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“A Menina que Roubava Livros”
Título Original: The Book Thief
Ano de produção: 2013
Dirigido por: Brian Percival
Estreia: 31 de Janeiro de 2014 (Brasil)
Duração: 131 minutos
Classificação: Não recomendado para menores de 10 anos
Gênero: Drama, Guerra
País de Origem: Estados Unidos da América
As várias faces da guerra:
	O filme “A Menina que Roubava Livros”, ao narrar a vida de uma jovem que viveu durante a Segunda Guerra Mundial, consegue retratar de forma ampla o que significou o conflito que durou de 1939 a 1945:
	Por um lado, os grupos nazistas obedecem e exaltam o Fuhrer, Adolf Hitler, e lutam para restaurar a liberdade, “salvar” seu país da ameaça que povos como os judeus representam. Até mesmo o que é ensinado na escola é controlado pelo governo. Desde cedo, as crianças aprendem a não contestá-lo, e a acreditar fielmente que o que fazem os alemães é o certo. Justamente por isso, uma pilha de livros é queimada em uma cena do filme – a chamada “sujeira intelectual”.
	Um ponto interessante é que, ao pensar na guerra, as pessoas costumam lembrar apenas do sofrimento daqueles “caçados” por Hitler. Mas a verdade é que nem todas as famílias alemãs apoiavam o nazismo, apenas tentavam se manter seguras. E, com certeza, nem todas desfrutavam de algum conforto. Na família de Liesel, a pobreza era tão grande que suas refeições chegavam a ser contadas.
	Ainda, de outro lado, estão os perseguidos: Max, o rapaz judeu que busca refúgio com Rosa e Hans, havia fugido de casa e deixado sua mãe para trás. A própria Liesel, inclusive, foi deixada com a nova família pela mãe porque esta era comunista.
Crítica positiva:
O filme começa quando Liesel, sua mãe e seu irmão estão em um trem, o que, se analisado, já diz muito: de acordo com o dicionário de símbolos, “um trem em marcha indica que você está 100% envolvido com a vida, que a vive apaixonadamente e não perde nenhum detalhe da viagem de sua existência, disposto a participar de qualquer aventura”. A definição em si se enquadra na forma como Max irá ensinar Liesel a observar o mundo a sua maneira: “Se seus olhos pudessem falar, o que eles diriam?”, lançando um olhar filosófico sobre tudo o que conhecem.
Os momentos de maior tensão do longa são aqueles narrados pela morte: apesar de seus comentários serem bastante espaçados, aparecendo poucas vezes, a voz profunda envolve o espectador em suas observações pertinentes: “Pensavam estar indo de encontro ao inimigo, quando na verdade estavam vindo de encontro a mim” – é assim que ela interpreta o comportamento dos jovens que se entusiasmam com a chegada da guerra.
A fotografia do filme também não deixa a desejar. Na maioria das vezes, as cenas têm um aspecto pálido, que transmite certa frieza e monotonia, em sincronia com a narrativa. O vermelho presente na bandeira nazista, por exemplo, entra em contraste com o branco da neve e a cidade acinzentada.
Sobre Liesel, é interessante notar como, mesmo tão nova e rodeada de propagandas (nazistas) e censura, a garota não se deixou influenciar. Apesar de tudo, ela não concorda com o governo, e odeia Hitler.
Crítica Negativa: 
Apesar de bom em tantos aspectos, o filme realmente desviou o foco de alguns assuntos importantes: primeiro, sendo o título “a menina que roubava livros”, é natural que Liesel de fato roubasse muitos livros. Mas isso não foi mostrado o suficiente a ponto de ser uma forma de caracterizá-la. Após deixar de visitar Ilsa, mulher do prefeito, a menina começa apenas a pegar livros emprestados de sua biblioteca para ler para Max.
Esses dois personagens, Ilsa e Max, também deveriam ter recebido mais atenção. Por serem tão importantes na formação e desenvolvimento de Liesel, seu próprio desenvolvimento não foi satisfatório. Ilsa poderia ter aparecido mais durante os "roubos" de Liesel. Mesmo sendo quem era desfalcada é certo que a mulher do prefeito não impediria que a menina levassem alguns livros. Ilsa via em Liesel o filho que perdeu, sentia por ela uma amor maternal e queria protegê-la. A menina compartilhava com Johann Hermann o amor pelos livros, e talvez seja por isso que a mulher do prefeito sentia tanto carinho pela ladra de livros.
Max foi quem ajudou Liesel se manter forte durante o período da guerra, mas passou quase toda a narrativa doente e sem poder dizer nada. Liesel lia para ele, mas o judeu refugiado poderia ter estado mais presentes nos diálogos e dado conselhos, por exemplo, para ajudar ainda mais a menina.
	
	
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