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Universidade de Guarulhos Curso de Engenharia Civil – 2011 Turma de Bombeiros Física Experimental I Profª. Mercedes Las Casas PRÁTICA DE LABORATÓRIO DE ENSINO DE FÍSICA DETERMINAÇÃO DO VALOR EXPERIMENTAL DA CONSTANTE ELÁSTICA DA MOLA Realizado em 18/05/2011 Componentes do Grupo Nome RA Edson de Oliveira Silva 2011.07532.1 Mauro Minoro Takara 2011.07421.0 Rogério Guidette 2011.07488.0 Ramsespierre Sousa de Oliveira 2011.07700.6 Priscila Mayume Oyama Ricardo 2011.07416.3 1. Experimento: Determinação experimental do valor médio da constante elástica em mola hel ico idal através de experiências quantitat ivas . 2. Introdução Teórica Quando forças externas atuam em um corpo sólido, a deformação resultante do corpo depende tanto da extensão no material, da direção e o tipo de força aplicada. O material é chamado de elástico quando recupera a sua forma original, após a emoção da força externa aplicada sobre ele. A mola helicoidal é um exemplo simples de um corpo material elástico, apresentando uma deformação ∆l muito grande a partir de seu comprimento de equilíbrio l0, quando sujeita a uma força deformadora. A elongação (ou contração) ∆l da mola apresenta uma dependência linear com a força aplicada. A força restauradora FR, exercida pela mola (que se opõe à força externa F) é proporcional à sua deformação linear ∆l: F = k ∆l Esta relação é conhecida como a lei de Hooke, sendo a constante de proporcionalidade k chamada de constante elástica da mola, que é um parâmetro característico da mola helicoidal. No Sistema Internacional (SI), a força F é dada emNewtons (N), a constante elática k, em Newton/metro e Δl em metros (m). Em 1660 o físico inglês R. Hooke (1635-1703), observando o comportamento mecânico de uma mola, descobriu que as deformações elásticas obedecem a uma lei muito simples. Hooke descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola (cuja outra extremidade era presa a um suporte fixo) maior era a deformação (no caso: aumento de comprimento) sofrida pela mola. Analisando outros sistemas elásticos, Hooke verificou que existia sempre proporcionalidade entre força deformantes e deformação elástica produzida. Pôde então enunciar o resultado das suas observações sob forma de uma lei geral. Tal lei, que é conhecida atualmente como lei de Hooke, e que foi publicada por Hooke em 1676, é a seguinte: “As forças deformantes são proporcionais às deformações elásticas produzidas.” Cabe lembrar que a lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja excedido. O comportamento elástico dos materiais segue o regime elástico na lei de Hooke apenas até um determinado valor de força, após este valor, a relação de proporcionalidade deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial após remoção da respectiva força). Se essa força continuar a aumentar, o corpo perde a sua elasticidade e a deformação passa a ser permanente (inelástico), chegando à ruptura do material. 3. Esboço do experimento Onde: Xi gMi Ki . = gMiFi .= i i i x F K = Xi = X’i - X0 Elementos do experimento: Xi = alongamento da mola X0 = comprimento da mola X’i = comprimento da mola com alongamento F = módulo da força (N) 4. Procedimento do experimento Montar a mola helicoidal no suporte universal, de modo que uma de suas extremidades fique fixa no suporte. Medir o comprimento inicial da mola sem alongamento (anotar esta medida). Acrescentar uma massa de 200g na ponta da mola e medir a elongação ∆l da mola, utilizando uma régua. Repetir o procedimento anterior para cinco valores de massa diferentes e a respectiva elongação da mola. Organizar os valores medidos em uma tabela. 5. Tabelas das medidas obtidas i X0 = 0,045m g = 9,8 m/s2 X’i (m) Xi = X’i - Xo (m) Mi (Kg) Fi (N) Ki (N/m) |K-Ki| |K-Ki|2 1 0,068 0,023 0,200 1,96 85,22 0,1 0,01 2 0,091 0,046 0,400 3,92 85,22 0,1 0,01 3 0,115 0,070 0,600 5,88 84,00 1,12 1,2544 4 0,137 0,092 0,800 7,84 85,22 0,1 0,01 5 0,159 0,114 1,000 9,80 85,96 0,84 0,7056 ∑ 425,62 2,26 1,99 6. Questões sobre o experimento: 6.1 Determinação do valor médio de Ki. 6.2 Cálculo do desvio médio de Ki. 6.3 Cálculo do desvio padrão em relação à constante elástica da mola. 6.4 Cálculo do valor da constante elástica da mola afetada do respectivo erro. Logo: 6.5 Construir o gráfico de Fi x Xi Em anexo. 6.5.1 Dados para a construção do gráfico: 6.5.1.1 Valor de Ox: 15,0cm Fator de conversão (FC) = 15÷0,114 = 131,573,07 3,0 Valor x FC Escala 0,023 x 131,5 30, 0,046 x 131,5 6,0 0,070 x 131,5 9,2 0,092 x 131,5 12,1 0,114 x 131,5 15,00 6.5.1.2 Valor de Oy: 20,0cm Fator de conversão (FC) = 20,0÷9,8 = 2,040 2,0 Valor x FC Escala 1,96 x 2,0 3,9 3,92 x 2,0 7,8 5,88 x 2,0 11,8 7,84 x 2,0 15,7 9,80 x 2,0 19,6 6.6 O que representa o declive da reta do gráfico Fi x Xi? A tangente de θ (ângulo formado entre a reta do gráfico Fi x Xi e o segmento de reta paralelo ao eixo Ox) representa o valor da médio da constante elástica da mola. A tangente de θ é razão incremental entre a variação da força e o deslocamento da mola em relação à sua posição inicial, conforme segue: K = tg θ = cateto oposto = 9,4 ÷ 2,0 (pois está em escala) cateto adjacente 7,2 ÷ 131,5 K = tg θ = 85,84 85,8 N/m Assim, θ 89,33º 7. Conclusão A partir do experimento realizado, pode-se observar que existe uma constante elástica e que a mola helicoidal utilizada obedece à Lei de Hooke. Cabe ressaltar que se atentou para que o limite elástico da mola não fosse excedido. 8. Referências bibliográficas Halliday, D. e Resnick, R. – “Fundamentos de Física 1” – vol.1 - LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., Rio de Janeiro, 1993. http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hooke, disponível em 19 de maio de 2011.
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