesmo aprendidas. 
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 17 
Exercício 
 
 
1. Se uma pessoa tem capacidade empreendedora, ótimo, ela tem boa 
probabilidade de acertar no mundo dos negócios. Mas, a verdade é que os 
negócios exigem um pouco mais que talento empreendedor puro e simples. 
Por exemplo, precisamos de conhecimentos específicos que o talento 
empreendedor não traz por si só. Podemos perguntar, então, em primeiro 
lugar: 
 
a) O que torna uma pessoa empreendedora? 
b) Quais são os elementos essenciais da capacidade empreendedora? 
 
Necessidades do Empreendedor 
 
As necessidades surgem para resolver problemas e frustrações do indivíduo. 
Quando estamos necessitando de alguma coisa, significa que estamos 
insatisfeitos com nossa situação atual. O empreendedor tem necessidades 
específicas que busca satisfazer se comportando como tal. Podemos descrever 
algumas delas: 
 
• Necessidade de aprovação e reconhecimento: o indivíduo sente 
necessidade de ser respeitado e ter seus méritos reconhecidos em sua 
comunidade. Então ele vê na empresa a oportunidade de obter esse respeito 
e reconhecimento da sociedade; 
• Necessidade de independência: refere-se à independência que o indivíduo 
necessita para organizar seu trabalho, sua vida e seu tempo. Assim, a 
implantação de sua empresa oferece a oportunidade de controlar melhor seu 
tempo e valorizar mais suas iniciativas e criatividade; 
• Necessidade de auto-desenvolvimento: o individuo que busca sempre o 
aprimoramento de suas habilidades e conhecimentospode ver na abertura 
de uma empresa uma fase de aprendizado constante. Este indivíduo vê os 
desafios e problemas como uma oportunidade de aprender mais; 
• Necessidade de auto-realização: a reflexão sobre suas conquistas e 
realizações faz com que o indivíduo se torne mais autoconfiante e aumente 
suas habilidades. Ele traça metas e quando atinge seu objetivo se sente 
realizado e contente com sua vitória. 
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 18 
Conhecimentos Necessários ao Empreendedor 
 
Conhecimento não é apenas a informação sobre o que uma coisa é, ou como 
ela é feita ou funciona. É uma compreensão muito mais ampla, que inclui todas 
as técnicas e informações que o empreendedor deve dominar, sendo 
fundamentais para o bom desempenho de seu negócio. O conhecimento é 
adquirido por meio do estudo individual, de cursos e de conversas com 
pessoas do ramo. Dentre os conhecimentos necessários para a montagem de 
um negócio estão: 
 
• Conhecimento do produto e seu processo de produção; 
• Conhecimento do tipo de serviço e o modo de prestar esse serviço ao 
cliente; 
• Conhecimento dos aspectos administrativos e organizacionais do 
empreendimento. 
 
Além disso, é necessário que o empreendedor tenha conhecimentos 
suficientes para entender e interpretar a realidade, e também para lidar de 
modo adequado com as pessoas, seja seus fornecedores, funcionários ou 
clientes. Um diferencial importante para o empreendedor é a experiência, 
quanto mais experiência no ramo ele tiver, melhor são suas chances de 
progredir no negócio. 
 
 
Habilidades do Empreendedor 
 
As habilidades são fundamentais para o bom desempenho do empreendedor. 
Entretanto, as habilidades, diferentemente do conhecimento, são adquiridas 
através da experiência. Podemos citar algumas delas: 
 
• Busca de oportunidades - onde os outros vêem ameaças e problemas, o 
empreendedor vê uma oportunidade. Por exemplo, se em algum local o 
grande problema é o calor, então isso é uma oportunidade de vender 
ventilador, protetor solar, geladeiras e roupas de verão, por exemplo; 
• Comunicação persuasiva - outra habilidade importante ao empreendedor é 
a persuasão, ou seja, ele conseguir convencer as pessoas a seguirem seus 
objetivos. Para isso, sempre é cordial e simpático com seus parceiros e sabe 
comunicar muito bem suas idéias e planos; 
Para obter algo que nunca teve, precisa fazer algo que nunca fez. 
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 19 
• Facilidade em negociar - a negociação é melhor realizada quando o 
empreendedor se coloca no lugar do outro e utiliza todos os recursos para 
mostrar ao outro negociador as vantagens de sua proposta; 
• Busca de informações - é de fundamental importância que o empreendedor 
obtenha informações atualizadas relacionadas ao seu negócio, porém os 
melhores locais para buscar estas informações e a confiabilidade das 
mesmas só é garantida pela experiência do empreendedor; 
• Resolução de problemas - o empreendedor deve ter a habilidade de lidar 
com os problemas que surgem na implantação e no cotidiano de sua 
empresa. Saber tomar as decisões corretas nas horas certas, principalmente 
nos momentos de adversidade é um fator determinante no sucesso do seu 
negócio e depende do conhecimento e, em grande parte, das experiências 
do empreendedor; 
• Uso da intuição - o empreendedor de maneira geral não nasce com a 
intuição para perceber oportunidades de negócios e lacunas de mercado que 
podem ser preenchidas, ou o momento de lançar um novo produto ou 
serviço. Essa intuição se dá pela experiência que o mesmo tem diante de 
sua atuação no ramo de negócio escolhido e vai se aprimorando à medida 
em que o empreendedor se dedica ao seu negócio; 
• Relacionamento pessoal - a habilidade do empreendedor em estar próximo 
de sua equipe, mas ao mesmo tempo fazer sentir sua autoridade quando for 
preciso, reduz a possibilidade de conflitos na empresa. Geralmente este 
empreendedor é considerado um bom líder por seus subordinados, pois sabe 
motivar e dar valor ao trabalho bem feito. A experiência mostra ao 
empreendedor que para vencer ele precisa ter um bom relacionamento com 
sua equipe; 
• Senso inovador - os empreendedores de modo geral são inovadores e 
criativos em suas áreas e nos pequenos detalhes do dia-a-dia. Mas devemos 
lembrar que criatividade não é uma questão de sorte ou de tentativa e erro, 
mas um exercício que envolve o conhecimento e a experiência do 
empreendedor. 
 
 
Pode-se dizer que as habilidades formam um conjunto de aptidões e 
capacidades que o empreendedor pode adquirir ou desenvolver durante a 
sua formação profissional, para obter êxito no empreendimento, sendo, 
portanto um processo contínuo. 
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 20 
Identificando Oportunidades 
 
Entre as características fundamentais dos empreendedores, está saber 
identificar as oportunidades. 
 
O que é Oportunidade? 
 
Oportunidade está diretamente ligada a um produto ou serviço que desperta 
interesse do consumidor, seja pela inovação ou diferenciação deste produto ou 
serviço em relação aos concorrentes. 
 
A oportunidade traz algo de novo e atende a uma necessidade dos clientes, 
podendo ser uma necessidade real ou criada. A oportunidade é atrativa, ou 
seja, tem potencial para gerar lucros, surge em um momento adequado em 
relação a quem irá aproveitá-la, é durável e baseia-se em necessidades 
insatisfeitas ou desconhecidas. 
 
Características das oportunidades 
 
As oportunidades surgem em função da identificação de desejos e 
necessidades insatisfeitos ou desconhecidos, da identificação de recursos 
potencialmente aproveitáveis ou subaproveitados, quando se procuram 
aplicações para novas descobertas. 
 
Podem aparecer em qualquer lugar e a qualquer momento. São percebidas ou 
criadas pelos empresários que tem experiência e conhecimento do seu ramo. 
Nem todas as situações podem ser vistas como oportunidade por todos os 
empresários. 
 
As oportunidades são atraentes, ocorrem em momentos muito específicos e se 
não forem aproveitadas nesse instante deixam de ser uma oportunidade. Um 
empreendedor habilidoso consegue aproveitar as oportunidades na hora certa, 
oferecendo as soluções adequadas e esperadas. 
 
 
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 21 
Identificação de oportunidades 
 
 
Para que o empreendedor pense no futuro do seu negócio, ele deve seguir 
uma linha de pensamento onde é determinado em que ele vai trabalhar e 
depois definir um objetivo e um caminho que leve a realização deste objetivo. 
Sem isto ele corre o risco de se perder. 
 
Uma vez estabelecido em que vai trabalhar, o empreendedor estará atento a 
tudo o que se refira a esse negócio. 
 
As oportunidades podem ser identificadas por meio de: 
• Tempestade de idéias; 
• Estudo de indústrias específicas; 
• Estudo dos recursos renováveis e não renováveis; 
• Análise de transformações e tendências no mercado; 
• Desenvolvimento dos hábitos prospectivos; 
• Desenvolvimento dos hábitos pró-ativos. 
 
 
 
“As pessoas são a soma de tudo aquilo que aprendem durante suas vidas, 
em sua casa, na escola e na comunidade, entre outros lugares e, 
dependendo de suas experiências, algumas pessoas têm mais ou menos 
características de empreendedores”. 
“É melhor estar preparado para uma oportunidade e não ter nenhuma, do 
que ter uma oportunidade e não estar preparado para ela.” Whitney 
Young Jr. 
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 22 
ESTRUTURA DE UM PLANO DE NEGÓCIO 
 
 
 
 
 
 
Conceituando Negócio 
 
“Um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem 
planejamento, na mesma igualdade de condições”. (Dornelas, 2001) 
 
O plano de negócio é um documento usado para descrever um 
empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa. Sua 
elaboração envolve o processo de aprendizageme autoconhecimento, e, 
ainda, permite ao empreendedor situar-se no seu ambiente de negócios. 
 
É um esforço organizado por determinadas pessoas para produzir bens e 
serviços, a fim de vendê-los em um determinado mercado e alcançar 
recompensas financeiras pelos seus esforços. 
 
Todo negócio envolve necessariamente algum produto/serviço e, 
consequentemente, algum fornecedor e algum cliente, uma cadeia de entradas, 
processos e saídas, alguma produção e algum mercado, uma forma de 
satisfazer algumas necessidades do cliente ou responder a alguma 
oportunidade de mercado. 
 
Todo Negócio envolve necessariamente o ato de produzir ou vender um 
produto ou de prestar um serviço. 
 
 
 
 
 
Segundo Drucker (1987), “o trabalho específico do empreendedorismo 
numa empresa de negócios é fazer os negócios de hoje, capazes de fazer 
o futuro, transformando-se em um negócio diferente”, portanto a 
transformação dos negócios de hoje parece depender significativamente 
dos seus gestores. 
Produção e 
Comercialização 
Bens de produção 
Bens de consumo 
Serviços 
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 23 
O objetivo de um negócio é produzir e vender com lucro produtos/serviços que 
satisfaçam necessidades e desejos da sociedade. Necessidades e desejos que 
podem ser do mercado, ou, mais especificamente, do cliente. 
 
Fornecedor Cliente 
 Fornecedor Cliente 
 Fornecedor Cliente 
 Fornecedor Cliente 
 
Por causa dessa cadeia de transações, existem os intermediários em todo 
processo de produção e comercialização. Uma empresa pode comercializar 
diretamente seus produtos/serviços com o consumidor final: São as empresas 
que possuem um corpo próprio de vendedores, com agencias e escritórios 
espalhados pelas principais cidades. Outros preferem vendar não ao 
consumidor final, mas aos varejistas. Varejistas são empresas comerciais que 
compram dos produtores e vendem aos consumidores, como as cadeias de 
lojas e o comércio em geral. 
 
Há uma extensa e incrível variedade de empresas produtoras de bens e 
serviços. O mesmo ocorre com as empresas atacadista e varejista. 
 
 
Dois pontos de partida para quem busca uma oportunidade 
 
1. Iniciar um negócio que já se tem em mente e descobrir onde ele é viável 
 
2. Procurar nichos de mercados e, a partir daí, desenhar um plano de negócio. 
Listar o que já tem em mente fazendo uma pesquisa. 
 
 
Utilidades do Plano de Negócio 
 
O plano de negócio é um projeto indispensável para definir os rumos atuais e 
futuros do novo empreendimento. A utilidade do plano de negócio varia, mas 
podemos citar algumas: 
 
• Cobre todos os aspectos internos e externos do negócio; 
• Abrange todos os aspectos atuais e futuros do negócio; funciona como uma 
visão integrada e sistematizada do negócio; 
• Serve como um guia abrangente para a condução do negócio; 
• Informa o mercado – principalmente investidores, bancos e financeiras – a 
respeito do negócio; 
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 24 
• Divulga aos parceiros internos e externos as características do negócio; 
• Funciona como um meio de avaliação dos desdobramentos do negócio. 
 
Na verdade, o plano de negócio permite condições para planejar, organizar, 
dirigir, avaliar e controlar o negócio. Em outras palavras, ele serve para retratar 
o início, o meio e o fim de um empreendimento. É imprescindível fazer revisões 
contínuas no plano de negócio para mantê-lo atualizado e dinâmico. Lembre-se 
de que ele se assemelha a um plano de vôo: indica o início, o meio e o fim de 
uma viagem e deve levar em conta todos os acidentes de percurso, a influência 
do clima externo e as possíveis turbulências do caminho. 
 
Para que serve a visão do negócio 
 
A visão do negócio traz os seguintes benefícios: 
 
• Incrementa a parceria entre a empresa e o empregado na construção do 
futuro; 
• Promove continuidade da inovação; 
• Levanta uma bandeira de iniciativa e de responsabilidade; 
• Funciona como uma bússola para a equipe; 
• Reduz a dependência dos funcionários em relação aos lideres ou gênios da 
empresa – proporciona autonomia e firmeza; 
• Tira a empresa da zona de conforto e de acomodação – promove a 
mudança; 
• Estimula e inspira a equipe. 
 
 
Como Elaborar um Plano de Negócio 
 
1. Sumário Executivo: 
• Texto de um parágrafo sobre a natureza do negócio e os aspectos mais 
importantes do empreendimento; inclui missão e visão do negócio; 
• Texto de um parágrafo sobre as necessidades que a empresa vai atender 
no mercado; inclui o papel do empreendimento em relação à 
responsabilidade social; 
• Resumo das características do mercado em que a empresa vai operar; 
mostra como o mercado está se comportando em relação ao 
produto/serviço a ser oferecido; 
• Breve relatório sobre os sócios do empreendimento; 
• Breve relatório sobre os recursos financeiros necessários. 
 
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 25 
2. Análise completa e detalhada do setor: 
• Principais características do setor; inclui as variáveis econômicas, sociais, 
demográficas e políticas que influenciam o mercado; 
• Oportunidades encontradas no mercado; 
• Identificação dos fornecedores de entradas (matérias-primas, dinheiro e 
crédito, tecnologia, mão-de-obra etc.). 
 
3. Natureza jurídica e estrutura organizacional da empresa: 
• Currículo dos sócios do empreendimento que contenha a formação e as 
competências pessoais de cada um; 
• Funcionários necessários para o empreendimento. 
 
4. Simulação de relatório financeiro: 
• Balanço de abertura da empresa; 
• Previsão de receitas, fluxo de caixa e balanço para o período coberto pelo 
planejamento; 
 
5. Plano estratégico: 
• Definição da missão e da visão da empresa; 
• Definição do negócio; 
• Estabelecimento dos objetivos específicos da empresa; 
• Declaração de premissas do planejamento; 
• Estabelecimento dos objetivos estratégicos de longo prazo. 
 
6. Plano operacional: 
• Previsão de vendas; 
• Planejamento da produção; 
• Orçamento de despesas gerais; 
• Previsão do lucro operacional; 
• Previsão do fluxo de caixa e balancetes; 
• Balanço patrimonial simulado; 
• Previsão de índices operacionais e financeiros. 
 
7. Apêndices: 
• Contatos pertinentes; 
• Informações técnicas. 
 
 
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 26 
Um Exemplo de Plano de Negócio 
 
 
Resumo executivo 
 
• Descrição da atividade 
Comércio de roupas femininas. 
 
• Localização 
São Paulo. 
 
• Sócios 
José Paulino e Márcia Nogueira. 
 
• Equipe de trabalho 
Os sócios. 
 
• Mercado 
O público-alvo é composto de consumidores de classe alta e moradores da 
capital paulista. A loja mais próxima fica a 5 km de distância. 
 
• Instalações 
A loja tem 650m² em ponto de excelente localização. 
 
• Nome da loja 
La Bella Donna. 
 
• Financiamento 
O capital necessário é estimado em R$ 300 mil, dos quais os sócios contam 
com R$ 150mil. O restante será integralizado por meio de financiamento 
bancário. De R$ 100mil financiados em dois anos, mais investimento inicial 
de R$ 50 mil para formação de estoque. 
 
• Cronograma 
O início das atividades será junho, para ofertar moda típica de inverno. O 
pedido dos produtos será feito com antecedência de 60 dias. 
 
• Objetivo 
É montar uma loja de roupa feminina em bairro de classe A. Os produtos 
oferecidos se diferenciam pela alta qualidade para clientes de alto nível. 
Objetivo deste plano de negócio é obter recursos financeiros para a 
implantação do empreendimento. 
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 27 
• Pesquisa de mercado 
A pesquisa de mercado esta voltada para o conhecimento de clientes, 
concorrentes, fornecedores e o seguimento em que a empresa vai atuar, 
para saber se o negócio é realmente viável. Durante a análise poderemos 
responder a seguinte pergunta: Que ameaças e oportunidades apresenta o 
setor em que a empresa vai atuar?• Instalações 
Quatro imóveis estão sendo cogitados medindo 650m² localizado no bairro 
de Moema e a previsão do fluxo de caixa será condizente com o aluguel e 
impostos. Os proprietários propõem um contrato de locação de três anos. 
• Gerenciamento 
A loja ficará sob a gestão direta dos dois sócios. José Paulino é engenheiro 
químico e possui ampla experiência no setor de tecidos e tecelagem. Márcia 
Nogueira é modelista e tem grande experiência no setor de tecidos. 
• Equipe 
Será composta por três vendedoras a serem recrutadas e treinadas com 60 
dias de antecedência à abertura da loja. 
• Fornecedores 
Márcia Nogueira participou de várias feiras de moda e conhece 
profundamente o mercado fornecedor. Os principais fornecedores como 
Moda point, UseFashion e a Dunkelvolk oferecem prazo de 30 dias. Esse 
crédito está previsto na previsão na previsão de fluxo de caixa. 
• Aspectos jurídicos 
A sociedade será de responsabilidade limitada, com capital inicial acima 
mencionado, com participação de 50% para cada sócio. Contrato social: no 
caso de sociedade por cotas de responsabilidade limitada, o contrato social 
deve conter os seguintes itens básicos: objeto social da empresa (finalidade); 
o capital e valor das catas de responsabilidade de cada sócio; quem vai 
assinar pela empresa; retiradas e pró-labores dos sócios; imprevistos na 
dissolução da sociedade; sede da empresa e documentos dos sócios. Do 
contrato social, deverá constar a assinatura de um advogado inscrito na 
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de duas testemunhas, que não 
podem ter qualquer grau de parentesco com os sócios. 
• Anexo 
Utilização do capital inicial. 
Projeção de lucros e perdas. 
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 28 
Como Estruturar o Plano de Negócios 
 
Nesse momento serão vistos os principais elementos da estrutura de um plano 
de negócios. 
 
Apresentação 
A capa é uma das partes mais importantes do plano de negócios, pois é a 
primeira coisa que é visualizada por quem lê, devendo, portanto ser feita de 
maneira limpa e com as informações necessárias e pertinentes. 
 
Sumário 
O sumário deve conter o título de cada parte do plano de negócios e a sua 
respectiva página. 
 
Plano de negócios: Planejando o seu negócio 
 
Sumário executivo 
O sumário executivo é a principal seção de um plano de negócios e deve 
expressar uma síntese do que será apresentado na seqüência, preparando e 
atraindo o leitor para uma leitura com mais atenção e interesse. Deve conter 
todas as informações chaves do plano de negócios em não mais que duas 
páginas, no caso do plano completo, ou no máximo uma página, no caso do 
plano resumido. 
 
Os melhores planos de negócios são aqueles mais objetivos e seu sumário 
executivo deve estar em uma única página. Algumas informações são 
imprescindíveis em um sumário executivo, como: descrição da oportunidade 
identificada, breve descrição do negócio, retorno sobre o investimento, caminho 
estratégico escolhido, competência dos sócios, elementos de competitividade e 
necessidade de capital. Assim, no sumário executivo deve-se encontrar: 
• Resumo dos principais pontos do plano de negócio, entre os quais: o 
que é o negócio, principais produtos ou serviços ofertados, clientes 
potenciais, localização do negócio, capital a ser investido e sua origem, 
faturamento mensal esperado e lucro esperado, entre outros. 
• Missão da empresa: é definida a partir das respostas sobre a atuação do 
negócio, da caracterização do consumidor desejado, o que é importante para 
os empregados, para os fornecedores e para a comunidade. 
• Dados dos empreendedores, como: objetivos de cada empreendedor, 
definição do campo de atuação de cada um antes de montar uma 
organização, grau de autonomia, entre outros. 
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 29 
Definindo Missão, Visão, Valores, Objetivos e Estratégia. 
 
Definindo Missão do Negócio 
 
Missão significa a razão de ser do próprio negócio. Por que ele foi criado. Para 
que ele existe. O empreendedor pode montar um negócio por muitas razões 
diferentes. Algumas dessas razões são positivas e construtivas: prestar um 
novo e diferente serviço à sociedade satisfazer novas expectativas dos 
consumidores, aproveitar e incrementar novas tecnologias, ajudar a 
comunidade em determinados setores mais carentes, expressar criatividade e 
inovação. 
 
A missão da empresa sempre está centrada na sociedade. Em síntese, a 
missão da empresa define os produtos/serviços, os mercados e a tecnologia, 
refletindo os valores e as prioridades do negócio. 
 
 
A missão da empresa e seus desdobramentos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produtos/serviços 
(o que fazer) 
Tecnologia: 
Modo de fazer 
(como fazer) 
Mercado 
(para quem 
fazer) 
Qual é o negócio 
da empresa? 
Qual é o cliente 
e o que tem valor 
Missão 
da 
empresa 
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 30 
Definindo Visão 
 
 
Enquanto a missão se refere à essência do negócio e da sua própria razão de 
ser e de existir, a visão está ficada no futuro e no destino. A visão é a imagem 
que o empreendedor tem a respeito do futuro do seu negócio. É o que ele 
pretende que o negócio seja dentro de um certo horizonte de tempo. 
 
Para tanto, é preciso enxergar longe, rumo ao futuro pretendido. A visão de 
futuro consiste em olhar para o horizonte e visualizar qual a imagem que terá 
da empresa. Isso permite que o empreendedor estabeleça objetivos e metas, 
indicadores de desempenho e mensura dores futuros para saber se está ou 
não alcançando aquilo que projetou. Assim, a visão é o componente que 
permite desdobrar os objetivos a serem alcançados. 
 
 
Uma definição da visão empresarial 
 
Nosso perfil 
O que queremos para 
o próximo ano 
O que queremos para 
daqui a dois anos 
Empresa que publica 
revistas de moda 
feminina 
Ser uma das melhores 
revistas de moda 
feminina do país 
Ser a melhor revista de 
moda feminina do país 
Circulação mensal é de 
50.000 exemplares 
Circulação de 70.000 
exemplares 
Alcançar uma circular 
mensal de 100.000 
exemplares 
30.000 assinantes 
cadastrados 
Alcançar 50.000 
assinantes cadastrados 
Chegar a 90.000 
assinantes cadastrados 
Tabela 3 – Visão empresarial 
 
 
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 31 
Diferenças entre missão e visão: 
 
Missão Visão 
Inclui o negócio da empresa É a realização do negócio 
É o ponto de partida É o lugar para onde vamos 
É o documento de identidade da empresa É o passaporte para o futuro 
Indica “quem somos” Projeta “quem desejamos ser” 
Dá rumo à empresa Fornece energia para a empresa 
É orientadora É inspiradora 
Tabela 4 - diferença entre missão e visão. 
 
 
 
 
Definindo os objetivos globais do negócio 
 
Do conceito de visão organizacional decorrem os objetivos globais da empresa. 
Comumente, o mercado fala em objetivo, metas e resultados. Há certa 
confusão em relação a esses termos que são utilizados de maneira 
indiscriminada. Objetivos são estados desejáveis que se pretenda alcançar e 
realizar. Enquanto objetivo não é alcançado, constitui um alvo, uma meta; 
quando é atingido, deixa de ser algo desejável para se tornar uma realidade e, 
então, deve-se definir outro objetivo, provavelmente mais desafiante e 
complexo do que o anterior. 
 
 
Os objetivos básicos de um negócio podem ser assim expressos: 
 
• O lucro é a força motivadora do empreendedor; 
• O serviço ao cliente e a oferta de valores econômicos desejados (bens ou 
serviços) justificam a existência do negócio; 
• Existe a responsabilidade social de acordo com os códigos éticos e morais 
estabelecidos pela sociedade na qual a empresa opera. 
 
Os objetivos derivam da missão e da visão da organização com intentos de 
caráter mais específicos, posto que orientam as ações com maior precisão. 
Segundo (Kotler), “os objetivos devem surgir da análise das oportunidades erecursos e não de pensamentos e desejos”. 
Todavia, não basta apenas definir a missão e a visão. É preciso ir mais 
além e divulgá-las de maneira intensa e ampla para toda a equipe da 
empresa. 
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 32 
Objetivos mais utilizados pela empresa 
 
1. Objetivos globais ou estratégicos 
São aqueles que propiciarão a vantagem competitiva para a organização 
(ex.: uma nova tecnologia); 
 
2. Objetivos táticos ou operacionais 
Propósitos para obtenção de melhorias pontuais, a operacionalização dos 
objetivos viabiliza-se pela quantificação dos resultados intencionados – as 
metas. (ex.: círculos de qualidade); 
 
3. Objetivos permanentes 
Propósito a serem perseguidos de forma contínua, ininterrupta e permanente 
na busca das realizações; 
 
4. Objetivos situacionais 
Propósitos impostos por mudanças na ambiência resultante de novas 
conjunturas de fatores internos ou externos. 
 
 
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 33 
NOÇÕES BÁSICAS DE CONTABILIDADE 
 
 
 
 
Conceito 
Contabilidade é a ciência que estuda, registra, controla e interpreta os fatos 
ocorridos no patrimônio das entidades com fins lucrativos ou não. 
 
Campo de aplicação 
O das entidades econômico-administrativas seja de fins lucrativos ou não. 
 
Objeto de estudo da contabilidade 
O patrimônio das entidades. 
 
Patrimônio 
Conjunto de bens, direitos e obrigações vinculadas à entidade econômica 
administrativa. 
 
Finalidades da contabilidade 
Assegurar o controle do patrimônio administrado e fornecer informações sobre 
a composição e as variações patrimoniais, bem como o resultado das 
atividades econômicas desenvolvidas pela entidade para alcançar seus fins, 
que podem ser lucrativos ou meramente ideais. 
 
De acordo com o parágrafo acima, observamos duas funções básicas na 
contabilidade. Uma é a administrativa, e a outra é a econômica. Assim: 
 
• Função administrativa: controlar o patrimônio. 
• Função econômica: apurar o resultado. 
 
 
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 34 
Usuários Da Contabilidade: 
• Sócios, acionistas, proprietários; 
• Diretores, administradores, executivos; 
• Instituições financeiras; 
• Empregados; 
• Sindicatos e associações; 
• Institutos de pesquisas; 
• Fornecedores; 
• Clientes; 
• Órgãos governamentais; 
• Fisco; 
 
Técnicas Contábeis 
A contabilidade para atingir sua finalidade se utiliza das seguintes técnicas. 
 
Escrituração 
É o registro de todos os fatos que ocorrem no patrimônio. 
 
Demonstrações Financeiras 
São demonstrativos expositivos dos fatos ocorridos num determinado período. 
Representam a exposição gráfica dos fatos. São elas: 
 
• Balanço Patrimonial 
• Demonstração do Resultado do Exercício 
• Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados 
• Demonstração das Mutações do patrimônio Líquido 
• Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos 
 
Auditoria 
É o exame e a verificação da exatidão ou não dos procedimentos contábeis. 
 
Análise Das Demonstrações Financeiras 
Analisa e interpreta as demonstrações financeiras 
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 35 
CONCLUSÃO 
 
 
 
 
É importante ressaltar que este material foi elaborado com base em textos 
extraídos e compilados de diversas fontes, os quais são referenciadas ao fim 
de cada aula. Desta forma, as idéias e conceitos aqui discutidos não são de 
autoria da professora da unidade curricular. Foi preservado, na íntegra o 
conteúdo da versão original das obras. 
 
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 36 
REFERÊNCIAS 
 
 
 
 
• DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. 30 e.d. ver. E atual. São 
Paulo: Editora Cultura, 2006. 
 
• ______. Oficina do Empreendedor: a metodologia de ensino que ajuda a 
transformar conhecimento em riqueza. São Paulo: Cultura, 1999. 
 
• DRUCKER, Peter F. (1987) - Inovação e Espírito Empreendedor - 
Entrepreneuship. São Paulo: Editora Pioneira. 
 
• DORNELAS, J. C. A. (2001) - Empreendedorismo: transformando idéias 
em negócios. Rio de Janeiro: Campus. 
 
• FILION, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e proprietários-
gerentes de pequenos negócios. São Paulo: Revista de Administração de 
Empresas – RAE, v.34, nº 2, abril/junho 1999. 
 
• JACOMETTI, M. Influência da cultura organizacional e das dependências 
de poder sobre os objetivos e estratégias da Unidade de Curitiba do Cefet 
- PR. Curitiba, 2002. 319 f. Dissertação (Mestrado em Administração). 
 
• ADMINISTRADORES - Atitude é o fator de sucesso no 
empreendedorismo. Disponível em: http://www.administradores.com.br 
Acesso em: 05 de abril 2009 
 
• SEBRAE. Empreendedorismo. O que é empreendedorismo? Disponível 
em: http://www.sebraesp.com.br, acesso em 10 de agosto de 2010. 
 
 
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 37 
CRÉDITOS 
 
 
 
 
Elaboração 
• Luciene Torres Teles da Silva – SENAI Petrolina 
 
Revisão Técnica 
• Josilda Maria de Carvalho de Barros – SENAI Petrolina 
• Paula Gizelle Silva Bezerra - SENAI Petrolina 
 
Revisão Gramatical / Pedagógica 
• Jaciline Buarque Lustosa - DET 
 
Diagramação 
• Lindalva Maria da Silva - DET 
 
Editoração 
• Divisão de Educação Profissional e Tecnológica - DET 
 
 
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 38 
A N E X O S 
 
 
 
Avaliação de Formação de Empreendedores 
 
 
Nome: ............................................................................. Data: .................... 
Curso: ............................................................................ Turno: ................... 
 
 
 
1) Defina Empreendedorismo. 
 
 
2) Quais as características de um empreendedor? 
 
 
3) Quais as causas mais comuns de falha nos negócios? 
 
 
4) Quais as vantagens de empregado de uma empresa? 
 
 
5) Quais as vantagens de ser dono do próprio negócio? 
 
 
6) O que é negócio? 
 
 
7) O que é um plano de negócio? E qual a importância? 
 
 
8) Qual a diferença entre bens de consumo e bens de produção? 
 
 
9) Qual o conceito de missão? Qual a importância? 
 
 
10) Qual o conceito de visão? Qual a importância? 
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 39 
Textos para Desenvolvimento de Atividades 
 
 
Texto 1 
 
Um homem investe tudo o que tem na fabricação de uma lixeira. Trabalha dias 
e dias refazendo o produto para que ele ficasse cada vez melhor. Quando 
finalmente apresenta o produto a uma grande empresa, recebe a resposta que 
seu produto não atende ao padrão de qualidade exigido. 
 
O homem desiste? Não! Volta, faz um curso sobre qualidade de produtos 
durante dois meses, aplica parte do aprendizado no produto, apresenta-o 
novamente à empresa e tem o contrato assinado. 
 
 
Texto 2 
 
Amir Klink estava ancorado na Antártica e ouviu alguns ruídos que pareciam 
frituras. Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando 
estavam em contato com a água salgada. O efeito visual era maravilhoso. 
 
Ele pensou em fotografar, mas disse para si mesmo: “Calma, você terá muito 
tempo para isso...” Acontece que durante os 365 dias que se seguiram, o 
fenômeno não se repetiu. Ele concluiu que algumas oportunidades são únicas. 
 
 
Texto 3 
 
O segredo do Sucesso 
 
Liberte sua mente: seja flexível, preste atenção no outro, no que ele tem de 
melhor. 
 
Inove: construa o que não existe, ultrapasse o óbvio. 
 
Sonhe: não desista, inspire as pessoas. 
 
Lidere com alma e vá sempre, sempre além do trabalho, além do que é 
esperado de você. 
 
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 40 
Conduzindo o Barco Sozinho 
 
 
Regras: 
 
1. Encontre uma forma de melhor conduzir os trabalhos. Lembrem-se: os 
conflitos existem, mas, evitem os atritos se não o barco naufraga e não 
chega a lugar nenhum; 
2. Identifique quem tem o poder para estar no comando do barco e deixeque 
o conduzam os trabalhos; 
3. Respeite a hierarquia como integrante; 
4. Mantenham a disciplina como se o comandante ainda estivesse no barco; 
5. Cumpra sua parte e colabore com os demais. 
6. Conserve a ordem e disciplina, deixe organizado para a próxima viagem; 
7. Demonstre suas características de empreendedor. 
 
Atividade I 
 
1. Em seu grupo de amizades quais as características que o torna uma 
pessoa imprescindível? 
2. Em sua família o que pode melhorar para tornar imprescindível? 
3. Você é imprescindível na sala de aula? Justifique 
4. Por que o profissional deve ser imprescindível e não insubstituível? 
5. Durante os desenvolvimentos dos trabalhos em sala você procurou se 
imprescindível? Justifique. 
6. Faça uma pequena análise: Como foi a produção da colagem como um 
empreendedor. 
 
 
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 41 
Atividade II - Em equipe: 
 
 
1. Simulação de uma fábrica de barcos de papel. (Quando concluir guarde 
para apresentar na aula seguinte). 
 
 
 
2. Construção de um plano de negócios, seguindo todas as instruções 
explicadas durante as aulas. 
 
 
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 42 
Exercício 
 
 
Não aumente o índice de mortalidade das empresas, faça seu Projeto de 
Negócio. 
 
 
I - PROJETO DE NEGÓCIO 
 
1. Definição do Negócio 
 
A) RAZÃO SOCIAL E NOME DE FANTASIA 
 
 
 
 
 
B) JUSTIFICATIVA DA SUA CRIAÇÃO 
 
 
 
 
 
C) RAMO DO NEGÓCIO 
 
 
 
 
 
D) MISSÃO 
 
 
 
 
 
E) PARCEIROS E GERÊNCIA 
 
 
 
 
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 43 
 
F) FORNECEDORES 
MATERIAIS FORNECEDORES TELEFONES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
G) LEGALIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
 
 
 
 
H) PERFIL DOS CLIENTES 
 
 
 
 
 
I) ATENDIMENTO AO CLIENTE 
 
 
 
 
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 44 
2 - Plano de Marketing 
A) DESCRIÇÃO DO PRODUTO 
 
 
 
 
 
B) DIFERENCIAL COMPETITIVO 
 
 
 
 
 
C) DEFINIÇÃO DO PREÇO 
TABELA DE PREÇOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
D) PROPAGANDA 
 
 
 
 
 
E) ESCOLHA DO PONTO 
 
 
 
 
 
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 45 
 
P) PREVISÃO DE VENDAS 
META DE VENDA - PREÇO MÉDIO R$ 
PESSIMISTA REALISTA OTIMISTA 
MÊS 
UN R$ UN R$ UN R$ 
Jan. 
Fev. 
Mar. 
Abr. 
Maio 
Jun. 
Jul. 
Ago. 
Set. 
Out. 
Nov. 
Dez. 
Total 
 
3 - Concorrência 
A) ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA 
 
 
 
 
 
4 - Investimentos 
MÓVEIS E EQUIPAMENTOS R$ 
VEÍCULOS R$ 
REFORMAS R$ 
DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS R$ 
OUTROS R$ 
TOTAL R$ 
 
 
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 46 
5 - Análise Financeira - 1° ano/ensaio pessimista 
CUSTO DO PRODUTO R$ 
SALÁRIOS COM ENCARGOS (PRODUÇÃO) R$ 
DEPRECIAÇAO DE MÁQUINAS R$ 
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS R$ 
TOTAL CUSTO DOS PRODUTOS R$ 
 
 
SALÁRIOS COM ENCARGOS (ADMINISTRAÇÃO) R$ 
PRESTAÇÃO ÜE SERVIÇOS (CONTADOR) R$ 
ALUGUEL R$ 
MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS (ADMINISTRAÇÃO) R$ 
COMISSÕES R$ 
OUTROS R$ 
TOTAL DAS DESPESAS OPERACIONAIS R$ 
 
 
TOTAL DOS CUSTOS R$ 
PREÇO DE VENDA (MÉDIO) R$ 
QUANTIDADE VENDIDA R$ 
RECEITA TOTAL R$ 
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 
(+) RECEITA BRUTA DE VENDAS R$ 
(-) IMPOSTOS (5%) R$ 
(=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS R$ 
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$ 
(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO BRUTA R$ 
(-) DESPESAS OPERACIONAIS R$ 
(=) LUCRO OPERACIONAL R$ 
(-) IMPOSTO DE RENDA (simples = 3,5% s/ receita bruta) R$ 
LUCRO LÍQUIDO R$ 
 
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 47 
2 - MODELO DE PLANO DE NEGÓCIO 
 
 
 
 
1 Informações sobre o responsável pela proposta. 
Nome: 
Identidade: Órgão Emissor: CPF: 
Endereço: 
Bairro: Cidade: Estado: CEP: 
Telefone: FAX: E-mail 
Formação Profissional: 
 
Atribuições no Empreendimento: 
 
 
2 Natureza/Descrição do empreendimento: 
Individual Limitada Sociedade Anônima 
 
Razão Social: 
Nome Fantasia: 
CGC - Insc. Estadual Insc. Municipal 
 
2.1.-Nome dos sócios e respectivas participações na empresa 
Nome Participação 
 
 
 
2.2. Áreas de competência tecnológica (áreas de conhecimento técnico 
que são dominadas) 
Nome Área 
 
 
 
 
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 48 
2.3 Responsáveis pela gestão do empreendimento (por área). 
Área Responsável 
Administração 
Financeira 
Produção 
Tecnológica 
Comercial 
Outras 
(especificar) 
 
 
3 Plano estratégico 
 
3.1 – Missão e objetivos estratégicos: 
 
 
 
 
3.2 – Ameaças e oportunidades: 
 
 
 
 
3.3 – Pontos fortes: 
 
 
 
3.4 – Pontos fracos: 
 
 
 
 
 
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 49 
4 Produtos e serviços. 
 
4.1 – Descrição do produto/serviço. 
 
 
 
 
4.2 – Foco do Negócio. (Mercado potencial e concorrência) 
 
 
 
 
4.3 - Diferenciais dos produtos/serviços (em relação aos disponíveis no 
mercado) 
 
 
 
 
 
4.4 – Estágio atual do desenvolvimento do produto/serviço* 
Cronograma por semestre 
FASE ESTÁGIO 
Estágio 
atual 
1º 
Sem 
2º 
Sem 
3º 
Sem 
4º 
Sem 
5º 
Sem 
6º 
Sem 
01 Maturação da idéia 
02 Em especificação 
03 Em desenvolvimento 
04 Em teste 
05 Protótipo 
06 
Demonstração em 
cliente 
 
07 Em comercialização 
* Quando o projeto se referir a mais de um produto/serviço, fazer um 
cronograma para cada produto, separadamente. 
 
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5) Comercialização 
 
5.1 – Estratégias de venda e assistência técnica. 
 
 
 
 
6) Plano de investimentos 
 
6.1 – Investimentos iniciais 
Descrição Valor 
1. Estudo de mercado 
2. Registro de marcas e patentes 
3. Honorários 
4. Registro da Empresa 
5. Máquinas e Equipamentos 
6. Móveis / Utensílios 
7. Capital de giro 
8. Outros (especificar) 
9. Total 
 
6.2 – Origem dos recursos (investimentos iniciais) 
Valor Total 
Recursos 
próprios (%) 
Recursos de 
terceiros (%) 
Reinvestimento 
(%) 
R$ 
 
 
7) – Receita e custos 
 
7.1 – Receitas operacionais 
Ano 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre Total 
1º Ano 
2º Ano 
3º Ano 
 
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 51 
7.2 – Custo fixo anual (1º ano) 
Descrição Valor Anual 
1. Salários e encargos 
2. Pró-labore 
3. Taxa de Incubação 
4. Taxas Diversas (Telefone, aluguel de Equipamentos, etc.) 
5. Materiais Diversos 
6. Manutenção e Conservação 
7. Seguros 
8. Depreciação 
9. Outros 
10. Total 
 
7.3 – Custo variável (1º ano) 
Descrição Valor Anual 
1. Matéria Prima 
2. Embalagem 
3. Outros insumos 
4. Frete 
5. Outros ( comissões, impostos, etc) 
6. Total 
 
 
8) Demonstrativos simplificados de resultados (1º ano) 
Item Descrição Valores 
1 Receita bruta (Quadro 7.1) 
2 (-) Custos Fixos ( Quadro 7.2) 
3 (-) Custos variáveis (Quadro 7.3) 
4 Resultado Operacional (1 – 2 – 3) 
5 (+) Receitas não operacional 
6 (-) Despesas não operacionais 
7 Lucro Bruto (4 + 5 – 6) 
 
 
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 52 
9 – Projeção do fluxo de caixa. 
 Mês 
 
Descrição 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Total 
1. Receita 
Operacional 
 
2. Receita não 
operacional 
 
(A) Total de 
Entrada 
 
3. Despesa 
Operacional 
 
4. Despesa 
não 
operacional 
 
5. Investiment
o 
 
(B) Total de 
Saída 
 
(C) Saldo no 
mês 
 
A = (1 + 2); B = (2 + 3 + 4); C = (A – B); Total = Soma (Mês 1 à 12) 
 
 
10) Indicadores10.1 – Ponto de equilíbrio anual: Primeiro ano (se não houver previsão de 
receita para o primeiro ano, não considere este item) 
Custo Fixo Anual 
P.E = Receita Prevista Anual – Custo 
Variável 
x 100 
 
10.2 – Tempo de retorno do investimento (TR) : Número de meses 
necessário para recuperar o dinheiro aplicado no investimento inicial. 
Investimento Inicial 
TR = 
Resultado operacional 
x 12 
 
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 53 
11) Utilização da infra-estrutura da incubadora 
 
11.1 – Área física necessária: 
 
 
 
11.2 – Necessidades quanto a serviços administrativos, treinamento, 
consultoria, laboratórios, oficinas, etc.: 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 – Considerações finais. (Texto Livre) 
 
 
 
 
 
 
 
 
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