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PCC História da Educação

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
GRADUAÇÃO PEDAGOGIA 
 
 
Marina Alves de Castro 
MATRÍCULA: 202008634709 
 
 
PCC História da Educação 
Revisitando a História da Educação 
 
Professora: Thauana Paiva de Souza Gomes 
 
 
Brasília – DF 
2020 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este relatório de Proposta Prática como Componente Curricular, tem por 
objetivo relatar a formação dos sujeitos e das sociedades no mundo e no Brasil. 
Identificar a características dos modelos educacionais no curso da pedagogia, assim 
como suas contribuições para a formação dos sujeitos e das sociedades, reconhecer a 
importância do diálogo produtivo entre história da educação e da pedagogia, bem como 
enumerar as contribuições dos povos e dos fatos históricos na constituição dos modelos 
de formação do sujeito e nas instituições do conhecimento. 
Quando se trata de formação dos sujeitos e das sociedades, teremos que fazer 
uma viagem no tempo para podermos fazer uma melhor análise sobre a sociedade que 
vivemos hoje. É preciso revisitar a história da educação para compreender o fazer 
pedagógico, uma vez que o homem é um ser histórico, que retoma seu passado para 
projetar o futuro. 
A Educação está presente em todas as sociedades desde os momentos iniciais da 
vida em sociedade e passa por diversas mudanças ao longo do tempo. A sociedade, de 
uma forma ou de outra, se educa. A educação molda o homem e, a depender da 
finalidade dela na sociedade, pode ser utilizada como forma de denominação ou de 
libertação. É necessário que haja educação para que a sociedade se desenvolva, tenha 
cidadãos críticos. A evolução da educação está intrinsecamente ligada à evolução da 
sociedade, não há mudanças sem educação e podemos pensar os indivíduos como 
agentes construtores de história, ou seja, podemos perceber a importância da educação 
na sociedade e na formação cultural, social e econômica dela. 
 
 
 
 
 
 
2. Desenvolvimento 
 
2.1 Educação no Mundo 
 
Período Antigo 
 
• Sociedades tribais 
É complexo determinar exatamente o início histórico dos processos 
educacionais. De certo, desde o início das civilizações houve a transmissão do 
conhecimento dos seres humanos mais velhos para os mais jovens. Nesta época, 
caracterizada pela existência de comunidade com estruturas sociais mais simples, o 
ensinar era um ato de sobrevivência e continuidade. 
Nas comunidades tribais, por exemplo, as crianças aprendiam imitando os 
adultos nas atividades diárias, nas cerimônias e nos rituais. As crianças aprendem “para 
a vida e por meio da vida”, sem a designação de indivíduos nem de espaços físicos 
especialmente destinados à tarefa de ensinar. O objetivo da imitação era ajustar a 
criança ao seu ambiente físico e social através das aquisições das experiências. Os 
chefes de família e os sacerdotes eram os principais indivíduos a transmitir os saberes 
através de suas praticas e da contação de histórias. As cerimônias de iniciação eram 
utilizadas para apresentar o indivíduo à comunidade que transmitirá a ele as 
informações necessárias para que ele se ajuste e se adeque. 
 
• Antiguidade Oriental 
 
Já nas sociedades orientais havia segmentos privilegiados com acesso ao saber e 
direitos políticos, diferentemente dos lavradores, comerciantes, artesãos e outros 
membros destas sociedades. O domínio da língua escrita era restrito e possui caráter 
sagrado. Tem o início o dualismo escolar que oferecia um ensino privilegiado para as 
classes dominantes e pouco ou nenhum acesso ao conhecimento para a grande maioria 
da população. 
Nas civilizações orientais não havia ainda propostas pedagógicas. As 
preocupações com a educação surgem nos livros sagrados através de regras de condutas 
e de enquadramento das pessoas, sistemas religiosos e morais. 
 
• Educação no período Greco 
 
A história da educação no período Greco é o berço da civilização e da 
pedagogia, tendo como seus principais representantes: Sócrates, Aristóteles e Platão. 
Neste período, as crianças viviam a primeira infância em família, assistidas pelas 
mulheres e submetidas à autoridade do pai que poderia reconheça-las ou abandoná-las, 
que escolhia seu papel social e era seu tutor legal. 
A educação grega era centrada na formação integral do indivíduo quando não 
existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, de acordo com a 
tradição religiosa. A transmissão da cultura grega se dava também através das inúmeras 
atividades coletivas (festivais, banquetes e reuniões). A escola ainda era elitizada, 
atendendo apenas aos jovens de famílias tradicionais da antiga nobreza ou dos 
comerciantes ricos. 
O ensino das letras e dos cálculos demorou um pouco mais para se difundir, já 
que nas escolas a formação era mais esportiva que intelectual. 
De modo geral, podem-se distinguir três fases na educação romana: a latina 
original, de natureza patriarcal; a influenciada pelo helenismo e criticada pelos 
defensores da tradição e a fusão entre a cultura romana e a helenística que incorpora 
elementos orientais mas nitidamente confere uma supremacia aos valores gregos. 
 
• Educação na Roma Antiga 
 
A educação na Roma antiga teve, sobretudo, caráter prático, familiar e civil, 
destinada a formar particularmente o civil romano, considerado superior aos indivíduos 
de outros povos pela consciência do direito como fundamento da própria “romanidade”. 
Os civis romanos eram, porém, formados antes de tudo em família pelo papel central do 
pai, mas também da mãe que por sua vez, era menos submissa e marginal em 
comparação com as mulheres gregas. A mulher em Roma era conhecida como sujeito 
educativo, que controlava a educação dos filhos ao confiá-los a pedagogos e mestres. O 
papel do pai, cuja auctoristas é destinada a formar os futuros cidadãos, é colocado no 
centro da vida de seus descendentes (moral, estudos e a vida social). Já as mulheres a 
educação consistia na preparação para cumprir o papel de esposas e mães. Com o 
tempo, a mulher romana conquistou maior autonomia na sociedade. 
Enquanto os gregos se aprofundaram no estudo da lógica, da filosofia e das 
ciências naturais, os romanos priorizaram o estudo da retórica. 
Sêneca, Plutarco e Quintiliano foram alguns dos principais expoentes da 
educação romana. 
 
• Idade Média – A formação do homem de fé 
 
Na idade média o processo de educação foi creditada a igreja. As escolas 
funcionavam anexas às catedrais ou às escolas monásticas, muitas funcionavam nos 
mosteiros A igreja católica assumiu toda a tarefa de disseminar a educação e a cultura 
no mediavo. Os professores eram bispos, sacerdotes, monges e lecionava as chamadas 
sete artes liberais: gramática, retórica, lógica, aritmética, geografia, astronomia e 
música que mais tarde constituíram o currículo de muitas universidades. Os cursos 
oferecidos eram em latim e exigia-se do estudante muito empenho e dedicação. 
Neste momento quem estudava era a elite. Grande parte dos estudantes vinha da 
nobreza. Os nobres decidiam quais filhos iriam para formação técnica, para área militar 
ou formação religiosa. Os jovens romanos e cristãos frequentavam as mesmas escolas, 
liam os mesmos textos, recebiam as mesmas instruções. O modelo educacional da igreja 
era uma cópia o modelo do Império Romano. 
O ensino precisava de autorização cedida pelos bispos e pelos diretores das 
escolas eclesiásticos, que com medo de perderem a influência, dificultavam ao máximo 
essa concessão. Os mais pobres, como camponeses e seus filhos, sem recursos 
financeiros e preços às obrigações servis, não tinham acesso a educação escolar, ficando 
sem saber ler e escrever por toda vida. 
 
• Educação na Idade Moderna 
 
Nesse período de profundas transformações destacam-se as seguintes: 
consolidação da burguesia, revolução comercial do século XVI, consolidação dos 
Estados Nacionais e fortalecimento das monarquias absolutistas. Nesse período, as 
grandes navegaçõesmotivaram a conquista e a dominação de novos territórios, como 
América Central e América do Sul. Esse contexto proporcionou o desenvolvimentos de 
um pensamento que o priorizava o aspecto racional e científico, pautado pelo 
antropocentrismo. O Renascimento resgatou aspectos da cultura greco-romana e, em 
todas as áreas uma nova imagem de mundo desponta: na pintura, arquitetura, escultura, 
na literatura, músicas, políticas e sociedade em geral. É nesse período que a educação se 
torna um fator importante para a programação do pensamento moderno e da 
secularização do saber. 
A Reforma Protestante no século XVI teve papel crucial para o estabelecimento 
definitivo do capitalismo e contribuiu para a democratização do ensino, uma vez que 
demandava uma educação geral e mais abrangente para que todos, sem distinção e 
discriminação, pudessem ler as Sagradas Escrituras, a fim de buscarem a Deus no texto 
sagrado. 
Descartes é outra figura histórica que vale ser mencionada devida sua obra 
“Discurso Método”, onde elenca o paradigma cartesiano e a estruturação de ciclos e pré-
requisitos disciplinares. 
Com o Renascimento foram retomadas antigas e importantes práticas 
pedagógicas e democráticas. A critica ao modelo escolástico e a necessidade de 
retomada do modelo dialético educacional tornou-se cada vez mais evidente. Um dos 
primeiros nomes a criticar o modo instrutivo da Escolástica foi John Amos Comenius, 
autor de “Dictatica Magna” (1638) que julgava ineficazes e excessivos os métodos de 
ensino medievais e pregava que havia de se desenvolver formas em que o professor 
lecionasse menos e o aluno aprendesse mais, A importância da obra foi tanta que muitos 
consideram Comenius como pai da didática moderna. Este, além de combater o sistema 
medieval, defendia a ideia do ensino de “tudo para todos” e estabeleceu-se como o 
primeiro teórico a respeitar os sentimentos e inteligência infantil. Sua obra consistia em 
realizar uma racionalização de todas as ações educativas, desde a teoria didática até os 
paradigmas do cotidiano docente. A prática educacional deveria agir como os processos 
naturais. Nas relações pedagógicas, seriam levadas em consideração as possibilidades e 
os interesses do infante. 
O professor seria um profissional, não um missionário, e teria a devida 
remuneração para isso. A organização temporal e do currículo levaria em consideração 
os limites físicos e a necessidade, tanto dos docentes quanto dos discentes de outros 
afazeres. 
Com o Iluminismo, a educação já não depende da Igreja em nenhum aspecto é 
de livre pensamento. Uma das mais importantes obras para a História da Educação 
elaborada neste período foi produzida por Jean-Jacques Rousseau e é conhecida como 
“Emilio ou da educação”. Rousseau afirma que educação deve levar o homem a agir por 
interesse naturais, e não por imposição de regras exteriores e artificiais, tornando-se 
assim, dono de si.A proposta pedagógica apresentada era inovadora e defendia que o 
aluno construísse seu próprio conhecimento a partir da interação, fazendo Rousseau um 
dos precursores do Construtivismo. 
Outros grandes pensadores da pedagogia desse período são Pestalozzi, Herbat e 
Froebel. 
 
2.2 Educação no Brasil 
 
A educação no Brasil apresenta em cada período de sua história, realidades e 
contextos diferentes, mas que, não difere o modelo de educação destinado às classes 
populares. Uma educação domesticadora, elitista, racionaria, em precárias condições, 
privando-as assim de uma educação democrática, libertadora, transformadora e 
realmente de qualidade. A história do Brasil é marcada por exploração, violência, 
desrespeito às diferenças culturais e privilégio de alguns em detrimento da grande 
maioria da população. 
 
• Educação no Brasil Colonial 
 
A educação durante o período colonial com a chegada do elemento europeu a 
terras brasileiras inicia-se um choque cultural que rebaixava o índio, o negro e enaltecia 
o branco. 
A Igreja Católica reagiu à Reforma Protestante com a sua Contra Reforma que 
foi um movimento de reformar o clero e de implantação de estratégias para conter o 
avanço do protestantismo. Dentre as estratégias de reação da Igreja Católica, 
destacavam-se a criação da “Companhia de Jesus” ou ordem dos Jesuítas, em 1540, e a 
convocação do “Concílio de Trento”, em 1545, ambos sobre a administração do papa 
Paulo III. A Companhia de Jesus foi fundada, em 1534, pelo militar espanhol Inácio de 
Loyola, que baseou toda a estrutura da companhia no modelo militar. Os jesuítas eram 
considerados “soldados de Jesus” e pretendiam combater as críticas protestantes através 
da catequização e da instituição de escolas religiosas. As obras educativas dos jesuítas 
estavam integradas à política colonizadora, foi durante quase dois séculos responsável 
(quase exclusiva) pela educação no período colonial. 
Além de ser um ensino totalmente acrítico e alheio à realidade da vida na 
colônia, foi aos poucos se transformando em uma educação de elite. Os Jesuítas 
monopolizaram a educação e implementaram o Ratio Studiorium, um conjunto de 
orientações metodológicas pedagógicas para o Ensino Jesuítico. O sistema jesuítico foi 
extinto pelo Marquês de Pombal que, influenciado pelos pensamentos iluministas, 
transfere a responsabilidade da educação para o estado, Até os dias de hoje, muitos 
conceitos implementados por Loyola, como a matriz curricular, segue sendo utilizados. 
 
• Educação no Período Imperial do Brasil 
 
Objetivo fundamental da educação no Período Imperial era a formação das 
classes dirigentes. Para isso, ao invés de procurar montar um sistema nacional de 
ensino, integrado em todos os seus graus e modalidades, as autoridades preocuparam-se 
mais em criar algumas escolas superiores e em regulamentar as vias de acesso e seus 
cursos, especialmente através do curso secundário e dos exames de ingresso ao estudos 
de nível superior. 
Em 1823, foi instituído o Método Lancaster ou “ensino mútuo”, em que, após 
treinamento, um aluno (decorriam) ficaria incumbido de ensinar a um grupo de dez 
alunos (decúria), diminuindo, portanto, a necessidade de um número maior de 
professores. Em 1824, a primeira Constituição Brasileira garantia a instrução primaria e 
gratuita a todos os cidadãos. Em 1827, uma lei determinou a criação de escolas de 
escolas de primeiras letras em todos os lugares e vilas, além de escolas para meninas. 
O ato adicional de 1834 e a Constituição de 1891 descentralizaram o ensino, mas 
não ofereceram condições às províncias de criar uma rede organizada de escolas, o que 
acabou contribuindo para o descaso com o ensino público e para que ele ficasse nas 
mãos da iniciativa privada, acentuando ainda mais o caráter classista e acadêmico, 
gerando assim um sistema dual de ensino: de um lado, uma educação voltada para a 
formação das elites, com os cursos secundários e superiores; de outro, o ensino primário 
e profissional, de forma bastante precária , para as classes populares. 
 
• Educação na primeira República 
 
Os anos de 1889 e 1930 são marcados pelas primeiras tentativas de se pensar a 
Educação. Mas o ensino para além de ler e escrever é para poucos, as camadas 
populares recebem instrução básica apenas para o trabalho nas fábricas e nos campos. 
Com a Proclamação da República, o Brasil adota o federalismo e o poder, até então 
centralizado no imperador, é dividido entre o presidente e os governos estaduais, que 
passam a ser responsáveis também pela Educação Básica daquele período. 
A dualidade do sistema educacional brasileiro, que conferia ao povo uma 
educação dessemelhante daquela conferida à elite, é herdada pela Primeira República 
juntamente com a desorganização que se arrastou durante o período monárquico. O 
modelo educacional que privilegiava a educação da elite, em detrimento da educação 
popular, é posto em questão na Primeira República. Mas os ideais republicanosque 
pretensamente alimentavam projetos de ver um novo Brasil traziam, intrinsecamente, 
resquícios de um velho tempo, cujas bases erguiam as colunas da desigualdade social, 
em que, no cenário real, estavam de um lado a classe pobre, sempre relegada a segundo 
plano; de outro, a classe dominante, expandindo cada vez mais os seu privilégios. A 
educação após a Revolução de 1930 (1930-1937). 
O Decreto nº 19.850, de 11 de abril de 1931, criou o Ministério da Educação e as 
secretarias de Educação dos estados, em 1932, com o ideal de educação obrigatória, 
gratuita e laica, entre outros, surgiu o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, com 
o objetivo de tornar público o que era e o que pretendia o Movimento Renovador. 
A Educação durante o Estado Novo (1937 - 1945) e o governo populista (1945 – 
1964). 
As discussões e reivindicações do período anterior e as conquistas do 
movimento renovador, expresso na Constituição de 1934, são consideravelmente 
enfraquecidas e até em alguns casos suprimidas pela Constituição de 1937. A educação 
como direito de todos está claramente expressa em seu Art. 166. O Art. 167 afirma que 
o ensino deverá ser ministrado pelos poderes públicos, embora livre à iniciativa 
particular, respeitando as determinações legais, para que o direito a educação fosse 
realmente assegurado, a Constituição destinava, em seu Art. 167, 10% do orçamento da 
União e 20% dos estados, que, embora insuficientes, representavam um avanço para 
que esse direito fosse assegurado. Contudo, “apesar da mudança de regime” e da nova 
constituição a legislação educacional, herdada do Estado Novo vigorou até 1961, 
quando teve início a vigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional até a 
aprovação da LDBEN de 1961, foram 13 anos (1948 - 1961). Durante esse período, a 
luta pela escola pública e gratuita intensificou-se. Numerosas campanhas com 
participação popular reivindicavam a ampliação e a melhoria do atendimento escolar 
para que, de fato, o direito constitucional “a educação é um direito de todos”, fosse 
consolidados. 
 
• A Educação durante o Regime Ditatorial (1964 - 1985) 
 
Se a educação antes do Período Ditatorial, com as ideias de universalização e 
democratização, nunca conseguiu consolidá-las, nesse período ela se distanciou mais 
desse ideal, pois se pautou na repressão, na privatização do ensino, continuou 
privilegiando a classe dominante com o ensino de qualidade e deixando de fora as 
classes populares, oficializou o ensino profissionalizante e o tecnicismo pedagógico , 
que visava unicamente preparar mão de obra para atender às necessidades do mercado e 
desmobilizou o magistério com inúmeras e confusas legislações educacionais. A 
educação brasileira de 1985 à atualidade. 
Em 5 de outubro foi promulgada uma nova Constituição foi criada a nova Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação acional, a Lei nº 9.394, promulgada em 20 de dezembro 
de 1996. A Carta Magna e a nova LDB dão suportes legais para que o direito a uma 
educação de qualidade seja realmente consubstanciado, assegurando a formação integral 
do indivíduo e a sua inserção consciente, crítica e cidadã na sociedade. Em 1996, o 
Governo Federal elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais, estabelecendo 
diretrizes para a estruturação e reestruturação dos currículos escolares de todo o Brasil, 
em função da cidadania do aluno e de uma escola realmente de qualidade. O Fundo 
Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), criado em 1968, mantém vários 
programas que objetivam proporcionar mais autonomia às escolas, suprir as carências e 
oferecer aos alunos melhores condições de acesso e permanência na escola e de 
desenvolvimento de sua potencialidade. Com a finalidade de democratizar o acesso ao 
Ensino Superior, em 2005 foi aprovada a Lei nº 11.096, que instituiu o Programa 
Universidade para Todos (Pro Uni), que concede bolsas de estudos em instituições de 
ensino superiores particulares a estudantes de escolas públicas de baixa renda e/ou 
estudantes de escolas particulares na condição de bolsistas utilizando como referência a 
nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). 
As bolsa podem ser parciais, com descontos de 25% ou 50%, e integrais. 
Também foi criado o Sistema de Seleção Unificada – Siso, que visa substituir os 
exames tradicionais das universidades públicas; criado pelo Governo Federal seleciona 
estudantes com base na nota do Enem, assim como o Pro Uni; dentro dele, as bagas 
estão divididas em ampla concorrência e as cotas para estudantes de escolas públicas e 
baixa renda, entre outros aspectos. Em 2007, foi promulgado a Lei da Fundeb, que se 
caracteriza como a maior fonte de recursos destinados para a educação; eles são 
distribuídos de acordo com o número de alunos matriculados nas redes estaduais e 
municipais estabelecido pelo Censo Escoarem março de 2007 houve o lançamento do 
Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, que, por meio de inúmeros programas, 
objetiva suprir as deficiências e carências da educação brasileira e superar um estágio de 
educação ainda limitado. 
 
BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM (BNCC) 
A BNCC, prevista no artigo 10 da Constituição de 1988, instituída pela LDB nº 
9.394/1996 e fundamentada pelas Diretrizes Curriculares Nacionais, define o conjunto 
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem 
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Os currículos de 
todas as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino 
Médio do Brasil serão norteados por ela. A BNCC operacionalizará os fundamentos das 
Diretrizes, indicando os conteúdos de cada ano de escolaridade da parte comum do 
currículo, ou seja, o que deve ser ensinado em todo território nacional e o que se espera 
alcançar em cada etapa da Educação Básica. Os conteúdos estabelecidos pela Base 
esperam alcançar a formação não apenas na dimensão cognitiva, mas nas demais 
dimensões que envolvem a condição humana. Espera-se formar para a cidadania, formar 
valores que permitam a boa convivência social e desenvolver o desejo pela pesquisa 
ampliando os horizontes através do conhecimento. A BNCC deverá ser aplicada por 
todo sistema de ensino das redes públicas e privadas. Os estados, os municípios e a rede 
particular de ensino devem adequar a Base à cultura local respeitando as diferentes 
origens culturais, sem macular o sentido primeiro da CNCC que é a universalização do 
Currículo Comum para todo Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 
 
A Lei de Diretrizes e Bases na Educação Nacional propõe de forma incisiva a 
autonomia da escola em construir seu plano pedagógico, através da participação de 
todos os interessados alunos, professores, pais e funcionários. Por meio dela, a 
comunidade escolar exerce sua autonomia financeira, administrativa e pedagógica. 
Ao fazer a pesquisa para esse relatório compreendi que a proposta pedagógica, 
projeto político – pedagógico ou projeto educativo é a identidade da escola que 
estabelece as diretrizes básicas e a linha de ensino e atuação na sociedade. 
Compromisso assumido e formalizado por professores, pais, alunos, funcionários e 
líderes comunitários em torno do mesmo projeto educacional. Elaborar esse documento 
é uma oportunidade para escolar escolher o currículo e organizar espaço e o tempo de 
acordo com as necessidades de ensino. Além da proposta pedagógica temos o 
planejamento pedagógico é fundamental para que a gestão escolar organize as 
atividades, estabelece o calendário e traçar as metas para o início do ano letivo. 
Compreendo que este planejamento deve ser a base que sustenta todas as 
decisões, objetivos e rumos da escola no ano letivo. A proposta pedagógica depois de 
formulada deve nortear, juntamente com o Regime Escolar, todas as ações da escola, 
devendo explicitar os fundamentos teórico – metodológicos, objetivos, tipo de 
organização eas formas de implantação e avaliação da escola. 
Na proposta pedagógica da Escola Marista para Educação Infantil consta: 
construção de valores, estímulo ao desenvolvimento de habilidades artísticas e fóruns. 
Já a proposta pedagógica para o Ensino Fundamental consta o aprendizado dentro e fora 
da sala de aula, como: ambientes de aprendizagem físicos e digitais, acompanhamento 
individual e espaços adequados à idade entre outros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Conclusão 
O ser humano consiste na necessidade de se socializar e para que o ser humano 
se torne um ser social ele necessita da EDUCAÇÃO. Percebemos que com o tempo o 
ser humano teve que aprender a viver e não mais sobreviver e essa linha de 
aprendizagem evoluem com o passar dos tempos. Ao chegar à Grécia, o berço da 
filosofia ocidental, trouxe para o mundo o modelo de pensar e a educação se torna um 
quesito de poder para quem tem maior poder aquisitivo. No Brasil não foi diferente, 
contudo com o surgimento das linhas pedagógicas a visão de educação muda e todos 
tem o direito, mas não o acesso à mesma. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Referências Bibliográficas 
 
https://serenna.jusbrasil.com.br/artigos/605451719/historia-da-educacao-no-mundo-e-
no-brasil

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