Questões Sistema Circulatório e Vasos

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Anato 2 – Sistema Circulatório e Vasos
1. Qual a grande diferença entre artérias e veias?
 - Artérias levam o sangue para fora do coração (circulação centrífuga); são capazes de resistir a grandes pressões internas; geralmente transportam sangue oxigenado.
 - Veias trazem o sangue de volta para o coração (circulação centrípeta); são capazes de resistir a pequenas pressões internas apresenta válvulas/valvas, suas paredes são mais finas do que as das artérias (sendo que as maiores veias apresentam estruturas semelhantes às das artérias); geralmente transportam sangue com CO2. 
2. Como se classifica e diferencia as artérias em geral? (como são separadas)
 As artérias, à medida em que seguem, têm diminuição no diâmetro do vaso, na espessura de sua parede, da pressão no interior e na velocidade em que o sangue a atravessa, e são denominadas nesta ordem em que são divididas: artérias -> artérias menores -> arteríolas -> capilares
 Podem ser classificadas de acordo com o calibre: grande (musculares, distribuidoras, possui os vasa vasorum), médio (elásticas, condutoras, sangue com maior pressão) ou pequeno (arteríolas).
3. Como se classifica e diferencia as veias em geral? 
 As veias, à medida em que seguem, têm aumento no diâmetro do vaso e na espessura de sua parede, ocorrendo convergência dos capilares, e são denominadas nesta ordem à medida que convergem:
capilares -> capilares venosos -> vênulas -> veias
4. Defina sistema porta-hepático e como ele é formado no cão.
 A veia porta coleta sangue de todos os órgãos ímpares na cavidade abdominal e transporta o sangue para o fígado. A veia porta e seus afluentes formam um sistema portal. Ele emerge de capilares nas vísceras, que confluem para formar as veias mesentéricas caudal e cranial e a veia esplênica, os três vasos formadores da veia porta. Dentro do fígado, a veia porta se divide até formar sinusoides hepáticos, cavidades preenchidas com sangue envolvidas por fileiras de hepatócitos.
 O sangue sinusoide é coletado na veia central de cada lóbulo hepático, o que constitui o início do sistema venoso eferente do fígado. Veias centrais adjacentes se fusionam para formar as veias interlobulares que se unem umas com as outras para finalmente formar as veias hepáticas, as quais desembocam na veia cava caudal. O suprimento de nutrientes para o fígado é realizado pelas artérias hepáticas, e os hepatócitos são banhados por sangue misto da veia porta e das artérias hepáticas, de modo que recebem nutrientes de ambas. Ramos da veia porta e das veias hepáticas podem ser avaliados por ultrassonografia ou radiografia de contraste. A veia porta transporta para o fígado sangue funcional rico em nutrientes oriundos do intestino e em hormônios produzidos pelo pâncreas.
 O sangue, ao passar por capilares esplênicos (estomago) e mesentéricos (baço), entra na veia porta que leva esse sangue venoso para o fígado, onde irá passar novamente por outra rede de capilares. Isso faz com que nutrientes que foram absorvidos nas vias gastrintestinais sejam distribuídos diretamente no fígado.
 Sistema duplo venoso com circulação que nutre e devolve o sangue 
 Capta por veias próprias (mesentérica e esplênica) e se juntam, desembocando no fígado (órgão de metabolização), este que libera o sangue “limpo”.
5. Explique o sistema linfático.
 O sistema linfático é um sistema auxiliar do sistema sanguíneo em que há captação do fluido tecidual (água perdida do sangue para tecidos), denominado linfa, e não há “circulação” deste fluido, sendo um sistema aberto. Suas funções, além do recolhimento de líquidos tissulares, é fazer a maturação e/ou aglomeração de células de defesa nos órgãos linfáticos.
 Os vasos linfáticos são semelhantes a capilares sanguíneos, possuindo valvas. Os capilares linfáticos possuem fundo cego e drenam os tecidos; o que foi drenado é recolhido pelos vasos linfáticos, depois pelos dutos e destes pelas veias próximas ao coração, e a linfa retorna ao sistema cardiovascular.
 A organização do sistema linfoide possui órgãos linfáticos, que são o timo, baço, medula óssea e linfonodos, e os nódulos linfáticos que são, por exemplo, as placas de Peyer no intestino e as tonsilas.