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Curso: Nutrição Disciplina: Nutrição nos Ciclos da Vitais I Docente: Renata Nascimento Nutrição do Pré-escolar e Escolar Aspectos Conceituais Referência Pré escolar Escolar FAO/OMS/UNU, 1985 2 a 5 5 a 10 Pernetta, 1988 2 a 5 6 a 11 Krause, 1998 1 a 6 6 a 12 Ballabriga e Carrascosa, 1998 1 a 6 7 a 10 Waitzberg, 2000 3 a 6 7 a 9 Accioly, 2002 1 a 6 6 a 10 Costa e Souza, 2005 2 a 6 6 a 10 Sociedade Brasileira de Pediatria, 2006 2 a 6 6 a 10 1 Aspectos concentuais Programação Metabólica A alimentação da criança desde o nascimento e nos primeiros anos de vida, pode repercutir em sua saúde por toda vida. Fase em que a criança apresenta grande desenvolvimento, adquirindo conhecimentos e habilidades e apresenta uma socialização intensa Crescimento significante nas áreas social, cognitiva e emocional Incrementos no peso (Krause, 1998) 2 a 4 kg por ano (Costa, 2005) Até os 9 a 10 anos O incremento passa a ser maior Características das crianças nas fases Pré escolar e Escolar Apetite reduzido após os 2 anos 2 a 3 kg por ano 2 Composição corporal 1 a 2 anos Pouco crescimento da cabeça; ↓ Velocidade de crescimento do tronco; ↑ Crescimento dos membros; Pernas afinam Músculos das costas e abdominais mais rígidos 2 a 9 anos Permanece relativamente constante; ↓ Gradualmente o tecido adiposo (6 anos); ↑ Tecido adiposo (após 6 anos) Massa muscular Características das crianças nas fases Pré escolar e Escolar A cavidade oral sofre alteração em forma e função Inserção de novos alimentos Hábito alimentar da família Adaptados às necessidades da criança 3 Características das crianças nas fases Pré escolar e Escolar Falta de habilidade para escolher uma alimentação balanceada Grande senso de imitação Alimentação da Família Amigos Professores e colegas Principais erros alimentares Baixa ingestão de frutas e verduras Elevado consumo de alimentos calóricos e gordurosos (principalmente nos lanches) Elevado c e onsumo d ali os mentos ric e m gorduras sat s, uradas, tran colesterol. Elevado consumo de alimentos ricos em carboidratos simples 4 Problemas de Saúde mais frequente no Pré escolar e no Escolar Deficiências nutricionais – Anemia e Desnutrição Obesidade Dislipidemia DCNT’s Constipação intestinal → hábitos alimentares inadequados Qual a conduta nutricional considerando as alterações fisiológicas e psicossociais? 5 Prescrição Nutricional OBJETIVOS Determinar as necessidades energéticas e de nutrientes em diferentes faixas etárias; Fornecer uma dieta equilibrada em macro e micro nutrientes, que seja capaz de garantir crescimento ponderal e estatural adequado durante essa faixa etária; Fornecer nutrientes necessários para síntese de hormônios, enzimas e anticorpos. Garantir energia suficiente para as atividades diárias Garantir o crescimento e desenvolvimento adequados da criança Prescrição Nutricional CALORIAS NORMOCALÓRICA: visando atender as exigências energéticas nessa faixa etária. Características Químicas 6 Necessidade Energética 1) Necessidades de energia para os garotos - FAO/OMS/ONU, 2004 Idade (anos) Atividade Física leve kcal/kg/PC moderada kcal/kg/PC intensa kcal/kg/PC 2 84 3 80 4 77 5 74 6 62 73 84 7 60 71 81 8 59 69 79 9 56 67 76 10 55 65 74 Custo energético para o crescimento - 2 kcal/g de ganho de peso FAO/OMS/UNU, 2004 página 21 leve moderada intensa kcal/kg/PC kcal/kg/PC kcal/kg/PC 2 81 3 77 4 74 5 72 6 59 69 80 7 57 67 77 8 54 64 73 9 52 61 70 10 49 58 66 Custo energético para o crescimento - 2 kcal/g de ganho de peso FAO/OMS/UNU, 2004 página 21 2) Necessidades de energia para as garotas - FAO/OMS/ONU, 2004 Idade (anos) Atividade Física 7 Prescrição dietética: Necessidade de Energia Classificação da atividade física para crianças e adolescentes - FAO/OMS/ONU, 2004 Leve - 15% < moderada - gastam várias horas na escola ou em ocupações sedentárias, não praticam atividade física regular, usam automóvel como transporte, e gastam mais tempo em atividade de lazer que requerem pouca esforço físico. Moderada – atividade física mais extenuante que os exemplos dados para estilo de vida leve (sedentário), mas não como os exemplos do estilo de vida intenso. Intensa - 15% > moderada - caminham longas distâncias ou uso de bicicleta como transporte, realizam ocupações que demandem energia, ou tarefas de elevado desempenho que demandam energia por varias horas por dia, e/ou pratica de esportes ou exercícios que demandem elevado nível de esforço físico por várias horas, vários dias ou semanas. Necessidade Energética Método prático: RECOMENDAÇÃO DE ENERGIA idade/anos FAO/OMS,1985 Kcal por kg/peso/dia 1 - 2 2 - 3 3 - 5 105 100 95 Meninos Meninas Média 5 - 7 7 - 10 90 78 85 67 88 72 OMS p.148 / Accioly et al., 2002 (cap.14) 8 Necessidade Energética Accioly et al., 2002 Recomendações de energia para pré-escolar e escolar. Idade (anos) Energia (kcal / kg peso/ dia) Pré-escolar Meninos Meninas 1 – 2 104 106 2 – 3 104 102 3 – 4 99 95 4 – 5 95 92 5 – 6 92 88 Escolar 6 – 7 88 83 7 – 8 83 76 8 – 9 77 69 9 – 10 72 62 In: Accioly et al., 2002 (cap.19), segundo FAO/OMS, 85 (pg.103). FAO/OMS/UNU - 1985 SEXO IDADE (ANOS) TMB* MASCULINO 0- 3 3-10 60,9 X P - 54 22,7 x P + 495 FEMININO 0- 3 61,0 x P - 51 3-10 22,5 x P + 499 OMS p. 78; Vitolo p. 192 VET=TMB x FATOR ATIVIDADE Fator de atividade: ♀ 1,61 ♂ 1,71 Ex: Pcte sexo masculino, 2 anos, peso de 18kg VET= (1042,2) x 1,71 = 1782kcal 9 Prescrição dietética: Necessidade de Energia NAS/FNB– DRI’s, 2002 National Academy of Science/Food and Nutrition Board - Dietary Reference Intakes Estimated Energy Requirement (EER) = Total Energy Expenditure (TEE) + Deposição Energia (DE) EER = TEE + DE NAS/FNB– DRI’s, 2002 10 Prescrição dietética: Necessidade de Energia 1) Para as crianças de 0 a 2 anos de idade EER = TEE + Deposição de Energia 0 a 3 meses (89 x P – 100) + 175 (kcal para DE) 4 a 6 meses (89 x P – 100) + 56 (kcal para DE) 7 a 12 meses (89 x P – 100) + 22 (kcal para DE) 12 a 35 meses (89 x P – 100) + 20 (kcal apara DE) NAS/FNB– DRI’s, 2002 Prescrição dietética: Necessidade de Energia 2) Para crianças de 3 a 8 anos de idade EER = TEE + Deposição de Energia Sexo masculino: EER = 88,5 – (61,9 x I) + AF x (26,7 x P + 903 x A ) + 20 (DE) I-idade em anos A- altura em metros Sexo feminino: EER = 135,3 – (30,8 x I) + AF x (10,0 x P + 934 x A) + 20 (DE) NAS/FNB– DRI’s, 2002 11 Prescrição dietética: Necessidade de Energia 3) Para crianças de 9 a 18 anos de idade EER = TEE + Deposição de Energia Sexo masculino: EER = 88,5 – (61,9 x I) + AF x (26,7 x P + 903 x A ) + 25 (DE) Sexo feminino: EER = 135,3 – (30,8 x I) + AF x (10,0 x P + 934 x A) + 25 (DE) Prescrição dietética: Necessidade de Energia Coeficiente de Atividade Física (AF) para crianças de 3 a 18 anos de idade (NAS/FNB– DRI’s, 2002) Sexo Masculino AF = 1,0 se NAF5 for estimado entre > 1,0 e < 1,4 (sedentário) AF = 1,13 se NAF for estimado entre > 1,4 e < 1,6 (pouco ativo) AF = 1,26 se NAF for estimado entre > 1,6 e < 1,9 (ativo) AF = 1,42 se NAF for estimado entre > 1,9 e < 2,5 (muito ativo) Sexo Feminino AF = 1,0 se NAF for estimado entre > 1,0 e < 1,4 (sedentário) AF = 1,16 se NAF for estimado entre > 1,4 e < 1,6 (pouco ativo) AF = 1,31 se NAF for estimado entre > 1,6 e < 1,9 (ativo) AF = 1,56 se NAF for estimado entre > 1,9 e < 2,5 (muito ativo) Prescrição dietética: Necessidade de Energia Exemplo DRIS, 2002 Paciente, 5 anos, pesando 25kg, altura 1,16m, brinca de bola e anda de bicicleta nos finais de semana durante 1h. EER= 88,5 - (61,9 x I) + AF x (26,7 x P + 903 x A) + 20(DE) EER = 88,5 - (61,9 x 5) + 1,13 x (26,7 x 25 + 903 x 1,16) + 20 EER= 1736,93 Kcal 12 Prescrição dietética: Necessidade de Energia Método Harris Benedict (1919) Leva em conta a atividade discreta do paciente acamado (repouso relativo). A estimativa do GEB (Gasto Energético Basal) considera: P= peso em quilogramas, E= estatura ou comprimento em cm I= idade em anos. Prescrição dietética: Necessidade de Energia GEB Método Harris Benedict (1919) Lactente GEB (kcal/24h) = 22.10 + (31.05 xP) + (1.16 x E) Meninos GEB (kcal/24h) = 66.437 + (13.7516 x P) + 5.0033 x E) + (6.7550 x I) Meninas GEB (kcal/24h)= 655.0955 + (9.5634 x P) + (1.8496 x E) – (4.6756 x I) In: KELTS & JONES, 1988. 13 Fórmulas descritas pelas DRI (2002/2005) Métodos para determinação do GEB Meninos (3 a 18 anos): BEE (kcal/dia) = 68 – (43,3 x Idade(a) + 712 x estatura (m) + 19,2 x peso (kg). Meninas (3 a 18 anos): BEE (kcal/dia) = 189 – (17,6 x Idade(a) + 625 x estatura (m) + 7,9 x peso (kg). Vitolo, 2008, p. 192-193 Cálculo do gasto energético basal para meninos e meninas com sobrepeso ou obesos de 3 a 18 anos National Research Council/NAS/FNB, 2002 Excesso peso) MENINOS: BEE (kcal/d) = 420 – 33,5 x idade(a) + 418,9 x altura(m) + 16,7 x peso(kg) MENINAS: BEE (kcal/d) = 516 – 26,8 x idade(a) + 347 x altura(m) + 12,4 x peso(kg) 14 1EER = 2TEE Sexo masculino: TEE = 114 – (50,9 x I) + [AF x (19,5 x P + 1161,4 x A(m) )] Sexo feminino: TEE = 389 – (41,2 x I) + [AF x (15,0 x P + 701,6 x A(m) )] Coeficiente de Atividade Física (AF) para crianças de 3 a 18 anos de idade: Sexo Masculino Sexo Feminino AF = 1,0 se PAL3 for estimado entre > 1,0 e < 1,4 AF = 1,0 se PAL for estimado entre > 1,0 e < 1,4 (seden)* AF = 1,12 se PAL for estimado entre > 1,4 e < 1,6 AF = 1,18 se PAL for estimado entre > 1,4 e < 1,6 (P.A.)** AF = 1,24 se PAL for estimado entre > 1,6 e < 1,9 AF = 1,35 se PAL for estimado entre > 1,6 e < 1,9 (ativo) AF = 1,45 se PAL for estimado entre > 1,9 e < 2,5 AF = 1,60 se PAL for estimado entre > 1,9 e < 2,5 (muito ativo) 1Estimated Energy Requirement -EER (Necessidade de Energia Estimada) foi derivada de equações de regressão baseadas em dados de água dupla marcada. O peso foi o melhor preditor correlacionado com o Total Energy Expenditure – TEE (Gasto de Energia Total) 2TEE é baseado no sexo, na idade, no peso, na altura e na atividade física. 3O Nível de Atividade Física (Physical Activity Level - PAL) é usado para descrever e quantificar os hábitos de atividade física de um indivíduo. As categorias do PAL fornecem o Coeficiente de Atividade Física (AF), sendo este valor utilizado para determinar o TEE. National Research Council/NAS/FNB, 2002 (Excesso peso) TEE para manutenção do peso em meninos e meninas com excesso de peso entre 3 a 18 anos Método simplificado Multiplicar o GEB por 20% (1,2) ou 30% (1,3) no caso de crianças sedentárias Multiplicar o GEB por 40% (1,4) ou 50% (1,5) no caso de crianças ativas 15 Métodos para determinação do GEB GET = GEB x fator atividade Ao estimar o gasto energético total para uma criança é possível en m contrar valores be dife do rentes dependendo método utilizado. É necessário que o profissional conheça essas diferenças e saiba definir sua conduta de acordo com cada caso. Em situações de crianças internadas, imobilizadas ao leito e sem os adicionais energéticos relacionados à lesão, a melhor opção seria determinar o consumo energético com o GEB, pois a criança praticamente está em Metabolismo Basal. Características Químicas CARBOIDRATOS Normoglicídica - fonte principal de energia para o crescimento e desenvolvimento adequados das crianças, pela facilidade e rapidez com que se desdobram no organismo. NAS/FNB– DRI’s, 2002 AMDR - Aceitável de Distribuição de Macronutrientes 45% a 65% no máximo de 25% de açúcar da energia total - RDA para CHO determinada para adultos e crianças foi de 130 g/dia. 16 Accioly, 2002 55% ou + de carboidratos Waitzberg, 2000 e Krause, 1995 50 a 60% de carboidratos Ballabriga e Carrascosa, 1998 50% de CHO (10% CHO simples) Pernetta, 1988 55 a 60% de hidratos de carbono Polissacarídeos - 45% açúcar – 10-15% Prescrição Dietética: Carboidratos O consumo elevado de mono e dissacarídeos tem sido relacionado com a deficiência de consumo de micronutrientes, especialmente ferro, zinco e vitamina D. O consumo aumentado deste nutriente está relacionado com baixo consumo de leite, carnes e vegetais e elevado consumo de sucos. Vitolo, 2008: São necessárias doses suficientes de CHO para evitar o desenvolvimento de cetose e hipoglicemia mínimo de 5g/kg/dia. Aceitam-se valores de 55% a 60% de CHO. 17 A formação de novos tecidos, anticorpos, hormônios e enzimas, realizando atividades de coagulação, transporte e mediando quase todas as reações do organismo, como a contração muscular e o trofismo intestinal. Características Químicas PROTEÍNA demanda do crescimento Normoproteica - para atender a e desenvolvimento das crianças em idade pré-escolar e escolar, que inclui: PROTEÍNAS Deficiência acentuada de proteínas ou de um aminoácido essencial na alimentação Erupções cutâneas Retardo do crescimento e desenvolvimento Diminui a imunidade Balanço nitrogenado negativo ↓Turgor e tônus muscular Presença de edema Atrasa a erupção dos dentes Deprime a capacidade digestiva com redução das enzimas Anemias 18 Prescrição Dietética: Proteínas Ingestão excessiva de proteína → pode causar distúrbios gastrintestinais e renal, mobilização de cálcio dos ossos e acidose metabólica. Recomenda-se 30% a 35% de PAVB AMDR – Distribuição Aceitável de Macronutrientes : 1 a 3 anos: 5% a 20% 4 a 18 anos: 10% a 30% Define-se como dose inócua de ingestão de proteínas a quantidade necessária para atender as necessidades fisiológicas e manter a saúde de quase todos os indivíduos de um grupo específico de idade e sexo. PROTEÍNAS Recomenda-se 30% a 35% de PAVB Para garantir a quantidade necessária de aa essenciais, a proporção de PAVB deve ser de 2/3 do total recomendado. Recomendações de proteína segundo idade. FAO/OMS/UNU - 1985 Idade Dose inócua (g / kg /dia) Meses 3 – 6 6 – 9 9 - 12 1,85 1,65 1,50 Anos 1 – 2 1,20 2 – 3 1,15 3 – 5 1,10 5 – 10 1,00 OMS p.148 / Accioly et al., 2002 (cap.14) 19 Accioly et al., 2002 Recomendações de consumo protéico para pré-escolar e escolar. Idade (anos) Dose inócua (g / kg /dia) Pré-escolar Meninos e meninas 1 – 1,5 1,26 1,5 – 2 1,17 2 - 3 1,13 3 – 4 1,09 4 – 5 1,06 5 –6 1,02 Escolar 6 – 7 1,01 7 – 8 1,01 8 – 9 1,01 9 –10 0,99 In: Accioly et al., 2002 (cap.19), segundo FAO/OMS/UNU, 1985. PROTEÍNAS Crianças com baixo peso ou retardo do crescimento Criança de baixo peso ou retardo de crescimento precisam de mais energia e proteína para realizar o catch-up (recuperação do crescimento). Samor & King, 2005 adaptação às recomendações nutricionais 20 Crianças com baixo peso ou retardo do crescimento Coloque a criança nas curvas da OMS para avaliação do peso e estatura; Determine o peso ideal (percentil 50) da criança de acordo com a estatura; Determine as necessidades de energia da criança de acordo com a idade; Multiplique as calorias recomendadas pelo peso ideal para estatura; Divida este valor pelo peso atual da criança. Exemplo: Menino com 2 anos e dois meses, peso de 10Kg e altura de 80,5cm. Peso ideal obtido na tabela = 11,1Kg Recomendação nutricional: 102Kcal x 11,1 / 10 = 113Kcal/kg Requerimento de proteína para o catch-up (recuperação do crescimento): Recomendação de PTN p/ idade x Peso p/estatura Peso atual 21 Importante fonte calórica; Reserva de tecido adiposo impedindo a perda rápida de calor; Proteção de órgãos vitais; Veículo para as vitaminas lipossolúveis (A,D,E,K) facilitando absorção intestinal dessas vitaminas assim como do Ca e fósforo; Fonte de ácidos graxos essenciais. Características Químicas LIPÍDEOS Normolipídica Prescrição Dietética: Lipídeos Importante nos 2 primeiros anos de vida: O ácido linoléico é considerado essencial, pois não se forma no organismo e é indispensável para assegurar o crescimento, manter a integridade da pele, proporciona elementos para o crescimento e mielinização do sistema nervoso central (SNC). Vitolo, 2008 Prevenir deficiência 0,5 a 1g/kg/dia de lipídios. 22 Intervalo (% de energia) Crianças de 1 a 3 Crianças de 4 a 18 anos anos Gorduras 30-40 25-35 -6 ácido graxo 5-10 5-10 poliinsaturado (ácido linoléico)1 -3 ácido graxo poliinsaturado (ácido - linolênico)1 0.6-1.2 0.6-1.2 1Aproximadamente 10% do total podem ser de ácidos graxos de cadeia longa, -3 ou -6. FONTE: Dietary Reference Intakes for Energy, Carbohydrate, Fiber, Fat, Fatty Acids, Cholesterol, Protein, and Amino Acids (2002). Este relatório pode ser acessado em www.nap.edu. Prescrição Dietética: Lipídeos Percentual de Gordura Ingerida, recomendação para crianças acima de 2 anos Dieta > 2 anos VET Gordura Gordura Saturada PUFA n-6 n-3 n-6: n-3 Monoinsaturado Colesterol Quantidade %VET 30 a 40 ≤ 10 (C12, C14, C16) 5 a 15 4 a 13 1 a 2 5:1 a 10:1 SEM restrição, lim. máx VET 300mg / dia SBP, 2006 23 Distribuição de Gordura na Dieta da Criança acima de 2 anos Alimentos industrializados: pães, margarinas, bolachas, batatas fritas, salgadinhos. Derivados lácteos; carne; côco; embutidos Peixes (salmão, sardinha, tainha), produtos enriquecidos Óleos vegetais, sementes e nozes Azeite de oliva, abacate, amendoim < 2% < 10% 1 a 2% 4 a 13% Sem restrição SBP, 2006 Gorduras trans Gorduras saturadas Gorduras polinsaturadas Gorduras monoinsaturadas Prescrição Dietética: Lipídeos ACCIOLY, 2002 20 a 30% de lipídios (10% Saturada) Waitzberg, 2000 e Krause, 1995 25 a 35% de lipídios BALLABRIGA E CARRASCOSA, 1998 35% de gordura (10% gord. Saturada) PERNETTA, 1988 30% de lipídios 24 Prescrição Dietética: Lipídeos Colesterol O colesterol componente da mielina, sais biliares e hormônios esteróides, importante nos dois primeiros anos de vida. Recomenda-se 100 mg/1000 Kcal/dia, com no Máximo de 300 mg/dia. O excesso pode ser responsável pela obesidade e aterosclerose. - 3 a 7% de AGP - 0% a 10% AGS O restante de AGM OMS (1990) - 15% a 30% do valor energético total da dieta Sua inadequada ingestão pode levar à carências nutricionais específicas e desenvolvimento de doenças. Características Químicas VITAMINAS E MINERAIS Proporcionam condições para o desenvolvimento e crescimento do escolar 25 Ferro A oferta adequada de ferro é uma das maiores preocupações quando se discutem as práticas alimentares durante a infância CRESCIMENTO / DESENVOLVIMENTO A absorção de ferro dos alimentos depende de vários fatores, como o estado nutricional de ferro do indivíduo e o tipo de ferro consumido: Ferro heme carne, peixe e frango absorção de 15 a 20%. Ferro não heme leite, ovos, vegetais e grãos absorção 5 a 10% Vitolo, 2015 O ferro não heme pode ter suas taxas de absorção aumentadas pela presença de ácido ascórbico e carnes; Fitatos (cereais integrais, leguminosas e oleaginosas) e oxalatos (Beterraba cozida, escarola, chocolate em pó, quiabo cozido, couve cozida, amendoim, morango e tomate) em grandes quantidades podem diminuir a taxa de absorção do ferro. 26 Zinco A síntese protéica é dependente de inúmeras enzimas que contém zinco. A deficiência de zinco está relacionada a déficit de crescimento, retardo na maturação sexual, anorexia, hipogeusia, acrodermatite, alopécia, diarréia, prejuízos no sistema imunológico. A deficiência isolada de zinco é rara. Situações de risco: desnutrição, crianças que não comem carnes, baixa condição socioeconômica, dietas vegetarianas e hipoproteicas. Vitolo, 2015 Cálcio Formação dos ossos e dentes; Nos primeiros anos de vida a alimentação láctea permite ingestão adequada deste nutriente; APLV: é necessário muitas vezes utilizar produtos alternativos enriquecidos com cálcio ou suplementos medicamentosos; Normalmente a ingestão de 2 a 3 porções de produtos lácteos por dia preenche os valores da Recomendação das DRI’s (1 a 3 anos: 500mg; 4 a 8 anos: 800mg); SBP(2006): 500ml de leite / dia. Outros alimentos que contribuem para ingestão diária de cálcio são: vegetais de folhas verdes, leguminosas, ovos, mariscos, nozes e castanhas. 27 Cálcio A alta biodisponibilidade de cálcio dos produtos lácteos está relacionada com o conteúdo de vitamina D e com a presença de lactose, os quais aumentam a absorção intestinal de cálcio. É importante considerar que a criança em idade pré-escolar apresenta capacidade gástrica reduzida e que a obtenção de cálcio de outras fontes que não produtos lácteos pode exigir volume de alimentos maior do que ela pode tolerar. Vitolo, 2015 ALIMENTOS TOTAL CÁLCIO (mg) 1 Xícara leite 290 integral (250ml) 1 fatia queijo 205 branco (30 g) 1 laranja Total 96 591 Quantidade de alimentos necessários para ser atingida a necessidade de cálcio Crianças de 1 a 3 anos Crianças de 4 a 8 anos TOTAL CÁLCIO (mg) 580 ALIMENTOS 2 Xícaras leite integral (250ml, cada) 1 fatia queijo branco (30 g) 205 62 1 unid média de mamão Total 847 28 Vitolo, 2015 Vitamina A Importante para diversos processos metabólicos. É indispensável para integridade dos epitélios, assim como para a atividade dos osteoclastos e osteoblastos. É fundamental na visão normal, na manutenção do crescimento dos dentes e ossos. A deficiência de vitamina A está associada à deficiência protéico-calórica e pode levar à cegueira parcial ou total Vitamina D É essencial no metabolismo e absorção intestinal do cálcio e fósforo, sendo importante para a formação dos ossos e dentes. Atua no intestino delgado estimulando a absorção do cálcio e fósforo dos alimentos, pela mucosa; nos ossos, facilitando a mineralização óssea, especialmente na fase de crescimento; e nos rins, auxiliando a reabsorção do cálcio e fósforo dos túbulos renais Vitolo, 2015 29 Características Químicas LÍQUIDOS A água participa da composição de todos os líquidos e células orgânicas, desempenhando diversas funções essenciais para o metabolismo normal. As recomendações descritas pela RDA são em torno de 1.5ml kcal/dia (In: Waitzberg, 2000). A necessidade de água na criança envolve: a área corporal, peso corporal, percentual de água, taxa de turnover, capacidade renal, taxa de crescimento e sua susceptibilidade à desidratação. Líquidos NAS/FNB - DRIs, 2002 Ingestão de líquidos. Idade (anos) Ingestão Adequada AI (l/dia) 1 – 3 1,3 4 – 8 1,7 9 – 13 Masculino Feminino 2,4 2,1 National Academy of Science/Food and Nutrition Board - Dietary Reference Intakes. www.nap.edu 30 Líquidos Perneta, 1988. Exigência hídrica média segundo idade. Idade ml/kg/dia 1º semestre 150 2º semestre 140 2º ano 120 3º ano 110 4 – 5 anos 100 6 – 7 anos 90 8 – 9 anos 80 10 – 12 anos 70 Características Químicas Condimentos Adequados às preparações, utilizar condimentos naturais sem concentração de sal Observar consumo de alimentos Industrializados WHO/FAO, 2003 Cloreto de sódio (sal) = < 5,0 g/dia (sódio<2 g/dia) NAS/FNB - DRIs, 2002 Ingestão de sódio. Idade (anos) Ingestão Adequada AI (g/dia) Ingestão Máxima Tolerável UL (g/dia) 1 – 3 1,0 1,5 4 – 8 1,2 1,9 9 - 13 1,5 2,2 National Academy of Science/Food and Nutrition Board - Dietary Reference Intakes. www.nap.edu 1g sal 400mg Na 1g sal 600mg Cl 31 Características Fisico - Químicas Fibras As fibras diminuem os níveis plasmático de gordura total, saturada e de colesterol. Quanto mais cedo introduzido na alimentação da criança menor os riscos de doença coronariana. Fibras NRC/NAS/FBN – DRI’s, 2002 National Research Council/National Academy of Science/Food and Nutrition Board - Dietary Reference Intakes Estágio de vida Crianças 1-3 anos 4-8 anos Homens 9-13 anos Fibra Total (g/dia) AI 19 25 31 Mulheres 9-13 anos 26 32 Fibras A Associação Americana de Dietistas – ADA Recomenda o seguinte cálculo: Idade da criança acrescida de 5 g de fibra*: 8 anos + 5 = 13g de fibras/dia. Até um valor máximo de 25 a 35g/dia. *Fórmula estipulada para a faixa etária de 3 a 18 anos (In: Waitzberg,2000). A American Academy of Pediatrics – AAP, 1992 recomenda: 0,5g/kg de peso corporal Características Físicas Consistência: adequadas às preparações e a faixa etária. ATENÇÃO: trabalho da musculatura orofacial. Fracionamento: NORMAL (5 a 6 refeições) Temperatura: adequada às preparações, EVITAR utilizar os extremos. 33 Características Físicas Volume Adequado à fase de crescimento e desenvolvimento em que se encontra a criança. Pré - escolar capacidade gástrica limitada + necessidade elevada de energia. A criança é capaz de regular a quantidade ingerida de modo a manter um balanço energético positivo e obter bom crescimento e saúde desde que seja ofertada quantidade energética adequada. ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS 34 Alimentação no Segundo Ano de Vida A amamentação deve continuar, avaliando-se o risco nutricional da criança pelas condições sócio-econômicas e as condições psicológicas da dupla mãe- filho. As refeições de sal devem ser semelhantes às dos adultos. Podem ser consumidos todos os tipos de carnes e vísceras. Deve-se estimular o consumo de frutas e verduras, lembrando que aquelas de folha verde escuro apresentam maior teor de ferro, cálcio e vitaminas. Evitar a utilização de alimentos artificiais e corantes, assim como os “salgadinhos” e refrigerantes, lembrando que os hábitos alimentares adquiridos nesta idade mantêm-se até a vida adulta. Neofobia Alimentar Resistência em aceitar alimentação variada, incluindo novos sabores e alimentos Hábito alimentar inadequado A exposição repetida pode reduzir a Neofobia Alimentar. No 1º ano de vida a Neofobia < pré-escolar . Crianças alimentadas ao seio < risco de neofobia. 35 A introdução de alimentos na dieta da criança deve estimular o prazer SEM IMPOR sua aceitação. Se utilizar a coerção a chance desse alimento ser recusado posteriormente é maior. Conduta Nutricional - Neofobia As crianças (2-5 anos) aceitam melhor um alimento novo quando consumido por outra pessoa, mais do que quando é somente oferecido Addessi, 2005 O consumo de legumes e verduras pode ser estimulado através da exposição repetida da criança aos mesmos, v ariando seu preparo Conduta Nutricional -Não se deve desistir na primeira recusa. -Quando oferecidos com aparência e odor agradáveis são mais bem aceitos. - Adicionar a preparações como bolo, sopa, panqueca, suflê, omeletes, etc. 36 Orientações Gerais para Alimentação de Pré-Escolares Situações comuns Situações possíveis Recusa de carnes Oferecer em pequenas porções carne moída; Oferecer leguminosas, ovos, frango e peixe; Recusa de leite Oferecer queijo ou iogurte; Adicionar frutas (vitamina); Oferecer preparações com leite, ex. mingaus; Adicionar leite a molhos, sopas tipo creme, etc. Beber leite em excesso Oferecer água nos intervalos entre as refeições; Limitar a quantidade de leite oferecida nas refeições; Não oferecer leite na mamadeira e sim no copo. Orientações Gerais para Alimentação de Pré-Escolares Situações comuns Situações possíveis Recusa de frutas e hortaliças Na recusa de hortaliças, aumentar a oferta de frutas e vice e versa; Oferecer preparações com aparência atraente; Oferecer frutas na forma de suco, salada e sorvete caseiro; Adicionar hortaliças a sopas, panquecas, suflês, feijão, arroz e omeletes; Continuar oferecendo frutas e hortaliças. Consumo excessivo de doces Limitar a disponibilidade de doce na residência; Evitar o uso de doce como recompensa; Oferecer doces em refeições programadas; Reduzir a quantidade de açúcar adicionado aos líquidos; 37 Pratos Criativos Orientações Nutricionais Estabelecer horários regulares para todas as refeições, com intervalos de aproximadamente três horas; Evitar que a criança esteja excessivamente cansada ou faminta na refeição; Lanches devem ocorrer entre as principais refeições (café da manhã, almoço jantar); Doces, balas e refrigerantes não devem ser consumidos nos intervalos da refeições ou em substituição a alimentos mais nutritivos; 38 Orientações Nutricionais Limitar o consumo de alimentos industrializados de baixo valor nutritivo e/ou ricos em gorduras e sódio (sal), como refrigerantes, biscoitos recheados e salgadinhos; A criança deve sentar à mesa, em cadeira que ofereça segurança e conforto; Oferecer talheres apropriados à faixa etária; Utilizar copos e talheres de material inquebrável; Oferecer novos alimentos quando outros membros da família os estão consumindo, não demonstrar irritação ou surpresa diante de sua recusa; Orientações Nutricionais Observar a textura e o grau de dureza dos alimentos oferecidos em cada faixa etária, fator importante no desenvolvimento da musculatura orofacial; Oferecer pelo menos um alimento bem aceito pela criança em todas as refeições, mas não limitar a oferta alimentar aos alimentos preferidos; Oferecer a sobremesa como mais uma preparação, evitando utilizá-la como recompensa ao consumo dos demais alimentos; Deixar a criança estabelecer o limite de sua ingestão, pois a quantidade de alimentos varia de criança para criança e em diferentes momentos; 39 Orientações Nutricionais Adequar a oferta alimentar ao estágio do desenvolvimento da criança; Estabelecer rotinas para as refeições; Estabelecer um ambiente de paz durante as refeições, evitando tensões como argumentar ou criticar a criança; Envolver a criança nas tarefas associadas à alimentação, como preparar ou servir alimentos; Orientações para Obstipação A ingestão de alimentos ricos em fibras deve ser recomendada para crianças, tendo o cuidado com o consumo de quantidades excessivas, pois sua densidade energética é baixa e a capacidade gástrica infantil é reduzida. O excesso de fibras pode prejudicar a absorção de minerais, tais como cálcio, ferro, cobre, magnésio, fósforo e zinco. Variar as opções culinárias utilizando hortaliças em geral e frutas desidratadas; Estimular o consumo de uma porção de frutas a cada refeição. Oferecer também sucos não coados, salada de frutas ou cremes; 40 Orientações para Obstipação Estimular o consumo de leguminosas no almoço e no jantar, quando possível e preparado de maneira adequada; Substituir os alimentos refinados por similares integrais, como biscoitos e pães caseiros; Desencorajar a substituição da grandes refeições por preparações ou fórmulas lácteas; Beber bastante água (adequar a ingestão de líquidos). 41 Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008 Nível Pirâmide Grupo Alimentar Idade 6 a 11 meses Idade 1 a 3 anos Idade pré- escolar Adolescentes e Adultos 1 Cereais, pães, tubérculos e raízes 3 5 5 5 a 9 2 Verduras e Legumes 3 3 3 4 a 5 Frutas 3 4 3 4 a 5 3 Leite, queijos e iogurtes Leite materno* 3 3 3 Carnes e ovos 2 2 2 1 a 2 Feijões 1 1 1 1 4 Óleos e gorduras 2 2 1 1 a 2 Açúcar e doces 0 1 1 1 a 2 *Na impossibilidade do leite materno oferecer uma fórmula infantil adequada para a idade Sociedade Brasileira de Pediatria, 2008 42 Quantidade de alimentos que corresponde a 1 porção Carboidratos 2 colheres de sopa de: aipim cozido ou macaxeira ou mandioca (48g) ou arroz branco cozido (62g) ou aveia em fl ocos (18g) 1 unidade de batata cozida (88g) 1/2 unidade de pão tipo françês (25g) 3 unidades de biscoito de leite ou tipo “cream craker” (16g) 4 unidades de biscoito tipo “maria” ou “maisena” (20g) Frutas 1/2 unidade de banana nanica (43g) ou caqui (50g) ou fruta do conde (33g) ou pera (66g) ou maçã (60g) 1 unidade de cajú (40g) ou carambola (110g) ou kiwi (60g) ou laranja lima ou pera (75g) ou nectarina (69g) ou pêssego (85g) 2 unidades de ameixa preta (15g)/vermelha (70g) ou limão (126g) 4 gomos de laranja bahia ou seleta (80g) 6 gomos de mexerica ou tangerina (84g) 9 unidades de morango (115g) Hortaliças 1 colher de sopa de beterraba crua ralada (21g) ou cenoura crua (20g) ou chuchu cozido (28g) ou ervilha fresca (10g) ou couve manteiga cozida (21g) 2 colheres de sopa de abobrinha (40g) ou brócolis cozido (27g) 2 fatias de beterraba cozida (15g) 4 fatias de cenoura cozida (21g) 1 unidade de ervilha torta ou vagem (5g) 8 folhas de alface (64g) Leguminosas 1 colher de sopa de feijão cozido (26g) ou ervilha seca cozida (24g) ou grão de bico cozido (12g) 1/2 colher de sopa de feijão branco cozido (16g) ou lentilha cozida ou soja cozida (18g) “Manual de orientação para a alimentação do lactente, do pré-escolar, do escolar, do adolescente e na escola” 43 Hábitos alimentares saudáveis Estimular o consumo de alimentos saudáveis pelo prazer, sem utilizar da imposição alimentar Evitar “usar” o alimento como forma de recompensa ou punição Não desistir de oferecer os alimentos na primeira recusa Estimular o consumo diário de arroz, feijão, frutas, legumes e verduras, incluindo folhosos, laticínios e carnes magras Desestimular o consumo de guloseimas, frituras, alimentos gordurosos, balas e refrigerantes Tomar cuidado com a influência da televisão e meios de comunicação na alimentação da família 44 Referências - ACCIOLY, Elizabeth; Saundes e Lacerda, Elisa M. de Aquino. 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