Buscar

APOSTILA-CONTABILIDADE-GERENCIAL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 50 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 
NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO - FAVENI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
 CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPÍRITO SANTO 
 
2 
 
INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
Contabilidade gerencial (também conhecida como gestão ou contabilidade de 
custos) é diferente de contabilidade financeira, na medida em que produz relatórios para o 
público interno da empresa, ao contrário de partes interessadas externas. O resultado da 
contabilidade gerencial é relatórios periódicos para por exemplo, gerentes de departamento 
da empresa, diretor executivo etc. 
Relatórios de contabilidade gerencial, muitas vezes, incluem relatos detalhados de 
recursos financeiros disponíveis, a recente geração de receitas de vendas, o estado atual 
das contas da organização a pagar e receber, etc. 
 
 
Fonte: www.mundocarreira.com.br 
 
As informações da contabilidade gerencial são muito diferentes daquelas 
processadas e fornecidas pela contabilidade financeira em uma série de maneiras. 
Primeiramente, enquanto os relatórios de contabilidade financeira tendem a basear-se em 
dados históricos, os relatórios da contabilidade gerencial são essencialmente voltados para 
 
3 
 
o futuro; de modo geral são confidenciais e apenas para uso interno, ao contrário de 
demonstrações contábeis financeiras que são publicamente divulgadas. 
Assim, um dos principais objetivos da contabilidade gerencial é a construção de um 
banco de dados que permita a sua utilização de forma flexível, pelos diversos tipos de 
usuários. 
 
 
Fonte: revistavivasaudedigital.com.br 
 
Deste modo, para atender às necessidades dos gestores em suas funções de 
controle e decisão, a contabilidade gerencial utiliza-se desse banco de dados para gerar 
relatórios com informações gerenciais relativas aos dados econômicos e financeiros, úteis 
no auxílio às análises e às tomadas de decisões, tendo em vista que as funções de controle 
e de decisão necessitam de informações precisas e realistas que permitam comparações e 
análises dos valores e de suas variações. 
É fundamental, na formação do banco de dados da contabilidade gerencial, a 
apuração dos custos, o controle de estoques, a departamentalização da entidade, rateios de 
 
4 
 
custos indiretos, horas de produção, o controle efetivo dos gastos e dos investimentos, 
formação dos preços de vendas, entre outros1. 
 
CARACTERIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
 
Fonte: grupodpg.com.br 
 
 A contabilidade gerencial pode ser caracterizada, superficialmente, como um 
enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e 
tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de 
balanços, colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou 
numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes 
das entidades em seu processo decisório. 
 
1 Texto disponível no link: http://pqcqualidadecontabil.com.br/o-que-e-contabilidade-gerencial-e-como-utiliza-la-como-
ferramenta-estrategica-da-empresa/ 
 
5 
 
 A contabilidade gerencial, num sentido mais profundo, está voltada única e 
exclusivamente para a administração da empresa, procurando suprir informações que se 
“encaixem” de maneira válida e efetiva no modelo decisório do administrador. 
 A contabilidade gerencial também se vale, em suas aplicações, de outros campos 
de conhecimento não circunscritos à contabilidade. Atinge e aproveita conceitos da 
administração da produção, da estrutura organizacional, bem como da administração 
financeira, campo mais amplo, no qual toda a contabilidade empresarial se situa. 
 De maneira geral, portanto, pode-se afirmar que todo procedimento, técnica, 
informação ou relatório contábeis feitos “sob medida” para que a administração os utilize na 
tomada de decisões entre alternativas conflitantes, ou na avaliação de desempenho, recai 
na contabilidade gerencial. Certos relatórios financeiros, todavia, são válidos tanto sob o 
ponto de vista do interessado externo à empresa quanto sob o ponto de vista da gerência. 
 
DIFERENÇAS ENTRE A CONTABILIDADE GERENCIAL E FINANCEIRA 
 Embora as informações econômicas possam ser classificadas de várias maneiras, 
os contadores sempre dividem a informação contábil em dois tipos: financeira e gerencial. O 
diagrama abaixo ilustra as relações entre a contabilidade financeira e gerencial. Entender 
essas relações ajuda a entender as necessidades informacionais da gerência. 
 
 
Fonte: RIBAS FILHO, 2014, p. 02. 
 
 
6 
 
As informações da contabilidade financeira são relatadas em demonstrativos 
financeiros úteis para pessoas ou instituições “de fora” ou externos à empresa. Exemplos de 
tais usuários incluem acionistas, credores, instituições governamentais e público em geral. 
Na medida em que a administração usa esses demonstrativos financeiros para dirigir 
operações atuais e planejar operações futuras, a administração frequentemente começa a 
avaliar os resultados já contidos nas demonstrações financeiras. A administração financeira, 
objetiva e periodicamente, relata os resultados das operações e a condição financeira da 
empresa de acordo com os princípios fundamentais da contabilidade (PFCs). 
 
 
Fonte: portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br 
 
As informações da contabilidade gerencial incluem dados históricos e estimados 
usados pela administração na condução de operações diárias, no planejamento de 
operações futuras e no desenvolvimento de estratégias de negócios integradas. As 
características da contabilidade gerencial são influenciadas pelas variadas necessidades da 
administração. 
 
7 
 
Primeiramente, os relatórios de contabilidade gerencial fornecem medidas objetivas 
de operações passadas e estimativas subjetivas de futuras decisões. O uso de estimativas 
subjetivas nesses relatórios auxilia a administração a responder às oportunidades de 
negócios. Segundo, os relatórios gerenciais não precisam ser preparados conforme os 
princípios fundamentais da contabilidade. Já que somente a administração usa as 
informações da contabilidade gerencial, o contador pode fornecê-las de acordo com as 
necessidades da administração. Terceiro, os relatórios de contabilidade gerencial podem ser 
preparados periodicamente junto com a contabilidade financeira, ou a medida que a 
administração precisar das informações. Por exemplo, se um gerente sênior estiver tomando 
uma decisão sobre uma expansão geográfica, o relatório gerencial pode ser desenvolvido 
em seu formato e dentro de um período planejado que possa auxiliá-lo na decisão. Por 
último, os relatórios gerenciais podem conter informações para a empresa ou para um 
segmento dela, como divisão, produto, projeto ou território. 
 
ONDE TERMINA A CONTABILIDADE FINANCEIRA E ONDE SE INICIA A 
CONTABILIDADE GERENCIAL? 
O ponto de “ruptura” entre os dois grandes ramos da contabilidade não é tão fácil de 
ser discernido. Certos relatórios, cúpula do processo contábil-financeiro, tais como o Balanço 
Patrimonial, a Demonstração de Resultados representam, de certa forma, a fronteira entre 
contabilidade financeira e gerencial. 
Não se pode afirmar, todavia, que tais peças contábeis, apenas por serem o último 
degrau ou a súmula do processo de contabilidade financeira, e por servirem 
preponderantemente aos interessados externos à empresa (bancos, agências 
governamentais e mesmo acionistas desligados da gerência), não sejam importantes, pelo 
menos como ponto de partida, para a contabilidade gerencial e para a administração. Assim 
serão à medida que sirvam como indicador válido do desempenho, mesmo que em largos 
traços, da empresa, e desde que possam ser utilizados no modelo previsional da gerência. 
A análise financeira e a de balanços,por exemplo, tanto podem servir para o 
emprestador de dinheiro na avaliação da segurança do retorno do empréstimo ou 
financiamento como para a gerência na avaliação de tendência da empresa. Provavelmente, 
ambos se utilizarão de um bom número de índices calculados da mesma forma, com ênfases 
diferenciadas. 
 
8 
 
A contabilidade de custos, por sua vez, e todos os procedimentos contábeis e 
financeiros ligados a orçamento empresarial, a planejamento empresarial, a fornecimento de 
informes contábeis e financeiros para decisão entre cursos de ação alternativos recaem, 
sem sombra de dúvida, no campo da contabilidade gerencial. Decisões do último tipo, como 
fabricar ou comprar, substituição de equipamentos, expansão da planta, redução ou amento 
de volume, combinação de produtos, etc. requerem informações contábeis (além das de 
outras disciplinas) que não são facilmente encontradas nos registros da contabilidade 
financeira. 
Na melhor das hipóteses, requerem um esforço extra de classificação, agregação e 
refinamento para poderem ser utilizadas em tais decisões. 
 
 
Fonte:carreiras.empregos.com.br 
 
ATITUDES E CARACTERÍSTICAS DO CONTADOR GERENCIAL 
Se nos fosse perguntado qual ou quais as características que distinguem o bom 
contador gerencial de outros profissionais ligados à área da contabilidade, diríamos que a 
fundamental é saber “tratar”, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional 
dados esparsos contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos, etc., bem 
 
9 
 
como juntar tais informes com outros conhecimentos não especificamente ligados à área 
contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. 
 
OUTROS CONCEITOS 
A contabilidade gerencial, segundo o professor Lopes de Sá, através de um sistema 
de informações, de métodos e conhecimento da organização e da utilização do 
planejamento, fornecerá informações para atender a necessidade de seus usuários, com 
relatórios que demonstram os resultados por atividades e global da empresa, comparando-
se o planejado com o realizado, para análise da gestão empresarial e da necessidade de 
tomada de decisões, visando auxiliar a empresa a atingir seus objetivos. 
 
 
Fonte: www.gruposouza.net 
 
 O professor Crepaldi define a contabilidade gerencial como “o ramo da 
contabilidade que tem por objetivo fornecer instrumentos aos administradores de empresas 
que os auxiliem em funções gerenciais. É voltada para a melhor utilização dos recursos 
econômicos da empresa, através de um adequado controle dos insumos efetuados por um 
sistema de informações gerenciais.” 
 
10 
 
 A Contabilidade Gerencial é um processo com a finalidade de produzir informações 
estratégicas, econômicas e de gestão das operações, de custos e das demais atividades 
organizacionais que ocorrem na empresa, para o processo decisório e de controle, com 
medidas de desempenho e lucratividade. 
 
 
Fonte: saiadolugar.com.br 
 
A contabilidade gerencial é definida por Atkinson como um processo de produzir 
informações operacionais e financeiras para funcionários e administradores. 
Que só deve ser direcionado pelas necessidades informacionais dos indivíduos 
internos da empresa e deve orientar suas decisões operacionais e de investimentos (...) 
Medidas da condição econômica da empresa, como as de custos e lucratividade dos 
produtos, dos serviços, dos clientes e das atividades das empresas, são obtidas do sistema 
de contabilidade gerencial (...) como medida de desempenho econômico de unidades 
operacionais descentralizadas, como as unidades de negócios, as divisões e os 
departamentos, ligando a estratégia da empresa à execução da estratégia individual de cada 
unidade operacional, sendo também, um dos meios primários pelo qual 
operadores/funcionários, gerentes intermediários e executivos recebem feedback sobre 
 
11 
 
seus desempenhos, capacitando-os a aprenderem com o passado e melhorarem para o 
futuro. 
 A seguir apresenta-se as distinções entre a contabilidade Gerencial e a 
contabilidade Financeira, segundo dois autores diferentes2. 
 
 
 
 
 
2 Texto disponível no link: 
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwiKs-
rQmpLSAhXI7yYKHdYQAX4QFggaMAA&url=http%3A%2F%2Ffiles.ccuninoveturma20112.webnode.com%2F200000110-
710d772073%2FApostila%2520I%2520Contabilidade%2520Gerencial.pdf&usg=AFQjCNHi-X-
dZfdy7GPuRxczufgWnT0Beg&bvm=bv.146786187,d.eWE&cad=rja 
 
12 
 
 
 
UM ENFOQUE SOBRE A CONTABILIDADE DE CUSTOS 
 
Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da 
contabilidade geral, para registrar os custos de operações de um negócio, de tal maneira 
que, com os dados da produção e das vendas, se torne possível à administração utilizar as 
contas para esclarecer os custos de produção e de distribuição, tanto por unidade como 
pelo total, para um ou para todos os produtos fabricados ou serviços prestados e os custos 
das diversas funções do negócio, com finalidade de obter operação eficiente, econômica e 
lucrativa. 
É o processo de usar os princípios contábeis, para a tomada de conhecimento e 
registro dos vários fatores de custo, e por meio de sua análise fornece a melhor informação 
no sentido de se apurar o custo correto do produto, bens ou serviços. 
Contabilidade de Custos é o ramo da função financeira que acumula, organiza, 
analisa e interpreta os custos dos produtos, dos inventários, dos serviços, dos componentes 
da organização, dos planos operacionais e das atividades de distribuição para determinar o 
lucro, para controlar as operações e para auxiliar o administrador no processo de tomada 
de decisões. 
 
13 
 
A Contabilidade de Custos nasceu com a Revolução Industrial. Sua principal função 
era, então registrar os custos que capacitavam o administrador a avaliar os inventários e, 
consequentemente, a determinar mais corretamente as rendas e levantar os balanços. 
Nesse tempo eram apenas computados os custos diretos: o valor do material 
consumido e o valor da mão de obra aplicada. 
No fim do século passado, vários fatores exigiram que o contador de custos desse 
mais um grande passo em direção a um maior refinamento. Foi bastante difícil a adoção 
generalizada da computação de valores no custo de um produto. Os contadores se 
restringiam a contabilizar apenas os custos reais. Era princípio rígido o registro das 
transações e das operações somente pelas despesas realmente incorridas. 
Com certo relaxamento desse princípio, quando se considerou que a Contabilidade 
de Custos era voltada para as atividades internas da organização, foi possível o emprego 
de taxas predeterminadas para a apropriação dos custos indiretos ao valor dos produtos, 
dos inventários e dos serviços. 
De qualquer modo, essa primeira fase caracterizou pela preocupação com o registro 
dos custos. 
 Contabilidade de Custos ganhou corpo, atingindo sua identidade específica e 
começou a ser finalmente considerada como instrumento da Administração. 
Com a Segunda Grande Guerra desenvolveram-se modernas técnicas de 
administração, e novas concepções levaram à Contabilidade de Custos impulsos novos, 
aumentando sua área de influência. As informações de Custo passaram a apoiar a 
Administração em suas funções de planejamento e tomada de decisões. A Contabilidade de 
Custos cada vez mais passou a responsabilizar-se pela análise e interpretação das 
informações quantitativas a fim de fornecer à Administração instrumentos significativos e 
oportunos para a gerência da organização. 
O desenvolvimento paralelo de Pesquisa Operacional e da Computação Eletrônica 
veio dar maior apoio à Contabilidade de Custos. Atualmente as informações são prestadas 
mais rapidamente. Problemas, antes, de certo modo difíceis de serem solucionados, agora 
o são pelo emprego de técnicas estatísticas e matemáticasmais sofisticadas, bem como 
pelo uso crescente do equipamento eletrônico de processamento de dados. O desafio do 
moderno contador reside exatamente no ponto de que ele agora dispõe de maiores recursos 
para fazer parte do primeiro quadro na hierarquia administrativa. Por isso mesmo, a 
 
14 
 
Contabilidade de Custos passou a ser encarada como parcela essencial da Contabilidade 
Gerencial. 
A história do desenvolvimento da Contabilidade de Custos é a história do 
desenvolvimento industrial. À medida que as atividades industriais começaram a seguir, os 
registros de custos tiveram seu início. Com a concorrência mais acirrada, sentiu-se a 
necessidade de melhores informações sobre custos. À medida que o campo das atividades 
do administrador se ampliava, tornou-se mais patente a necessidade de serviços da 
Contabilidade de Custos. Os quais podemos resumi-los, conforme segue: 
 
 
 
- Determinação do Custo 
- Contabilização de matéria-prima 
- Contabilização de mão de obra direta 
- Contabilização dos custos indiretos de fabricação 
- Sistema de custos por encomenda 
- Sistema de custos por processo 
- Determinação do Custo 
com alguma atenção para o 
controle de custo 
- Uso de estimativas como dados de custo 
- Sistema de custo-padrão - Custeio direto 
- Controle de Custo - Contabilidade por responsabilidade 
 
- Planejamento do Lucro 
- Controle de custos de distribuição 
- Planejamento do lucro 
- Análise de custo-volume-lucro 
-Tomada de Decisão com 
escolha alternativa 
- Tomada de decisão a curto prazo 
- Tomada de decisão a longo prazo 
 
 CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA DETERMINAÇÃO DO CUSTO 
A certeza de um fornecimento adequado de materiais tornou-se importante, e 
prestou-se maior atenção ao registro de materiais. O uso de ferramentas e equipamentos 
tornou-se reinante, e a composição do custo do produto recebeu um interesse particular. A 
determinação do custo assim tornou-se o primeiro objetivo da contabilidade de custos. 
 
15 
 
A industrialização ulterior criou dois tipos de atividades industriais: as do tipo sob 
encomenda, tais como a fabricação de máquinas a vapor; e as do tipo produto uniforme, tais 
como a refinação de açúcar. 
 
 
Fonte: portalcontabilsc.web2099.uni5.net 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS EM TRANSIÇÃO 
A mecanização ulterior provocou o uso mais sofisticado de equipamentos e 
instalações fabris. Os custos associados ao seu uso em geral, agrupados como parte dos 
custos indiretos de fabricação, ganharam importância. Cada vez maior atenção passou a 
ser dirigida de custos de materiais e mão de obra para custos indiretos de fabricação. Um 
esforço para acelerar o estabelecimento desses últimos custos acarretou a mais importante 
cisão na metodologia da contabilidade de custos - a aceitação de estimativas como dados 
de custos e a incorporação destas na determinação do custo. 
A concorrência ulterior trouxe à baila os problemas de instalações fabris ociosas e 
sucatas. O resultado foi surgirem propostas dramáticas para usar os dados de custo não 
somente para determinação do custo, mas também para outros propósitos. Uma dessas 
propostas, denominado sistema de custo-padrão, que a partir de então tem sido bem 
recebida. Outra proposta, conhecida por custeio direto, ainda hoje é matéria controversa. 
 
 
16 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA CONTROLE DE CUSTOS 
O uso dos dados de custos para fins além da determinação do custo foi outra cisão 
importante no desenvolvimento da contabilidade de custos. Mais uma vez, em virtude da 
concorrência, o controle de custo evoluiu como o segundo objetivo da contabilidade de 
custos. 
Esta alteração em objetivo, contudo, exigiu várias mudanças tanto por parte da 
administração, como da contabilidade. Não interessava mais quais custos tinham sido 
incorridos, porém quem os incorrera. Passou-se a enfatizar não mais o montante de custo 
incorrido, e sim o montante de custo que deveria tê-lo sido. Passou-se a dirigir a atenção 
não mais àquilo que era esperado, e sim às áreas deficientes que exigiam ação corretiva. 
 
 
Fonte: images.endeavor.org.br 
 
CONTABILIDADE DE CUSTOS PARA PLANEJAMENTO DO LUCRO E PARA DECISÕES 
ADMINISTRATIVAS 
Flutuações, econômicas violentas e concorrência acurada na década de 20 criaram 
uma necessidade de planejamento global para preparar a administração para enfrentar 
situações semelhantes. O uso de dados de custo para fins de planejamento tornou-se assim 
um objetivo adicional da contabilidade de custos. 
 
17 
 
Um aspecto do planejamento demandou que a administração fizesse uma previsão 
econômica do ano seguinte e que fizesse planos com base naquela previsão. A 
contabilidade de custos contribuiu na coordenação de planos realizados por funções de 
vendas e produção e na análise de suas inter-relações. A contabilidade de custos também 
contribuiu na promoção de cooperação entre planos desenvolvidos por administração 
descentralizada, organizada como divisões de produto. 
Outro aspecto do planejamento requereu que a administração avaliasse propostas 
de ação para tomada de decisões. A contabilidade de custos contribuiu na ordenação de 
dados relevantes, adequados para tais fins. 
Abaixo encontramos as fases de trabalho desenvolvidas pela contabilidade de 
custos, os objetos do custo e as finalidades gerenciais que buscamos através das 
informações obtidas por meio da contabilidade de custos. 
 
 
 
 CONTABILIDADE DE CUSTOS 
FASES DO 
TRABALHO 
OBJETO DO CUSTO FINALIDADES GERENCIAIS 
- Coleta 
- Acumula 
- Organiza 
- Analisa 
- Interpreta 
- Informa 
- Produtos 
- Serviços 
- Estoques 
- Componentes 
- Planos Operacionais 
- Atividades Especiais 
- Programas 
- Segmentos de 
Distribuição 
- Determinação da 
Rentabilidade 
- Avaliação do Patrimônio 
- Controle de Custo 
- Controle das Operações 
- Planejamento 
- Tomada de Decisão 
 
 
 
 
 
18 
 
CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL 
 
A contabilidade gerencial, pode ser caracterizada, superficialmente, como um 
enfoque especial conferido a várias técnicas e procedimentos contábeis já conhecidos e 
tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na análise financeira e de 
balanço etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de detalhe mais analítico ou 
numa forma de apresentação e classificação diferenciada, de maneira a auxiliar os gerentes 
das entidades em seu processo decisório. 
 
 
Fonte: static6.depositphotos.com 
 
Na realidade a contabilidade gerencial é uma síntese de informações que são dadas 
à administração geral da empresa. 
A contabilidade gerencial é o processo de identificação, mensuração, acumulação, 
análise, preparação, interpretação e comunicação de informações financeiras utilizadas pela 
administração para planejamento, avaliação e controle dentro de uma organização e para 
assegurar o uso apropriado de seus recursos. 
 
19 
 
A contabilidade gerencial deve-se ser avaliada de maneira diferenciadas da 
contabilidade financeira, pois cada uma delas tem suas particularidades, e sobre tudo a 
contabilidade gerencial utiliza-se da própria contabilidade financeira, mais as demais 
contabilidade e ainda desenvolve sua análise para dar suas devidas informações. 
 
 
Fonte: 1.bp.blogspot.com 
 
Os métodos da contabilidade financeira e da contabilidade gerencial foram 
desenvolvidas para diferentes propósitos e para diferentes usuários das informações 
financeiras. Há, contudo, numerosas similaridades e áreas de sobreposição entre os 
métodos da contabilidade financeira e a gerencial. 
A contabilidade gerencial é relacionada com o fornecimento de informações para os 
administradores, isto é, aqueles que estão dentro da organização e que são responsáveis 
pela direção e controle de suas operações. A contabilidadegerencial pode ser contrastada 
com a contabilidade financeira, que é relacionada com o fornecimento de informações para 
os acionistas, credores e outros que estão de fora da organização. 
 
20 
 
A contabilidade financeira é uma técnica utilizada dentro do sistema contábil, 
proporcionando ações que contribui na aplicação da proposta teórica e prática, 
representando ações benéficas ao direcionamento da gestão financeira do capital aplicado 
às organizações e gerando dados suficientes para elaboração das demonstrações 
financeiras, mediante princípios geralmente aceitos pela contabilidade. 
 
 
Fonte: image.freepik.com 
 
A CONTABILIDADE FINANCEIRA 
Podemos notar uma diferença simples, mas expressivas na análise de contabilidade, 
pois muitos pensam em estar estudando conteúdos iguais, onde na realidade isto não 
acontece. O que ocorre é o reforço dos conhecimentos que o contador passa a ter em 
conhecer todas as contabilidades devidas à uma administração e fazer ligação com a própria 
contabilidade como um todo, unindo todos os conhecimentos e desenvolver dentro de uma 
 
21 
 
só contabilidade, sendo colhidas informações, processadas e expelidas para os desejados 
que fazem jus das organizações e economia que a nossa população necessita. 
A contabilidade gerencial nota-se que na vida prática de uma organização não existe 
um setor específico para este fim, ou seja, como existe propriamente como departamento 
de custos, departamento financeiro e etc., estes setores são enquadrados dentro da 
organização como setores específicos para desenvolver estas determinadas ações como 
seu próprio nome representa. 
 
 
Fonte: www.decisivacontabil.com.br 
 
Já a contabilidade gerencial não precisa de um departamento específico, porque ela 
tem que estar no nosso subconsciente que em todos os momentos de uma organização este 
fator estará presente, pois hoje com todas as concorrências, globalização avançando 
rapidamente, leva nós gerentes a desenvolver análises rápidas, criarmos orçamentos que 
nos possibilita uma orientação do que precisamos fazer, e ou mesmo o que estamos 
praticando dentro de nossa organização. Sendo assim teremos que incutir em nossas 
mentes que em todos momentos estaremos fazendo a contabilidade gerencial, até mesmo 
em nossas casas. 
 
 
22 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL COMO INSTRUMENTO DE ADMINISTRAÇÃO 
Entendemos que a contabilidade gerencial existe ou existirá se houver uma ação 
que faça com que ela exista. Uma entidade tem contabilidade gerencial se houver dentro 
dela pessoas que consiga traduzir os conceitos contábeis em atuação prática. Contabilidade 
gerencial significa gerenciamento da informação contábil. Ora, gerenciamento é uma ação. 
Contabilidade gerencial significa o uso da contabilidade como instrumento da administração. 
Se temos a contabilidade, se temos a informação contábil, mas não a usamos no 
processo administrativo, no processo gerencial, então não existe gerenciamento contábil, 
não existe contabilidade gerencial. 
 
 
Fonte: www.centraldalapa.com 
 
Dessa forma, fica claro que a contabilidade gerencial deve-se utilizar das técnicas já 
desenvolvidas por outras disciplinas, porque nelas o estudo específico é mais aprofundado. 
O objetivo da contabilidade gerencial é enfocar todos os temas escolhidos dessas 
disciplinas no processo de administração, no processo integrado de tomada de decisões. 
Contabilidade gerencial não é um existir, mas um fazer. Contabilidade gerencial é 
ação, e não técnicas específicas de contabilidade. 
 
23 
 
Não existe contabilidade gerencial. Faz-se a contabilidade gerencial. 
 
UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL 
Como vimos que a contabilidade gerencial, ela é utilizada principalmente dentro da 
empresa, como ferramenta de auxílio à administração, em todas as suas facetas 
operacionais. 
 
 
Fonte: www.verscontabilidade.com.br 
 
Tendo em vista que uma organização é estruturada de forma hierárquica, a 
contabilidade gerencial deve suprir, através do sistema de informação contábil gerencial, 
todas as áreas da organização. Como cada nível de administração dentro da empresa utiliza 
a informação contábil de maneira diversa, cada qual com um nível de agregação diferente, 
o sistema de informação contábil gerencial deverá providenciar que a informação contábil 
seja trabalhada de forma especifica para cada segmento hierárquico da organização. 
Dentro desse fundamento, a contabilidade gerencial deverá atender a todos os 
seguimentos hierárquicos da empresa, e isso se reflete na forma de utilização da informação 
contábil. Assim, teremos um bloco de informações que suprirão a alta administração da 
 
24 
 
organização, que denominamos de gerenciamento contábil global, objetivando canalizar 
informações que sejam apresentadas de forma sintética, em grandes agregados, com a 
finalidade de controlar e planejar a empresa dentro de uma visão de conjunto. 
Teremos um segundo bloco de informações que suprirão a média administração, ou, 
caso necessário, os segmentos que a empresa definiu em termos de divisões ou linha de 
produtos. São informações para canalizar os conceitos de contabilidade por 
responsabilidade. Denominamos esse segmento de gerenciamento contábil setorial. 
 
 
Fonte: www.vivoseudinheiro.com.br 
 
Finalmente teremos um terceiro bloco de informações para gerenciar cada um dos 
produtos da organização, de forma isolada. Denominamos esse segmento da contabilidade 
gerencial, de gerenciamento contábil especifico. São informações que descem a um grau 
maior de detalhamento, a nível operacional. 
Para todos esses segmentos serão trabalhadas informações para planejamento 
estratégico e orçamentário, já que o segundo fundamento da Contabilidade Gerencial é seu 
enfoque para o futuro. Assim, área fundamental do sistema de informação contábil são os 
orçamentos e projeções. 
 
25 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL E SISTEMA DE INFORMAÇÃO 
Para que a informação contábil seja usada no processo de administração, é 
necessário que essa informação contábil seja desejável e útil para as pessoas responsáveis 
pela administração da empresa. Para os administradores que buscam a excelência 
empresarial, uma informação, mesmo que útil, só é desejável se conseguida a um custo 
adequado e interessante para a entidade. A informação não pode custar mais do que ela 
pode valer para a administração da empresa. 
Diante desses pressupostos básicos para a informação contábil, fica claro o caminho 
a ser adotado para que a contabilidade se transforme em ferramenta de ação administrativa 
e se torne um instrumento gerencial. Para se fazer, então, contabilidade gerencial, é mister 
a construção de um sistema de informação contábil gerencial. Em outras palavras, é possível 
fazer e é possível ter contabilidade gerencial dentro de uma empresa, desde que se construa 
um sistema de informação contábil. 
Portanto, é importante também rotinização da informação contábil gerencial. 
Concluindo, para se fazer contabilidade gerencial é necessário um sistema de informação 
contábil gerencial, um sistema de informação operacional, que seja um instrumento dotado 
de características tais quais preencha todas as necessidades informacionais dos 
administradores para o gerenciamento de sua empresa3. 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL: COMO UTILIZAR ESSA 
FERRAMENTA ESTRATÉGICA? 
 
Muitos empreendedores têm dificuldade de gerir o negócio. Em diversos casos, a 
falta de conhecimento de termos técnicos a respeito da administração e da contabilidade é 
um dos principais problemas. 
É preciso saber que precisa-se aprender o que é contabilidade gerencial. Dessa 
forma, se terá mais sucesso ao tomar decisões e poderá visualizar a saúde financeira dos 
negócios de maneira mais clara e objetiva. 
 
3 Texto disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/24889/conceitos-decontabilidade-financeira-e-gerencial 
 
26 
 
Mas o que é essa ferramenta? Antes de entender, é preciso compreender que, de 
maneira mais ampla, a contabilidade analisa o patrimônio da organização, suas variações e 
fenômenos. 
Assim, a contabilidade analisa os fatos que impactam o patrimônio da empresa, 
oferecendo dados que servem para a tomada de decisões mais assertiva. Então, chegamos 
à seguinte questão: 
 
 
Fonte: conteudosustentavel.com 
 
O QUE É A CONTABILIDADE GERENCIAL? 
É aquela cujo objetivo é permitir a elaboração de relatórios voltados para o público 
interno. Ou seja, nesse caso, o intuito não é fornecer dados para as partes interessadas 
externas. 
Em outras palavras, podemos dizer que esse tipo de contabilidade é uma ferramenta 
que apresenta um resumo das informações fornecidas à alta direção da organização. 
Isso significa que os documentos gerados são utilizados por gestores, diretores e 
pelo próprio empreendedor, que tem acesso ao detalhamento de todos os recursos 
financeiros disponíveis, da geração de receitas, da saúde financeira da empresa 
 
27 
 
(considerando as contas a pagar e a receber), entre outros elementos necessários para uma 
gestão eficiente. 
Por isso, podemos dizer que esse tipo de contabilidade está voltado para o controle, 
o planejamento e a tomada de decisão, devendo ser ajustada conforme a necessidade da 
empresa e as inovações tecnológicas, assegurando que os dados sejam bastante 
assertivos. 
 
QUAL É O OBJETIVO DA CONTABILIDADE GERENCIAL? 
O principal objetivo dessa ferramenta é fornecer subsídios para a tomada de 
decisão. Por isso, ela assegura que as informações corretas serão repassadas no momento 
certo para as pessoas adequadas. 
Isso é feito por meio da coleta, resumo e análise da informação. Ou seja, os dados 
reunidos com essa estratégia são compilados e analisados, servindo como um orientador 
para os gestores. A partir das informações, eles podem identificar falhas e oportunidades, 
ajustando o que for necessário. 
Outro objetivo é a organização do sistema de gestão, fazendo com que os gestores 
conheçam todos os fatos que ocorreram na organização e os resultados que eles causaram. 
Portanto, a contabilidade voltada para o lado gerencial está destinada principalmente 
a: 
 Projetar o fluxo de caixa; 
 Analisar indicadores; 
 Calcular o ponto de equilíbrio (ou seja, momento em que as receitas e 
as despesas são equivalentes); 
 Determinar custos-padrões (custo que deve ser perseguido, tendo sido 
definido antes do custo efetivo; é um ideal); 
 Fazer o planejamento tributário; 
 Elaborar e controlar o orçamento. 
 
COMO ESSA ESTRATÉGIA PODE FAZER A DIFERENÇA NO SEU NEGÓCIO? 
Como essa ferramenta pretende fornecer informações atualizadas para a tomada de 
decisão, fica claro que ela é importante para qualquer empresa. 
 
28 
 
Afinal de contas, qualquer informação necessária para a gestão pode ser obtida por 
meio dessa ferramenta estratégica. 
No entanto, existem alguns benefícios bem claros que podem ser especificados. 
Veja quais são eles: 
 Aumento da eficiência das funções de gerenciamento; 
 Auxílio na tomada de decisão estratégicas e fixação de preços; 
 Melhoria na previsão financeira; 
 Maior controle de desperdícios; 
 Melhoria da comunicação entre os gestores e diferentes níveis de 
gerenciamento; 
 Controle do custo de produção, facilitando a elevação da porcentagem 
de lucro. 
 
 
Fonte: portal.blbbrasilescoladenegocios.com.br 
 
QUAIS SÃO AS DICAS PARA ADOTAR ESSA FERRAMENTA? 
Para que apresente dados confiáveis que podem ser utilizados estrategicamente, a 
ferramenta gerencial deve ser integrada a outros elementos, como a contabilidade de custos 
 
29 
 
e outros processos financeiros e contábeis que estão relacionados ao orçamento e ao 
planejamento da organização. 
Dessa forma, você pode encontrar alternativas de soluções para os problemas e 
achar todas as informações fiscais de que necessita. 
Além disso, esse tipo de contabilidade apresentará melhores resultados se você 
analisar os relatórios regularmente. Afinal de contas, de nada adianta ter um monte de dados 
em sua mão e não analisá-los. 
 
 
Fonte: confidence.com.br 
 
É importante ressaltar que o relatório deve ser montado com base no orçamento, 
que, por sua vez, deve ser elaborado a partir de dados históricos e previsões contábeis. 
Além disso, é importante se atentar a outras dicas. Confira a seguir: 
 
Contabilizar as contas bancárias 
 
30 
 
Elas devem estar “fechadas” e conterem seus extratos. Possíveis diferenças devem 
estar demonstradas e não podem afetar o regime de competência (aquele em que a 
transação é registrada na data em que ocorreu). 
Nesse caso, são admitidas somente as pendências bancárias, por exemplo, 
cheques não compensados ou débitos e créditos que devem ser ajustados. Por outro lado, 
juros e encargos de financiamento, por exemplo, devem estar contabilizados. 
 
Fazer a contagem com base no patrimônio 
As depreciações, exaustões e amortizações devem ser contabilizadas conforme o 
controle do patrimônio da empresa. 
Registre os tributos junto com o fato gerador 
O fato gerador é a ocorrência do tributo em si, que onera o contribuinte (pessoa física 
ou jurídica). 
No caso das empresas que usam a ferramenta gerencial, os tributos devem ser 
gerados junto com o fato gerador, fazendo-se a provisão para o Imposto de Renda Pessoa 
Jurídica (IRPJ) e para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). 
Isso deve ser feito de acordo com o regime tributário adotado pela organização (lucro 
presumido, real ou arbitrado). 
 
Contabilizar os custos das obras 
Essa dica é válida para as empresas que atuam com atividades imobiliárias. 
Para essas organizações, os custos orçados das obras devem ser contabilizados. 
Vale a pena lembrar que cooperativas e instituições financeiras também requerem a 
realização de ferramentas contábeis específicas. 
 
Reconhecer receitas, despesas e custos 
O regime de competência, quando aplicado à contabilidade voltada para o lado 
gerencial, precisa reconhecer as receitas, as despesas e os custos. 
Isso permite fazer uma análise adequada das informações financeiras, identificando 
as transações no momento em que elas ocorreram e desconsiderando o fato de terem (ou 
não) sigo pagas ou recebidas. 
 
31 
 
É importante lembrar de que a legislação brasileira reconhece somente o regime de 
competência. 
 
QUAIS RECURSOS CONTÁBIL-GERENCIAIS PODEM SER ADOTADOS? 
Enquanto gestor deve-se compreender muito bem quais são os recursos contábil-
gerenciais que podem ser utilizadas para que essa ferramenta seja mais eficaz. Veja quais 
são eles a seguir: 
 
 
Fonte: www.squipp.com.br 
 
Fluxo de caixa 
O fluxo de caixa deve apresentar as entradas e saídas de recursos em determinado 
período de tempo. 
No entanto, quando falamos nesse tipo de contabilidade, é importante destacar que 
o controlador deve conhecer todos os elementos que estão relacionados, como contas a 
pagar e a receber, compras de matéria-prima e materiais secundários, pagamento de 
salários etc. 
 
32 
 
Tendo essa visão mais ampla, ficam bem evidentes quais são os custos fixos e os 
variáveis, o que ajuda na tomada de decisões. 
 
Custeio direto ou variável 
Esse é um método que considera somente os custos variáveis que incorreram no 
produto durante sua produção. 
Ou seja, o custeio direto ignora os custos fixos, porque eles são encarados como 
despesas já que existem mesmo que não haja produção e vendas na empresa. 
Assim, evita-se a ocorrência de distorções ao apurar os custos. 
 
 
 
Fonte: ldrcontabilidade.com.br 
 
Custeio por absorção 
Diferentemente do custeio direto, esse método considera todos os custos, incluindo 
os variáveis, os fixos, os diretos e os indiretos. 
 
33 
 
Assim, é repassado para o produto todos os custos de produção, porque eles devem 
ser absorvidospelas mercadorias. 
Essa é uma boa ferramenta para auxiliar na definição de preços, por exemplos. 
 
Orçamento 
Derivado do planejamento da gestão, o orçamento é relativo às receitas e às 
despesas que a organização deverá ter em determinado período de tempo, que pode ser de 
um mês, três meses, um semestre, um ano, três anos etc. 
É importante que, ao estabelecer o orçamento, a empresa determine objetivos e 
metas que devem ser atingidos naquele período. 
Assim, é possível acompanhar ao longo do tempo e verificar se os objetivos estão 
sendo atingidos. Dessa forma, também é possível avaliar o processo de gestão. 
 
Conclusão 
Por ser uma ferramenta estratégica voltada para o direcionamento à tomada de 
decisões, esse tipo de contabilidade pode contar com a ajuda de sistemas de informação 
gerenciais, que poderão organizar e fornecer dados mais assertivos. 
Assim, os gestores podem analisar e ter acesso a informações recentes e que 
repassam um verdadeiro status da situação financeira da organização. 
O resultado principal, no entanto, reflete-se no conhecimento dos gestores, que 
identificam as ações que precisam ser tomadas para que as metas estabelecidas sejam 
alcançadas, impactando positivamente nos lucros da organização. 
Agora, você sabe quais ferramentas de gestão podem ser usadas na sua empresa? 
Se você ainda não conhece, aproveite e leia o nosso post sobre as ferramentas de gestão 
Assim, você vai aplicar não só a contabilidade gerencial na sua organização, mas 
obter muito mais vantagens para controlar as finanças e as operações4. 
 
 
 
 
4 Texto disponível no link: http://saiadolugar.com.br/contabilidade-gerencial/ 
 
34 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
ALLORA, V. GANTZEL V. Revolução nos custos: os métodos ABC e UP e a gestão 
estratégica de custos como ferramenta para a competitividade. Salvador-, BA: Casa da 
Qualidade, 1996. 
 
BERLINER, C. BRIMSON, James A. Gerenciamento de custos em indústrias avançadas: 
base conceitual CAM-I. São Paulo: T.A Queiroz: Fundação Salim Farah Maluf, 1992. 
 
BERTÓ, Dalvio José e BEULKE, Rolando. Gestão de Custos. São Paulo: Saraiva, 2005. 
 
BRUNI, Adriano Leal. A administração de custos, preços e lucros: com aplicações na 
HP12c e excel. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
CIA, J. S. Contabilidade gerencial e teoria das restrições: interligando a contabilidade 
à produção. Revista Brasileira de Contabilidade, v.25, n. 102, ano XXV, 1996. 
 
COELHO, C. U. F. Contabilidade Gerencial: sistema de informação e controle. Revista 
Pensar Contábil do Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio 
de Janeiro – RJ. n.3, ano II, 1999. 
 
CORBETT NETO, T. Contabilidade de ganhos: a nova contabilidade gerencial de 
acordo com a Teoria das restrições. São Paulo: Nobel, 1997. 
 
DRUCKER, P. F. Administrando em tempos de grandes mudanças. São Paulo: Pioneira, 
1995. 
 
GOLDRATT, E. e COX, J. A meta - um processo de aprimoramento contínuo. São Paulo: 
Educatur Editores,1992. 
 
GUERREIRO, R. A meta da empresa: seu alcance sem mistérios. São Paulo: Atlas, 1996. 
 
GUERREIRO, R. Os princípios da teoria das restrições sob a ótica da mensuração 
econômica. Caderno de Estudos da FIPECAFI. São Paulo, n.13, 1996. 
 
HORNGREN, C. T. Introdução à contabilidade gerencial. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do 
Brasil Ltda, 1985. 
 
JOHNSON, H. T. KAPLAN, R. S. Contabilidade gerencial: a restauração da relevância 
da contabilidade nas empresas. Rio de Janeiro: Campus, 1993. 
 
KAPLAN, Robert S. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
KOTLER, Philip. Princípios de Marketing. 9º Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003. 
 
 
35 
 
KRAEMER, M. E. P. Gerenciamento de custos. Revista Pensar Contábil do Conselho 
Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro – RJ. n.5, ano II, 
ago-out/1999. 
 
KRAEMER, M. E. P. Uma necessidade de mudança operacional na contabilidade 
gerencial. Revista das Faculdades de Linhares. Linhares-ES, n. 6, ano III, out/1999. 
 
LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. São 
Paulo: Atlas, 1981. 
 
MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade 
empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 
 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9 ed. São Paulo: Atlas, 2003. 
 
NAKAGAWA, Masayuki. Conceitos de contabilidade gerencial aplicados as pequenas e 
medias. São Paulo, 1976. 
 
NELIO DOMINGUES PIZZOLATO. Introdução a contabilidade gerencial. 2 ed. São Paulo: 
Makron Books, 2000. 
 
NOCO, João Eduardo Prudêncio; KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. Contabilidade e 
gestão ambiental. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2008. 
 
NOREEN, E. W. A teoria das restrições e suas implicações na contabilidade gerencial: 
um relatório independente. São Paulo: Educator, 1996. 
 
PADOVEZE, C. L. Contabilidade gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. São Paulo: Atlas, 1994. 
PADOVEZE, C. L. O papel da contabilidade gerencial no processo empresarial de 
criação de valor. Caderno de Estudos da FIPECAFI. São Paulo, n.21, 1999. 
 
PADOVEZE, C. L. Teoria das restrições: medidas de alcance da meta da empresa. 
Revista Brasileira de Contabilidade, v.28, n. 119, ano XXVIII, 1999. 
 
REIS, Arnaldo Carlos de Rezende. Análise de balanços: textos. São Paulo: Saraiva, 1993. 
 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil: para cursos de contabilidade e 
concursos em geral. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2002. 
 
SÁ, Antônio Lopes de. Introdução a administração e contabilidade de custos. Rio de 
Janeiro: Ediouro, 1984. 
 
SHANK, J. K. GOVINDARAJAN, S. Gestão estratégica de custos: a nova ferramenta 
para a vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1995. 
 
SILVA, Paulo Roberto da. Uma contribuição à contabilidade de custos na formação de 
preços de venda na indústria de bens de consumo. São Paulo, 1980. 
 
36 
 
 
WILKEN, Edgard da Silva. Técnica orçamentária e contabilidade pública. 9 ed. São 
Paulo: Atlas, 1996. 
 
 
 
LEITURA COMPLEMENTAR 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL UM INSTRUMENTO DE APOIO A GESTÃO 
PARA A TOMADA DE DECISÃO. 
 
 
 Autores: Katia Assunção Sousa 
 Rosemar Bassolli 
Disponível em: 
http://www.ice.edu.br/TNX/storage/webdisco/2013/12/13/outros/555a4ca9721653f157cd87c71daed621.p
df 
Acesso em: 
25/06/2016 
 
 
 
RESUMO 
Contabilidade Gerencial um instrumento de apoio à gestão para a Tomada de Decisão. 
 
37 
 
A contabilidade gerencial tem em seu papel principal fornecer ferramentas para a 
administração da empresa, procurando suprir informações que se encaixem de maneira 
válida e efetiva no modelo decisório do administrador. Está caracterizada como um enfoque 
no fornecimento de informações para os administradores, no caso, uma ferramenta para a 
administração. É uma ferramenta necessária dentro dos procedimentos contábeis na 
contabilidade financeira, contabilidade de custos, na análise financeira, etc. de modo a 
auxiliar os gerentes na tomada de decisões. O foco atual está centrada em criar valores 
consideráveis pelo fornecimento de informações necessárias para o sucesso das 
organizações, de um modo geral a contabilidade gerencial se vale de outros campos de 
conhecimentos, entre eles o conceito da administração da produção, da estrutura 
organizacional e da administração financeira, campo mais amplo de toda a contabilidade 
empresarial. O contador gerencial deve ser um profissional altamente qualificado, pois ele 
quem definirá e controlará todo o fluxo de informações da empresa. 
 
Palavras-Chave: Contabilidade Gerencial, Informações, Tomada de Decisão. 
Tema central: Contabilidade Gerencial, Tomada de Decisão. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Contabilidade gerencial se caracteriza pôr ser uma área contábil autônoma, pelo 
tratamento dado à informação contábil, enfocando planejamento, controle e tomada dedecisão, dentro de um sistema de informação contábil. A contabilidade gerencial é 
relacionada como fornecimento de informações para os administradores, isto é, aqueles que 
estão dentro da organização e que são responsáveis pela direção e controle de suas 
operações, a contabilidade gerencial pode ser constatada como contabilidade financeira, que 
é relacionada com o fornecimento de informações para os acionistas, credores e outros que 
estão de fora da organização. 
A contabilidade gerencial deve fazer a conexão entre ações locais dos gerentes e a 
lucratividade da empresa, para que estes possam saber que direção tomar. Medindo 
corretamente o impacto de ações locais no desempenho global, a contabilidade gerencial 
também serve como agente motivador, pois premia as pessoas que contribuem 
significativamente ao objetivo da empresa, esta tem o objetivo de fornecer informações para 
que os gerentes possam decidir qual o melhor caminho para a empresa. 
 
DEFININDO CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
38 
 
 
A contabilidade gerencial pode receber diversas definições. As palavras- chaves 
para o entendimento da contabilidade gerencial são informação e gestão. 
Iudícibus caracteriza a contabilidade gerencial como: 
 
[...] um enfoque especial conferido às várias técnicas e procedimentos contábeis já 
conhecidos e tratados na contabilidade financeira, na contabilidade de custos, na 
análise de balanços, etc., colocados numa perspectiva diferente, num grau de 
detalhe mais analítico ou numa forma de apresentação e classificação diferenciada, 
de maneira a auxiliar os gerentes das entidades em seu processo decisório (1998, 
p. 21). 
Nesse contexto a contabilidade gerencial se apresenta como sendo aquela 
destinada a prover informações úteis para a administração. 
 O IFAC, International Federation of Accountants, diz que: 
 
[...] contabilidade gerencial pode ser definida como o processo de identificação, 
medição, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação da 
informação (financeira e operacional) usada pela administração para planejar, 
avaliar, controlar e assegurar, dentro de uma organização, o uso dos recursos com 
responsabilidade (1998, p. 99, tradução nossa). 
 
Anthony e Govindarajan (2001) destacam que a contabilidade gerencial tem três 
divisões: contabilidade de custo total, responsável pelo custeio de produtos e serviços para 
fins de avaliação de estoques, da precificação e da lucratividade dos produtos; 
A contabilidade diferencial, responsável por estimar os custos existentes em 
condições alternativas; e o controle gerencial, responsável pelo controle e medição das 
variáveis estratégicas, bem como de unidades de negócios, dentre outros. 
A contabilidade, em sua origem, era gerencial, haja vista que era realizada para que 
os gestores pudessem ter controle sobre seus bens e orientar suas ações em vista do futuro. 
Além de estar composta em conformidade com o modelo de gestão então adotado. 
 A contabilidade permaneceu dessa forma até que houve um movimento do mercado 
financeiro e de capitais que culminou com a padronização da atividade contábil. 
As fases e o contexto histórico em que se desenvolveu a contabilidade gerencial até os 
tempos atuais são abordadas a seguir. 
 
CONTABILIDADE GERENCIAL E SUA EVOLUÇÃO 
 
 
39 
 
Com o advento das grandes companhias de produção industrial, no final do século 
XIX, tornaram-se necessárias novas técnicas de controle e custeio dos produtos. Nascendo 
assim uma das primeiras contribuições à contabilidade gerencial, com a apresentação de 
algumas formas utilizadas para calcular o custo de produção real, incluindo custos indiretos 
e alocação de despesas indiretas. Trabalhos sobre custos de fabricação evidenciaram a 
preocupação primeira nos estudos no início do século XX. Com o crescimento das empresas, 
mais era exigido da contabilidade como fonte de informações e controle dos resultados da 
gestão. 
Para Johnson e Kaplan (1987), um dos principais elementos do controle e análise dos 
resultados foi o retorno sobre os investimentos, ao qual foram associados os orçamentos 
flexíveis e os preços de transferência. Dada essa realidade, o papel da contabilidade na 
elaboração de orçamentos, na determinação de preços e no controle operacional, dentre 
outras atividades, aumentou sobremaneira. 
Segundo Schmidt (2000), nos anos cinquenta e sessenta outros trabalhos emergiram 
sobre orçamento de capital, fluxos de caixa, a influência da informação contábil sobre o 
comportamento dos empregados, a informação contábil para a tomada de decisões e para 
a avaliação de desempenho divisional. Ainda informa que nos anos setenta, as pesquisas 
pautaram-se pela aplicação da estatística para evidenciar as práticas de contabilidade 
gerencial. 
Por ir de encontro ao crescimento globalizado do mercado, torna-se cada vez mais 
viável para uma organização, ter em seu quadro de profissionais um Contador gerencial 
também conhecido como Controller. 
Para os avanços da contabilidade gerencial citados até então, Johnson e Kaplan 
(1987) comentam que as informações dela perderam relevância no contexto da gestão. 
Justificam essa opinião dizendo que a contabilidade financeira está voltada e 
parametrizada para atender aos usuários externos e não aos gestores da entidade, enquanto 
que a contabilidade gerencial foi internalizada a ponto de não vislumbrar o cenário em que 
a empresa está envolta, bem como ser intempestiva para a tomada de decisões. O ambiente 
que Johnson e Kaplan (1987) consideram para as exposições deles está baseado num 
mercado de competição globalizada, cuja tecnologia da informação coloca a empresa em 
condições de concorrer em qualquer lugar do planeta. 
 
40 
 
O IFAC – Federação Internacional dos Contadores (1998) tem considerado a evolução da 
contabilidade gerencial em quatro estágios distintos, a saber: 
• O 1º estágio compreende o período antes de 1950 e enfatiza a determinação de 
custos e o controle financeiro, por meio da utilização de técnicas de contabilidade de 
custos e orçamento; 
• O 2º estágio teve início por volta de 1965, quando deu ênfase ao fornecimento de 
informações para o planejamento e controle, por meio do uso de técnicas como 
análise de decisão e contabilidade por responsabilidade; 
• O 3º estágio ocorreu por volta de 1985, quando a atenção voltou-se para a redução 
de desperdícios dos recursos usados nos processos de negócios, por meio do uso de 
técnicas de gerenciamento de custo e análise do processo; 
• O 4º estágio teve início por volta de 1995, quando a atenção foi deslocada para a 
geração ou criação de valor por meio do efetivo uso dos recursos, do uso de 
tecnologias, as quais examinam os direcionadores de valor dos clientes, de valor dos 
acionistas e inovação organizacional. 
O IFAC (1998) destaca ainda que cada estágio representa uma evolução da 
contabilidade gerencial em resposta a novas realidades enfrentadas pelas empresas. Desse 
modo, é uma evolução que considera as tecnologias utilizadas até a fase anterior, 
acrescendo algo de novo, perfazendo uma combinação entre o velho e o novo, para atender 
ao novo ambiente gerencial. 
COMPARAÇÕES ENTRE A CONTABILIDADE GERENCIAL E A FINANCEIRA 
 
O objetivo da contabilidade financeira é coletar dados de transações econômicas e 
financeiras que afetam o patrimônio da empresa, classificá-los e registrá-los, fornecendo 
informações importantes em forma de relatórios. É bastante objetiva, verificável, relevante e 
tempestiva. 
Apresentamos abaixo um quadro comparativo entre contabilidade financeira e 
contabilidade gerencial. 
 
QUADRO: COMPARAÇÃO ENTRE CONTABILIDADE FINANCEIRAE GERENCIAL 
 
41 
 
 
Aspecto Contabilidade financeira Contabilidade gerencial 
 
Público-alvo 
Externo: acionistas, credores, 
governo, legisladores, dentre 
Interno: planejamento, direção e 
motivação, controle e avaliaçãodo 
 
Ênfase 
Consequências financeiras do 
passado. Objetividade e 
Decisões que afetam o futuro. 
Relevância e a flexibilidade dos 
dados. 
Informação Precisa, objetiva. Oportuna, objetiva e subjetiva. 
 
Relatórios 
Resumidos com informações 
sobre a entidade como um 
todo. 
Detalhados sobre setores, 
departamentos, produtos, clientes, 
Princípios de 
contabilidade 
geralmente aceitos 
São observados. Podem ser observados. 
Obrigatoriedade É obrigatória. Não é obrigatória. Única 
Restrição: custo x benefício. 
Orientação Eventos passados. Eventos futuros. 
 
 
Implicações 
comportamentais 
Preocupada com a forma pela 
qual se devem medir e 
comunicar eventos 
econômicos. Impacto sobre o 
comportamento é secundário. 
Preocupada com a forma pela qual 
os relatórios e as medidas 
influenciarão o comportamento dos 
gerentes. 
 
 
Delineamento das 
 
Campo de atuação é mais 
preciso. 
Menor uso de disciplinas afins. 
Campo de atuação é menos 
preciso. Maior interação com as 
ciências econômicas e ciências do 
 
Fonte: Adaptado de Horngren (1985), Garrison e Noreen (2001), Warren, Reeve e Fess (2001) e Atkinson et 
al. (2000). 
É notória, por essa comparação, que a contabilidade gerencial procura expressar 
em seus relatórios uma visão holística. Em destaque está a orientação para o futuro, à 
preocupação com o impacto e a tempestividade das informações sobre os gerentes e a 
amplitude do campo de atuação, permitindo a utilização de técnicas e teorias advindas de 
disciplinas afins. 
Johnson e Kaplan (1987) argumentam que a contabilidade gerencial tem se 
preocupado muito com informações para decisões de curto prazo voltado para o ambiente 
interno das empresas, não contribuindo para o seu futuro de longo prazo, ou seja, no aspecto 
estratégico. Dada a importância atribuída à estratégia no atual contexto de competitividade 
 
42 
 
global crescente, este comportamento estaria colocando a contabilidade numa posição de 
pouca relevância para o processo de gestão. 
 
A CONTABILIDADE GERENCIAL ESTRATÉGICA 
Opiniões de diversos autores vêm sendo apresentadas sobre os aspectos 
estratégicos da contabilidade gerencial, proporcionando a cada entidade utiliza-la de acordo 
com as suas necessidades. 
Para Horngren, Foster e Datar (2000), o objetivo da contabilidade gerencial, dentre 
outros é fornecer informações para formulação das estratégias gerais, implicando numa 
perspectiva de longo prazo. Assim, inclui decisões acerca do desenvolvimento de inovações 
e de produtos, bem como investimentos em ativos tangíveis e intangíveis (marcas, patentes, 
recursos humanos, dentre outros). 
O IFAC (1998, p. 99) afirma que a contabilidade gerencial está inserida no processo 
de gestão, fornecendo informações para: 
• Controlar as atividades correntes de uma organização; 
• Planejar estratégias, táticas e operações futuras; 
• Otimizar o uso dos recursos; 
• Medir e avaliar o desempenho; 
• Reduzir a subjetividade no processo de tomada de decisões; e Melhorar a 
comunicação interna e a externa. 
Shank e Govindarajan (1997, p. 5) consideram que a contabilidade gerencial 
participa do processo cíclico estratégico, no qual se constitui a administração, a saber: 
• Formular estratégias; 
• Comunicar essas estratégias a toda a organização; 
• Desenvolver e pôr em prática as táticas para implementar as estratégias; e 
• Desenvolver e implementar controles para monitorar as etapas de implementação da 
estratégia e depois o sucesso no alcance das metas estratégicas. 
 
A contabilidade, mais especificamente no aspecto gerencial, enquanto sistema de 
informações encontra-se em todas as etapas de desenvolvimento da estratégia. 
 
43 
 
Para BROMWICH (1990), a característica de estratégica atribuída à contabilidade 
gerencial pode ser justificada considerando duas teorias econômicas: a primeira diz que o 
produto é valorizado de acordo com os seus atributos e características oferecidos ao 
consumidor. 
DIXON (1998) argumenta que a contabilidade gerencial é influenciada pelas 
decisões estratégicas, pois estas devem ser redigidas em linguagem e técnicas contábeis, 
caso se queira monitorar e controlar o gerenciamento estratégico. Informa, ainda, que a 
formulação e o desenvolvimento das estratégias dependem de informações que podem ser 
fornecidas pela contabilidade gerencial, como estrutura de custos, estratégias de preços e 
produtos, volumes e participação no mercado dos competidores, entre outras. 
Contudo a contabilidade gerencial deve assumir uma postura estratégica por meio 
de relatórios com informações do ambiente externo. 
Brouthers e Roozen (1999) informam que a contabilidade estratégica atua 
fornecendo informações necessárias para as seguintes funções estratégicas: 
• Análise ambiental; 
• Geração de estratégia alternativa; 
• Seleção de estratégia alternativa; 
• Planejamento da implementação da estratégia; 
• Controle do processo de gerenciamento estratégico. 
Posto que para uma organização tempo seja dinheiro, a contabilidade gerencial, 
para responder a administração estratégica, deve ser capaz de fornecer as informações 
financeiras necessárias dentro de um tempo adequado. 
Padoveze define controladoria estratégica como: 
 
[...] a atividade de controladoria que, através do sistema de informação contábil, 
abastece os responsáveis pelo planejamento estratégico da companhia com 
informações tanto financeiras quanto não-financeiras, para apoiar o processo de 
análise, planejamento, implementação e controle da estratégia organizacional (2003, 
p. 94). 
 
O foco para contabilidade gerencial estratégica destacado nas definições é a 
estratégia empresarial, cabendo à formulação, planejamento e controle, procurando 
participar efetivamente do sucesso empresarial. 
 
 
44 
 
FUNDAMENTOS E ENFOQUES DA CONTABILIDADE GERENCIAL ESTRATÉGICA 
 
No trabalho de Martins (1998 citado por PADOVEZE, 2003), foram apresentados os 
fundamentos e os enfoques de atuação da controladoria ou contabilidade estratégica. 
Os fundamentos são: 
a) Atenção a todos os stakeholders; 
b) Preocupação com o longo prazo; 
c) Uso de informações financeiras e não financeiras (produtividade, qualidade, 
satisfação dos clientes e funcionários, dentre outras); e 
d) Foco constante no ambiente externo. 
 
Atua sobre informações relativas a: 
a) Competidores: custos, rentabilidade, preços de venda, capacidade produtiva; 
b) Clientes: satisfação em relação aos concorrentes, motivos dos negócios não 
realizados e outras informações; 
c) Funcionários: satisfação, absenteísmo, imagem da empresa junto a potenciais 
funcionários, produtividade, e outras; 
d) Fornecedores: evolução da qualidade, capacidade produtiva e situação financeira, 
grau de satisfação com os fornecedores; 
e) Macro ambiente: conjunturas, política e socioeconômica, relacionadas com a 
empresa, indicadores de mercado externo, importações, câmbio e outras; 
f) Acionistas: satisfação, valor da empresa e outras. 
 
Embora o entendimento do que venha a ser contabilidade gerencial estratégica 
dentre a maioria dos estudiosos pesquisados tenha aspectos comuns (foco no ambiente 
externo, no marketing, nos competidores). 
A existência da contabilidade gerencial estratégica passa pela postura estratégica 
dos contadores ou controllers quando estes ganham importância no processo decisório 
estratégico. 
 Iudícibus (2001), que entendem que o posicionamento do contador ou controller na 
empresa faz com que a contabilidade ganhe importância no processo de administração 
estratégica. 
 
45 
 
 
 
 PRÁTICAS DE CONTABILIDADE GERENCIAL ESTRATÉGICA 
As práticas de contabilidade gerencial estratégica podem ser inúmeras e variadas. 
Há trabalhos que relacionam a contabilidade gerencial e os investimentos da empresa 
(CAWENBERGH et al., 1996; SHANK,1996; CARR; TOMKINS, 1996) ou ainda ser 
abordado o balanced scorecard (KAPLAN; NORTON, 1997). Guilding, Cravens e Tayles 
(2000) tomaram por referência os trabalhos de Simmonds (1986), enfoque em marketing, 
Bromwich (1990), enfoque em competidores e Wilson (1995 citado por GUILDING; 
CRAVENS; TAYLES, 2000), enfoque no longo prazo, para determinar parâmetros para 
discernir as práticas de contabilidade gerencial estratégica, os quais são: 
1. Orientação para o mercado ou ambiental; 
2. Enfoque sobre competidores; e 
3. Orientação para o futuro de longo prazo. 
Tais práticas busca fornecer informações que facilite o processo de formulação 
estratégica. Em longo prazo, uma postura de orientação para o futuro, bem como foco 
estratégico, caminha rumo a excelência para uma administração de sucesso. 
 
O PAPEL DA CONTABILIDADE GERENCIAL 
 
A competição está cada vez mais acirrada, exigindo que empresas se adaptem 
rapidamente. Elas precisam tornar a mudança em uma norma. A organização precisa estar 
preparada para esse novo desafio, que antes de qualquer coisa é uma mudança de 
mentalidade. 
Cada vez mais o sucesso pode durar pouco, a vantagem conseguida pode ser 
dissipada de muito pouco tempo. 
A organização, bem como as pessoas, tem que aprender a lidar com essa “nova 
mudança”. Essa mudança só pode ser acompanhada se abandonar os conceitos 
tradicionais de administração e usar novos conceitos. 
Os processos de raciocínio são a base para uma organização de aprendizagem, 
para se criar uma organização que causa mudanças e, consequentemente, que entra num 
processo de otimização contínua. (Corbett, 1997; p.20). 
 
46 
 
Essas mudanças no ambiente empresarial têm impacto na contabilidade gerencial. 
Esse impacto fica evidente quando analisamos as severas críticas que a contabilidade 
gerencial vem sofrendo. 
Hoje, a informação não está sendo providenciada de uma forma que possa ajudar a 
administração a identificar, priorizar e resolver problemas. 
Administradores de produção estão sendo orientados a tomar importantes decisões 
apesar das informações disponíveis da contabilidade de custos, e não porque ela é 
relevante. 
 
Objetivos: 
A contabilidade Gerencial tem por objetivo, facilitar o planejamento, controle, 
avaliação de desempenho e tomada de decisão. 
Auxiliar o empresário nas tomadas de decisões, a fim de controlar, planejar e corrigir 
as falhas da empresa, proporcionando um melhor gerenciamento. 
Elaborar planos administrativos e instrumentos de apoio ás funções, focando a 
avaliação de resultados. 
Auxiliar no gerenciamento de departamento, enxergar e corrigir problemas, ajudar a 
empresa a crescer e gerar lucros e diminuir a taxa de mortalidade empresarial e o 
desemprego. As formas dos relatórios são orçamentos, contabilidade por responsabilidade, 
relatórios de desempenho, de custos, relatórios não rotineiros para facilitar a tomada de 
decisão. 
O contador gerencial pela própria natureza das funções que lhe são solicitadas a 
desempenhar necessitará de formação bem diferente daquela exigida para o profissional 
que atua na contabilidade formal. Estudará contabilidade como sistema de informação 
integrado ao Sistema de Informação Global da Empresa, voltando ao atendimento das 
necessidades de informação. 
 
CARACTERÍSTICAS DO CONTADOR GERENCIAL 
 
O contador gerencial, também conhecido como Controller da empresa, tem como a 
principal função na moderna contabilidade gerencial, a função de assessoria, é o seu 
 
47 
 
departamento que tem a incumbência de prestar serviços especializados os outros 
administradores e à presidência da empresa. 
Os contadores têm papel importante no processo de tomada de decisões, não como 
tomadores de decisões, mas como coletores e relatores de dados relevantes. Muitos 
gerentes querem que o contador ofereça sugestões sobre uma decisão, mesmo que a 
decisão final sempre pertença ao executivo operacional. Um contador gerencial deve ser 
elemento com formação bastante ampla. 
 Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumida e operacional, dados 
dispersos, contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como 
juntar tais uniformes com outros conhecidos não especificamente ligados à área contábil, 
para suprir a administração em seu processo decisório. Deve estar ciente de certos 
conceitos de microeconomia e observar as reações dos administradores quanto á forma e 
conteúdo dos relatórios. Deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive de 
conhecimento, senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser 
alcançados com métodos quantitativos. (Sérgio de ludícibus, 1987 p.23). 
Nesse contexto fica claro qual o perfil esperado pelo mercado para os novos 
bacharéis em Ciências Contábeis, que queiram atuar como contadores gerenciais, tornando 
se, portanto profissionais de destaque. 
 
São funções do contador gerencial: 
1. Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo; 
2. Fazer compilação, síntese e análise da informação; 
3. Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou seja, 
controlar as atividades da empresa; 
4. Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação; 
5. Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente; 
6. Organizar o sistema gerencial a fim de permitir à administração Ter conhecimento dos 
fatos ocorridos e seus resultados; 
7. Comparar o desempenho esperado com o real; 
8. Pensar e planejar a administração tributária; 
9. Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais; 
10. Proteger os ativos da empresa; 
 
48 
 
11. Fazer avaliação econômica para tomada de decisão; 
12. Propor medidas corretivas a fim de melhorar a eficiência da empresa. 
 
Também podemos definir como característica do contador gerencial a precisão e a 
defesa dos interesses da empresa, pois os administradores querem que o Controller forneça 
dados e números precisos e pertinentes à decisão que será tomada, querem inclusive que 
ele recomende qual deve ser a decisão, mesmo que não seja esta a decisão a ser tomada 
pela alta administração. 
O contador gerencial deve ser um profissional altamente qualificado, com profundo 
conhecimento dos princípios contábeis, pois ele quem definirá e controlará todo o fluxo de 
informações da empresa, fazendo com que, como dito anteriormente, as informações 
corretas cheguem aos interessados dentro de prazos adequados e que a administração 
superior só receba informações úteis à tomada de decisões. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Os temas apresentados nesse trabalho visam propiciar uma reflexão, e ampliar as 
possibilidades tanto para aqueles que irão ingressar nessa área, como aqueles que já 
operam como um profissional. As organizações carecem de profissionais qualificados com 
esse novo perfil. 
Dada as necessidades do mercado aliada a oferta em tecnologia da Informação, a 
Contabilidade gerencial deixa de ser apenas uma matéria didática, e passa ser um novo 
ramo a ser trilhado pelo profissional formado em Ciências Contábeis. 
O desenvolvimento que a Contabilidade Gerencial pode ter com o uso inteligente de 
métodos quantitativos e com a difusão de sistemas de informações gerenciais em 
processamento eletrônico torna se cada dia mais amplo. Posto que a Contabilidade auxilie 
bastante no fornecimento de informações para decisões cujo conhecimento e tratamento 
sejam somados a outras disciplinas. 
O objetivo da contabilidade gerencial é de fazer a conexão entre as ações locais dos 
gerentes e a lucratividade da empresa, para que eles possam saber quais ações suas levam 
a empresa em direção à sua meta. 
 
49 
 
As informações gerenciais não são apenas utilizadas pela administração interna da 
empresa, sendo cada vez mais partilhadas com clientes e fornecedores. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASANTHONY, R. N. Contabilidade gerencial: introdução à contabilidade. São Paulo: Atlas, 
1972. 
 
 
ANTHONY, R. N.; GOVINDARAJAN, V. Sistemas de controle gerencial. São Paulo: Atlas, 
2001. 
 
 
ATKINSON et al. Contabilidade gerencial. São Paulo: Atlas, 2000. 
 
 
BETHLEM, A. de S. Estratégia empresarial: conceitos, processo e administração 
estratégica. 
4.ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
 
BROUTHERS E ROOZEN, Contabilidade Estratégica, junho de 1999. 
 
 
CARR, C.; TOMKINS, C. As decisões estratégicas de investimentos: a importância da 
SCM: uma análise comparativa de 51 estudos de caso no Reino Unido, EUA e empresas 
alemãs. Management. 
 
 
CORBETT, O Papel da Contabilidade Gerencial, p.20. 1997. 
 
 
GUILDING; CRAVENS; TAYLES, 2000, p. 116 (cita Coud). 
 
 
IFAC - International Federation of Accoutants (Federação Internacional dos Contadores) 
http://www.ifac.org/, acesso em 09 de set 2013. 
 
 
IUDÍCIBUS, Sérgio de, Teoria da Contabilidade. –5. ed. - São Paulo: Atlas, 1997. 
 
–––––– Contabilidade gerencial. – 6.ed. – São Paulo: Atlas, 1998. 
 
http://www.ifac.org/
 
50 
 
 
JOHNSON, H. T.; KAPLAN, Robert S. Relevance lost: rise and fall of management 
accounting. (Relevância: ascensão e queda da gestão contábil) Boston: Harvard Business 
School Press, 1987. 
 
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard.11 ed. 
Rio de Janeiro: Campus, 1997. 
 
 
PADOZEVE, Clóvis Luís, Contabilidade Gerencial: um enfoque em sistema de informação 
contábil. São Paulo: Atlas, 1997. 
 
–––––– Controladoria estratégica e operacional. São Paulo: Thomson, 2003. 
 
 
PEREZ JÚNIOR, José Hernadez, Armando Oliveira Pestana, Sérgio Paulo Cintra Filho, 
Controladoria de gestão: teoria e prática. – 2 ed. - São Paulo: Atlas, 1995. 
 
 
SHANK, J. K.; GOVINDARAJAN, V. Gestão estratégica de custos, p. 5, 1997.

Continue navegando