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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL 
CAMPUS SANTA MARIA 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
A POSTURA ÉTICA NAS RELAÇÕES DE ASSÉDIO MORAL 
EM AMBIENTES DE TRABALHO 
 
 
Andriéli Marques da Silva, 
Clizonton Noble Moreira, 
Jênifer Bianchin Bortoloto, 
 Marco Antonio Somavilla 
 
 
 
Orientador: Prof. Gilfredo Castagna 
 
 
 
 
Santa Maria/RS 
2019 
2 
 
ANDRIÉLI MARQUES DA SILVA, CLIZONTON NOBLE MOREIRA, 
JÊNIFER BIANCHIN BORTOLOTO, MARCO ANTONIO SOMAVILLA 
 
 
 
 
 
 
 
A POSTURA ÉTICA NAS RELAÇÕES DE ASSÉDIO MORAL EM 
AMBIENTES DE TRABALHO 
 
 
 
Trabalho apresentado na disciplina de Ética 
e Responsabilidade Profissional como 
requisito parcial à aprovação. 
 
 
 
Orientador: Prof. Gilfredo Castagna 
 
 
 
 
 
Santa Maria/RS 
2019 
3 
 
A POSTURA ÉTICA NAS RELAÇÕES DE ASSÉDIO MORAL EM 
AMBIENTES DE TRABALHO.1 
 
Andriéli Marques da Silva2 
Clizonton Noble Moreira3 
Jênifer Bianchin Bortoloto4 
Marco Antonio Somavilla5 
RESUMO 
A presente pesquisa tem como objetivo analisar a postura ética das 
organizações em relação aos casos de assédio moral na região sul do país. Com base 
nos processos judiciais públicos presentes no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª 
Região, relatar a incidência de gênero e as esferas do ambiente trabalhista em 
questão. Como estratégia os dados coletados serão utilizados para estabelecer 
possíveis meios de combater e esclarecer recentes casos do primeiro semestre de 
2019. Utilizando do código de ética empresarial como uma medida eficaz no resguardo 
da entidade, visando a compreensão para todos os níveis hierárquicos de uma 
organização. 
 
Palavras-chave: Ética; Assédio Moral; Organização; Ambiente Trabalhista. 
ABSTRACT 
The present research aims to analyze the ethical stance of the organizations 
in relation to the cases of moral harassment in the southern region of the country. 
Based on the public judicial processes in the Regional Labor Court of the 4th Region, 
report the incidence of gender and the spheres of the labor environment in question. 
As a strategy, the data collected will be used to establish possible ways to combat and 
clarify recent cases of the first half of 2019. Using codes of ethics and the concept of 
ethics to aid and fully understand these concepts, aiming at understanding at all 
hierarchical levels of an organization. 
 
Keywords: Ethic; Moral Harassment; Organization; Labor Environment. 
 
 
1 Trabalho de campo apresentado no primeiro semestre de 2019, ao curso de Administração 
da Universidade Luterana do Brasil - Campus Santa Maria/RS, referente a postura ética das empresas 
em relação aos conflitos de assédio moral na região sul do Brasil. 
2 Acadêmica do Curso de Administração da Universidade Luterana do Brasil - Campus Santa 
Maria. E-mail:andrielimarques@rede.ulbra.br 
3 Acadêmica do Curso de Administração da Universidade Luterana do Brasil - Campus Santa 
Maria. E-mail:adm.tomnoble@rede.ulbra.br 
4 Acadêmica do Curso de Administração da Universidade Luterana do Brasil - Campus Santa 
Maria. E-mail: jenifer.bortoloto@rede.ulbra.br 
5 Acadêmica do Curso de Administração da Universidade Luterana do Brasil - Campus Santa 
Maria. E-mail:somavillamarco@rede.ulbra.br 
 
mailto:andrielimarques@rede.ulbra.br
mailto:adm.tomnoble@rede.ulbra.br
mailto:jenifer.bortoloto@rede.ulbra.br
mailto:somavillamarco@rede.ulbra.br
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente estudo objetiva revelar o conceito, as espécies e os elementos 
caracterizadores do assédio moral6 no contexto da organização laboral7. O tema 
possui grande relevância pelos fatores, fenômenos que se encontra na realidade do 
mundo do trabalho. Ao longo da história o processo de trabalho passou por diferentes 
enfoques. Das relações sob os regimes de escravidão e servidão àquelas sob o 
escudo do trabalho remunerado, o processo de trabalho transpôs diferentes graus de 
proteção à saúde dos trabalhadores. 
Seja compulsório ou como efeito das características da atividade 
desempenhada, o cotidiano laboral está impregnado de diversos fatores estressantes. 
Também denominado violência moral no trabalho, o Assédio Moral é uma prática 
milenar, só começou a ser visibilizada recentemente, à medida que a emergência das 
noções de direitos humanos e cidadania permitiram perceber sua recorrência no 
mundo do trabalho. O assédio moral é definido como uma modalidade de agressão 
psicológica, independente do meio utilizado (textos, postagens nas redes sociais, e-
mails, gestos e atitudes). No ambiente de trabalho, essa agressão, de caráter 
continuado, expõe o indivíduo a situações humilhantes e, por isso, constrangedoras 
do ponto de vista social. 
Partindo da conceituação dos tópicos pertinentes ao assunto, será 
apresentado o levantamento dos casos recorrentes de assédio moral ocorridos dentro 
de empresas no estado do Rio Grande do Sul. Utilizando-se dos dados coletados no 
Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, realizou-se uma pesquisa para análise e 
desenvolvimento dos principais fatores que conduzem a prática do assédio. 
Destacando a importância do papel da empresa no combate desta prática, enfatiza-
se o dever de cumprimento do código de ética empresarial como uma medida eficaz 
no resguardo da entidade, com o intuito de se evitar constrangimentos, ações judiciais, 
condenações, repercussões negativas e desvalorização da sua imagem. 
 
 
 
6 Conforme informa Vólia Bonfim Cassar, o assédio moral pode ser também denominado de “bossing, 
mobbing, bullying, harcèlement, manipulação perversa, terrorismo psicológico, epsicoterrosimo. ” 
(CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. 7 ed. Niterói: Impetus, 2012, p. 913) 
7 O termo laboral está ligado a aspectos da vertente econômica, jurídica e social do trabalho. 
5 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 Ética 
Ética pode ser entendida como estudo ou pensamento, científico ou filosófico, 
ou até mesmo teológico sobre a conduta humana, comportamento ou costumes. Logo, 
a ética pode ser entendida como a essência da consciência humana, seus mitos, seus 
princípios e seus valores (VALLS,1994, p.7) 
Sendo assim, conforme Aristóteles (2001, p.17), toda reflexão e toda ação 
humana visam um bem qualquer, e que o bem é aquilo a que as coisas tendem. 
Porém, observa-se que destas ações resultam atividades e outros em produtos 
distintos das atividades, e tais fins ultrapassam as qualidades dessas atividades. 
Spinoza (2016, p.45), afirma que o homem se convenceu que as ocorrências 
da vida humana eram todas em função dele próprio, sendo que a aparência mais 
importante em qualquer coisa é aquela que lhe é mais útil, e considerar como 
superiores aquelas que lhes afetava mais favoravelmente. Em função disso, fez-se 
necessário construir conceitos de forma a explicar a natureza das coisas, tais como 
as de bem ou mal, beleza ou feiura, etc. 
Levando em conta os aspectos naturais da formação do homem, Vázquez 
(2006, p.30) propõe que é possível perceber a proximidade entre ética e as ciências 
sociais, como antropologia e a sociologia. Ciências, estas, que os objetos de estudo 
são comportamento do homem como ser social, suas estruturas, formas de 
organização e relação com outros indivíduos. Nesse sentido, o fator mais importante 
é o aspecto psíquico desses indivíduos, pois tais relações, instituições ou 
organizações sociais não podem existir sem os indivíduos. 
 
2.2 Ética e Moral 
 
Segundo Vázquez (2006, p.21), tendo a moral como objeto de estudo da ética, 
um dos fatores que diferenciam ética de moral é o caráter generalista da primeira. A 
ética não orienta o indivíduo a agir em situação concreta, como faz a moral. A ética, 
na verdade, estuda, por meio das práticas-morais dos indivíduos, o que é moralmente 
valioso para a sociedade. 
6 
 
O autor indica que: 
 
A ética depara com uma experiência histórico-socialno terreno da moral, ou 
seja, com uma série de práticas morais já em vigor e, partindo delas, procura 
determinar a essência moral, sua origem, as condições objetivas e subjetivas 
do ato moral, as fontes da avaliação moral, a natureza e a função dos juízos 
morais, os critérios de justificação destes juízos e o princípio que rege a 
mudança e a sucessão de diferentes sistemas morais (p.22). 
 
As noções fundamentais de moral, segundo Mattos (2008, p.21) dividem-se em 
noções impostas pelo adulto e noções nascidas da colaboração das próprias crianças 
em seu desenvolvimento. O respeito unilateral que está na origem da consciência do 
dever consiste em uma fusão de medo e amor, desejo, vontade e punição. Sendo 
assim, faz-se necessário uma reflexão sobre a formação do caráter do sujeito como 
indivíduo, suas práticas e valores, e as relações com os outros indivíduos no meio ao 
qual está inserido. 
Dessa maneira, em ambos conceitos de ética e moral, trata-se de normas e 
concepções. A diferença entre as duas está na subjetividade e pluralidade, enquanto 
a ética trata da concepção real que o indivíduo, orientada por normas e princípios que 
estabeleceu como diretriz ao longo de sua vida, a moral trata da concepção de uma 
massa, são normas passadas por gerações que reagem a conduta dessa sociedade 
ao longo do tempo e em diferentes eras (CLAVO, 2007, p.120). 
 
2.3 Moral e Valores 
 
 Segundo Kant (2013, p.29), pessoa é o indivíduo no qual os atos são passíveis 
de responsabilidade. Seu caráter moral, portanto, evidencia um ser racional 
subordinado às leis morais, e que não está subordinada a nenhuma outra lei além das 
quais dá a si mesma. 
 
Há determinadas propriedades morais constitutivas que, quando não as 
possuímos, tampouco pode haver algum dever de delas tomarmos posse. 
Elas são o sentimento moral, a consciência moral, o amor ao próximo e o 
respeito por si mesmo (autoestima), em relação às quais não há uma 
obrigação em possuí-las, pois elas, enquanto condições subjetivas, servem 
como fundamento da receptividade para o conceito de dever e não, enquanto 
condições objetivas, como fundamento da moralidade. Em seu todo, elas são 
disposições do ânimo estéticas, precedentes, porém naturais (predisposto), 
para ser afetado pelo conceito de dever; ter tais disposições não pode ser 
considerado como dever, mas antes todo ser humano as possui e em virtude 
delas pode ser obrigado. A consciência das mesmas não é de origem 
7 
 
empírica; antes, pode apenas se seguir da consciência de uma lei moral, 
como efeito da mesma sobre o ânimo. (KANT, 2013, p.176). 
 
Ao indivíduo não é facultado inventar ou modificar princípios e normas de acordo 
com um quesito pessoal. Defronta-se com o normativo já estabelecido e aceito pelo 
meio social, sem a possibilidade de criar novas regras das quais poderia orientar a 
sua conduta recusando as normas estabelecidas, nem tampouco modificar os 
presentes (VÁZQUEZ, 2006, p.68). 
 
2.4 A Conduta Do Administrador Ético 
 
Espera-se dos gestores a capacidade de atribuir sentido, compreender e gerir 
sistemas contraditórios e de diferentes e incertos, constituídos por muitos elementos 
que se relacionam entre si: expectativas, sentimentos, narrativas, identidades, 
demandas, valores, interesses e práticas. Todas essas circunstâncias exigem dos 
administradores mais do que conhecimentos técnico, exigem ações éticas (BORGES, 
MEDEIROS e CASADO, 2011). 
 
Se a Liderança corresponde à parte visível de um iceberg, como agente 
transformador, a Estratégia é a superfície – a ação que concretiza resultados. 
Essas duas dimensões são relativamente fáceis de serem identificadas em 
suas exteriorizações, daí as armadilhas das interpretações equivocadas, que 
induzem a frustrações e fracassos. 
O grave problema é que se desconsidera, comumente, a cultura corporativa, 
face oculta do iceberg, correspondente aos fundamentos, às verdades 
comuns, que sustentam a integração das lideranças e a formulação de 
estratégias consensuais. A Ética está na essência da cultura corporativa e a 
Educação é o fator determinante de sua formação e de garantia de 
excelência. A educação e a cultura éticas tornam a sociedade ética. Esse 
princípio não vem sendo observado na prática das organizações. Valorizam-
se exteriorizações, o marketing da ética, a aparência do ser. Daí os modismos 
dos códigos de ética e de suas inconsequências. São imprescindíveis a 
conscientização, a gestão e a estratégia, não o código. (MATOS, 2008, p.3). 
 
 Para Clavo (2007, p.21), fazer honestamente o próprio trabalho é uma das 
exigências fundamentais do homem em qualquer cultura. No ambiente no qual a 
empresa está inserida, no campo da concorrência acirrada, pouco se pratica a visão 
ética. Há uma verdadeira batalha pelo domínio da mente do consumidor, e para 
muitos, esse embate não deve ser travado segundo a ética. Contudo, não é possível 
separar negócios e valores, pois a ética pertence a própria realidade, já que se trata 
de uma extensão de toda a atividade humana. 
 
8 
 
2.5 RESPONSABILIDADE SOCIAL 
 
O administrador, segundo Chiavenato (2003, p.14) não é apenas um agente 
de condução, mas também de mudança e de transformação das empresas, 
conduzindo-as a novos caminhos, processos, objetivos, estratégias, tecnologias e a 
níveis superiores como organização, mas sim um agente educador e orientador, 
modificando o comportamento e atitude das pessoas. O administrador, a partir do seu 
estilo, modifica a cultura organizacional das empresas, deixa marcas em seus 
colaboradores, e desse modo, impacta também no comportamento dos consumidores, 
fornecedores, concorrentes e de demais organizações humanas. 
 
Embora a RSE esteja cada vez mais atual nos dias de hoje, este é um tema 
que tem vindo a ser abordado e estudado desde a década de 50 do século 
passado. Desde então, a RSE tem sido alvo de intenso e controverso debate 
que levou à construção do seu conceito relacionado com a grande evolução 
do próprio conceito de empresa e com a aplicação da ética no contexto 
organizacional (JESUS, SARMENTO e DUARTE, 2017). 
 
Para Gil (200, p.37), sendo o lucro a essência do capitalismo, há quem admita 
que os objetivos de uma empresa consistam apenas e exclusivamente em minimizá-
lo para si e seus acionistas. Com isso, as empresas devem assumir valores éticos, 
respeitar seus colaboradores, proteger o meio ambiente e comprometer-se com a 
sociedade. 
 
2.6 Cultura Organizacional Mais Ética 
 
Desafios organizacionais, segundo (GIL, 2001, p.38), decorrem de problemas 
internos das organizações. Tais ocorrências podem ser em boa parte, subprodutos 
das forças ambientais. Não obstante, as empresas costumam apresentar melhores 
condições para enfrentar tais desafios do que os determinados pelo ambiente. Desse 
modo, entende-se que administradores competentes têm a capacidade de percepção 
de problemas dessa ordem e são capazes de lidar adequadamente com essas 
questões antes que se tornem maiores. 
 
Se os colaboradores devem ser o primeiro dos públicos a serem tratados no 
âmbito da responsabilidade social interna, são eles também o grande foco de 
atenção da cultura organizacional (CO). A cultura organizacional partilha, no 
entanto, “dores” de crescimento semelhantes à da RSE. A relação da cultura, 
conceito de raiz antropológica, com as organizações ganhou relevo nos anos 
9 
 
80 do século passado, com a sua disseminação pelos meios académicos e 
empresariais e, consequentemente, a fazer eco da sua importância na 
opinião pública (Gomes, 2000). O contexto que favoreceu o alastrar do 
conceito tem a ver com a falência dos modelos de gestão ocidentais e a 
oponente supremacia de desempenho das empresas orientais, 
designadamente das japonesas (Gomes, 2000). Ora, Rebelo (2006) aponta 
a “fórmula japonesa” de Evans (1983) como raiz dessa alta competitividade. 
É dessa forma que a mise en scène se deu para o conceito de cultura 
organizacionalser entendido por muitos como uma solução de sucesso.Há a 
necessidade, assim, de realizar pesquisas voltadas para a cultura 
organizacional como condição para que sejam propostas mudanças do ponto 
de vista ético. Sem essas transformações no ambiente macro – aquele dos 
princípios, valores e modelos administrativos – torna-se inócuo exasperar-se 
no planejamento e na execução de programas de relações públicas, com 
seus inúmeros instrumentos de comunicação dirigida, visando a 
“participação” dos funcionários. (CURVELLO, 2002) 
 
No entendimento de Gil (2001, p.44), existe a expectativa de que as 
organizações passem a adotar comportamentos mais éticos com seus fornecedores, 
concorrentes, consumidores. Muitas empresas vêm criando códigos de ética 
alinhando procedimentos a serem seguidos por seus colaboradores, porém, ocorre 
que frequentemente, tais códigos são elaborados de forma genérica e superficial. 
Além disso, incide que em muitas empresas esses códigos destinam-se apenas aos 
empregados. 
 
2.7 Ética nas Relações Negociais 
 
De acordo com Nash (1993), os executivos têm basicamente dois tipos de 
preocupação no que se refere a ética. A primeira diz respeito ao efeito de adotar-se 
padrões morais elevados sobre os resultados financeiros da corporação. Nesse 
contexto ser ético tem necessariamente um custo associado. A segunda preocupação 
está ligada ao temor de que a adoção de padrões não-éticos pelos empregados venha 
a se constituir em um passivo financeiro caso tais padrões cheguem a público. A 
autora define a ética dos negócios como " ... o estudo da forma pela qual normas 
morais pessoais se aplicam às atividades e aos objetivos da empresa comercial." 
(Nash,1993, p.6). Não se trata, portanto, de um tipo especial de ética, mas sim da 
utilização das normas morais pessoais no contexto dos negócios acompanhado do 
estudo de como o ambiente empresarial afeta certos valores pessoais dos agentes 
envolvidos. (Nash, 1993). 
Assim sendo, se observa que a negociação é a forma de se conseguir o 
desejável através de um acordo, ou seja, é uma troca onde às partes determinam o 
10 
 
mínimo e o máximo aceitáveis, desde que se considere a importância de se “conduzi-
la de maneira ética, isto é, de forma honesta, sem, contudo, considerar se devemos 
ou não esconder informações, ou falar meias verdades e fazer uso de táticas 
ambíguas”. (ANDRADE, et al. 2007:40), e ainda esclarecem que: 
 
Há muita discussão quanto até que ponto se está agindo de maneira ética ou 
não em uma tomada de decisão e negociação. Por exemplo, quando alguém 
pergunta até que limite se pode chegar em uma tomada de decisão e 
negociação, e não se diz a ele o verdadeiro limite, para ter maior espaço de 
barganha, até que ponto esse comportamento pode ser considerado ético e 
quando ele passa a ser antiético? Evidentemente, isso depende muito dos 
valores das pessoas envolvidas na tomada de decisão e negociação e do 
ambiente no qual elas estão inseridas. 
 
Diferentemente dos procedimentos do passado em que o negociador visava 
atender às próprias necessidades, sem se preocupar com o outro lado envolvido na 
negociação, modernamente é fundamental. Satisfazer a ambos os lados e suprir as 
suas necessidades básicas. A mentalidade, em geral, era de se levar vantagem e de 
não se preocupar em atender às reivindicações do outro lado. Com o tempo, foi-se 
percebendo que uma negociação desse tipo, caracterizada pelos principais autores 
da área como negociação ganha-perde (no sentido de que, para um lado ganhar, o 
outro terá necessariamente que perder), teria poucas condições de se manter a médio 
prazo, bem como, com certeza, não levaria a novas negociações, pois a parte 
prejudicada evitaria qualquer tipo de contato com a outra parte envolvida, para não 
ser novamente lesada. Além disso, seria uma negociação que não contribuiria para 
criar nem manter um relacionamento futuro entre as partes; ao contrário, poderia até 
contribuir para afetar negativamente ou destruir um relacionamento existente. 
(MARTINELLI, 1997, p.22). 
Dentro de limites razoáveis, é possível conseguir tudo o que se deseja, se se 
estiver ciente das opções, testar suposições, correr riscos calculados e basear-se em 
informações sólidas, acreditando que se tem poder; desta forma, transmite-se 
autoconfiança, aos demais. A negociação utiliza esta forma positiva de poder, 
exercendo autoconfiança, defendendo interesses e realizando acordos satisfatórios 
para todas as partes, e não o poder negativo de prejudicar, massacrar, iludir, humilhar 
o oponente. (MARTINELLI, 1997, p.66). 
 
 
11 
 
 
2.8 Código de Ética 
 
O código de ética pode ser entendido como uma semelhança dos métodos de 
comportamento que se espera que sejam observados no decorrer da profissão. Ele 
visa o bem-estar da sociedade, de forma a garantir a sinceridade dos membros tanto 
de fora quanto de dentro da instituição. O código de ética profissional tem como 
objetivos ajudar a encorajar o sentido de justiça e decência nos membros do grupo da 
organização. 
O objetivo do código de ética para o contador é habilitar esse profissional a 
adotar uma atitude pessoal, consoante com os princípios éticos conhecidos e aceitos 
pela sociedade. Para o exercício da profissão de contador, não basta à preparação 
técnica, ele deve defender os princípios e valores éticos aplicáveis a sua profissão, de 
modo a produzir uma imagem verdadeira do que ela se constitui para as novas 
gerações de profissionais. (LISBOA, p. 61, 2006) 
 
A construção de um sujeito ético para atuação humana e profissional envolve 
um processo de construção gradativo. Essa construção começa em um 
estágio em que não se tem consciência da importância das normas para o 
convívio. Então, passa por um processo de aprendizagem e desenvolvimento 
no qual o s indivíduos compreendem a necessidade e a adequação das 
normas para a constituição de um grupo social. Finalmente, o último estágio 
é alcançado e nele se compreende que as pessoas agem por determinadas 
regras, princípios e valores e refletem sobre a permanência ou a necessidade 
de modificá-las para manutenção e aperfeiçoamento da sociedade. 
(MATTOS, 2008, p.33). 
 
Os códigos de ética profissional envolvem um trabalho de elaboração 
intelectual, de reflexão sobre a moral, pois é necessário conhecer as regras de 
convivência de uma sociedade e as particularidades da atuação de um grupo 
profissional em uma sociedade. (MATTOS, 2008, p.39). 
 
2.9 MARKETING SOCIAL E A ÉTICA 
 
Wilmer e Basi (2007) e Lee e Kotler (2011) entendem marketing social como 
o uso de princípios e técnicas de marketing para influenciar um grupo de clientes a 
aceitar ou rejeitar voluntariamente determinado comportamento em benefício da 
sociedade. 
12 
 
O marketing como finalidade básica busca atender as necessidades e desejos 
dos mercados-alvos, porém a crescente preocupação com a inclusão de práticas de 
ações sociais e ambientais faz com que o marketing seja mais do que desenvolver 
produtos e estabelecer preços atraentes, introduzindo assim um novo conceito que 
amplia a filosofia de marketing, ou seja, o marketing social que por sua vez propõe 
que as empresas desenvolvam condições sociais e éticas em suas práticas de 
marketing (KOTLER, 1998; MORAIS et al, 2006). 
Segundo Pringle e Thompson (2000), o marketing social é direcionado para 
promover mudanças de valores e comportamentos de indivíduos ou grupos, não 
enfatizando questões sobre necessidades e desejos de consumidores, nem tampouco 
produtos, mercados e empresas com fins lucrativos. Para estes autores, as ações 
sociais das empresas não utilizam, na maioria das vezes, estratégias de marketing 
social, mas a promoção social por meio de estratégias de marketing tradicional. 
 
2.10 Organização e Retorno social 
 
De acordo com CHIAVENATO (1999, p.121), Responsabilidade Social é o 
grau de obrigações que uma organização assume atravésde ações que protejam e 
melhorem o bem-estar da sociedade à medida que procura atingir seus próprios 
interesses. Cabe salientar que, a organização além de preocupar-se com seus lucros 
se sente no direito de ressarcir de alguma forma a sociedade, portanto passam a 
adotar ações que beneficiem a sociedade, e que quando alcançada atinge seu grau 
de eficiência e eficácia. 
Segundo Olak e Nascimento (2008), as organizações sem fins lucrativos vêm 
desempenhando funções cada vez mais amplas e relevantes na sociedade moderna. 
O crescimento desse setor torna-se mais perceptível e pode ser explicado pela 
deficiência do setor público, gerando uma crise que reduz a destinação de recursos 
para diversas áreas sociais, pela conscientização da população quanto a esta 
deficiência e crise, fazendo com que o trabalho voluntário evolua-se, e pela 
conscientização do setor privado com a responsabilidade social, fazendo com que 
muitas empresas desse setor destinem recursos para as organizações sem fins 
lucrativos, em forma de doação e execução de projetos sociais (PAULA, BRASIL e 
MARIO). 
13 
 
O valor social é criado quando a combinação entre recursos, insumos, 
processos ou políticas estratégicas possibilitam a geração de melhorias na vida dos 
indivíduos e da sociedade. E quando se trata de organizações sem fins lucrativos, o 
valor social é a missão e a razão de sua existência. Mas esta mensuração do valor 
social criado na gestão dos recursos eficientes é a maior dificuldade dessas entidades, 
pois sua missão ou a razão de sua existência está ligada e totalmente dependente do 
valor humano intrínseco. E desta forma, existem alguns fatores que não podem ser 
mensurados em valores monetários e que têm total relevância no benefício social 
gerado. (PAULA, BRASIL E MARIO). 
 
2.11 Assédio 
 
 Segundo o Novo Aurélio O dicionário da língua portuguesa, assédio é 
insistência, inoportuna, inconveniente, persistente e duradoura em relação a alguém, 
perseguindo, abordando ou cercando esse indivíduo. 
 
2.11.1 Assédio Moral 
 
O tema assédio moral no trabalho, segundo Garcia e Tolfo, (2011), vem se 
tornando alvo de estudos para os profissionais que pesquisam o comportamento 
humano nas organizações. É cada vez mais notória a preocupação desses 
profissionais com as cicatrizes oriundas das ações que vão ao encontro do sistema 
capitalista e da competitividade organizacional. O ambiente de trabalho tem se 
configurado, em muitos casos, violento e insalubre, gerando diversas consequências 
para indivíduos, organizações e sociedades. 
Como definição, a Cartilha do Assédio Moral e Sexual, contida no Plano de 
Ação do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do Senado Federal (2011), 
afirma que o assédio moral consiste na repetição deliberada de gestos, palavras (orais 
ou escritas) e/ou comportamentos de natureza psicológica, os quais expõem o(a) 
servidor(a), o(a) empregado(a) ou o(a) estagiário(a) (ou grupo de servidores(as) e 
empregados(as) a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de lhes causar 
ofensa à personalidade, à dignidade ou à integridade psíquica ou física, com o objetivo 
de excluí-los(as) das suas funções ou de deteriorar o ambiente de trabalho. A 
14 
 
habitualidade da conduta e a intencionalidade (o fim discriminatório) são 
indispensáveis para a caracterização do assédio moral. 
Para Filho (2013), na relação de trabalho subordinado, porém, este “cerco” 
recebe tons mais dramáticos, por força da própria hipossuficiência de um dos seus 
sujeitos, em que a possibilidade de perda do posto de trabalho que lhe dá a 
subsistência faz com que o empregado acaba se submetendo aos mais terríveis 
caprichos e desvarios, não somente de seu empregador, mas até mesmo de seus 
próprios colegas de trabalho. 
 
2.11.2 Assédio Sexual 
 
Com base dada do dicionário jurídico brasileiro se caracteriza como assédio 
sexual uma conduta ilícita consistente em importunar alguém para obter, mediantes 
intimidação fundada em relação de autoridade, aquiescência forçada a satisfação de 
necessidade sexual. Constrangendo alguém com o intuito de obter vantagem ou 
favorecimento sexual. 
Para Higa (2016), o sucinto escorço da justaposição das mulheres no mercado 
de trabalho demonstra que elas não foram e talvez ainda não sejam totalmente bem-
vindas no ambiente laboral, pois a independência econômica alcançada pelo exercício 
de atividade produtiva desmonta o estado de sujeição aos homens e faz com que elas 
invadam um setor outrora exclusivo e compitam por posições de maior destaque. A 
assimilação dessa premissa sociológica faz com que se aquilate a possibilidade da 
configuração de ambientes de trabalho hostis, ofensivos e vexatórios, nos quais a 
ojeriza à companhia feminina é externada por diferentes manifestações que 
desdenham os propalados ideais de igualdade. 
A vítima de assédio, segundo Miller (2018), acaba suportando não só a 
pressão da jornada de trabalho, mas também o constrangimento e o medo de delatar 
o crime, o que acarreta repercussões físicas e psíquicas à pessoa do assediado. Essa 
conduta o deixa com sérios problemas, podendo vir a entrar em estado de depressão, 
insônia, falta de apetite, interferindo, assim, significantemente no desenvolver do 
trabalho. 
 
 
15 
 
2.12 Base Legal 
 
O Brasil ainda não possui legislação federal específica que trate a conduta de 
assédio moral no ambiente de trabalho como crime. A ausência de leis sobre o tema 
deve-se ao elevado grau de subjetividade, assim como, tratar-se de uma violência de 
ordem psicológica. Segundo o TRT4, nos casos judiciais, o assédio moral somente 
poderá ser caracterizado se, além das impressões do assediado, forem apresentadas 
provas materiais e testemunhas da conduta lesiva. Contudo, no artigo 1º da 
Constituição Brasileira de 1988, um dos fundamentos prescritos é a garantia do direito 
à dignidade da pessoa humana, dessa forma, as relações de trabalho devem ser 
conduzidas com total respeito ao indivíduo. Já o artigo 186 do Código Civil Brasileiro, 
prescreve “Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito”, reforçando a responsabilidade não somente do agressor, mas também 
qualquer envolvido ou presente no caso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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