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/ de 2,00 1. de 2,00 2. de 2,00 3. de 2,00 4. 4037952398 15/06/2020 23:21 Nome: Matrícula: Disciplina: CCJ0244 / DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Data: / / Período: 2020.1 / AV2 Turma: 3001 OBSERVAÇÕES: Leia com atenção as questões antes de responder. As questões devem ser respondidas somente à caneta azul ou preta, na folha de respostas. Será observada uma tolerância máxima de 30 minutos para a entrada dos alunos após o início da prova. Nesse período, nenhum aluno poderá deixar a sala. Terminada a prova, o aluno deverá entregar ao professor a folha de questões e a folha de respostas, devidamente identificadas. É proibido o uso de equipamentos eletrônicos portáteis e consulta a materiais de qualquer natureza durante a realização da prova. Questões objetivas e discursivas que envolvam operações algébricas devem possuir a memória de cálculo na folha de respostas. Boa prova. Mário promoveu em face de Demerval, uma ação de conhecimento pelo procedimento comum, requerendo a entrega por parte de Demerval, de um semovente (Um Touro de Raça Nobre) ou a indenização equivalente (se impossível cumprir tal obrigação) no valor de R$-500.000,00 (Quinhentos mil reais). Na petição inicial, o advogado do autor deduziu entre os pedidos, a designação de audiência de conciliação, conforme artigo 319 do Código de Processo Civil atual. Recebida a inicial pelo magistrado, o mesmo determinou a citação do réu, porem, indeferiu o pedido de designação da audiência de conciliação, sob o fundamento de que, o momento para conciliar acontece apenas no início da audiência de instrução e julgamento, quando esta audiência é permitida no processo, o que ocorre em caso de deferimento de prova oral. INDAGA-SE: a. A decisão do magistrado guarda coerência com a legislação processual vigente? Fundamente sua resposta. b. Porque se afirma que a audiência de instrução e julgamento é Una e Contínua? Fundamente sua resposta. Em uma ação de conhecimento pelo procedimento comum, se observou a existência de um litisconsórcio passivo formado por 03 (três) réus, sendo que cada um deles constituiu advogados distintos, de diferentes escritórios. Observou-se também que o autor na petição inicial alegou fato comum, em face de todos os réus. Regularmente citados, no prazo da defesa, apenas um dos litisconsortes apresentou contestação nos autos, de modo que, o autor, verificando a ausência de contestação dos demais, peticionou ao juízo requerendo que fosse aplicada a sanção de revelia aos réus de decidiram não apresentar defesa. Conclusos os autos ao magistrado, este indeferiu o pedido do autor, fundamentando que no caso em debate, a contestação apresentada por um dos litisconsortes aproveita aos demais, afastando-se, portanto, a aplicação da revelia. INDAGA-SE: a. Esclarece de forma argumentada se a decisão do magistrado está correta ou está incorreta? b. Esclareça de forma argumentada e fundamentada, qual o principal efeito material decorrente da aplicação da revelia ao réu no processo civil? O médico José é devedor de R$100.000,00, débito esse originado de contrato de compra e venda, vencido e não pago, no qual figura como credor o advogado Mário. Diante do inadimplemento, Mario ajuizou ação de cobrança, pelo procedimento comum, previsto no Código de Processo Civil, pleiteando apenas o pagamento do débito. Após instrução probatória, o Juiz proferiu sentença de mérito, sendo que, condenou José a pagar o débito acrescido dos danos morais sofridos pelo autor, no importe de R$10.000,00, sofridos em razão do inadimplemento contratual. Considerando as regras relacionadas a sentença, previstas no Código de Processo Civil, responda, fundamentadamente: a) Qual o conceito de sentença e seus elementos essenciais? b) No caso concreto, é possível o Magistrado condenar José ao pagamento dos danos morais? Joaquim adquiriu um veículo zero quilometro, modelo HBX350, motor 3.0, na cor branca, da marca Ching Ling, junto a concessionária ABC Comércio de Veículos Ltda., representante comercial da montadora chinesa no Brasil. Com uma semana de uso o veículo começou a apresentar vários problemas, sendo levado a concessionária. Ocorre que, passados quatro meses a concessionária não solucionou o problema e não efetivou a troca do produto. Diante deste fato, o autor A / de 2,00 5. ingressou com uma ação de obrigação de fazer contra a concessionaria e a montadora, requerendo a tutela específica, ou seja, a troca do veículo defeituoso por outro do mesmo modelo. Em suas contestações, as Empresas alegaram que, não poderão cumprir o pedido do autor, tendo em vista que o veículo deixou de ser comercializado e produzido tendo em vista os constantes defeitos. Considerando o caso concreto, responda de forma fundamentada, ou seja, com base nos princípios e normas processuais, como o MM. Juiz poderá sentenciar? Everaldo estacionou seu carro em determinado local permitido por lei, em uma rua de sua cidade, em frente a um condomínio de apartamentos, sem portaria e sem porteiro. Após estacionar, Everaldo saiu do carro e fora até uma farmácia próxima. Ao retornar, chegando à frente de seu veículo, encontrou Fábio, um amigo de infância, do qual havia perdido contato, passando a discorrer uma longa conversa. De repente, ambos ouviram um barulho e, Everaldo percebeu que uma pessoa havia jogado de um dos apartamentos do condomínio à frente, uma cadeira e, que a mesma havia caído em cima de seu automóvel, lhe causando prejuízos. No mesmo momento, Everaldo buscou saber quem era o responsável, até que fora surpreendido por Vânia, uma mulher de seus 30 anos de idade, que descera de seu apartamento no 5º andar do condomínio e se apresentou como a responsável pela conduta, afirmando que estava tendo uma briga conjugal e, pelo seu estado de ânimo exacerbado, lançou contra Everaldo diversas palavras de baixo calão, afirmando que, o mesmo não deveria ter estacionado seu carro no local e, que se havia algum prejuízo, que procurasse seus direitos, virando de costas e subindo ao seu imóvel. Diante do caso, Everaldo pegou o contato de Fábio e foi embora. Após resolver o conserto de seu carro, em torno de, 07(sete) meses, Everaldo, incentivado por sua esposa procurou um advogado relatando o caso e perguntando se podia ajuizar contra Vânia alguma medida judicial, contudo, a única testemunha dos fatos (Fábio) havia sido internada em um Hospital, onde, nos correntes 30(trinta) dias faria um procedimento preparatório para uma cirurgia delicada com alto risco de morte ou lesão mental. O advogado, então, lhe respondeu que seria possível ajuizar uma ação de indenização por danos morais e materiais, mas que o dano moral é pedido de necessita essencialmente de prova testemunhal e, no caso de Everaldo, como o mesmo não fez nenhum boletim de ocorrência, até a prova dos fatos para fins de comprovação do dano material, também se vincularia a prova testemunhal, contudo, em uma ação de rito ordinário como a do seu caso, até a realização da audiência de instrução e julgamento, não haveria mais como produzir a prova oral, lhe sugerindo propor uma ¿Demanda Probatória Autônoma de Descoberta de Prova¿, a fim de obter a colheita da prova testemunhal antecipadamente, a fim de no futuro, instruir o processo principal. INDAGA-SE: a. A ¿Demanda Probatória Autônoma¿ sugerida pelo advogado à Everaldo está correta? Caso positivo a conceitue e exponha como ocorre seu rito processual? Caso negativo aponte a medida correta que deveria ser adotada, conceituando-a e explicando seu rito processual? Campus: PARÁ Prova Impressa em 15/06/2020 por JEFFERSON CHRYSTYAN DE OLIVEIRA COSTA Ref.: 4037952398 Prova Montada em 11/06/2020
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