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GAES_Unidade 03

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Prévia do material em texto

RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE 
E ÉTICA EMPRESARIAL
Professora:
Me. Mirian Aparecida Micarelli Struett 
DIREÇÃO
NEAD - NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
NEAD - Núcleo de Educação a Distância
Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
Maringá - Paraná | unicesumar.edu.br | 0800 600 6360
As imagens utilizadas neste livro foram 
obtidas a partir do site shutterstock.com
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ. Núcleo de Educação 
a Distância; STRUETT, Mirian Aparecida Micarelli.
 
 Gestão Ambiental na Empresa e Sustentabilidade. Mirian 
Aparecida Micarelli Struett.
 Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
 47 p.
“Pós-graduação Universo - EaD”.
 1. Ambiental 2. Sustentabilidade 3. EaD. I. Título.
 ISBN 978-85-459-0024-5
CDD - 22 ed. 628
CIP - NBR 12899 - AACR/2
Diretoria de Design Educacional Débora Leite
Diretoria de Pós-graduação e Graduação Kátia Coelho
Diretoria de Permanência Leonardo Spaine 
Head de Produção de Conteúdos Celso Luiz Braga de Souza Filho
Head de Pós-graduação e Extensão Fellipe de Assis Zaremba
Gerência de Produção de Conteúdos Diogo Ribeiro Garcia
Gerência de Projetos Especiais Daniel Fuverki Hey
Supervisão do Núcleo de Produção de Materiais Nádila de Almeida Toledo
Projeto Gráfico Thayla Guimarães 
Designer Educacional Nayara Garcia Valenciano 
Editoração Flávia Thaís Pedroso
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi
01
02
03
sumário
06| INVESTIMENTOS SOCIAL E AMBIENTALMENTE RESPONSÁVEIS
15| RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE
24| INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE INVESTIMENTOS 
AMBIENTAIS SUSTENTÁVEIS 
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
 • Compreender o papel da ética empresarial voltada às questões 
socioambientais.
 • Verificar como deve ser a atuação empresarial para que os investimentos 
sejam considerados social e ambientalmente responsáveis.
 • Descrever a evolução dos Relatórios de Sustentabilidade.
 • Apresentar os modelos de balanço social e os relatórios de sustentabilidade 
conhecidos nacionalmente e internacionalmente.
 • Apresentar os Instrumentos Econômicos Ambientais mais utilizados bem 
como os Indicadores de Sustentabilidade.
PLANO DE ESTUDO
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
 • Investimentos Social e Ambientalmente Responsáveis 
 • Relatórios de Sustentabilidade
 • Instrumentos Econômicos de Investimentos Ambientais Sustentáveis 
RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE E ÉTICA EMPRESARIAL
INTRODUÇÃO
introdução
Neste material de estudo, será apresentado a você como as organizações realizam 
suas ações, como são mensurados o seu desempenho empresarial e qual forma 
de atuação atende às expectativas da sociedade de uma forma geral.
Para tanto, inicialmente serão enfatizadas questões como a ética empresarial, 
o relacionamento, o desempenho e comportamento esperado. Neste sentido, 
você conhecerá um dos modelos mais utilizados que aborda a responsabilidade 
social contemplando o desempenho empresarial e o comportamento empresarial 
considerado responsável e sustentável. 
A partir de exemplos de empresas que não atuaram com responsabilidade 
social e ética, você conseguirá compreender como os gestores empresariais 
devem atuar para que a empresa se transforme em um investimento social e 
ambientalmente responsável. 
Os relatórios de sustentabilidade ou balanços sociais constituem o canal de 
transparência das organizações. Sendo assim, serão apresentados a você em 
quais modelos estas se inspiram para demonstrarem essas ações bem como 
alguns modelos de relatórios e indicadores mais utilizados pelas organizações 
em âmbito nacional e internacional. 
Dentre os modelos de relatórios de sustentabilidade ou balanço social mais 
conhecidos, serão apresentados o modelo IBASE - Instituto Brasileiro de Análises 
Sociais e Econômica, o modelo do Instituto ETHOS de Responsabilidade Social, 
o modelo do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável e, as diretrizes do GRI – Global Reporting Initiative, que trazem 
resultados tanto internos quanto externos às organizações.
Ao final, apresentaremos mecanismos de transferência fiscal (cobrança 
de taxas e impostos, concessão de subsídios e ajudas financeiras e a eficácia 
de mecanismos de transferência fiscal), a criação de mercados (reciclados, 
ecobusiness, licenças negociáveis de poluição, de seguros), o protocolo verde 
e os índices de sustentabilidade (ISE e DJSI) na bolsa de valores. 
Desejo a você uma boa leitura!
Pós-Universo 6
Antes de iniciarmos o nosso assunto de discussão propriamente dito, sobre os 
investimentos socialmente responsáveis, é preciso esclarecer o papel da empresa 
que atua com ética voltada às questões socioambientais e quais são as expectativas 
geradas na sociedade quanto à forma como as organizações têm realizado a sua 
gestão. Compreender essas questões nos auxiliará a visualizar: quais, quem e o que 
são os investimentos considerados social e ambientalmente responsáveis bem como 
visualizá-los no mercado empresarial.
Investimentos Social e 
Ambientalmente Responsáveis
Pós-Universo 7
Iniciemos, portanto, refletindo sobre a definição de Responsabilidade Social 
atrelada às empresas, de acordo com a definição do Glossário, atualizado em 02 de 
setembro de 2013, última versão do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade 
Social (2014 online),
 “
É a forma de gestão que define pela relação ética e transparente de uma empresa 
com todos os públicos com os quais se relaciona e pelo estabelecimento de 
metas empresariais que impulsionam o desenvolvimento sustentável da 
sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações 
futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades 
sociais.
Observamos que, para atender a tal objetivo, é preciso que a empresa contemple 
um bom relacionamento com seus stakeholders. Em geral, há muitas expectativas 
e direitos envolvidos em relação às atividades desenvolvidas pelas organizações, 
incluindo os colaboradores, consumidores, fornecedores, a comunidade e a sociedade 
em seu conjunto (ALENCASTRO, 2012).
De acordo com Alencastro (2012), o termo “stakeholder”, muito utilizado na 
literatura desde a década de 70, é usado para definir o grupo de indivíduos 
que podem ser afetados ou afetar uma organização. 
De acordo com glossário do Instituto Ethos (2014, online), os stakeholders são 
também chamados de partes interessadas, ou seja, “são aquelas afetadas pelas 
decisões e atividades da empresa, como fornecedores, clientes, comunidade, 
governos, entre outras”, influenciando as decisões da empresa, pois têm suas 
opiniões e interesses reconhecidos.
Disponível em:<http://www3.ethos.org.br/wp-content/uploads/2013/09/
Gloss%C3%A1rio-Indicadores-Ethos-V2013-09-022.pdf>. Acesso em: 25 fev. 
2015.
saiba mais 
Pós-Universo 8
Um dos estudos utilizados como modelo conceitual proposto por Archie Carroll (1991, 
p. 42 apud ALENCASTRO, 2012, p. 90) traduz a Responsabilidade Social Empresarial 
como a “que aborda a responsabilidade social tanto pela ótica do desempenho 
empresarial quanto pelo comportamento empresarial responsável”. Em seu 
conceito piramidal aborda:
 • A responsabilidade econômica – situada na base da pirâmide, é considerada 
indispensável, sem ela nada acontece. Está relacionada à geração de 
empregos, investimentos e pagamentos de taxas e impostos, por exemplos.
 • A responsabilidade legal – consiste no respeito às regras da sociedade, 
ou seja, a empresa tem a obrigação de respeitar as regras determinadas 
pela sociedade.
 • A responsabilidade ética – representa o compromisso em fazer o que é 
correto ser feito, mesmo que contemplada formalmente na lei.
 • A responsabilidade discricionária (também chamada de filantrópica) 
– é uma extensãoda dimensão ética e compreende qualidade de vida e 
da sustentabilidade socioambiental. 
É preciso salientar que a responsabilidade social está vinculada à estratégia empresarial, 
fazendo parte, inclusive, do planejamento da empresa, enquanto a filantropia 
está relacionada às ações, que são quase sempre pontuais entre a instituição e a 
comunidade, denotando assim práticas assistenciais realizadas pelos voluntariados 
(empregados e dirigentes). Porém ainda assim, “a filantropia é o primeiro passo para 
a responsabilidade social” (ALENCASTRO, 2012, p. 91).
Pós-Universo 9
A Figura 1 esquematiza o modelo com base em Carroll.
Responsabili-
dade discricionária
Responsabilidade ética
Responsabilidade legal
Responsabilidade econômica
CRÍTICAS
Fazer o que é correto
Contribui para a comunidade
 e qualidade de vida
Obedecer à lei
Ser lucrativa
Figura 1: A pirâmide de Carroll
Fonte: adaptada de Carroll (1991 apud ALENCASTRO, 2012)
Carroll não dormiu em cima dos louros, muitas foram as críticas, inclusive pelo próprio 
Carrol, a respeito desse modelo, que tratou logo de corrigi-lo criando um novo modelo 
juntamente com Schwartz, chamado Modelo dos Três Domínios, conforme apontou 
Barbieiri e Cajazeiras (2009).
(III)
Exclusivamente
ético
(V)
Econômico
e legal
(VII)
Econômico
ético e legal
(I)
Exclusivamente
econômico
(II)
Exclusivamente
legal
(VI)
Legal e
ético
(IV)
Econômico
e ético
Figura 2: Modelo dos três domínios
Fonte: Schwartz e Carroll (2003, p. 509 apud BARBIERI; CAJAZEIRAS, 2009)
Pós-Universo 10
Este modelo surgiu das críticas ao modelo piramidal das quatro responsabilidades. 
O modelo piramidal gerou confusões e formas inadequadas de uso, principalmente 
por supor que existiria uma hierarquia entre as quatro responsabilidades além de 
não capturar integralmente as interações entre elas. Já o modelo por círculos, dos 
três campos ou três domínios, teve como novidade a sobreposição de domínios da 
responsabilidade identificando as diferentes ênfases dadas aos diferentes domínios. 
Porém ainda assim este modelo não tratou especificamente das questões ambientais.
De acordo com Barbieri e Cajazeiras (2009), para que uma empresa seja considerada 
sustentável, deve incorporar conceitos e objetivos relacionados ao desenvolvimento 
sustentável em suas políticas e práticas de modo consistente, o que significa adotar 
estratégias de negócios e atividades que atendam às necessidades das empresas e 
dos stakeholders nas três dimensões: econômica, social e ambiental.
Perceba, caro(a) aluno(a), que contemplamos três termos muito importantes na 
nossa tentativa de abordar o tema proposto no início deste tópico: o primeiro deles 
é o “relacionamento”, o segundo é o “comportamento” e o terceiro é o “desempenho”. 
Para competir com sucesso a empresa tem que levar em conta uma séria reputação de 
comportamento ético e responsabilidade social com seus stakeholders harmonizando 
o discurso com a prática. 
Para Alencastro (2012, p. 91):
 “
O “capital reputacional” é um elemento muito importante nas relações 
comerciais, formais, informais quer estas digam respeito à publicidade, quer 
aos produtos e serviços, quer aos recursos humanos.
Caro(a) aluno(a), você deve estar se perguntando: onde queremos chegar?
A resposta está na relação entre a conduta socialmente responsável (ética) e os 
ganhos de reputação da empresa.
Pós-Universo 11
De acordo com Matos (2011), a década de 90 exibiu muitos escândalos empresariais 
de grande repercussão, consistentes com manipulações de balanços para forjar lucros 
e justificar retiradas indébitas. Esses empresários refletiam ao mesmo tempo uma 
euforia pelo sucesso financeiro a qualquer preço em detrimento dos valores éticos. 
Houve insucessos que atingiram negativamente acionistas, investidores e empregados, 
que se viram lançados ao infortúnio inesperadamente devido a essa conduta humana 
antiética, como podemos visualizar na Tabela 1, casos que abalaram a imagem e a 
estrutura do capitalismo e da globalização econômica.
Tabela 1: Casos que abalaram o capitalismo e a globalização econômica
EMPRESA FATO
ENRON
Empresa norte-americana de 
energia (dissimulação de dívida)
Em 2001, pede concordata após reconhecer práticas contábeis 
duvidosas, inflando o volume de negócios do grupo e dissimula-
ram dívida na ordem de US$ 22 bilhões.
ARTHUR ANDERSEN
Empresa de auditoria contábil 
(Obstrução da justiça e destrui-
ção de documentos)
Encarregada de verificar a regularidade das contas da Enron, foi 
considerada culpada por obstrução da justiça e por ter destruído 
1,7 tonelada de documentos relacionados à ENRON.
PARMALAT
Empresa multinacional italiana 
(falência fraudulenta)
Em 2003, descoberta de endividamento de 11 bilhões de euros 
(38,5 bilhões de reais) - um sistema fraudulento, também com 
desvios contábeis, orçamentos falsos, documentos falsificados e 
lucros fictícios. Por ser permanente, a fraude não era detectável, 
tanto assim que próximo ao escândalo eclodir o Deutsche Bank 
(Banco Central Alemão) adquiriu 5,1% do capital da Parmalat. 
Empregava em torno de 37 mil funcionários em mais de 30 países 
e seu faturamento chegou a 7,6 bilhões de euros em 2002 (27 
bilhões de reais). Valor superior ao do PNB – Produto Nacional 
Bruto dos países Paraguai, Bolívia, Angola e Senegal.
WORLDCOM
Gigante de telecomunicações 
(Fraude contábil)
Despesas registradas como investimentos em cinco trimestres 
com fraude contábil de UW$ 3,8 bilhões.
GLOBAL CROSSING
Grupo de telecomunicações (fis-
calização das contábeis)
Em concordata, depois de contraído enorme dívida, é alvo de in-
vestigação formal do órgão regulador de mercados de capitais 
sobre suas práticas contábeis.
XEROX
(fraude no resultado antes dos 
impostos)
Em 2002, reconheceu que seu resultado, antes dos impostos, para 
o período de 1997 a 2001 era inferior a US$ 1,4 bilhão ao publica-
do anteriormente.
Pós-Universo 12
EMPRESA FATO
TYCO
Ex-presidente foi condenado 
(fraude fiscal e falsificação de 
prova)
Dennis Kozlowski foi condenado, pois fraudou o fisco em US$ 
1,017 milhão em impostos pela compra de obras de arte, mani-
pulando dados contábeis da Tyco.
ADELPHIA
Operador de cabo (emprésti-
mos a acionista)
Em concordata, a empresa reconheceu ter concedido empréstimos 
no valor de US$ 2,3 bilhões à família Rigas, sua principal acionista.
MERCK
Cia farmacêutica (falsificação de 
registro de receitas a Medco)
A segunda maior Cia dos EUA registrou receitas em três anos 
de US$ 14 bilhões de uma de suas subsidiárias a Medco que, na 
verdade, nunca foram recebidas.
Fonte: adaptada de Reportagens do Jornal Zero Hora, de Porto Alegre (apud MATOS, 2011, p. 28-29)
No Brasil, conforme aponta Matos (2011, p. 29), “casos idênticos tornaram-se notórios, 
com grandes empresas tradicionais indo à falência por graves irregularidades éticas”. 
Além desses exemplos, podemos observar que em uma cultura não ética, ou seja, 
indiferente às questões morais, tudo acaba sendo permitido e o lucro passa a ser 
objetivo supremo, fazendo com que a competição ganhe expressão predatória e 
que todos os concorrentes devam ser eliminados.
A maior rede de fastfood do Brasil e do Mundo esteve no centro das atenções 
de um dos casos mais explícitos de corrupção. Em 2005, foi fiscalizada devido 
à suspeita de ter comprado uma norma da Receita Federal que permitiria 
à Multinacional pagar menos impostos e livrar-se de multas milionárias, 
representando em média uma economia em impostos de 100 milhões de 
reais.
Disponível em: <http://veja.abril.com.br/211205/p_044.html>. Acesso em: 
17 nov. 2014.
fatos e dados
De acordo com Machado (2006, p. 67 apud ALENCASTRO, 2012, p. 91):
 “
A construção de um capital reputacional forte cria vantagens competitivas 
para a empresa, aprimorando sua capacidade de atrair e manter recursos e 
minimizando risco de perdas reputacionais.
Pós-Universo 13
Para Silva (2008, apud ALENCASTRO, 2012, p. 59), as demandas éticascresceram a 
partir da década de 90, advindas das preocupações dos acionistas em relação às 
decisões internas dos administradores e de que todas as atividades organizacionais 
“devem ser regidas por princípios éticos que indicam se o tipo de comportamento 
praticado é ético ou não”.
Para Alencastro (2010, p. 60), “existe hoje uma intensa relação de troca no 
relacionamento entre as empresas e sociedade” por meio de códigos de conduta, 
regulamentos, responsabilidade social, políticas, contratos e liderança, estes são 
exemplos de como a empresa pode desenvolver sua ética no contato com essa 
sociedade. 
De acordo com Mazzaroto e Berté (2013), o “Mercado verde” é uma denominação 
relativamente nova que “surgiu para identificar produtos produzidos de forma 
ecologicamente correta, em todos os níveis e setores de produção”.
Este mercado é formado principalmente por clientes ambientalmente mais 
conscientizados, mais seletivos, ante os produtos, e criadores de cenários que 
impulsionam as empresas a adotarem posturas produtivas ambientalmente corretas, 
estabelecendo inclusive novas exigências na área mercadológica, sendo um grande 
desafio para as empresas que necessariamente devem adotar novos padrões de 
produção que incluam indicadores de desempenho e ambientais (MAZZAROTTO; 
BERTÉ, 2013). 
 “
A transformação e a influência ecológica nos negócios se farão sentir de 
maneira crescente e com efeitos econômicos cada vez mais profundos. As 
organizações que tomarem decisões estratégicas integradas às questões 
ambiental e ecológica conseguirão significativas vantagens competitivas, 
quando não a redução de custo e incremento nos lucros a médio e longo 
prazo (MAZZAROTTO; BERTÉ, 2013, p. 56). 
Segundo Andrade, Tachizawa e Carvalho (2002 apud MAZZAROTTO; BERTÉ, 2013), 
pesquisas realizadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto Brasileiro 
de Opinião Público e Estatístico (IBOPE) demonstraram que há uma tendência por 
parte do consumidor pela preservação ambiental. Neste sentido, os desempenhos 
econômicos tornam-se cada vez mais dependentes das estratégias ambientais.
Pós-Universo 14
Dessa maneira, chegamos ao âmago da questão: uma empresa que tem 
uma conduta socialmente responsável aumenta seu capital reputacional, gera 
oportunidades e minimiza riscos, e isso culmina no aumento do valor da empresa, 
o que consequentemente passa a ser de interesse da sociedade. 
Um investimento considerado sustentável deve levar em consideração os impactos 
que causa à sociedade. Deve combinar os objetivos financeiros dos investidores 
demonstrando que tem preocupação com as questões ambientais, sociais, éticas e 
de governança. De maneira geral, serve para endossar as atividades de uma empresa 
ou ser um meio de encorajar as empresas a mudarem seu comportamento (BUCKLEY; 
SALAZAR-XIRINACHS; HENRIQUES, 2012).
Como afirma Berns (2009), uma das questões básicas, a saber, é que você precisa ser 
justo o tempo todo e a outra é qual o momento certo de investir. As empresas devem 
estar preparadas, realizando o inventário básico sobre as questões da sustentabilidade, 
apontando seu desempenho nessas áreas. Assim, quando os regulamentos vierem, 
já terão a clareza e serão as primeiras a agirem.
 “
A preocupação dos investidores em investirem em organizações com um 
desempenho ambiental superior está, sem dúvida, predominantemente 
associada ao fato de o risco inerente ao desempenho ambiental regular 
de uma organização poder vir a ser alvo de escrutínio público, afetando 
automaticamente o valor de suas ações. Ao se investir em empreendimentos 
considerados sinônimos de excelência em desempenho ambiental, esse 
risco é automaticamente eliminado, tendo como consequência uma menor 
probabilidade de oscilações, do preço de compra e venda das ações do 
mercado (SEIFFERT, 2011, p. 261).
As ideias, os valores de produção de consumo sustentável, surgiram a partir da 
percepção do consumidor da necessidade da preservação ambiental e da qualidade 
de vida no planeta, e quem não deseja isto e não gostaria de investir em uma empresa 
considerada sustentável?
Pós-Universo 15
Prezado(a) aluno(a), para iniciarmos a nossa discussão, é importante ressaltar que os 
relatórios de sustentabilidade proporcionam diversos benefícios, dentre eles, podemos 
citar o fortalecimento do diálogo, a geração de confiança das partes interessadas, 
que fazem com que haja uma aproximação entre empresas e investidores.
O Balanço Social ou também chamado Relatório de Sustentabilidade surgiu nos 
Estados Unidos há algumas décadas, mas espalhou-se pelo mundo a partir da década 
de 1970. Para Alencastro (2012, p. 108), “o Relatório de Sustentabilidade serve para 
identificar, mensurar, divulgar e prestar contas sobre as ações das organizações com 
vistas à sustentabilidade”.
Relatórios de 
Sustentabilidade
Pós-Universo 16
No Brasil, segundo Alencastro (2012, p. 109), “a contribuição brasileira ao esforço 
global de formulação e padronização de indicadores de sustentabilidade é o balanço 
social”.
 “
Apesar de não ser obrigatória, a publicação do balanço social é muito 
desejável. Além dos ganhos em termos de “capital reputacional” (imagem) 
que a empresa obtém, sua divulgação permite a comparação saudável entre 
as empresas em relação à responsabilidade social, além de proporcionar 
elementos para o estabelecimento de indicadores setoriais na área. Sobre 
o aspecto econômico, cabe lembrarmos que grandes bancos e instituições 
financeiras estão exigindo o balanço social para liberação de empréstimos e 
outras vantagens (ALENCASTRO, 2012, p. 110).
De acordo com Caetano (2006), o balanço social é considerado um instrumento de 
gestão e de informação que visa divulgar as ações econômicas, sociais e ambientais 
que são realizadas por uma organização, aos seus diferentes usuários. Embora não 
seja obrigatório, ele deve ser transparente quanto às descrições das informações. É 
composto por indicadores previamente definidos referentes aos aspectos sociais, 
ambientais e econômicos da organização, contemplando o modelo TBL – Triple 
Bottom Line. 
Diversos modelos de Gestão Empresarial foram criados no intuito de incorporar 
as dimensões da sustentabilidade. Um dos mais utilizados até hoje pelos relatórios de 
sustentabilidade e os indicadores sustentáveis é o modelo focado no Triple Bottom 
Line (TBL).
De acordo com Barbieri e Cajazeiras (2009), o TBL é conhecido como a tríplice linha 
de resultados líquidos e foi desenvolvido pela consultoria britânica Sustainnability, 
tornando-se bastante conhecido a partir da publicação do livro Cannibals with forks 
(Canibais com garfo e faca), publicado em 1997. De acordo com Elkington, autor do 
livro, na tentativa de buscar uma resposta para a questão: o capitalismo, assim como 
o canibal, tornar-se-ia civilizado se utilizasse o garfo? O garfo, na verdade, retrata a 
metáfora das três dimensões da sustentabilidade: ecológica, econômica e ambiental 
em termos de resultados líquidos.
Elkington (1997 apud BARBIERI; CAJAZEIRAS, 2009) discorre sobre a relação entre 
as responsabilidades e os resultados líquidos de cada uma das dimensões nos levando 
à reflexão: 
Pós-Universo 17
 • Dimensão econômica - no âmbito empresarial, é reconhecida a necessidade 
da empresa em gerar lucro e ter seu valor de mercado aumentado, gerando 
assim riquezas aos acionistas. Porém o conceito de lucro contábil, apurado 
de maneira convencional, ou seja, de maneira contábil, não é suficiente 
quando se fala em desenvolvimento sustentável. Uma das perguntas é: 
como mensurar o capital humano gerado pela competência profissional, 
experiência e habilidade? Além deste, há também outros bens intangíveis 
como o conhecimento agregado às marcas, patentes, entre outras formas 
de capital. Da mesma forma, o que dizer dos custos sociais e ambientais? 
Estes muitas vezes não são registrados pela contabilidade convencional 
e sabemos que decorrentede suas responsabilidades há a geração de 
passivos ambientais, como a poluição de uma fábrica, considerada uma 
externalidade negativa.
 • Dimensão ambiental - uma questão importante está relacionada ao capital 
natural, como considerá-la como resultado líquido quando relacionamos 
aos bens e serviços ambientais. Os bens ambientais podem ser renováveis 
e não renováveis, embora a classificação seja enganosa, considerando-se os 
processos de manejos e a dimensão temporal na perspectiva humana, como 
um aquífero, considerado um recurso renovável, passa a ser não renovável 
dependendo de sua taxa de exploração e renovação, e os serviços ambientais 
que envolvem bens intangíveis, como a polinização, a circulação do ar. Há 
divergências sobre a sustentabilidade dos recursos naturais, de acordo com 
correntes da sustentabilidade fraca e da sustentabilidade forte. Na primeira, 
o capital natural não difere de outras formas de capital, ou seja, podem ser 
substituídos. Já na segunda, a sustentabilidade forte, essas formas de capital 
são complementares e uma não pode substituir a outra completamente. 
De acordo com Elkington, em seu livro, a sustentabilidade fraca deve ser 
descartada, pois separa o capital natural do capital crítico e renovável. A 
grande questão é como saber quais formas de capital são afetadas pelas 
atividades da empresa.
Pós-Universo 18
 • Dimensão social – nesta dimensão, a noção e capital social não se 
restringem ao capital humano. Deve-se incluir também a saúde da sociedade 
e a criação de riquezas. O capital social está relacionado às características 
de organização social como confiança, normas e sistema, aumentando a 
eficiência e facilitando as ações coordenadas entre as pessoas. Nesse sentido, 
por exemplo, a falta de confiança faz com que as pessoas e empresas 
tenham baixa credibilidade e geralmente paguem juros com taxas mais 
elevadas quando contraem empréstimos, aumentando seus custos para valer 
contratos e defender direitos. O capital social está fortemente vinculado à 
conduta da empresa nas três dimensões da sustentabilidade. Os capitais - 
intelectual, natural e social - iguais ao capital econômico na forma tangível e 
intangível, concorrem para a produção de outros bens (aumenta ou diminui) 
sendo o ideal que estes aumentem para uma gestão ambientalmente 
responsável.
A partir deste modelo, também outros como o dos 3Ps (Profit, People and Planet), 
lucro, pessoas e planeta representam as três dimensões da sustentabilidade, ou seja, 
a social, a econômica e a ambiental. Porém a aplicação dos 3Ps é restrita apenas às 
empresas, dada a sua característica associativa de lucro na dimensão econômica. 
Há muito ceticismo a respeito dos modelos de sustentabilidade, uma vez que as 
práticas de gestão convencional não tratam de questões complexas como a inclusão 
do capital social e natural, e do risco das três linhas (triple bottom line) de resultados 
líquidos se tornarem uma única linha (single bottom line), sendo necessário, portanto, 
o desenvolvimento de novos instrumentos de trabalho; da mesma forma os 3Ps correm 
o risco de centrar-se no econômico, neste caso, no P de profit (lucro). A problemática 
a respeito da operacionalização dos modelos está em como fazer as três dimensões 
caminharem em sintonia (BARBIERI; CAJAZEIRAS, 2009).
Pós-Universo 19
Figura 3: Comparação entre Companhia A e B
Fonte: a autora.
Segundo o Global Reporting Initiative–GRI, uma “importante ferramenta no que diz 
respeito às diretrizes para o acompanhamento do desempenho socioambiental de 
uma empresa”, de acordo com Alencastro (2012, p. 108), as companhias e organizações 
relatam suas ações nas dimensões da sustentabilidade, baseadas no modelo Triple 
Bottom Line (TBL), por várias razões, segundo o GRI (2014, online):
a. Para aumentar a compreensão sobre os riscos e oportunidades enfrentados.
b. Melhorar a reputação e fidelização de seus clientes pela marca.
c. Apoiar seus stakeholders a compreender os impactos da sustentabilidade 
e seus desempenhos.
d. Enfatizar a relação existente entre o desempenho financeiro e não financeiro.
e. Influenciar na estratégia e política de gestão dos negócios ao longo prazo.
f. Servir como padrão (Benchmarking) e avaliação de desempenho (normas, 
códigos, ética, iniciativas voluntárias, entre outros).
g. Demonstrar como a organização influencia e é influenciada pelas expectativas 
em relação ao desenvolvimento sustentável.
h. Comparar desempenho interno e entre organizações.
i. Conformidade com os regulamentos nacionais ou com requisitos referentes 
à bolsa de valores.
Pós-Universo 20
No Quadro 1, apresentamos alguns modelos utilizados pelas organizações como 
formas de transparência de suas ações de sustentabilidade organizacional e/ou 
empresarial.
Quadro 1: Modelos de Balanço Social
Modelo 
Fonte: ibase.br
IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas
Em 1997, o sociólogo Herbert de Souza e o Instituto IBASE chama-
ram a atenção do empresariado e de toda a sociedade brasileira 
para a importância e a necessidade da realização do balanço social 
em um modelo único e simples que contemplasse as três dimen-
sões econômica, social e ambiental (indicadores sociais internos, 
externos e ambientais).
Fonte: www.globalreporting.org/
GRI – Global Reporting Initiative
Em 1997, foi criado pela (ONG) norte-americana Coalition for 
Environmentally Responsible Economics (CERES) e pelo Programa 
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (UNEP). Produz a mais 
abrangente Estrutura de Relatórios de Sustentabilidade do mundo, 
já em sua quarta geração de relatórios.
Fonte: www3.ethos.org.br
Instituto ETHOS de Responsabilidade Social
As diretrizes do GRI abordam os indicadores da sustentabilidade 
social, econômica e ambiental. Em setembro de 2013, foram lança-
dos os Indicadores Ethos para Negócios Sustentáveis e Responsáveis, 
com nova arquitetura: 47 indicadores (abrangentes), 36 (ampla), 24 
(essencial) e 12 (básicas), envolvendo as dimensões visão e estraté-
gia, social, governança e gestão e ambiental.
Fonte: www.cebds.org.br
CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento 
Sustentável
Em 1997, foi constituído pela iniciativa privada como integran-
te da rede de conselhos vinculada ao World Business Council for 
Sustainable Development (WBCSD). Menos da metade das empre-
sas associadas ao CEBDS realizou os relatórios no padrão GRI, onde, 
atualmente, 70 grandes grupos empresariais respondem por cerca 
de 40% do PIB nacional.
Fontes: adaptado de Alencastro (2012), Ethos (2014), IBASE (2014), CEBDS (2014), GRI (2014)
Pós-Universo 21
Você sabe quais são as ações empresariais consideradas sustentáveis e como 
mensurá-las?
reflita
Esse relatório de sustentabilidade produz resultados internos e externos às organizações, 
permitindo, segundo Alencastro (2012, p.111, grifo nosso):
 “
Internamente: a sistematização e o reporte de informações, melhorias de 
desempenho no nível de eficiência de processos, motivação de colaboradores 
e alinhamento dos objetivos socioambientais com os objetivos globais da 
empresa. Externamente: possibilitam a prestação de contas (transparência), 
aos stakeholders, o que pode resultar em satisfação, reconhecimento e 
projeção da marca e, também, o aumento do contato com os investidores 
e instituições financeiras.
De acordo com a Revista Exame, já em 2012 havia mais de 60 países seguindo as 
diretrizes do desenvolvimento de relatórios de sustentabilidade estabelecidas 
pela Global Reporting Initiative (GRI). A conquista de tanta credibilidade se 
deve à consulta dos acionistas e à busca de consenso entre as empresas, 
sociedade civil, trabalhadores, economistas, acadêmicos e governos em 
suas deliberações. Dentro do G250, ou seja, das 250 maiores empresas do 
mundo, 95% dos membros desenvolvem relatórios de sustentabilidade. No 
Brasil, 88 das 100 maiores empresas o fazem, e estima-se que 6 mil empresas 
em todo o mundo o façamtambém.
Fonte: Bitarello (2012, online) 
fatos e dados
Pós-Universo 22
O Quadro 2 traz uma comparação entre os indicadores de sustentabilidade.
Quadro 2: Comparação entre os indicadores de sustentabilidade
Entidade
Abrangência
Ambiental Econômica Social Saúde e Segurança Qualidade Ecoeficiência 
1
Global 
ReportingInitiative (GRI) * * * * * *
Indicadores Ethos * * * *
Instituto Brasileiro 
de Análises Sociais e 
Econômicas (IBASE)
* * * * *
Conselho Empresarial 
Brasileiro para o desen-
volvimento Sustentável 
(CBDS)
* * * * *
Fonte: adaptado de Alencastro (2012), Vellani e Gomes (2010) e CEBDS (2014, online)
Como podemos perceber, caro(a) estudante, os modelos de relatórios de sustentabilidade 
ou balanço social disponíveis, em sua maioria, contemplam o modelo TBL, ou seja, 
contemplam as dimensões social, econômica e ambiental. Uma abordagem mais 
ampla dos modelos contempla qualidade e indicadores de ecoeficiência.
O termo Ecoeficiência está relacionado com a prática de produção de bens e 
serviços de forma mais eficiente, ou seja, produzir reduzindo o consumo de 
recursos naturais e disposição de poluentes como os gases do Efeito Estufa. 
A Expressão Ecoeficiência foi criada em 1991 pelo Conselho Empresarial 
Mundial para Desenvolvimento Sustentável (WBCSD). De acordo com o 
WBCSD, para ser Eco eficiente deve haver a redução de consumo de recursos, 
de impacto na natureza e aumento da produtividade ou do valor do produto.
Fonte: Barata (2005, online)
saiba mais 
Pós-Universo 23
Um grande conglomerado alimentício localizado no Brasil foi listado, em 
2014, pela primeira vez, entre as 100 Empresas Globais Mais Sustentáveis 
do Mundo, também conhecido como Global 100, considerando o índice de 
ações de sustentabilidade preeminente do mundo utilizado como referência 
pelos investidores. 
A colocação alcançada pelo conglomerado no ranking foi 95ª, justificada 
pela incorporação de iniciativas para a redução das emissões de toda a sua 
cadeia de valor e das suas decisões estratégicas, medindo tudo, do impacto 
ambiental da sua logística até as viagens de negócios de seus funcionários. 
Além disso, a empresa desenvolveu diversas acões para diminuir o uso de 
energia e cortar a produção de resíduos bem como uma referência de mais 
de 20% para a reutilização da água em suas instalações.
O conglomerado em questão celebrou o seu 80º aniversário em 2014 e, 
atualmente, opera com 47 unidades no Brasil e 10 internacionais, e conta com 
mais de 100 mil funcionários. Os produtos exportados em seus segmentos 
de carne avícola e alimentos processados estão presentes em cem países, 
sendo a primeira processadora de alimentos brasileira a ser incluída na lista 
Global 100. Outras empresas notáveis de alimentos listadas são: Nestlé, Coca-
Cola, Unilever, Danone e Campbell Soup Company.
Fonte: Caso real adaptado de BRF (2014, online) 
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Pós-Universo 24
A partir da Revolução Industrial, com o uso intensivo dos recursos naturais e, por que 
não dizer, das atividades que os recursos humanos demandaram sobre a base de 
recursos do planeta, incluem-se: os recursos não renováveis, vários princípios ecológicos 
deixaram de ser respeitados e a sua expansão tem ultrapassado a capacidade de carga 
do planeta em algumas áreas. Isso implica em criar condições socioeconômicas, 
culturais e institucionais o quanto antes, possibilitando a utilização racional dos 
recursos. Neste sentido, “a consideração da dimensão econômica associada às questões 
ambientais representa um imperativo”, como afirma Calderoni (2004 apud SEIFFERT, 
2011, p. 232).
Instrumentos Econômicos 
de Investimentos 
Ambientais Sustentáveis 
Pós-Universo 25
 “
Ela é essencial para a formulação de diretrizes de atuação do governo, das 
empresas e dos cidadãos, bem como para a própria compreensão dos fatos 
e das relações sociais, culturais e políticas. Como os recursos naturais não são 
apropriados nas estruturas de produção e de consumo, como também pelo 
fato de que não serem economicamente valorados, não lhes são atribuídos 
preços adequados. Assim, o custo ou benefício privado não reflete o custo 
do bem ambiental nem o benefício econômico. Portanto, para corrigir perdas 
sofridas no bem-estar da população, reduzindo as externalidades negativas 
ambientais, o que se procura é a transferência dos custos para seus causadores, 
pela adoção de instrumentos econômicos a serem incorporados às políticas 
Para Buckley, Salazar-xirinachs e Henriques (2012, p.208), além de tornar os mercados 
financeiros mais inclusivos, há a preparação da infraestrutura e serviços financeiros 
para apoiar os investimentos socialmente sustentáveis – ISR, ou seja, o uso do crédito, 
por exemplo, “para encorajar ecoeficiência ou investimentos verdes, e o uso do crédito 
ao consumidor para gerar, paralelamente, aquisição de financiamentos, benefícios 
às instituições de caridade e outras causas”. Soma-se a isso a administração de taxas, 
política de impostos, por exemplo. 
De acordo com Seiffert (2011, p. 232):
 “
O modelo de crescimento econômico que deu ensejo à expansão da escala 
de produção foi o fator determinante para a degradação ambiental observada 
por todo o mundo, o qual foi conduzido a expensas da exploração irracional 
dos recursos naturais e do próprio trabalhador. Mecanismos que visam reduzir 
os problemas com exploração da classe trabalhadora foram desenvolvidos 
ao longo dos anos; contudo, em relação à questão ambiental, muito ainda 
necessita ser refletido e implementado.
Pós-Universo 26
Uma importante iniciativa no terreno de Investimento Socialmente 
Responsável - ISR é a dos Princípios do Equador, criado em 2003 e relançado 
pelos signatários em 2006, com a participação de mais de 40 bancos e 
outras instituições financeiras. Esses princípios se referem a uma estrutura 
voluntária que cuida dos riscos sociais e ambientais associados a todos os 
financiamentos com custos acima de US$ 10 bilhões que devem seguir 
os padrões de desempenho da Corporação Financeira Internacional – IFC, 
devendo cumprir uma série de políticas e práticas sociais e ambientais.
Fonte: Buckley, Salazar-Xirinachs e Henriques (2012)
saiba mais 
A Estrutura de Sustentabilidade da IFC articula o compromisso estratégico 
da Corporação com o desenvolvimento sustentável e é parte integrante 
da abordagem da IFC à gestão de risco. Esta estrutura é composta por oito 
áreas: (1) sistemas de avaliação e gestão social e ambiental, (2) prevenção e 
redução da poluição, (3) segurança e saúde da comunidade, (4) aquisição 
de terras e assentamento involuntário, (5) conservação da biodiversidade 
e gerenciamento sustentável de recursos naturais, (6) povos indígenas, (7) 
herança cultural e (8) mão de obra e condições de trabalho.
Para conhecer mais sobre este assunto, acesse: <http://www.ifc.org/wps/
wcm/connect/dfa5bc804d0829b899f3ddf81ee631cc/PS_Portuguese_2012_
Full-Document.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 02 dez. 2014.
saiba mais 
Torna-se, desta forma, importante que haja maior investimento nos controles ambientais 
e na conservação da qualidade ambiental, pois são preocupações crescentes trazendo 
incentivos, com base no mercado, a serem implementados por vários países como 
forma de promover o crescimento econômico, melhorar a qualidade ambiental, 
motivar a consciência ecológica quanto aos recicláveis, a eficiência energética e a 
redução do custo com poluição. 
Pós-Universo 27
A seguir, são apontados alguns tipos de instrumentos econômicos utilizados 
como um conjunto de mecanismos que afetam o custo-benefício dos agentes 
econômicos, transferindo e distribuindo responsabilidades pelo controle ambiental, 
buscando melhores alternativas de custo-efetividade. De acordo com Seiffert (2011), 
são apontados os mecanismos de transferência fiscal, a criação de mercados, o 
protocolo verde e os índices de sustentabilidade na bolsa de valores:
1. Os Mecanismos de Transferência Fiscal: representam as relaçõesde 
transferências entre os agentes poluidores e a sociedade, servindo para 
internalizar os custos de poluição advindos do processo produtivo, 
aproximando os custos ambientais públicos e privados. 
a. Cobrança de taxas – consiste em cobrar dos poluidores um imposto 
equivalente aos custos das externalidades, funcionando como uma 
equalização dos custos sociais e privados. As taxas ambientais podem 
ser classificadas em três categorias: (1) taxa de produto - essa taxa incide 
sobre produtos geradores de poluição; (2) taxa de serviço prestado – o 
usuário paga pelos custos de despoluição e; (3) taxa de emissão – incide 
diretamente sobre as causas. 
A Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000, institui a taxa de controle e 
fiscalização ambiental – TCFA, cujo fator gerador é o exercício regular do 
poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos 
Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, para controle e fiscalização das 
atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais.
Disponível em: <https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10165.htm>. 
Acesso em: 10 dez. 2014.
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Pós-Universo 28
b. Cobrança de impostos – neste caso, é cobrado um valor de unidade do 
produto da mesma maneira que a taxa, porém deve ser implantada de 
modo criterioso, pois poderia ser inviável para determinadas atividades 
econômicas, trazendo inclusive caos social pela sua atuação extrafiscal. 
É mensurado pelo valor fiscal adicionado (VFA), critério de distribuição 
do principal Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS. 
A instituição do ICMS ecológico se deu em vários estados do Brasil. Nos 
EUA, foi criado um imposto resultado da Lei Comprehensive Response, 
Compensation and Liability Act – CERCLA, na qual foram gastos US$ 9,1 
bilhões no processo.
c. Concessão de subsídios e ajudas financeiras – ao contrário das taxas 
ambientais, são instrumentos que servem de assistência financeira, 
importando também em grandes ganhos obtidos por meio das melhorias 
no gerenciamento e da proteção ambiental. De acordo com Maimom 
(1996 apud SEIFFERT, 2011), o tipo de ajuda pode ser por meio de 
(1) subsídios (ajudas não reembolsáveis que estimulam a redução da 
poluição), (2) pela ajuda fiscal (aplicada às políticas tributárias, reduzindo-
se os impostos e taxas na adoção de medidas antipoluidoras), (3) sistema 
de consignação (aplicação de sobretaxa sobre produtos potencialmente 
poluidores – PPPs, sendo a poluição evitada pelo retorno destes produtos 
ou de seus resíduos) e (4) incentivos financeiros por conformidade (por 
não conformidade calculados pelo montante de ganhos decorrentes 
do desrespeito pela regulamentação ou por depósitos e boa conduta, 
quando cumprem as regras).
Pós-Universo 29
O Banco Axial de São Paulo administra recursos de investidores e cita o Banco 
Mundial e o do Governo Suíço como os que estão interessados em aplicar 
recursos na Preservação da Biodiversidade da América Latina. Seiffert (2011) 
salienta que os recursos utilizados para a concessão de ajudas financeiras 
às organizações são originários de impostos pagos pelos contribuintes 
brasileiros quando oriundos de órgãos públicos de apoio à pesquisa e 
tecnologia, como a fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (FAPESP), o 
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq), a Financiadora de 
Estudos e Projetos (FINEP), entre outros. Dentre os Internacionais, destacam-
se o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e de agências de 
fomento, como Japan Internacional Cooperation Agency (JAICA) e a Deutsche 
Gesellschaft für technische Zusammenarbeit GmbH (GTZ) e os nacionais 
Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDS) e Santander.
Fonte: Seiffert (2011)
saiba mais 
d. Eficácia dos mecanismos de transferência fiscal – é muito difícil tecer 
considerações sobre a efetividade das condicionantes que influenciam 
a implantação desses mecanismos. Por exemplo, citamos como fatores: 
complexidade das variáveis utilizadas; o uso dos subsídios apresentando 
lógica inversa à da taxação ou do imposto; os preços dos produtos 
tendendo a aumentar, o que, em geral, sai do bolso dos contribuintes; 
a taxação pode ser alta em relação à elevação da poluição. No Brasil, são 
exemplos, segundo Maimom (1996 apud SEIFFERT, 2011): a cobrança 
pelo uso da água em bacias hidrográficas por volume captado e efluente 
tratado; tarifa de esgoto industrial, baseada no conteúdo de poluentes; 
compensação financeira pela exploração, na forma de royalties; preço 
das análises de estudos ambientais e ICMS ecológico.
Pós-Universo 30
2. Criação de Mercados: refere aos mercados artificiais, em que os agentes 
transacionam os produtos, quotas ou licenças que não tinham valor 
econômico antes da criação do mercado. São classificados em três tipos a 
seguir (MAIMOM, 1996 apud SEIFFERT, 2011):
a. Mercado de reciclados e ecobusiness – os resíduos passam a ter 
valor econômico, e evoluíram para a perspectiva do ecobusiness em 
virtude da necessidade da criação de novos processos concebidos a 
partir da preocupação com o meio ambiente, também chamados de 
mercados verdes, e podem ser identificados por (1) ecoprodutos, onde 
os consumidores estão dispostos a pagar por produtos ecologicamente 
corretos como o papel reciclado, (2) equipamentos utilizados para o 
controle ambiental pela imposição e regulamentação ou proatividade 
empresarial, (3) empresas prestadores de serviços como as despoluidoras, 
empresas de reciclagem, por exemplo, (4) biotecnologia com a melhoria 
genética e uso de menos agrotóxicos, por exemplo, e (5) bioeconomia, 
abrindo possibilidades de exploração sustentável da fauna e flora, na 
área de pesquisa e produção.
b. Mercado de licenças negociáveis de poluição – advindo dos direitos 
de poluir, os agentes econômicos por quotas ou leilão criaram um 
mercado artificial negociando-as inclusive com outros países. Vale-se dos 
certificados negociáveis de poluição e da consequente permissão de uso 
limitado da capacidade assimilativa do mesmo. Tem como base a teoria 
do direito da propriedade de Coase (1996) que ocorreu por meio de três 
tipos básicos de licenças negociáveis: (1) bubbles – estabelecido a partir 
do Protocolo de Kyoto – refere-se a duas fontes estacionárias de poluição 
que podem se reajustar, compensando o aumento da poluição de uma 
pela diminuição da outra, (2) offset – são dispositivos que permitem a 
entrada ou expansão de uma firma em zonas geográficas com interdição 
de entrada, onde a nova compra o direito de poluir de uma firma existente 
e, (3) quotas – instrumentos que estabelecem nível máximo de poluição 
ou produção de bens tóxicos que podem ser comercializados.
Pós-Universo 31
A ALCOA (EUA) vendeu por 7,5 milhões seus direitos de poluir o ar para o 
Ohio Edson, em julho de 1992, cujos direitos haviam sido obtidos pela troca 
de combustível com teor mais baixo de enxofre, na Usina de Indiana.
Fonte: Seiffert (2011)
fatos e dados
c. Mercado de seguros - a partir da responsabilidade legal pelos danos 
causados ao ambiente, os agentes econômicos se preveniram utilizando 
procedimentos securitários. Os passivos ambientais são onerosos para 
a organização, portanto, o processo de cobertura por seguros culmina 
na realização de uma criteriosa análise ambiental. Neste sentido, a 
implantação de um sistema de gestão ambiental como a ISO 14001 ou 
produção mais limpa reduz significativamente o risco ambiental.
3. Protocolo Verde: criado a partir de documento firmado entre o Governo 
Federal e diversos grupos de trabalho e instituições objetivando incorporar 
a variável ambiental na gestão, a concessão de crédito oficial e benefícios 
fiscais em atividades e empreendimentos que possam vir a prejudicar o 
meio ambiente. Este documento foi estabelecido pelo Conselho Nacional do 
Meio Ambiente (CONAMA), e os empreendimentos não podem ter dívidas 
com o IBAMA, sendo considerados inadimplentespelo Sistema do Banco 
Central (CADIN), impedidos, inclusive, de participarem de concorrências 
públicas, ou de qualquer outro tipo de transação com instituições financeiras 
governamentais. Participam os representantes dos Ministérios do Meio 
Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, da Agricultura, 
do Abastecimento e da Reforma Agrária, da Fazenda, do Planejamento e 
Orçamento, do IBAMA, do Banco Central do Brasil, do Banco do Brasil, da 
Caixa Econômica Federal, do Nordeste e Amazônia, e do Banco Nacional 
do Desenvolvimento Econômico e Social.
Pós-Universo 32
4. O Índice de Sustentabilidade nas Bolsas de Valores: as empresas que se 
utilizam desse mecanismo têm o intuito de cuidar dos aspectos sociais e 
ambientais, incluindo também o contexto de cidadania, e buscam benefícios 
econômicos e maior durabilidade em longo prazo, principalmente em relação 
ao risco do investidor. As preocupações com o desempenho econômico 
de um empreendimento fizeram com que surgissem os indicadores de 
sustentabilidade. O primeiro deles foi o Índice Dow Jones de Sustainabitlity 
World Index (DJSI), criado pelo Sustainability Asset Management (SAM) na 
Suíça, atualmente é a principal ferramenta de escolha de ações de empresas 
com responsabilidade social empresarial, sendo precursor do Índice de 
Sustentabilidade Empresarial (ISE) no Brasil, criado pela Bolsa de Valores 
do Estado de São Paulo (BOVESPA). Como podemos perceber, prezado(a) 
estudante, os fundos de investimento adaptaram-se facilmente à realidade de 
atender ao investidor ambientalmente ético, sendo criados para isso novos 
fundos, os chamados Fundos de Investimentos Socialmente Responsáveis 
(Socially Responsible Investments – SRI).
Prezado(a) aluno(a), a preocupação dos investidores com a sustentabilidade é cada 
vez mais crescente. Os números demonstram que investir em organizações com 
bons desempenhos socioambientais está associado a um fator menor de risco 
para as empresas. O mercado de empresas que assumiram a sustentabilidade está 
aumentando e a busca pela excelência no desempenho ambiental pode representar 
uma maior lucratividade para os acionistas. Tanto o desenvolvimento dos instrumentos 
econômicos quanto da gestão socioambiental em busca da sustentabilidade por 
meio dos indicadores econômicos demonstra que os empreendimentos estão cada 
vez mais responsáveis pela minimização dos impactos ambientais.
Pós-Universo 33
Em 2013, a Carteira de ISE representava 44,81% do valor total de mercado. Em 
2014, passou para 47,16%, representando um valor de R$ 1.148.628.128.391,40.
Disponível em: <http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/a-bmfbovespa/
download/Material-ISE.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2014.
fatos e dados
Atendendo a crescente demanda da transparência, é facultativa às empresas 
da carteira a publicação do seu questionário respondido. Em cada indicador 
(geral, natureza do produto, governança corporativa, econômico-financeira, 
ambiental, social e mudanças climáticas) onde houver o desenho da lupa 
estão disponíveis as informações da empresa para consulta. Apenas as 
empresas controladoras (holdings) de um grupo econômico respondem 
aos três primeiros itens e cada controlada aos demais itens.
Disponível em: <http://www.isebvmf.com.br/index.php?r=relatorio&qid=
2014>. Acesso em: 02 dez. 2014.
saiba mais 
atividades de estudo
1. Compreendemos com a pirâmide de Carroll que a partir das responsabilidades 
econômica, legal, ética e discricionária ou filantrópica a empresa demonstra suas 
responsabilidades perante a sociedade e seus stakeholders. Considerando as 
responsabilidades apontadas pelo autor Carroll, leia as afirmações a seguir.
I. A responsabilidade econômica não é considerada indispensável, sem ela, as demais 
responsabilidades acontecem naturalmente.
II. A responsabilidade ética representa um compromisso com a sociedade em fazer 
o que é correto.
III. A responsabilidade legal implica em obedecer à lei e agir conforme as regras da 
sociedade.
IV. A responsabilidade discricionária compreende gerar recursos econômico-
financeiros para a organização.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente as afirmações I e II estão corretas.
b) Somente as afirmações II e III estão corretas.
c) Somente as afirmações III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmações I e IV estão corretas.
e) Somente as afirmações I e III estão corretas.
2. Houve muitos escândalos envolvendo as questões éticas na sociedade capitalista. 
As demandas éticas cresceram a partir da década de 90 advindas das preocupações 
dos acionistas em relação às decisões internas dos administradores e de que todas 
as atividades organizacionais deveriam:
a) atuar com ética, o que significa buscar o equilíbrio financeiro levando em 
consideração somente o lucro.
b) praticar o mercado verde, ou seja, aumentar as reservas naturais preservando o 
meio ambiente.
c) ser regidas por princípios éticos corretos perante a sociedade.
d) criar vantagens competitivas a partir do uso de indicadores socioambientais.
e) nenhuma das alternativas anteriores está correta.
atividades de estudo
3. O Global Reporting Initiative – GRI é uma importante ferramenta no que diz respeito às 
diretrizes para o acompanhamento do desempenho socioambiental de uma empresa. 
Além dela, outras ferramentas foram apresentadas. Considerando o contexto sobre 
os relatórios de sustentabilidade e balanço social, leia as afirmações a seguir:
I. As companhias e as organizações relatam suas ações nas dimensões da 
Sustentabilidade, seguindo o padrão do Triple Bottom Line.
II. O balanço social ou os relatórios de sustentabilidade servem para identificar, 
mensurar, prestar contas e divulgar as ações empresariais.
III. Os relatórios de sustentabilidade são obrigatórios e devem necessariamente 
seguir o padrão do GRI.
IV. O uso dos relatórios implica em ganhos de capital reputacional ou de imagem 
para a empresa permitindo ainda uma comparação saudável entre empresas que 
praticam a responsabilidade social.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente as afirmações II e III estão corretas.
c) Somente as afirmações II, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmações I, II e IV estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
atividades de estudo
4. O Triple Bottom Line (TBL) é conhecido como a tríplice linha de resultados líquidos, 
sendo conhecido no mundo todo como um dos modelos de sustentabilidade. 
Considerando este contexto, leia as afirmações a seguir:
I. A ideia do TBL era estabelecer uma relação entre as responsabilidades e os resultados 
líquidos de cada uma das dimensões.
II. As dimensões contempladas pelo TBL são três: social, econômica e ambiental.
III. Esse modelo originou o modelo dos 3Ps (Profit, People and Planet).
IV. Vários relatórios de sustentabilidade se baseiam no modelo TBL.
V. As organizações utilizam o modelo TBL para enfatizar e melhorar sua relação com 
os stakeholders.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente as afirmações II e III estão corretas.
c) Somente as afirmações II, III e IV estão corretas.
d) Somente as afirmações I, II, IV e V estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
atividades de estudo
5. Conforme discorremos, há vários princípios ecológicos que deixaram de ser respeitados 
ultrapassando a capacidade de carga do planeta em algumas áreas. Isso implica 
em criar, o quanto antes, condições socioeconômicas, culturais e institucionais 
possibilitando a utilização racional dos recursos. Considerando o contexto, leia as 
afirmações a seguir:
VI. A dimensão econômica associada às questões ambientais é essencial para a 
formulação de diretrizes de atuação do governo, das empresas e cidadãos.
VII. Os recursos naturais têm fácil mensuração, sendo fácil valorá-los nas estruturas 
de produção e consumo.
VIII. O custo ou benefício privado reflete o custo do bem ambientale do benefício 
econômico.
IX. Para corrigir perdas sofridas no bem-estar da população, reduzem-se as externalidades 
negativas ambientais a partir da transferência dos custos para seus causadores.
Assinale a alternativa correta:
a) I e II estão corretas.
b) I e III estão corretas.
c) I e IV estão corretas.
d) I e V estão corretas.
e) Nenhuma das anteriores.
atividades de estudo
6. Em nosso material didático foram apresentados alguns mecanismos que afetam o 
custo-benefício dos agentes econômicos, transferindo e distribuindo responsabilidades 
pelo controle ambiental e buscando melhores alternativas de custo-efetividade. 
Considerando esses mecanismos ou instrumentos, leia as afirmações a seguir:
I. A concessão de subsídios e ajudas financeiras é similar às taxas ambientais, que 
servem de assistência financeira.
II. A criação de mercados artificiais ocorre quando os agentes transacionam os 
produtos, quotas ou licenças que não tinham valor econômico antes da criação 
do mercado.
III. No mercado de recicláveis e ecobusiness os resíduos passam a ter valor econômico.
IV. A cobrança de impostos é um valor de unidade do produto da mesma maneira 
que a taxa, porém deve ser implantada de modo criterioso, pois poderia ser inviável 
para determinadas atividades econômicas.
V. Os mecanismos de transferência fiscal representam as relações de transferências 
entre os agentes poluidores e a sociedade, servindo para externalizar os custos 
de poluição.
Assinale a alternativa correta:
a) Somente a afirmação I está correta.
b) Somente as afirmações II e III estão corretas.
c) Somente as afirmações I e III estão corretas.
d) Somente as afirmações I, II, IV estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
resumo
Para que seja um investimento socialmente responsável, a empresa precisa ser ética, atuar com 
responsabilidade social empresarial nas dimensões social, econômica, ética, preocupando com 
seu capital reputacional. Portanto, para ter uma reputação ilibada, é preciso não cometer deslizes 
ou escândalos que causem impactos importantes à sociedade atreladas a essas questões.
Um investimento socialmente responsável envolve um comportamento e um desempenho que leve 
em conta o relacionamento com seus stakeholders bem como com a sociedade compreendendo 
as questões ambientais, sociais, econômicas e éticas. Todos esses fatores juntos podem levar a 
empresa a uma vantagem competitiva.
Para tanto, os balanços sociais ou relatórios de sustentabilidade foram evidenciados a partir do 
modelo TBL, em que o Balanço Social serve como uma forma de demonstração das ações de 
sustentabilidade empresarial que visa divulgar as ações econômicas, sociais e ambientais realizadas 
por uma organização aos seus diferentes usuários, porém não é obrigatório.
Um dos modelos mais utilizados até hoje pelos relatórios de sustentabilidade e indicadores 
sustentáveis é o focado no Triple Bottom Line (TBL), pois contempla as três dimensões empresariais 
da sustentabilidade econômica, social e ambiental. A partir do modelo TBL, também outros como 
o dos 3Ps (Profit, People and Planet) - Lucro, Pessoas e Planeta - representam as três dimensões 
da sustentabilidade, porém este último é restrito apenas às empresas. 
Os modelos de relatórios de sustentabilidade ou balanço social apresentados foram o modelo IBASE - 
Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômica, o modelo do Instituto ETHOS de Responsabilidade 
Social, o modelo do CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, 
e as diretrizes do GRI – Global Reporting Initiative, que trazem resultados tanto internos quanto 
externos às organizações.
A consideração da dimensão econômica associada às questões ambientais representa um 
imperativo, sendo necessário tornar os mercados financeiros mais inclusivos, e, para tanto, deve 
haver uma preparação da infraestrutura e serviços financeiros para apoiar os investimentos 
socialmente sustentáveis – ISR. 
Neste sentido, os mecanismos de transferência fiscal (cobrança de taxas e impostos, concessão 
de subsídios e ajudas financeiras, e a eficácia de mecanismos de transferência fiscal), a criação 
de mercados (reciclados, ecobusiness, licenças negociáveis de poluição, de seguros), o protocolo 
verde e os índices de sustentabilidade (ISE e DJSI) na bolsa de valores devem corroborar esses 
objetivos e os novos fundos de investimento adaptarem-se facilmente à realidade de atender ao 
investidor ambientalmente ético.
leitura complementar
Como medir a ecoeficiência empresarial?
Pela contabilidade da Gestão Ambiental, a medição teorizada pela World Business Council 
for Sustainable Development WBCSD em 2000 referente à fórmula da ecoeficiência não 
compreende uma maneira simplista e cartesiana, de dois valores, cuja medição significa 
identificar a função das atividades ambientais. Em síntese, a fórmula amplia a visão do que 
significa a ecoeficiência. Vejamos, portanto, a fórmula teorizada da WBCSD (2000 apud 
VELLANI; RIBEIRO, 2010).
Ecoeficiência = valor adicionado/impacto ambiental
O valor adicionado é representado pelo montante de vendas durante um período, 
deduzido do valor total de recursos necessários para a produção da receita, já o impacto 
ambiental é expresso em valores físicos (consumo ou emissão) ou monetários (custo de 
compliance ou do valor do custo de adequação legal ou contratual). Há investimentos 
ambientais internos e externos. Foi realizado um estudo de forma que 30 empresas foram 
avaliadas durante 10 anos, de 2000 a 2009, com 40 cálculos de ecoeficiência e levantado 
os seguintes questionamentos com base nos dados coletados.
Suponha que uma empresa gere R$ 100 de valor adicionado, cause impacto no 
ecossistema e não invista em atividades para reduzir o impacto no meio ambiente, o 
resultado seria R$ 1,00 (R$ 100/0 = 1). Já outra que apresente também R$ 100 de valor 
adicionado, cause impacto ao meio ambiente e invista R$ 100 em atividades ambientais, o 
resultado também seria R$ 1,00 (R$100/R$100= 1,00). Será que as duas empresas estariam 
no mesmo nível de ecoeficiência?
Além do problema teórico, vejamos o prático. Comparabilidade comprometida com a 
falta de clareza ao se comparar índices na interpretação dos resultados. Por exemplo: uma 
usina apresentou índice de 3.422,12, em 2002; em 2003, 1.808, por exemplo; e em 2004, 
cai para 274,45. Será que ela ficou menos eficiente, passou a investir mais em atividades 
internas ou reduziu o valor adicionado? O mesmo acontece na comparação entre uma 
empresa e outra.
leitura complementar
Último exemplo: uma empresa apresenta valor adicionado igual a R$ 1.000 e investimento 
interno em meio ambiente, referente a pagamento de multas, igual a R$ 50. A ecoeficiência 
pela fórmula ficaria igual a 1.000/50 = 20. Em um outro período, imagina-se que a empresa 
passa a gastar R$ 50 para tratar o resíduo que causava multas. Agora a ecoeficiência continuaria 
equivocada. R$ 1.000/50= 20. Mas, na verdade, houve algum aumento da ecoeficiência ao 
reduzir a poluição com o tratamento dos resíduos e ganho econômico ao deixar de pagar 
multas. Como se percebe, a fórmula em si não consegue captar aumentos da ecoeficiência 
empresarial.
Conclusão: o conceito é muito útil para refletir sobre ecoeficiência, porém se faz necessária 
uma visão mais ampla do que a simples visão reducionista de valores ou índices. Na visão 
dos autores, a fórmula proposta pela WBCSD (2000) não se mostra adequada para medir e 
gerenciar a ecoeficiência empresarial. Sustentabilidade empresarial significa integrar os três 
desempenhos necessários para as empresas se manterem, e a integração de dois deles, o 
econômico e o ecológico, chama-se ecoeficiência, valorizando a empresa. Desta forma, a 
contabilidade de gestão ambiental pode ser um instrumento para gerenciar, aumentar e 
divulgar a ecoeficiencia empresarial.
Fonte: Vellani e Gomes (2010, online)
material complementarBalanço Social e o Relatório de Sustentabilidade
Autor: João Eduardo Prudêncio Tinoco
Sinopse: trata-se de um livro que tem por objetivo ser equitativo e 
divulgar informação que satisfaça à necessidade dos usuários. O livro 
explicita que a sustentabilidade possui vários olhares. Um desses olhares 
é aqui comentado a partir da Contabilidade e da Gestão Socioambiental. 
Insere-se no âmbito do conceito da Accountability, mostrando como a 
Contabilidade pode e deve em muito enriquecer a informação que reporta aos seus mais 
diferenciados usuários, seus parceiros sociais. Envolve a elaboração, o desenvolvimento e sua 
divulgação de forma inovadora em cinco vertentes: o Balanço Social em sentido restrito, que 
trata do balanço das pessoas; a Demonstração do Valor Adicionado, que evidencia a riqueza 
nova gerada pelas entidades e sua distribuição aos seus beneficiários; a Inserção Ambiental, 
a Responsabilidade Social e as Atividades que as empresas, corporações e governos exercem 
na produção, na distribuição e na gestão de produtos e serviços para o atendimento das 
necessidades cidadãs.
Na Web
Instrumentos Econômicos de proteção ao meio ambiente: reflexões sobre a tributação 
e os pagamentos por serviços ambientais
Carolina Vieira Ribeiro de Assis Bastos 
Sinopse: este artigo tem por objetivo refletir sobre os instrumentos econômicos para a 
proteção do meio ambiente, apresentando dois instrumentos, a tributação ambiental e os 
pagamentos por serviços ambientais, analisando seus fundamentos e tecendo uma crítica 
sobre os mesmos.
Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/iuris/article/view/4122/3525>. 
Acesso em: 08 abr. 2015.
material complementar
The Burning Season
Ano: 1994
Sinopse: a trama envolve empresários que olhavam a Amazônia 
enxergando dinheiro e oportunidade de ganhos financeiros à custa da 
degradação ambiental. Os fazendeiros tinham de fazer seus investimentos 
darem lucros, daí a intenção de construírem uma rodovia cortando 
a floresta Amazônica em direção ao Oceano Pacífico. Nada poderia 
impedi-los de realizar seus objetivos, a não ser Chico Mendes em sua trajetória em defesa do 
desenvolvimento sustentável. Essa estória aborda a questão de empréstimos e investimentos 
internacionais em empreendimentos causadores de impactos ambientais. O combate ao 
desmatamento da floresta para abertura daquela rodovia, no Estado do Acre, que vivia a 
exploração das seringueiras veicula em jornais do mundo todo noticiando o conflito sobre o 
desmatamento. Autoridades, políticos e empresários procuram Chico Mendes para negociar 
em face das pressões da mídia internacional. Com sua morte e intensa repercussão, é criada 
a reserva federal e suspenso o desmatamento da Amazônia.
Comentário: este é um filme que retrata o movimento que ocorre entre o ambientalista e 
o capitalista, envolvendo também um olhar estrangeiro sobre a Amazônia, principalmente 
porque é todo em Inglês ou Espanhol e não houve nenhuma relação da produção com o 
Brasil, exceto pela presença da Atriz Sônia Braga, conhecida pela maioria dos brasileiros, mas 
que vive há muitos anos fora do país. 
referências
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à gestão socioambiental corporativa. Curitiba: Intersaberes, 2012.
____. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e responsabilidade corporativa. Curitiba: 
Ibpex, 2010.
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Fundamentos de ética empresarial e econômica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
BARATA. Marta Macedo de Lima. Importância dos Indicadores de Ecoeficiência para o Transporte de 
Gás Natural. 2005. Disponível em: <http://www.ecoeco.org.br/conteudo/publicacoes/encontros/
vi_en/artigos/mesa3/gas_natural.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2015.
BARBIERI, José Carlos; CAJAZEIRA, Jorge Emanuel Reis. Responsabilidade social empresarial e 
empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2009.
BERNS, Maurice et al. The Businnes of Sustainability: what it means to managers now. MIT sloan 
management review, Fall, 2009. Disponível em: <http://www.monitorpro.si/media/objave/
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BITARELLO, Maria. Qual é a importância dos relatórios de sustentabilidade?
Revista Exame, online. 2012. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/qual-
e-a-importancia-dos-relatorios-de-sustentabilidade>. Acesso em: 02 dez. 2014.
BMF&BOVESPA. ISE. Disponível em: <www.bmfbovespa.com.br>. Acesso em: 08 ago. 2014.
BRF chega à lista ‘Global 100’ de sustentabilidade. Avicultura Industrial. 2014. Disponível em: 
<http://www.aviculturaindustrial.com.br/noticia/brf-chega-a-lista-global-100-de-sustentabilida
de/20141003084923_Q_811>. Acesso em: 18 dez. 2014.
BUCKLEY, Graeme; SALAZAR-XIRINACHS, José Manuel; HENRIQUES, Michael. Ilka Maria de Oliveira 
Santi e Pedro Barros (Trad). A promoção de empresas sustentáveis. Curitiba: Intersaberes, 2012.
CAETANO, Gilberto. Terceiro setor – as tendências em ambiente globalizado: responsabilidade 
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redescobrindo a essência da administração brasileira de comunidades para o terceiro setor. São 
Paulo: Saraiva, 2006, p. 101-137.
referências
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sobre sustentabilidade socioambiental. 1 jan. 2012. Disponível em:<http://www.ifc.org/wps/
wcm/connect/dfa5bc804d0829b899f3ddf81ee631cc/PS_Portuguese_2012_Full-Document.
pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 14 set. 2014.
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ETHOS, Instituto. Glossário. Disponível em: <http://www3.ethos.org.br/wp-content/
uploads/2013/09/Gloss%C3%A1rio-Indicadores-Ethos-V2013-09-022.pdf>. Acesso em: 24 out. 2014.
GLOBAL Reporting Initiative. Disponível em: <https://www.globalreporting.org/Pages/default.
aspx>. Acesso em: 08 ago. 2014.
ÍNDICE DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL - ISE. Disponível em: http://www.bmfbovespa.com.
br/indices/ResumoIndice.aspx?Indice=ISE&idioma=pt-br. Acesso em ago 2014.
MATOS, Francisco Gomes. Ética na gestão empresarial. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
MAZZAROTTO, Angelo Augusto Vale de Sá; BERTÉ, Rodrigo. Gestão Ambiental no Mercado 
Empresarial. Curitiba: Intersaberes, 2013.
PASSOS, Elizete. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2006.
VELLANI, Cássio Luiz; GOMES, Carla Cristina M. Pereira. Como medir ecoeficiência empresarial? In: 
SEMEAD – Seminários em Administração, 13, set. 2010. Disponível em: <http://pt.slideshare.net/
vgbarros/como-medir-ecoeficiencia-empresarial>. Acesso em: 02 dez. 2014.
resolução de exercícios
1. b) Somente as afirmações II e III estão corretas.
2. c) ser regidas por princípios éticos corretos perante a sociedade.
3. d) Somente as afirmações I, II e IV estão corretas.
4. e) Todas as afirmações estão corretas.
5. c) I e IV estão corretas.
6. c) Somente as afirmações I e III estão corretas.
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