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FACULDADE TECSOMA 
Curso de fisioterapia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA CINESIOTERAPIA ASSOCIADA À ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA REABILITAÇÃO DE 
PACIENTE COM BURSITE SUBACROMIAL: estudo de caso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paracatu - MG 
2016 
 
 
JÉSSICA LORRANE DE OLIVEIRA MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA CINESIOTERAPIA ASSOCIADA À ESTIMULAÇÃO 
ELÉTRICA NERVOSA TRANSCUTÂNEA NA REABILITAÇÃO DE 
PACIENTE COM BURSITE SUBACROMIAL: estudo de caso 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade 
como requisito parcial para obtenção do Titulo de Bacharel em 
Fisioterapia pela Faculdade Tecsoma, Paracatu – MG. 
 Orientadora temática: Prof.ª MSc. Michelle Faria Lima 
Orientadora metodológica: Prof.ª MSc. Cecília Nascimento. 
 
 
 
 
Paracatu - MG 
2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Martins, Jéssica Lorrane de Oliveira 
 Efeitos da cinesioterapia associada à estimulação elétrica nervosa 
transcutânea na reabilitação de paciente com bursite subacromial: estudo 
de caso. / Jéssica Lorrane de Oliveira Martins. Paracatu, 2016. 
 48f. 
 
Orientadora: Michelle Faria Lima 
Co-orientadora: Cecília Maria Nascimento Dias 
Monografia (Graduação) – Faculdade Tecsoma, Curso de Graduação 
em Fisioterapia. 
 
1. Bursite subacromial. 2. Cinesioterapia. 3. Eletroterapia. I. Lima, 
Michelle Faria; Dias, Cecília Maria Nascimento. II. Faculdade Tecsoma. III. 
Título. 
 
CDU: 615.8 
 
 
JÉSSICA LORRANE DE OLIVEIRA MARTINS 
 
 
 
 
 
Efeitos da cinesioterapia associada à estimulação elétrica nervosa 
transcutânea na reabilitação de paciente com bursite subacromial: estudo de 
caso. 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na Disciplina de 
Trabalho de Conclusão de Curso II como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade 
Tecsoma, Paracatu, MG. 
 
 
_________________________________________________ 
Prof.ª MSc. Michelle Faria Lima – Orientadora Temática 
Faculdade Tecsoma 
 
 
________________________________________________ 
Prof.ª MSc. Cecília Maria Nascimento Dias – Orientadora Metodológica 
Faculdade Tecsoma 
 
 
 
 
Paracatu, 08 de junho 2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À minha família por estar sempre ao meu lado me dando forças. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço primeiramente a Deus, por me dar forças para continuar e por me 
amparar nos momentos difíceis. 
Aos meus pais Elaine e Gilson, pelo apoio, amor, paciência, incentivo, que 
apesar das dificuldades não mediram esforços para atender às minhas 
necessidades, e por estar sempre ao meu lado. 
Ao meu irmão Felipe Kenned, pelo carinho e apoio. 
À minha avó Maria de Lourdes, pela força, amor e apoio de sempre. 
À minha amiga Bianca, por sempre estar ao meu lado desde sempre me 
dando forças. 
Ao meu namorado Júnior, pela compreensão, carinho e colaboração. 
Aos meus colegas Ana Paula, Bruna, Carol, Débora, Fabio, Iara, Larissa, 
Pricilla, Thainy e Tuane, pessoas que aprendi a gostar, respeitar e admirar, com 
quem convivi momentos inesquecíveis, muitos risos e choros, muitas lembranças, 
amizades que levarei pra toda a vida. 
Aos meus tios Marisa, César e Walquíria e aos meus primos Fábio, Fabricio e 
Gustavo, que não mediram esforços para me ajudar, pelo carinho e apoio. 
Aos professores, pela dedicação e por compartilhar seus conhecimentos. 
Aos pacientes, pela colaboração, carinho e confiança. 
Enfim, a todos que contribuíram para essa conquista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nossos sonhos a gente é quem constrói, é vencendo os limites, escalando as 
fortalezas, conquistando o impossível pela fé. 
(Jamily) 
 
 
RESUMO 
 
O ombro é considerado a articulação de maior amplitude de movimento do corpo 
humano, sendo responsável pela realização de grande parte da movimentação do 
membro superior. Diante de tal funcionalidade, a articulação do ombro esta sujeita à 
ocorrência de diversas afecções. A bursite subacromial é um acometimento da 
bursa, que provoca uma inflamação dolorosa, está localizada no interior da 
articulação do ombro, apresenta um líquido sinovial que é responsável pela 
lubrificação das articulações, esta patologia esta relacionada com uso excessivo 
e/ou movimentos repetitivos, podendo gerar desconfortos e limitações. O objetivo 
deste estudo foi verificar a eficácia da intervenção fisioterapêutica com o uso da 
estimulação elétrica nervosa transcutânea associada à cinesioterapia no tratamento 
de bursite subacromial. Foi realizado um estudo de caso com paciente do sexo 
feminino, 73 anos de idade, apresentando quadro álgico, limitações na realização de 
suas atividades de vida diária, diminuição de ADM e de força muscular. Os materiais 
utilizados para coleta de dados foram: uma ficha de avaliação contendo todos os 
dados relacionados à patologia, exame físico e a escala analógica visual de dor 
(EVA). Os resultados obtidos após a realização das 10 sessões de fisioterapia 
através da aplicação do protocolo de tratamento proposto neste estudo se 
mostraram de grande importância no tratamento da bursite subacromial, reduzindo o 
quadro álgico da paciente, ganho de força muscular e aumento da amplitude de 
movimento, promovendo uma melhor qualidade de vida e facilitando a realização 
das suas atividades de vida diária. 
 
Palavras chaves: Bursite subacromial. Cinesioterapia. Eletroterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
The shoulder joint has the highest grade of motion in the human body, being 
responsible for the largest part of upper limb movement. With such functionality, the 
shoulder joint is subject to such conditions. Shoulder bursitis is an involvement of the 
Bursa which causes a painful inflammation, it`s located inside the shoulder limb and 
it have a synovial fluid which is responsible for the lubrication of the joints. This 
condition is related to the excessive use or repetitive movements and can cause 
limitacion or lack of comfort. The purpose of this study is to describe the efficiency of 
physiotherapy intervention with transcutaneous nervous electrical stimulation 
associated with Kinesiotherapy in the treatment of Shoulder bursitis. A study carried 
out with a female, 73-years-old pacient presenting pain, limitation of daily life 
activities, movement amplitude and muscular force. all materials used for data 
collection was: sheet evaluation, physical examination, For evaluation of pain, Visual 
Analogue Scale. The results obtained after 10 physiotherapy sessions by applying a 
protocol of treatment proposed in this study has showed very important on the 
Shoulder bursitis treatment reducing the pain, increasing strength gain, movement 
amplitude promoting a better quality of life by facilitating their daily activities. 
 
Keywords: Shoulder bursitis. Kinesiotherapy. Eletrotherapy. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
 
TABELA 1: 
 
Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de 
Dor............................................................................................ 
 
 
28 
TABELA 2: Avaliação goniométrica de membros superiores ..................... 30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1: 
 
Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de Dor ...... 
 
26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVEATURAS 
 
ADM - Amplitude de movimento 
AINEs - Anti-inflamatórios não esteroides 
EVA - Escala Visual Analógica de dor 
MG - Minas Gerais 
TENS - Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea 
PA – Pressão Arterial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1.Introdução ....................................................................................... 
 
 
15 
2. Objetivos ......................................................................................... 
 
16 
2.1 Objetivo geral .................................................................................. 
 
16 
2.2 Objetivos específicos ...................................................................... 
 
16 
3. 
 
Justificativa ...................................................................................... 
 
17 
4. Referencial teórico .......................................................................... 
 
18 
4.1 Anatomia do membro superior ........................................................ 
 
18 
4.2 
 
4.3 
 
4.3.1 
 
4.3.2 
 
4.3.3 
 
4.3.4 
 
4.4 
 
4.4.1 
 
4.4.2 
 
4.4.2.1 
 
4.4.2.2 
 
4.4.2.3 
 
5. 
 
5.1 
 
5.2 
 
6. 
Bursite ............................................................................................. 
 
Métodos de avaliação ..................................................................... 
 
Goniometria ..................................................................................... 
 
Escala Visual Analógica de Dor (EVA) ............................................ 
 
Teste de força muscular manual ..................................................... 
 
Teste de Dawbarn ........................................................................... 
 
Tratamento fisioterapêutico ............................................................. 
 
Estimulação elétrica nervosa transcutânea ..................................... 
 
Cinesioterapia ................................................................................. 
 
Exercícios isométricos ..................................................................... 
 
Exercícios isotônicos ....................................................................... 
 
Exercícios de Codman ou pendulares ............................................ 
 
Metodologia ..................................................................................... 
 
Grupo de estudo .............................................................................. 
 
Materiais e Métodos ........................................................................ 
 
Resultados e discussão .................................................................. 
18 
 
19 
 
19 
 
19 
 
20 
 
20 
 
20 
 
21 
 
22 
 
23 
 
23 
 
23 
 
24 
 
24 
 
24 
 
26 
 
 
 
7. 
 
Conclusão ....................................................................................... 
 
Referências bibliográficas ............................................................... 
 
Anexos ............................................................................................ 
 
Apêndices ........................................................................................ 
 
 
32 
 
33 
 
37 
 
44 
 
 
15 
1. INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Campos e colaboradores (2012), o ombro é a articulação do 
corpo de maior amplitude de movimento, responsável pela realização de grande 
parte da movimentação do membro superior, sendo necessária a ação de outros 
mecanismos ativos e passivos para manter-se estável. 
A bursa subacromial localiza-se entre o músculo deltoide e a cápsula 
articular, estendendo-se abaixo do ligamento coracoacromial e do acrômio e 
acima do músculo supra espinhal. Esta permite que as estruturas do espaço 
subacromial se desloquem durante os movimentos do ombro com o mínimo 
de atrito, sobretudo contra o arco acromial. A bursa subescapular localiza-
se entre o músculo subescapular e o colo da escápula, protegendo-o 
quando este passa abaixo do processo coracóide e também participando do 
mecanismo de deslizamento escapulotorácico (MELO, 2011 apud SOUZA, 
2001, p.825). 
A bursite subacromial é um acometimento da bursa que provoca uma 
inflamação dolorosa, está localizada no interior da articulação do ombro, apresenta 
um líquido sinovial que é responsável pela lubrificação das articulações, facilita a 
movimentação e reduz o atrito entre as estruturas que compõem a articulação do 
ombro (PAULA; MORAES, 2006 apud BERKOW et al., 2002). 
Uma das principais manifestações apresentadas pelos indivíduos acometidos 
pela bursite subacromial é a presença de dor e limitação dos movimentos, está 
relacionada principalmente com a realização de movimentos como abdução e flexão 
do ombro e de movimentos repetitivos (PAULA; MORAES, 2006 apud BERKOW et 
al., 2002). 
O objetivo principal da reabilitação física é melhorar a amplitude de 
movimento, melhorar a força muscular e a mobilidade articular, facilitando as 
atividades da vida diária e da vida profissional, além de melhorar a autoimagem e 
educação do paciente (BIASOLI, 2007). 
Alguns dos métodos utilizados na reabilitação, são a eletroterapia e a 
cinesioterapia. Para Biasoli (2007), cinesioterapia são exercícios de fortalecimento 
do sistema muscular, que apresentam muita importância na reabilitação, estes 
podem ser classificados quanto à sua intensidade. Já a eletroterapia foi definida 
como a utilização de correntes elétricas para fins terapêuticos. São considerados 
métodos que visam facilitar a recuperação dos tecidos lesados. 
16 
2. OBJETIVOS 
 
2.1. Objetivo geral 
 
Identificar os efeitos da associação da estimulação elétrica nervosa 
transcutânea com a cinesioterapia na reabilitação de paciente com bursite 
subacromial. 
 
2.2. Objetivos específicos 
 
 Avaliar o grau de amplitude de movimento do ombro afetado. 
 Analisar a força da musculatura do ombro afetado. 
 Elaborar um programa de exercícios cinesioterapêuticos. 
 Analisar os efeitos proporcionados pelos métodos utilizados. 
 Verificar os efeitos analgésicos da estimulação elétrica nervosa 
transcutânea. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
3. JUSTIFICATIVA 
 
Justifica-se a escolha do tema devido à grande incidência de indivíduos 
acometidos por bursite subacromial, tendo esta uma grande relação com os 
problemas de saúde ocupacional, por se tratar de uma doença significativamente 
incapacitante e por representar um importante problema socioeconômico. Lesões no 
ombro provocam dor e redução da mobilidade articular, afetando de forma negativa 
as habilidades funcionais, atividades profissionais e a qualidade de vida dos 
indivíduos. Considera-se importante a elaboração de um programa de tratamento 
fisioterapêutico e a verificação deste em relação à sua eficácia na diminuição dos 
sintomas causados pela patologia. A fim de estabelecer métodos de tratamento 
eficaz na diminuição dos sintomas, com a finalidade de promover ao paciente a 
diminuição das dores e limitações, evitar as possíveis complicações, reintegrá-lo nas 
suas atividades de vida diária e/ou profissional e principalmente promover uma 
melhor qualidade de vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
4. REFERÊNCIAL TEÓRICO 
 
4.1. Anatomia do membro superior 
 
Segundo Hebert e colaboradores (2003), o ombro é definido como a 
articulação de maior mobilidade do corpo humano, sendo esta uma das mais 
vulneráveis. Para Campos e colaboradores (2012), essa articulação necessita de 
mecanismos ativos e passivos para manter-se estável. 
As articulações são classificadas em três tipos: fibrosas, cartilaginosas e 
sinoviais. São funções da articulação sinovial o fornecimento de mobilidade para 
todo o corpo e a distribuição de força de um segmento para o outro (ROMANI, 2001 
apud ENOKA, 2000). 
As articulações são responsáveis pela realização da movimentação músculo 
esqueléticas, permitindo a estabilização e distribuição da força entre os segmentos 
do corpo (DONALD, 2011). 
A estabilização passiva do ombro é feita pela cápsula articular e os 
ligamentos glenoumerais, ao mesmo tempo em que o manguito rotador e o tendão 
longo do músculo bíceps braquial agem ativamente possibilitando um amplo arco de 
movimento(CAMPOS et al., 2012). 
Para redução do atrito e o desgaste entre os músculos, tendões e ossos, a 
articulação do ombro apresenta uma bolsa sinovial preenchida por liquido sinovial 
(LIMA, 2012). 
A adequada funcionalidade dos membros superiores é essencial para a 
manutenção de um estilo de vida independente, realização das atividades da vida 
diária, retorno ao trabalho e melhora da qualidade de vida (OLIVEIRA, 2008 apud 
AMARAL et al., 2005; HAYES et al., 2005). 
 
4.2. Bursite 
 
Bursite caracteriza-se por uma inflamação ou irritação da bursa, sendo esta 
uma pequena bolsa localizada entre o osso e outras estruturas, como músculos, 
tendões ou pele, permitindo e facilitando o deslizamento entre as estruturas. As 
bursas estão localizadas próximas às articulações (BARBOSA, 2010). 
19 
A bursite do ombro possui duas fases, a aguda e a de reabilitação, nessa 
ordem. Os músculos do manguito rotador encontram-se em um espaço restrito entre 
o tubérculo maior, cabeça do úmero e o acrômio. O movimento de elevação e 
rotação interna do ombro provoca um atrito entre essas estruturas que pode levar à 
inflamação da bursa subacromial (CAMPOS et al., 2012). 
A bursite subacromial tem como principal característica a presença de dor nos 
ombros, relacionada principalmente com a realização de movimentos como a 
elevação do membro superior, abdução e rotação externa (PAULA; MORAES, 
2006). 
É considerada como uma patologia musculoesquelética, de incidência comum 
em todas as idades, sendo caracterizada como uma das grandes causas de 
afastamento do trabalho (PAULA; MORAES, 2006 apud REZENDE, 2006). 
A causa mais comum da bursite subacromial esta relacionada com o uso 
excessivo e/ou movimento repetitivo com elevação do membro superior acima da 
cabeça (CAMPOS et al., 2012). 
 
4.3. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO 
 
4.3.1. Goniometria 
 
A realização da medida da amplitude de movimento (ADM) é um elemento 
importante na avaliação física do paciente, pois aponta as limitações articulares 
presentes, além de permitir que os profissionais façam um acompanhamento de 
forma quantitativa sobre a eficácia das intervenções que foram propostas durante o 
tratamento, sendo o goniômetro o instrumento mais utilizado (SILVA; CARVALHO, 
2015). 
A goniometria é um método de avaliação utilizado para mensuração dos 
ângulos articulares do corpo (SARTURI et al., 2009). 
 
4.3.2. Escala visual analógica de dor (EVA) 
 
A escala visual analógica segundo Mello e colaboradores (2010) baseia-se 
em auxiliar na graduação da intensidade da dor do paciente, é um recurso 
20 
importante para verificação da evolução do paciente durante o tratamento a cada 
atendimento, de maneira mais fidedigna. Sendo útil também para analisar se o 
tratamento está sendo eficaz, assim como se há alguma falha no tratamento, de 
acordo com o grau de melhora ou piora da dor. Sua aplicação é realizada através do 
questionamento ao paciente quanto ao seu grau de dor, sendo que 0 significa 
ausência total de dor e 10 o nível de dor máxima suportável pelo paciente. 
Segundo Ciena e colaboradores (2008) a dor é um sinal vital muito 
importante, e deve ser sempre analisada para a realização de um tratamento ou 
conduta terapêutica. 
 
4.3.3. Teste de força muscular manual 
 
O teste de força muscular manual será realizado para verificar o grau de força 
muscular do ombro, conforme descrito por Kendall e colaboradores (2007). 
A força muscular é definida como a maior força calculada que pode ser 
executada por um músculo ou por um grupo muscular, a fim de vencer uma 
resistência durante a realização de um esforço máximo único (KISNER; COLBY, 
2005). 
 
4.3.4. Teste de Dawbarn 
Teste de Dawbarn é utilizado para examinar inflamação na bolsa subacromial. 
O terapeuta realiza uma pressão na região da bolsa subacromial abaixo do acrômio 
e realiza uma abdução maior que 90° mantendo a pressão. O teste é positivo se o 
paciente referir dor (ANTUNES, 2008). 
 
4.4. Tratamento fisioterapêutico 
 
A fisioterapia, através da utilização dos seus recursos terapêuticos 
proporciona um alivio dos sintomas, buscando restabelecer a função normal da 
articulação do ombro. Dentre esses recursos utilizados está a cinesioterapia e o 
TENS, que são indicados para quadros dolorosos e processos inflamatórios intra-
articular (GOMES; MEJIA, 2012). 
21 
O tratamento fisioterapêutico é realizado de acordo com a sintomatologia 
apresentada pelo paciente, a fisioterapia tem papel fundamental na redução dos 
sintomas por meio de diversas abordagens terapêuticas, melhorando a 
funcionalidade e a qualidade de vida (Carvalho, 2013). 
O tratamento da bursite na fase aguda é feito através de procedimentos 
analgésicos, aplicação de gelo ou frio, imobilização e agentes anti-inflamatórios. 
Diante da redução dos sintomas são aplicados exercícios de amplitude de 
movimento, estiramento e exercícios isométricos para ganho de força (CAMPOS et 
al., 2012). 
Em relação à fase crônica serão mantidas as condutas anti-inflamatórias, 
incluindo mobilizações passivas e ativo-assistidas, exercícios resistidos e terapias 
manuais (Carvalho, 2013). 
A estimulação elétrica nervosa transcutânea refere-se a um método 
fisioterapêutico não invasivo empregado no tratamento de dor aguda e crônica. Por 
apresentar diversos benefícios e um baixo índice de efeitos colaterais, a técnica tem 
sido realizada como terapia complementar para o alivio da dor através da 
estimulação de nervos periféricos, por meio de eletrodos que são fixados sobre a 
pele (MIRA, 2015). 
Em relação aos exercícios terapêuticos, Matta (2002) afirma que são 
instrumentos importantes no reestabelecimento funcional musculoesquelético, sendo 
o objetivo principal a restauração do movimento e da função, sem apresentar 
sintomas. 
 
4.4.1. Estimulação elétrica nervosa transcutânea 
 
A Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) é um recurso 
fisioterapêutico muito empregado para analgesia que promove o alívio da dor 
(TONELLA, 2006). 
A TENS é considerado um método vantajoso por não se tratar de um 
procedimento invasivo e não farmacológico, além de ser confortável para o paciente 
e também por, praticamente, não apresentar efeitos colaterais (TONNELA, 2006). 
22 
De acordo com Tonella (2006), os efeitos promovidos pela TENS, como a 
diminuição do quadro doloroso e a redução do desconforto do paciente, faz com que 
a atuação fisioterapêutica seja mais efetiva. 
A atuação da TENS no alívio sintomático da dor e na diminuição da 
hiperalgesia inflamatória pode ser explicado pela influência do estímulo 
elétrico no sistema nervoso central. A estimulação de neurônios localizados 
no corno dorsal da medula, e consequentemente dos receptores opiáceos 
periféricos, pode resultar na diminuição da concentração de mediadores 
inflamatórios como o glutamato e o aspartato, envolvidos no processo de 
hiperalgesia associada à inflamação (SLUKA, VANCE & LISI, 2005). Alguns 
estudos demonstram que a TENS aplicada com baixa frequência pode ser 
mais efetiva no controle da dor, pois além de promover interações com a 
medula espinhal, também promove analgesia através de interações supra-
espinhais, favorecendo a liberação de neurotransmissores centrais como 
serotonina e histamina (TONELLA, 2006 p.26 apud RESENDE et al., 2004). 
 
4.4.2. Cinesioterapia 
 
A cinesioterapia é definida como um conjunto de exercícios realizados para a 
conscientização e fortalecimento dos músculos, não apresentando contra indicações 
quando realizada de forma correta (LANZA, 2011 apud MORENO, 2009). 
Considera-se a cinesioterapia como uma terapia realizada através de 
movimentos, utilizados como forma de reabilitação, sabendo que a execução de 
movimentos ativos repetidos favorece o aumento da força muscular, melhora a 
mobilidade, flexibilidade, coordenação da musculatura e uma maior resistência à 
fadiga (NOLASCO et al., 2007 apudAMARO; GAMEIRO, 2001). 
A realização de exercícios para fortalecimento muscular tem um papel 
fundamental na fisioterapia. Os exercícios são classificados de acordo com a 
intensidade, sendo: exercícios ativos e ativos-resistidos e exercícios passivos. Em 
relação ao tipo de contração, são classificados em: exercícios isométricos, 
exercícios isotônicos (excêntricos e concêntricos) e os exercícios isocinéticos 
(BIASOLI, 2007). 
 
 
 
23 
4.4.2.1. Exercícios isométricos 
 
São exercícios que promovem uma contração de grupos musculares ou de 
apenas um músculo, sem causar movimentos das articulações ligadas a eles. Estes 
exercícios são capazes de gerar um aumento da força muscular sem movimentação 
articular e sem atividade muscular dinâmica, é de fundamental importância para a 
fisioterapia na reabilitação de lesões e ou quadros inflamatórios (MESQUITA et al., 
2008). 
 
4.4.2.2. Exercícios isotônicos 
 
São considerados um trabalho muscular dinâmico, envolvendo contrações 
longas, apresentando oscilação rítmica entre relaxamento e contração. São divididos 
em concêntricos e excêntricos (BIASOLI, 2007). 
 
4.4.2.3. Exercícios de Codman ou pendulares 
 
Os exercícios de Codman são realizados para ganho de mobilidade articular 
do ombro, devido ao uso de técnicas de movimentação que aproveitam o feito da 
gravidade para promover a separação do úmero da cavidade glenóide, promovendo 
o alivio da dor, e permitindo uma mobilidade precoce das estruturas articulares e 
liquido sinovial. No inicio do tratamento não é acrescentado peso para a realização 
do movimento, porém, a medida que o paciente tolerar a dor, utiliza-se uma 
resistência para que consiga uma separação articular (CONTI, 2009). 
 
 
 
 
 
 
 
24 
5. METODOLOGIA 
 
5.1. Grupo de estudo 
 
Foi realizado um estudo de campo quantitativo, do tipo estudo de caso. A 
pesquisa foi realizada com paciente do sexo feminino, 73 anos de idade com 
diagnóstico de bursite subacromial, residente na cidade de Paracatu – MG. Sendo 
critério para exclusão da pesquisa, pessoas que apresentem qualquer uma das 
contra indicações de uso da eletroestimulação nervosa transcutânea e outra 
patologia associada. 
O estudo quantitativo, segundo Dalfovo e colaboradores (2008) apud 
RICHARDSON (1989, p.4): 
Este método caracteriza-se pelo emprego da quantificação, tanto nas 
modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento dessas 
através de técnicas estatísticas, desde as mais simples até as mais 
complexas. 
 
5.2. Materiais e Métodos 
 
O estudo foi realizado através da aplicação de um protocolo de tratamento no 
qual foram analisados os efeitos da associação de recursos fisioterapêuticos, sendo 
estes recursos os exercícios cinesioterapêuticos e a eletroestimulação. 
O tratamento foi realizado na Clínica Escola de fisioterapia da Faculdade 
Tecsoma, na cidade de Paracatu – MG. 
A paciente foi devidamente esclarecida sobre o trabalho que foi realizado e 
sobre o tratamento proposto, estando de acordo assinou um termo de 
consentimento livre e esclarecido, para a realização do estudo, que foi realizado no 
período entre os meses de março e abril de 2016. 
Foi aplicada uma ficha de avaliação, própria para a articulação do ombro, 
contendo todos os dados necessários para verificação de alguns pontos importantes 
e para a comprovação da bursite subacromial. Foi feita a aplicação do teste de 
Dawbarn, teste utilizado segundo Antunes (2008), para verificar presença de 
inflamação da bolsa subacromial. 
25 
Utilizou-se a escala visual analógica de dor (EVA) para a quantificação de 
dor. Para a avaliação da força muscular dos membros superiores foi utilizada a 
escala de força manual descrita por Kendall e colaboradores (2007). 
Para avaliar o grau de amplitude de movimento do ombro afetado, foi utilizado 
o goniômetro da marca Futura Saúde. De acordo com Marques (2014), o termo 
goniometria é formado por duas palavras gregas: gonia, que significa ângulo, e 
metron, que significa medida. Portanto, goniometria refere-se à medida de ângulos 
articulares presentes nas articulações dos seres humanos. 
Em seguida, foram realizadas 10 sessões, entre o dia 29 de março a 11 de 
abril, durante 50 minutos. As sessões foram compostas pela utilização inicialmente 
da TENS da marca HTM. Posteriormente foram feitos exercícios cinesioterapêuticos 
para ganho de amplitude de movimento, alongamento e força muscular. A 
cinesioterapia deve ser uma intervenção principal dos planos de tratamento 
fisioterapêutico, principalmente quando relacionadas às disfunções do sistema 
musculoesquelético, visando eliminar ou reduzir a limitação funcional e a 
incapacidade, além de evitar a progressão da patologia e prevenir as possíveis 
complicações e recidivas. O exercício terapêutico possibilita ao paciente tornar-se 
um participante ativo no tratamento, promovendo uma independência funcional. 
Sendo o exercício terapêutico o recurso principal na reabilitação do ombro (MELO, 
2011 apud GONÇALVES, 2009). 
Foram utilizados, para a realização dos exercícios cinesioterapêuticos, 
halteres com pesos que foram graduados, bastões, escada de dedos, polia, bolas e 
faixas elásticas (Thera band). 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O estudo foi realizado com paciente do sexo feminino, 73 anos de idade, com 
diagnóstico de bursite subacromial. Foram realizadas dez sessões, cinco vezes por 
semana, as sessões tiveram duração de cinquenta minutos, sendo realizado o 
acompanhamento entre os meses de março e abril de dois mil e dezesseis. 
A paciente foi submetida a uma avaliação inicial e uma ao final das sessões. 
As sessões eram compostas inicialmente pela aferição da pressão arterial e a 
quantificação da dor relatada pela paciente de acordo com a escala visual analógica 
de dor (EVA), em seguida era realizada a aplicação da estimulação elétrica nervosa 
transcutânea com frequência de 10 Hz e intensidade de 100 μA por 20 minutos e ao 
final eram realizados os exercícios cinesioterapêuticos por 30 minutos. 
 
Figura 1: Avaliação da dor segundo a Escala Visual Analógica de Dor. 
FONTE: O autor 
 
A figura 1 mostra os resultados obtidos em relação à evolução da diminuição 
da dor apresentada pela paciente durante o tratamento, utilizando a Escala Visual de 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10°
Sessões
27 
Dor (EVA). Observa-se que a paciente teve uma diminuição significativa da dor, 
reduzindo a zero ao final das dez sessões, em consequência da aplicação da TENS 
juntamente com a realização da cinesioterapia. A dor apresentada pela paciente na 
primeira avaliação era de grau 8, mantendo essa graduação na segunda sessão; na 
primeira e segunda sessões foram utilizados recursos para analgesia e ganho de 
amplitude de movimento; na terceira sessão apresentou grau 3, nesta sessão foram 
mantidos os recursos utilizados e foram acrescentados exercícios para 
fortalecimento; porém na quarta sessão a paciente chegou queixando-se de dor, 
apresentando grau 7, o exercício de fortalecimento foi suspenso, sendo realizado 
somente a TENS para analgesia; a partir da quinta sessão até a nona sessão a 
paciente apresentou grau 2, no qual foram realizados recursos analgésicos, 
alongamento e fortalecimento, e a na última sessão apresentou grau 0, significando 
a ausência de dor. 
A dor é considerada segundo Ciena e colaboradores (2008), um sinal vital 
muito importante tal como os outros sinais vitais, e deve ser sempre empregada no 
ambiente clínico, para a realização de um tratamento ou conduta terapêutica. 
Esses dados condizem com o estudo de Paula e Moraes (2006) que as dores 
e limitações dos movimentos são as principais características apresentados pelos 
pacientes com bursite subacromial. 
Os resultados obtidos no presente estudo, tais como o aumento da amplitude 
de movimento e a diminuição do quadroálgico, estão de acordo com os resultados 
obtidos no estudo realizado por Frantz e colaboradores (2012), com duração de seis 
sessões, em paciente de 56 anos de idade do sexo feminino, apresentando 
diminuição da amplitude de movimento e quadro álgico de ombro esquerdo, o 
tratamento realizado baseou-se na realização da cinesioterapia, terapia manual, 
TENS e exercícios pendulares de Codman. 
 
 
 
 
 
 
 
28 
Tabela 1: Avaliação goniométrica de membros superiores 
 
FONTE: O autor 
 
A tabela 1 mostra os resultados obtidos em relação à amplitude de 
movimento de membros superiores direito e esquerdo antes e após o tratamento 
através da goniometria. Em membro superior direito nota-se que na primeira 
avaliação a paciente apresentou flexão de ombro de 30° e 150° na ultima avaliação, 
observando-se um aumento de 120°; no movimento de extensão de ombro os 
valores foram 20° inicialmente e 30° ao final; em abdução a amplitude de movimento 
era de 70° inicial e ao final 150°; adução encontrada na primeira avaliação foi de 20° 
e 30° na avaliação final; em rotação interna 40° na primeira e 50° ao final e em 
relação à rotação externa foi encontrada na avaliação inicial 10° e ao final 40° de 
ADM. Em membro superior esquerdo observa-se que na primeira avaliação a flexão 
de ombro foi de 90° e ao final de 150°; a extensão de ombro inicial foi de 30° e 40° 
na avaliação final; na abdução os valores foram 90° na primeira avaliação e 160° na 
 Ombro direito Ombro esquerdo 
Movimento 
Articular 
Antes Depois Antes Depois 
Flexão 
30° 150° 90° 150° 
Extensão 
20° 30° 30° 40° 
Abdução 
70° 150° 90° 160° 
Adução 
20° 30° 20° 30° 
Rotação 
Interna 
40° 50° 60° 70° 
Rotação 
Externa 
10° 40° 20° 60° 
29 
ultima avaliação; na adução a goniometria inicial foi de 20° e 30° ao final; a rotação 
interna inicialmente foi de 60° e ao final de 70° e a rotação externa foi de 20° na 
primeira avaliação e 60° ao final das sessões. 
Para ganho de amplitude de movimento foram realizados os exercícios de 
Codman, são exercícios que promovem o alívio da dor e permitem uma mobilidade 
precoce das estruturas articulares e do liquido sinovial (CONTI, 2009). 
 Observa-se um aumento da amplitude de movimento ao final das sessões 
em ambos os membros superiores, direito e esquerdo, esse ganho em ombro 
esquerdo explica-se devido aos exercícios realizados para ganho de amplitude de 
movimento que são realizados por ambos os membros superiores, e não somente 
pelo ombro direito que apresenta a patologia. 
Em um estudo realizado por Silva e Carvalho (2015), com um paciente de 40 
anos de idade, do sexo masculino, apresentando quadro de dor e limitação de 
ombro direito, em que o paciente foi submetido a um programa de exercícios 
terapêuticos, durante nove sessões, no qual os resultados encontrados no estudo 
estão de acordo com o presente estudo, pois ambos os estudo evidenciam que após 
o programa de exercícios terapêuticos os pacientes apresentaram aumento da 
amplitude de movimento articular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
Tabela 2: Avaliação da força muscular em membros superiores. 
 
FONTE: O autor. 
 
A tabela 2 representa a evolução em relação ao ganho de força muscular 
através da escala de força manual antes e após as sessões com a realização da 
cinesioterapia. Em relação ao membro superior direito, observa-se um aumento da 
força muscular em 1 grau para flexores, extensores, abdutores e adutores de ombro 
e um aumento de 2 graus para rotadores internos e externos. Em membro superior 
esquerdo, obteve um aumento de força muscular de 1 grau para flexores, 
extensores, abdutores, adutores e rotadores internos e externos. 
O teste de força muscular manual é realizado através da graduação de 0 a 5, 
no qual, o grau 0 significa nenhuma contração visível ou palpável; grau 1 ligeira 
contração, sem movimento; grau 2 movimento sem ação da gravidade; grau 3 
movimento contra a gravidade; grau 4 movimento contra a gravidade contra 
 Ombro direito Ombro esquerdo 
Grupos 
musculares 
Antes Depois Antes Depois 
Flexores 
3 4 4 5 
Extensores 
3 4 4 5 
Abdutores 
3 4 4 5 
Adutores 
3 4 4 5 
Rotadores 
Internos 
2 4 3 4 
Rotadores 
Externos 
2 4 3 4 
31 
resistência moderada; grau 5 movimento contra resistência máxima, conforme 
descrito por Kendall e colaboradores (2007). 
Durante as sessões foram realizados exercícios isométricos e isotônicos para 
fortalecimento muscular, os exercícios isométricos são definidos por Mesquita e 
colaboradores (2008) como exercícios onde ocorre a contração muscular, porem 
não existe o encurtamento dos músculos e do ângulo articular, são exercícios que 
promovem o aumento da força muscular e também contribuem para uma melhor 
resistência. Já os exercícios isotônicos são de duas formas, a concêntrica onde 
ocorre a contração do músculo e a tração de outra estrutura, como um tendão, 
produzindo o movimento e reduzindo o ângulo da articulação, e a forma excêntrica 
onde o músculo aumenta o seu tamanho durante a contração e como consequência 
há um aumento do ângulo articular. 
Segundo Kisner e Colby (2005) os exercícios de fortalecimento promovem 
uma melhora no desempenho muscular, restauram, melhorando e mantendo a força, 
potencia e resistência à fadiga. Além disso, os exercícios contribuem para o 
aumento da densidade óssea, diminuem a sobrecarga sobre as articulações durante 
a realização das AVDs, proporcionam uma redução dos riscos de lesões e 
promovem bem estar físico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
7. CONCLUSÃO 
 
Conclui-se que os efeitos da associação da estimulação elétrica nervosa 
transcutânea com a cinesioterapia na reabilitação de paciente com bursite 
subacromial proporcionou uma melhora significativa dos sintomas, melhorando a 
qualidade de vida da paciente. 
É imprescindível a realização de estudos, especialmente em longo prazo, 
para a comprovação dos benefícios das técnicas utilizadas na bursite subacromial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
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37 
ANEXOS 
 
ANEXO A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E 
ESCLARECIDO 
 
(Conselho Nacional de Saúde, Resolução 196/96). 
 
Eu, _____________________________________RG , abaixo 
qualificado (a), declaro para fins de participação em pesquisa, que fui devidamente 
esclarecido (a) sobre o Projeto de Pesquisa intitulado: Efeitos da associação de 
métodos fisioterapêuticos no tratamento de bursite subacromial, desenvolvido pela 
aluna Jéssica Lorrane de Oliveira Martins, do curso Bacharelado de Fisioterapia da 
Faculdade Tecsoma, quanto aos seguintes aspectos: A bursite é um processo 
inflamatório da bursa, causando dor e limitação na realização de movimentos 
PAULA; MORAES (2006) apud BERKOW et al (2002). 
Haverá a aplicação de um protocolo de tratamento baseado na aplicação de 
eletroestimulação nervosa transcutânea associada à cinesioterapia entre os meses 
de Março e Abril de 2016, no estágio supervisionado pela fisioterapeuta Michele 
Faria Lima, na clínica escola da Faculdade Tecsoma, na cidade de Paracatu-MG. 
O programa de tratamento do ombro tem como objetivo o reestabelecimento 
da amplitude de movimento e da força muscular de forma funcional e progressiva 
MELO (2011). 
O paciente tem a liberdade de recusar a sua participação ou retirar o seu 
consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem 
prejuízo ao seu tratamento e cuidado. É garantido sigilo e a privacidade dos dados 
confidenciais envolvidos na pesquisa. 
DECLARO, outrossim, que após convenientemente esclarecido pelo 
pesquisador e ter entendido o que me foi explicado, consinto voluntariamente em 
participar desta pesquisa. 
 
 
Paracatu-MG _____ de ___________ de 2016. 
 
38 
 QUALIFICAÇÃO DO DECLARANTE 
 
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO 
 
Objeto da Pesquisa 
Nome:__________________________________________________________ 
RG: __________________Data de nascimento: ___/___/____ Sexo: M ( ) F( ) 
Endereço: _______________________________________________________ n°: 
_______ Bairro: ___________________Cidade: ______________________ 
CEP: __________ Tel.: ____________________________________________ 
 
 
Assinatura do Declarante 
 
DECLARAÇÃO DO PESQUISADOR 
 
DECLARO, para fins de realização da pesquisa, ter elaborado este Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), cumprindo todas as exigências contidas 
no capitulo IV da Resolução 196/96 e que obtive, de forma apropriada e voluntaria, o 
consentimento livre e esclarecido do declarante acima qualificado para a realizaçãodesta pesquisa. 
 
Paracatu, _____ de _________ 2016 
 
 
Jéssica Lorrane de Oliveira Martins 
Assinatura do Pesquisador 
39 
ANEXO B – Ficha de avaliação 
 
1. Dados de identificação 
Nome do paciente:__________________________Data da avaliação: __/__/__ 
Endereço:_______________________________________________________ 
Telefone:______________Sexo: ___________Profissão:__________________ 
Idade:__________Estado civil:_______________ Cidade:_________________ 
Médico responsável:______________________________________________ 
Ombro afetado: D ( ) E ( ) 
Ombro dominante: D ( ) E ( ) 
2. Anamnese 
Queixa principal: 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________ 
História da moléstia atual (HMA): 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________ 
História da moléstia pregressa (HMP): 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________ 
Antecedentes pessoais: 
_______________________________________________________________ 
Antecedentes cirúrgicos: 
 _______________________________________________________________ 
3. Informações adicionais 
Diagnóstico Clínico: 
_______________________________________________________________ 
 
40 
Exames complementares: 
_______________________________________________________________ 
Medicamentos que faz uso: 
_______________________________________________________________ 
 
4. Exame físico 
Geral: PA: 
FC: FR: 
Teste Diagnóstico: 
 
5. GONIOMETRIA 
 
 
 Ombro direito 
Ombro esquerdo 
Movimento 
Articular 
Antes Depois Antes Depois 
Flexão 
 
Extensão 
 
Abdução 
 
Adução 
 
Rotação 
Interna 
 
Rotação 
Externa 
 
41 
6. FORÇA MUSCULAR 
 
Grau 0 – Ausência de movimento 
Grau 1 – Contração sem movimento 
Grau 2 – Movimento sem gravidade 
Grau 3 – Movimento contra gravidade 
Grau 4 – Resistencia parcial 
Grau 5 – Resistencia total 
 
 
 
 
 
 Ombro direito Ombro esquerdo 
Grupos 
musculares 
Antes Depois Antes Depois 
Flexores 
 
Extensores 
 
Abdutores 
 
Adutores 
 
 
 
Rotadores 
Internos 
 
 
Rotadores 
Externos 
 
42 
7. ESCALA VISUAL ANALÓGICA DE DOR 
Intensidade da dor: ______ 
 
 
 
8. Exame do comportamento motor 
Função (AVD´s): 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________ 
9. Objetivos do tratamento 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
_______________________________________________________ 
10. Conduta Fisioterapêutica 
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
___________________________________________________________ 
 
Data: ___/___/___ 
Estagiário (a):_________________________________________________________ 
Supervisor de estágio:___________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
43 
ANEXO C - Escala Visual Analógica da Dor 
 
 
Fonte: Carneiro, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
APÊNDICES 
 
APÊNDICE A – PROTOCOLO DE ATENDIMENTO 
 
Aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) e intensidade de acordo com 
a tolerância da paciente, durante 20 minutos. 
Alongamento ativo de grupos musculares de membros superiores, mantendo 
por 3 série de 20 segundos. 
Exercícios ativo livre em membros superiores, no movimento de flexão, 
extensão, rotação interna, rotação externa, abdução e adução de ombro e rotação 
de escápulas, 3 series de 10 repetições. 
Exercício isométrico com uso de bola e faixa elástica, mantendo por 3 séries 
de 20 segundos. 
Exercício isotônico com graduação de cargas, utilizando bastão, bola e 
halteres, no movimento de flexão, extensão, rotação interna, rotação externa, 
abdução e adução de ombro, 3 séries de 10 repetições. 
Exercícios de Codman ou pendulares com bola e halter ½ Kg, 3 séries de 10 
repetições. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
APÊNDICE B – DESCRIÇÃO DAS SESSÕES 
 
1ª Sessão – 30/03/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 110 x 
60 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 8. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isométrica utilizando a bola e exercício 
ativo livre de rotação interna e externa. 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
2ª Sessão – 31/03/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 120 x 
60 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 8. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isométrica utilizando a bola e exercício 
ativo livre de rotação interna e externa. 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
3ª Sessão – 01/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 120 x 
80 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 3. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isométrica utilizando a bola e faixa 
elástica; exercícios de Codman ou pendulares livre; exercício ativo livre de rotação 
interna e externa e exercício de polias para ganho de amplitude de movimento. 
46 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
4ª Sessão – 04/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, apresentando dados vitais, PA = 120 x 80 mmHg, 
referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 7. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 25 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Foi realizada apenas uma massagem no local, pois a paciente relatou 
estar sentindo muita dor e preferiu não realizar os exercícios. 
A sessão teve duração de 30 minutos. 
 
5ª Sessão – 05/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 120 x 
70 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 2. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isotônica utilizando a faixa elástica e bola; 
exercícios de Codman ou pendulares com bola; exercício ativo de rotação interna e 
externa utilizando bola e exercício de polias para ganho de amplitude de movimento. 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
6ª Sessão – 06/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 120 x 
70 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 2. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativode membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isotônica utilizando faixa elástica e com 
halter de ½ kg; exercícios de Codman ou pendulares com halter de ½ kg; exercício 
47 
ativo de rotação interna e externa utilizando bola e exercício de polias para ganho de 
amplitude de movimento. 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
7ª Sessão – 07/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 130 x 
70 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 2. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isotônica utilizando a faixa elástica e com 
halter de ½ kg; exercícios de Codman ou pendulares com halter de ½ kg; exercício 
ativo de rotação interna e externa utilizando bola e exercício de polias para ganho de 
amplitude de movimento. 
 
8ª Sessão – 08/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 
120 x 80 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor 
grau 2. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isotônica utilizando a faixa elástica e com 
halter de ½ kg; exercícios de Codman ou pendulares com halter de ½ kg; exercício 
ativo de rotação interna e externa utilizando bola e exercício de polias para ganho de 
amplitude de movimento. 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
9ª Sessão – 11/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 120 x 
70 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 2. 
48 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isotônica utilizando a faixa elástica e com 
halter de ½ kg; exercícios de Codman ou pendulares com halter de ½ kg; exercício 
ativo de rotação interna e externa utilizando bola e exercício de polias para ganho de 
amplitude de movimento. 
A sessão teve duração de 50 minutos. 
 
 10ª Sessão – 12/04/2016 
 
Paciente em bom estado geral, colaborativa, apresentando dados vitais, PA = 110 x 
80 mmHg, referiu de acordo com a escala de dor (EVA) estar sentindo dor grau 0, 
ausência de dor. 
Foi realizada a aplicação da TENS de baixa frequência (10 Hz) por 20 minutos com 
intensidade máxima igual a 100. 
CONDUTA: Alongamento ativo de membros superiores, utilizando o bastão e a 
escada de dedos; fortalecimento de forma isotônica utilizando a faixa elástica e com 
halter de ½ kg; exercícios de Codman ou pendulares com halter de ½ kg; exercício 
ativo de rotação interna e externa utilizando bola e exercício de polias para ganho de 
amplitude de movimento. 
A sessão teve duração de 50 minutos.

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