Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
19/02/2022 1 O Espectro visível contínuo A luz branca ou natural ao passar através de um prisma óptico ou fenda de difração é separada nas diversos cores do arco íris, produzindo o espectro visível contínuo. Espectro Visível Isaac Newton, 1666 O Espectro Eletromagnético James Clerck Maxwell A existência de ondas eletromagnéticas Maxwell apresentou uma teoria detalhada da luz como um efeito eletromagnético, isto é, que a luz corresponde à propagação de ondas elétricas e magnéticas, 1 2 19/02/2022 2 As ondas eletromagnéticas Características das Ondas Comprimento de onda (λ) : é a distância entre dois máximos sucessivos (unidades: nm ou Å). Período (T): é o tempo que demora para realizar uma oscilação (unidades: segundos). Frequência (ν): é o número de oscilações (vibrações) que efetua qualquer ponto da onda em um segundo (unidades: s-1 = hertz). Amplitude (A): é altura máxima de uma onda, medida a partir do seu eixo de propagação. Nós (nodos): Pontos de amplitude nula . uma onda é uma perturbação energética, oscilante e periódica no tempo de alguma grandeza física que se propaga através do espaço ou através de um meio (líquido, sólido ou gasoso) λ. ν = c = 2,9919 x108 m/s c = velocidade da luz c ≈ 3 x108 m/s c ≈ 300.000 km/s A Emissão de luz dos corpos sólidos aquecidos Cor vermelha Cor amarela Cor branca Temperatura Teoria eletromagnética clássica 1. Todo corpo quente podia armazenar e emitir energia contínua”. 2. A intensidade da radiação era proporcional a ν2 e, portanto, a intensidade devia aumentar sem limite ao aumentar ν. 3. Não podia explicar a natureza das radiações das cores emitidas pelos corpos negros. 3 4 19/02/2022 3 Hipótese quântica de Planck e Catástrofe UV λ λ λ Distribuição da Intensidade da radiação de um corpo negro Corpo negro: é um material que absorve e emite todos os comprimentos de onda do espectro eletromagnético . Hipótese quântica de Planck A radiação emitida ou absorvida pelos corpos negros quentes não é contínua, ela corresponde a quantidades discretas ou unidades de energia (que ele denominou de “quanta”) Postulados. 1.A energia de um quantum é diretamente proporcional à frequência da radiação emitida: E = h .ν Onde h = Constante de Planck = 6,6 x10 1 J.s 2. Qualquer mudança de energia está determinada pela relação: ΔE = n h .ν Onde n= número inteiro igual 1, 2, … Premio Nobel, 1918 6,6 × 10-34 m2 kg / s 5 6 19/02/2022 4 Exemplo 1. Os aparelhos de compac disc (CD) operam com lasers que emitem luz vermelha com o comprimento de onda de 685 nm. Qual a energia de um fóton desta luz? Ef= h* ν = 6,6 × 10-34 m2 kg / s *(3x108 m/s /685x10-9 m)Ef= h* ν C= ν C/= ν Ef= h* ν = 6,6 × 10-34 m2 kg / s *4,379x1014 s-1 Ef= 2,89x10-19 J Efeito fotoelétrico Fatos sem explicação: 1.Havia um valor crítico mínimo (νo) de frequência da luz para que o elétron fosse emitido. Assim para cada metal existia uma frequência de corte νo sendo que para ν < νo não haveria efeito fotoelétrico. 2.Não se observava lapso de tempo (retardo). 3.O aumento da intensidade (energia) da luz (número de fótons) incidente não aumentava a energia (Ec) dos elétrons emitidos, mas sim o número destes por unidade de tempo. 4.E energia cinética dos elétrons emitidos aumentava proporcionalmente à frequência da luz. 1837-1887 A incidência de luz sobre uma superfície metálica limpa e no vácuo provoca emissão de elétrons da mesma (Becquerel, Hertz). 1902 A teoria eletromagnética clássica explicava o efeito fotoelétrico pela colisão da luz. 7 8 19/02/2022 5 1905 (Einstein) Baseado nos estudos de Planck propôs que: A luz não é contínua, mas sim constituída por partículas discretas, os fótons, com energia, E= h ν A energia do fóton seria transferida para o elétron quando ele colidisse com a superfície do metal. Uma parte dessa energia (Eo) seria usada para vencer as forças atrativas entre o elétron e o metal e a outra parte apareceria como energia cinética do elétron emitido. Ef = h ν = Eo + Ec Ef = h ν = Eo + ½ mv2 h ν = h νo + ½ mv2 h ν - h νo = ½ mv2 h (ν - νo)= Ec Ef= h ν h νo + ½ mv2 h νo Lei da emissão fotoelétrica • Para um metal, e uma frequência de radiação incidente qualquer, a quantidade de fotoelétrons emitidos é diretamente proporcional a intensidade da luz incidente. • Para cada metal, existe uma certa frequência mínima de radiação incidente embaixo da qual nenhum fotoelétron pode ser emitido. Esta frequência é denominada frequência limiar. • Por encima da frequência limiar, a energia cinética máxima do fotoelétron emitido é independente da intensidade da luz incidente, mas depende da frequência da luz incidente. • A emissão do fotoelétron se realiza instantaneamente, independentemente da intensidade da luz incidente. Este fato se contrapõe a teoria Clássica O EFEITO FOTOELÉTRICO Einstein: Prêmio Nobel, 1921 9 10 19/02/2022 6 Problemas com o modelo atômico de Rutherford 1. O modelo de Rutherford não explicava porque os elétrons permanecem em órbitas, já que sabia-se, pela teoria do eletromagnetismo (lei de Maxwell), que toda partícula com carga elétrica submetida a uma aceleração origina a emissão de uma onda eletromagnética. 2. A teoria atômica de Rutherford não explica os espectros atômicos de emissão e absorção dos gases à baixa pressão. O elétron em seu movimento orbital está submetido a uma aceleração centrípeta e, portanto, emitirá energia na forma de onda eletromagnética. Essa emissão, pelo Princípio da conservação da energia, faria com que o elétron perdesse energia cinética e potencial, caindo progressivamente sobre o núcleo, fato que não ocorre na prática. A Teoria atômica de Bohr (1913) Foi o primeiro a usar a hipótese quântica de Planck para explicar a estrutura atômica, constatando que a física clássica é falha para o átomo. Modelo atômico de Bohr No modelo atômic0 de Bohr, o átomo é comparado ao sistema solar: o núcleo (o sol) e os elétrons movendo- se rapidamente, em orbitas circulares (planetas) em torno ao núcleo Premio Nobel, 1922 11 12 19/02/2022 7 A Teoria atômico de Bohr Modelo do átomo de hidrogênio de Bohr O elétron do átomo de hidrogênio se move sob a influência da atração de Coulomb do núcleo positivo de acordo com a mecânica clássica, que prevê órbitas circulares ou elípticas como no movimento dos planetas em torno do sol. Fe= = kZe2 r2 mv2 r O átomo de Bohr: Mecanicamente estável, mas eletromagneticamente instável. Eorbit= 2πme4 h2(n2) Con n=1, 2, 3 Postulados da teoria atômica de Bohr 1. Ao elétron, no átomo, somente é permitido estar em certos estados estacionários (também chamados níveis energéticos ou camadas), sendo que cada um deles possui uma energia fixa e definida. Essas camadas são agrupadas concentricamente ao redor do núcleo e designadas por uma letra (K, L, M, N…) ou número (1 2, 3,…). As energias dos níveis é igual a hν ou múltiplos de inteiros nhν (energia quantizada). Um elétron não pode ter energia que em meio dos níveis de energias. 2. Quando os elétrons estão em um destes estados de energia definidos, não emitem luz. O nível K (n=1), a camada mais próxima ao núcleo tem o radio menor e um elétron nesta camada tem a menor energia. 3. Quando o elétron passa de um estado de alta energia para um estado de menor energia há a emissão de um quantum de radiação, cuja energia h ν é igual a diferença entre os dois níveis. (ΔE = E2 – E1 ) Eorbit= - = - 2πme4 h2(n2) Con n=1, 2, 3 Rhc n2 13 14 19/02/2022 8 Postulados da teoria atômica de Bohr 4. Para que o elétron mude de energia tem que ser excitado, já que normalmente se encontra em estado de menor energia ou basal. 5. Se o elétron estiver em qualquer um dos estados estacionários, o elétron se movimenta descrevendo uma órbita circular em volta do núcleo do átomo. 6. Os estados eletrônicos permitidos são aquele nos quais o momento angular do elétron (mvr) é quantizado e é múltiplo de h/2π. mvr = n(h/2π).O Modelo do átomo de Bohr e a explicação dos espectros de emissão e absorção do átomo de hidrogênio Séries Espectrais Infravermelho Espectro de emissão do átomo de hidrogênio 15 16 19/02/2022 9 DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA: Luis De Broglie (1924) “As partículas como os elétrons, prótons, etc., podem se comportar em algumas circunstâncias como onda”. (Luis de Broglie) Ef = h ν (Planck) ; Energia de uma Onda E= mc2 (Einstein); Energia de uma partícula mc2 = h ν mc2 = h c λ mc = λ h Mas, mc = p λ p = Onde p é o momentum do fóton Premio Nobel, 1929 h Exemplo 1. Calcule o comprimento de onda de um elétron (massa = 9,1 x 10-31 kg) viajando a 10 x 106 ms-1. m*c= h/λ λ=h/(m*c) λ= 6, 6× 10-34 m2 kg / s 9,1× 10-31kg * 10x106 m/s λ= 7,25x10-11 m ou 725 nm ou 0,725 pm 17 18 19/02/2022 10 Exercícios Exercício 2. Comparar o momentum e o comprimento de onda de um elétron em movimento com uma velocidade de 108 cm/s, com o de um automóvel de massa 1000 kg e que viaja a 36 km/h. Exercício 1. Calcule o comprimento de onda de um elefante (massa = 5.500 kg) viajando a 1,0 ms-1. MECÂNICA ONDULATÓRIA: Princípio de incerteza Não é possível determinar, simultaneamente, a posição e o momentum de uma partícula subatômica com precisão. Trajetória de um elétron no átomo: • Física Clássica: f(posição, velocidade) Posição: (luz de λ ≈ Δx) λ<<<< maior exatidão na posição do elétron λ<<<< maior momentum (p=h/ λ) λ >>>> menor momentum (p=h/ λ) λ<<<< menor exatidão na posição do elétron Erro : ΔX . Δp = λ . (h/ λ) ΔX . Δp ≥ h Heisenberg Premio Nobel, 1932 19 20 19/02/2022 11 Limitações do modelo de Bohr (1913-25) • O Modelo era incapaz de explicar os detalhes dos espectros de átomos multieletrônicos e as ligações químicas. • Não explicava a regularidade da tabela periódica. • Não havia nenhuma justificativa para os postulados das camadas estacionárias e da quantização do momento angular. A EQUAÇÃO DE SCHRÖDINGER Premio Nobel, 1933 Ψ= A sen 2π x λ cos 2π x λ 2π λ = AdΨ dx sen 2π x λ 4π2 λ2 = -d 2Ψ dx2 Ψ4π 2 λ2 = -d 2Ψ dx2 8π2m h2 + ∂ 2Ψ ∂ x2 ∂2Ψ ∂ y2 + ∂ 2Ψ ∂ z2 = - (E-V)Ψ Ec = ½ mv2 mc = λ h 8π2m h2 ∂2Ψ ∂ x2 = - (E-V)Ψ Equação de onda unidimensional Equação de onda Tridimensional = MECÂNICA ONDULATÓRIA: A função de onda 21 22 19/02/2022 12 1. Somente certas vibrações, as das ondas estacionárias, podem ser observadas numa corda vibrante. Analogamente, o comportamento do elétron num átomo se descreve apropriadamente por uma onda estacionária. Embora o movimento dele não seja tão simples, somente são permitidas certas funções de onda. 2. Cada função de onda corresponde a um valor de energia permitido para o elétron. 3. A energia do elétron é quantizada. 4. Cada função de onda ψ pode ser interpretada em termos de probabilidade. O quadrado de ψ dá a probabilidade de se encontrar o elétron numa certa região do espaço (densidade de elétrons). 5. As ondas de matéria dos estados de energia permitido são os orbitais. Postulados implícitos na função de onda Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório 1. Considera que o elétron exibe características tanto de onda quanto de partícula. 2. A solução da equação não especifica a posição do elétron em termos de trajetória ou órbita, em vez disso proporciona informação sobre a probabilidade de encontrar o elétron em algum lugar do espaço. 3.A função de onda é função de (x, y, z) e depende de três números inteiros chamados número quânticos orbitais. 4. O local do átomo onde a probabilidade de encontrar o elétron é maior se denomina Orbital. 23 24 19/02/2022 13 Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório 1. Número quântico principal (n): •Determina o tamanho do orbital e os níveis de energia principal do elétron no átomo e pode ser imaginado em termos de camadas no espaço. •Os valores de n são inteiros positivos (1, 2, 3,...) onde n=1 indica a camada mais próxima do núcleo. •O número máximo de elétrons por nível de energia é igual a 2n2. 2. Número quântico de momento angular ou azimutal (l) •Define o momento angular do elétron. •Especifica os subníveis de energia dentro dos níveis principais de energia e também a subcamada na qual é elevada a probabilidade de encontrar o elétron, se esse nível de energia estiver ocupado. •O número quântico de momento angular está relacionado com a forma do orbital. Para um valor de n, l pode assumir os valores de 0, 1, 2, ...n-1. por exemplo: para n=3, os valores associados de l são 0, 1 e 2. 0 = s, máximo suporta 2 e- 1 = p, máximo suporta 6 e- 2 = d, máximo suporta 10 e- 3 = f, máximo suporta 14 e- As formas dos orbitais atômicos s Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório 1 s 2 s 3 s 25 26 19/02/2022 14 Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório s único estado; p Três estados; d cinco estados s<p<d<f<g<h Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório 3. Número quântico magnético (ml): •Define a orientação do campo magnético originado pelo movimento do elétron no orbital. •Fornece as orientações possíveis, isto é, o número de orbitais de cada tipo. Cada valor de l dá origem a 2l +1 valor de ml ou classes de orbitais com o mesmo n e l. Por exemplo se l = 0, ml só pode ter um valor (zero); mas se l = 1, então ml pode ter três valores (-1, 0 1) (ml = -l, ..., 0 ,... l) 27 28 19/02/2022 15 Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório As formas dos orbitais atômicos p As formas dos orbitais atômicos d As formas dos orbitais atômicos f 4. Número quântico de spin (ms): •Especifica os dois possíveis sentidos de rotação do elétron em torno do seu próprio eixo. •O spin está quantizado em unidades de meios inteiros, assim, assume os valores + ½ (spin orientado para cima) e -½ (spin orientado para baixo). Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório 29 30 19/02/2022 16 Em 1921, os físicos Stern e Gerlach observaram que os elétrons também apresentam movimentos de rotação ao redor do próprio eixo, o qual gera um pequeno campo magnético. Modelo atômico atual: Modelo Mecânico Ondulatório Num orbital completo o campo magnético é nulo, então os movimentos de rotação são opostos e de spins contrários. CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA O princípio da exclusão de Pauli (1925) Em um átomo, dois elétrons quaisquer não podem ter o mesmo conjunto dos quatro números quânticos (n, l, ml, ms). Assim, nenhum orbital atômico pode conter mais do que dois elétrons. Wolfgang Pauli Premio Nobel, 1945 1H : 1s1 2He: 1s2 3Li: 1s2 2s1 ( 1, 0, 0, +½ ) (n, l, ml, ms) ( 1, 0, 0, +½ ) ( 1, 0, 0, +½ ) ( 1, 0, 0, -½ ) ( 1, 0, 0, -½ ) ( 2, 0, 0, -½ ) ZX 31 32 19/02/2022 17 O Estudo detalhado das energias dos elétrons nos níveis e subníveis permitiu que Linus Pauling (1937) estabelecesse uma ordem da sequencia crescente dessas energias. Diagrama das energias de Pauling En er gi a Premio Nobel, 1954 CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA Ordem das energias das subcamadas Elemento Símbolo No. Atômico ConfiguraçãoEletrônica Hidrogênio H 1 1s1 Hélio He 2 1s2 Lítio Li 3 1s2 2s1 Berílio Be 4 1s2 2s2 Boro B 5 1s2 2s2 2p1 Carbono C 6 1s2 2s2 2p2 Nitrogênio N 7 1s2 2s2 2p3 Oxigêno O 8 1s2 2s2 2p4 Flúor F 9 1s2 2s2 2p5 Neônio Ne 10 1s2 2s2 2p6 Sódio Na 11 1s2 2s2 2p6 3s1 Magnésio Mg 12 1s2 2s2 2p6 3s2 Alumínio Al 13 1s2 2s2 2p6 3s2 3p1 Silício Si 14 1s2 2s2 2p6 3s2 3p2 Fósforo P 15 1s2 2s2 2p6 3s2 3p3 Enxofre S 16 1s2 2s2 2p6 3s2 3p4 Cloro Cl 17 1s2 2s2 2p6 3s2 3p5 33 34 19/02/2022 18 Ex: 3d6 Princípio da máxima multiplicidade ou Regra de Hund CONFIGURAÇÃO ELETRÔNICA 1. Os elétrons ocupam separadamente os orbitais de um mesmo nível. Após todos os orbitais de um subnível tenham sido ocupados com um elétron, inicia-se com o preenchimento de elétrons de spins opostos (emparelhamento). 1. Os elétrons preferem spins iguais (paralelos) pois desta forma a correlação da energia de spins é menor. Friedrich Hund O modelo atômico atual Princípio da dualidade: Proposto por De Broglie em1924, tal que o elétron em movimento está associado a uma onda característica (partícula-onda). Princípio de incerteza: Proposto por Heisenberg em 1926, fala que é impossível calcular a posição e a velocidade de um elétron, num mesmo instante. Princípio do orbital: Estabelecido por Schrödinger em 1926, fala que existe uma região do espaço atômico onde haveria maior probabilidade de encontrar o elétron, denominado de orbital. Princípio da exclusão: Estabelecido por Wolfang Pauli em 1925, fala que em um átomo dois elétrons não podem apresentar o mesmo conjunto de números quânticos. Princípio da máxima multiplicidade: estabelecido por Hund, fala que durante a caracterização dos elétrons de um átomo, o preenchimento de um mesmo subnível deve ser feito de modo que tenhamos o maior número possível de elétrons isolados, ou seja, desemparelhados. 35 36 19/02/2022 19 Exemplos 1. Dados os número quânticos dos elétrons: (4, 2, -1, -½) (4d) (4, 2, 1, ½) (4d) (6, 1, 0, -½) (6p) (4, 2, 1, -½) (4d) a) escreva na frente de cada elétron o nome do orbital correspondente (n l). l= 0 = s 1 = p 2 = d 3 = f (n, l, ml, ms) Exemplos b) Escreva a configuração eletrônica do elemento cujo elétron mais externo é o (4, 1, 0, -½) = 4p 31Ga= 1s22s22p63s23p64s23d104p1 37 38 19/02/2022 20 Exemplos 2. Dados os número quânticos de três elétrons, escreva o nome do orbital que ocupa cada um deles e desenhe a forma desse orbital. a)(2, 0, 0, ½) =2s b)(3, 1, 0, ½), 3p Exercícios 3. escreva as configurações eletrônicas, no estado fundamental, dos seguintes átomos: (a) C (Z = 6)= 1s22s22p2 (b) P (Z = 15) (c) Ti (Z = 22) (d) Co (Z = 27) (e) As (Z = 33) (f) Kr (Z = 36). 4. Dê o número máximo de elétrons: (a) na camada M =1 (b) na camada L =2 (c) no orbital 4p (d) no orbital 5s (e) na subcamada 3p (f) na subcamada 3d. 39 40 19/02/2022 21 5. Compare, em termos de tamanho e forma, os seguintes orbitais: (a) 2s e 3s (b) 2s e 2p 6. Quais dos seguintes conjuntos de números quânticos (citados na ordem: n, l, ml e ms) são impossíveis para um elétron num átomo? (a) 3, 2, -2, + 1/2 (b) 3, 4, +3, - 1/2 (c) 3, 2, -1, -1/2 (d) 3, 0, -1, - 1/2 (e) 3, 0, 0, + 1/2. 41
Compartilhar