Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
2020.2 QUÍMICA GERAL E CIÊNCIA DOS MATERIAIS ESTRUTURA ATÔMICA Profa. Dra. Leila M A Campos Você sabe explicar? Vídeo: Tudo se Transforma, História da Química, História dos Modelos Atômicos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=58xkET9F7MY. A Radiação Eletromagnética ØÉ a emissão e transmissão de energia na forma de ondas eletromagnéticas. c = l.n c: velocidade = (m/s) ® l: comprimento de onda ® (m, cm ou nm) n: frequência ® (hertz (Hz) ou ciclos/s = s-1) Amplitude Comprimento de onda (l) vA energia total é proporcional à amplitude e frequência das ondas. üquanto maior for a amplitude da onda, mais energia tem. üQuanto mais frequentemente a ondas incidirem maior energia total. 3x108m/s C = l.n A Radiação Eletromagnética 1. Qual é a frequência de uma onda que se propaga em um líquido, com velocidade de módulo 10 cm/s, sabendo-se que o seu comprimento de onda é 2 cm? 2. Ondas sonoras propagam-se no ar com velocidade de módulo igual a 3.3 x 102 m/s. Um som audível tem frequência de 5 kHz. Qual o comprimento de onda desta onda? Exercícios 1. Qual é a frequência de uma onda que se propaga em um líquido, com velocidade de módulo 10 cm/s, sabendo-se que o seu comprimento de onda é 2 cm? Exercícios C = l.n n = ? l = 10 cm/s C = 2 cm 2 = 10.n n = 5 ciclos/s ou 5 Hertz ou 5 Hz 2. Ondas sonoras propagam-se no ar com velocidade de módulo igual a 3.3 x 102 m/s. Um som audível tem frequência de 5 kHz. Qual o comprimento de onda desta onda? Exercícios C = l.n l = ? n = 5 KHz à 5000 Hz C = 3,3 x 102 m/s l = 0,66 m330 = l . 5000 Espectro Eletromagnético Cores do Espectro Visível Cor Comprimento de onda Freqüência Vermelho ~ 625-740 nm ~ 480-405 THz Laranja ~ 590-625 nm ~ 510-480 THz Amarelo ~ 565-590 nm ~ 530-510 THz Verde ~ 500-565 nm ~ 600-530 THz Ciano ~ 485-500 nm ~ 620-600 THz Azul ~ 440-485 nm ~ 680-620 THz Violeta ~ 380-440 nm ~ 790-680 THz Cores do Espectro Eletromagnético Visível A percepção de cor resulta da absorção seletiva de certos comprimentos de onda. Os demais comprimentos são transmitidos ou refletidos e percebemos como cor do objeto. Cores do Espectro Visível Max Planck (1858-1947) Teoria Quântica de Planck (1900) Propôs que a luz só pode assumir alguns valores específicos de energia No início do século XX... ... foi demonstrado que a energia é “quantizada”, sendo enviada em “pacotes” de ondas carregadas pelos fótons. A energia de um fóton é calculada pela expressão: E = h x n Em que “h” é a constante de Planck = 6,63 x 10 -34 J x s. Teoria Quântica de Planck (1900) Sabemos que: C = l x n E = h x n Então: Efóton = h x C l “A energia de um fóton é inversamente proporcional ao seu comprimento de onda (“c” e “h” são constantes). Haveria alguma relação entre a energia de um elétron e o comprimento de onda da luz emitida por um átomo? Max Planck Albert Einstein Teoria Quântica de Planck ® emissão de elétrons de uma superfície metálica com a incidência da radiação eletromagnética. A radiação eletromagnética propaga-se na forma de ”pacotes”. Einstein (1905): O Efeito Fotoelétrico Feixe de luz Superfície metálica Elétrons ejetados Em 1855, Robert Bunsen verificou que diferentes elementos, submetidos a uma chama, produziam cores diferentes. Radiação Eletromagnética no Teste de Chama 1º postulado: Os elétrons descrevem órbitas circulares estacionárias ao redor do núcleo, sem emitirem nem absorverem energia. O Modelo atômico de Bohr (1913) Absorção Emissão 2º postulado: Quando um elétron recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um elétron passar de uma órbita para uma outra mais interior libera energia sob a forma se fóton de frequência proporcional ao nível de energia. O Modelo atômico de Bohr (1913) 3º postulado: Os elétrons só podem ocupar níveis de energia bem definidos, e os elétrons giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. 4º postulado As órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo o valor da sua energia é maior. O Modelo atômico de Bohr (1913) Espectros de Emissão Niels Bohr (1885-1962) Tubo de descarga de gás a analisar vO gás hidrogênio aprisionado numa ampola submetida a alta diferença de potencial emitia luz vermelha. Ao passar por um prisma, essa luz se subdividia em diferentes comprimentos de onda e frequência, caracterizando um Espectro luminoso descontínuo. Espectros de Emissão •Pode explicar adequadamente apenas o espectro de linhas do átomo de hidrogênio. •Os elétrons não são completamente descritos como partículas pequenas. Limitações do modelo de Bohr Algo não bate certo!... Alguma coisa estava errada… no mesmo nível de energia… existiam subníveis! 5(l=0)s 5(l=1)p 5(l=2)d 5(l=3)f 5(l=4)g üs = Sharp üp = principal üd = diffuse üf = fine ü….. 2p n=2k=2 1s n=1k=1 2sn=2k=1 Orbitas: 1 circular e as demais elípticas Sommerfeld Sommerfeld utilizou um número, chamado de “número quântico secundário ou azimutal” (l) para representá-las. Subníveis de energia Modelo Bohr/Sommerfeld Aos subníveis foram dados nomes: Nome Valor de “l” Capacidade 2 (2 l + 1) 2“s” (sharp) 0 “p” (principal) 1 6 “d” (diffuse) 2 10 “f” (fundamental) 3 14 “g” 4 18 “h” 5 22 “i” 6 26 Os Novos Modelos Atômicos A dualidade onda-partícula O conceito de que todas as formas de radiação eletromagnética apresenta as propriedades dual das ondas e partículas O momento linear (p), mv, é uma propriedade de partícula, enquanto l é uma propriedade ondulatória. mv h =λ Ondas Partículas De Broile Os Novos Modelos Atômicos Princípio da Incerteza (Heisenberg) 4π hΔx.Δv ³ e velocidadda ãodeterminaç na incerteza Δv posição da ãodeterminaç na incerteza Δx = = É possível determinar a posição e a velocidade de um elétron num mesmo instante. + - Os Novos Modelos Atômicos + - + - Importante: Não podemos informar que o életron esteja em um orbital, apenas grande probabilidade. O Modelo Atômico Atual §Schroedinger utilizou o conceito introduzido por De Broglie, isto é elétron pode ser descrito por uma onda e desenvolveu a função de onda, Ψ (psi); §Ψ = função de onda (solução da equação de onda); §Ψ2 = probabilidade de se encontrar um elétron num ponto do espaço (x, y,z) = Ψ2 dV = densidade de probabilidade § A região do espaço em que a probabilidade maior de se encontrar o elétron é denominada orbital; d2Y dy2 d2Y dx2 d2Y dz2 + + 8p2me h2 (E-V(x,y,z)Y(x,y,z) = 0+ Como y varia no espaço Massa do elétron Energia quantizada total, do sistema atómico Energia potencial em x,y,z Função Onda vOnde Ψ, é chamada função de onda, em função das coordenadas cartesianas x, y, z; E é a energia total do eletron e V a energia potencial. A partir das equações de Schroedinger não é possível determinar a trajetória do elétron em torno do núcleo, mas, a uma dada energia do sistema, obtém-se a região mais provável de encontrá-lo. Usa-se três números quânticos, n, l e ml, para descrever um orbital. O Modelo Atômico Atual Distribuição de densidade eletrônica de um orbital s A região mais provável de encontrar um elétron com energia correspondente a de um orbital s, tem formato esférico. Representação dos orbitais Orbital s Representação dos orbitais Orbital p Representação dos três orbitais p Representação dos cinco orbitais d Representação dos orbitais Orbital d dx y dy z dx z dz2 dz2- y 2 Aula 03 – Química Geral e Inorgânica Profª Daiane Representação dos sete orbitais f Representação dos orbitais Orbital f Números Quânticos Nome Associado a Número máximo de e– Valores permitidos Número quântico principal (n) Energia, raio médio (tamanho) 2.n 2 1, 2, 3, ... Número quântico azimutal ou orbital (ℓ) Módulo do momento angular do orbital (forma) 2(2ℓ + 1) 0, 1, 2, ..., n-1 Número quântico magnético (m ou mℓ) Direção do momentoangular do orbital 2 0, ±1, ±2, …, ±ℓ (2ℓ+1 diferentes valores) Número quântico de spin magnético (S ou ms) Sentido de rotação do e– (estado do spin) -- ±½ Número Quântico Principal (n) Indica o nível de energia e está associado à idéia inicial de camada eletrônica, identificado pela letra n. 8 Subníveis s p d f Nº máximo de elétrons 2 6 10 14 Número Quântico secundário (l) Número Quântico Magnético (ml) ❖ Indica a orientação espacial, região mais provável de se encontrar um elétron (orbital), identificado pela letra m. Os valores de m vão de … –1 a +1…, incluindo o zero. 0 -1 0 +1 -2 -1 0 +1 +2 -3 -2 -1 0 +1 +2 +3 s = 1 orbital p = 3 orbitais d = 5 orbitais f = 7 orbitais Número Quântico Spin (ms) elétron gira em torno de seu eixo produzindo um campo magnético. Essa propriedade é conhecida como spin eletrônico. Os valores são quantizados e podem assumir dois valores: Representação gráfica de um subnível de energia Representação gráfica de um subnível de energia dxy dyz dxz dz2dz 2-y2 Representação gráfica de um subnível de energia Representação gráfica de um subnível de energia Diagrama de Linus Pauling Níveis K 1 L 2 M 3 N 4 O 5 P 6 Q 7 e- 2 8 18 32 32 18 2 1s 2s 2p 3s 3p 3d 4s 4p 4d 4f 5s 5p 5d 5f 6s 6p 6d 7s 7p 2 6 10 14 Max. de e- 8s Diagrama de Linus Pauling Distribuição Eletrônica em Orbital Essa distribuição deve ser feita de acordo com dois conceitos: 7N 1s2 2s2 2p3 n = 2 l = 2 m = -1 0 +1 m = +1 s = +1/2 Números quânticos do elétron no subnível de maior energia do átomo de ferro: Exemplos: Ex.: Ferro (26Fe) 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 K L M N Subnível de maior energia n = 3 l = 2 m = -2 s = -1/2 Camada de valência Exercícios 5B- 11Na- 19K- 26Fe- 1. Fazer a distribuição dos seguintes elementos químicos: 2. Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético do 9F? Exercícios 5B – 1s2 2s2 2p1 11Na – 1s2 2s2 2p6 3s1 19K – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s1 26Fe – 1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 1. Fazer a distribuição dos seguintes elementos químicos: Exercícios 2. Qual é o conjunto dos quatro números quânticos que caracteriza o elétron mais energético do 9F? 9F – 1s2 2s2 2p5 CAMADA DE VALÊNCIA à CAMADA MAIS EXTERNA SUBNÍVEL MAIS ENERGÉTICO ELÉTRON MAIS ENERGÉTICO l = 2 s = 1 ( subnível “p”) m = = +1 S = -1/2 -1 0 +1 Referências ü BROWN, Theodore E. Química: A Ciência Central. 13º edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2017. ü MAIA, Daltamir Justino; Bianchi, J. C. A. Fundamentos de Química Geral. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. üCHRISTOFF, P. Química Geral. 1ª edição. Curitiba: Editora Intersaberes, 2015. üKOTZ, J. C. e Treichel, P. M. Química Geral e Reações Químicas. 5º edição. Volumes: 1 e 2. São Paulo: Thompsom, 2005. OBRIGADA !
Compartilhar