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Pró-reitoria de EaD e CCDD 1 Administração Pública Aula 01 Prof. Nivaldo Vieira Lourenço Pró-reitoria de EaD e CCDD 2 Introdução Importante saber que o Brasil vivencia mudanças no seu modelo de administração, e nesta rota de aprendizagem abordaremos a Administração Pública num processo de aprendizagem teórica, com o objetivo de entendermos por que ela é regida, no Brasil, por um poder político e administrativo vinculado a um modelo de administração. Discutiremos as funções do Estado frente às transformações advindas do processo cultural, político e administrativo no Brasil, pois os modelos de administração colocam em prática as novas ideias e os novos programas de governo com o objetivo de oferecer à sociedade um serviço público de melhor qualidade. Por isso, iremos teorizar e definir os modelos de Administração Pública implantados no Brasil, sendo: o modelo patrimonialista, o modelo burocrático e o modelo gerencial. Os três buscaram, ao longo da história, o aperfeiçoamento da Administração Pública de acordo com as situações apresentadas em cada época. A transição do modelo patrimonialista para o burocrático ocorre com a posse do então Presidente da República, Getúlio Vargas, nos anos de 1930, e essa transição de poder não se deu por vias democráticas, mas, sim, por golpe ou revolução e com isso alterou-se a visão de administração pública. Consideremos, portanto: houve mudanças na forma de conduzir a Administração Pública; surgem os princípios da estrutura burocrática; permanece o corporativismo e o clientelismo. Atualmente, o Brasil vivencia o modelo gerencial, que iremos considerar como sendo os novos galhos desta árvore. Precisamos conhecer definições relevantes com o objetivo de deixar claro as transformações que o país passou nas últimas décadas, principalmente a partir dos anos de 1930 até os dias atuais. Então, perguntamos: Qual a definição de Administração Pública? Qual a definição de Estado? Pró-reitoria de EaD e CCDD 3 Tema 01: Conceitos e Definições Qual é a definição de Administração Pública? Esta é uma importante pergunta para podermos entender os modelos de Administração Pública contextualizados por meio das reformas administrativas no Brasil a partir de 1930. Conhecer esses modelos e em quais contextos políticos e históricos surgiram, envolve um processo de interpretação de um contexto sociopolítico complexo. “A administração pública pode ser percebida como a estrutura do poder executivo, que tem a missão de coordenar e implementar as políticas públicas” (MATIAS-PEREIRA, 2009, p.9). Devemos saber que a definição de Administração Pública é ampla e complexa, mas a interpretação dessa definição passa pelo conhecimento das quatro funções do administrador, pois a Administração envolve ações organizacionais, e o setor público deve ser administrado por meio do planejamento, da organização, da direção e do controle. Sendo assim: [...] a Administração Pública, num sentido amplo, deve ser entendida como todo o sistema de governo, todo o conjunto de ideias, atitudes, normas, processos, instituições e outras formas de conduta humana, que determinam a forma de distribuir e de exercer a autoridade política e como se atendem aos interesses públicos. (MATIAS-PEREIRA, 2009, p.9) Vamos analisar a definição dada por Bobbio (1997): [...] a expressão Administração Pública designa o conjunto de atividades diretamente destinadas à execução das tarefas ou incumbências consideradas de interesse público ou comum, numa coletividade ou numa organização estatal. Outra importante definição é a de Estado, e para Matias (2005, p. 64): “O Estado é um aparato político. Esse aparato teria a jurisdição suprema sobre uma área territorial demarcada e reivindicaria para si o monopólio do poder coercitivo, gozando de uma legitimidade resultante de um nível mínimo de apoio ou lealdade de seus cidadãos. ” Sendo assim, podemos definir o Estado como sendo o conjunto de instituições no campo político e administrativo que organiza o espaço de um povo, objetivando o bem comum aos seus cidadãos, sendo a autoridade máxima na área a ele correspondente: e possui o seu território. Pró-reitoria de EaD e CCDD 4 Tema 02: Modelo Patrimonialista de Administração Pública A Administração Pública Patrimonialista é decorrente dos estados absolutistas do século XVIII, é uma herança da época feudal e uma característica desse modelo é a não separação entre o patrimônio do Estado do patrimônio do governante, ou seja, a não ausência de necessidade dos monarcas separarem o seu patrimônio pessoal do patrimônio público. O aparelho estatal é uma espécie de extensão do poder do governante. O Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, elaborado pelo Ministério da Administração Federal e da Reforma do Estado – MARE, reforça que: No patrimonialismo, o aparelho do Estado funciona como uma extensão do poder do soberano, e os seus auxiliares, servidores, possuem status de nobreza real. Os cargos são considerados prebendas. A res publica não é diferenciada das res principis. Em consequência, a corrupção e o nepotismo são inerentes a esse tipo de administração. No momento em que o capitalismo e a democracia se tornam dominantes, o mercado e a sociedade civil passam a se distinguir do Estado. Neste novo momento histórico, a administração patrimonialista torna-se uma excrescência inaceitável. (BRASIL, 1995d, p. 15, grifo do original) Dessa forma, a Administração Pública deixa de atender à função da defesa do que é público e às demandas de interesse da sociedade. O modelo patrimonialista tem como principais características: a corrupção e o nepotismo; o Estado era uma extensão do poder soberano; os cargos públicos eram considerados prebendas; a grande incidência de nepotismo (protecionismo e coronelismo); os servidores públicos possuíam status de nobreza real. Tema 03: Modelo Burocrático de Administração Pública Já estudamos o modelo patrimonialista de Administração Pública, agora iremos estudar o modelo burocrático, assim seremos capazes de reconhecer a importância do modelo burocrático de Administração Pública, para a gestão das políticas públicas apresentadas nos Planos Plurianuais da União, Estados, Distrito Federal e municípios. A burocracia é a organização eficiente por excelência, esta vem a se opor ao nepotismo, ou seja, nela é atribuído grande valor ao mérito dos funcionários, o que Pró-reitoria de EaD e CCDD 5 podemos entender como sendo um processo de meritocracia. O modelo burocrático propõe uma instauração do poder proveniente da autoridade racional-legal. O modelo burocrático de Administração Pública está presente na Constituição Federal de 1988 e no sistema do direito administrativo brasileiro, o qual é baseado no formalismo, na presença de normas e na rigidez de procedimentos. No processo de implantação do modelo burocrático de Administração Pública, verificamos uma característica importante, conforme explica o Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado: [...] são sempre necessários controles rígidos dos processos, como por exemplo na admissão de pessoal, nas compras e no atendimento a demandas. Por outro lado, o controle – a garantia do poder do Estado – transforma-se na própria razão de ser do funcionário. Em consequência, o Estado volta-se para si mesmo, perdendo a noção de sua missão básica, que é servir à sociedade. A qualidade fundamental da administração pública burocrática é a efetividade no controle dos abusos; seu defeito, a ineficiência, a autorreferência, a incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos vistos como clientes. Este defeito, entretanto, não se revelou determinantena época do surgimento da administração pública burocrática porque os serviços do Estado eram muito reduzidos. O Estado limitava-se a manter a ordem e administrar a justiça, a garantir os contratos e a propriedade. (BRASIL, 1995d, p. 15). Quanto à formalidade, diz respeito aos deveres e responsabilidades dos servidores públicos em relação à hierarquia administrativa, e aos procedimentos administrativos. Podemos elencar as seguintes características do modelo burocrático: o controle rígido dos processos administrativos; o combate à corrupção e ao nepotismo; a profissionalização, a carreira pública e a criação do concurso público; a hierarquia funcional; a função orçamentária; o acesso ao serviço público por mérito; o poder racional-legal; a adoção de normas e procedimentos universais. Pró-reitoria de EaD e CCDD 6 Tema 04: Modelo Gerencial de Administração Pública Já estudamos os modelos patrimonialista e burocrático, agora iremos estudar o modelo gerencial de Administração Pública, cuja principal função o processo é a descentralização dos serviços, delegando autoridade e definindo de maneira clara os setores de atuação do Estado e as competências adequadas a cada setor. O Estado passa a redefinir seu papel, priorizando a transferência para o setor privado das atividades que podem ser geridas e controladas pelo mercado. Outros pontos de extrema importância são a questão da transparência dos atos do poder público e a ênfase na necessidade da redução do tamanho do Estado e na modernização da gestão do setor público. Essas relações ficam claras no Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado: Na administração pública gerencial a estratégia volta-se para a definição precisa dos objetivos que o administrador público deverá atingir em sua unidade, para a garantia de autonomia do administrador na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros que lhe forem colocados à disposição para que possa atingir os objetivos contratados, e para o controle ou cobrança a posteriori dos resultados. Adicionalmente, pratica-se a competição administrada no interior do próprio Estado, quando há a possibilidade de estabelecer concorrência entre unidades internas. No plano da estrutura organizacional, a descentralização e a redução dos níveis hierárquicos tornam-se essenciais. Em suma, afirma-se que a administração pública deve ser permeável à maior participação dos agentes privados e/ou das organizações da sociedade civil e deslocar a ênfase dos procedimentos (meios) para os resultados (fins). A administração pública gerencial inspira-se na administração de empresas, mas não pode ser confundida com esta última. Enquanto a receita das empresas depende dos pagamentos que os clientes fazem livremente na compra de seus produtos e serviços, a receita do Estado deriva de impostos, ou seja, de contribuições obrigatórias, sem contrapartida direta. Enquanto o mercado controla a administração das empresas, a sociedade – por meio de políticos eleitos – controla a administração pública. Enquanto a administração de empresas está voltada para o lucro privado, para a maximização dos interesses dos acionistas, esperando-se que, através do mercado, o interesse coletivo seja atendido, a administração pública gerencial está explícita e diretamente voltada para o interesse público. (BRASIL, 1995d, p. 16-17). No modelo gerencial, a gestão pública será baseada nos critérios de eficiência, eficácia, qualidade e desempenho. Quanto à organização administrativa, existe uma flexibilização em relação ao modelo burocrático, pois o modelo gerencial propõe uma maior descentralização político-administrativa, com transferência de funções para administrações locais, com que ganham maior autonomia. São algumas de suas características: Pró-reitoria de EaD e CCDD 7 a administração profissional, autônoma e organizada de carreiras; uma maior competição entre as unidades administrativas; a disciplina no uso dos recursos; a descentralização administrativa; maior autonomia e capacitação gerencial do administrador público; a garantia da autonomia e do contrato; controle dos resultados; uso de práticas de gestão originadas no setor privado; uso de indicadores de desempenho transparentes. Tema 05: Diferença entre o modelo burocrático e o gerencial de Administração Pública Na tabela a seguir, retirada do livro: “Administração Pública: conceitos, modelos e reformas para uma nova gestão”, de minha autoria, poderemos verificar com clareza as principais diferenças entre o modelo burocrático e o modelo gerencial de Administração Pública. Vamos analisar: Modelo burocrático de Administração Pública Modelo gerencial de Administração Pública 1. Obedece às regras e aos procedimentos. 2. Garante o cumprimento de responsabilidade. 3. Apresenta noção geral de interesse público. 1. Compreende e aplica normas. 2. Identifica e resolve problemas. 3. Melhora os processos. 4. Eleva as relações de trabalho. 5. Procura obter resultados valorizados pelos cidadãos. 4. Opera sistemas administrativos. 5. Concentra-se no processo. 6. É autorreferente e se concentra em suas próprias necessidades, sem considerar a alta ineficiência envolvida. 7. Controla procedimentos: o modo mais seguro de evitar o nepotismo e a corrupção é pelo controle rígido dos processos, com o controle dos procedimentos. 8. É centralizadora e autoritária. 9. Prega o formalismo, a rigidez e o rigor técnico. 10. Define cargos rígida e fragmentadamente. 11. Tem alta especialização. 6. Separa serviços e controle. 7. Amplia a escolha do usuário. 8. Cria incentivos. 9. Define, mede e analisa resultados. 10. Orienta-se por resultados. 11. É orientada para o cidadão e para o consumidor. 12. Concentra-se nas necessidades do consumidor. 13. Parte do princípio de que para combater o nepotismo e a corrupção não são necessários procedimentos rígidos, e sim outros meios, como indicadores de desempenho e controle de resultados. 14. Prega a descentralização, com delegação de Pró-reitoria de EaD e CCDD 8 12. Acredita em uma racionalidade absoluta, que a burocracia está encarregada de garantir. poderes, atribuições e responsabilidades para os escalões inferiores. 15. Exige formas flexíveis de gestão, horizontalização de estruturas, descentralização de funções, princípio de confiança da decisão, incentivos à criatividade e inovação. 16. É multifuncional. 17. Flexibiliza as relações de trabalho. 18. Define indicadores de desempenho – utiliza contrato de gestão. 19. Pensa na sociedade como um campo de conflito, cooperação e incerteza, no qual os cidadãos defendem seus interesses e afirmam suas posições ideológicas. Fontes: BRESSER-PEREIRA,1998; MATIAS-PEREIRA, 2009. Adaptado. Trocando Ideias Qual é a finalidade da Administração Pública? Sabemos que é realizar o bem comum, apresentado em três vertentes principais, sendo: a) o bem-estar; b) a justiça; c) e a segurança. Nessa linha de pensamento, poderemos comparar as reformas administrativas tradicionais com as reformas mais recentes, vejamos: 1 - As reformas administrativas tradicionais concentravam-se na reestruturação do aparelho do Estado, baseadas em um sistema autoritário, hierarquizado e rígido. As reformas mais recentes tendem a modificar os procedimentos e adotam mecanismos baseados nas empresas privadas. 2 - As reformas administrativas tradicionais cumprem a lei e as normas rigidamente, as mais recentes prezam pela eficiência, respeitando legislação. 3 - O papel dos funcionários públicos nas reformas tradicionais era o de executor das tarefas do Estado, nas mais recentes estes participam do processo como gestores das políticas públicas. 4 - Os cidadãos no processo tradicionaleram tratados como “clientes”, nos modelos atuais são tratados como “consumidores”. 5 - Em relação ao núcleo do Estado, a administração pública tradicional define Pró-reitoria de EaD e CCDD 9 serviços públicos como algo que somente o Estado poderia prestar, já nos modelos atuais o Estado não impõe esses limites, mais preserva um núcleo do Estado. Podemos concluir que os modelos de Administração Pública estudados não se restringem somente a questão da reestruturação administrativa, mas também, em um contexto mais amplo, objetiva a consolidação do processo democrático, o desenvolvimento sustentável, a estabilidade econômica e a justiça social. Na Prática O Governo Federal lançou uma cartilha com orientações para elaboração do Plano Plurianual 2016-2019, no qual a introdução do documento afirma: O PPA 2012-2015 inaugurou um novo modelo de estrutura e conceitos para o Plano Plurianual, definindo os espaços de atuação do Plano e do Orçamento, o que permitiu elevar o Plano a um nível mais estratégico, com a criação dos Programas Temáticos que retratam a agenda de governo organizada pelos temas de políticas públicas. Além disso, possibilitou a qualificação da comunicação com a sociedade. O PPA 2016-2019 mantém a estrutura do PPA 2012-2015 e incorpora correções relativas a questões identificadas durante a gestão do Plano vigente. Como, por exemplo, a aproximação entre a Orientação Estratégica e os Programas Temáticos, facilitando a compreensão de como a estratégia geral do governo se conecta com os objetivos e metas expostos na sua dimensão programática. Espera-se para o PPA 2016-2019 que as correções promovidas, assim como a melhor compreensão dos conceitos e estrutura do modelo, decorrentes da experiência adquirida com a implementação do Plano no ciclo anterior, equalizem a heterogeneidade na aplicação dos conceitos no momento de elaboração do Plano e contribuam para a construção de Programas Temáticos, com seus objetivos e metas, de fato estruturantes, capazes de transformar a realidade a partir da implementação das políticas públicas. Diante dessas constatações, a orientação para este novo ciclo do PPA aponta para um instrumento mais estratégico, no qual seja possível ver com clareza as principais diretrizes de governo e a relação destas com os Objetivos a serem alcançados nos Programas Temáticos. Para isso é fundamental que os Programas Temáticos reflitam as prioridades dos planos setoriais e o diálogo com a sociedade e suas entidades representativas. (PPA 2016-2019, p.4). Pró-reitoria de EaD e CCDD 10 No contexto atual o Brasil, está em processo de implementação o modelo de Administração Pública gerencial, porém com características do modelo burocrático de Administração Pública – e ainda com problemas relacionados ao modelo patrimonialista, isso porque o modelo de planejamento atualmente utilizado é consolidado a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. Devemos considerar o fato de que idealmente, uma reforma coerente das estruturas do Estado e da administração pública somente pode ser desencadeada se for resolvida três questões: primeiro, que tipo de Estado queremos; segundo, o tipo de burocracia melhor o atende; e terceiro, que coalizão política irá apoiar a reforma. Sendo assim, é possível afirmar que os três modelos de administração pública ainda permanecem nos processos de como se administra “a coisa pública” no Brasil? Síntese Conhecemos os três modelos de Administração Pública: o modelo patrimonialista, o modelo burocrático e o modelo gerencial. O modelo burocrático surge com o intuito de romper com o modelo patrimonialista, pois separa os interesses pessoais do gestor público dos instrumentos colocados à sua disposição para garantir a satisfação do interesse público. O modelo burocrático enfatiza aspectos formais, controle de decisão, hierarquia funcional rígida, princípios de profissionalização e formalismo, tem como objetivo acabar com o nepotismo e a corrupção que ocorrem no modelo patrimonialista. Estudamos o modelo gerencial, tendo como objetivo principal elevar o nível de eficiência do Estado, exigindo uma forma de atuação descentralizada e baseada no controle por resultados. Finalizamos esta rota apresentando um quadro com as principais diferenças entre os modelos burocrático e o gerencial de Administração Pública. Pró-reitoria de EaD e CCDD 11 Referências ABRUCIO, F. L. Os avanços e dilemas do modelo pós-burocrático: a reforma da administração pública à luz da experiência internacional recente. In: BRESSER- PEREIRA, L. C.; SPINK, P. K. (Org.). Reforma do Estado e a Administração Pública Gerencial. São Paulo: Ed. da FGV, 1998. BATINGA, S. M. M. Administração Pública Burocrática e Administração Pública Gerencial. Disponível em: <http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/administra%C3%A7%C3%A3o- p%C3%BAblica-burocr%C3%A1tica-e-administra%C3%A7%C3%A3o- p%C3%BAblica-gerencial>. Acesso em 02 fev. 2016. BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/legislacao/const/con1988/CON1988_05.10.1988/CON1988 .pdf>. Acesso em: 02 fev. 2016. BRASIL. Ministério da Administração e Reforma do Estado. 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Acesso em: 03 fev. 2016. http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/administração-pública-burocrática-e-administração-pública-gerencial http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/administração-pública-burocrática-e-administração-pública-gerencial http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/administração-pública-burocrática-e-administração-pública-gerencial http://unb.br/noticias/unbagencia/artigo.php?id=632 http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/283367/artigos-estado-governo-e-administracao-publica http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/283367/artigos-estado-governo-e-administracao-publica Pró-reitoria de EaD e CCDD 12 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Orientações para elaboração do Plano Plurianual 2016-2019. Disponível em: <http://www.planejamento.gov.br/servicos/central-de- conteudos/publicacoes/orientacoes_elaboracao_ppa_2016_2019.pdf>. Acesso em: 02 fev. 2016. SCHLICKMANN, R. Administração Pública no Brasil: o modelo burocrático. Disponível em: <http://www.politize.com.br/noticias/modelos-de-administracao-publica- no-brasil-burocracia/>. Acesso em: 02. fev. 2016. http://www.planejamento.gov.br/servicos/central-de-conteudos/publicacoes/orientacoes_elaboracao_ppa_2016_2019.pdf http://www.planejamento.gov.br/servicos/central-de-conteudos/publicacoes/orientacoes_elaboracao_ppa_2016_2019.pdf http://www.politize.com.br/noticias/modelos-de-administracao-publica-no-brasil-burocracia/ http://www.politize.com.br/noticias/modelos-de-administracao-publica-no-brasil-burocracia/
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