Atividade de PORTIFÓLIO CICLO 3- lutas

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA
	Disciplina: LUTAS
	Tarefa: ATIVIDADE PORTIFÓLIO CICLO 3
	Nome: ALEXANDRE DE OLIVEIRA
	RA: 8084964
	Turma: LICENCIATURA E.A.D- 1’ SEMESTRE
	Parecer do Tutor: 
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DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
 Aplicar questionário a seguir a, no mínimo, dois professores ( que não podem trabalhar na mesma escola) de Educação Física do Ensino Básico:
(1)-Em algum momento da sua prática profissional, desenvolveu aulas com o conhecimento Lutas? Se sim, como foi? Se não, por qual motivo não desenvolveu?
(2)-Compreende que é possível desenvolver aulas com o conhecimento Lutas? Se sim, o que e como poderia ser desenvolvido? Se não, por qual motivo?
(3)-Em sua formação profissional (inicial) teve aulas Lutas? Se sim, o que aprendeu? Está sendo suficiente para trabalhar com esse conhecimento na escola? Se não, o que acredita que ter aprendido nessas aulas?
* Após a coleta das respostas, os dados deverão ser tabulados e assinalados tendo como resultado a redação de um texto que apresente sua compreensão acerca das respostas dos professores, procurando responder as seguintes questões:
A-É possível utilizar os conhecimentos de lutas nas aulas de Educação Física Escolar para atingir os objetivos descritos nos documentos oficiais?
B-Quais estratégias são necessárias?
C-Apenas é possível trabalhar com Lutas aqueles professores que dominam o conhecimento técnico?
RESPOSTAS:
Entrevista – Professor 1
Nome do Professor: Marcos Renato Araújo
Escola: Escola Municipal Professor Aluizius Sehnem – Joinville – Santa Catarina
Telefone Pessoal: (47) 8912-9905
Telefone Escola: (47) 3434-1424
Entrevista 1
(1)- Prof. Marcos: Referente a essa pergunta, digo que trabalho com jogos de “oposição”, sempre trazendo uma vivência das lutas de um jeito mais lúdico, mas trabalho pouco sobre o tema, porque acredito que não estou habilitado para desenvolver algo mais específico. Pois as lutas exigem diversos golpes, regras e movimentos que posso dizer que são: “precisos”, que tem que ser realizados de uma forma correta e segura, isso exige experiência de alguém que já teve uma boa vivência prática por exemplo de judô, taekendoo ou qualquer outra modalidade, ficando mais fácil passar o conhecimento específico. (COMPLEMENTA): Pode se tornar perigoso não saber fazer uma movimentação correta e tentar exigir que os meus alunos façam o mesmo.
(2)- Acredito que sim, é totalmente possível, como já disse: ( por não ter o que chamamos de experiência específica ), busco através de diversos jogos de “oposição”, trabalhar o respeito pelo adversário, também procuro passar a parte “teórica” de um breve conhecimento sobre as demais modalidades. (SUGERE): È “bacana”, que o professor busque alguém que tenha um conhecimento específico que possua até mesmo uma escolinha ou academia e que possa vir e se apresentar dentro da escola , para que os alunos possa fazer essa observação e quem sabe até se identificar com alguma das práticas. Acho importante isso, pois se algum aluno através dessa apresentação vir a gostar e tiver o real interesse pode vir a buscar esse conhecimento mais técnico fora da escola.
(3)- Durante a formação, sim, tive um breve conhecimento sobre cada modalidade de lutas, geralmente as mais conhecidas, mas foi algo bem superficial, nada específico e aprofundado. Por isso não acredito estar preparado para ministrar aulas de Lutas “propriamente ditas”, mas sim usar essa forma que já utilizo da forma mais lúdica. (COMPLEMENTA): Cada modalidade de luta leva anos para alguém se especializar, ou seja, dentro de uma simples disciplina do curso de formação é impossível em tão pouco tempo transmitir e absorver isso. 
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 ENTREVISTA 2
Nome do Professor: Paulo
Escola: Centro Educacional Unificado ( CEU- EMEF)- PERUS- SÃO PAULO-SP
Telefone Pessoal: 11 9823-3011
Telefone Escola: 11 3915-8730
(1)- Se tratando de lutas propriamente ditas, eu nunca desenvolvi, pela questão tanto de afinidade e por um fato ocorrido na época da faculdade... pois quando comecei a ter essa disciplina de lutas o professor, que era inclusive excelente, teve problemas de saúde e acabei por ter um outro professor que não tinha a mesma metodologia. Eu particularmente, não tinha afinidade com a matéria e com a troca do professor fez com que perdesse muito o interesse pelas lutas dentro da Educação física Escolar. (JUSTIFICOU O PROFESSOR).
(2)- Em relação a possibilidade, acredito que é possível sim. Com o foco principal de uma forma lúdica. Em relação a amplitude de movimentos que tem, dá sim para explorar valores do (respeito) e outros valores como objetivo maior. No meu caso acredito que para ser desenvolvida aulas com lutas o professor tem que ter não só o conhecimento, mas, acima disso a questão da afinidade para que ela seja bem desenvolvida dentro da escola para que o objetivo maior seja atingido.
(3)- Como dito anteriormente, na primeira pergunta, tive sim essa disciplina de (LUTAS), porém, foi um breve período em que eu tive de fato um aprendizado, considero que foi pouco para desenvolver aulas usando conhecimentos dessa formação acadêmica, não seria suficiente, porém como já disse a questão da afinidade fez com que eu optasse por outras atividades, a Educação Física ela é um leque, Dentro deste conseguimos trabalhar muitas atividades para se atingir muitos objetivos. Tem certos objetivos que dá mesma forma que posso atingir com (Lutas), também posso atingir com outra atividade .(COMPLETOU): Ao longo dos 9 anos em que trabalho dentro do Ensino Fundamental dá para apresentar muita coisa para os alunos. No meu caso, meu “ carro-chefe”, são modalidades desenvolvidas em quadra, esportes com bola, tendo inclusive um projeto de HANDBOL dentro da escola.
(Num bate-papo informal posterior com o professor ainda relatou): As Escolas (CEU), tem um projeto de LUTAS, extra-cúrricular, seja para alunos ou cidadãos comuns, para pessoas de todas as idades, até mesmo por existir esse projeto (extra-campo), com professores mais capacitados nessa área específica ( CAPOEIRA e KARATÊ), portanto não vê a necessidade de ter essa abordagem dentro da disciplina escolar dessa escola. Já que os alunos que os alunos que quiserem devem procurar por esse projeto citado por ele no horário em que não estiverem em aula.
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TEXTO CONCLUSIVO:
 Com base nos relatos dos dois professores, posso afirmar que sim é possível fazer uso de conhecimentos de: LUTAS dentro do campo escolar básico, pois tanto o Professor (A): MARCOS, que tem a sua metodologia de explorar a (competição e oposição) sendo estes dois fatores das Lutas; e o professor ( B):PAULO, que não utiliza nas suas aulas, contudo, admite a importância das Lutas e ambos relatam algo em comum: (Pode-se explorar valores, entre eles o “RESPEITO”), ou seja dentro da esfera pedagógica e de acordo com o que determina o documento P.C.N, as lutam podem contribuir com o caráter social e agregar conceitos de cidadania.
 Assim como relatou o professor (A), a estratégia utilizada por ele é do meu ponto de vista (Bem Sucedida), pois explora os: (Jogos de Oposição), pensando nisso podemos ter por exemplo : a brincadeira “CABO-DE-GUERRA”, que não deixa de ter os fundamentos de luta no formato de competição em medir, diretamente forças com o adversário. Ainda baseado no que disse o professor (A) podemos explorar a teoria, fazer ligações históricas e com uma parceria externa de grupos especializados mediante apresentações na escola, estimular os alunos a buscarem um aprofundamento de conhecimento e prática fora da escola, assim como também relatou o professor (B), ao relatar informalmente que os alunos procuram por essas atividades fora do período letivo de aulas, segundo ele, num projeto externo com professores mais especializados. Analisando isso, percebi que se faz necessário um real interesse por parte do docente motivar, despertar o interesse pelasatividades de Lutas, dos alunos, mesmo para que seja buscado esse conhecimento fora da escola.
 Ainda com base na pesquisa, creio que a parte (TÉCNICA), deve ser deixada para o profissional mais específico da área, pois segundo ambos os professores concordam que a formação acadêmica não é suficiente para condicionar as aulas para o seguimento de uma modalidade de luta específica, nem seria este o objetivo escolar. Acredito que dentro da proposta pedagógica, podemos explorar as lutas na sua forma não-prática, discutir a importância das modalidades dentro do campo social , sua história, filmes a respeito, o contexto que o cerca, podendo ser ainda adaptado para um formato lúdico como por exemplo brincadeiras em que nem seria preciso um adversário físico, por exemplo: (Se envolvermos uma bola de basquete com um saco e amarrarmos em uma corda, e balançar esta), podemos trabalhar a esquiva, ataque e defesa, sem ter o risco de uma lesão ou de um aluno exceder na agressividade a outro aluno, como mostra preocupação do professor (A) ao relatar que pode ser perigoso aplicar uma aula de Lutas . Considero ainda que o professor não deve criar barreiras internas, como o professor (B) que por questão de não afinidade recusou por motivos pessoais explorar atividades de lutas, pois acaba por limitar a vivência corporal dos alunos. Uma experiência mais ampla, requer o contato com as mais diversas formas de atividades, ainda que de uma forma indireta, é na escola que muitas crianças tem seu primeiro contato com algumas modalidades esportivas, criando identificação posterior para a prática destas ou não.
 Portanto, é possível trabalhar Lutas no ambiente escolar e de extrema necessidade como papel pedagógico uma apresentação inicial destas, para ampliar os horizontes dos alunos em relação a cultura corporal do movimento.
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