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GRADUAÇÃO: PEDAGOGIA - 2º SEMESTRE NEUROCIÊNCIA COGNITICA Trabalho de prática como componente curricular – PCC Discente: Rubian Ramos de Santana ( Mat.2020.01.25115-4) Docente: Roseli Cantalogo Couto (ESD0001/3622849)9010 CUIABÁ /MT 2020 Neurociência Cognitiva A neurociência cognitiva é uma disciplina que estuda como o cérebro recebe, integra e processa a informação. Analisar de maneira científica os processos subjacentes da atividade mental. Especificamente, ele se concentra em como os mecanismos neuronais dão origem a funções cognitivas e psicológicas, que se manifestam através do comportamento. A neurociência cognitiva desempenha um papel fundamental na compreensão da mente humana. O conhecimento das funções cognitivas associadas e complementadas com o funcionamento físico do cérebro permite criar novas teorias sobre o funcionamento da mente humana. A neurociência cognitiva é uma área acadêmica que se ocupa do estudo científico dos mecanismos biológicos subjacentes à cognição, com foco específico nos substratos neurais dos processos mentais e suas manifestações comportamentais. Se questionam sobre como as funções psicológicas e cognitivas são produzidas no sistema nervoso central. Uma das subdivisões do estudo da neurociência é a neurociência cognitiva que aborda os campos de pensamento, aprendizado e memória. O estudo do planejamento, do uso da linguagem e das diferenças entre a memória para eventos específicos, e a memória para a execução de habilidades motoras, são exemplos da análise ao nível cognitivo. O teste do marshmallow O cérebro humano é, talvez, a máquina mais complexa que se tem investigado, os fatores genéticos, neurológicos, ambientais e situacionais que resultam em comportamento humano, especialmente na área psicológica, são pontos importantes que nos permitem entender o motivo de termos este ou aquele comportamento diante às situações apresentadas. Relativamente às questões emocionais, é facto que a ciência já demonstrou que a competência para controlar as emoções, particularmente a que se manifesta na capacidade de as pessoas resistirem aos apelos emocionais mais “telúricos”, apresenta uma forte correlação com padrões de sucesso na vida, como ficou demonstrado num estudo “clássico”, conhecido como “o teste do marshmallow”. Nesse estudo, realizado pelo psicólogo Walter Mischel, na Universidade de Stanford, nos anos 70, os investigadores convidaram crianças de 4 anos a entrarem, um a um, numa sala para brincar, num jardim infantil do campus da universidade. Nessa sala, os investigadores pediam à criança para escolher um marshmallow de que gostasse e depois davam-lhe a seguinte indicação: “Se quiseres, podes comer agora o teu doce. Mas se não o comeres até eu voltar, depois de ir ali fora fazer uma coisa, podes comer dois ou três”. Como a sala estava totalmente desprovida de distrações, sem brinquedos, livros e móveis, ter um domínio de si próprio em tais condições era uma façanha heroico para uma criança de 4 anos. O estudo diacrónico realizado, muitos anos depois, sobre as mesmas crianças, agora já adultas, demonstrou que aquelas que tinham resistido a comer o marshmallow, eram agora pessoas de maior sucesso do que os que, cedendo aos impulsos, tinham devorado o dito de imediato. Funções Cognitivas Funções Cognitivas são diversas habilidades que fazem parte do nosso processo mental. Essas Funções Cognitivas envolvem os domínios da: atenção, percepção, memória, do raciocínio, do pensamento, da linguagem, da capacidade de planejamento e das tomadas de decisões dentre outros. Estes domínios podem ser acometidos em diferentes fases de desenvolvimento humano por inúmeras possibilidades. As funções executivas, que também são funções cognitivas e importantes no processo de aprendizagem, colaboram com o estudante quando precisam encontrar soluções, conduzir e elaborar estratégias comportamentais nas mais diversas circunstâncias e na sua formação como sujeito. O que são funções executivas: são a parte do cérebro que ajuda seu filho a raciocinar. A publicação aponta que essas habilidades auxiliam as crianças a analisar as possibilidades e tomar decisões. Além disso, são importantes para atenção, memória e para um aprendizado rápido. CONCLUSÃO As funções cognitivas interagem entre si. Essa separação existe somente para fins educativos, pois o ser humano é caracterizado por sua totalidade. As funções executivas reúnem todas as funções anteriores. Para resolver um determinado problema, o sujeito precisa utilizar todas as funções cognitivas. Por exemplo, ao detectar um cheiro de fumaça (atenção), ele vai reconhecer (percepção) de acordo com o que já foi aprendido (memória) que esse pode ser um sinal de incêndio; a partir de então ele busca estratégias para solucionar o problema, como primeiro se certificar do que se tratam, manter a calma, retirar as pessoas do local, e chamar por socorro (funções executivas). BIBLIOGRAFIA: https://maestrovirtuale.com/neurociencia-cognitiva-historia-quais-estudos-e-aplicacoes/ http://alessandradferreira.com.br/funcoes-cognitivas/ https://neuropsicopedagogianasaladeaula.blogspot.com/2013/03/teste-de-marshmallow.html