A formação do processo acompanha o protocolo da Petição Inicial pelo autor da ação, afastando o “Princípio da inércia” ao provocar o Poder Judiciário, este que passa a atuar guiado pelo “Princípio do Impulso Oficial”. Na petição inicial, o autor deduz a sua pretensão em face de outrem, o réu, que deverá figurar no polo passivo da relação jurídica processual, após a citação válida ordenada pelo Estado - Juiz. Nesse sentido, o processo civil começa por iniciativa da parte (art.2º), em razão da inércia característica da jurisdição. Daí porque, para ter início o processo, é preciso que alguém proponha uma demanda, ato de exercício inicial do direito de ação. A lei processual (art.312) estabelece, então, o momento em que se considera iniciado o processo e, este momento é o protocolo da petição inicial. Com a citação válida do réu, a relação jurídica processual é efetivamente formada, havendo a “angularização” do processo, que passa a ter essencialmente 03 (três) “Sujeitos”: i) o autor; ii) o réu; e, iii) o juiz. A partir de então, o processo civil passa a seguir uma linha mestra de procedimentos, que dão forma e concretização ao “Processo” considerado in abstrato como ensina a Teoria Geral do Processo. Quando não é possível a autocomposição entre as partes do processo, em audiência de conciliação ou de mediação, requerida na exordial pelo autor, o ordenamento jurídico oferta prazo legal, na forma do Código de Processo Civil, para que o réu possa, querendo, se manifestar pelo ato processual chamado de “Contestação”. A defesa do réu é um ônus e não uma obrigação, podendo gerar efeitos desfavoráveis se não exercida, como a aplicação da sanção de revelia. Decorrido o prazo legal sem que a contestação tenha sido oferecida, o réu será considerado revel.
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Direito Processual Civil I
•UNISALESIANO
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