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3- Aula 3 Direitos Humanos

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DIREITOS HUMANOS 
1
AULA 
3
O BRASIL E O CONTEXTO DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS 
Dignidade humana
Eixo valorativo que justifica a existência do Estado e da ordem Jurídica;
Problemática conceitual;
Dimensão principiológica;
Provocação
“O conceito de dignidade foi rebaixado por seu uso frouxo e excessivo na retórica política: todo político defende essa ideia da boca para fora e quase todos os pactos de direitos humanos lhe atribuem lugar de honra. Mas precisamos dessa ideia, bem como de sua irmã, a ideia de respeito por si mesmo, para entender nossa situação e nossas ambições” (Dworkin, A raposa e o porco espinho, p. 22).
Dignidade humana como um valor ou ideia fonte
A dignidade humana é um discurso vazio e inconsistente?
Um conceito usado indistintamente por liberais, democratas e autoritários!
Usa-se o conceito para encobrir práticas autoritárias?
Dignidade humana
Documentário Ilha das Flores (BRASIL, 1989, RS)
http://portacurtas.org.br/filme/?name=ilha_das_flores
Quais os limites da dignidade humana?
É um valor supra jurídico?
É inerente ao ser humano?
Precisa ser positividade para ter efetividade?
Há uma imprecisão conceitual para dignidade humana
Envolve a ideia de respeito, alteridade, direitos, democracia, cidadania e liberdade. 
Construção Histórica
Filosofia antiga;
Filosofia Medieval;
Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789;
Teoria Ética de Immanuel Kant;
Declaração de 1948.
9
Construção Histórica
Dignidade humana:
https://www.youtube.com/watch?v=aO-tdxH5Vy4
Declaração de 1789
“Os representantes do povo francês, reunidos em Assembleia Nacional, tendo em vista que a ignorância, o esquecimento ou o desprezo dos direitos do homem são as únicas causas dos males públicos e da corrupção dos Governos, resolveram declarar solenemente os direitos naturais, inalienáveis e sagrados do homem, a fim de que esta declaração, sempre presente em todos os membros do corpo social, lhes lembre permanentemente seus direitos e seus deveres; “
Declaração de 1789
“a fim de que os atos do Poder Legislativo e do Poder Executivo, podendo ser a qualquer momento comparados com a finalidade de toda a instituição política, sejam por isso mais respeitados; a fim de que as reivindicações dos cidadãos, doravante fundadas em princípios simples e incontestáveis, se dirijam sempre à conservação da Constituição e à felicidade geral.
Em razão disto, a Assembleia Nacional reconhece e declara, na presença e sob a égide do Ser Supremo, os seguintes direitos do homem e do cidadão:”
Declaração de 1789
Art.1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem fundamentar-se na utilidade comum.
(...)
Art. 4º. A liberdade consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo. Assim, o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes limites apenas podem ser determinados pela lei.
Kant e o Imperativo Categórico
Kant elaborou um princípio moral denominado imperativo categórico, formulado na obra Fundamentação da Metafisica dos costumes (1785), que, em uma de suas formulações, determina: 
“Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio” (KANT, 1995, BA66, p. 69).
Dignidade
Como princípio da dignidade humana entende-se a exigência feita por Kant na segunda fórmula do Imperativo categórico, que estabelece a verdade de que todos ser humano, como racional é um fim em si mesmo, um valor intrínseco, não tem preço, não poderá ser substituído.
Dignidade
A dignidade de um ser racional consiste no fato de que ele não deve obedecer a nenhuma lei que não seja também instituída por ele mesmo. Neste ponto a moralidade é a condição da autonomia.
Moralidade, dignidade e humanidade não têm preço.
Dignidade
Apesar de Kant não ter sido o primeiro, nem única propor a ideia da dignidade humana, coloca no centro da sua teoria política e defende o caráter racional e independente do poder religioso e contribui para fazer respeitar a noção de dignidade, reconhecendo-lhe o poder de limitar muito seriamente o pensamento consequencialistas.
Fontes: pensamento estoico, cristão e Rousseau.
Dignidade
Os estoicos observaram a capacidade racional como algo que nos é comum. A vida digna é a que respeita a ordem cósmica.
Tomás de Aquino observou que deus dá aos homens a razão que lhes permite discernir e seguir as leis naturais – status superior na natureza. A consequência moral é a de que devemos amar e respeitar todos os outros seres humanos como criaturas racionais.
Dignidade
Em Rousseau observa-se a bondade natural do ser humano, a natureza humana capaz de impor a si mesma o dever moral – é a possibilidade de vontade geral.
No âmbito moral a vontade geral relaciona-se com o bem comum.
A dignidade kantiana é um tipo de valor invariável atribuído a pessoas.
Ideia de finalidade e autonomia.
DUDH de 1948
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,  (...)
DUDH de 1948
Artigo 1º
Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
DUDH de 1948
Artigo2º
Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. (...)
DUDH de 1948
Artigo2º
(...)
Não será tampouco feita qualquer distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania.
DUDH de 1948
Artigo 3º
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
DUDH de 1948
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;        
V - o pluralismo político.
Dignidade Humana
“A guerra é uma invenção do ser humano. E o ser humano pode também inventar a paz” – Winston Churchill
Dignidade humana
Dignidade humana: Podcast.
CAFÉ DEMOCRÁTICO. 13. Dignidade da Pessoa Humana. Paulo Schier; Heloisa
Câmara e Bruno Lorenzetto, 12 mar. 2020. Podcast. Disponível em:
https://url.gratis/pIc2C Acesso em: 20 jul. 2020.
Vamos interagir?
https://www.menti.com/fv3w2xcxx4
Referências desta Aula
ROSEN, M. Dignidade. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2015.
BARRETTO, V.P. O fetiche dos Direitos Humanos e outros temas. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2000. 
SILVA, F.D; IORIO FILHO, R.; SILVA, Ronaldo. Direitos humanos. RJ: SESES, 2016.

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