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CLASSIFICAÇÕES E DICAS CICATRIZAÇÃO FASE INFLAMATORIA : 72h Vasoconstricção (de 5 a 10 minutos) seguida de Vasodilatação: pelo efeito de algumas aminas: as primeiras que agem são a histamina e a serotonina. A histamina é liberada pelos mastócitos que estão ali na região. Acompanhada da serotonina, fazem as duas uma vasodilatação que é fugaz, inicial, com um acúmulo local de plasma, caracterizando um exsudato inflamatório. São os principais fatores que promovem a permeabilidade capilar na cicatrização das feridas. Posteriormente, vai ter a ação da bradicinina, que pela degradação da alfa-globulina (sistema alfa-globulina-calicreína) que mantém a dilatação por até 6hs. RESUMINDO: Histamina e Serotonina – liberada pelos mastócitos. Leva a vasodilatação fugaz e causa prurido. Bradicinina (derivada da calicreína) – manutenção da vasodilatação Infiltração PMN por neuropraxima (Taxia para leucócitos) – principalmente monócitos -macrófagos, responsáveis pela modulação da cicatrização). Quem faz? Prostaglandinas e tromboxanos – as duas substancias mais importantes. Estimula a produção de fibroblastos, além da vasodilatação e migração de PMN Fosfolípides da membrana celular são lesados fosfolipases acido aracdônico e através da cicloxigenase vai produzir os tromboxanos e prostaglandinas. Além dessas, temos também as Linfocinas – produzidas pelos linfócitos, (ação específica na produção de colágeno – segunda fase) Interleucinas – produzidas também pelo sist monócito-macrófago que também tem atuação na fibroplasia Temos então uma resposta celular e vascular na fase inflamatória. Nessa resposta celular temos então neutr, monócitos e mastócitos. NEUTR - Se a ferida for contaminada ( porque dae vai atrair as cels de defesa) MONO-MACR – resp normal Fatores de crescimento! Quem são eles? PDGF – Foi o 1 fator de crescimento evidenciado. De onde vem? Obviamente, vem da plaqueta. Tava dentro da plaqueta. Qd há a degradação da plaquetas. Quando você tem a cascata da coagulação, fibrina, a plaqueta começa a liberar o PDGF. A sua primeira função e mais importante é estimular o fibroblasto a multiplicar e produzir colágeno. A segunda função é modificação de endotélio e a terceira (pouco menos importante) é a epitelização. O gde problema é que ele não é produzido, ele está dentro da plaqueta e a plaqueta vai acabar. Ele é temporário, dura 24 no max 48hs. O organismo precisa de uma substancia para substituí-lo, e essa substancia é o TGF-beta. É exatamente igual ao PDGF. A diferença é que esse é produzido (pelo sist MONO-MACR), não estava lá. O TGF-alfa é mais importante para a epitelização. Faz tudo que assim como o IGF. O IGF (insulina like) – leva o aporte calórico para ocorrer a cicatrização. FNT leva a multiplicação celular. FASE DE FIBROPLASIA inicia-se do 1-3 dia/ pico: 7 dia / fim: 15 dia. Intensa atividade mitótica uma grande produção de fibloblastos, colágeno e neovascularização. É na rede de fibrina que se depositam os fibroblastos. Lembrar que a fibrina é formada do fibrinogênio contido normalmente no plasma. Essa associação de rede vascular neoformada com fibroblastos constitui o tecido de granulação Trombina – tende a fazer o bloqueio da cicatrização. Intensa proliferação vascular, relacionada a MONO-MACR que leva ao aumento da prod do TGF-beta (por efeito da prostagl-trombox). Sempre a mesma coisa... naquela ferida vão ter blocos de endotélio que crescem pra dentro da ferida, sofrem uma canalização que começam a formar vasos levando ao tecido de granulação que é vermelho, brilhante, sangrante porque tem gde qtde capilares crescendo dentro dele. Dentro desse tecido de granulação tem os específicos miofibroblastos, que são fibroblastos normais que tem fibras de actina dentro, que dá a capacidade da ferida de contração que faz diminuir o tamanho da ferida e aumentar a força tensil com o tempo. Com 15 dias a fase termina... Formação do colágeno: 4 fases (dentro do fibroblasto e depois externamente) Protocolágeno – estr primária (1 seq de aminoácidos) – começam a se unir ( 2 alfas 1 e 2 alfas 2) pra formar a hélice. FASE DE MATURAÇAO: Duração: meses a anos Nessa fase não tem mais produção do colágeno, mas estruturação do tecido cicatricial (epitelização por migração) PDGF – função também de epitelização. Como ocorre a migração epitelial? Imagina uma ferida grande ... forma uma crosta (que nada mais é que o plasma ressecado). Precisa soltar essa crosta. O epitélio não consegue crescer sobre essa crosta. Pra ocorrer epitelização precisa ter o colágeno tipo V. Ele vem por baixo da crosta. Por isso não se usa colagenase da cicatrização. Vai degradar o colágeno tipo V que é essencial e atrapalhar a cicatrização. Só se usa quando se tem restos de ferida. Chalona é qualquer coisa que vai auxiliar a epitelização. Hidrogel – permite manter a umidade na ferida (a crosta não fica tão dura e a epitelização ocorre mais rápida). PATOLOGIAS DA CICATRIZAÇAO DISCROMIAS – Hipocromia – lesão melanócitos. Mais difícil/ Hipercromia – mais pelo sol hemossiderina. mais fácil de tratar. CONTRATURA – Contração anormal. Como funciona a contratura em relação a enxertos e retalhos? Quanto antes você enxerta uma área queimada melhor pq você diminui a chance de fazer uma contratura. Se você espera 15 dias pra granular a chance de contratura é bem maior. Se você ta prevendo uma grande contratura e ta cheio de tecido de granulação.. você passa a faca de blair ali arranca tudo e no outro dia enxerta em cima. Se enxertar no mesmo dia perde o enxerto porque vai estar sangrando, e o hematoma é a principal causa de perda do enxerto (questão de prova) Como funciona o corticoide numa cicatrização? 3 efeitos: - Antiinflamatório: deixa a fase inflamatória mais curta. Consequentemente vai inibir a síntese do colágeno. - Retarda a proliferação do fibroblasto. - Estimula a Colagenase – degrada o colágeno Quando você usa o corticoide ele vai retardar a formação da contratura (não previne). Se ia demorar 2m vai demorar 2 anos. Qual a conduta em pcts que já usam corticoide cronicamente (transplantados, Addison, lúpicos, reumáticos): Tenha em mente: se esse paciente fizer uma sutura é provável que haja deiscência dessa sutura e aumento da susc a infecção Fazer vitamina A 50.000U – a vitamina A usada junto com cort bloqueia o efeito deletério do orticoide. O ideal é começar 1 mês antes. QUELÓIDES: Maior incidência: Peitoral, deltóide, orelha,1/3 inferior de face... dobras... Puberdade, gravidez, orientais e pele escura. Não existe quelóide em pálpebra. Idosos e crianças dificilmente fazem quelóides. Tratamento: Radioterapia (geralmente 3 sessoes) é pra matar o fibroblasto. Betaterapia você usa em crianças, cabeça e pescoço e mama pra evitar radioterapia na mama. Corticoide:amolece a cicatriz. Tira os sintomas (coceira) Malhas – usar continuamente. 1,2 anos usando Enzimas Laser – coagulação do plasma Placas de silicone – melhoram a cicatriz só que só melhoram se for usado pelo menos 1 ano. QUAIS FATORES INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO? Infecção, Desnutrição, Perfusão tecidual de oxigênio, DM , Obesidade, Drogas, Glicocorticóides, β bloqueadores – n associar c anest locais com adrenalina risco de hipertensão maligna ou colapso cardiovascular, AAS, Gingko, Antidepressivos IMAO – suspender 15 dias, Isotretinoína VO Roacutan – cicatriz hipertrófica por bloqueio da colagenase. Esperar no mínimo 6 meses- quimio e radioterapia tabagismo – dano a vawscularização local ppmente por 3 toxinas: nicotina, o monóxido de carbono e o cianeto. 2008 HSPM – em relação ao processo normal de cicatrização. O aumento da resistência da ferida a ruptura associa-se ao acumulo de colágeno do tipo I na fase proliferativa de cicatrização 2008 UFF – Durante a cicatrização R – Durante a fase inicial da cicatrização, existe uma relativa abundancia de colágeno tipo III na ferida. 2008 UFF – Existem as proteínas de fase aguda, que aumentam em oelo menos 25% durante doenças inflamatórias. Qual dessas cuja produção, ao contrário, diminuidurante a fase aguda. R – transferrina 2008UFF – Fase proliferativa da cicatrização O tecido de granulação é formado a partit de miofibroblastos e capilares neoformados. AMP 2008 – EM relação a fase de maturação, assinale a errada. Todas as feridas se contraem ( vervadeira) Ao se contraírem, pressionam tecido normal adjacentea ferida. ( V) A função da região envolvida na cicatriz é alterada (V) Comparando c a pele normal a força tensil é de apenas 30% (V) A cicatriz tem sua forma definitiva em 72 dias (F) ENXERTOS: Auto-Enxerto: O doador e o receptor são o mesmo indivíduo (incluindo cultura de queratinócitos). Um enxerto retirado pode ser armazenado para uma enxertia posterior. Homoenxerto/ Aloenxerto: O doador e o receptor são indivíduos diferentes, mas da mesma espécie. Xenoenxerto/ Heterólogo: O doador e o receptor são de espécies diferentes. Isoenxerto: gêmeos idênticos Reverdin: 1 tipo de enxerto realizado Classificação quanto a espessura do enxerto de pele Parcial: Fino: Quando a espessura da pele for < 0,25 mm - Ollier Tierch Intermediário: Quando a espessura da pele estiver em torno dde 0,3-0,4 mm – Blair-Brown Espesso: Quando a espessura da pele for em torno de 0,5 – 0,6 mm. – Paget / Wolf-Krause FASES DE INTEGRAÇÃO DO ENXERTO EMBEBIÇÃO (2 dias): Responsavel pela sobrevivência do enxerto nas 1ªs 48h INOSCULAÇÃO (2 – 6 dias): Após 48h, começam conexões vasculares entre enxerto e leito. NEOVASCULARIZAÇÃO (depois de 6 dias): Formação de novos capilares por angiogenese após 6 dias de enxertia *Sensibilidade – restabelecida pelo crescimento dos nervos em direção as terminações nervosas do enxerto. Inicialmente hiperálgicos e normal após 6 meses a 2 anos. Ordem: dor, tato superficial e temperatura. ** nunca volta a ser como antes.. A reinervação é pior(mais lenta) nos enxertos mais finos PEC: O fluxo sanguíneo inicia-se com : 22-72hs PEC: pele normal: colágeno tipo I -80% Tipo III – 20%. A cicatrização fetal é praticamente uma regeneração pq ele é composto de colágeno tipo III. Cicatriz patológica: há aumento do Tipo I PEC: enxertos cartilagem homóloga são reabsorvidos mais rapidamente que os autólogos PEC: homoenxerto: carcteristica mais marcante é a infiltração leucocitária Classificação dos Retalhos Musculares Quanto à Vascularização Randomizado / ao acaso: sem ped definido. artéria miocutanea ou plexo subdermico , Ex.: VY Axial: eixo vascular próprio capaz de nutrir toda a sua dimensão. Arterias septocutaneas e cutâneas diretas. Peninsular: continuidade da base a ponta. Ex.: ret mesofrontal (art supratroclear) Ilha: nao tem continuidade de pele. Ex.: retalho chinês (antebraquial) Ped dominante: crítico pra sobrevida de um retalho q tem outros pedículos menores. Ped principal: o mais importante, qd existe outro ped dominante. Ped menores: não dominantes Mathes e Nahai Tipo I – Irrigado por uma artéria apenas. Tipo II – Irrigado por uma artéria dominante e vários pedículos segmentados. A irrigação de áreas distantes do pedículo principal não é confiável e os pedículos secundários só irrigam uma pequena porção do músculo. Tipo III – O músculo é irrigado por 02 pedículos dominantes, geralmente situados em posições opostas. Tipo IV – Irrigado de forma segmentada por várias artérias. (menos indicado para retalhos) Tipo V – Irrigado por uma artéria dominante e vários pedículos segmentados confiáveis (Diferente do tipo II). TIPO I TIPO II TIPO III TIPO IV TIPO V · TFL · Gastrocnêmico · Reto Femoral · Crista Ilíaca · Vasto Lateral · Abdutor Curto do Polegar · Abdutor do dedo mínimo · Jejuno · Ancôneo · Gênioglosso · Hioglosso · Estiloglosso · Grácil · Sóleo · Braquirradial · Semitendinoso · Abdutor 5 dedo pé · Abdutor Hálux · Coracobraquial · Flexor ulnar carpo · Bíceps Femoral · Platisma · Reto Femoral · ECM · Trapézio · Tríceps · Vasto medial · Glút Máximo (glútea sup e inf) · Reto Abd (epig sup, inf e perfurantes) · Temporal · Semi membranoso · Peitoral menor · Serrátil · Intercostal · Sartório · Tibial Anterior · Flexor Longo do Hálux · Tibial Anterior · Flexor longo dos dedos · Extensor longo dos ddos · Extensor longo do hálux · Flexor longo do hálux · Oblíquo externo · Grande Dorsal (toracodorsal) · Peitoral Maior · Fíbula · Oblíquo interno Classificação dos Músculos Quanto à sua Inervação Taylor * importante pp na realização de retalhos que precisem manter funções contráteis, como na correção da paralisia facial. Tipo I – um único nervo motor, que se divide após penetrá-lo (dificilmente consegue-se levar parte do músculo inervado). Ex: Grande Dorsal, Extensor longo do Hálux e Redondo menor. Tipo II – Único nervo motor q se divide antes de penetrar. Ex: Deltóide, Glúteo Máximo, Trapézio, Serrátil Anterior. Tipo III – Múltiplos nervos motores originados de um mesmo tronco nervoso. Ex: Gastrocnêmico, Sartório, Tibial anterior, Sóleo, temporal Tipo IV – Múltiplos nervos motores de diferentes troncos nervosos. Ex: Reto Abdominal, Oblíquo Interno, Digástrico. Retalhos FASCIOCUTÂNEOS Comarck e Lamberty Tipo A – múltiplas perfurantes fasciocutâneas orientadas no sentido do maior eixo do retalho. Ex: Deltopeitoral Tipo B – apenas 1 vaso perfurante fasciocutâneo calibroso. Ex: RFC da artéria temporal – Washio Tipo C – múltiplas perfurantes septocutâneas ao longo do seu comprimento. Ex: Chinês Tipo D – Retalho osteomiofasciocutâneo. Ex: Fíbula livre para rec mandíbula. Mathes e Nahai Tipo A – Irrigado por artéria cutânea direta. Ex: Safena, Temporoparietal. Tipo B – Irrigado por artéria septocutâneas. Ex: Chinês Tipo C – Irrigado por artéria miocutânea. Ex: deltopeitoral e nasolabial. Classificação de acordo com a LOCALIZAÇÃO Local. Rodam sobre seu próprio eixo: rotação, transposição e interpolação Em avanço: movimenta-se diretamente sobre o defeito sem movimentos de rotação ou lateralidade Distancia Diretos. Ex.: retalho inguinal (groin flap) reconstrução ponta digital; cross leg, Tagliacosi Indiretos: através de um transportador COMPARTIMENTOS MUSCULARES COMPARTIMENTOS DO MMMII Antebraço: Coxa: 3 Ant: iliopsoas e quadríceps Med (: pectíneo, obt, adutores longo, curto, magno Post: bíceps, semitend, semimemb Perna: 4 Anterior(4): ext longo halux, ext longo dedos, tibial anterior, fibular 3º Lateral (2): fibular longo e curto Posterior profundo (2): flexor profundo dedos, tibial posterior Posterior superficial (4): gastrocnemio, soleo, poplíteo e plantar PRINCIPAIS RETALHOS c (cutâneo)/ fc (fasciocutaneo)/ mc (miocutaneo)/ ofc (osteofasciocutaneo) MEDIOFRONTAL / FRONTAL MEDIANO/ INDIANO fc tipo C. – um dos mais empregados na reconstr nasal total Inerv. motora: VII ramos frontal e zigomático Inerv. Sensitiva: V1 supratroclear e supraorbital Ped dominante: aa supratroclear e veia concomitante Ped secund: aa supraorbital Aplicações: rec nasal (principal); infraorbital; orbital e sobrancelhas Vant: seguro e de fácil execução; pode ser expandido Sua largura não deve ultrapassar 3cm, para haver fechamento da área doadora. Converse utilizou os conhecimentos do retalho de Esser (em ilha) junto aos princípios do retalho indiano e publicou em 1963 um retalho médiofrontal com pedículo vascular do vasos supraorbitários passando por um túnel subcutâneo na região glabelar. Desvant.: congestão vascular por 48h e protuberância região glabelar que demora pelo menos 6 meses pra regredir. Retalho frontal em Gaivota (CP 925): Millard (1976) retalho frontal com 2 prolongamentos laterais e 1 superior pra reconstruir dorso asa e columela Retalho em ESCALPO (CONVERSE) Mesofrontal estendido em U que inclui o couro cabeludo dissecado plano subgaleal. Preservar artérias temporaias Tecnica mais usada em resconstrução total do nariz Um dos lados. Area doadora coberta com enxerto FRONTAL: rc ou rfc tipo A Ped dominante: aa temporal superficial Inerv. Motora: VII ramo frontal Inerv. Sensitiva: V1 supratroclear supraorbital, lacrimal; n temporomalar e auriculo temporal Aplic.: cobertura 1/3 med e inf da face; lateral face; cav oral; seio maxilar; rec sobrancelha, narize língua. Obs: pode ser peninsular ou ilha, pode ter fluxo reverso tb TEMPORO-PARIETAL: rf ou rfc tipo A Ped dom: a temporal superficial e vv tributarias. Inerv sensitiva: n auriculo-temporal Aplic: cobrir ferimentos frontal, maxilar, periauricular OBS: se optado pelo uso como rfc, o fechamento da área doadora é feito com enxerto. GLABELAR (Mc Gregor) Reconstr nasal BIOLÓGICO DE ESSER Ilhado sem levar musculatura NASOLABIAL: rc axial ou randomizado tipo C Inerv. Sensitiva: n trigemio (V) divisão medial Ped dom.: aa facial aa angular (ped principal) Ped secundários: ramos alares da aa labial superior Aplic.: rec nariz; lábios sup e inf; assoalho boca e região malar DELTOPEITORAL (Backangian, 1965): rc ou rfc tipo C – um dos mais usados em cab/pesc. Ped dom: aa mamaria interna 1, 2 3 ramos perfurantes Inerv sensitiva: 2º 3º 4º nn intercostal (Melega). 3, 4,5 intercostais (Meleguinha) Aplic: 1/3 med e inf face; cav oral; lábio inferior, pescoço; rec esôfago; microcir p cabeça e pescoço Vant: qd autonomizado pode ser ampliado, segurança; arco de rotação pode atingir prat toda região cervical, cav oral e esôfago cervical, além 1/3 inferior face; possibilita fechamento ferimentos extenso INGUINAL (GROIN FLAP): rfc tipo A Ped dom: aa e vv ilíaca circunflexa superficial Inerv sensitiva: T12 ramo cutaneo lateral Aplic: cobertura mmss, parede abd e períneo; microcirúrgico p cabe/pescoço e membros RADIAL ANTEBRAÇO / CHINÊS: rc, rfc ou rofc tipo B / microcirúrgico Ped dom: aa radial e ulnar tb Drenagem: vv cefálica (sist. Superficial) ou v radial (sist. profundo) Inerv sensitiva: nn cutâneo anterobraquial lateral e medial Aplic: antebraço, cotovelo, punho, mão e polegar; micro p cab/pesc, tórax e membros; esôfago e pênis (rofc) Desvant: possib de fratura do radio na área doadora Vant: pode ser reverso, pode ser expandido, pode ser sensitivo. Pode incluir um segm monocortical do radio. permite osteotomias múltiplas. Versátil, com pedículo vascular longo (até 20cm). Por sacrificar a radial, a ulnar deve ser verificada antes pelo Teste de Allen Devem estar inseridos no retalho: m. flexor radial do carpo, flexor longo do polegar, pronador quadrado, palmar longo junto com os nervos cutâneo lateral e cutâneo medial. RETALHOS USADOS NA RECONSTRUÇÃO DE MEMBROS INFERIORES Acima do joelho: geralmente são usados retalhos cutâneos ao acaso. Abaixo do joelho: são usados os axiais. Com exposição óssea(risco osteomielite): preferencia por ret musculares (boa cobertura e maior vascularização local. Na coxa os traumas mais comuns são desenluvamento ou abrasão profunda. São raras as exposições de estruturas nobres. RETALHOS COXA TFL rm MN – I Circunflexa femoral lateral Da espinha ilíaca anterossuperior ao trato íleotibial Inerv: glúteo superior Vantagem: arco de rotação amplo Desvantagem: o ventre muscular é estreito e não é boa opção para pcts com osteomielite, além do que a fascia em contato com o osso não promove aumento maior na circulação local. Aplic: cobertura abdome inferior, região inguinal e períneo, cobertura de ulcera trocantérica. VASTO LATERAL rm MN - II Circunflexa femoral lateral - ramo descendente Ped sec: femoral superficial - ramo intermusculares Bom arco de rotação (>180°) que permite cobert de lesões porção proximal da coxa, púbis e parede abdominal inferior e para ocluir cavidade depois da retirada de prótese de quadril RETO FEMORAL MN I Circunflexa femoral lateral - ramo descendente Desvant: só utilizado em pcts q não deambulam, pois usa retirada causa impotência funcional de flexão da coxa. Apl: cobertura períneo, ulceras de pressão na pelve e abd inferior GRÁCIL MN II Circunflexa femoral medial Ped sec: femoral superficial Inervação: ramos obturador Vantagem: bom arco de rotação permitindo cobertura períneo, defeitos pélvicos exposição do pube e reconstrução peniana. Usado como microcirurgico em reanimações faciais e mmii BICEPS FEMORAL MN II femoral profunda – ramos musculares femoral profunda - ramos menores Apl: a porção longa é mais usada. Exposições osseas do 1/3 medio fêmur e lesões isquiáticas como retalho miocutaneo SARTORIO MN IV Ramos segmentares da femoral superficial Desvant: MN IV, pequeno arco de rotação (1/3 proximal ou 1/3 distal) Apl: cobertura de vasos femorais RETALHOS DA PERNA GASTROCNEMIO rm (++) rmc rfc MN I Sural (ramo da poplítea) Inerv motora: nervo poplíteo Inverv sensitiva: nervo sural e safeno O principal ventre é o medial, mais longo e mais largo (quase 2x). Pode aumentar seu tamanho dividindo sua aponeurose. Deve-se tomar cuidado para evitar lesão do nervo fibular comum e da veia safena parva Origem: ventre medial no condilo medial e ventre lateral no condilo lateral do fêmur. Inserção: os 2 ventres se unem na linha média que se une a fascia do sóleo pra formar o tendão de aquiles Aplic: 1/3 proximal (++), médio e excepcionalmente distal (fc). O ventre medial pode ser usado em perdas mediais tíbia mas requer uso de enxerto na área doadora. Pode ser fasciocutaneo para defeitos nos 1/3 distais tíbia. Eventualmente crossleg pra tendão aquiles outra perna levando seguramente até metade do tensão de aquiles como doador. VY para área do tendão calcâneo. A margem distal pode ser até 5 cm após a fim do ventre muscular. SOLEO rm MN II Poplítea, Tibiais posteriores e fibulares Retalho mais utilizado na reconstrução de mmii (Meleguinha) Abaixo dos gastrocnemios, estende mais distalmente e termina no tendão calcâneo. Inverv motora: ramos nervo tibial Bom arco cobrindo grandes exposições ósseas do 1/3 medio ate pequenas áreas do 1/3 distal da perna. Acesso medial (+usado pela proximidade com face anterior tíbia) O musculo é separado do tendão calcâneo, os vasos distais são ligados e o musculo é levantado ate q seu arco cubra o defeito. Em casos de perda menor é possível que se preserve um feixe longitudinal do musculo na sua parte central. O segmento remanescente preserva sua viabilidade por ramos dos vasos fibulares. Depois da elevação o musculo pode ser coberto com enxerto laminado. FÍBULAR: roc. MN II (fibular longo) Ped Dom: a. fibular a. nutrícia fíbula vasos fibulares Ped menores: a fibular ramos musculares e periostais Principal área doadora de retalhos livres e ossos longos. Primeira escolha p defeitos mandíbula (microcirúrgico) Vant: gd qtde osso disponível, possib de osteotomias múltiplas e dissecção simultânea retalho e leito receptor, peq morbidade área doadora Desvant: demora na dissecção, limitada ilha de pele, retardo deambulação, possib de lesão nervosa (tibial e fibular). Não é muito utilizado lesões 1/3 medio, mas como complemento do retalho solear. Apl: ret microcirúrgico p rec mandíbula TIBIAL ANTERIOR rfc tipo B Tibial é MN IV Tibial anterior – ramos septocutaneos (ASPL e AIPL) Inerv: fibular (pega ratão) Dorsiflexao do pé Apl: pequenas exposiçoes osseas 1/3 sup e med, pois apresenta longo tendão no 1/3 inferior O musculo não pode ser seccionado na sua totalidade senão fica com o pé equino (não levanta) FLEXOR CURTO MN II Plantar medial Plantar medial– ramos proximais Apl: cobertura plantar calcâneo ABDUTOR HALUX MN II Plantar medial Tibial posterior Apl: peq exposições calcâneo ABDUTOR MÍNIMO MN II Plantar lateral RETALHOS FASCIOCUTANEOS – não tem Mathes Nahai ANTEROLATERAL (ALT)*, anteromedial (AMD) e posterolateral (PLT) DA COXA ALT: circunflexa lateral – ramo descendente. Perfurantes septocutaneos (B de MN) ou miocutaneos (C de MN) AMD: femoral superficial PLT: femoral profunda - ramo perfurante OBS: muito popular e um dos ret microcirúrgicos mais usados. Pode ser pediculados (genitália e pelve) TIBIAL ANTERIOR rfc Fasciocutaneo para defeitos 1/3 superior (proximal) SAFENO INTERNO (PEC) rfc / micro Femoral superficial genicular descendente safena Inerv : nervo safeno Apl: bom arco de rotação. Joelho e região poplítea. Ret peninsulado 1/3 proximal e médio. A área doadora é enxertada com pele parcial. SURAL (PEC): rfc / micro Ramo dapoplítea ou da própria sural que corre abaixo dos gastrocnemios SURAL REVERSO (PEC) Anastomose Sural com fibular no trajeto retromaleolar lateral. O retalho é nutrido por essas comunicantes Apl: perna 1/3 distal, calcâneo posterior, pé lateral e medial POSTERIOR PERNA Tibial posterior e fibular- perfurantes 1/3 distais Necessita de 2 tempos cirúrgicos, o 2 tempo pra secção pedículo FIBULAR fasciocutaneo Ramos septocutaneos dos fibulares. O nº de perfurantes incluídos no retalho é proporcional as suas dimensões SUPRAMALEOLAR EXTERNO fibular – ramo perfurante, 5cm acima do maléolo lateral. Esse ramo se divide em um superficial e outro profundo e asseguram uma area cutânea de 16x8 cm PLANTAR MEDIAL vetor vascular do musc abdutor curto do halux Retalho sensitivo pra reconstr de áreas de apoio CALCANEO LATERAL / LATERAL DO PÉ fc A fibular – ramos terminais Cobrir tendão de aquiles distal DORSAL DO PÉ (Descrito por McCraw): rc ou rfc tipo B Dorsal do pé ramos perfurantes septocutaneos; aa metatársica dorsal; vv safena e vv dorsal do pé Características pele fina, sem pelos e com sensibilidade. Inerv sensitiva: nn fibular (ramos superficial e profundo) Aplic: cobert 1/3 inf perna, pé (lateral, medial e plantar) Obs: pode ser reverso, expandido, osteovascularizado, peninsular ou ilha Desvant: importante morbidade deixada na área doadora q precisa de enxerto e fica sujeita a atrito e ulcerações PEC : pra sua confecção é necessário ressecar o extensor (breve) curto do halux devido a sua relação com a artéria dorsal do pé Pode ser microcirúrgico para a mão RETALHOS MICROCIRURGICOS ESCAPULAR/ PARAESCAPULAR: rfc aa e vv circunflexa capilar Apl: reconst mandibula e maxila Vant: cobertura cutânea abundante, pouca morbidade área doadora Desvant: limitação abordagem ANTEBRAQUIAL RADIAL (CHINES) – ver acima ESCAPULAR: A e v circunflexa escapular ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA E SEUS RAMOS – TIR-LIN-FARFÁ OXI-AURI-MA-TEM CARÓTIDA EXTERNA TIREÓIDEA SUPERIOR LINGUAL FARÍNGEA ASCENDENTE FACIAL Palatina Ascendente Alveolar Inferior Angular Labial Sup/ Inf OCCIPITAL AURICULAR POSTERIOR MAXILAR Esfenopalatina Infra-orbital Palatina Descendente Tireóidea Superior Bucal TEMporal superficial CLASSIFICAÇÃO DE FITZPATRICK TIPO COR DA PELE REAÇÃO AO SOL I Branca Sempre queima, Nunca bronzeia II Branca Sempre queima, bronzeia pouco. III Branca Queima ás vezes e bronzeia moderadamente IV Castanho-Clara Raramente se queima, bronzeia facilmente V Castanho-Escura Muito raramente se queima, se bronzeia muito facilmente VI Negra Nunca se queima, sempre se bronzeia. O numero de melanócitos é igual em todas as raças. Cada melanócito se relaciona com 36 queratinócitos (unidade epidermomelanica OBS: Classificação de GLOGAU: Classifica de acordo com o foto envelhecimento. Envelhecimento Precoce: Pseudoxantoma elástico, Síndrome de Ehlers- Dalos, Síndrome de Werner, Progeria,... CURATIVOS Tipo de Material Propriedades Indicações Produtos AGE (ác. Linoléico, caprílico, capróico, Vit. A, lecitina de soja.) Mantém a umidade Aceleram o processo de granulação Quimiotaxia Angiogênese Feridas abertas com ou sem infecção Previne de úlcera de pressão Dersani Alginato (derivado de algas marinhas, ác. Gulurônico, manurônico e cálcio) Alta capacidade de absorção Desbridamento autolítico Induz a hem ostasia Feridas exudativas Feridas abertas sangrantes com ou sem infecção Kaltostat Sorbsan Tegagel Carvão ativado (carvão ativado e prata a 0,15%) Absorção exsudato Filtra odor das feridas Bactericida por ação da prata Feridas Fétidas Infectadas e altamente exsudativas. Não usar em áreas exposição ossea Curativos Absorventes (S.F. 0,9% + Gaze seca) Limpeza mecânica ou hidrolítica da ferida Ferimentos suturados Curativo Não Aderente (celulose, petrolato, silicone) Não aderência à ferida Livre fluxo de exsudato Feridas superficiais Indicado como curativo primário Adaptic Xeroform Dextranômeros (Dextran e polímero de glicose) Alta capacidade de absorção Bactericida quando combinada com Iodo Feridas cavitárias altamente exsudativas e infectadas Debrisan Iodosorb Iodofle Espumas (Esponja de polímero e membrana semipermeável) Alta capacidade de absorção Aumentam perfusão periférica da ferida Não aderentes Feridas profundas com exsudato Allevyn Lyofoam Silastic foam Filmes Transparentes (Lâmina de polímero adesivo) Semipermeáveis, Flexíveis Transparentes, Mantém umidade Ferimentos superficiais secos Tegaderm Dermafilm Opsite Hidrocolóide (base celulose, gelatina e pectina, revestimento poliuretano) Semipermeável, Mantém umidade Moderada capacidade de absorção Desbridamento autolítico Forma barreira, Estimula angiogênese e Granulação Feridas Abertas NÃO infectadas com leve ou moderado exsudato Prevenção de úlcera de pressão Biofilm Hydro Duoderm Tegasorb Hidrogéis (Co-polímero, água e celulose) Desbridamento autolítico Remoção de crostas Nugel Papaína TUMORES CUTÂNEOS mg 150 Fatores de Risco e Lesões Pré Malignas: Nevo congênito gigante, Lesões actínicas, Nevos atípicos, displásicos, azuis, Bowen, cisto dermóide, xeroderma pigmentoso, nevus juncionais e intradérmicos. Exposição solar PEC: as reconstruções devem ser postergadas qd se tem duvidas sobre o estudo da margem do tumor PEC: Lábios: 95% no Lábio inferior e principalmente CEC. Lesões PRE MALIGNAS - fatores de risco para CA: Tumor de Bowen (CEC in situ) Histologicamente corresponde ao CEC intradérmico - PEC Cisto Dermóide Aparecem em locais de fendas embrionárias, como região periorbitária, pescoço, supra-esternal, sacral e perineal. Com preferência pelo canto superior externo do olho. Geralmente presentes ao nascimento. Qdo no sulco interglúteo pode ser conhecido com cisto pilonidal. Tratamento por ressecção. Queratose actínica XERODERMA PIGMENTOSO Autossômica recessiva Incapacidade de reparar dano molécula DNA do fibroblasto Predispõe aos canceres – qualquer um Pacientes tem expectativa de vida reduzida Nevo Displásico Esporádicos ou familiares; 1ª ou 2ª décadas de vida. Paciente e seus familiares com risco aumentado para melanoma. Acompanhamento clínico rigoroso e excisão caso aja alterações. Leucoplasia oral Transformação maligana é rara mas deve ser biopsiada Nevo Juncional Se desenvolvem nas 3 primeiras décadas de vida. Assintomático, plano ou levemente elevado. Potencial de malignização (PEC) não pra melanoma Localizado na junção dermoepidérmica, ninhos de melanócitos. Excisão cirúrgica para diagnóstico. Nevo melanocítico congênito Presente ao nacimento. Pequeno, médio ou grande. Lisos ou elevados. Castanho claro ou escuro. Lesões sobre a coluna vertebral podem associar-se a espinha bífida ou meningomielocele. Risco de malignização de 2,6 a 8% (maior nos gigantes). Melhor conduta é excisão total antes da puberdade. Cilindroma É frequentemente hereditário, dominante e surge no início da puberdade. São lesões pápulo-nodulares, composto por células basalióides, discretamente pediculadas, situadas na cabeça e pescoço, preferencialmente em mulheres Pode ocorrer transformação maligna Tumor em turbante Nevo Intradérmico Geralmente na face, Lesões em cúpula, elevadas, cor da pele, Totalmente dentro da derme. Malignização é rara, mas não é fator de risco pra melanoma. Remoção por razões estéticas. BENIGNAS Nevo azul Lesões nodulares, lisos, azulados, pp em mãos, face e pés. Incapacidade dos melanócitos migrarem para a junção dermoepidérmica, ficando retidos na derme inferior. Excisão por razões estéticas. Não é Pre-malignos comum, muito excepcional (SBCP) PEC Queratose ou Ceratose Seborreica Velhinhos: É uma pápula ou placa elevada de superfície verrucosa. O tratamento inclui curetagem e eletrocauterização. Tb pode ser usado nitrogênio líquido e TCA a 50-90%. PEC Queratoacatoma –- BENIGNA – resolução espontanea Vulcâo, de células escamosas (dx diferencial CEC) com cratera central ocupada por um tampão córneo de queratina. Crescimentorápido, com resolução espontânea em 4 a 6 semanas. Etiologia desconhecida Pele clara, 50’s pp em imunodeprimidos e expostos ao sol e cronicamente a piche e alcatrão. Tto: ressecção. Nos casos maiores, deixar a lesão involuir sozinho, com seguimento clínico e histopatológico por biópsia da borda PEC PILOMATRIXOMA ( EPITELIOMA CALCIFICADO DE MALHERBE ) Tu benigno de origem no folículo pilosebáceo Apresenta diferenciação tumoral embora benigno (PEC) PEC Tricoepitelioma (adenomas sebáceos Balzer) – parece CBC!! São benignas mas podem confundir com o CBC. Múltiplas pápulas cor da pele ou róseas, originárias do folículo piloso – muito semelhantes ao CBC! Autossômicas dominante, mais comum em mulheres Comuns na face, snl, couro cabeludo que após a puberdade, aumentando de tamanho e quantidade. Tratamento com dermoabrasão ou eletrocoagulação. Recidiva é freqüente. Nas lesões únicas, a excisão é indicada PEC Corno Cutâneo É um chifre (Elevada coesão de queratina). Pode se originar sobre várias lesões cutâneas (verruga viral, ceratose seborreica e/ou actínica, CEC,...). O negócio é descobrir o que esta atrás do chifre. Biópsia incisional ou excisional. PEC Nevos de Ota e de Ito. Mancha mongólica permanete. Ota = acomete áreas inervadas pelo trigêmeo ramos V2maxilar e V1oftálmico. Ito = acomete áreas inervadas pelo nervo supraclavicular posterior e cutâneo braquial lateral. Ota é mais freqüente, 80% em mulheres e 5% bilateral. Pode atingir a esclera do olho ipsilateral. Tratamento com laser de RUBI (PEC) e qto mais precoce melhor o resultado. PEC Neurofibroma Originários da bainha nervosa. Associado a dça. de Von Recklinghausen. Nódulos cor da pele, moles ou firmes. Individualizadao, mas não encapsulado. Tratamento é ressecção simples. PEC Rinofima Aumento nasal lobulado, assimétrico, com sulcos e telengectasias. Normalmente associado com acne rosácea, mas pode vir único. Pp no sexo masculino. Associação com hiperplasia das glds. sebáceas e tecido conjuntivo e alterações do tônus vascular local. Já foi associada com alcoolismo (Mathes 254). Incidência de câncer oculto foi de 15-30%. Pp CBC. O tratamento cirúrgico indicado é a excisão tangencial com lâmina fria ou eletrocautério de alta freqüência, ou mesmo dermoabrasão ou laser. As áreas cruentas são deixadas para reepitlização espontânea. Não responde ao antibiótico como a acne rosácea. PEC Dermatofibroma Pápulas e nódulos de cor róseo-acastanhada a negra, firme, onde a compressão lateral produz uma depressão central característica. Associado a microtrauma ou a picada de inseto. Pode ser solitário ou múltiplo. Pp nos membros inferiores de mulheres jovens. Sem necessidade de tratamento, a menos que seja doloroso. Siringoma Pápulas pequenas, duras, de superfície lisa e cor da pele, simétricas ao redor dos olhos, glândulas écrinas. Pp em mulheres, orientais e pacientes com Sd. De Down. Pode ser feito com eletrocoagulação com agulha fina no centro da lesão ou exérese simples delicada. Poroma Écrino Nódulo séssil ou pedunculado, geralmente solitário, róseo. Pp nas regiões palmares ou plantares. Existem casos de transformação maligna. Tratamento por excisão cirúrgica da lesão. As formas malignas são altamente metastizantes Hidradenite Supurativa Secundária a processos inflamatórios das glds. apócrinas. Formação de nódulos, pústulas, abscessos e fístulas. Locais mais acometidos são axilas, virilhas e períneo. Mais freqüente em negros e raramente ocorre antes da puberdade. Tratamento inicial é conservador com antibióticos e calor local. Pode se tentar esteróides intralesionais. Qdo a doença é extensiva, a cirurgia é recomendada para atingir todas as glds apócrinas da região. Pode ocorrer cronicamente, causando linfedema chegando à elefantíase genital ou de membro Triquilemona Pápulas verrucosas múltiplas ou únicas, da cor da pele. Acometendo a face e a cavidade oral. Qdo múltiplos, geralmente faz parte da sd. De Cowden, dça. que inclui câncer de mama (muitas vezes bilateral). Xantoma Decorrentes do depósito de lípides na pele, no interior de histiócitos. Espumoso, são papúlas, nódulos ou placas que variam de amarelo-acastanhado, passando pelo róseo, até o laranja. Xantelasma é a forma mais comum de xantoma, na região palpebral. O tratamento pode ser feito pela excisão da lesão, eletrodissecção, laser ou aplicação de TCA. Recorrência variável. O xantoma tuberoso e o eruptivo estão sempre associados a dislipidemias. Nevo de Sptiz Antigamente conhecido como melanoma infantil. Pápula vermelho-acastanhada, solitária, bem definida, lisa. Em geral na face. Em crianças, com crescimento rápido. Excisão para estudo histopatológico e por razões estéticas. Cisto Epidérmico Nódulos móveis, de tamanho variável, únicos ou múltiplos. Orifício de saída central que elimina material queratinoso. Na face, tronco, pescoço e porção superior do tronco. Qdo múltiplos, sugerem sd. de Gardner. CBC Ca pele + frequente. 90% estão em cabeça e pescoço Qual o fator mais importante? UVB. Crescimento? lento e rara metástase Lesão precursora? – nao tem! Localização típica? 80% estão em cab/pescoço. Na orelha é o mais frequente Tipos de CBC Nodular – tipo mais comum (+50% dos casos) Pigmentado – diag diferencial com melanoma Esclerodermiforme – parece uma cicatriz deprimida e gd capacidade de infiltrar planos profundos. Multicêntrico superficial Cístico Basoescamoso – mais agressivo e invasivo; 10% chance de metástase Descrição de CBC típico: Lesão alta, perolada, pode ser nodular, margens definidas.. Tratamento: ressecção da lesão com margem de segurança e estudo congelação das margens Margem: <2cm: 4 mm CBC esclerodermiforme; >2cm; padrão histológico agressivo; recidivados: 5 a 15 mm Se margem livre observar. Só 20% recidiva. 33% das recidivas ocorrem no 1 ano. Cirurgia micrografica de Mohs (demorada e cansativa p equipe e doente): Preserva tecido são com controle histológico de margens. Cureta o tumor com margens de 2-3mm poe no criostato e olha no microsópio. Dx diferencial: queratose actinica, tricoepitelioma, lúpus erit , CEC, eczema seborreico ou lesão eczematosa. CEC Metastase? 2% chance. O grau de diferenciação histológica é um dos fat prognósticos principais do potencial de malignidade dos CEC - PEC QC: CEC geralmente se apresenta com ulceração. A gd maioria podem ser tratados com ressecção local – PEC Dissecção linfonodal deve ser considerada nos CEC anaplásicos e recorrentes - PEC Lábios: Lábio inferior – mais comum lateralmente (95% dos tu labiais) exérese cirúrgica. Esvaziamento cervical - mestástase p linfonodos submandibulares. Lábio superior? Mais raro, mais grave e com metástase + precoce pra cadeia pre-auricular Irritação crônica, calor, fumo, atrito ou lesão actínica lesões precurssoras + comuns: queratose actinica, Bowen (ca in situ). Classificação de BRODERS: Classificação histológica que avalia a razão entre o nº de céls diferenciadas e indiferenciadas: Grau I - < 25% de células indiferenciadas (3:1) Grau II - < 50% de células indiferenciadas (1:1) Grau III - < 75% de células indiferenciadas (1:3) Grau IV - > 75% de células indiferenciadas (Todas) * Grau III e IV possui 3 X mais metástase e recorrência que Grau I e II. TNM Tx – O tumor primário não pode ser avaliado T0 – Não há evidência de tumor primário Tis – Carcinoma in situ T1 – Tumor com 2 cm ou menos em sua maior dimensão T2 – Tumor de 2 – 5 cm** T3 – Tumor com mais de 5 cm T4 - Tumor invade estruturas extradérmicas profundas (músculo, cartilagem, osso). ** Na CME da PRS esse valor é até 4 cm. MELANOMA (5% dos ca pele) “Transformação maligna de um melanócito normal” Melanócitonevo displasico(pre-maligno) fase crescim radialfase crescim vertical metastático 2º lugar em mortalidade (somente atrás do CA de pulmão) Epidemio: etnia. Sintoma? prurido pode ser o único Características? abcde **Melanoma desmoplasico: alta mitose invasão perineural :cabeça e pescoço .margem maior que a habitual Mulher sobrevida maior Idoso: pior prognóstico Lesõesextremidade tem melhor prognósticos Historia familiar Exposição solar esporádica e forte, ao contrario da exposição crônica dos outros ca de pele Tto: ampliar ou radioterapia; margem de 5mm numa lesão <2cm – 98% chance de cura Sarcoma neoplasias malignas raras <1% metástase para o pulmão Nevus juncional – na junção entre epiderme e derme. maior possibilidade de transformação maligna Tipos de melanoma: Disseminativo Superficial: mais comum (70%). Crescimento horizontal irregular em diferentes direções. Tronco e mmii pele clara ,70%; sobre um nevo; dorso e mmii; homem e mulher Nodular: (15-30%). N tem fase pre-neoplasica. Extremamente agressivo c alto pot metástase. Tb tronco e mmii. Não tem fase de crescimento horizontal. Não pode ser usado os critérios de ABCDE.Mais comum em homens Lentigo maligno: (5-15%) UVB, crescimento lento, em áreas expostas de pessoas idosas, geralmente face. Lesão precursora presente há 10-15 anos. Melhor prognóstico Acral lentiginoso: (3%) mais comum em negros (60%) a brancos (5%), em extremidades palmo-plantares e leitos ungueais. Pior prognóstico ABCDE A – Assimetria da lesão B – Bordas irregulares com áreas ndefinidas C – Cor com tonalidades variadas D – Diâmetro maior que 6 mm E – Elevação/Exulceração Níveis de CLARK de invasão tumoral I – Acima da membrana basal (intra-epidérmico ou in situ) II – Derme papilar III – Junção da derme papilar e reticular IV – Derme Reticular V – Tecido subcutâneo Espessura de BRESLOW (mm) B I – < 0,75 mm B II – 0,75 – 1,5 mm B III – 1,5 – 4,0 mm B IV - > 4,0 mm Qd Breslow< 1mm fazer Rx tórax e US. Caso positivo pedir TC crânio e cintiigrafia óssea. Espessura (mm) Risco de metástase oculta em linfonodo regional(%) Risco de óbito (%) < 0,75 < 5 % < 5 % 0,75 – 1,5 10-25% 5-20% 1,5-4,0 20-40% 25-50% > 4,0 50-65% 55-70% Estadiamento (TNM) T (profundidade do tumor) T1 - < 1 mm a – sem ulceração b – com ulceração ou Clarck IV ou V T2 – 1,01 - 2,0 mm a – sem ulceração b – com ulceração T3 – 2,01 - 4,0mm a – sem ulceração b – com ulceração T4 - > 4,0- mm a – sem ulceração b – com ulceração N (status linfonodal) N1 - 01 linfonodo a – micrometástase b – macrometástase N2 – 2 a 3 linfonodos a – micrometástases b – macrometástases N3 - 04 ou mais linfonodos, massa linfonodal, combinação de metástase em trânsito/satelitose ou melanoma ulcerado e metástase linfonodal. M (metástase) M1 – Metástase cutâneas, subcutâneas ou linfonodais à distancia M2 - Metástases pulmonares. M3 – Metástases viscerais ou em outros locais 1º pulmão 2ªº fígado 3º cerebro IA T1 N0 M0 Sobrevida 93% IB T2 N0 M0 IIA T3 N0 M0 Sobrevida 74% IIB T4 N0 M0 III Qualquer T Qualquer T N1 N2 M0 M0 Sobrevida 40% IV Qualquer T Qualquer N M1 10% ZETAPLASTIA Definição: A zetaplastia ou plastia em “Z” consiste na TRANSPOSIÇÃO DE 02 RETALHOS TRIANGULARES. Objetivos: Alongamento da cicatriz (Correção de bridas e trap door). Quebra da linearidade da cicatriz. Reposicionamento de cicatriz. Ângulo (15 em 15) Alongamento (25 em 25) 30º 25% 45º 50% 60º 75% 75º 90% 90º 120% Zetaplasita de Limberg (Four-Flap Z-plasty) Trata-se de uma zetaplastia onde são empregados 04 retalhos, formados pela divisão dos 02 retalhos convencionais, construídos com ângulos de 120º . Permite alongamento de até 124%. È indicado em contraturas interdigitais e axilares. Zetaplastia Dupla Oposta (Five-Flap Z-plasty) Retalho V-Y avançamento associado a uma dupla zetaplasti Utilizado em contraturas de regiões côncavas: epicantos mediais das pálpebras. QUEIMADURAS 1º Grau: superficial (epiderme). Não tem alt hemodinâmicas/clínicas. Reepitelização total, sem cicatriz, em 3 a 6 dias. 2º Grau Superficial: (derme) Superfície rósea abaixo das bolhas. Cicatrização, sem seqüelas, em 10 a 14 dias. 2º Grau Profundo: (derme) Esbranquiçadas, menos dolorosas que as superficiais, 25 a 35 dias para reepitelizar, a partir dos anexos dérmicos. Cicatrização COM SEQUELAS. 3º Grau: Atravessa p tecidos profundos (subcut, músculos e ossos. Não doem, não reepitelizam. Aspecto céreo, com consistência endurecida. Fórmula para Cálculo Hidratação Parkland: 4 x P x SCQ Brooke Army: 2 x P x SCQ Solução Hipertônica: NaCl 20% (35ml) + S.F.0,9% (65ml) – infundir 4 ml / Kg / 30 minutos Esquema de WALLACE (adultos e crianças > 4 anos) RN 1-4 anos Cabeça = 9 % 19% 19 - idade Pescoço = 1 % Tronco Anterior = 18% Tronco Posterior =18 % Membro Superior = 9 % (cada) Membro Inferior = 18 % (cada) 13% 13 +idade/2 Períneo e genitália = 1% * Palma da Mão equivale a 1 %. Fórmula de Curreri (Suporte Nutricional e metabólico): Adultos: 25 cal/kg + 40 cal/%SCQ. (Nitrogênio : Calorias totais = 1 : 150) Carboidratos:50 a 60%, Gorduras:20%, Proteínas: 25%, e micronutrientes 10x a QDR Monitorização diurese: 0,5-1,0 ml/kg/h na queimadura geral 1,5 ml/kg/h na queimadura elétrica até o clareamento da urina Dor: Dipirona 500mg IV Morfina 1ml (10mg) dil em 9ml SF Indicações para internação hospitalar: (Fonte: Mathes) Queimadura de 2º grau em SCQ maior de 10% Queimaduras em face, mãos, pés, genitália, períneo, e grandes articulações Queimaduras de 3º em qq faixa etária. Queimaduras elétricas, Queimaduras químicas Lesão por inalação Queimaduras em pacientes com comorbidades importantes que possam complicar Queimaduras com trauma concomitante Sinais de Infecção no grande queimado: Hipertermia mantida ou Hipotermia Leucocitose > 20.000 ou leucopenia Trombocitopenia Hemorragia digestiva ou íleo paralítico Insuficiência renal progressiva Deteriorização do estado mental Aumento de massa corporal devido à retenção de líquidos Redução inexplicável de PO2 Bacteremia 105 ACIDOSE metabólica OBS: Na 1 semana é geralmente por Staphylo e a partir da 2ª semana gram negativos PEC Condrite auricular no queimado: 3 – 5ª semanas QUIMIOTERÁPICOS TÓPICOS EM QUEIMADURA Sulfadiazina de Prata 1% (Silvadine) Droga de escolha (eficácia, praticidade, poucos efeitos colaterais) Utilizada na forma de unguento, não penetra na escara Pode ser usada em curativos abertos ou fechados Aplicação Indolor - Camada de 3-5 mm uma ou duas vezes ao dia Amplo espectro, exceto Enterococo e algumas pseudomonas (mediada pelo plasmídio) Principal complicação: Leucopenia Transitória (3-5 dias após uso continuado), é inócua e se resolve com ou sem interrupção do tratamento. Pode deixar tatuagens negras devido ao ión de prata Inibição branda da epitelização Nitrato de Cério Usado sempre em associação com sulfadiazina de prata, Aplicado na forma de uma camada fina interagindo com a escara Ele se fixa ao Polímero Lipoprotéico (LPC), impedindo assim sua entrada na corrente sanguinea. LPC – Complexo Polímero Lipoprotéico: Endotoxina altamente tóxica presente na pele queimada, responsável por imunodepressão severa (lesão membrana neutrófilo) e insuficiência metabólica (hepatócitos). Acetato de Mafenide 11,1 % (sulfamylon) Utilizado na forma de unguento. Pode ser usado em curativos abertos ou fechados. Apresenta excelente penetração na lesão. Amplo espectro contra G + e G – . Efetivo contra Pseudomonas e Enterococo resistentes. Reservado para pequenas queimaduras de espessura total da pele. 1ª escolha em infectados, profundos ou cartilagem exposta. NÃO é inativado pela mudança de pH ou presença de Pus Aplicação muito Dolorosa. Causa inibição da anidrase carbônica, levando a perda renal de bicarbonato, com acidose metabólica e hiperventilação. Discreta inibição da epitelização Mupirocina (Batroban) Forma de ungüento vaselinado Melhor ação contra G +, Especialmente Estafilococos aureus resistentes a meticilina Não inibe a epitelização Alto custo Nitrato de Prata 0,5% Aplicado por Embebição (compressas molhadas), Indolor durante a aplicação (pode ser doloroso na retiradada compressa) Ótima eficácia antimicrobiana Não penetra na lesão (permite proliferação em áreas mais profundas da lesão) Colore a lesão de cinza escuro ou preto quando seca (dificulta decifrar a profundidade da queimadura). Hipotônico (torna a ferida permeável ao sódio) permitindo espoliação de Sódio, potássio, cálcio e cloro. Levando a Hiponatremia. Pode Causar Meta-hemoglobinemia. Hipoclorito de Sódio 0,025% (solução de Dakin) Aplicado por Embebição Amplo espectro (principalmente G +) Em altas concentrações possui efeito citotóxico nas células da cicatrização. A solução deve ser trocada continuamente (pela inativação do íon hipoclorito pelas proteínas) Inibe discretamente a epitelização. Penetr Dor Cobertura Observações relevantes Sulfadiazina de Prata 1% + Amplo, menos enterococo e pseudomona Pode colorir (prata) Leucopenia transitória Nitrato de Cério - - - Uso associado. Fixa ao LPC Acetato de Mafenide 11,1 % ++++ +++ Mata quase tudo Acidose met por inib anidrase - hipervent Nitrato de Prata 0,5% + - Boa Colore; hipotônico (espolia Na) hiponatremia Hipoclorito de Sódio ? ? Mais G+ Pode ser citotóxico em altas doses Mupirocina Amplo.S aureus resistente Alto custo SUBSTITUTOS SINTÉTICOS DA PELE Queim 2º grau enquanto o epitélio subjacente cicatriza, ou 3º grau enquanto o auto-enxerto ainda não pode ser utilizado. Alternativa aos curativos com antibióticos, Fornece uma cobertura estável, sem trocas dolorosas Barreira as perdas evaporativas Diminuem a dor da queimadura Não inibem a epitelização Devem ser aplicados até 24 hs após a queimadura (antes que apareça alta taxa de colonização). INTEGRA “Pele Artificial” Objetivo: Substituição do leito dérmico Membrana Bilaminada: Combina uma matriz de colágeno (bovino tipo I) com uma folha de silicone na camada externa (barreira). A matriz de colágeno enxerta-se na queimadura Após 02 semanas a folha de silicone é retirada e substituída por auto-enxerto. Pode-se alcançar o fechamento mais fisiológico da ferida. Induz o crescimento de tecido fibrovascular (neodermis). BIOBRANE Malha de náilon aderida a uma fina película de silicone. Barreira a perda de água, calor e invasão bacteriana Torna-se aderente em 24-48 hs com exsudato seco (quando epitélio estiver íntegro sob a folha, essa se solta com facilidade) NÃO estimula crescimento fibrovascular (para enxertia) Complicada pelo acúmulo de exsudato (podendo favorecer uma infecção invasiva) TRANSCYTE “substituto da pele bioativo” Bilaminado. Semelhante ao Biobrane só que com fatores de crescimento derivado de fibroblastos lisados Uma lâmina externa de silastic (silicone) + uma lâmina interna (fibronectina (promove aderência) e colágeno tipo I) Maleável (usar na face) Estimula crescimento fibrovascular DERMAGRAFT –TC – Citado no livro sbcp (Talita Franco) Camada externa de polímero de silicone Camada interna: malha de náilon com fibroblastos humanos dérmicos homogenéticos. Cobertura temporária para posterior auto-enxertia Vantagem: a matriz dérmica produzida pelos fibroblastos funciona como fonte de estímulo para proliferação fibrovascul. APLIGRAFT Equivalente de pele de dupla camada Substituto de pele viva e permanente Embora seja um enxerto homólogo, tem as vantagens de um enxerto autógeno. Consiste na combinação de colágeno bovino tipo I e células homólogas (queratinócitos e fibroblastos) derivados de prepúcio de neonatos.(previamente analisados) “Material Inteligente” devido interação com meio adjacente Produção de citocinas pró-cicatriciais. ALLODERM Feito de pele de cadáver humano processada de forma a produzir uma derme acelular, sem epiderme. Usado em combinação com enxertos finos ou mesh. CRIANÇA QUEIMADA Critérios de Internação: Queimaduras Leves – Tratamento Ambulatorial. Queimadura Moderada – Devem ser hospitalizadas com os seguintes critérios: Menores de 02 anos. Etiologia (elétrica e química) Concomitância com doença sistêmica (ex:Desnutrição) Presença de Vômitos (impossibilitando Hidratação oral) Situação Socioeconômica Estado Emocional Familiar Queimadura da face (grande edema) Queimadura da Genitália (maior risco infecção) Queimaduras Graves – Requerem hospitalização em centros especializados. Superfície Corporal Queimada em crianças (diferenças): (Fonte: Mathes) SEGMENTO ADULTO (%) CRIANÇA de 1 ano (%) CABEÇA 9 19 COXA 9,5 5,5 PERNA 7 5 Classificação: Queimaduras Leves: 1º Grau: Qualquer Extensão 2º Grau: < 10% SCQ 3º Grau: < 2% SCQ Queimaduras Moderadas: 2º Grau: 10 a 20 % de SCQ 3º Grau: 3 a 5 % de SCQ Queimaduras Graves: 2º Grau: > 20 % SCQ 3º Grau: > 10 % SCQ ANALGESIA E SEDAÇÃO: Meperidina ( 1 mg/Kg) Midazolan (Curativo diário – 0,1 a 0,2 mg/Kg) + Cetamina ( 1 a 3 mg/Kg IM ou 0,6 a 1 mg?kg EV) REPOSIÇÃO VOLÊMICA 30 ml/Kg de ringer lactato nos primeiros 30 min Débito urinário: 1m/Kg/hora ALBUMINA Perda de Albumina inicia-se nas primeiras 24 hs Continua até 3 – 4 semana (fechamento da ferida) SCQ > 20% as perdas de albumina excedem a capacidade de síntese pelo fígado (hipoalb. – diminuição pressão coloid.) Colóides devem ser iniciado após 24 da queimadura: - Albumina: 1 a 2 g/dia - Plasma: 10 a 20 ml/Kg/dia SUPORTE NUTRICIONAL Em lesões acima de 20% SCQ está indicado suporte nutricional Dieta enteral é ideal (sonda NG de fino calibre) Dieta oral mantida normalmente Valor Calórico Total = Equação de Curriere VCT = 30 a 100 cal x peso (Kg) + 40 cal x % SCQ (Nitrogênio:Calorias = 1:100) - Utilizam-se 30 cal para o lactente e 100 para o adolescente. - O total é dividido entre oral e enteral (volume inicial 1-2 ml/kg/h) OBS: crianças são mais sujeitas a hipoglicemia FÓRMULAS DE REPOSIÇÃO Fórmula Volume Cristalóide Volume Colóide Água Livre Parkland 4 ml/Kg/% SCQ Nenhum Nenhuma Brooke 1,5ml/Kg/% SCQ 0,5ml/Kg/%SCQ 2,0 l Galveston (pediátrica) 5.000ml/m2 queimado + 1.500ml/m2 queimado (manutenção) Nenhum Nenhuma Débito urinário : Adulto: 0,5 – 1,0 ml/Kg/hora 50 - 100ml/h Criança: 1,0 ml/Kg/hora OBS: na queimadura elétrica: 2,0-3,0 ml/kg/h (100-150ml/h). Rabdomiólise: 300ml/h Síndrome do Choque Tóxico: causada por absorção sérica de uma endotoxina produzida por S. aureus, usualmente sem bacteremia, relatado em crianças após escaldadura. A área queimada é limpa e pequena. A fase de choque ocorre, com freqüência, 3 a 4 dias após a lesão. Os primeiros sinais iniciam-se nas primeiras 24 a 48 horas. Sendo eles: febre, 39º, diarréia, vômitos, irritabilidade, taquicardia, taquipnéia, rush, linfopenia, e choque. LESÃO POR INALAÇÃO Inalação de Monóxido de Carbono Causa mais freqüente de morte relacionada com incêndio, porém de uma foram geral o que mais mata em queimadura é infecção e nas primeiras horas é o choque hipovolêmico. Níveis de Carboxiemoglobina (afinidade por O2 210 vezes maior do que da hemoglobina): - < 15% - Pouca ou nenhuma repercussão - 15 a 40% - Disfunção de graus variados no SNC - 40 a 60% - Obtusão ou perda da consciência Padrão ouro no diagnóstico de lesão por inalação: Broncoscopia. Intubação endotraqueal Ventilação mecânica e pressão positiva exp. final Higiene pulmonar (aspiração, broncod. Umidificação) NBZ com heparina e NBZ com acetilcisteína do monóxido de carbono pela hemoglobina é que a do oxigênio Indicações de Intubação endotraqueal Critérios Valores PaO2 < 60 PaCO2 > 45-50 Razão PaFIO2 < 200 Insuficiência respiratória Iminente Edema vias aéreas superiores Grave QUEIMADURA ELÉTRICA Ocorre carbonização nos pontos de contato e arcos de corrente, através das superfícies flexoras das juntas. Resistência dos tecidos a corrente: Nervo(menor, o que mais conduz)-vasos-músculos-pele-tendão-ossos Intensidade da Queimadura Elétrica: Voltagem da corrente: Baixa Voltagem: < 1000 volts (doméstica) - aqui a corrente alternada tem perigo maior (prende) Alta Voltagem: > 1000 volts (transporte de energia) – aqui a corrente contínua é mais letal. Tipo de Corrente: Contínuaou Galvânica: sentido e intensidade constantes. Alternada ou Farádica: Muda de sentido 50 vezes por segundo 3. Intensidade da corrente: Medida em ampéres (quanto maior, maior o dano) Microampéres Efeito 1 Percepção 5 Dor 15 Dor intensa 30 Tetania muscular 60 – 5.000 Fibrilação cardíaca Acima de 10.000 Parada C.R. e morte Mecanismo fisiopatológico da ELETROPORAÇÃO: Lesão direta da membrana fosfolipídica Alterações estruturais das proteínas dos canais de sódio Alterações estruturais das proteínas carreadoras da membrana celular Alteração do gradiente intracelular OBS: Figura de Linchtenberg: Lesão de corrente direta produzida por raio. Tratamento: Reposição de volume para manutenção de uma diurese de 75 ml/hora ou 3-4 ml/kg/h. Caso não seja reponsiva, usar diurético (12,5 g de manitol/Litro de reposição). Alcalinizar a urina (manter a solubilidade dos pigmentos) com Bicarbonato de sódio, 88 a 132 mEq/L de infusão. QUEIMADURA QUÍMICA Ácidos = Necrose de Coagulação (tende a cessar o processo em 48 a 72 horas) Álcalis = saponificação (penetram mais e maior toxicidade sistêmica) Corrosão, redução e saponificação: Fenol, Fósforo Branco e cimento Oxidação: ác. Crômico, hipoclorito de sódio e permanganato de potássio. Dessecação: Ác. Sulfúrico e Muriático Formação de Sais: TCA, ác. Fórmico, ác. Acético, ác. Clorídrico e fluorídrico. OBS: Ácido oxálico e hidrofluorídrico = hipocalcemia e hipomagnesemia Ácidos tânico, fórmico e pícrico = lesões renais e/ou hepáticas. Tratamento: Lavagem exaustiva com água para maioria. Exceto em situações especiais: Hipoclorito de Sódio: Deve ser tratado com uso de substâncias emolientes (leite, leite de magnésia, clara de ovo, pasta de amido, hidróxido de alumínio ou trisilicato de magnésio). Fósforo Branco: Imersão em água + desbridamento + irrigação com solução com sulfato de cobre 1 a 3% (facilita sua identificação e evita sua oxidação) Fenol: NÃO LAVA! Causa uma lesão indolor que deve ser tratada com álcool etílico e óleos (vegetais, rícino etc.) Asfalto e plástico quente: Compressa gelada até a solidificação do mesmo, seguido de sua retirada. Ácido Fluorídrico: Aplicação tópica e massagem com gluconato de cálcio a 10% e injeção de gluconato de cálcio a 10%. Ácido Crômico: Compressa de ácido ascórbico a 10% 4x ao dia. Alcatrão: Esfriar a zona afetada e aplicar vaselina ou óleo de girassol QUEIMADURAS POR RADIAÇÃO (FÍSICAS) Partículas irradiadas trazem energia suficiente para produzir ionização das moléculas intracelulares e mobilização de elétrons na matéria que os absorve com lesão celular do sistema enzimático e do código genético. As lesões por irradiação tornam-se perceptíveis em intervalos de tempo relacionado com o comprimento da onda: Infravermelho: Dor e edema imediatamente após a exposição. Ultravioleta: Período de latência de 2 a 12 horas RX: 14 dias para aparecimento dos sintomas. PEC Radiossensibilidade: tecido linfóide > medula óssea > pele > peritônio e pleura > músculo estriado. Partículas: Partículas alfa: Ficam detidos pela superfície da pele Partículas beta: têm maior penetração na pele ( cerca de 2 mm) Raios gama: atravessam o corpo. São detidos por parede de ferro de 30 cm Raios X: têm penetração variável no corpo humano FISSURAS LABIOPALATAIS INCIDÊNCIA: ma formação congênita + frequente População geral 1,3 : 1.000 nascidos vivos Índios norte americanos: 1:350 Asiáticos 1: 500 Brancos 1 : 1.000 Negros 1 : 2.000 Fenda palatal isolada 1 : 2.000 nascidos vivos (+ sexo feminino, demora 1 semana a mais pra fundir) FLP: sexo masculino (60-80%) FLP + comum: transforame (46%) unilateral 9x + comum e 2x mais comum do lado esquerdo - comum pré-forame (labial 21%) Anticonvulsivante FENITOÍNA possui relação causal direta (aumenta em 10 X a incidência) Fumo aumenta em 2 X FP isolada: Freqüentemente associada a quadros sindrômicos (sequência de Pierre Robin, ex). 50% a mais em comparação a fissura LABIAL, isolada ou mista, que tem no máximo 15% de associação. Prevenção? Nao tem prevenção específica. É discutido papel do acido fólico (vit B) pois estaria envolvido na proliferação e migração cels cristas neurais. Labial é uma entidade distinta da palatal (2x menos comum). A associação de ambas é comum (até 85% dos casos). SPINA (modificada): Baseado no Forame Incisivo (nervo nasopalatino e a. do septo nasal posterior) Grupo I : PRÉ-FORAME (palato primário) palato íntegro Unilateral (completa ou incompleta) Bilateral (completa ou incompleta) Mediana (completa ou incompleta): <1% Qual a mais comum? Também é a esquerda. Bilaterais completas: pró-lábio + premaxila (estrutura óssea com os incisivos) Grupo II: TRANSFORAME (palato prim. e sec.) Unilateral Bilateral Mediana A reparação primária – queilo(3m) e palato(12m)- exigem reabilitação interdisciplinar pelo restrição crescimento face. UNILATERAIS completas são as mais comuns das fissuras. E de novo: Lado E 2: 1 lado D Segmento maior : não fissurado / Segmento menor: fissurado. BILATERAIS dividem a maxila em 3 segmentos. Mais graves das fissuras. Segmento anterior= pre-maxila (palato primário) Segmentos posteriores = processos palatinos (palato secundário). Obs: no RN observa-se projeção brutal da premaxila e prolábio, com redução drástica da columela labial e ponta do nariz. Esse prognatismo premaxilar, principal característica, esta presente desde a vida intrauterina, pela ausência da fusão na 13ª semana. Grupo III: PÓS-FORAME (PALATO SECUNDÁRIO): 1:2000 Incompleta Completa Mais comum em mulheres geralmente no final do per embrionário e início do per fetal por ausência de fusão dos processos palatinos. Grupo IV: Fissuras raras da face (desvinculadas dos palatos primário e secundário). Fissura Labial Incipiente Assimetria da ponta nasal/ Alargamento do assoalho narinário Implantação lateral e baixa da base alar M. orbicular dissociada do lábio superior (perceptível apenas na dinâmica labial) Fissura Palatal Submucosa (Fissura Oculta de Calnan) Chanfradura óssea posterior no palato duro (ao nível da espinha nasal posterior) Palato mole (Calnan): Separação da musculatura e preservação da mucosa. O comprimeno do palato mole pode ou não estar alterado. Mucosa translúcida e úvula bífida. Porém, a úvula bífida não é patognomônica. Úvula bífida é a forma mais branda das fissuras labiopalatais. Sindrome de Van Der Woude Autossomico dominante familiar que costuma apresentar “almofada labial” com fossetas congênitas mais comuns no lábio inferior Banda de Simonart Em alguns casos de fissuras labiais completas, observa-se uma ponte cutânea que une os dois segmentos na porção superior do lábio, essa banda, que contém fibras musculares que podem influenciar no posicionamento das lâminas palatais e pode conter vasos (art. Coronária). Alterações do nariz fissurado (unilateral) TUDO DESVIA PRO LADO NÃO FISSURADO LÁBIO: orbicular é descontínuo. Fibras paralelas a margem da fenda e inserção lateral anômala na asa nasal. O filtro é curto, o arco é rodado e há deficiencia do vermelhão. NARIZ: borda inferior do septo desviada pro lado são. Encurtamento da columela e desvio pro lado são. Base alargada. Crus med inferiorizada crus lateral rebaixada e posteriorizada. Intróito deprimido no lado afetado. Corneto deslocado inferiormente REBORDO ALVEOLAR: descontinuidade óssea com premaxila rodada e projetada pra frente Assoalho narinário: Desde alargamento até sua ausência. Implantação da base alar mais lateral e inferior Mais amplas: laterorrinia, hipertrofia dos cornetos inferiores, hipodesenvolvimento da maxila. ABORDAGEM DO NARIZ FISSURADO PEC O nariz do fissurado bilateral pode ser abordado no momento da queiloplastia A modelagem narinaria pre-op não é obrigatória, é uma opção Millard pode ser associado com Mc Comb McComb mobiliza a alar sem incisões na mucosa narinária BOLSAS FARÍNGEAS E SEUS DERIVADOS BOLSA DERIVADOS Primeira Tuba Auditiva Segunda Tonsilas Palatais Terceira Timo e Paratireóides Inferiores Quarta ParatireóidesSuperiores Quinta Corpos Ultimobranquiais ARCOS VISCERAIS E SEUS DERIVADOS ARCO NERVO MÚSCULO ESQUELETO LIGAMENTO 1. Mandibular V (Trigêmeo) Da mastigação, miloióide, ventre anterior do digástrico, tensor do véu palatino, tensor do tímpano Cartilagem de Meckel, ligamento esfenomandibular, martelo e bigorna. 2. Hióide VII (Facial) Da expressão facial, ventre posterior do digástrico, estilóideo, estapédio Processo estilóide, estribo, ligamento estilóideo, corpo menor e porção superior do corpo do hióide 3 IX (Glossofaríngeo) Estilofaríngeo Corno maior e porção inferior do corpo do hióide 4 - 6 X (Vago) Elevador do véu palatino, da laringe, constrictores da faringe Cartilagens da laringe CONDROCRÂNIO: A partir da 6ª semana Composto por: Cartilagem do arco mandibular (cartilagem de Meckel), cápsula nasal, placa basal e cápsulas ópticas. OBS: Tubérculo Impar dará origem à Língua, por volta do 32º dia. O pavilhão auricular: maior parte pelo 2º arco (hióide). Trágus e região vizinha pelo 1º arco (mandibular). TIMING Fissura Cirurgia ortognática Enxerto ósseo secundário Queiloplastia (tempo definitivo e columela) Palatoplastia Queiloplastia Queiloplastia Pré-forame unilatelral ---- 9 a12 anos ---- ---- ---- 3 meses Pré-forame bilateral ---- 9 a 12 anos 6 anos ---- 3 e 6 meses (em 2 tempos) 3 meses tempo único Transforame unilateral Maturidade esquelética 9 a 12 anos ---- 12 meses ---- 3 meses Transforame bilateral Maturidade esquelética 9 a 12 anos 6 anos 12 meses 3 e 6 meses (em 2 tempos) 3 meses tempo único Pós-forame ---- ---- ---- 12 meses ---- ---- Cronograma (Henrique Cintra) Queilo primaria: 1- 3 meses: Não interfere no crescimento facial e reestabelece a cinta muscular, de importância morfológica e estética. + usada: Millard (rotação e avanço) modificada Palatoplastia: 12-18 meses( palato tempo único) ou 2 tempos com 6 meses (palato mole) e após 4 anos (palato duro): A palatoplastia visa o desenvolvimento normal da fala, proteção da mucosa nasal respiratória e o melhor funcionamento da tuba auditiva, nao interferindo na posição da maxila na face. + usada: Von Langenback com velaplastia intravelar estendida. Enxerto ósseo alveolar: (ret crista ilíaca) está indicado para corrigir o defeito ósseo alveolar nos pcts com fissura alveolar antes da erupção dos caninos, inclusive favorecendo a erupção dos mesmos. O tratamento ortodôntico pós enxerto ósseo visa alinhar os dentes e o arco alveolar agora contínuo. Faringoplastias: após os 10 anos RINO 2ª e cirurgias ortognáticas: adolescente tardi QUEILOPLASTIAS UNILATERAIS Objetivo: reconstruir orbicular, coaptar mucosa preservando transição úmida e seca, eversão adequada do lábio e preservando arco de cupido, crista filtral sem retrações, simetria no assoalho do nariz, alongamento da columela. Excisão em linhas: Rose-Thompson (1912)- Incisa as bordas em cunha e sutura mt retração. Técnica linear indicada apenas nas microformas (Cintra) Ladd Braun Veau Retalhos quadrangulares: Le Mesurier (1949) – quadrangular – viola filtro e produz lábio longo (Cintra) May Trauner Retalhos Triangulares: Tennison Randall(1951) - zetaplastia. Altera crista filtral no 1/3 superior. Só Indicada para vertentes fissuradas mt curtas e hipoplásicas (Cintra) Perseu Lemos: corta as bordas, sutura e depois faz zeta em plano total Spina (zeta): só a pele (plano cutâneo) PEC – Qual a diferença entre Perseu Lemos e Spina? São 2 zetas mas Perseu é plano total e Spina só pele Rotação e avanço dos retalhos (mais usada- 85% americanos): Millard I (1957) - retalhos de avanço e rotação MILLARD II (1976) - igual a I, com um cut back que proporciona mais avanço) OBS: Técnica de Kapetanski: retalho em ilha para a correção de deformidade em assobio. FISHER: subunidades anatômicas e associação de técnicas lineares (Rose-Thompson) e triangulares QUEILOPLASTIAS BILATERAIS - o conceito mais atual preconiza abordar nariz (alares) durante a queilo primária. Adesão Labial: incisa e sutura simples do lábio para aumentar a tensão no pró-lábio pra depois corrigir definitivo Cutting: propõe modelar nariz antes da queilo pra alongar columela Veau III: usa o pró-lábio, sem o vermelhão, como único componente central. Manchester: Faz 5 meses de ortopedia pra realinhar os segmentos e depois faz um reparo linear, ou seja, em 2 tempos retalhos desepitelizados do vermelhão do pró-lábio, para reconstrução do tubérculo central. Spina: pode ser em 1 ou 3 tempos. Os excessos de vermelhão são desepitelizados e suturados entre si. Millard: a favor da mod nasoalveolar. Correção pré-op da prémaxila e adaptação da técnica da fissura unilateral. Os retalhos laterais são armazenados na base nasal, e poderão ser incisados para o alongamento da columela. Noordhoff: retalhos em forquilha do pró-lábio (forked flaps), criação do sulco labial e formação de cinta muscular. Mulliken: Aborda lábio e ponta nasal no mesmo tempo, eliminando o forked flaps. Não usa retalhos labiais para alongar a columela, pois acredita que seu encurtamento se dá pelo deslocamento da cruz medial. Acesso vertical na linha mediana associada a 2 outras incisões no ápice das narinas Trott e Mohan: rino a céu aberto elevando o retalho do prolábio em continuidade com a ponta nasal. McComb : não tem incisão na mucosa e faz pontos captonados PEC - Alongamento da columela na queilo bilateral: pode ser obtido por modelagem nasoalveolar prevea como proposto por Grayson e Cutting. FISSURAS PALATAIS ANATOMIA PALATO: Supr sanguíneo: artérias palatinas (ramos max interna) ascendente (palato mole) e descendente (principal) + perfurantes septais q passam pelo forame incisivo assim como o nervo palatino anterior Sensibilidade: Trigemio II – maxilar. Motora: plexo faríngeo (IX e X) Trigemio: tensor do véu / vago – ramo palatino menor: elevador e úvula Esfincter: cinta do elevador que puxa o palato pra cima e pra tras em direção a parede posterior + palatofaríngeo/constrictor superior/uvular (descrito por Braithwhite) Músculos do Palato Mole: ELEVADOR DO VÉU PALATINO (posição: posterior) MAIS IMPORTANTE NA COMPETÊNCIA VELOFARÍNGEA. Origem: Porção petrosa do osso temporal e porção posterior da cartilagem da tuba auditiva. Ação: Traciona o palato mole para cima e p trás. Tende a fechar o orifício da tuba auditiva (porém atua em sinergismo com o tensor do véu. Não tem aponeurose Tensor do Véu palatino (posição: anterior) - V Como uma aponeurose. Mais anterior dos músculos, traciona o palato para nivelá-lo com hámulo e determina a dilatação do orifício da tuba auditiva. Inervado pelo trigemio Uvular (ou Palatoestafilino) - X É o + nasal do músculos palatinos. Encurta o palato mole, formando uma projeção na base da úvula, a “eminência velar”. Inervado pelo vago Palatoglosso - Origem: Porção posterior-lateral da língua, é o mais oral dos músculos do palato. Forma o pilar amigdaliano anterior Função: Opõem-se ao Elevador do véu Palatofaríngeo - Forma o pilar amigdaliano posterior Ação: Estreita o esfincter, tracionando o palato mole posterior e inferiormente. Constritor Superior da Faringe Tá na faringe, não faz parte dos músculos do palato mole Ação: aproxima as paredes laterais do palato mole. ANEL de passavant : ponto de maior estreitamento da faringe as custas da projeção da primeira vétebra cervical PALATOPLASTIAS VON LANGENBECK (1859): anestesiava com gelo operava com a luz do sol e fazia incisão liberadora bilateral. Não liberava retalhos anteriormente. Não fazia “push-back”. Vascularização pela art. palatina anterior e posterior. VEAU (1925): modificou VonLangenback e fez o primeiro push-back descrito (liberação completa dos retalhos anteriores mucoperiosteais. Vascularização ficava art. palatina posterior WARDILL-KILNER (1937) – Introduziram o pushback do palato mole em VY. Tecnica engenhosa 3 ou 4 retalhos mucoperiosteais. BRAITHWAITE (1964): estudou e demonstrou o mecanismo de fechamento do esfíncter velofaríngeo,pelos elevadores e palatofaríngeo que ao se contrair aproxima os pilares posteriores. FURLOW (1977): zetaplastia dupla em planos opostos. Alonga o palato mole (push-back) sem retirar tecido do palato anterior. Cronin: osteotomia do vômer pra recuo da premaxila Velopastia Intraveolar: Reposicionamento dos músculos palatais. ROSENTHAL: faringoplastia de pedículo inferior SANVENERO ROSSELI & HOGAN: faringoplastia de pedículo superior. Precisam de uma boa mobilidade da parede lateral ENXERTIA OSSEA ALVEOLAR Primária ou Precoce: inibe o desenvolvimento/crescimento da maxila na FLP unilateral completa. Secundária: antes erupção dos caninos. Fundamental para estabilizar arcada dentária fissurada e melhorar oclusão dentaria. R Palacio 75 QUESTOES H CINTRA Na fiss bilateral completa de um lado e incompleta de outro: Fazemos um lado de cada vez pra diminuir a chance de necrose do prolabio Não há impedimento para o fechamento primário de ambas vertentes A protusao da premaxila tende a ser mais exagerada Não é preciso reconstruir a cinta muscular do orbicular Não há deformidade nasal A sequela de queilo bilateral caracterizada pela deficiência de tecido em lábio superior (lábio apertado) é melhor tratada pela técnica de: Abbe Exemplos de técnica em Z: Victor Spina e Perseu Lemos Finalidade da veloplastia intravelar: Reposicionar músculos palatais Modelagem nasoalveolar preop permite: Corrigir previamente deformidades da cart alar facilitando seu reposicionamento no ato cirúrgico, ao mesmo tempo iniciando a ortopedia maxilar. Verdades (todas) Insuficiencia VLF é um déficit anatômico que impede oclusão do esfíncter velofaringeo (falta tecido) Incompetência velofaringea é um déficit funcional do palato que acarreta hipernasalidade Deficit neurológico central é uma etiologia provável da imcompetência velofaringea Fibrose cicatricial e palato curto são patognomonicos da insuficiencia velofaringea Qual a melhor indicação para tto de insuficiência VF com técnica de aumento da parede posterior? Palato curto e fibrosado, boa mobilidade paredes laterais da faringe Na abordagem primaria da deformidade nasolabial da FLP bilateral podemos afirmar q existem princípios comuns entre as técnicas atualmente propostas. (Mulliken Cutting, Trott...) Remoção do tecido fibroadiposo entre as alares, solidarização do domus cartilaginoso, alongamento columelar sem retalho cutâneo. Na fissura LP transforamem com acentuada projeção premaxila num pct de 3 meses: Deve ser iniciada ortopedia maxilar com reposicionamento rápido da premaxila e expansão das arcadas maxilares superiores A chave é a idade da criança. Qual musculo envolvido na faringoplastia de Hynes? Salpingofaringeo Qual musculo envolvido na esfincteroplastia dinâmica descrita por Orticochea (lembrar: O..P !) Palatofaríngeo Qual melhor indicação para correção de Insuf VL com técnicas de aumento da parede posterior? Palato curto e fibrosado, boa mobilidade das paredes laterais do faringe A técnica de: Fisher apresenta conceito de subunidades anatômicas RoseThompson é baseada em zetaplastias (linear) Le Mesurier é Triangular (quadrangular) Millard para labioplastia unilateral é apenas linear Randall é quadrangular (triangular) O tto das fistulas palatais pode ser feito através dos métodos abaixo, exceto: Retalhos locais Palatoplastia secundaria Prótese obturadora Retalho de língua Faringoplastia descompressiva A abordagem do nariz na fissura labial unilateral: Deve ser feita já na primeira intervenção pra correção do lábio O Palato primário é formado por: Palato duro, anterior ao forame incisivo Qual a diferença entre faringoplastia de Sanvenero-Rosseli e a de Rosenthal? Sav Rosseli usa base superior para o pedículo do retalho faríngeo e Rosenthal usa base inferior O ret faríngeo em Rosenthal obstrui toda passagenm de ar pela rinofaringe. (não existe nenhuma técnica que obstrui toda passagem) Insuf VL decorrente de palato curto, fibrosado e com pouca mobilidade, porém com boa movimentação das paredes laterais é melhor tratada com: Retalho faríngeo com base superior de Hogan Faringoplastia de Hynes Inclusão na parede posterior do faringe Alongamento incisional dos pilares amigdalianos posteriores Repalatoplastia ANATOMIA DA FACE SMAS lig. verdadeiros (osteocutaneo): mandibular e zigomático; Fixação forte (osso –parte profunda SMAS): rebordo orbitário e temporal profundo (limite da crista) fasciocutaneos: masseter e parotideo Crista temporal: È a confluência das fáscias Temporal Superficial e Profunda, com a Gálea e o Periósteo do Osso Frontal. Inserção na porção lateral do rebordo orbital superior Músculos da expressão facial: Músculo Origem Inserção Função obs Prócero Osso nasal Pele glabela rugas horizontais Corrugador Borda supra-orbital do frontal Pele supercílio (mais lateral) Traciona o supercílio medialmente (rugas oblíquas) Orbicular dos olhos Quase td cutâneo, ligamentos palpebrais pálpebras Fecha pálpebras e comprime contra o olho Depressor do supercílio Nasal Eminência canina, narina Dorso Nasal Comprime a narina (parte transversa) e dilata parte alar Frontal Aponeurose epicraniana Pele supercílio Regiãooccipital Levanta o supercílio e enruga a fronte (surpresa, dúvida suspeita) Depressor do septo Espinha nasal Abaixa ponta e contrai as narinas Orbicular da boca Quase td cutâneo, fóveas incisivas da maxila mandíbula Pele e mucosa dos lábios e septo nasal Fecha boca, comprime os lábios contra os dentes, protai os lábios Levantador do lábio superior Margem infra-orbital Lábio superior Levanta o lábio superior Levant lábio sup e asa nariz Processo frontal da maxila Asa do nariz e lábio superior Levanta o lábio superior e asa nasal (dilata narinas) Zigomático Maior Osso zigomático Ângulo da boca Levanta e retrai o ângulo da boca no sorriso Zigomático menor Osso zigomático Ângulo da boca Levanta o lábio superior Levantador do ângulo da boca Fossa canina da maxila Ângulo da boca Levanta o ângulo da boca Risório Pele bochecha e fáscia massetérica Ângulo da boca Retrai o ângulo da boca riso sardônico Depressor do Lábio inferior Base da mandíbula Lábio inferior Abaixa e posterioriza o lábio, everte o vermelhão Depressor do ângulo da boca Base da mandíbula Ângulo da boca Abaixa e lateraliza o ângulo da boca (tristesa) Mentual Fossa mentoniana Pele do mento Eleva, projeta e everte o lábio inferior Bucinador Maxila, mandíbula (processos alveolares) Ângulo da boca Distende a bochecha, comprime contra os dentes assovio Músculos da Mastigação: - São considerados 04 músculos pertencentes ao grupo da mastigação: três elevadores (masseter, temporal e pterigóideo medial) e um protusor da mandíbula (pterigóideo lateral). E os responsáveis pela abertura da boca (digástrico, milo-hiódeo e genio-hiódeo). Todos inervados pelo ramo mandibular do trigêmeo, menos o VENTRE POSTERIOR DO DIGÁSTRICO, inervado pelo facial. Músculo Origem Inserção Inervação Função Masseter Margem inferior do osso e arco zigomático 2/3 inferiores do ramo da mandíbula N. massetérico , ramo do V3 Levantar a mandíbula (força) Temporal Fossa temporal Processo coronóide Nervo temporal profundo, ramo do V3 Levanta e retrai a mandíbula Pterigóideo medial Fossa pterigóidea Face medial do ângulo da mandíbula N. pterigóideo medial, ramo do V3 Eleva a mandíbula, para frente e medialmente Pterigóideo lateral Face lateral do processo pterigóideo e asa maior do esfenóide Fóvea pterigóidea e margem anterior do disco da ATM pterigóideo lateral, ramo do V3 Protrai qd contrai dos 2 lados. estabiliza o côndilo, contrai só de um lado a mandíbula se move para o lado oposto. Músculos Supra-Hióideos - São fundamentais tanto durante a mastigação como na deglutição. Músculo Origem Inserção Inervação Função Digástrico Incisura mastóidea Fossa digástrica, osso hióideo indireta-mente Ventre anterior: n. milo-hióideo (ramo
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