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População Local e a Preservação da Biodiversidade sobre a Filha do Combu - Gabriele e Paloma

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População Local e a Preservação da Biodiversidade: considerações sobre a 
produção do chocolate orgânico “Filha do Combu” 
 
Gabriele de Oliveira MARTINS – Universidade Federal do Pará 
Paloma Silva da COSTA – Universidade Federal do Pará 
 
Resumo 
Buscamos analisar por meio da produção do chocolate orgânico da produtora Dona Nena as 
práticas que envolvem o desenvolvimento sustentável trazendo o detalhamento do processo de 
feitura do chocolate e o modo de plantio na sua propriedade. Desse modo, buscamos refletir 
essas práticas utilizadas desde a colheita até a venda do produto levando em consideração o 
uso dos conceitos de sistema agroflorestal, desenvolvimento sustentável, patrimônio genético 
e socioambientalismo brasileiro; de maneira que possamos alinhar a importância das 
populações locais como detentoras de conhecimento aos fatores determinantes para a 
preservação do meio ambiente. Por fim, ressaltamos o saber-fazer dessa comunidade e a 
cadeia produtiva que esta movimenta em função de todo um conjunto de práticas e vivências 
fundamentado nas práticas tradicionais e, logo, às experiências de vida destas pessoas. 
Palavras-chave: Chocolate Orgânico; Desenvolvimento Sustentável; Patrimônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Introdução 
O Artigo em questão é um trabalho que discute as relações entre a População Local e 
a Preservação da Biodiversidade tomando como base as discussões acerca do 
desenvolvimento sustentável e da expansão comercial que estes produtores podem e alcançam 
à medida que seus sistemas de cultivo são melhorados sem, no entanto, agredirem a natureza. 
Assim, enquanto lócus de pesquisa fomos conhecer o espaço de Dona Nena – 
produtora de cacau orgânico – que se estabeleceu empresarialmente por meio da pequena 
produção familiar em uma propriedade de 14 hectares localizada na área de proteção 
ambiental banhada pela Baia do Guajará, Ilha do Combu. Levamos, portanto, em 
consideração a produção do chocolate orgânico – hoje veiculado comercialmente como “Filha 
do Combu – Chocolate Orgânico” – bem como a própria história de nascimento e de 
desenvolvimento deste projeto que hoje “fornece produtos para os principais restaurantes de 
Belém, tem um distribuidor em São Paulo e também envia itens por correio para outras partes 
do Brasil” (Via Yahoo. finanças). 
Dessa maneira, as práticas tradicionais feitas a partir do cacau – colheita, seleção dos 
frutos, corte e extração das sementes – e o uso de instrumentos indígenas – como o tipiti – 
seguem convergentes para a concepção da definição do que seja o Patrimônio Genético, 
elaborado pela medida provisória nº 2.186-16/2001 no seu artigo 7º, inciso I, no qual diz que: 
“O Patrimônio Genético é toda informação de origem genética, contida em 
amostras do todo ou de parte de espécime vegetal, fúngico, microbiano ou 
animal, na forma de moléculas e substâncias provenientes do metabolismo 
destes seres vivos e de extratos obtidos destes organismos vivos ou mortos, 
encontrados em mantido em coleções ex situ, desde que coletados em 
condições in situ no território nacional, na plataforma continental ou na 
zona econômica exclusiva”, (apud Farias; Farias, 2010). 
Estas são, portanto, nossas bases de estudos as quais, juntamente com teóricos que 
versam sobre o desenvolvimento sustentável e suas práticas, como Maria Theotonio (2017), 
Maria Cecília Diniz Nunes Farias, Talden Queiroz Farias (2010) e Antônio Carlos S. Diegues 
(1992) nos ofereceram entendimento suficiente para discutirmos sobre as relações que 
interligam a preservação da biodiversidade amazônica e a produção econômica local desta 
região suscitando, assim diálogos que tratem das questões sobre desenvolvimento sustentável 
a partir de nosso espaço e, principalmente, de nossa população. 
 Produção Local na Ilha 
A ilha do Combu é uma Área de Proteção Ambiental (APA) que abrange um 
território de 15. 972 km² e de acordo com a lei federal nº 9.985 de 18 de julho de 2000, que 
institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Snuc) – em que fica 
disposto a responsabilidade com a proteção ambiental, a permanência das comunidades 
tradicionais e o manejo sustentável dos recursos naturais. 
Assim, população que reside na ilha tem como base econômica a pesca, o 
extrativismo e o turismo (Wikipedia, 2017) e são estas pessoas que movimentam, com seus 
trabalho e produções e pequena e média escala, todo um mercado consumidor concentrado na 
cidade de Belém e, em alguns casos, voltado para o mercado externo – tais como a produção 
de cacau e a produção de açaí. 
É, então, nesta perspectiva que conhecemos a Dona Nena – a qual possui uma 
propriedade de 14 hectares (THEOTONIO, 2017) com um plantio diversificado de árvores 
que contém espécies da floresta amazônica – samaumeira, umbaúba, andiroba, assacú – as 
quais possuem tanto propriedades medicinais quanto frutíferas como cupuaçu, pupunha, açaí, 
cacau. Sendo assim, parcelas dessa propriedade faz parte de um sistema agroflorestal, o qual 
se caracteriza por ser um local que contém uma diversidade de plantio e que, 
consequentemente, desenvolve toda uma produção/uso que não consistem na derrubada destas 
concentrações de espécies florestais. 
Segundo o relato do engenheiro agrônomo, Renan Carneiro (2018) 
“a gente tem que pensar no lote da Dona Nena como se fosse dividido em 
parcelas, tem uma parcela de plantio de cacau, tem outra parcela de plantio 
de açaí e cacau, tem outra parcela que tem uma área de mata que tá se 
regenerando naturalmente, provavelmente o que é chamado de capoeira – 
que são aquelas áreas que estão crescendo e ela não tá mexendo em nada, 
tá crescendo naturalmente, [...] então o lote é dividido em parcelas, tem uma 
parcela que está tudo misturado, as espécies estão todas misturadas e elas 
estão sendo produzidas em sistema agroflorestal, mas, [...] grande parte do 
cacau tá sozinho, em alguns momentos ele está intercalado com o açaí, mas 
quando tem, por exemplo, quando tem só duas espécies, não pode ser 
considerado um sistema agroflorestal [...]”. (Renan Carneiro, Engenheiro 
Agrônomo, 2018) 
Desse modo, compreendemos que a propriedade possui algumas parcelas em um 
sistema agroflorestal e outras em monocultivo, mas, de maneira geral, ela possui um lote 
diversificado que gera uma produção econômica como consequência do cultivo do cacau, 
enquanto os outros trabalhadores locais dessa região tem como principal gerador de emprego 
e renda a venda de açaí e pescado, além de seus restaurantes que atraem os turistas durante os 
fins de semana, posto que diretamente e indiretamente eles dependem desta produção 
enquanto fonte de renda. 
 
Foto: Arquivo da Página Filha do Combu 
 
Vale considerar também que a propriedade de Dona Nena, a qual é voltada para a 
produção artesanal do chocolate, segue a projeção atual que a Ilha do Combu está sendo 
direcionada: o turismo. Apresentado pela própria empresa, o percurso e o acesso à área pode 
ser feito através da compra de um pacote de passeio – que custa entre 45,00 e 65,00 reais por 
pessoa e que oferece a travessia de barco, a recepção, o contato com a natureza, o processo de 
preparo do autêntico chocolate do Combu e a degustação. É, portanto, importante validar o 
quanto que este espaço consegue alinhar a sua produção econômica tomando como princípio 
o cuidado com meio ambiente e a comunicação deste cuidado para com o seu público. 
 Filha do Combu – Origem e Desenvolvimento 
A receita do chocolate orgânico de Dona Nena faz parte de uma herança tradicional da família 
Dos Santos da Cunha – produção esta que era feita apenas para consumo próprio; 
posteriormente, eles começaram a produzir e vender os produtos derivados aos atravessadores 
sem cobrança alguma de beneficiamento – esta prática perdurou até meados de 2005 quando 
“seu grupo quebrava o cacau, coletava as sementes da fruta, fermentavam por dois a três 
dias, depoisdeixavam secando por até quatro dias para ensacar e vender a atravessadores 
que levavam às fabricas de chocolate pelo mundo” (THEOTONIO, 2017). 
Dona Nena – Izete dos Santos Costa – iniciou em 2006 a venda dos seus chocolates 
como forma de aumentar a renda familiar e em 2014 difundiu o cacau pelo país através dos 
chefs de cozinha Thiago Castanho, Alex Atala e Roberta Sudbrack1, os quais utilizavam o 
chocolate 100% cacau em suas receitas gastronômicas possibilitando, também, o turismo na 
fábrica Filha do Combu (PINHEIRO, 2017). Atualmente, Dona Nena possui 21 linhas de 
produtos gerados do cacau, entre brigadeiro, a famosa poqueca, pó de cacau, brigadeiro de 
pote, licor, cacau triturado, entre outros; além do mais, por ela não realizar em sua 
propriedade uma monocultura em grande escala de cacau, possui como parceiros alguns 
fornecedores do fruto – que, em geral, são moradores da redondeza os quais desenvolvem o 
mesmo padrão de qualidade para produção do fruto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Foto: João Ramid / Editora Globo 
Assim, tomamos como perspectiva a noção base de Desenvolvimento Sustentável 
que, segundo o relatório Brundtland, é “aquele que satisfaz as necessidades das gerações 
atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas próprias 
necessidades” (SANTILLI, 2005:11), ou seja, ocorre uma interação das três esferas bases 
desse conceito – o social, o econômico e o ambiental –, em que “o crescimento econômico 
deve levar em consideração a inclusão social e a proteção ambiental” – parâmetro este 
discutido e estabelecido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento 
 
1 eleita a melhor chef mulher da América Latina em 2015 pelo 50 Best 
Sustentável Rio + 20 e que está inserido na dinâmica de Dona Nena, pois, ela detém o 
processo de feitura artesanal do chocolate, a partir dele consegue seu sustento e o sustento de 
seus funcionários – o que, consequentemente, faz movimentar a economia local e, por fim, 
desenvolve ações que integram a sociedade em geral a partir de seu contexto socioeconômico. 
Assim, as práticas produtivas de cacau ligadas ao desenvolvimento sustentável 
seguem um processo que é iniciado a partir da colheita – quando essa é realizada de modo 
sustentável porque a agressão ao meio ambiente é minimizada, haja vista que não ocorrem a 
derrubada da plantação – passando então para a etapa de “seleção dos frutos e o corte para a 
extração das sementes. Em que “as amêndoas vão para o tipiti, para extrair o “mel do 
cacau”, que vira licor. O cacau ainda passa por um processo de fermentação, secagem no 
sol e no forno antes de ser descascado, moído ou triturado. Tudo é feito a mão” (PINHEIRO, 
2017). Há, também, a utilização da apicultura, pois a criação de abelha a ajuda na polinização 
natural das plantas, o que indica mais uma prática sustentável aplicada pela agricultora. 
Em “A construção do Socioambientalismo brasileiro”, Santilli (2005) discute o 
processo histórico de redemocratização do País e expõe a importância da parceria com os 
povos indígenas e populações tradicionais, surgindo então a “Aliança dos povos da Floresta”, 
a qual defende o modo de vida dessas populações amazônicas consideradas como parte 
integrante e indispensável para a conservação da floresta. Desse modo, tendo em vista que a 
exploração predatória do território amazônico e seus recursos naturais colocam em risco as 
populações tradicionais, conhecer empresas que nascem em comunidade locais, são dirigidas 
por estas e que, processualmente, conseguem desenvolver práticas de manejo que tomem 
como prioridade o cuidado com o meio ambiente é, de fato, uma conquista que beneficia as 
gerações de nosso tempo e também às gerações futuras. 
Dessa maneira, partindo da premissa socioambientalista em que, as “politicas 
públicas ambientais devem incluir e envolver as comunidades locais, detentoras de 
conhecimentos e de práticas de manejo ambiental” (SANTILLI, 2005: 14), a interação dessa 
agricultora com a natureza faz analisarmos a importância da comunidade tradicional na 
conservação da biodiversidade e perceber a necessidade considerável de manter essas 
populações, de modo a incentivar o uso dos recursos naturais moderadamente – lembrando 
sempre que eles são as grandes responsáveis pela manutenção da biodiversidade (DIEGUES, 
19920), indo a contraponto ao movimento ambientalista tradicional/preservacionista, o qual 
vê nessas comunidades uma ameaça às unidades de conservação ambiental (idem, 2005). 
Para Diegues (1992) há críticas ao conceito de desenvolvimento sustentável, 
alegando alguns pontos falhos, desrespeitosos com o meio ambiente, como a ética que “se 
baseia na concepção de que a natureza deve ser subjugada a qualquer preço, a serviço do 
homem” (DIEGUES, 1992: 27). Ele então defende que há uma necessidade de planejamento 
como ferramenta de resolução entre as contradições do “crescimento econômico” e a 
“conservação do meio ambiente”. 
Dessa forma, ele propõe uma perspectiva de pensamento acerca das “sociedades ou 
sociedades sustentáveis”, em que acredita ser mais adequado que o conceito de 
“desenvolvimento sustentável”; logo, para este tipo de sociedades há uma possibilidade de 
definições no qual, “cada sociedade se estruture em termos de sustentabilidades próprias, 
segundo suas tradições culturais, seus parâmetros próprios e sua composição ética especifica” 
(DIEGUES, 1992:28) o que acaba deixando de lado os padrões de sociedades 
industrializadas, de modo que a relação entre o homem e a natureza e entre si mesmo seja 
mais harmoniosa. 
Além das questões sustentáveis que envolvem o trabalho de Dona Nena ela, através 
dessa atividade, conseguiu agregar junto à ascensão do seu produto local o fortalecimento da 
identidade geográfica da ilha do Combu, beneficiando não somente o seu produto, mas, 
também, o comércio de outros moradores locais. Desse modo, o desenvolvimento econômico 
se torna correspondente à dinâmica de ações que são desenvolvidas na Ilha. Assim, à medida 
que a população se estabelece enquanto produtores e comerciantes, ocorre, conjuntamente, 
alterações econômicas que transformam e expandem diversos setores rentáveis da cidade. É o 
que observamos, por exemplo, nos setores de turismo, gastronomia, cosméticos e outras 
ramificações ligadas à economia criativa. 
Por fim, ressaltamos o saber-fazer dessa comunidade e a cadeia produtiva que esta 
movimenta em função de todo um conjunto de práticas e vivências fundamentado nas ações 
tradicionais e, logo, às experiências de vida destas pessoas. É o que notamos a partir do relato 
de vida de Dona Nena quando nos conta como esse saber lhe foi passado e, sobretudo, o 
quanto que seus familiares foram envolvidos neste projeto para que o sonho de construir o 
próprio negócio pudesse enfim se tornar real – o que finda estabelecendo, desta maneira, 
redes de memórias nascidas e fortalecidas na coletividade e tendo como plano de fundo o 
espaço natural da Ilha do Combu e todo o seu conjunto ambiental, o qual proporciona formas 
de sustento e de novas relações sustentáveis para estas pessoas. 
 Considerações Finais 
Alinhada às práticas desenvolvidas pela empresa Filha do Combu nos foi possível 
analisar a utilização do cacau pela Dona Nena no sentido que, ela residente em uma Área de 
Proteção Ambiental (APA) e que, logo, faz uso desse fruto para a sua subsistência de modo 
sustentável, sem agressão ao ambiente e promovendo a conservação desse patrimônio. 
Tendo em conta que em defesa do patrimônio genético há na Constituição Federal, 
pelo inciso II do § 1º do art. 225, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado é 
efetivado, haja vista que consideramos que existe uma interdependência entre todas as formas 
de vida e esse patrimônio genético “possui uma carga socioeconômica no qual as atividades 
pecuárias, pesqueiras,turísticas, agriculturas, entre outras, estão ligadas diretamente a ele, 
sendo assim esse bem deve ser protegido tanto por seu valor ecológico quanto por ser parte 
fundamental do meio ambiente” (FARIAS; FARIAS, 2010). 
É também através da Lei 13. 123 – intitulada Lei da Biodiversidade, a qual institui “o 
acesso ao patrimônio genético, proteção, acesso ao conhecimento tradicional associado e a 
repartição de benefícios para a conservação e uso sustentável da biodiversidade” – que 
ressaltamos a importância de estabelecer parcerias entre as populações locais e suas ações de 
trabalhos diversificados em vista dos benefícios proporcionados ao meio ambiente. 
Conjuntamente a estas alianças, temos como resposta a promoção do equilíbrio 
ecológico que pouco se mantém efetivo em outros setores, como o industrial; tomando, assim, 
como exemplo, o modo de vida das populações regionais fundamentadas na tradição de 
produção de subsistência e que muito faz referência hoje aos pequenos produtores que assim 
como Dona Nena souberam e sabem pensar em um negócio sustentável mantendo a geografia 
do espaço e, ainda assim, se tornarem receptivos e acessíveis à sociedade. 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
DIEGUES, Antônio Carlos S. Desenvolvimento Sustentável ou Sociedades Sustentáveis: 
da crítica aos modelos aos novos paradigmas. São Paulo em Perspectiva, 6 (1-2): 22-29, 
janeiro/junho 1992. 
FARIAS, Maria Cecília Diniz Nunes; FARIAS, Talden Queiroz. O patrimônio genético e 
sua importância. In: Âmbito Jurídico. Rio Grande, XIII, n. 82, nov 2010. Disponível em: 
<http://www.ambito-
juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8581>. Acesso em 
fev. 2018. 
FIOCRUZ. Acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado. 
Disponível em < https://portal.fiocruz.br/pt-br/content/acesso-ao-patrimonio-genetico>. 
Acesso em fev 2018. 
PINHEIRO, Rosana. A mulher que fez do cacau da Ilha do Combu, em Belém, o mais 
disputado do Brasil. Yahoo Fianças. Ago 2017. Disponível em: 
<https://br.financas.yahoo.com/fotos/mulher-que-fez-cacau-da-slideshow-wp-
165202385/?ncid=fcbklnkbrhpmg00000004>. Acesso em fev 2018. 
RIO +20. Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Disponível 
em: <http://www.rio20.gov.br/sobre_a_rio_mais_20/desenvolvimento-sustentavel.html>. 
Acesso em fev 2018. 
SANTILLI, Juliana. Desenvolvimento histórico e contexto político e social do surgimento 
dos movimentos (socio)ambientalista no Brasil. In Socioambientalismo e novos direitos: 
proteção jurídica à diversidade biológica e cultural. Ed. Petrópolis, São Paulo, 2005. 
THEOTONIO, Paula. Chocolate Filha do Combu, em Belém do Pará, é paraíso dos 
chocólatras gourmet. Meu Terroir. Jul 2017. Disponível em: < 
http://www.meuterroir.com/chocolate-filha-do-combu-belem-para/>. Acesso em fev 2018. 
WIKIPEDIA. Área de Proteção Ambiental da Ilha do Combu. Jul 2017. Disponível em: < 
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81rea_de_Prote%C3%A7%C3%A3o_Ambiental_da_Ilha
_do_Combu>. Acesso em fev 2018.

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