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Aula 01
Mônica Cristina Pinto
Universidade de Cuiabá
Campus Sinop Aeroporto - MT
Hidráulica e Hidrometria
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Aula 01: Regimes de escoamento
Mônica Cristina Pinto
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Aula 01: Regimes de escoamento
Mônica Cristina Pinto
➢ A simples classificação dos escoamentos em categorias (regimes),
segundo suas características fluidodinâmicas, facilita bastante o
entendimento do comportamento geral dessas correntes de fluidos.
➢ Em uma ETA, por exemplo, a velocidade e a viscosidade (fatores
que influenciam nesta classificação), influenciam diretamente na
agitação da água, auxiliando o processo em diversos momentos, porém
prejudicando em outras fases do tratamento.
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➢ O ato de escoar em condutos, fechados ou abertos, proporciona aos
líquidos diversas características, como a velocidade.
➢ A velocidade está relacionada à viscosidade do líquido. Existe uma
relação direta das forças viscosas com a velocidade que o ele obtém.
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➢ Apresenta baixa velocidade;
Escoamento laminar
➢ Trajetória das partículas do líquido é bem definida e constante;
➢ Há a formação de lâminas (camadas ao longo do escoamento);
➢ Geralmente ocorre em líquidos muito viscosos.
d
➢ Forças viscosas.
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➢ Apresenta elevada velocidade;
Escoamento turbulento
➢ Trajetória das partículas do líquido é desordenada e indefinida.
d
➢ Forças inerciais.
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➢ Viscosidade do líquido;
Em casos reais, são considerados:
➢ Atrito com as paredes da tubulação.
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➢ Redução da energia contida no líquido devido o seu contato com a
Definição
parede rígida que o limita (tubulação ou canal).
➢ Essa perda de carga se distribui de forma linear ao longo do perfil de
Em escoamento laminar:
escoamento;
onde a velocidade é máxima
➢ A camada que se encontra em contato direto com a parede tem
velocidade nula (camada limite), pelo princípio da aderência, formando
um gradiente de aumento até atingir o eixo central da tubulação, local
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➢ Frente parabólica;
Escoamento laminar
➢ Distribuição coaxial: formação de camadas, sendo que elas têm
➢ Frente linear;
Escoamento turbulento:
➢ Há formação de camada limite (camada mais clara), porém, por
laterais, respectivamente.
haver intensa e desordenada movimentação das partículas, a camada
contida entre ela tem semelhante velocidade.
velocidades distintas, com seu valor máximo e mínimo no centro e
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➢ É utilizado para dizer se um escoamento é laminar ou turbulento;
turbulento;
à velocidade das partículas de um fluido, pois pode ser aplicado a gases
➢ Parâmetro adimensional que relaciona as forças inerciais (referentes
também) com as forças viscosas (oriundas da viscosidade deste fluido).
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𝑅𝑒 =
𝜌 × 𝑣 × 𝐷
𝜇
Onde:
𝜌 = massa específica (kg/m³)
𝑣 = velocidade do escoamento (m/s)
𝐷 = diâmetro da tubulação (m)
𝜇= viscosidade absoluta ou dinâmica (N.s/m²)
Regime laminar de escoamento: Re < 2000
Regime turbulento: Re > 4000
Escoamento de transição: Re entre 2000 e 4000
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➢ Para a alteração do regime de escoamento na prática, o único
parâmetro facilmente alterável é a velocidade, sendo ela a principal
ferramenta dos profissionais que lidam com esta área.
➢ Por isso, quando necessitar alterar o regime de um escoamento, qual
deverá ser o primeiro parâmetro?
➢ Reduzir Q ou aumentar o D.
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➢ É nítida a passagem de um regime de escoamento para outro, sendo
que Reynolds os classificou justamente por sua aparência visual
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NÚMERO DE REYNOLDS E PERDA DE CARGA
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Básica
FERREIRA, T. B; MARQUES, J.C. G. Hidráulica e hidrometria. Londrina: 
Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2017.

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