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Universidade Anhembi Morumbi Carolina Catarina Santana RA: 20634969 ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Processos Biológicos São Paulo 1 – O que é câncer e o que desencadeia seu desenvolvimento na célula? R: O câncer é basicamente, uma doença causada por divisões celular descontrolada. Seu desenvolvimento na célula está ligado por uma série de alterações na atividade dos reguladores do ciclo celular. A célula tem inibidores que impedem que as células se dividam quando as condições não são corretas, a baixa ação desses inibidores pode causar o câncer se estiverem muito ativos. 2 – Quais comportamentos diferenciam uma célula normal de uma célula cancerosa? R: As células cancerosas comportam-se de forma diferente das células normais em nosso corpo. Muitas dessas diferenças estão relacionadas ao comportamento da divisão celular. Por exemplo, as células cancerosas podem multiplicar-se em (fora do corpo, em uma placa de Petri) sem que sejam adicionados fatores de crescimento ou sinais de proteína que estimulam o crescimento. Isso e diferente das células normais que necessitam de fatores de crescimento para crescer em cultura. As células cancerosas podem fabricar seus próprios fatores de crescimento, apresentar vias do fator de crescimento presas na posição ‘’ligado’’ ou, no contexto do corpo, até mesmo enganar as células vizinhas e fazê-las produzir fatores de crescimento para sustenta-las. As células cancerosas também ignoram os sinais que deveriam leva-las a interromper sua divisão. Por exemplo, se células normais cultivadas em uma placa de Petri, estão cheias de vizinhos por todos os lados, elas não vão mais se dividir. As células cancerosas, no entanto, continuam se dividindo e se empilhando umas sobre as outras em camadas irregulares. O ambiente em uma placa de Petri é diferente do ambiente no organismo humano, mas os cientistas pensam que a perda de inibição de contato em células cancerosas cultivadas em placas de Petri reflete a perda de um mecanismo que normalmente mantém o equilíbrio do tecido no corpo. Outra marca registrada das células cancerosas é sua ‘’imortalidade replicativa’’, um termo extravagante para demonizar o fato que elas podem se dividir muitas vezes mais do que uma célula normal do corpo. Em geral, as células humanas podem passar por apenas aproximadamente 40-60 rodadas de divisão antes de perderem a capacidade de se dividir, ‘’envelhecer’’ e, finalmente, morre. As células cancerosas podem se dividir muitas vezes mais do que isso em grande parte porque elas expressam uma enzima chamada telomerase, a qual reverte o desgaste das extremidades dos cromossomos que normalmente acontece durante cada divisão celular. Há outras diferenças entre as células cancerosas e as células normais que não estão diretamente relacionadas ao ciclo celular. Essas diferenças contribuem para seu crescimento, divisão e formação de tumores. Por exemplo, as células cancerosas obtêm a capacidade de migrar para outras partes do corpo, um processo chamado metástase, e de promover o crescimento de novos vasos sanguíneos, um processo chamado angiogênese (que fornece uma fonte de oxigênio e nutrientes às células tumorais). As células cancerosas também não se submetem à morte celular programada, ou apoptose, sob condições em que as células normais o fariam (por exemplo, devido a danos do DNA). Além disso, pesquisas recentes mostram que as células cancerosas podem sofrer alterações metabólicas que auxiliam um aumento do crescimento e da divisão celular. 3 – O que são oncogenes? R: Reguladores positivos do ciclo celular podem estar superativados no câncer. Por exemplo, um receptor de fator de crescimento pode enviar sinais mesmo quando fatores de crescimento não estão presentes, ou uma ciclina pode ser expressada em níveis anormalmente elevados. As formas muito ativas (promotoras de câncer) desses genes são chamadas de oncogenes, enquanto as formas normais ainda não mutadas, são chamadas de proto-oncogenes. Este sistema de nomenclatura reflete que um proto-oncogene normal pode se transformar em um oncogene se ele sofrer mutação de tal maneira que sua atividade seja aumentada. 4- O que são supressores de tumor? R: Os reguladores negativos do ciclo celular podem estar menos ativos (ou mesmo não funcionais) em células cancerosas. Por exemplo, uma proteína que interrompe a progressão do ciclo celular em resposta a danos do DNA pode não mais perceber o dano ou desencadear uma resposta. Os genes normalmente bloqueiam a progressão do ciclo celular são conhecidos como supressores de tumor. Os supressores de tumor previnem a formação de tumores cancerosos, quando estão funcionando corretamente, e tumores podem se formar quando eles sofrem mutações de modo que não funcionem mais. 5- Qual o papel da p53? Em células saudáveis? R: Um dos mais importantes supressores de tumor é a proteína p53, que desempenha um papel-chave da resposta celular ao dano no DNA. A p53 age primeiramente ao final de G_1 (controlando a transição de G_1 para S), onde ela bloqueia a progressão do ciclo celular. Essa pausa dá tempo para o reparo do DNA, que também depende da p53, cuja segunda função é ativar enzimas de reparação do DNA. Se o dano for consertado, a p53 irá liberar a celular, permitindo que ela continue através do ciclo celular. Se o dano não for passível de conserto, a p53 irá desempenhar seu terceiro e último papel: desencadear a apoptose (morte celular programada) de modo que o DNA danificado não seja passado adiante. Mecanismos de ação - Células Neoplásticas - Células Normais Classificação das Drogas Antineoplásicas Ciclo-Inespecíficos – Aqueles que atuam nas células que estão ou não no ciclo proliferativo. Ciclo-Específico – Atuam somente nas células que se encontram em proliferação. Fase Específica – Aqueles que atuam em determinadas fases do ciclo celular. Tipos e finalidades da Quimioterapia Curativa – Usada com o objetivo de controlar completamente o humor. Adjuvante – Esterilizar células residuais locais ou circulantes. Neoadjuvante – Indicada para obter redução parcial do tumor. Paliativa – Utilizada para melhorar a qualidade da sobrevida do paciente. Toxicidade dos Quimioterápicos Precoce (até 3 dias) - Náuseas, vômitos, mal estar, adinamia, agitação, flebites, artralgias, exantemas. Imediata (7 a 21 dias) - Micosites, cistite hemorrágica, imunossupressão, potencialização dos efeitos das radiações, anemia, mielosupressão, plaquetopenia, granuloceitopenia. Tardia (meses) - Miocardipatia, esclerodermia, hiperpigmentação, alopecia, pneumonite, imunossupressão, neurotoxidade, nefrotoxidade. Ultra-tardia (meses ou anos) - Infertilidade, carcinogênese, mutagênese, distúrbio no crescimento, sequelas no SNC, fibrose/cirrose. hepática Principais Drogas utilizadas no tratamento de Câncer - Alquilantes - Antimetabolicos - Antibioticos - Inibidores Mitóticos
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