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Caso concreto semana 2

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ALUNO: CLAUDIO ROBERTO LUCAS SOARES 
 
MAT. 201607093791 
 
CASOS CONCRETOS – DIREITO FINANCEIRO E TRIBUTÁRIO II 
 
SEMANA 2 
Diante de ato de autoridade pública supostamente eivado de ilegalidade, 
CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para 
suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que 
monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos 
para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então , 
interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os 
efeitos da liminar. 
A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do 
seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de 
mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega 
que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança 
ainda não transitado em julgado. Pergunta-se: 
 
a)Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução 
de mérito? 
R: Não, uma vez que o mandado de segurança já foi negado pelo juiz de primeiro 
grau. Além disso, para parte da doutrina, a apelação da sentença proferida em 
mandado de segurança deve ser recebida apenas no efeito devolutivo. Nesse 
sentido, temos também a Súmula 405, STF , que diz: “denegado o mandado de 
segurança pela sentença, ou no julgamento do agravo dela interposto, fica sem 
efeito a liminar concedida, retroagindo os efeitos da decisão contrária”. Desta forma, 
poderá a Fazenda proceder com a execução. 
 
b)Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança? 
R: Exigibilidade do crédito e acréscimo de juros e mora, tendo em vista que a 
Denegação da segurança tem efeitos ex-tunc. 
 
c)No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? 
R: Sim, pois como já dito anteriormente, a denegação da segurança possui efeitos ex - 
tunc, ou seja, retroagem até a data da constituição do crédito. 
 
Questão objetiva 
O depósito do montante integral, previsto no art. 151, II d o Código Tributário Nacional 
é: 
a) concedido pelo Julgador desde que o interessado preencha os requisitos legais; 
b) condição de procedibilidade para o processamento da Ação Anulatória de 
Lançamento; 
c) direito subjetivo da parte concedido por lei

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