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DIDÁTICA DO ENSINO SUPERIOR

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Aluna: Deise Meri de Oliveira Biancardine
Matricula:201808380703
1) Indicação bibliográfica 
EDUCAÇÃO POPULAR E ENSINO SUPERIOR EM PAULO FREIRE 
Autor: Celso de Rui Beisiegel
2) Resumo 
O referido artigo ressalta a importância de Paulo Freire como patrono da Educação Brasileira. Segundo o autor a aprendizagem acontece ao longo da vida. É um processo contínuo e permanente, sem um momento certo para ocorrer. Ensinar e aprender exigem a consciência de que somos seres inacabados e incompletos, curiosos, que sabemos escutar, que temos abertura e aceitamos o novo, que refletimos criticamente sobre a prática e que rejeitamos toda e qualquer forma de discriminação. A disponibilidade para o diálogo, a humildade, a generosidade e a alegria de ensinar e aprender são também características fundamentais para que haja aprendizado. Isso aumenta nossa convicção de que a mudança é possível, por mais que a realidade se apresente como algo aparentemente já dado e imutável.
3) Citações 
Pelo menos no campo da declaração de intenções, a União consolidava o reconhecimento de compromisso de extensão do ensino fundamental a todos os habitantes. Organizada a partir da incorporação dos recursos humanos e administrativos já disponíveis nas redes escolares do ensino primário dos estados e territórios, a Campanha institucionalizou a alfabetização de adultos em todo o país. A colaboração das administrações das unidades federadas implicava a criação de serviços ou comissões locais de educação de jovens e adultos analfabetos. Essa inclusão da educação de jovens e adultos entre as obrigações permanentes das administrações estaduais favoreceu a continuidade da prática, mesmo após a extinção da Campanha Nacional de Educação (BEISIEGEL, 1974). [footnoteRef:1] [1: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS494/Biblioteca_42550/Biblioteca_42550.pdf] 
As questões envolvidas nas discussões sobre esses temas eram “tanto quanto possível reduzidas a ajudas visuais e apresentadas em forma dialogal aos grupos. Os resultados eram surpreendentes. Com seis meses de experiências, perguntávamos a nós se não seria possível encontrar um método ativo que nos desse resultados iguais, na alfabetização, aos que vínhamos obtendo na análise de aspectos da realidade brasileira” (BEISIEGEL, 1982). [footnoteRef:2] [2: http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS494/Biblioteca_42550/Biblioteca_42550.pdf] 
4) Comentários
Em um mesmo momento histórico, em sociedades distanciadas sentiu-se a necessidade de reconhecer e nomear práticas sociais do ler e escrever resultantes da aprendizagem, no Brasil a discussão do letramento surge enraizada no conceito de alfabetização. Dissociar alfabetização e letramento é um único equívoco, pois alfabetização o desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, o letramento sendo processos simultâneos.
Há coincidência quanto ao momento histórico em que práticas sociais de leitura e de escrita emergem distanciadas geograficamente nos países de primeiro mundo a alfabetização não dominava habilidades da leitura e da escrita surgem a questão da aprendizagem básica da escrita leitura e a escrita vinculados com a aprendizagem a partir de um conceito de alfabetização por análise da mídia (censo). Letramento é enraizado com conceito de alfabetização se confundem e se fundem prevalecendo o conceito de letramento.
5) Ideação 
Neste referido artigo procuramos pontuar as ideias e práticas de Educação Popular que é muito rica e seu compromisso com os mais pobres e com a emancipação humana a torna uma concepção bastante fecunda, de modo que os movimentos sociais vêm lançando mão dela para avançarem na luta em defesa de direitos. Ao se apresentar como antítese de práticas domesticadoras, a Educação Popular no Brasil vem sendo construída na luta diária de homens e mulheres, que, no enfrentamento de condições concretas, quase sempre desfavoráveis, vivem e se desafiam a experienciar uma educação crítica, problematizadora e, por isso, libertadora. A Educação Popular sempre teve a ousadia como marca e tem historicamente buscado superar a si mesma, renovando e refundando-se, na busca de novas respostas para o seu tempo. de viver. É preciso cada vez mais fomentar essa abordagem educacional se queremos, de fato, a construção de uma sociedade radicalmente democrática, que respeita os direitos humanos e promove a criação de mais direitos, pois a participação legitima a democracia. A participação cidadã é um direito humano consagrado pela Constituição Brasileira de 1988. Nesse sentido, educar para a participação é educar para os direitos humanos, entendidos como aqueles direitos que garantem a dignidade da pessoa, independentemente de classe, gênero, orientação sexual, opção política, raça-etnia, ideologia e religião.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEISIEGEL, Celso de Rui. A qualidade do ensino na escola pública. Brasília, DF: Liber Livro, 2006. 
BEISIEGEL, Celso de Rui. A reforma e a qualidade do ensino. In: NAGLE, Jorge (Org.). Educação brasileira: questões de atualidade. São Paulo: Edart, 1975. p. 29-38.
 BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado e educação popular: um estudo sobre a educação de adultos. São Paulo: Pioneira, 1974. BEISIEGEL, Celso de Rui. Lourenço Filho e a educação popular no Brasil. In PILETTI, Nelson (Org.). Educação brasileira: a atualidade de Lourenço Filho. São Paulo: Feusp, 1999. p. 103-126.
BEISIEGEL, Celso de Rui. Política e educação popular. São Paulo: Ática, 1982. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Da educação fundamental ao fundamental na educação. Proposta, Rio de Janeiro, Suplemento 1, 1977. 
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo da educação superior 2013. Brasília, DF: MEC/INEP, 2014. CUNHA, Luiz Antonio. A universidade crítica: o ensino superior na república populista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. DURHAM, Eunice Ribeiro. O ensino superior no Brasil: público e privado. São Paulo: Nupes, 2003. 
FÁVERO, Osmar. Uma pedagogia da participação popular: análise da prática educativa do MEB – Movimento de Educação de Base (1961-1966). Campinas: Autores Associados, 2006. 
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/POS494/Biblioteca_42550/Biblioteca_42550.pdf Acesso em 13 de Abril de 2019.
https://www.paulofreire.org/images/pdfs/livros/Cadernos_Formacao_Educacao_Popular.pdfAcesso em 12 de abril de 2019.

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