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INTRODUÇÃO AO SISTEMA SOMATOSSENSORIAL

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INTRODUÇÃO AO SISTEMA SOMATOSSENSORIAL
Transporte axonal: mecanismo de transporte que distribui mitocôndrias, lipídios, vesículas sinápticas, proteínas e outros componentes celulares ao longo do axônio, para repor materiais secretados ou inativados. Requer energia metabólica e envolve íons de cálcio (desencadeia o movimento das organelas ao longo dos microtúbulos). Os microtúbulos formam um sistema de linhas de orientação, ao longo dos quais se movem as organelas ligadas à membrana. Existem dois tipos de classificação:
1) - rápido: organelas ligadas à membrana e à mitocôndria são transportadas de modo relativamente rápido.
 - lento: substâncias que estão dissolvidas no citoplasma. 
2) - anterógrado: transporte do corpo celular (soma) para o axônio terminal. Envolve a cinesina e permite o preenchimento das vesículas sinápticas e enzimas.
 - retrógrado: transporte do axônio terminal para o corpo celular. Envolve a dineína e devolve as vesículas sinápticas de membrana ao soma para degradação lisossômica. 
REAÇÕES DO TEC. NERVOSO A UMA LESÃO
Degeneração: quando um neurônio é seccionado, o soma do neurônio apresenta uma reação axonal. Após a lesão axonal, o neurônio tende à reparação, produzindo novas proteínas estruturais. Logo, as cisternas do RER ficam distendidas com os produtos da síntese proteica, os ribossomos parecem estar desorganizados e os corpos de Nissl, antes bem corados por corantes de anilina básicos, são apenas levemente corados. Isso se chama cromatólise. Além disso, o soma fica edemaciado, torna-se arredondado e o núcleo assume uma posição excêntrica. Devido ao fato de o axônio não poder sintetizar novas proteínas, o axônio distal à transecção morre. Entretanto, no SNP, as células de Schawann permanecem viáveis e sofrerão divisão celular (essa sequência de eventos é chamada de degeneração walleriana). 
Regeneração: após um axônio ser perdido por uma lesão, muitos neurônios são capazes de regenerar um novo axônio. O coto proximal do axônio lesado desenvolve brotamentos e, no SNP, estes brotamentos prolongam-se e crescem ao longo do trajeto do nervo original. As células de Schawann do coto distal do nervo não só sobrevivem à degeneração walleriana, mas também proliferam e formam uma fileira ao longo do trajeto previamente adotado pelos axônios. 
No SNC, o direcionamento apropriado para os brotamentos está ausente, porque a oligodendroglia não forma uma via ao longo da qual eles possam crescer. Isso porque uma única célula oligodendroglial mieliniza muitos axônios centrais. 
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
Estabelece uma interface entre o ambiente e o sistema nervoso central. Inclui neurônios sensoriais (ou aferentes primários), motoneurônios somáticos e autonômicos.
Neurônios aferentes primários: estão conectados perifericamente aos receptores sensoriais, que são estruturas especializadas na tradução de alterações na energia ambiental. Os corpos celulares desses neurônios estão localizados nos gânglios da raiz dorsal e dos nervos cranianos. Um ramo de cada neurônio desse bifurca-se em dois ramos: (1) um ramo periférico, que se estende distalmente no nervo periférico, até os receptores sensoriais apropriados, e (2) um ramo central, que penetra no SNC através da raiz dorsal ou do nervo craniano. 
Tipos de receptores sensoriais: 
- exteroceptores: fornecem informações sobre o meio externo.
- interoceptores: fornecem informações sobre o meio interno. 
- proprioceptores: fornecem informações sobre a posição do corpo no espaço. 
Transdução: processo que capacita a um receptor sensorial responder adequadamente a um estímulo. Os eventos ambientais que envolvem transdução sensorial podem ser mecânicos, térmicos, químicos, ou outras formas de energia. 
Potencial receptor: a transdução geralmente produz um potencial receptor nas terminações periféricas do axônio de um neurônio aferente primário. O potencial receptor é, geralmente, um evento despolarizante resultante do influxo de corrente, que leva o potencial de membrana de um receptor sensorial, em direção ao limiar necessário para desencadear um potencial de ação. 
Adaptação: torna os receptores sensoriais mais adequados aos tipos particulares de sinais da informação sensorial. Nos receptores de adaptação lenta, um estímulo prolongado produz uma descarga repetitiva nos neurônios aferentes primários. Contudo, nos receptores de adaptação rápida, o mesmo estimulo produz uma resposta breve (apenas poucas descargas). 
Campos receptivos: o campo receptivo de um neurônio sensorial é a região que, quando estimulada, afeta a descarga do neurônio. A razão pelo qual neurônios sensoriais do SNC frequentemente possuem campos receptivos maiores do que receptores sensoriais é que os neurônios sensoriais do SNC podem receber informações de muitos receptores sensoriais, cada qual com campos receptivos ligeiramente diferentes. Geralmente, os campos receptivos de um receptor sensorial são excitatórios. 
Codificação sensorial: os neurônios sensoriais codificam estímulos, para que sejam interpretados pelo SNC. Alguns aspectos que podem ser codificados são: modalidade sensorial, localização espacial, limiar, intensidade, frequência e duração.

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