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Escrituração Fiscal e Contabil V

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AN02FREV001/REV 4.0 
 114 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ESCRITURAÇÃO FISCAL E 
CONTÁBIL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
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CURSO DE 
ESCRITURAÇÃO FISCAL E 
CONTÁBIL 
 
 
 
 
 
MÓDULO V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
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MÓDULO V 
 
 
5 A ESCRITURAÇÃO DE UM EXERCÍCIO CONTÁBIL 
 
 
5.1 LIVRO DIÁRIO 
 
 
O livro diário é um dos documentos contábeis mais importantes para uma 
empresa, visto que é neste livro que são realizados todos os lançamentos que 
acontecem na empresa, alterando o patrimônio da empresa naquele período. Dessa 
forma, todas as operações de débito e crédito que ocorrem na empresa devem ser 
lançadas no livro diário. 
 
FIGURA 8 - MODELOS DE LIVRO DIÁRIO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.topconsulting.com.br/planejamento-financeiro-dicas-financeiras-
.php?id=15/7-DOCUMENTOS-QUE-SUA-EMPRESA-DEVE-TER-SEMPRE-EM-DIA.html>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
 
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O livro possui este nome porque ele registra todas as operações diárias que 
acontecem na empresa, ou seja, o seu lançamento deve ser diário, relacionado às 
atividades que acontecerem no dia respectivo. 
 
FIGURA 9 - MODELOS DE LIVRO DIÁRIO 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://eadcontabilidade.blogspot.com.br/2012/03/resumo-de-
contabilidade.html>. Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
O livro diário deve ser autenticado e seu uso é de obrigatoriedade pelas 
empresas, sendo o livro de maior importância, seja na apuração de todas as 
informações relacionadas ao processamento das atividades inerentes ao negócio da 
empresa e outras, como mesmo para fazer a demonstração das informações ao 
fisco, seja na entrega de declarações obrigatórias, seja no momento em que 
acontece uma fiscalização governamental na empresa. 
Dessa forma, o livro diário necessita seguir algumas normas para o seu 
perfeito preenchimento, que serão descritas abaixo: 
 Os registros devem ser lançados em ordem cronológica de 
acontecimento, ou seja, devem ser lançados os eventos que aconteceram 
primeiro e depois os seguintes, como sequência; 
 
 
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 Todas as folhas do livro diário devem ser numeradas sequencialmente, ou 
seja, em ordem numérica sequencial do menor para o maior (Art. 258 do 
RIR/1999); 
 O livro diário deve ter um termo de abertura e um termo de encerramento; 
 O livro diário deve ser submetido ao órgão competente, que pode ser a 
Junta Comercial, dentro do prazo estabelecido pela legislação específica, 
para ser autenticado e para ser conhecida a sua situação fiscal e contábil. 
 
Sobre a forma de encadernação, não existe uma forma fixa para que se faça 
a encadernação. No entanto, a maioria das empresas e sob orientação das Juntas 
Comerciais, tem optado em encadernar o livro diário com o máximo de 500 páginas. 
Se não for possível um único volume para o ano em exercício, é possível 
utilizar outros volumes, desde que identificados. A identificação do livro diário deve 
ser feita de forma que facilite o seu arquivamento e a sua identificação no momento 
em que seja necessária a utilização do mesmo. 
Assim sendo, pode-se utilizar a identificação demonstrada abaixo como 
exemplo: 
 
Livro Diário nº 14 - ano-calendário 2012 - volume I - página 01 a 500; 
Livro Diário nº 14 - ano-calendário 2012 - volume II - página 501 a 1000. 
 
 
A inexistência do livro diário pelas empresas optantes pelo regime de 
tributação do Lucro Real acarreta para a empresa o arbitramento do lucro, ou seja, a 
empresa passa a ser enquadrada na legislação de lucro arbitrado, sendo regida pelo 
Governo. Esta arbitrariedade se aplica à apuração do Imposto de Renda da Pessoa 
Jurídica (IRPJ) e também à Contribuição Social sobre o Lucro (CSLL). 
A escrituração do livro diário também pode ser feita por meio de escrituração 
digital, por meio de softwares e sistemas de computação. Nesse caso, a empresa 
pode realizar a impressão dos lançamentos e a encadernação das páginas 
correspondentes. 
Também é possível optar por apenas guardar o arquivo digital. Mas, na 
maioria das vezes, as empresas fazem a escrituração por meio de programas de 
 
 
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computador e depois fazem a impressão e encadernação do livro diário, mantendo-o 
arquivado com a respectiva autenticação da Junta Comercial. 
Outro detalhe importante no tocante ao livro diário é relacionado aos termos 
de abertura e encerramento. 
 
FIGURA 10 - MODELO DE TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DIÁRIO 
 
Número de Ordem ____ 
TERMO DE ABERTURA 
 
Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas 
tipograficamente numeradas, compondo o livro diário número ___ (_______ número 
por extenso) da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, 
com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número 
______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. 
 
Local e data: _______ 
_______________________________ 
Nome e Assinatura do Administrador 
CPF: 
_______________________________ 
Nome, CRC e Assinatura do Contabilista 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/termosdeaberturaeencerramento.htm>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
 
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FIGURA 11 - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO DIÁRIO 
 
Número de Ordem ____ 
TERMO DE ENCERRAMENTO 
 
Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas 
tipograficamente numeradas, compondo o livro diário número ___ (_______ número 
por extenso) das operações compreendidas no período de ____/___/____ a 
____/___/____, da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, 
com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número 
______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. 
 
Local e data: _______ 
_______________________________ 
Nome e Assinatura do Administrador 
CPF: 
_______________________________ 
Nome, CRC e Assinatura do Contabilista 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/termosdeaberturaeencerramento.htm>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
Assim sendo, segundo os artigos 6º e 7º do Decreto 64.567, de 22 de maio 
de 1969, o livro diário deverá conter na primeira e na última página, tipograficamente 
numeradas, os termos de abertura e de encerramento, em que no termo de abertura 
deve constar a finalidade do livro, além do número de ordem do mesmo, a 
quantidade de folhas, o nome da empresa, o local da sede e a data, além do número 
do CNPJ. 
No termo de encerramento deve ser descrita a finalização do livro e qual foi 
o seu destino, além do número de ordem, número de folhas e a identificação da 
empresa. 
 
 
 
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FIGURA 12 - MODELO DE TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DIÁRIO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.superdownloads.com.br/download/81/venus-contabilidade/>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
Tanto o termo de abertura quanto o termo de encerramento do livro diário 
deverão ser assinados pelo empresário ao qual o livro pertence e também pelo 
profissional habilitado responsável pela sua escrituração. 
 
 
 
 
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5.2 LIVRO RAZÃO 
 
 
É um livro de registros no qual se faz os lançamentos de todas as operações 
contábeis tanto as ações de débito quanto as ações de crédito que são feitas pela 
empresa.É um livro obrigatório para todas as empresas que realizam a 
contabilização e é complementar ao livro diário. 
 
FIGURA 13 - MODELO DE LIVRO RAZÃO 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://eadcontabilidade.blogspot.com.br/2012/03/resumo-de-
contabilidade.html>. Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
 
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Assim, após se fazer os lançamentos que são necessários no livro diário, 
seguindo todas as normas para tal preenchimento, deve-se, então, agrupar as 
informações relacionadas a cada conta contábil e anotar no livro razão. 
Dessa forma, o livro razão acaba sendo um agrupamento dos lançamentos 
realizados no livro diário, condensado de forma a facilitar a interpretação e a análise 
das informações e a tomadas de decisão que se fizerem necessárias. O lançamento 
no livro razão deve ser realizado de acordo com as contas lançadas no livro diário, 
sendo feita a síntese dessas informações conta por conta individualizada. 
 
FIGURA 14 - MODELO DE LIVRO RAZÃO PREENCHIDO 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.tecnolegis.com/provas/id/248-susep-assistente-tecnico-controle-
e-fiscalizacao-esaf-2010-prova-objetiva-p2-conhecimentos-especificos>. Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
 
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Também a sua escrituração deve obedecer a ordem cronológica das 
operações, além do registro obedecer ao método das partidas dobradas (Débito e 
Crédito). Esse preenchimento do livro razão se torna de essencial importância, pois 
possibilita identificar o saldo de cada conta apurada no livro diário e lançado no livro 
razão. Dessa maneira, é possível identificar a cada momento a situação do 
patrimônio. 
 
FIGURA 15 - OUTRO MODELO DE LIVRO RAZÃO 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.nivel2.com.br/sistema/contabilidade/>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
O livro Razão é dispensado da autenticação na Junta Comercial (Art. 259 do 
RIR/1999). 
 
 
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Semelhantemente ao livro diário, o livro razão necessita ter o termo de 
Abertura e de Encerramento, no qual deve constar a finalidade a que se destina o 
livro, o número de ordem, o número de folhas, o nome e o local da empresa, além 
do número de inscrição no CNPJ da mesma. 
Todas as empresas são obrigadas a conservar os seus livros contábeis e 
fiscais, além de documentos e demais papéis relativos à sua atividade, ou que se 
refiram a atos que possam vir a modificar sua situação patrimonial (Art. 264 do 
RIR/99). 
 
FIGURA 16 - MODELO DE TERMO DE ABERTURA DO LIVRO RAZÃO 
 
LIVRO RAZÃO 
Número de Ordem ____ 
TERMO DE ABERTURA 
Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas 
tipograficamente numeradas, compondo o livro razão número ___ (_______ número 
por extenso) da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, 
com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número 
______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. 
Local e data: _______ 
_______________________________ 
Nome e Assinatura do Administrador 
CPF: 
_______________________________ 
Nome, CRC e Assinatura do Contabilista 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/termosdeaberturaeencerramento.htm>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
 
 
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FIGURA 17 - MODELO DE TERMO DE ENCERRAMENTO DO LIVRO RAZÃO 
 
LIVRO RAZÃO 
Número de Ordem ____ 
TERMO DE ENCERRAMENTO 
Contém o presente livro ____ (_______ número por extenso) páginas 
tipograficamente numeradas, compondo o livro razão número ___ (_______ número 
por extenso) das operações compreendidas no período de ____/___/____ a 
____/___/____, da empresa ______ sita à Rua _________ cidade ___ Estado ____, 
com seu contrato social arquivado na Junta Comercial deste Estado sob número 
______ em _______, inscrita no CNPJ sob número ________. 
Local e data: _______ 
_______________________________ 
Nome e Assinatura do Administrador 
CPF: 
_______________________________ 
Nome, CRC e Assinatura do Contabilista 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/termosdeaberturaeencerramento.htm>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
De acordo com o Artigo 173 do CTN, o direito de proceder ao lançamento do 
imposto extingue-se após cinco anos contados do primeiro dia do exercício seguinte 
àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado. 
Dessa maneira, todos os documentos e livros que dizem respeito à apuração 
do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) devem ser arquivados e guardados 
por pelo menos cinco anos (Art. 899 do Rir/99). 
Para a documentação pertinente a escrituração e apuração dos tributos PIS, 
COFINS e CSLL, o prazo para a guarda e arquivamento dos documentos é de dez 
anos, de acordo com o Artigo 348 do Decreto nº 3.048/99. 
 
 
 
 
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5.3 LIVRO-CAIXA 
 
 
De acordo com o Artigo 3º da Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 
2007, as ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional deverão adotar para os 
registros e controles das operações e prestações por elas realizadas, de Livro-
Caixa, no qual deverá estar escriturada toda a sua movimentação financeira e 
bancária. 
Assim sendo, o livro-caixa é o documento formal da ME ou EPP, que serve 
tanto para que o microempresário, ou pequeno empresário realize os lançamentos 
financeiros relacionados a todas as entradas e saídas de recursos financeiros de 
sua empresa, ou do caixa da empresa, conseguindo controlar essa movimentação e 
poder tomar as decisões adequadas para que o gerenciamento dos recursos 
financeiros seja correto e produza os resultados esperados. 
Além disso, o livro-caixa serve como documento fiscal para que o 
microempresário, ou o pequeno empresário, possa demonstrar essas 
movimentações ao governo. 
Abaixo temos alguns modelos e exemplos de Livro-Caixa: 
 
FIGURA 18 - MODELO DE LIVRO-CAIXA 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.trollada.com.br/buscar-imagens-de/livro-caixa>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
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FIGURA 19 - OUTRO MODELO DE LIVRO-CAIXA 
 
FONTE: Disponível em: 
<http://www.blitzpapelaria.com.br/Produto.aspx?IdProduto=447&IdProdutoVersao=449>. 
Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
FIGURA 20 - OUTRO MODELO DE LIVRO-CAIXA 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.livrariascuritiba.com.br/livros-fichas-de-
registros,dept,3031.aspx>. Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
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FIGURA 21 - OUTRO MODELO DE LIVRO-CAIXA 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://itabra.com/ccaixa.htm>. Acesso em: 24 jan. 2013. 
 
 
5.4 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS, REGIME DAS 
PUBLICAÇÕES LEGAIS E DIVULGAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 
 
 
As demonstrações contábeis, de acordo com o Artigo 7º da IBRACON NPC 
nº 27 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, “são uma representação monetária 
estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das 
transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data”. 
As demonstrações contábeis têm por objetivo fornecer informações sobre a 
posição patrimonial e financeira, além de demonstrar os resultados financeiros de 
determinada empresa, onde estas informações serão utilizadas para a tomada de 
decisões. 
 
 
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Para que os seus objetivos sejam atingidos, as demonstrações contábeis 
necessitam mostrar as informações sobre os seguintes aspectos das empresas: 
 
 Ativos; 
 Passivos; 
 Patrimônio líquido; 
 Receitas, despesas, ganhos e perdas; 
 Fluxo financeiro. 
 
Segundo o Artigo 8º da IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS, existe um conjunto de demonstrações contábeis, como seguem: 
 
A. BALANÇO PATRIMONIAL 
 
B. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO: Segundo o Artigo 78 do 
IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, a demonstração do 
resultado deve divulgar as seguintes informações: 
 Vendas totais de produtos, serviços prestados ou outras receitas 
operacionais; 
 Deduções da receitabruta; 
 Receita líquida; 
 Custo total das vendas e dos serviços prestados e o respectivo lucro 
bruto; 
 Despesas operacionais reduzidas por recuperações; 
 Despesas financeiras; 
 Participação nas empresas controladas e coligadas, sendo realizado por 
método de equivalência patrimonial; 
 Todos os resultados não operacionais; 
 O valor total de impostos sobre os lucros; 
 O resultado líquido final, ou seja, o lucro líquido ou prejuízo do período; 
 Detalhes sobre a participação de acionistas não controladores; 
 Resultado final do lucro líquido ou prejuízo por ação. 
 
 
 
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C. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 
Pelo Artigo 79 do IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, toda 
empresa deve apresentar uma demonstração contendo: 
 
 Transações de capital realizadas com os acionistas e as respectivas 
distribuições de lucros; 
 O saldo de lucros ou prejuízos acumulados no início do período e na data 
do balanço; 
 Os itens de receita e despesa conforme exigido pelas práticas contábeis 
adotadas no Brasil; 
 Outros detalhes relacionados ao movimento contábil da empresa durante 
o período, nas demais contas do patrimônio líquido, como reservas de 
lucros. 
 
D. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: De acordo com o Artigo 
81 do IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, todas as práticas 
contábeis atualmente adotadas no Brasil exigem a apresentação da Demonstração 
das Origens e Aplicações de Recursos, como parte do conjunto de demonstrações 
contábeis de uma entidade. Esta demonstração é útil, pois fornece para os seus 
usuários todas as informações para se fazer uma avaliação da capacidade da 
empresa em gerar recursos financeiros, além dos valores equivalentes em caixa e 
das necessidades de caixa que a empresa utiliza. 
 
E. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO: aplicado a todas as 
empresas de capital aberto, ou sociedades anônimas. 
 
F. NOTAS EXPLICATIVAS: Nas notas explicativas as demonstrações 
contábeis devem constar todas as narrações e análises descritivas detalhadamente 
de todos os montantes apresentados no balanço, na demonstração do resultado, na 
demonstração das mutações do patrimônio líquido e na demonstração das origens e 
aplicações de recursos, além de outras informações adicionais que se fazem 
necessárias, como o passivo contingente e demais detalhes de obrigações em longo 
prazo. De acordo com o Artigo 82 do IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES 
 
 
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CONTÁBEIS as notas explicativas às demonstrações contábeis de uma entidade 
devem: 
 Apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações 
contábeis e das práticas contábeis específicas; 
 Divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no 
Brasil que não estejam apresentadas em nenhum outro lugar das 
demonstrações contábeis; 
 Fornecer informações adicionais. 
 
Segundo o Artigo 46 do IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS, todos os componentes das demonstrações contábeis devem ser 
identificados, com todas as informações destacadas para que ocorra o perfeito e 
adequado entendimento destas informações, que são: 
 
 Nome da entidade à qual pertencem as demonstrações contábeis e 
qualquer alteração no nome ocorrida desde a data do último período; 
 Se as demonstrações contábeis abrangem a entidade individualmente 
e/ou um grupo de entidades; 
 Data do balanço patrimonial e o período abrangido pelas demais 
demonstrações contábeis; 
 Moeda adotada na elaboração das demonstrações contábeis; 
 Unidade de moeda em que os valores são apresentados (milhares, 
milhões etc.). 
 
Além disso, todas as demonstrações contábeis devem ser demonstradas em 
pelo menos uma vez ao ano, podendo ser requerida a sua apresentação em 
períodos menores para atendimento a algum órgão governamental. 
Quando, em circunstâncias excepcionais, a data do exercício social de uma 
entidade mudar e as demonstrações contábeis forem apresentadas por um período 
mais longo ou mais curto que um ano, deve-se divulgar, além do período abrangido 
pelas demonstrações contábeis, as informações que serão apresentadas a seguir 
(Artigo 49 do IBRACON NPC nº 27 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS). 
 
 
 
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5.5 NORMAS PARA A ESCRITURAÇÃO DOS LIVROS CONTÁBEIS 
 
 
A quase totalidade das empresas é obrigada a desenvolver a escrituração 
contábil e fiscal como forma de demonstrar as diversas variações que acontecem no 
patrimônio da empresa, além de fornecer subsídios para o cumprimento da 
legislação tributária, trabalhista e creditícia, entre outras. 
De acordo com o Código Civil Brasileiro, aprovado pela Lei nº 10.406/02, 
que regulamenta a escrituração contábil, o empresário e a sociedade empresária 
são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base 
na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação 
respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado 
econômico (Artigo 1.179 da Lei nº 10.406/02). 
Ainda segundo o Artigo 1.180 da Lei nº 10.406/02, é imprescindível a 
escrituração do Livro Diário, podendo ser feita na forma manual ou eletrônica. A 
escrituração deve ser feita em idioma nacional e em moeda corrente no país, além 
de observar a ordem cronológica de tempo, evitando-se as rasuras e outras formas 
de dano ao livro (Art. 1.183 Lei nº 10.406/02). 
A escrituração deve ser iniciada a partir da aquisição da personalidade 
jurídica, ou seja, assim que a empresa é constituída e inicia as suas atividades, 
torna-se necessário que se realize a escrituração contábil e fiscal. 
Dessa maneira, por meio da Resolução CFC nº 563/83, toda a pessoa 
jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme de escrituração, mecanizada ou não, 
utilizando os livros e papéis adequados, sendo como obrigatoriedade de utilização 
os livros Diário e Razão, conforme já fora descrito neste curso. 
Assim sendo, os livros que são utilizados para a escrituração contábil devem 
possuir algumas formalidades, que são classificadas em formalidades extrínsecas e 
intrínsecas. 
Entre as formalidades extrínsecas se destacam: 
 
 Os livros devem ser impressos e ter suas folhas numeradas 
sequencialmente; 
 
 
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 Os livros devem ser encadernados; 
 Os livros são obrigados a possuir termo de abertura e termo de 
encerramento; 
 O livro Diário necessita ser autenticado na Junta Comercial. 
 
Dentre as formalidades intrínsecas, destaca-se a clareza nas informações, 
além da utilização de um método de escrituração uniforme e constante, não deve 
possuir erros, rasuras e emendas. 
Desse modo, todas as demonstrações contábeis que aconteçam na 
empresa necessitam ser lançadas no livro Diário e depois no Livro Razão. A maneira 
correta e adequada para se realizar a escrituração contábil deve ser transcrita no 
método das partidas dobradas, ou seja, para todo lançamento deverá conter a 
origem e o destino do mesmo (para todo débito haverá um crédito de mesmo valor, 
ou vice-versa). 
Dentro do contexto relacionado à legislação tributária, a escrituração contábil 
é de valiosa importância, visto que os livros obrigatórios de escrituração empresarial 
e fiscal deverão ser mantidos enquanto o crédito tributário não prescrever. No Brasil, 
o prazo de prescrição ocorre a partir do momento do lançamento do crédito tributário 
até cinco ou dez anos, como já fora mostrado anteriormente. 
No entanto, é necessário evitar-se uma confusão muito presente no meio 
empresarial que é confundir a escrituração contábil com simples registros de livros 
específicos como o livro-caixa. A escrituração contábil utiliza outras formas de 
informação da empresa para fazer a sua função, ou seja, não são apenas as 
informações financeiras que são utilizadas, mas as informações de produção, de 
estoques, de apuração de impostos, de recursoshumanos, entre outros, a fim de 
exercer eficazmente a função contábil na empresa. Dessa forma, a escrituração 
contábil é bem maior que apenas o controle de caixa, por exemplo. 
Outro detalhe importante na escrituração é a necessidade de ser executada 
por um profissional qualificado (Decreto-lei 486/69, art. 03). No entanto, o sócio, 
acionista, diretor ou dono de empresa pode realizar essa função, desde que seja 
habilitado profissionalmente para desempenhar tal função e assumir as 
responsabilidades da escrituração contábil. 
 
 
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Toda vez que acontecer algum erro na escrituração contábil é necessário 
que se realize a retificação, que pode ser feita por meio de estorno, transferência e 
complementação. 
O estorno consiste em lançamento contrário ao que foi realizado de forma 
errada, de forma que acaba anulando o feito anteriormente. 
A transferência é o tipo de retificação que faz a regularização, ou seja, 
conserta adequadamente o lançamento feito em conta que fora debitado ou 
creditado indevidamente. No entanto, esse ajuste é feito por meio de uma 
transposição desse registro para uma conta correta, sem anular o fato contábil. Já a 
complementação é uma correção que acontece posteriormente, vindo a 
complementar algo que fora registrado anteriormente. 
Outro aspecto importante na escrituração é que a mesma fica obrigada a 
abranger todas as operações do contribuinte no território nacional, bem como lucros, 
rendimentos e ganhos de capital que foram conseguidos no exterior (Lei 2.354/54, 
artigo 02, e Lei 9.249/95, artigo 25). 
 
 
5.6 PROVISÃO PARA CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA 
 
 
A Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa é uma das mais comuns 
provisões do ativo, pelo fato de poder refletir as perdas que são esperadas. Para 
fazer-se tal provisão, torna-se necessária a consideração de todos os fatores de 
risco conhecidos, a fim de poder estimar com critérios todas as perdas que ocorrerão 
com o setor financeiro, e em específico o setor de contas a receber. 
Essa conta possui caráter retificador, ou seja, corrige a conta clientes, ou 
duplicatas a receber, apresentando um valor real que seja possível de ser creditado. 
O respectivo débito acontece pela baixa dos títulos incobráveis da conta 
clientes que geraram a provisão. 
Para a realização dessa provisão, é possível estimar algumas perdas que 
podem ser dedutíveis, como por exemplo: 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 136 
 
I. Aquelas perdas que já possuem uma declaração de insolvência do 
devedor, em sentença emanada do Poder Judiciário; 
II. Também são possíveis de entrar na provisão de liquidação duvidosa 
todos os títulos que não possuem garantia, com valor até R$ 5.000,00 por operação 
e vencidos há mais de seis meses, ou com valor acima de R$ 5.000,00 e até 
30.000,00 por operação já vencidos há mais de um ano. Também podem fazer parte 
os títulos sem garantia com valor superior a R$ 30.000,00, vencidos há mais de um 
ano, mas com os procedimentos judiciais para o seu recebimento; 
III. Também podem compor a provisão aquelas perdas que possuem 
garantia de recebimento, que sejam vencidas há mais de dois anos e que já estejam 
com procedimentos judiciais para o seu recebimento. 
 
 
5.7 CRITÉRIOS FISCAIS E CONTÁBEIS PARA AVALIAÇÃO DOS ESTOQUES 
 
 
As mercadorias estocadas pela empresa, sejam matérias-primas, produtos 
em processamento ou produtos acabados necessitam ser avaliadas e contabilizadas 
segundo o critério do custo de aquisição, ou custo histórico, ou seja, o valor 
despendido para adquiri-lo, constante da nota fiscal de compra, nos casos de 
mercadorias, matérias-primas e materiais auxiliares para revenda e o custo de 
produção para os produtos em elaboração e produtos acabados. 
Assim sendo, para determinar o custo de aquisição e a forma de avaliação 
dos estoques, realizando a devida contabilização dos mesmos, é necessária a 
utilização de alguns métodos específicos para tais finalidades. São os métodos 
FIFO, LIFO e MÉDIA. 
O método FIFO, (do inglês first in first out – primeiro que entra, primeiro que 
sai), consiste em estipular uma sequência de movimentação dos estoques na qual o 
lote que chega primeiro no estoque, ou seja, entra no estoque em uma data 
antecipada aos demais, é o que deve ser comercializado ou enviado para a 
produção primeiro. Sendo assim, o lote que entra no estoque antes deve sair do 
estoque antes também. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 137 
Dessa forma, mantêm-se sempre os estoques atualizados em relação aos 
produtos, evitando-se manter no almoxarifado os produtos que estão em processo 
de envelhecimento, obsolescência ou em tempos de vencimento da data de 
validade, pois sempre o que chega ao almoxarifado antes também deve, 
necessariamente, sair do estoque antes. 
Assim, com o uso desse controle, pode-se perceber como estão os níveis de 
estoques e os valores financeiros respectivos desses produtos que estão nos 
estoques, possibilitando realizar análises de custos e investimentos nos estoques e 
o seu respectivo retorno financeiro, se existir. 
Na Tabela 24 são demonstradas algumas características do uso da 
ferramenta FIFO. 
 
 
TABELA 24 - MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE FIFO 
 
Ficha de Controle de Estoque 
Mercadoria: Bota de Couro Masculina tam. 37-44 - ref. 123456 
Data Entrada Saída Saldo 
2012 
Quan
tidad
e 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
Quant
idade 
Valor 
Unitári
o (R$) 
Total 
(R$) 
Quanti
dade 
Valor 
Unitári
o (R$) 
Total 
(R$) 
01/nov 10 125 1.250 
03/nov 8 125 1.000 2 125 250 
09/nov 8 125 1.000 3 7 125 875 
14/nov 7 0 125 0 
15/nov 12 125 1.500 6 6 125 750 
19/nov 5 1 125 125 
21/nov 9 125 1.125 10 0 125 0 
24/nov 11 125 1.375 6 125 750 5 125 625 
Soma 40 5.000 45 14.00
0 
 
FONTE: o autor. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 138 
Nesse modelo de controle de estoque são lançadas as entradas de 
mercadorias nos estoques, nas suas datas respectivas, além do valor financeiro que 
fora pago por ele na negociação com os fornecedores. Assim, é possível estipular o 
valor total financeiro que está em estoque. 
No exemplo, percebe-se que no dia 09/Nov entraram nos estoques oito 
peças, que custaram R$ 125,00 cada, o que produz um valor total financeiro em 
estoques de R$ 1.000,00. 
Da mesma maneira, conforme vão ocorrendo as saídas de produtos do 
almoxarifado, elas são registradas e abatidas do saldo de estoque. Perceba que no 
dia 01/Nov, a empresa detinha dez peças como saldo de estoque e no dia 03/Nov 
saíram do estoque, oito peças, deixando um saldo de duas peças. 
Se analisarmos financeiramente, a empresa tinha dez peças com valor 
unitário de R$ 125,00, que proporcionava um saldo financeiro em estoque de R$ 
1.250,00. Com a saída de oito peças, o valor financeiro de saída foi de R$ 1.000,00, 
o que deixou em estoque apenas R$ 250,00. E essa dinâmica segue no seu ciclo 
normal de registro, conforme as situações de consumo e reposição dos estoques 
vão acontecendo. 
Nota-se, pela Tabela 25, que os lançamentos na ficha de controle são 
realizados de forma um pouco diferente, onde se deve realizar as saídas e baixas no 
estoque considerando-se a metodologia FIFO, ou seja, o primeiro que entra é o que 
sai primeiro. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 139 
 
TABELA 25 - MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE COM O 
MODELO FIFO 
 
Ficha de Controle de Estoque 
Mercadoria: Bota de Couro Masculina tam. 37-44 - ref. 123456 
Data Entrada Saída Saldo 
2012 
Quanti
dade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
Quantid
ade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
Quantid
ade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
01/no
v 
 0 30 125 3750 
03/no
v 
 8 132 1056 22 125 2750 
09/no
v 
8 140 1120 3 148 2516 19 125 2750 
 0 8 140 700 
14/no
v 
 17 148 740 2 125 625 
 0 8 140 700 
15/no
v6 148 888 0 125 0 
 0 4 140 560 
16/no
v 
12 145 1740 0 4 140 560 
 0 12 145 1740 
19/no
v 
 5 157 785 0 140 0 
 11 145 1595 
21/no
v 
9 146 1314 10 157 1570 1 145 145 
 9 146 1314 
24/no
v 
11 150 1650 6 160 0 0 145 0 
 4 146 584 
 11 150 1650 
Som
a 
40 55 0 
 
FONTE: o autor. 
 
 
Independente de estar entrando novos produtos, enquanto aquele lote não 
estiver acabado ele continua atendendo a demanda, e os novos lotes permanecem 
no estoque até chegar o momento de seu efetivo consumo. 
Utilizando-se a técnica FIFO, vê-se que no dia 01/Nov a empresa possuía 
em estoque 30 peças ao valor unitário de R$ 125,00. No dia 03/Nov ocorreu uma 
saída de oito peças, que foi vendida por R$ 132,00 cada, sendo abatida do saldo 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 140 
total de estoques, ficando o estoque com 22 peças ao valor de R$ 125,00, que é o 
preço de aquisição pela empresa junto ao seu fornecedor, o que estipula um saldo 
financeiro em estoque de R$ 2.750,00. 
Perceba que o valor de venda de R$ 132,00, que é maior que o valor de 
compra do produto, não entra nesse raciocínio, visto que nesse preço de venda está 
adicionada a margem de lucro da empresa. 
Seguindo a análise, vimos que no dia 09/Nov entram no estoque oito peças, 
que foram adquiridas por R$ 140,00 cada. No almoxarifado já tinham 22 peças ao 
preço de R$ 125,00. 
E, nesse mesmo dia, são vendidas três peças ao preço de R$ 148,00. E 
agora? Como lançar na ficha de controle? 
É simples. Deve-se fazer o lançamento separadamente de cada evento, 
observando o FIFO. 
Assim, se tínhamos 22 peças no estoque e saíram três, fica o saldo de 19 
peças do lote original de R$ 125,00. E o novo lote de oito peças é lançado como um 
outro saldo, de oito peças ao valor de R$ 140,00. 
Assim sendo, o estoque possui 19 peças com valor de R$ 125,00 e oito 
peças com valor de R$ 140,00. E assim segue-se o processo. No dia 14/Nov saem 
17 peças do estoque, que são vendidas a R$ 148,00. 
Essas 17 peças são abatidas do saldo de 19 peças que estavam em 
estoque do primeiro lote ainda, do valor de R$ 125,00, restando duas peças desse 
valor, ou desse lote, no estoque. 
No dia 15/Nov saem seis peças, das quais duas peças são do lote de R$ 
125,00 e quatro peças do lote seguinte, do valor de R$ 140,00, pois nesse momento 
o lote de valor de R$ 125,00 acabou, sendo que o próximo lote é o que deve sair 
primeiro. 
Outro método é o chamado LIFO (last in first out – último que entra, primeiro 
que sai), que difere do método FIFO, pois considera que não existe a regra de 
sempre ser a lógica de entrada no estoque para a saída, mas o inverso. 
Assim, os produtos e mercadorias que entram por último são aqueles que 
saem dos estoques primeiro. Por exemplo, usaremos a mesma ficha de controle do 
produto demonstrado anteriormente no método FIFO. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 141 
Perceba que existem 30 peças no estoque, ao valor unitário de R$ 125,00, o 
que gera um saldo de estoque de R$ 3.750,00. No dia 03/Nov são vendidas oito 
peças e o estoque permanece com 22 peças ao valor unitário de R$ 125,00. 
No dia 09/Nov entram no estoque oito peças, ao valor unitário de R$ 140,00 
e são vendidas três peças ao valor de R$ 148,00. 
Assim sendo, o estoque fica com 27 peças de saldo ao valor unitário de R$ 
140,00, relacionados ao último lote que entrou no almoxarifado. 
Da mesma forma, no dia 21/Nov, entram no estoque nove peças ao valor de 
R$ 146,00 cada e são vendidas dez peças. Dessa maneira, o saldo em estoque, 
nesse dia, é de dez peças ao valor unitário de R$ 146,00, conforme é exposto pela 
Tabela 26. 
 
TABELA 26 - MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE COM O 
MODELO LIFO 
 
Ficha de Controle de Estoque 
Mercadoria: Bota de Couro Masculina tam. 37-44 - ref. 123456 
Data Entrada Saída Saldo 
2012 
Quant
idade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Tota
l 
(R$) 
Quanti
dade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Tota
l 
(R$) 
Quanti
dade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
01/no
v 
 0 30 125 3750 
03/no
v 
 8 132 1056 22 125 2750 
09/no
v 
8 140 1120 3 148 2516 27 140 3780 
14/no
v 
 17 148 740 10 140 1400 
15/no
v 
 6 148 888 4 140 560 
16/no
v 
12 145 1740 
 
 0 16 145 2320 
19/no
v 
 5 157 785 11 145 1595 
21/no
v 
9 146 1314 10 157 1570 10 146 1460 
24/no
v 
11 150 1650 6 160 0 15 150 2250 
Soma 40 55 0 
FONTE: o autor. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 142 
O terceiro método é chamado “método de avaliação de estoques pela 
média”, o qual considera apenas o registro financeiro que é realizado nas fichas de 
controle. No entanto, para os registros nas fichas é utilizada uma técnica que 
considera os valores financeiros do saldo de estoque como sendo a média entre os 
valores de entradas e saídas anteriores, para o cálculo dos valores atuais em 
estoque. 
Por exemplo, na Tabela 27 abaixo, o saldo em estoque no dia 01/Nov é de 
30 unidades. No dia 03/Nov saem do estoque oito peças, e o estoque fica com saldo 
de 22 peças ao valor unitário de R$ 125,00. No dia 09/Nov entram no estoque oito 
peças ao valor de R$ 140,00, ficando o saldo em estoque com 30 unidades, ao valor 
de R$ 129,00, que é obtido pelo cálculo da soma entre o valor total das 22 unidades 
que já estavam nos estoques, ou seja, R$ 2.750,00 e o valor total das entradas R$ 
1.120,00. 
O valor total obtido, ou seja, R$ 3.870,00 é dividido pela quantidade total de 
mercadorias em estoque, ou seja, 30 peças. 
Por meio dessa divisão (3870 dividido por 30 = R$ 129,00) obtém-se o valor 
unitário de R$ 129,00, que passa a ser o novo valor unitário de cada peça que está 
em estoque. E assim sucessivamente vão sendo calculados os valores de acordo 
com as movimentações que irão acontecendo no almoxarifado. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 143 
 
TABELA 27 - MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUE COM O 
MODELO MÉDIA 
Mercadoria: Bota de Couro Masculina tam. 37-44 - ref. 123456 
Data Entrada Saída Saldo 
2012 
Quanti
dade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
Quanti
dade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
Quanti
dade 
Valor 
Unitário 
(R$) 
Total 
(R$) 
01/nov 0 30 125 3750 
03/nov 8 125 1000 22 125 2750 
09/nov 8 140 1120 30 129 3870 
14/nov 17 129 2.193 13 129 1.677 
15/nov 6 129 774 7 129 903 
16/nov 12 145 1740 
 
 
19 139,11 2643 
19/nov 5 139 695 14 139,14 1948 
21/nov 9 146 1314 23 141,83 3262 
24/nov 11 150 1650 34 144,48 4912 
Soma 40 36 
 FONTE: o autor. 
 
 
5.8 FOLHA DE PAGAMENTO - CRITÉRIOS PARA CÁLCULO E CONTABILIZAÇÃO 
DOS ENCARGOS SOCIAIS E PROVISÕES PARA FÉRIAS E 13º SALÁRIO 
 
 
De acordo com o Artigo 32 da Lei n.º 8.212/91, toda empresa é obrigada a 
elaborar a folha de pagamentos. Além disso, o mesmo artigo expõe que a empresa 
necessita lançar na sua contabilidade, de forma discriminada, todos os fatos 
geradores das contribuições devidas pelos empregados e pelo empregador, além de 
prestar todas as informações necessárias ao Instituto Nacional do Seguro Social 
(INSS) e à Secretaria da Receita Federal (SRF). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 144 
Dessa maneira, todas as pessoas a serviço da empresa, sejam funcionários 
fixos, avulsos, terceirizados e autônomos devem ser especificados nos documentos 
que a empresa necessita declarar aos órgãos governamentais. 
A folha de pagamento deve ser elaborada de forma a detalhar as 
informações individuais de cada pessoa que está a serviço da empresa. No entanto, 
para a empresa realizar os recolhimentos de impostos e contribuições pode ser 
usada uma única guia de arrecadação, com os valores totais de todos os 
funcionários. 
A folha de pagamentos é composta de proventos e descontos. Os principais 
proventos são: 
 
 Salário; 
 Gratificações; 
 Comissões; 
 Horas extras; 
 Adicional de insalubridade; 
 Adicional de periculosidade; 
 Adicionalnoturno; 
 Férias; 
 13º salário. 
 
Os principais descontos são: 
 
 Adiantamentos; 
 Faltas injustificadas e atrasos; 
 Contribuição previdenciária; 
 Contribuição sindical (uma vez ao ano); 
 Imposto de Renda Retido na Fonte; 
 Pensão alimentícia; 
 Empréstimos; 
 Plano de benefícios sociais. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 145 
Dessa forma, a folha de pagamento deve detalhar todos os proventos que o 
funcionário tem direito a receber naquele mês de referência e também todos os 
descontos que incidem sobre esses direitos. 
Assim sendo, ao final de todos os cálculos necessários para detalhar esses 
valores de proventos e descontos, obtém-se o valor líquido que o funcionário tem 
direito a receber, valor que será pago a ele naquele momento, mediante a assinatura 
do recibo de pagamento de remuneração. 
Dentro desse contexto, a empresa é obrigada a remunerar o seu trabalhador 
de acordo com a legislação trabalhista. Assim sendo, todo funcionário deve receber 
o seu salário, que fora acordado na elaboração do contrato de trabalho. 
Além do salário, outros proventos podem ser incluídos, como adicionais de 
insalubridade, no caso do trabalhador estar exposto a riscos ambientais do local de 
trabalho, ou adicional noturno, no caso das atividades do funcionário ser executado 
entre as 22h e 5h, além de gratificações, comissões, etc. 
Assim sendo, após serem contabilizados todos esses proventos, é 
alcançado o valor total bruto que o funcionário tem direito a receber. 
No entanto, esse valor bruto não é o correspondente ao pagamento 
efetivamente que será realizado e pago ao funcionário, pois uma série de descontos 
incide sobre esse valor, como a contribuição para o INSS, o Imposto de Renda 
Retido na Fonte, entre outros. 
Dessa maneira, após apurar-se o valor bruto é necessário deduzir todos os 
descontos que incidem, para só então encontrar o valor líquido, que é o valor a ser 
pago para o funcionário. Para o cálculo desses descontos existem diversas regras, 
cada uma adequada a cada tipo de desconto. Vamos expor apenas alguns deles, 
que são os mais incidentes e comuns: o INSS, o IRPF e as faltas. 
Entende-se por falta o período em que o trabalhador não realiza as suas 
atividades na empresa, não estando presente na mesma para fazer o seu trabalho, 
ou seja, é o momento em que o empregado efetivamente falta ao trabalho na 
empresa. 
Essa ausência do funcionário na empresa pode ser justificada, seja por 
motivos de doenças ou demais causas que possam ser explicadas formalmente por 
meio de atestados médicos ou de outra forma, ou injustificadas, quando o 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 146 
funcionário não consegue apresentar nenhuma comprovação formal que o autorize a 
faltar. 
Dessa forma, quando a falta é injustificada, o empregador possui o direito de 
efetuar o respectivo desconto do período em que o funcionário esteve ausente, que 
pode ser o dia todo, ou partes do mesmo. Além disso, quando acontecer a falta 
injustificada do funcionário por um dia completo de trabalho, o empregador tem o 
direito de descontar também o descanso semanal remunerado (Domingo). 
E se na semana em que o funcionário faltou houver algum feriado, este 
também será descontado, pois o feriado também é considerado como descanso 
semanal remunerado. 
Já para a contribuição do INSS, o funcionário é obrigado a destinar parte de 
sua remuneração bruta total para esse encargo. O cálculo é feito de acordo com a 
tabela apresentada a seguir, ou seja, de acordo com o valor da remuneração bruta 
são aplicadas diferentes alíquotas para a contribuição do INSS. 
Um fato interessante nesse caso é que o valor máximo, ou teto, é o valor de 
remuneração de R$ 3.916,20 (Valor para ano base de 2012), em que se aplica a 
alíquota de 11%. Independente do valor de remuneração ser maior que o teto de R$ 
3.916,20, a alíquota será de 11% sobre esse valor máximo. 
Por exemplo, se o funcionário obter a remuneração total bruta de R$ 
3.916,20 será aplicado a alíquota de 11%, o que dará um valor de R$ 430,78. Se o 
mesmo obter em outro mês a remuneração total bruta de R$ 12.300,00, o valor de 
contribuição será de R$ 430,78. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 147 
 
TABELA 28 – INSS e IRRF 
 
FONTE: Disponível em: <http://taniagurgel.com.br/?p=5959>. Acesso em: 28 jan. 2013. 
 
 
Agora, para o cálculo do IRRF, a forma de cálculo é um pouco mais 
complexa, pois se torna necessário encontrar a base de cálculo para o imposto. 
Assim sendo, para encontrar a base de cálculo do IRRF é necessário usar a 
seguinte fórmula: 
 
Base de Cálculo = Remuneração Total Bruta – Valor do INSS – Faltas – 
Dedução por dependentes 
 
Assim sendo, vamos considerar o exemplo de um funcionário que recebe 
uma remuneração bruta total de R$ 4.600,00 e possui dois dependentes, sem ter 
nenhuma falta no mês. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 148 
 
Base de Cálculo do IRRF = Remuneração Total Bruta – Valor do INSS – 
Faltas – Dedução por dependentes 
 
Base de Cálculo do IRRF = 4.600 – 430,78 – 0 – 2 (164,56) 
Base de Cálculo do IRRF = 3.840,00 
 
Dessa maneira, a base de cálculo do IRRF (Imposto de Renda Retido na 
Fonte) do funcionário é de R$ 3.840,00 ao invés dos R$ 4.600,00 que é a 
remuneração bruta. 
Dessa forma, para encontrar o valor do IRRF basta aplicar a base de cálculo 
do imposto pela sua respectiva alíquota, de acordo com a tabela acima. Assim, 
pode-se ver que a alíquota incidente é de 22,5% e a parcela dedutível é de R$ 
552,15. Então, para o cálculo do IRRF faz-se: 
 
Cálculo do IRRF = Base de Cálculo X Alíquota – parcela dedutível 
 
Cálculo do IRRF = R$ 3.840 X 22,5% - R$ 552,15 
Cálculo do IRRF = 864 – 552,15 
Cálculo do IRRF = 311,85 
 
Dessa maneira, o funcionário irá recolher R$ 430,78 de contribuição para o 
INSS e R$ 311,85 para o pagamento do IRRF. 
Assim, o funcionário receberá o valor líquido de R$ 3.857, 37 (4.600 – 
430,78 – 311,85). 
Todo funcionário tem direito às férias, após o período de trabalho de 12 
meses do início do seu contrato de trabalho. A empresa necessita programar-se 
para que o funcionário tenha esse período de gozo de férias, que é de 30 dias, além 
de efetuar o devido pagamento de salários correspondente, visto que as férias são 
remuneradas normalmente. 
Além disso, ao valor da remuneração bruta total, deve ser acrescentado o 
valor de 1/3, a título de adicional de 1/3 Constitucional, de acordo com o artigo 7º, 
inciso XVII, a Constituição Federal de 1988. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 149 
Vamos expor o exemplo de um funcionário que iniciou seus trabalhos na 
empresa no dia 01/07/2011. No dia 01/07/2012 ele completa um ano e tem direito ao 
período de férias. Ele irá gozar férias do dia 01/07/2012 a 30/07/2012. O funcionário 
recebe um salário mensal de R$ 2.650,00 e possui dois dependentes. Ele não teve 
nenhuma falta no ano. 
Assim sendo, tem-se: 
 
Proventos 
 
30 dias de férias = R$ 2.650,00 
+ 1/3 constitucional = 2.650,00 / 3 = R$ 883,33 
Valor total das férias = 2.650,00 + 883,33 = R$ 3.533,33 
 
Descontos 
 
INSS: (alíquota de 11%) = R$ 3.533,33 x 11% = R$ 388,67 
IRPF: R$ 3.533,33 – R$ 388,67 – (2 x R$ 164,56) = R$ 2.815,54 x 15% - R$ 
306,80 = R$ 115,53 
 
Valor líquido = R$ 3.029,13 
 
O 13º salário ou gratificação natalina é um direito do trabalhador. Consta de 
um salário adicional a ser pago no mês de dezembro e correspondente a 1/12 do 
salário do trabalhador por mês. 
Da mesma forma que as férias, também há a incidência de descontos, como 
o INSS e IRRF. 
O pagamento do 13º salário deve ser feito em duas parcelas da seguinte 
forma: 
 50% do valor a ser pago em qualquer momento entre 02 fevereiro até 30 
novembro do corrente ano; 
 50% deverá ser pago até o dia 20 de dezembro, quando incide todos os 
descontos. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 150 
Exemplo de Pagamento do 13º do ano de 2012: 
Dados: 
a. Funcionário mensalista– Salário fixo 
b. Data de admissão: 01/05/2011 
c. Salário mensal: R$ 1.250,00 
d. Não possui dependentes 
 
Cálculos: 
Valor da 1ª parcela em novembro de 2012 = 1.250,00 x 50% = R$ 625,00 
 
Descontos: 
Valor bruto da 2ª parcela paga até 20 de dezembro de 2012 = R$ 1.250,00 
Adiantamento da 1ª parcela = R$ 625,00 
Contribuição do INSS 9% = R$ 112,50 
IRRF = 1.250,00 – 112,50 = 1.137,50 = R$ 0,00 ISENTO 
Valor Líquido da 2ª parcela paga até 20 de dezembro de 2010 = R$ 512,50 
(R$ 1250,00 – 625,00 -112,50) 
 
Após o exposto, a empresa necessita contabilizar todos os seus gastos com 
a folha de pagamento, além de fazer as provisões para as férias e 13º. Assim sendo, 
sobre o valor total da folha de pagamento, a empresa necessita prover 1/12 a título 
de férias e 1/12 a título de 13º, lembrando que às férias devem ser adicionados 1/3 
constitucional. 
Além disso, é necessário contabilizar o INSS patronal, que é em torno de 
28,8% do resultado da folha de pagamento. Outro aspecto que deve ser considerado 
diz respeito à contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), 
o qual a empresa é obrigada a recolher mensalmente para cada funcionário (valor 
total de 8% da remuneração líquida do funcionário). 
 
 
FIM DO MÓDULO V 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 151 
 
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