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1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
FERNANDO CARAMES GONÇALVES 
MARCELO GALDINO NASCIMENTO 
MATHEUS SILVA DUARTE 
SAMUEL NASCIMENTO DE FARIA 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DE CONJUNTURA 
IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
2 
 
FERNANDO CARAMES GONÇALVES 
MARCELO GALDINO NASCIMENTO 
MATHEUS SILVA DUARTE 
SAMUEL NASCIMENTO DE FARIA 
 
 
ESTUDO DE CONJUNTURA 
IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO 
 
 
 
 
Trabalho de Atividade Prática 
Supervisionada (APS) em Ciências 
Econômicas apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
Orientador: Prof. Deiby Gouveia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019 
3 
 
RESUMO 
Este trabalho tem a intenção de falar sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços 
ao Consumidor Amplo). O índice mostra o que “pesou” no bolso do brasileiro em 
determinado ano e impactos na economia brasileira. A medição desse índice é feita 
pelo IBGE e o trabalho mostra como o índice variou durante os últimos dez anos e 
uma projeção para o ano de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO 
1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 
2.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 7 
 2.1 IPCA 2008-2010 .........................................................................................7 
 2.2 IPCA 2011-2013 .........................................................................................8 
2.3 IPCA 2014-2016 .......................................................................................11 
2.4 IPCA 2017-2018 E Projeção 2019 ............................................................15 
3. CONCLUSÃO ........................................................................................................19 
3.REFERÊNCIAS ......................................................................................................20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1.INTRODUÇÃO 
 O IPCA – índice de Preços ao Consumidor Amplo foi criado para controlar e 
calcular as despesas da população, medindo a inflação de um conjunto de produtos e 
serviços que são comercializados no varejo. Tendo em vista que seu cálculo é feito 
com base em uma população objetiva, ou seja, não abrange toda população, 
excluindo as que possuem menos de 1 salário mínimo e aquelas com rendimento 
muito alto (40 salários mínimo) sendo a justificativa para essa exclusão a atipicidade 
dos hábitos de consumo dessas famílias.[3] 
 O período de coleta deste índice vai do primeiro dia do mês a ser calculado, já 
que o IPCA é calculado mensalmente, ao último dia do mesmo mês. Sendo realizada 
pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em estabelecimentos 
comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e 
concessionárias de serviços públicos. Dentre os produtos e serviços estão nove 
grupos: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, 
transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e 
comunicação.[3] 
 No Brasil historicamente já houve grandes taxas de inflação, que tem como o 
IPCA um dos seus principais índices, no período dos anos 80 e no início dos anos 90, 
com médias 80% ao mês. Ou seja, o mesmo produto chegava a quase dobrar de 
preço de um mês para o outro. Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas 
Econômicas (Fipe) mostram que entre 1980 e 1989, a inflação média no país foi de 
233,5% ao ano. Na década seguinte, entre os anos de 1990 e 1999, a variação anual 
subiu para 499,2%. [6] 
 Isso leva a um aumento, muitas vezes, diário dos preços onde a população 
começa a criar hábitos como retirar e gastar todo o dinheiro dos salários, e fazendo 
compras mensais para não sofrer com o enorme aumento dos preços e para não 
correr riscos de seu dinheiro desvalorizar. 
 No ano de 1993 o IPCA acumulado foi de 2477,15% (fonte: IBGE) para 
solucionar o desequilíbrio econômico e a insegurança que o Plano Real começou a 
ser traçado. Com sua implantação, a hiperinflação deu claros sinais de queda 
e permitiu que, aos poucos, a população recupera-se a confiança na economia 
nacional, além do seu poder de compra. O gráfico a seguir demonstra a inflação nos 
anos de 1995 a 2007. 
Gráfico 1 – IPCA 1995 à 2007 
 
 
 
6 
 
 
DADOS: IBGE/G1 
 Nesse período observou-se, segundo o gráfico, uma queda após o período de 
implantação do Plano Real com poucos picos e com tendência para não haver uma 
hiperinflação elevada nem um alto valor do IPCA como nos anos 80 e 90. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
22,41
9,56
5,22
1,65
8,94
5,97
7,67
12,53
9,3
7,6
5,69
3,14
4,46
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
7 
 
 
 
2.DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 IPCA 2008-2010 
 A crise no sistema bancário nos Estados Unidos provocou quedas 
generalizadas nas bolsas de todo o mundo como diz Dominique Strauus-Kahn, Diretor 
Monetário Internacional em 2008: 
“Estamos Diante de uma crise financeira inédita, porque ela nasceu no 
coração do sistema, Estados Unidos, e não em sua periferia, e afetou 
simultaneamente o mundo inteiro" 
 No Brasil a crise teve impactos como a redução do crédito no mercado, 
investidores de todo o mundo retiraram aplicações de ações de empresas; A alta do 
dólar, câmbio aumenta de R$ 1,60 para R$ 2,40; Estímulos do governo, governo 
incentiva o consumo no país; e na Inflação, estímulos do governo colaborou para o 
aumento dos preços onde observou-se uma inflação de demanda, quando há mais 
consumidores do que produtos no mercado. 
 Apesar da crise, o IPCA finalizou o ano em 5,9%, segundo o IBGE, ficando 
0,6% abaixo do teto da meta oficial do governo. Apesar da meta, segundo o IBGE, ter 
ficado dentro da margem de dois percentuais para cima, a taxa foi a maior desde os 
7,6% de 2004. O principal motivo para o alto valor percentual foi o preço dos alimentos, 
também ocorrido em 2007. [27] 
 De acordo com o Instituto o grupo alimentos teve uma alta de mais de 11%, 
enquanto produtos não alimentícios subiram 4,46% em 2008, contra 2,83% no ano 
anterior. 
“A alta dos preços dos alimentos obedeceu basicamente a dois fatores: 
preços elevados dos produtos cotados no mercado internacional e aumento 
na demanda por alimentos, tanto interna quanto externa” – Disse o IBGE 
 O reflexo da crise pode ser visto neste aumento dos preços, cujo, com o 
aumento do dólar, aumentou-se o preço das commodities, produtos que funcionam 
como matéria prima, aumentando o valor do agronegócio e de produtos importados, 
como o trigo (que também foi afetado por condições climáticas não favoráveis). Com 
a valorização do trigo, gera-se um aumento em seus derivados, como o pão e o 
macarrão. 
 Além disso a alta procura por alimentos transgênicos, alimentos geneticamente 
modificados, para aumentar a quantidade produzida. A produção primária ainda foi 
afetada pelo aumento do preço do petróleo, com isso aumenta-se o valor de insumos 
petroquímicos, que haviam sido amplamente procurados. 
 Já em 2009, o resultado do IPCA foi de 4,31%, o mais baixo desde 2006, 
quando fechou em 3,14%, abaixo do centro da meta do governo (4,5%), porem 
mantendo a margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O resultado 
8 
 
deve-se a estagnada na inflação dos alimentos, influenciada pela crise mundial de 
2008. 
 A inflação de 2009 foi contida pela crise financeira global que influenciou de 
modo que com ela, segundo Eulina Nunes (coordenadora do Índice de Preçosdo 
IBGE em 2009), a demanda por alimentos se reduziu, fazendo com que os preços das 
commodities caíssem. Exportações brasileiras ficaram menores, assim aumentando 
a oferta de alimentos no mercado interno, além da cotação do dólar ter caído. 
 Entre os grupos pesquisados em 2009, o de despesas pessoais ficou com a 
maior alta (8,03%) e a maior contribuição ao índice. Nesse caso, os itens que mais 
impactaram foram serviços pessoais (7,50%) e cigarro (27%). 
 O aumento dos cigarros foi devido à alta do IPI (imposto sobre produtos 
industrializados) sobre os mesmos em 1º de maio de 2009. O Preço de um maço de 
Carlton passou, por exemplo, de R$ 3,60 para R$ 4,50 (aumento de 25%). 
 Segundo a receita federal com o aumento do IPI para cigarros arrecadaria mais 
de 560 milhões em 2009. Além da arrecadação a OMS (organização mundial da 
saúde) cita que com o aumento dos preços o número de dependentes diminuiria. 
 O IPI para cigarros aumentou porem o de itens como automóvel houve uma 
queda, Eulina Nunes, em entrevista ao jornal O Globo, ela acrescentou: 
“E as medidas do governo para estimular a economia, como a redução do IPI 
(imposto sobre produtos industrializados), ajudaram a baratear os preços de 
itens de alto consumo, como o automóvel, contendo altas nos preços em 
2009. ” 
 No ano seguinte, 2010, o setor automobilístico manteve-se em uma trajetória 
crescimento, iniciada em 2004. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de 
Veículos Automotores (Fenabrave) as vendas em concessionárias de automóveis 
obtiveram um aumento de 10,6% no ano. [25] 
 Porém o grupo que mais influenciou o IPCA foram o setor de alimentos 
apresentando, segundo o IBGE, a maior taxa anual de 2002 com 12,5%. Mesmo com 
a alta taxa dos alimentos o IPCA de 2010 fechou em 5,91%, 1,41 ponto percentual 
acima do centro da meta, ainda assim ficando 2 pontos para cima ou para baixo nas 
expectativas do governo. 
 De acordo com pesquisa realizada pelo IBGE, do grupo de alimentos, o feijão 
sofreu um maior aumento, chegando a ficar 51,49% mais caro. Porém o produto que 
mais teve impacto foram as carnes com aumento 29,64%, liderando como principal 
impactante para o IPCA anual. 
 Porém, ainda segundo o IBGE, alguns produtos ficaram mais baratos para o 
consumidor, como por exemplo televisão, som e informática (-12,25%), automóvel 
usado (-2,01%) e automóvel novo (-1,03%). 
2.2 IPCA 2011-2013 
9 
 
O IPCA do ano de 2011 foi o a maior desde 2004, com o encerramento 
de sua taxa em 6,50%. A inflação medida pelo Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo (IPCA) atingiu o teto da meta do Banco Central no ano 
de 2011, informou o IBGE. De janeiro a dezembro, o indicador acumulou 
uma alta de 6,50%. [17] 
 Em comparação ao ano anterior, a maioria dos grupos apresentou uma 
variação maior do ano de 2010, com destaque a alimentos, e a transporte. 
 O principal responsável pela alta em 2011, foi o grupo alimentício que 
contribuiu com 1,69% de ponto porcentual do índice; Alimentos consumidos fora de 
domicílio também teve grande contribuição a taxa, graças aos aumentos de preços de 
2011 que subiram 10,49%, seguindo uma alta de 9,81% de 2010. [16] 
 O grupo dos transportes também acelerou a alta dos preços do ano de 2011, 
apresentando uma variação maior que a do ano de 2010. Transportes que passou de 
2,41% em 2010 para 6,05% em 2011, grande parte disso foi graças as passagens 
aéreas devido à alta do querosene dos aviões. [16] 
 Outras despesas que também tiveram alta no ano de 2011 foram; Habitação 
com um aumento de 1,75%, vestuários passaram de 7,52% para 8,27%, Saúde e 
Cuidados Pessoais de 5,07% para 6,32%. 
“Há uma grande concentração do IPCA no primeiro trimestre de 2011, que 
ficou em 2,44%, por causa da influência do grupo educação. No primeiro 
trimestre do ano são realizados os reajustes dos preços das escolas, que tem 
uma importância muito grande na formação do IPCA e pesa no orçamento 
das famílias. Além disso, alimentos e ônibus também contribuíram para o 
valor do primeiro trimestre”, apontou Eulina Nunes em entrevista ao 
G1/Globo. 
 
 Já em 2012 o IPCA fechou em 5,84%, e fica dentro da meta esperada, porém 
com preços acelerados 
Gráfico 2 – Variação IPCA 2012/13 
 
Dados: http://g1.globo.com 
0
,4
5
0
,2
1
0
,6
4
0
,3
6
0
,0
8
0
,4
3
0
,4
1 0
,5
7
0
,5
9
0
,6
0
,7
9
0
,8
6
F E V M A R A B R M A I J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z J A N 
D E 
2 0 1 3
VARIAÇÃO IPCA POR MÊS DE 
2012/2013
http://g1.globo.com/
10 
 
 
Observa-se uma aceleração nos últimos meses de 2012, tendo uma alta 
principalmente devido aos preços dos alimentos, que tinha aumentado desde agosto, 
quando estava em 0,41%, até dezembro que terminou em 0,79%. Esse aumento foi 
causado devido a principalmente problemas climáticos. 
No ano, o grupo de Alimentos e Bebidas foram os grupos responsáveis da 
maior pressão no IPCA do ano, que subiu 9,86%, acima da variação de 7,18% em 
2011. Em classificação de Despesas pessoais a taxa IPCA registrou uma maior 
variação em 2012: de 10,17%; em contrapartida nos transportes teve-se uma menor 
variação com apenas 0,48%. 
A leitura do IPCA de dezembro de 2012 que fechou em 0,79%, esta que ficou 
a mais alta desde abril de 2005, mostra que os principais fatores que fizeram essa alta 
no índice, foram principalmente os cigarros, o tomate, e o aluguel residencial, segundo 
Eulina Nunes dos Santos, a coordenadora do IBGE em 2011 ressalta que os três itens 
tiveram altas nos preços. No caso dos tomates que tiveram grandes perdas nas safras 
graças aos problemas climáticos, isso fez com que o preço do produto sofresse uma 
variação entre 26,15% em janeiro contra 6,26% em dezembro. 
No ano seguinte, em 2013, o índice fechou em 5,91%, ficando dentro do teto 
da meta estabelecida pelo Banco Central, tendo como o encerramento do mês de 
dezembro mais alto desde 2002. [10] 
Gráfico 3 – IPCA durante o ano 2013 
 
Fonte: https://www.calculador.com.br 
Na última comparação mensal, o IPCA passou de 0,54% que foi a variação de 
novembro, para 0,92% em dezembro, os maiores responsáveis por esse aumento 
foram os transportes e os alimentos. 
O índice, em 2013, foi basicamente composto por alimentos e bebidas, com 
alta de 8,48%, sendo que só os alimentos tiveram uma participação de 34% do índice. 
No ano citado os grupos que foram batizados como “vilões” para a população, 
durante o ano, foram os próprios grupos de alimentos e bebidas que tiveram seus 
preços aumentados no final do ano. O segundo grupo que mais afetou a variação da 
taxa foi o de despesas pessoais com a segunda maior variação dentre os grupos que 
https://www.calculador.com.br/
11 
 
foram analisados, subindo 1%, após ter registrado uma alta de 0,87% em novembro. 
Os principais fatores desse aumento foram os preços de empregados domésticos que 
teve uma alta de 0,86%, o preço das viagens que teve uma alta ainda maior que o 
ultimo de 8,89%, em seguida veio os gastos com cabeleireiro e pedicure que teve uma 
média de 1,99%. [19] 
Ainda em dezembro de 2013 de todos os grupos analisados pelo o IBGE para 
calcular o IPCA, o dos transportes foi o que teve a maior variação, além disso o grupo 
foi o que teve maior impacto no mês. O que mais influenciou os preços dos transportes 
foi o aumento do preço da gasolina, e o de passagens aéreas. [20] 
Gráfico 4 – IPCA 2013 por grupos. 
 
Dados: IBGE 
2.3 IPCA 2014-2016 
O IPCA do ano de 2014 fechou em 6,41% sendo ele o segundo maior entre 
2008 até 2014, apenas atrás de 2011 quando o ficou em 6,5%. [28] 
Gráfico 5 -IPCA entre os anos 2008 e 2014 
 
Dados: IBGE 
No ano de 2014 o principal impactante foram os alimentos, na qual se registrou 
um aumento de 8,03% em relação ao ano anterior, sendo o principal motivo as carnes 
0
2
4
6
8
10
IPCA-2013
Variação(%)-2013impacto
5,9
4,31
5,91
6,5
5,84 5,91
6,41
0
1
2
3
4
5
6
7
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Variação Anual do IPCA
12 
 
com alta de 22,21%, porém no setor de alimentos se teve aumentos maiores do que 
a carne como o açaí com uma elevação de 29,73% e a cebola com um aumento de 
23,61%, porém esse impacto acabou ficando sendo menor do que a carnes para o 
cálculo do IPCA. [1] 
Segundo a coordenadora de Indicies de Preços do IBGE, essa alta provém do 
aumento das exportações, Rússia e China são os principais clientes do Brasil no ramo 
das carnes. 
“A menor oferta de gado, maior exportação, a pressão do dólar sobre os 
custos de produção e a seca que prejudicou as lavouras foram as principais 
causas da alta [nos alimentos]” disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora 
do IBGE para entrevista ao G1. 
Outro setor que cresceu bastante no ano de 2014 foi o de habitação que 
cresceu em 8,80% sendo puxado pelo aumento da energia da energia elétrica que 
teve uma alta de 17,06%, sendo no final das contas o responsável por um aumento 
de 1,27 pontos percentuais no IPCA. 
O grupo transporte teve uma força um pouco maior no ano de 2014 por questão 
da pressão dos itens: transporte público, sendo as tarifas de ônibus com uma alta de 
3,85% com o reajuste ocorrido em 13 regiões que o IBGE faz pesquisas; os 
combustíveis tiveram uma variação de 2,94%, o litro da gasolina ficou mais caro em 
2,89% nas bombas e o etanol apresentou uma taxa de 1,97%. Já na questão dos 
automóveis novos houve um aumento de 4,62% e os usados teve uma queda de -
2,10%, os serviços de conserto de automóveis teve uma alta de 8,59%. [1] 
Na educação se teve um aumento nas mensalidades regulares sendo essa alta 
de 8,87% em cursos regulares e cursos de idiomas. 
O grupo despesas pessoais teve uma variação de 8,31% sendo puxada pelo 
aumento de 10% nos serviços das empregadas domesticas. Houve-se também uma 
alta nos preços de hotéis (10,42%), manicure (9,73%), jogos lotéricos (9,05%), 
cabelereiro (8,39%), cigarro (7,20%) e serviços bancários (6,32%). [1] 
O grupo saúde e cuidados pessoais teve uma elevação de 6,97%, essa 
elevação se deve aos itens: plano de saúde 9,44% (sendo que as mensalidades 
continuaram aumentando) houve também aumento nos serviços médicos e dentários 
8,88%, serviços laboratoriais e hospitalares 6,44%, itens de higiene pessoal 6,25% e 
remédios 4,93%. [1] 
13 
 
Gráfico 6 -IPCA anual- Contribuições (p.p.)
 
Dados: IBGE 
A taxa do IPCA no ano de 2015 foi a maior desde 2008, com uma porcentagem 
de 10,67% segundo o IBGE. 
O ano de 2015, foi um ano aonde o IPCA teve sua maior taxa, com isso o custo 
de vida ficou mais caro. O que mais pesou no bolso do brasileiro novamente foi a parte 
dos alimentos e bebidas. Com um aumento de 8,03% no ano de 2014, esse ano essa 
taxa subiu para 12,03%. Não foi o maior aumento analisado pelo IBGE, mas sim o que 
teve um impacto maior no cálculo do IPCA. [7] 
“Especialmente no caso dos alimentos, o clima fez com que alguns produtos 
fossem prejudicados não só na quantidade, mas também na qualidade. A 
chuva nos estados do Sul prejudicou um pouco as lavouras, e os produtores 
já estavam sacrificados por custos de aumento de energia, frete, combustível 
e majoraram seus preços”- disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de 
preços do IBGE para a matéria do G1. 
O item que se teve a maior alta foi a da energia elétrica e dos combustíveis. A 
conta de luz ficou 51% mais cara em média para o povo brasileiro, mas em capitais 
como São Paulo e Curitiba esse aumento foi de 70,97% e 69,22% respectivamente. 
De acordo com o economista Thiago Biscuola em entrevista para a BBC e G1 
as altas na conta de luz se deve em parte das chuvas desfavoráveis, que elevaram o 
uso da energia de termoelétricas que acaba sendo mais caro que a energia das 
hidrelétricas. Além disso, o governo colocou em vigor o sistema de bandeiras 
tarifarias, na qual se tem as cores verde, amarela e vermelha, essas bandeiras 
determinam valores diferentes de preço de acordo com as condições de geração de 
energia do pais, então se não chove a energia acaba ficando mais cara. [26] 
Os gastos com habitação tiveram um grande aumento de 8,8% no ano de 2014 
para 18,31% no ano de 2015 e coisas como esse aumento na conta de luz influenciou 
bastante para a elevação desse indicie. 
IPCA
Alim
enta
ção e
bebi
das
Habi
taçã
o
Artig
os de
resid
encia
Vest
uario
Tran
sport
es
Saud
e
Desp
esas
pess
oais
Educ
ação
Com
unic
ação
2013 5,91 2,04 0,5 0,34 0,4 0,6 0,8 0,9 0,4 0,1
2014 6,41 2 1,3 0,3 0,2 0,7 0,86 0,93 0,46 -0,1
-1
0
1
2
3
4
5
6
7
2013
2014
14 
 
Os combustíveis também tiveram um papel fundamental no aumento do indicie, 
sendo cerca de 1,04 pontos. O etanol e a gasolina tiveram um aumento de 29,63% e 
20,1% respectivamente. 
"Em 2015, os combustíveis tiveram um papel importante no sentido de 
pressionar a taxa. No final do ano, a gasolina foi reajustada em 6% e, durante 
os três últimos meses do ano, esse aumento teve uma repercussão. Não só 
pelo reajuste em si, mas também pela pressão do etanol. O etanol teve uma 
alta muito forte e isso teve uma influência sobre a composição da gasolina, já 
que 27% da mistura é de responsabilidade do etanol”- disse Eulina Nunes 
dos Santos em entrevista para o G1. 
As despesas pessoais tiveram um aumento de 9,5%, nesse grupo se 
encontram os jogos de azar, serviço bancário, cabelereiro, cigarro, manicure, 
excursão e os empregados domésticos. Nesse grupo podemos destacar os jogos de 
azar que tiveram um aumento de 47,5%. 
Os transportes também tiveram um aumento considerável de 2014 para 2015, 
em 2014 ele teve uma alta de 3,75% para 10,16% em 2015. Pode-se destacar que os 
ônibus urbanos tiveram uma alta de 15,09%. 
O IPCA do ano de 2016 fechou em 6,29%, ficando dentro do teto que foi 
imposto pelo Banco Central no ano que foi de 6,5%. 
Gráfico 7 – Variação anual IPCA 
 
Dados: IBGE 
Os grandes “vilões” desse ano foram a alimentação e saúde, o grupo 
alimentação teve um avanço de 8,62% nesse ano, sendo que, ano passado já se 
houve um aumento de 12%. Segundo o IBGE o aumento do ano de 2016 se deve a 
uma colheita que ficou 12% abaixo do ano de 2015. [30] 
Os alimentos que se destacaram para o aumento foram: feijão, farinha de 
mandioca, leite em pó e arroz sendo que os aumentos desses itens foram: 56,56%, 
46,58%,26,13% e 16,16% respectivamente. Itens como tomate (-27,82%), batata 
inglesa (-29%) e cebola (-36,5%) tiveram seus preços em queda. [29] 
"A mandioca pressionou muito no índice do ano. A mandioca encerrou o ano 
com 46,58% a mais em função de problemas na oferta da mandioca. Isso 
influencia principalmente na alimentação no Nordeste" – disse Eulina Nunes. 
0
5
10
15
2013 2014 2015 2016
Variação Anual do IPCA
Variação Anual do IPCA
15 
 
Os preços do grupo saúde e cuidados pessoais foi um grupo no qual pressionou 
o indicie do IPCA desse ano, atingiu sua maior alta desde que começou o cálculo 
desse indicador, com 9,23% no ano de 2015 o grupo passou para 11,04% no ano. O 
aumento do grupo foi alavancado principalmente pelos planos de saúde, que teve um 
reajuste de 13,55% e os remédios que teve um aumento de 12,5%. 
O grupo transporte também teve um grande impacto no IPCA porem foi para 
frear o aumento, o grupo que teve uma representação de 10,16% no ano de 2015 foi 
para 4,22% no ano de 2016. Influenciaram os preços do transporte público (7,78%) e 
as passagens aéreas tiveram uma queda de 4,88%. 
A educação fez com que os brasileiros gastassem mais no ano de 2016. O 
aumento de 8,86% no ano de 2016 foi influenciado pelo aumento dos preços dos 
cursos regulares que foi de 9,12%. O grupo de despesas domesticas tiveram uma 
elevação de 8% sendo que essa elevação foi alavancada pelo aumento de 10,27% 
nos custos com empregados domésticos. 
A habitação também teve uma elevação na sua taxa porem em um ritmo menor 
sendode 2,85%, sendo sua principal contribuição para essa pequena elevação do 
grupo habitação foi a energia elétrica que ficou 10,66% mais barata. [29] 
"A gente poderia dizer que o destaque no mês para ajudar que a taxa [IPCA] 
não fosse maior foi a energia elétrica, que tem um peso importante no 
orçamento das famílias. Isso teve um impacto forte no IPCA. A bandeira 
tarifária passar de amarela para verde, indicando que não havia custo 
adicional também contribuiu"- disse Eulina Nunes dos Santos. 
 
Gráfico 8 - IPCA anual-Contribuições (p.p.) 
 
Dados: IBGE 
2.4 IPCA 2017 e 2018 
Antagônico aos percentuais encontrados nos anos de 2014 e 2015, por 
exemplo, 2017 iniciou-se com a taxa mais baixa no mês de janeiro desde 1996 (ou 
seja, pouco mais de 20 anos), 0,38% foi o percentual vigente, o que colaborou para 
que seu encerramento anual ficasse em 2,95%, com isso, está foi a segunda menor 
taxa entre 1996 a 2017. [2] 
6
,2
9
2
,1
7
0
,4
5
0
,1
4
0
,2
2
0
,7
8
1
,2
3
0
,8
5
0
,4
0
,0
5
IPCA ANUAL-CONTRIBUIÇÕES (P.P.)
IPCA anual-Contribuições (p.p.)
16 
 
Mediante à projeção das instituições financeiras junto ao Banco Central através 
do Boletim focus, a taxa prevista era de 2,78%, no entanto o IPCA fechou o ano de 
2017 em 2,95%, e isso se deve à alguns fatores que influenciaram diretamente, cujo 
os principais serão descritos. 
O grupo de Preços administrativos, foi o que gerou impactos incisivos ao longo 
de todo o ano. Dentro deste grupo encontramos itens que tiveram altas relevantes 
como a conta de luz, combustíveis, gás doméstico, transportes, plano de saúde entre 
outros. 
Em uma ordem de influência o maior impacto proveio dos planos de saúde, que 
tiveram uma alta de 13,53% com relação ao ano anterior. Os preços da gasolina 
tiveram seu aumento em 10,32%, é importante salientar que isso se deve a nova forma 
de política de preços adotada pela Petrobras em 2017, que consiste em reajuste a 
curto prazo (isto é, quase que diário) nas refinarias acompanhando o mercado 
mundial. Essa mesma política adotada pela Petrobras, influenciou diretamente no 
aumento gás de cozinha em 16% em relação ao ano anterior. [2] 
Então, houve-se um aumento expressivo da energia elétrica que teve como raiz 
a vinda de uma das piores secas do Brasil, que acometeu principalmente o nordeste 
brasileiro. Com isso passou-se a se utilizar de forma mais recorrente as termelétricas, 
gerando assim o encarecimento das contas, conforme o coordenador da Abrace, 
Victor Hugo Locca: 
“De acordo com a Abrace, o aumento no custo de produção da energia, 
devido ao uso mais intenso de termelétricas, e os subsídios embutidos nas 
tarifas, são as razões para a alta das contas de luz no período. ” 
No ano seguinte, 2018, o IPCA fechou o ano em 3,75%, abaixo da meta 
estipulada pelo governo que era de 4,5%. 
Segundo o IBGE, o IPCA de 2018 foi representado 66% dele em apenas três 
grupos sendo eles produtos e serviços de habitação, transporte e alimentação. O 
principal aumento na habitação, na qual se teve o segundo maior aumento, se deu a 
energia elétrica, que teve uma variação anual de 8,70% causando um impacto de 0,31 
pontos percentuais. 
O grupo transportes teve uma alta de 4,19%, e ocupando 18,5% do IPCA, teve-
se destaques para as passagens aéreas que tiveram um aumento de (16,92%), 
gasolina (7,20%) e o ônibus urbano (6,20%). O óleo diesel terminou o ano em alta 
sendo ela de 6,61%, em contrapartida o etanol teve uma queda de 0,40%. 
Alimentação teve uma alta total de 4,04%. O ano de 2018 foi muito complicado 
para esse grupo que já corresponde ¼ (25%) das despesas das famílias, o principal 
motivo foi a greve dos caminhoneiros ocorrida em maio, causando um 
desabastecimento nos mercados e com isso a variação dos preços dos produtos nas 
prateleiras, tanto que em junho o grupo apresentou uma variação de 2,03% sendo a 
segunda maior em junho desde o plano real. 
17 
 
O grupo artigos de residência teve uma alta de 3,75%, essa alta foi alavancada 
pôr os eletrodomésticos (6,28%), despesas pessoais (2,98) e com uma notoriedade 
dos empregados domésticos (3,84%). 
Os grupos vestuário e comunicação tiveram um destaque menor no ano de 
2018, o grupo vestuário teve uma alta de 0,61%, com as roupas femininas tendo uma 
alta de 1,28%. Já o grupo comunicação teve uma taxa negativa (-0,09) aonde pode-
se apresentar o telefone fixo com uma taxa de (-1,28%). 
Gráfico 9 – IPCA anual 
 
Dados: IBGE/G1 
 
- PROJEÇÃO DO IPCA - 2019 
Inicialmente foi projetado uma taxa anual de 4,06%, no entanto houve uma 
queda percentual conforme nos expressa o relatório focus (relatório de mercado) 
divulgado pelo Banco Central do Brasil no Dia 22/04/2019, teremos um IPCA fechando 
em 4,01%, o que é benéfico. [4] 
De acordo com os principais economistas, que dispõem suas projeções junto 
ao Banco Central, os principais índices que regem a economia brasileira tiveram 
quedas significativas em meio ao mês de abril de 2019. Tais como a taxa de cambio, 
Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), produção industrial, balança comercial e 
investimento direto no País. Vale a ressaltar que o índice do Produto interno bruto 
convergiu na sua oitava queda consecutiva, o que é bastante prejudicial à uma reação 
da economia brasileira. 
Em contrapartida além da melhora estimada sobre o IPCA, há também uma 
reação positiva ainda que discreta sobre o resultado primário e resultado nominal, 
ambos passam de -1,37% e -6,30% para -1,35% e -6,11% respectivamente. 
O IPCA vem de uma variação crescente desde janeiro de 2019, onde se obteve 
uma variação de 0,30%, fevereiro 0,34%, março 0,54%. Em abril, mês em que se 
previu incialmente uma alteração de 0,45% se retificou uma nova variação que se 
mantém em 0,56% na data 24/04/2019. 
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
18 
 
Conforme no informa o IBGE, Identifica-se como causas principais das 
variações no primeiro trimestre de 2019 os seguintes grupos: 
Alimentação e bebidas que se elevou de 0,64% para 1,28%, se deu por conta 
da alimentação em domicílio que subiu em março para 1,91% em relação ao mês de 
fevereiro que teve uma alta de 0,68%. O principal responsável por esse aumento faz 
parte da alimentação cotidiana do brasileiro, o feijão carioca, que tivera crescido 
expressivamente cerca de 34,56% em fevereiro, aumentou ainda mais em março, 
ficando em 41,44%, se tornando de fato o componente de maior impacto dentro do 
grupo de alimentos e bebidas. 
No grupo transportes os dois principais impactos foram gerados pelos 
aumentos em 7,54% nas passagens aéreas e 2,64% no Etanol. A gasolina que vinha 
de quedas consecutivas nos últimos três meses, teve um ligeiro aumento de 0,28%. 
Os dois extremos de variação tiveram como regiões geográficas São Paulo com uma 
queda de 1,15% na região metropolitana e a alta de Fortaleza em 5,92% também na 
região metropolitana. Ainda no grupo transporte, um outro fator foi preponderante para 
corroborar na taxa do grupo e consequentemente ao índice econômico IPCA, o 
reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos, que se destaca com variação de 0,73%. [4] 
E por fim o grupo habitação teve uma variação percentual de 0,28% e como 
um dos seus principais componentes o gás encanado teve uma alteração de 1,75% 
devido ao reajuste médio em São Paulo de 11,00% desde 1 de fevereiro e um novo 
reajuste 9,00% vigente em 1 de março. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
3. CONCLUSÃO 
 Concluímos que o índice de preços ao consumidor amplo não sofreu grandes 
picos como no período de implantação do Plano Real, apenas pequenas altas como, 
por exemplo, em 2002, passando de 12% no período e em 2015, superando os 10%. 
Gráfico 10 – IPCA 2008 - 2018 
 
Dados: IBGE 
 Ressaltamos também que o grupo de alimentos é o maior impactante na grande 
maioria dos anos no cálculo do IPCA, porém nem sempre o que sofre o maior 
aumento. 
 Observa-se também que, segundoo texto, o poder de compra da população 
aumentou embora não seja proporcional ao aumento dos preços. Uma pesquisa 
realizada e publicada no jornal Estadão em 2015 com dados do IBGE, aponta que o 
custo dobrou em 10 anos, principalmente nos alimentos que aumentaram 99,73% 
acima da inflação no período. 
O aumento deve-se principalmente devido a problemas climáticos a alta demanda que 
não suporta a produção. 
 
 
 
 
 
 
 
5,9
4,31
5,91
6,5
5,84 5,91
6,41
10,67
6,29
2,95
3,75
4,25
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
20 
 
4. REFERÊNCIAS 
1 - ALIMENTOS E TRANSPORTES RESPONDERAM POR 67% DO IPCA EM 2014, 
DIZ IBGE. VALOR. Disponível em: < 
https://www.valor.com.br/brasil/3852200/alimentos-e-transportes-responderam-por-
67-do-ipca-em-2014-diz-ibge>. Acesso em: 10 abril.2019. 
2 - BÔAS, Bruno Villas. IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor alta do indicado em 
quase 20 anos: IPCA em 12 meses. 2018. Disponível em: 
<https://www.valor.com.br/brasil/5251957/ipca-fecha-2017-em-295-menor-alta-do-
indicador-em-quase-20-anos>. Acesso em: 22 abr. 2019. 
3 - BRASIL, Portal (Org.). índice nacional de preços ao consumidor amplo 
especial: IBGE. 2019. Disponível em: <www.portalbrasil.net/ipca_e.htm>. Acesso 
em: 14 abr. 2019. 
4 - BRASIL, Banco Central do (Ed.). Relatório de Mercado: Expectativa de 
Mercado. 2019. Disponível em: 
<https://www.bcb.gov.br/content/focus/focus/R20190418.pdf>. Acesso em: 24 abr. 
2019. 
5 -CAMPOS, Helena. O que está por trás do aumento dos alimentos?. 2011. 
Disponível em: <https://inverta.org/jornal/edicao-impressa/454/economia/o-que-esta-
por-tras-do-aumento-no-preco-dos-alimentos>. Acesso em: 23 abr. 2019. 
6 - COSTAS, Ruth. EM QUATRO PONTOS: PORQUE A INFLAÇÃO DISPAROU 
ESTE ANO ?. BBC. Disponível em : < 
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150804_inflacao_porque_ru>. 
Acesso em: 11 abril.2019. 
7 - ECONÔMICAS, IBGE - Estatísticas (Ed.). IPCA-15 varia 0,54% em março e IPCA-
E chega a 1,18%. 2019. Disponível em: 
<https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-
noticias/releases/24066-ipca-15-varia-0-54-em-marco-e-ipca-e-chega-a-1-18>. 
Acesso em: 24 abr. 2019. 
8 - EM DEZEMBRO IPCA SOBE 0,30% E ACUMULA 6,29% EM 2016. IBGE. 
Disponível em < agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-
agencia-de-noticias/releases/9734-em-dezembro-ipca-sobe-0-30-e-acumula-6-29-
em-2016>. Acesso em: 18 abril.2019. 
9 - Evolução do IPCA em 2013. ADVFN. Disponível 
em<https://br.advfn.com/indicadores/ipca/2013>. Acesso em: 18 abril.2019. 
10 - IBGE (Org.). IBGE | censo 2010 | resultados | notícias. 2011. Disponível em: 
<https://censo2010.ibge.gov.br/noticias-
censo?busca=1&id=1&idnoticia=1537&t=ipca-dezembro-fica-0-37-fecha-ano-2009-4-
31&view=noticia>. Acesso em: 15 abr. 2019. 
https://www.valor.com.br/brasil/3852200/alimentos-e-transportes-responderam-por-67-do-ipca-em-2014-diz-ibge
https://www.valor.com.br/brasil/3852200/alimentos-e-transportes-responderam-por-67-do-ipca-em-2014-diz-ibge
https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/08/150804_inflacao_porque_ru
https://br.advfn.com/indicadores/ipca/2013
21 
 
11 - INFLAÇÃO FECHA 2014 EM 6,41%, ABAIXO DO TETO DA META. G1. 
Disponível em: < http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/inflacao-fecha-2014-
em-641.html>. Acesso em: 10 abril.2019. 
12 - INFLAÇÃO OFICIAL FICA EM 10,67% EM 2015, A MAIOR DESDE 2015. G1. 
Disponível em < http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/inflacao-oficial-fica-
em-1067-em-2015.html>. Acesso em: 11 abril.2019. 
13 - INFLAÇÃO OFICIAL FECHA 2016 EM 6,29%, DIZ IBGE. G1. Disponível em: < 
g1.globo.com/economia/noticia/inflacao-oficial-fecha-2016-em-629-diz-ibge.ghtml>. 
Acesso em: 18 abril.2019 
14 - Inflação fecha 2011 em 6,50, no teto da meta do BC. G1. Disponível em< 
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/inflacao-fecha-2011-em-650-no-teto-
da-meta-do-bc.html >. Acesso em: 14 abril.2019. 
15 - Inflação do IPCA atinge teto da meta em 2011. ESTADÃO. Disponível em< 
https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,inflacao-do-ipca-atinge-teto-da-
meta-em-2011,98459e>. Acesso em: 14 abril.2019. 
16 - Inflação IPCA atinge o teto da meta em 2011.VALOR. Disponível 
em<https://www.valor.com.br/brasil/1172286/bc-cumpre-meta-de-inflacao-com-ipca-
de-2011-no-teto-de-650 >. Acesso em: 14 abril.2019. 
17 - Inflação oficial fica em 5,84% em 2012, acima do centro da meta do governo. 
ESTADÃO. Disponível em< 
https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,inflacao-oficial-fica-em-5-84-em-
2012-acima-do-centro-da-meta-do-governo,140189e >. Acesso em: 18 abril.2019. 
18 - Inflação oficial acelera para 0,86% em janeiro, mostra IBGE.G1. Disponível em< 
http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/02/inflacao-oficial-acelera-para-086-em-
janeiro-mostra-ibge.html> Acesso em: 18 abril.2019. 
19 - Inflação oficial fecha 2013 em 5,91%, diz IBGE. G1. Disponível em< 
http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/01/inflacao-oficial-fecha-2013-em-591-
diz-ibge.html>. Acesso em: 18 abril.2019 
20 - IPCA – Amplo 2013. CALCULADOR. Disponível em< 
https://www.calculador.com.br/tabela/indice/IPCA/2013> . Acesso em: 18 abril.2019. 
21 - LIS, Laís. Conta de luz acumula alta média de 31,5% entre 2014 e 2017, diz 
estudo: Fatores. 2018. Disponível em: 
<https://g1.globo.com/economia/noticia/conta-de-luz-acumula-alta-media-de-315-
entre-2014-e-2017-diz-estudo.ghtml>. Acesso em: 22 abr. 2019. 
22 - RELATÓRIO DE INFLAÇÃO, 
https://www.bcb.gov.br/content/publicacoes/ri/200912/RELINF200912-
ri200912inp.pdf, jan. 2010. 
23 - RELATÓRIO DE INFLAÇÃO, 
https://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2011/12/ri201112P.pdf, jan. 2012. 
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/inflacao-fecha-2014-em-641.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/inflacao-fecha-2014-em-641.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/01/inflacao-oficial-fica-em-1067-em-2015.html
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http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/inflacao-fecha-2011-em-650-no-teto-da-meta-do-bc.html
http://g1.globo.com/economia/noticia/2012/01/inflacao-fecha-2011-em-650-no-teto-da-meta-do-bc.html
https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,inflacao-do-ipca-atinge-teto-da-meta-em-2011,98459e
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https://www.valor.com.br/brasil/1172286/bc-cumpre-meta-de-inflacao-com-ipca-de-2011-no-teto-de-650
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https://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,inflacao-oficial-fica-em-5-84-em-2012-acima-do-centro-da-meta-do-governo,140189e
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https://www.calculador.com.br/tabela/indice/IPCA/2013
22 
 
24 - RELATÓRIO DE INFLAÇÃO, 
https://www.bcb.gov.br/htms/relinf/port/2010/12/ri201012P.pdf, jan. 2011. 
25 - SALES, Robson. INFLAÇÃO ALCANÇA 10,67% EM 2015, A MAIOR DESDE 
2002. VALOR. Disponível em: < https://www.valor.com.br/brasil/4383460/inflacao-
alcanca-1067-em-2015-maior-desde-2002>. Acesso em: 11 abril.2019 
26 - SOARES, Pedro. Com crise, IPCA 2008 dentro da meta. 2009. Disponível em: 
<www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1001200913.htm>. Acesso em: 14 abr. 2019. 
27 - TELES, Élson. IPCA REGISTROU VARIAÇÃO DE 6,41% EM 2014, DENTRO 
DA META. ITAU. Disponível em: < https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-
economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-registrou-variacao-de-641-em-2014-dentro-da-meta#>. Acesso em: 10 abril.2019. 
28 - .TELES, Élson. IPCA FECHA O ANO DE 2016 COM ALTA DE 6,29%. ITAU. 
Disponível em: https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-
economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-fecha-o-ano-de-2016-com-alta-de-629. 
Acesso em: 11 abril.2019. 
29 - VETTORAZZO, Lucas. INFLAÇÃO DE 2016 FICA ABAIXO DO TETO DA META 
PELA PRIMEIRA VEZ EM 2 ANOS. FOLHA,UOL. Disponível em: < 
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/01/1848829-inflacao-de-2016-fica-
abaixo-do-teto-da-meta-pela-primeira-vez-em-2-anos.shtml>. Acesso em: 18 
abril.2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.valor.com.br/brasil/4383460/inflacao-alcanca-1067-em-2015-maior-desde-2002
https://www.valor.com.br/brasil/4383460/inflacao-alcanca-1067-em-2015-maior-desde-2002
https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-registrou-variacao-de-641-em-2014-dentro-da-meta
https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-registrou-variacao-de-641-em-2014-dentro-da-meta
https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-registrou-variacao-de-641-em-2014-dentro-da-meta
https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-fecha-o-ano-de-2016-com-alta-de-629
https://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/macro-brasil/ipca-fecha-o-ano-de-2016-com-alta-de-629
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/01/1848829-inflacao-de-2016-fica-abaixo-do-teto-da-meta-pela-primeira-vez-em-2-anos.shtml
https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/01/1848829-inflacao-de-2016-fica-abaixo-do-teto-da-meta-pela-primeira-vez-em-2-anos.shtml
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