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1 UNIVERSIDADE PAULISTA FERNANDO CARAMES GONÇALVES MARCELO GALDINO NASCIMENTO MATHEUS SILVA DUARTE SAMUEL NASCIMENTO DE FARIA ESTUDO DE CONJUNTURA IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO SÃO PAULO 2019 2 FERNANDO CARAMES GONÇALVES MARCELO GALDINO NASCIMENTO MATHEUS SILVA DUARTE SAMUEL NASCIMENTO DE FARIA ESTUDO DE CONJUNTURA IPCA – ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR AMPLO Trabalho de Atividade Prática Supervisionada (APS) em Ciências Econômicas apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Deiby Gouveia SÃO PAULO 2019 3 RESUMO Este trabalho tem a intenção de falar sobre o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). O índice mostra o que “pesou” no bolso do brasileiro em determinado ano e impactos na economia brasileira. A medição desse índice é feita pelo IBGE e o trabalho mostra como o índice variou durante os últimos dez anos e uma projeção para o ano de 2019. 4 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5 2.DESENVOLVIMENTO ............................................................................................. 7 2.1 IPCA 2008-2010 .........................................................................................7 2.2 IPCA 2011-2013 .........................................................................................8 2.3 IPCA 2014-2016 .......................................................................................11 2.4 IPCA 2017-2018 E Projeção 2019 ............................................................15 3. CONCLUSÃO ........................................................................................................19 3.REFERÊNCIAS ......................................................................................................20 5 1.INTRODUÇÃO O IPCA – índice de Preços ao Consumidor Amplo foi criado para controlar e calcular as despesas da população, medindo a inflação de um conjunto de produtos e serviços que são comercializados no varejo. Tendo em vista que seu cálculo é feito com base em uma população objetiva, ou seja, não abrange toda população, excluindo as que possuem menos de 1 salário mínimo e aquelas com rendimento muito alto (40 salários mínimo) sendo a justificativa para essa exclusão a atipicidade dos hábitos de consumo dessas famílias.[3] O período de coleta deste índice vai do primeiro dia do mês a ser calculado, já que o IPCA é calculado mensalmente, ao último dia do mesmo mês. Sendo realizada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em estabelecimentos comerciais, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos. Dentre os produtos e serviços estão nove grupos: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.[3] No Brasil historicamente já houve grandes taxas de inflação, que tem como o IPCA um dos seus principais índices, no período dos anos 80 e no início dos anos 90, com médias 80% ao mês. Ou seja, o mesmo produto chegava a quase dobrar de preço de um mês para o outro. Segundo dados da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que entre 1980 e 1989, a inflação média no país foi de 233,5% ao ano. Na década seguinte, entre os anos de 1990 e 1999, a variação anual subiu para 499,2%. [6] Isso leva a um aumento, muitas vezes, diário dos preços onde a população começa a criar hábitos como retirar e gastar todo o dinheiro dos salários, e fazendo compras mensais para não sofrer com o enorme aumento dos preços e para não correr riscos de seu dinheiro desvalorizar. No ano de 1993 o IPCA acumulado foi de 2477,15% (fonte: IBGE) para solucionar o desequilíbrio econômico e a insegurança que o Plano Real começou a ser traçado. Com sua implantação, a hiperinflação deu claros sinais de queda e permitiu que, aos poucos, a população recupera-se a confiança na economia nacional, além do seu poder de compra. O gráfico a seguir demonstra a inflação nos anos de 1995 a 2007. Gráfico 1 – IPCA 1995 à 2007 6 DADOS: IBGE/G1 Nesse período observou-se, segundo o gráfico, uma queda após o período de implantação do Plano Real com poucos picos e com tendência para não haver uma hiperinflação elevada nem um alto valor do IPCA como nos anos 80 e 90. 22,41 9,56 5,22 1,65 8,94 5,97 7,67 12,53 9,3 7,6 5,69 3,14 4,46 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 7 2.DESENVOLVIMENTO 2.1 IPCA 2008-2010 A crise no sistema bancário nos Estados Unidos provocou quedas generalizadas nas bolsas de todo o mundo como diz Dominique Strauus-Kahn, Diretor Monetário Internacional em 2008: “Estamos Diante de uma crise financeira inédita, porque ela nasceu no coração do sistema, Estados Unidos, e não em sua periferia, e afetou simultaneamente o mundo inteiro" No Brasil a crise teve impactos como a redução do crédito no mercado, investidores de todo o mundo retiraram aplicações de ações de empresas; A alta do dólar, câmbio aumenta de R$ 1,60 para R$ 2,40; Estímulos do governo, governo incentiva o consumo no país; e na Inflação, estímulos do governo colaborou para o aumento dos preços onde observou-se uma inflação de demanda, quando há mais consumidores do que produtos no mercado. Apesar da crise, o IPCA finalizou o ano em 5,9%, segundo o IBGE, ficando 0,6% abaixo do teto da meta oficial do governo. Apesar da meta, segundo o IBGE, ter ficado dentro da margem de dois percentuais para cima, a taxa foi a maior desde os 7,6% de 2004. O principal motivo para o alto valor percentual foi o preço dos alimentos, também ocorrido em 2007. [27] De acordo com o Instituto o grupo alimentos teve uma alta de mais de 11%, enquanto produtos não alimentícios subiram 4,46% em 2008, contra 2,83% no ano anterior. “A alta dos preços dos alimentos obedeceu basicamente a dois fatores: preços elevados dos produtos cotados no mercado internacional e aumento na demanda por alimentos, tanto interna quanto externa” – Disse o IBGE O reflexo da crise pode ser visto neste aumento dos preços, cujo, com o aumento do dólar, aumentou-se o preço das commodities, produtos que funcionam como matéria prima, aumentando o valor do agronegócio e de produtos importados, como o trigo (que também foi afetado por condições climáticas não favoráveis). Com a valorização do trigo, gera-se um aumento em seus derivados, como o pão e o macarrão. Além disso a alta procura por alimentos transgênicos, alimentos geneticamente modificados, para aumentar a quantidade produzida. A produção primária ainda foi afetada pelo aumento do preço do petróleo, com isso aumenta-se o valor de insumos petroquímicos, que haviam sido amplamente procurados. Já em 2009, o resultado do IPCA foi de 4,31%, o mais baixo desde 2006, quando fechou em 3,14%, abaixo do centro da meta do governo (4,5%), porem mantendo a margem de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. O resultado 8 deve-se a estagnada na inflação dos alimentos, influenciada pela crise mundial de 2008. A inflação de 2009 foi contida pela crise financeira global que influenciou de modo que com ela, segundo Eulina Nunes (coordenadora do Índice de Preçosdo IBGE em 2009), a demanda por alimentos se reduziu, fazendo com que os preços das commodities caíssem. Exportações brasileiras ficaram menores, assim aumentando a oferta de alimentos no mercado interno, além da cotação do dólar ter caído. Entre os grupos pesquisados em 2009, o de despesas pessoais ficou com a maior alta (8,03%) e a maior contribuição ao índice. Nesse caso, os itens que mais impactaram foram serviços pessoais (7,50%) e cigarro (27%). O aumento dos cigarros foi devido à alta do IPI (imposto sobre produtos industrializados) sobre os mesmos em 1º de maio de 2009. O Preço de um maço de Carlton passou, por exemplo, de R$ 3,60 para R$ 4,50 (aumento de 25%). Segundo a receita federal com o aumento do IPI para cigarros arrecadaria mais de 560 milhões em 2009. Além da arrecadação a OMS (organização mundial da saúde) cita que com o aumento dos preços o número de dependentes diminuiria. O IPI para cigarros aumentou porem o de itens como automóvel houve uma queda, Eulina Nunes, em entrevista ao jornal O Globo, ela acrescentou: “E as medidas do governo para estimular a economia, como a redução do IPI (imposto sobre produtos industrializados), ajudaram a baratear os preços de itens de alto consumo, como o automóvel, contendo altas nos preços em 2009. ” No ano seguinte, 2010, o setor automobilístico manteve-se em uma trajetória crescimento, iniciada em 2004. Segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) as vendas em concessionárias de automóveis obtiveram um aumento de 10,6% no ano. [25] Porém o grupo que mais influenciou o IPCA foram o setor de alimentos apresentando, segundo o IBGE, a maior taxa anual de 2002 com 12,5%. Mesmo com a alta taxa dos alimentos o IPCA de 2010 fechou em 5,91%, 1,41 ponto percentual acima do centro da meta, ainda assim ficando 2 pontos para cima ou para baixo nas expectativas do governo. De acordo com pesquisa realizada pelo IBGE, do grupo de alimentos, o feijão sofreu um maior aumento, chegando a ficar 51,49% mais caro. Porém o produto que mais teve impacto foram as carnes com aumento 29,64%, liderando como principal impactante para o IPCA anual. Porém, ainda segundo o IBGE, alguns produtos ficaram mais baratos para o consumidor, como por exemplo televisão, som e informática (-12,25%), automóvel usado (-2,01%) e automóvel novo (-1,03%). 2.2 IPCA 2011-2013 9 O IPCA do ano de 2011 foi o a maior desde 2004, com o encerramento de sua taxa em 6,50%. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu o teto da meta do Banco Central no ano de 2011, informou o IBGE. De janeiro a dezembro, o indicador acumulou uma alta de 6,50%. [17] Em comparação ao ano anterior, a maioria dos grupos apresentou uma variação maior do ano de 2010, com destaque a alimentos, e a transporte. O principal responsável pela alta em 2011, foi o grupo alimentício que contribuiu com 1,69% de ponto porcentual do índice; Alimentos consumidos fora de domicílio também teve grande contribuição a taxa, graças aos aumentos de preços de 2011 que subiram 10,49%, seguindo uma alta de 9,81% de 2010. [16] O grupo dos transportes também acelerou a alta dos preços do ano de 2011, apresentando uma variação maior que a do ano de 2010. Transportes que passou de 2,41% em 2010 para 6,05% em 2011, grande parte disso foi graças as passagens aéreas devido à alta do querosene dos aviões. [16] Outras despesas que também tiveram alta no ano de 2011 foram; Habitação com um aumento de 1,75%, vestuários passaram de 7,52% para 8,27%, Saúde e Cuidados Pessoais de 5,07% para 6,32%. “Há uma grande concentração do IPCA no primeiro trimestre de 2011, que ficou em 2,44%, por causa da influência do grupo educação. No primeiro trimestre do ano são realizados os reajustes dos preços das escolas, que tem uma importância muito grande na formação do IPCA e pesa no orçamento das famílias. Além disso, alimentos e ônibus também contribuíram para o valor do primeiro trimestre”, apontou Eulina Nunes em entrevista ao G1/Globo. Já em 2012 o IPCA fechou em 5,84%, e fica dentro da meta esperada, porém com preços acelerados Gráfico 2 – Variação IPCA 2012/13 Dados: http://g1.globo.com 0 ,4 5 0 ,2 1 0 ,6 4 0 ,3 6 0 ,0 8 0 ,4 3 0 ,4 1 0 ,5 7 0 ,5 9 0 ,6 0 ,7 9 0 ,8 6 F E V M A R A B R M A I J U N J U L A G O S E T O U T N O V D E Z J A N D E 2 0 1 3 VARIAÇÃO IPCA POR MÊS DE 2012/2013 http://g1.globo.com/ 10 Observa-se uma aceleração nos últimos meses de 2012, tendo uma alta principalmente devido aos preços dos alimentos, que tinha aumentado desde agosto, quando estava em 0,41%, até dezembro que terminou em 0,79%. Esse aumento foi causado devido a principalmente problemas climáticos. No ano, o grupo de Alimentos e Bebidas foram os grupos responsáveis da maior pressão no IPCA do ano, que subiu 9,86%, acima da variação de 7,18% em 2011. Em classificação de Despesas pessoais a taxa IPCA registrou uma maior variação em 2012: de 10,17%; em contrapartida nos transportes teve-se uma menor variação com apenas 0,48%. A leitura do IPCA de dezembro de 2012 que fechou em 0,79%, esta que ficou a mais alta desde abril de 2005, mostra que os principais fatores que fizeram essa alta no índice, foram principalmente os cigarros, o tomate, e o aluguel residencial, segundo Eulina Nunes dos Santos, a coordenadora do IBGE em 2011 ressalta que os três itens tiveram altas nos preços. No caso dos tomates que tiveram grandes perdas nas safras graças aos problemas climáticos, isso fez com que o preço do produto sofresse uma variação entre 26,15% em janeiro contra 6,26% em dezembro. No ano seguinte, em 2013, o índice fechou em 5,91%, ficando dentro do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, tendo como o encerramento do mês de dezembro mais alto desde 2002. [10] Gráfico 3 – IPCA durante o ano 2013 Fonte: https://www.calculador.com.br Na última comparação mensal, o IPCA passou de 0,54% que foi a variação de novembro, para 0,92% em dezembro, os maiores responsáveis por esse aumento foram os transportes e os alimentos. O índice, em 2013, foi basicamente composto por alimentos e bebidas, com alta de 8,48%, sendo que só os alimentos tiveram uma participação de 34% do índice. No ano citado os grupos que foram batizados como “vilões” para a população, durante o ano, foram os próprios grupos de alimentos e bebidas que tiveram seus preços aumentados no final do ano. O segundo grupo que mais afetou a variação da taxa foi o de despesas pessoais com a segunda maior variação dentre os grupos que https://www.calculador.com.br/ 11 foram analisados, subindo 1%, após ter registrado uma alta de 0,87% em novembro. Os principais fatores desse aumento foram os preços de empregados domésticos que teve uma alta de 0,86%, o preço das viagens que teve uma alta ainda maior que o ultimo de 8,89%, em seguida veio os gastos com cabeleireiro e pedicure que teve uma média de 1,99%. [19] Ainda em dezembro de 2013 de todos os grupos analisados pelo o IBGE para calcular o IPCA, o dos transportes foi o que teve a maior variação, além disso o grupo foi o que teve maior impacto no mês. O que mais influenciou os preços dos transportes foi o aumento do preço da gasolina, e o de passagens aéreas. [20] Gráfico 4 – IPCA 2013 por grupos. Dados: IBGE 2.3 IPCA 2014-2016 O IPCA do ano de 2014 fechou em 6,41% sendo ele o segundo maior entre 2008 até 2014, apenas atrás de 2011 quando o ficou em 6,5%. [28] Gráfico 5 -IPCA entre os anos 2008 e 2014 Dados: IBGE No ano de 2014 o principal impactante foram os alimentos, na qual se registrou um aumento de 8,03% em relação ao ano anterior, sendo o principal motivo as carnes 0 2 4 6 8 10 IPCA-2013 Variação(%)-2013impacto 5,9 4,31 5,91 6,5 5,84 5,91 6,41 0 1 2 3 4 5 6 7 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Variação Anual do IPCA 12 com alta de 22,21%, porém no setor de alimentos se teve aumentos maiores do que a carne como o açaí com uma elevação de 29,73% e a cebola com um aumento de 23,61%, porém esse impacto acabou ficando sendo menor do que a carnes para o cálculo do IPCA. [1] Segundo a coordenadora de Indicies de Preços do IBGE, essa alta provém do aumento das exportações, Rússia e China são os principais clientes do Brasil no ramo das carnes. “A menor oferta de gado, maior exportação, a pressão do dólar sobre os custos de produção e a seca que prejudicou as lavouras foram as principais causas da alta [nos alimentos]” disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora do IBGE para entrevista ao G1. Outro setor que cresceu bastante no ano de 2014 foi o de habitação que cresceu em 8,80% sendo puxado pelo aumento da energia da energia elétrica que teve uma alta de 17,06%, sendo no final das contas o responsável por um aumento de 1,27 pontos percentuais no IPCA. O grupo transporte teve uma força um pouco maior no ano de 2014 por questão da pressão dos itens: transporte público, sendo as tarifas de ônibus com uma alta de 3,85% com o reajuste ocorrido em 13 regiões que o IBGE faz pesquisas; os combustíveis tiveram uma variação de 2,94%, o litro da gasolina ficou mais caro em 2,89% nas bombas e o etanol apresentou uma taxa de 1,97%. Já na questão dos automóveis novos houve um aumento de 4,62% e os usados teve uma queda de - 2,10%, os serviços de conserto de automóveis teve uma alta de 8,59%. [1] Na educação se teve um aumento nas mensalidades regulares sendo essa alta de 8,87% em cursos regulares e cursos de idiomas. O grupo despesas pessoais teve uma variação de 8,31% sendo puxada pelo aumento de 10% nos serviços das empregadas domesticas. Houve-se também uma alta nos preços de hotéis (10,42%), manicure (9,73%), jogos lotéricos (9,05%), cabelereiro (8,39%), cigarro (7,20%) e serviços bancários (6,32%). [1] O grupo saúde e cuidados pessoais teve uma elevação de 6,97%, essa elevação se deve aos itens: plano de saúde 9,44% (sendo que as mensalidades continuaram aumentando) houve também aumento nos serviços médicos e dentários 8,88%, serviços laboratoriais e hospitalares 6,44%, itens de higiene pessoal 6,25% e remédios 4,93%. [1] 13 Gráfico 6 -IPCA anual- Contribuições (p.p.) Dados: IBGE A taxa do IPCA no ano de 2015 foi a maior desde 2008, com uma porcentagem de 10,67% segundo o IBGE. O ano de 2015, foi um ano aonde o IPCA teve sua maior taxa, com isso o custo de vida ficou mais caro. O que mais pesou no bolso do brasileiro novamente foi a parte dos alimentos e bebidas. Com um aumento de 8,03% no ano de 2014, esse ano essa taxa subiu para 12,03%. Não foi o maior aumento analisado pelo IBGE, mas sim o que teve um impacto maior no cálculo do IPCA. [7] “Especialmente no caso dos alimentos, o clima fez com que alguns produtos fossem prejudicados não só na quantidade, mas também na qualidade. A chuva nos estados do Sul prejudicou um pouco as lavouras, e os produtores já estavam sacrificados por custos de aumento de energia, frete, combustível e majoraram seus preços”- disse Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de preços do IBGE para a matéria do G1. O item que se teve a maior alta foi a da energia elétrica e dos combustíveis. A conta de luz ficou 51% mais cara em média para o povo brasileiro, mas em capitais como São Paulo e Curitiba esse aumento foi de 70,97% e 69,22% respectivamente. De acordo com o economista Thiago Biscuola em entrevista para a BBC e G1 as altas na conta de luz se deve em parte das chuvas desfavoráveis, que elevaram o uso da energia de termoelétricas que acaba sendo mais caro que a energia das hidrelétricas. Além disso, o governo colocou em vigor o sistema de bandeiras tarifarias, na qual se tem as cores verde, amarela e vermelha, essas bandeiras determinam valores diferentes de preço de acordo com as condições de geração de energia do pais, então se não chove a energia acaba ficando mais cara. [26] Os gastos com habitação tiveram um grande aumento de 8,8% no ano de 2014 para 18,31% no ano de 2015 e coisas como esse aumento na conta de luz influenciou bastante para a elevação desse indicie. IPCA Alim enta ção e bebi das Habi taçã o Artig os de resid encia Vest uario Tran sport es Saud e Desp esas pess oais Educ ação Com unic ação 2013 5,91 2,04 0,5 0,34 0,4 0,6 0,8 0,9 0,4 0,1 2014 6,41 2 1,3 0,3 0,2 0,7 0,86 0,93 0,46 -0,1 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 2013 2014 14 Os combustíveis também tiveram um papel fundamental no aumento do indicie, sendo cerca de 1,04 pontos. O etanol e a gasolina tiveram um aumento de 29,63% e 20,1% respectivamente. "Em 2015, os combustíveis tiveram um papel importante no sentido de pressionar a taxa. No final do ano, a gasolina foi reajustada em 6% e, durante os três últimos meses do ano, esse aumento teve uma repercussão. Não só pelo reajuste em si, mas também pela pressão do etanol. O etanol teve uma alta muito forte e isso teve uma influência sobre a composição da gasolina, já que 27% da mistura é de responsabilidade do etanol”- disse Eulina Nunes dos Santos em entrevista para o G1. As despesas pessoais tiveram um aumento de 9,5%, nesse grupo se encontram os jogos de azar, serviço bancário, cabelereiro, cigarro, manicure, excursão e os empregados domésticos. Nesse grupo podemos destacar os jogos de azar que tiveram um aumento de 47,5%. Os transportes também tiveram um aumento considerável de 2014 para 2015, em 2014 ele teve uma alta de 3,75% para 10,16% em 2015. Pode-se destacar que os ônibus urbanos tiveram uma alta de 15,09%. O IPCA do ano de 2016 fechou em 6,29%, ficando dentro do teto que foi imposto pelo Banco Central no ano que foi de 6,5%. Gráfico 7 – Variação anual IPCA Dados: IBGE Os grandes “vilões” desse ano foram a alimentação e saúde, o grupo alimentação teve um avanço de 8,62% nesse ano, sendo que, ano passado já se houve um aumento de 12%. Segundo o IBGE o aumento do ano de 2016 se deve a uma colheita que ficou 12% abaixo do ano de 2015. [30] Os alimentos que se destacaram para o aumento foram: feijão, farinha de mandioca, leite em pó e arroz sendo que os aumentos desses itens foram: 56,56%, 46,58%,26,13% e 16,16% respectivamente. Itens como tomate (-27,82%), batata inglesa (-29%) e cebola (-36,5%) tiveram seus preços em queda. [29] "A mandioca pressionou muito no índice do ano. A mandioca encerrou o ano com 46,58% a mais em função de problemas na oferta da mandioca. Isso influencia principalmente na alimentação no Nordeste" – disse Eulina Nunes. 0 5 10 15 2013 2014 2015 2016 Variação Anual do IPCA Variação Anual do IPCA 15 Os preços do grupo saúde e cuidados pessoais foi um grupo no qual pressionou o indicie do IPCA desse ano, atingiu sua maior alta desde que começou o cálculo desse indicador, com 9,23% no ano de 2015 o grupo passou para 11,04% no ano. O aumento do grupo foi alavancado principalmente pelos planos de saúde, que teve um reajuste de 13,55% e os remédios que teve um aumento de 12,5%. O grupo transporte também teve um grande impacto no IPCA porem foi para frear o aumento, o grupo que teve uma representação de 10,16% no ano de 2015 foi para 4,22% no ano de 2016. Influenciaram os preços do transporte público (7,78%) e as passagens aéreas tiveram uma queda de 4,88%. A educação fez com que os brasileiros gastassem mais no ano de 2016. O aumento de 8,86% no ano de 2016 foi influenciado pelo aumento dos preços dos cursos regulares que foi de 9,12%. O grupo de despesas domesticas tiveram uma elevação de 8% sendo que essa elevação foi alavancada pelo aumento de 10,27% nos custos com empregados domésticos. A habitação também teve uma elevação na sua taxa porem em um ritmo menor sendode 2,85%, sendo sua principal contribuição para essa pequena elevação do grupo habitação foi a energia elétrica que ficou 10,66% mais barata. [29] "A gente poderia dizer que o destaque no mês para ajudar que a taxa [IPCA] não fosse maior foi a energia elétrica, que tem um peso importante no orçamento das famílias. Isso teve um impacto forte no IPCA. A bandeira tarifária passar de amarela para verde, indicando que não havia custo adicional também contribuiu"- disse Eulina Nunes dos Santos. Gráfico 8 - IPCA anual-Contribuições (p.p.) Dados: IBGE 2.4 IPCA 2017 e 2018 Antagônico aos percentuais encontrados nos anos de 2014 e 2015, por exemplo, 2017 iniciou-se com a taxa mais baixa no mês de janeiro desde 1996 (ou seja, pouco mais de 20 anos), 0,38% foi o percentual vigente, o que colaborou para que seu encerramento anual ficasse em 2,95%, com isso, está foi a segunda menor taxa entre 1996 a 2017. [2] 6 ,2 9 2 ,1 7 0 ,4 5 0 ,1 4 0 ,2 2 0 ,7 8 1 ,2 3 0 ,8 5 0 ,4 0 ,0 5 IPCA ANUAL-CONTRIBUIÇÕES (P.P.) IPCA anual-Contribuições (p.p.) 16 Mediante à projeção das instituições financeiras junto ao Banco Central através do Boletim focus, a taxa prevista era de 2,78%, no entanto o IPCA fechou o ano de 2017 em 2,95%, e isso se deve à alguns fatores que influenciaram diretamente, cujo os principais serão descritos. O grupo de Preços administrativos, foi o que gerou impactos incisivos ao longo de todo o ano. Dentro deste grupo encontramos itens que tiveram altas relevantes como a conta de luz, combustíveis, gás doméstico, transportes, plano de saúde entre outros. Em uma ordem de influência o maior impacto proveio dos planos de saúde, que tiveram uma alta de 13,53% com relação ao ano anterior. Os preços da gasolina tiveram seu aumento em 10,32%, é importante salientar que isso se deve a nova forma de política de preços adotada pela Petrobras em 2017, que consiste em reajuste a curto prazo (isto é, quase que diário) nas refinarias acompanhando o mercado mundial. Essa mesma política adotada pela Petrobras, influenciou diretamente no aumento gás de cozinha em 16% em relação ao ano anterior. [2] Então, houve-se um aumento expressivo da energia elétrica que teve como raiz a vinda de uma das piores secas do Brasil, que acometeu principalmente o nordeste brasileiro. Com isso passou-se a se utilizar de forma mais recorrente as termelétricas, gerando assim o encarecimento das contas, conforme o coordenador da Abrace, Victor Hugo Locca: “De acordo com a Abrace, o aumento no custo de produção da energia, devido ao uso mais intenso de termelétricas, e os subsídios embutidos nas tarifas, são as razões para a alta das contas de luz no período. ” No ano seguinte, 2018, o IPCA fechou o ano em 3,75%, abaixo da meta estipulada pelo governo que era de 4,5%. Segundo o IBGE, o IPCA de 2018 foi representado 66% dele em apenas três grupos sendo eles produtos e serviços de habitação, transporte e alimentação. O principal aumento na habitação, na qual se teve o segundo maior aumento, se deu a energia elétrica, que teve uma variação anual de 8,70% causando um impacto de 0,31 pontos percentuais. O grupo transportes teve uma alta de 4,19%, e ocupando 18,5% do IPCA, teve- se destaques para as passagens aéreas que tiveram um aumento de (16,92%), gasolina (7,20%) e o ônibus urbano (6,20%). O óleo diesel terminou o ano em alta sendo ela de 6,61%, em contrapartida o etanol teve uma queda de 0,40%. Alimentação teve uma alta total de 4,04%. O ano de 2018 foi muito complicado para esse grupo que já corresponde ¼ (25%) das despesas das famílias, o principal motivo foi a greve dos caminhoneiros ocorrida em maio, causando um desabastecimento nos mercados e com isso a variação dos preços dos produtos nas prateleiras, tanto que em junho o grupo apresentou uma variação de 2,03% sendo a segunda maior em junho desde o plano real. 17 O grupo artigos de residência teve uma alta de 3,75%, essa alta foi alavancada pôr os eletrodomésticos (6,28%), despesas pessoais (2,98) e com uma notoriedade dos empregados domésticos (3,84%). Os grupos vestuário e comunicação tiveram um destaque menor no ano de 2018, o grupo vestuário teve uma alta de 0,61%, com as roupas femininas tendo uma alta de 1,28%. Já o grupo comunicação teve uma taxa negativa (-0,09) aonde pode- se apresentar o telefone fixo com uma taxa de (-1,28%). Gráfico 9 – IPCA anual Dados: IBGE/G1 - PROJEÇÃO DO IPCA - 2019 Inicialmente foi projetado uma taxa anual de 4,06%, no entanto houve uma queda percentual conforme nos expressa o relatório focus (relatório de mercado) divulgado pelo Banco Central do Brasil no Dia 22/04/2019, teremos um IPCA fechando em 4,01%, o que é benéfico. [4] De acordo com os principais economistas, que dispõem suas projeções junto ao Banco Central, os principais índices que regem a economia brasileira tiveram quedas significativas em meio ao mês de abril de 2019. Tais como a taxa de cambio, Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), produção industrial, balança comercial e investimento direto no País. Vale a ressaltar que o índice do Produto interno bruto convergiu na sua oitava queda consecutiva, o que é bastante prejudicial à uma reação da economia brasileira. Em contrapartida além da melhora estimada sobre o IPCA, há também uma reação positiva ainda que discreta sobre o resultado primário e resultado nominal, ambos passam de -1,37% e -6,30% para -1,35% e -6,11% respectivamente. O IPCA vem de uma variação crescente desde janeiro de 2019, onde se obteve uma variação de 0,30%, fevereiro 0,34%, março 0,54%. Em abril, mês em que se previu incialmente uma alteração de 0,45% se retificou uma nova variação que se mantém em 0,56% na data 24/04/2019. 0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 18 Conforme no informa o IBGE, Identifica-se como causas principais das variações no primeiro trimestre de 2019 os seguintes grupos: Alimentação e bebidas que se elevou de 0,64% para 1,28%, se deu por conta da alimentação em domicílio que subiu em março para 1,91% em relação ao mês de fevereiro que teve uma alta de 0,68%. O principal responsável por esse aumento faz parte da alimentação cotidiana do brasileiro, o feijão carioca, que tivera crescido expressivamente cerca de 34,56% em fevereiro, aumentou ainda mais em março, ficando em 41,44%, se tornando de fato o componente de maior impacto dentro do grupo de alimentos e bebidas. No grupo transportes os dois principais impactos foram gerados pelos aumentos em 7,54% nas passagens aéreas e 2,64% no Etanol. A gasolina que vinha de quedas consecutivas nos últimos três meses, teve um ligeiro aumento de 0,28%. Os dois extremos de variação tiveram como regiões geográficas São Paulo com uma queda de 1,15% na região metropolitana e a alta de Fortaleza em 5,92% também na região metropolitana. Ainda no grupo transporte, um outro fator foi preponderante para corroborar na taxa do grupo e consequentemente ao índice econômico IPCA, o reajuste nas tarifas dos ônibus urbanos, que se destaca com variação de 0,73%. [4] E por fim o grupo habitação teve uma variação percentual de 0,28% e como um dos seus principais componentes o gás encanado teve uma alteração de 1,75% devido ao reajuste médio em São Paulo de 11,00% desde 1 de fevereiro e um novo reajuste 9,00% vigente em 1 de março. 19 3. CONCLUSÃO Concluímos que o índice de preços ao consumidor amplo não sofreu grandes picos como no período de implantação do Plano Real, apenas pequenas altas como, por exemplo, em 2002, passando de 12% no período e em 2015, superando os 10%. Gráfico 10 – IPCA 2008 - 2018 Dados: IBGE Ressaltamos também que o grupo de alimentos é o maior impactante na grande maioria dos anos no cálculo do IPCA, porém nem sempre o que sofre o maior aumento. Observa-se também que, segundoo texto, o poder de compra da população aumentou embora não seja proporcional ao aumento dos preços. Uma pesquisa realizada e publicada no jornal Estadão em 2015 com dados do IBGE, aponta que o custo dobrou em 10 anos, principalmente nos alimentos que aumentaram 99,73% acima da inflação no período. O aumento deve-se principalmente devido a problemas climáticos a alta demanda que não suporta a produção. 5,9 4,31 5,91 6,5 5,84 5,91 6,41 10,67 6,29 2,95 3,75 4,25 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 20 4. REFERÊNCIAS 1 - ALIMENTOS E TRANSPORTES RESPONDERAM POR 67% DO IPCA EM 2014, DIZ IBGE. VALOR. Disponível em: < https://www.valor.com.br/brasil/3852200/alimentos-e-transportes-responderam-por- 67-do-ipca-em-2014-diz-ibge>. Acesso em: 10 abril.2019. 2 - BÔAS, Bruno Villas. IPCA fecha 2017 em 2,95%, a menor alta do indicado em quase 20 anos: IPCA em 12 meses. 2018. Disponível em: <https://www.valor.com.br/brasil/5251957/ipca-fecha-2017-em-295-menor-alta-do- indicador-em-quase-20-anos>. Acesso em: 22 abr. 2019. 3 - BRASIL, Portal (Org.). índice nacional de preços ao consumidor amplo especial: IBGE. 2019. Disponível em: <www.portalbrasil.net/ipca_e.htm>. Acesso em: 14 abr. 2019. 4 - BRASIL, Banco Central do (Ed.). 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