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AVALIAÇÃO FORMATIVA – CIDA E ANGELA A avaliação formativa funciona como uma lâmpada que vem para iluminar o caminho e redirecionar ou direcionar o planejamento do professor. Ela funciona em mão dupla. Ela tanto causa a reflexão do aluno quanto, para o professor também, uma autorreflexão sobre a prática pedagógica do professor. Então, existe o ajuste dos dois lados. O aluno consegue regular a aprendizagem dele, e o professor consegue regular a ensinagem dele. Então, é muito interessante, porque, quando nós trabalhamos a avaliação formativa de forma eficiente, ela realmente funciona, e nós conseguimos atingir o objetivo, que é a aprendizagem do aluno. Na nossa escola, a avaliação formativa é utilizada para regular tanto a aprendizagem quanto o processo de ensino. Ela é dialógica, ela é processual e ela é intencional. A avaliação formativa precisa estar alinhada àquilo que nós queremos que o aluno aprenda com a nossa intencionalidade. Então, demanda do professor muita clareza de onde ele quer chegar, qual é o seu objetivo. E ela também ajuda a regular e ajustar o nosso planejamento, o plano de aula e o plano de ensino, para que, realmente, aconteça a aprendizagem de uma forma efetiva. Essas avaliações são feitas a todo momento em sala de aula. Quando nós avaliamos o aluno formativamente, nós o avaliamos de forma integral: suas atitudes, seus valores, seus conhecimentos. E, para que isso aconteça, nós utilizamos alguns instrumentos, mas nós privilegiamos 3 basicamente: A observação de sala de aula, a autoavaliação, pelo próprio aluno, e o registro feito pelo professor. A observação de sala de aula se inicia no planejamento da própria aula. O que nós podemos verificar? O compartilhamento das experiências, dos conhecimentos, a interação entre os alunos, e nós podemos também interagir com o aluno, dialogar com o aluno. Então, o professor vai dialogando, vai observando, e o próprio aluno já vai se autoavaliando, ali, regulando a aprendizagem dele nesse momento. Os registros são feitos no diário, diário do professor. Nós temos os portfólios de alunos também, que a gente consegue acompanhar a evolução da aprendizagem dessa criança. E os registros em fotos, em vídeos. Muitas vezes, nós pedimos até mesmo o auxílio do próprio aluno para fazer o registro. A autoavaliação pode ser feita de forma escrita, onde o aluno vai responder algumas questões. E, ao mesmo tempo em que ele vai respondendo, ele já vai se autoanalisando, se autoavaliando. E ela também pode ser feita de forma oral. Então, durante o processo de aprendizagem, de ensino na sala de aula, nós podemos ir fazendo perguntas reflexivas para que esse aluno já vá se autoavaliando. Devolutiva ou @feedback¬ é parte integrante da avaliação formativa. Sem ela, esse processo perde o sentido. O objetivo central do feedback é que os alunos se tornem mais autônomos e protagonistas de suas aprendizagens, para que eles vivam em sociedade plenamente. A devolutiva ou feedback pode acontecer em dois momentos: durante o processo da atividade ou pós. Durante o processo é quando é uma atividade em que todos os alunos participam e em que o professor tem uma intencionalidade de observação e avaliação do processo. Pós é uma devolutiva mais pontual, onde o professor deve também oportunizar esse aluno de novos instrumentos para o desenvolvimento das suas habilidades no decorrer do processo. O papel do professor na devolutiva é de formador. Ele formar esse aluno protagonista, esse aluno competente. Como coordenadora pedagógica, eu tenho que observar a construção do processo pedagógico que o meu professor desenvolveu, dos planejamentos, das aulas. Aí, eu monitoro como que ele está aplicando essas atividades, se as estratégias estão sendo eficazes, e aí, sim, eu dou a devolutiva. A devolutiva para professores é um pouquinho mais diferente, é um pouco diferente da do aluno. Ela está mais fundamentada teoricamente. O professor já traz o plano de ação. O professor tem um plano de ação, e o que o professor coordenador faz é ajustar esse plano de ação.
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