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Correntes Filosóficas - Positivismo e Neopositivismo Tema 2

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Profª Drª Ana Patrícia Barbosa 
Correntes Filosóficas - Positivismo e 
Neopositivismo 
Positivismo 
 
• Após a Revolução Francesa, sob a influência do 
Iluminismo, a Europa vivia, no início do século XIX, um 
processo de industrialização e urbanização, deixando 
para trás as formas medievais de produção e organização 
da vida em direção à Modernidade. Apesar dos avanços 
na ciência, na indústria, na economia e na política o 
regime antigo ainda exercia domínio, especialmente 
através da igreja. 
 
 
Positivismo 
 
• Nesse contexto, surge o Positivismo, 
formulado por Augusto Comte (1789-
1857), nascido em Montpellier, na 
França. Enquanto a maioria dos 
pensadores estava ocupada com a 
reformulação das instituições 
(modernização), Comte entendia que, 
antes ou junto com a reformulação das 
instituições, se fazia necessária uma 
reforma intelectual que levasse as 
pessoas a pensar de acordo com o 
progresso científico. Essa forma de 
pensar ele chamou de positivismo. 
 
Positivismo 
 
• Assim, construiu um sistema filosófico 
novo com o objetivo de superar a 
incerteza e os aspectos vagos, presentes 
na filosofia idealista, que buscava 
noções e conceitos absolutos. Esses 
absolutos, segundo ele, são impossíveis 
ao espírito humano. Portanto, ao invés 
de gastar tempo com isso, o ser 
humano deveria dedicar-se a, pelo 
raciocínio e pela observação, descobrir 
suas leis imutáveis de funcionamento, 
suas relações invariáveis de sucessão e 
semelhança presentes nos fenômenos 
naturais. 
Positivismo 
 
• Acreditando ser possível estudar o comportamento humano coletivo 
seguindo os mesmos métodos das ciências naturais, o Positivismo cria 
Sociologia, à época chamada de Física Social, para compreender as 
condições constantes e imutáveis da sociedade (a ordem) e as leis que 
regiam seu desenvolvimento (o progresso). 
 
• Considerando as palavras “ordem e progresso” na bandeira nacional 
brasileira, não é difícil perceber o quanto o positivismo influenciou as 
leis, o ensino e a organização da sociedade no Brasil. Convém lembrar 
que essa ordem é estabelecida com base nas “leis imutáveis da 
natureza” e não a partir da realidade social e das condições de vida de 
seus integrantes, uma vez que, para o Sociologia Positivista, os fatos 
sociais são “coisas” (sem história). 
Positivismo 
 
• O projeto positivista de ordem 
e progresso trazia consigo duas 
grandes metas: 
 
- estabelecer uma ciência que 
estudasse as leis, invariáveis 
que determinam o que é útil 
para o progresso humano; 
 
- estabelecer um projeto 
político que colocaria a gestão 
e condução da sociedade nas 
mãos de sábios e cientistas, 
detentores dos dados positivos 
da ciência. 
Positivismo 
 
Esse projeto seria a materialização do estágio mais elevado de compreensão 
dos fenômenos naturais e humanos. Comte concebia três estágios: 
 
• 1 - Estágio teológico ou fictício – Nesse estágio, o espírito humano 
procurou descobrir a natureza íntima dos seres, suas causas primeiras e 
finais. Contudo, não a partir dos fenômenos, mas a partir de agentes 
sobrenaturais. 
• 2 - Estágio metafísico ou abstrato – Nesse estágio, a humanidade 
substituiu as explicações sobrenaturais do estágio anterior pelas forças 
abstratas presentes na natureza mais íntima dos seres do mundo, segundo 
as especulações das ideias, pensamentos e convicções metafísicos. 
• 3 - Estágio científico ou positivo – Nesse estágio, sem estar preocupado 
com a origem, causa e destino do universo e dos fenômenos, o espírito 
humano, pela observação e raciocínio, descobre e explica as leis que 
efetivamente, na prática, constituem os fenômenos, com vistas à elaboração 
das leis gerais que regem os fenômenos naturais. 
 
Positivismo 
 
Resumidamente, as seis características que definem o Positivismo, 
diferenciando-o das demais ciências, são: 
• 1 - Realidade - deixando de lado as especulações sobre causas e origens dos 
fenômenos, positivismo se ocupa com o que existe de fato. Contudo, a compreensão 
dessa realidade é a-histórica. 
• 2 - Utilidade - o foco está naquilo que contribui para o aperfeiçoamento individual 
e coletivo. 
• 3 - Certeza - os conhecimentos positivos possibilitariam o estabelecimento da 
harmonia lógica (certeza) na mente dos indivíduos, ao contrário das especulações 
metafísicas. 
• 4 - Precisão - a certeza produzirá à precisão, isto é, enunciados rigorosos, sem 
ambiguidades, opondo-se ao vago das especulações metafísicas. 
• 5 - Organização - a produção do conhecimento positivo, preciso e certo exige 
processos organizados, metódicos e sistematizados. 
• 6 - Relatividade - o conhecimento positivo não é um conhecimento absoluto, pois é 
relativo aos dados obtidos em relação aos fatos. 
 
Positivismo 
• A objetividade científica, tão defendida pelo 
racionalismo moderno constituiu-se em uma 
das características fundamentais da relação 
sujeito-objeto no Positivismo, uma vez que os 
únicos dados aceitos como fundamento do 
conhecimento e da verdade eram os dados 
objetivos obtidos através do método científico. 
Disso, decorre outra característica, a 
neutralidade da ciência, do sujeito e do 
conhecimento. A ciência positiva ocupava-se 
com a explicação dos fatos, sem preocupar-se 
com as causas ou finalidades. Dessa forma, 
dizia-se neutro em relação às políticas vigentes. 
A neutralidade do sujeito deveria ser tamanha 
que nem na primeira pessoa do singular ele 
poderia expressar o resultado da investigação 
científica. 
Neotomismo 
• Neotomismo é uma corrente filosófica que 
surgiu na segunda metade do século XIX e 
foi influente até a metade do século XX. 
Constituiu-se como uma tentativa de fazer 
renascer o Tomismo (Tomás de Aquino 
(1226-1274) no contexto da Modernidade. 
Alceu Amoroso Lima (Tristão de Ataíde,) e 
o padre Leonel Franca foram os mais 
destacados representantes do neotomismo 
no Brasil. 
 
• Tomás de Aquino colocou a filosofia 
aristotélica a serviço da religião. 
Destacando a importância da realidade 
sensorial, estabeleceu princípios básicos 
para conhecê-la: 
Neotomismo 
• • o princípio da não contradição – nada pode ser e não ser ao mesmo 
tempo; 
 
• • o princípio da substância – substância é a essência do ser, o acidente é a 
qualidade acessória, não essencial; 
 
• • o princípio da causa eficiente – ou seja, todos os seres que captamos pelos 
sentidos são contingentes (não possuem em si mesmos a causa eficiente de sua 
existência) e, para existir, precisam de outro ser que seja sua causa eficiente. 
Esse ser é chamado de necessário; 
 
• • princípio da finalidade – todo o ser existe em função de uma finalidade, 
sua causa final. 
 
• • o princípio do ato e da potência – todo o ser contingente possui duas 
dimensões: o ato (o que é na existência atual) e a potência (o que pode vir a ser, 
sua capacidade ainda não realizada). Toda e qualquer mudança precisa ser 
explicada a partir dessa passagem do ato para a potência. 
OBRAS CONSULTADAS 
 
• COMTE, VIDA E OBRA. Seleção de textos de José Arthur Giannotti. Coleção Os 
Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1978. 
 
• COMTE, Auguste. Discurso sobre o Espírito positivo: ordem e progresso. Porto 
Alegre: Globo, 1976. 
 
• FERREIRA, T. P. Poema do Trabalhador. Revista do Instituto de Serviço 
Social, São Paulo, ano I, n. l, p. 27-31. 
 
• JUNQUEIRA. H. I. Ação Social e Serviço Social. Revista de Serviço Social, São 
Paulo, Ano 2, n. 20, 1940, p. 8-10. 
 
• RIBERA.G. O Serviço Social na Indústria. Revista de Serviço Social, São Paulo, 
ano 2, n. 16 , 17, 1940, p. 6. 
 
• TELLES. G. U. A Ordem Social. Revista de Serviço Social, São Paulo, ano I, n. 1, 
1939, p. 3. 
 
• TELLES. G. U. Formação moral do Assistente Social. Revista de Serviço Social, 
São Paulo, ano 2, n. 14, 1940a p. 4-6.

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