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pH e sistema tampão - Relatório aula prática

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Universidade Federal de Goiás 
Instituto de Ciências Biológicas 
Alunos: Rebeca Amorim Pires, Leandro de Abreu Lima, Alisson de Santana Siqueira 
Curso: Biomedicina 
Professora: Fabrícia Paula de Faria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula Prática 1: pH e sistema tampão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Goiânia – GO 
2020 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
A sigla pH significa Potencial Hidrogeniônico, e consiste num índice que indica a 
acidez, neutralidade ou alcalinidade de um meio qualquer. O pH é uma característica 
de todas as substâncias determinado pela concentração de íons de prótons. Os 
valores de pH variam de 0 a 14. As substâncias que possuem valores de pH 0 a 7, 
são consideradas ácidas (pois menores pH tem maior concentração de prótons), 
valores em torno de 7 (pH fisiológico) são neutras e valores acima de 7 são 
denominadas básicas ou alcalinas (maior concentração de OH-). 
O valor do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de 
uma solução, as substâncias que revelam a presença de íons livres em uma solução 
são conhecidas como indicadores, esses mudam de cor em função da concentração 
de H+ e de OH- de uma solução, ou seja, do pH. Exemplos de indicadores são o papel 
tornassol e a fenolftaleína na primeira aula prática utilizamos o indicador universal, 
mistura de indicadores de pH. 
indicador universal que é uma mistura de vários indicadores, é constituído de uma 
tabela de cores que vão do vermelho escuro (ácido) ao roxo (alcalino-básico), 
passando por todas as cores e valores de pH, e fitas de um papel de constituição 
especial, que quando emergido em uma substancia de pH desconhecido altera sua 
cor original para a cor que indica o pH, tendo um valor mais exato quando comparado 
à tabela. Uma maneira mais moderna de se medir o pH de uma solução é usando o 
aparelho pHmetro, constituído basicamente por um eletrodo e um potenciômetro, a 
medida do pH é feita com a imersão do eletrodo na solução a ser analisada. 
O sistema tampão é basicamente composto por um ácido fraco e sua base conjugada. 
A parte acida neutraliza a solução em adições de base, e a base conjugada neutraliza 
ácidos adicionados. Esse sistema permite que a solução mantenha (até certo ponto) 
o seu pH fixo. 
 
2. OBJETIVOS 
 
 
A aula prática teve como objetivo verificar a capacidade tamponante de um 
determinado sistema tampão, e observar como reações tamponadas e não 
tamponadas reagem a adições de ácidos e bases. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
3.1. Materiais 
 
• 12 Tubos de ensaio 
• Pipetas graduadas ou volumétricas de 1 e 10 mL 
• Tampões de pH 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9 e 10 
• Indicador universal 
• Hidróxido de sódio 0,1mol/L 
• Ácido clorídrico 0,1 mol/L 
 
3.2. Métodos 
 
1º Passo: Construção de uma referência de pH 
Usando tubos enumerados de 3 a 10, foram colocados 1mL de soluções tampão de 
pH 3 a 10 em seus tubos respectivos. Após a adição do tampão nos tubos, o volume 
destes foram coletados com 9mL de água destilada, completando 10mL de solução. 
Após a adição da água, finalmente, foi adicionado 5 gotas do indicador universal, e 
feita uma agitação para homogeneização, para que pudéssemos ter uma clara 
visualização das mudanças de pH. 
 
2º Passo: Verificação da atividade tamponante de uma solução 
 Foram utilizados dois tubos nessa etapa, um contendo apenas água destilada (10mL) 
e o outro contendo uma solução tampão, preparada com a adição de 1mLde tampão 
de pH 7 e 9mL de água destilada. Após o tubo tamponado e não tamponado estarem 
prontos, 5 gotas de indicador universal foram colocadas em cada um. 
 
3º Passo: Para visualizar a reação das soluções em situação de adição de bases, foi 
adicionado 0,1mL de da base Hidróxido de Sódio em cada tubo (água destilada e 
solução tampão pH 7) 
 
4º Passo: Para visualizar a reação das soluções com a adição de ácidos, foi feito um 
procedimento, por meio de uma pipeta limpa, o processo de expiração dentro desses 
tubos. A expiração contém uma quantidade muito grande de CO2, que em meio 
aquoso, se transforma em ácido carbônico que se dissocia e libera prótons, abaixando 
o pH. No tubo com água destilada foi feito o processo de expiração por um período de 
15 segundos, e no tubo com solução tampão, foi feito o processo por 
aproximadamente 1 minuto (4x mais tempo que na solução de água destilada). 
 
5º Passo: Foram utilizados mais 2 tubos distintos, preparados como os anteriores, um 
não tamponante contendo apenas água destilada (10mL) e o outro contendo uma 
solução tampão, preparada com a adição de 1mLde tampão de pH 7 e 9mL de água 
destilada, e adicionadas 5 gotas do indicador universal em cada um no final. Após 
esse processo foram adicionadas 3 gotas de ácido clorídrico (0,1mL) em cada tubo. 
 
6º Passo: Como sabemos que toda solução tampão tem um limite para sua 
capacidade tamponante. Para que pudéssemos observar até onde iria a capacidade 
tamponante da nossa solução, foi adicionado ao tubo tamponante ácido clorídrico de 
5 em 5 gotas, até que fosse observado uma mudança do pH para 3, como era a 
situação do tubo não tamponado após 3 gotas de ácido clorídrico. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 
 
4.1. Resultados 
 
1º Passo: Visualização perfeita em cores de mudanças de pH de forma qualitativa, por 
meio de cores, sendo cores mais avermelhadas em tampões de pH 3 a 6, um tom 
esverdeado no pH 7, e tons mais azulados/arroxeados nos tubos de pH 8 a 10. 
 
2º Passo: Foi claramente visualizado nos tubos, por meio de sua coloração, que o 
tubo tamponado apresentava realmente coloração compatível com pH 7, e o tubo com 
água destilada apresentava pH entre 5 e 6. 
 
3º Passo: Foi possível claramente observar com a adição do hidróxido de sódio (com 
base nos tubos de referência) que a primeira preparação, de água destilada, teve a 
mudança de pH 5/6 para pH 10. Diferente do tubo com água, a solução tampão pH7, 
permaneceu indicando a cor de pH 7, sem alterações. 
 
4º Passo: Após o processo de expiração nos tubos, foi observada a mudança das 
cores e comparação destas com os tubos de referência. Foi observado que o tubo não 
tamponado passou do pH alcalino (10) para o pH inicial (6), já o tubo tamponado, 
mesmo tento sofrido um "estímulo" 4 vezes maior, permaneceu no mesmo pH 
analisado anteriormente (7). 
 
5º Passo: Após a adição do ácido clorídrico nos tubos tamponado e não tamponado, 
foram ambos comparados com os tubos de referência, e observou-se que o tubo não 
tamponado abaixou seu pH de 5 para 3, enquanto o tubo tamponado, de pH indicado 
7, permaneceu com a mesma coloração. 
 
6º Passo: Foi observado após 5 gotas, uma mudança não significativa no pH, com 10 
gotas foi observada a mudança de pH para 6, e quando adicionadas um total de 15 
gotas (fora os 3 adicionados no passo anterior), observou-se que o pH da solução 
tampão foi mudado para 7 para 3, ficando exatamente com a mesma aparência do 
tubo não tamponante após 3 gotas de ácido clorídrico. 
 
4.2. Discussão 
 
Podemos concordar que o pH da solução tampão, exatamente como descrito na 
literatura se manteve fixo em seu pH original, enquanto o pH da solução não 
tamponante sofria fortes alterações analisadas por meio colorimétrico em parâmetros 
qualitativos. Analisando as enormes alterações sofridas pelo tubo não tamponado 
enquanto o tamponado se mantinha estável, podemos perceber o nível eficiente de 
sua capacidade tamponante, sendo necessária uma adição de ácidos e bases até 5 
vezes maior no tubo tamponado, comparado ao não tamponado, para se observar os 
mesmos resultados. 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Foi constatado que o sistema tampão realmente tem o poder de proteger uma solução 
de mudanças de pH, mas que esse controle realmente possui um limite. A solução 
tampão quando adicionada uma grande quantidade de ácidos e bases, há um nível 
em que ela perde a sua capacidade tamponante permitindo variações de pH. 
 
6. REFERÊNCIASVídeo aula ministrada no dia 15/09/2020

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