O Papel do Professor na Formação do Sujeito

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR DE FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
BELO HORIZONTE
NOVEMBRO/2020
Apresentação
Entrevista concedida pela Professora Joana de Assis, professora da Educação infantil.
Belo Horizonte – MG
Realizada em 31-08-2020.
 
 Este relatório tem a finalidade de apresentar a Proposta de prática como componente curricular, realizada com a professora Léa de Assis, que possui Magistério e é formada em Pedagogia, atualmente é ATB, ela foi professora na Rede Estadual e Redes Particulares em Belo Horizonte, e ministrava aulas de várias disciplinas para alunos do ensino Fundamental. 
 
 
Entrevista
 
Qual o papel do docente na formação do sujeito? 
 
“Acredito que a educação é transformadora, abre um novo mundo para o aluno e ensinar é realizar um processo de troca de experiências de ambas as partes. O trabalho docente é bastante amplo. Entre suas principais atribuições, está a formação de cidadãos e a formação para o mercado de trabalho. A escola e os saberes são dinâmicos, e, por isso, cabe aos professores a constante reavaliação do processo de ensino e aprendizagem. “
 
 Quais são as principais reflexões acerca do aluno que um professor não pode nunca esquecer? 
“Educar não é difícil, é trabalhoso, mas exige dedicação, transferir problemas é fugir da verdadeira educação e a reflexão acerca do trabalho do professor é indispensável para que tais deficiências no processo ensino-aprendizagem sejam resolvidas e assume um papel essencial, não apenas na transmissão de informações, mas, sobretudo, na elaboração de situações que possibilitem ao sujeito buscar naquilo que já sabe elementos para desvendar o que ainda não sabe.“
 
 
Quais os pensadores lhe ajudam a compreender a condição dos sujeitos da Educação? 
 
“Sim, utilizei as ideias de Paulo Freire e do Lev Vygotsky. Usava textos com 
abordagens diferentes das mais coloquiais até textos mais complexos. Trabalhava em grupo para eles poderem discutir as diferentes abordagens, fazia debates e assim eles construíam um conhecimento mais abrangente, utilizava relações sociais nesses processos, que são chamados de socio construtivismo ou sócio interacionismo.”
 
Como acontecem as relações interpessoais em sua sala da aula? 
 
“Atualmente muita coisa mudou, com essa pandemia e nos 2 últimos anos que trabalhei, senti muita dificuldade, acho que a tecnologia me atrapalhou. Não sou muito adepta a usar meios de comunicação como os de hoje, possuo muita dificuldade em diários eletrônicos, comunicação via aplicativos e entre outros, mas confesso que estou empenhada em aprender. Os recursos tecnológicos que o estado está oferecendo ainda se encontra em muitas mudanças dificultando muito o aprendizado de ambos os lados.”