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Boletim Paleontologia em Destaque nº 63

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- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 1 1 --  
  
PaleontologiaPaleontologia
eem m DDeesstataqquuee  
Boletim Informativo da Boletim Informativo da SociedaSociedade Brasileira de de Brasileira de PaleontologiaPaleontologia
  
ISSN ISSN 1807-25501807-2550
PALEO 2009PALEO 2009
ResumosResumos
AnAno o 25 25 nº nº 63 63 MaMarr o/20o/201010
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 2 2 --  
  
ExpedienteExpediente
Paleontologia em Destaque Nº 63Paleontologia em Destaque Nº 63
ISSN 1807-2550 Porto AlegreISSN 1807-2550 Porto Alegre
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PALEONTOLOGIASOCIEDADE BRASILEIRA DE PALEONTOLOGIA
Presidente: Roberto Iannuzzi (UFRGS)Presidente: Roberto Iannuzzi (UFRGS)Vice-PresidenVice-Presidente: Max te: Max Cardoso Langer (USP/Ribeirão Preto)Cardoso Langer (USP/Ribeirão Preto)
1° Secretário: Marina Bento Soares (UFRGS)1° Secretário: Marina Bento Soares (UFRGS)
2ª Secretária: Soraia 2ª Secretária: Soraia Girardi Bauermann (ULBRA)Girardi Bauermann (ULBRA)
1ª Tesoureira: Patrícia Hadler Rodrigues (UFSC)1ª Tesoureira: Patrícia Hadler Rodrigues (UFSC)
2ª Tesoureira: Carolina Saldanha 2ª Tesoureira: Carolina Saldanha Scherer (UFRBA)Scherer (UFRBA)
Diretor de Publicações: Ana Maria Ribeiro (FZBRS)Diretor de Publicações: Ana Maria Ribeiro (FZBRS)
Editores: Ana M. Ribeiro e Leonardo Kerber (colaborador)Editores: Ana M. Ribeiro e Leonardo Kerber (colaborador)
Local: Porto AlegreLocal: Porto Alegre
E-mail: ana-ribeiro@fzb.rs.gov.brE-mail: ana-ribeiro@fzb.rs.gov.br
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PALEO 2009PALEO 2009
MicropaleontoMicropaleontologia/Paleopalinologia/ logia/Paleopalinologia/ EvoluçãoEvolução
paleoambientalpaleoambiental
Reconstrução do paleoambiente Holoceno, em sedimentosReconstrução do paleoambiente Holoceno, em sedimentos
lacustres da região noroeste do Paraná, Sudeste do Mato Grosso,lacustres da região noroeste do Paraná, Sudeste do Mato Grosso,
Baseado Baseado em em espículas espículas silicosas.................silicosas................................................................................ ......... 77
Variação do nível do mar no Holoceno na estação ecológicaVariação do nível do mar no Holoceno na estação ecológica
Jureia-Itatins, São Paulo: Silicoflagelados e espículas deJureia-Itatins, São Paulo: Silicoflagelados e espículas de
esponjas esponjas ......................................................................................................................................................................... ......... 77
Análise paleoambiental da Formação Iquaquecetuba, Bacia deAnálise paleoambiental da Formação Iquaquecetuba, Bacia de
São São Paulo, Paulo, Brasil Brasil ............................................................................................................................................. 8......... 8
Reconstrução da história ambiental da floresta de araucária naReconstrução da história ambiental da floresta de araucária na
região de Monte Verde (MG): Análises palinológicas,região de Monte Verde (MG): Análises palinológicas,
sedimentológicas sedimentológicas e e isotópicas .....................isotópicas .................................................................................. 9....... 9
Dinoflagelados quaternários da plataforma de Itajaí, Estado deDinoflagelados quaternários da plataforma de Itajaí, Estado de
Santa Santa Catarina, Catarina, Brasil Brasil ...................................................................................................................................... 9.. 9
Submicrofósseis silicosos das turfeiras do Médio Vale do RioSubmicrofósseis silicosos das turfeiras do Médio Vale do Rio
Paraíba do Sul (Taubaté e Eugênio de Melo), Estado de SãoParaíba do Sul (Taubaté e Eugênio de Melo), Estado de São
Paulo Paulo ......................................................................................................................................................................................... . 1010
Análise paleoambiental preliminar da Estação EcológicaAnálise paleoambiental preliminar da Estação Ecológica
Juréiaitatins (SP) através do estudo diatomológico emJuréiaitatins (SP) através do estudo diatomológico em
sedimentos sedimentos quaternários quaternários ................................................................................................................... 11......... 11
Paleopalinologia nPaleopalinologia no Estado o Estado de São de São Paulo .....Paulo ............................................................ ... 1111
Flora diatomácea holocênica da Lagoa de Juparanã, Linhares,Flora diatomácea holocênica da Lagoa de Juparanã, Linhares,
Espírito Santo: Contribuição ao entendimento da variação doEspírito Santo: Contribuição ao entendimento da variação do
nível do marnível do mar –  –  r resultados preliminareesultados preliminares .............s .................................................. 12........... 12
Palinomorfos de fungos nas turfeiras do Vale Rio Paraíba doPalinomorfos de fungos nas turfeiras do Vale Rio Paraíba do
Sul/SP, BraSul/SP, Brasil: resultados sil: resultados preliminares preliminares .............................................................. ............ 1313
Um importante intervalo estratigráfico do Permiano na Bacia doUm importante intervalo estratigráfico do Permiano na Bacia do
Paraná delimitado Paraná delimitado por espor esporos poros monoletes..................monoletes............................................... ... 1313
Paleoambientes da Lagoa Fazenda durante o Neopleistoceno ePaleoambientes da Lagoa Fazenda durante o Neopleistoceno e
Holoceno na região de Jussara, Estado do Paraná, com ênfase emHoloceno na região de Jussara, Estado do Paraná, com ênfase em
 palinomorfos .. palinomorfos ..................................................................................................................................................14............14
Evolução da paisagem na planície do Médio Vale do Rio ParaíbaEvolução da paisagem na planície do Médio Vale do Rio Paraíba
do Sul, Estado de São Paulo, nos últimos 11.400 anos com basedo Sul, Estado de São Paulo, nos últimos 11.400 anos com base
na na palinoflora palinoflora ............................................................................................................................................................. . 1414
Alguns aspAlguns aspectos da ectos da micropaleontologia brasileira ...................micropaleontologia brasileira .................... . 1515
Espículas de esponjas como indicadoras de mudanças ambientaisEspículas de esponjas como indicadoras de mudanças ambientais
no Holoceno de planície aluvial do Nabileque, Pantanal Mato-no Holoceno de planície aluvial do Nabileque, Pantanal Mato-
Grossense Grossense ...................................................................................................................................................................16.......16
Reconstrução da história vegetacional e climática da MataReconstrução da história vegetacional e climática da Mata
Atlântica na região Sudeste do Brasil, Lagoa Juparanã, Linhares,Atlântica na região Sudeste do Brasil, Lagoa Juparanã, Linhares,
Espírito Espírito Santo Santo ................................................................................................................................................ 16............ 16
Microfósseis emMicrofósseis em red bedsred beds? Estudo de caso do afloramento São? Estudo de caso do afloramento São
Luiz, FaLuiz, Faxinal xinal do Sdo Soturno, oturno, RS RS ......................................................................................................... . 1717
Palinoflora holocênica da Estação Ecológica Juréia-Itatins (SP):Palinoflora holocênica da Estação Ecológica Juréia-Itatins(SP):
Palinologia como instrumento para determinação de variações doPalinologia como instrumento para determinação de variações do
nível nível do do mar mar ............................................................................................................................................................... 17... 17
Reconstrução de paisagens pretéritas no Núcleo CurucutuReconstrução de paisagens pretéritas no Núcleo Curucutu  –  –   
Parque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, SP, com base emParque Estadual da Serra do Mar, São Paulo, SP, com base em
estudos estudos palinológicos palinológicos ...................................................................................................................... 18.............. 18
PaleobotânicaPaleobotânica
Leño deLeño de Kaokoxylon zaless Kaokoxylon zalesskyikyi (Sahni) Maheshwari (Coniferales)(Sahni) Maheshwari (Coniferales)
en sedimentitas lacustres de la Secuencia Santa Maria 2, Faxinalen sedimentitas lacustres de la Secuencia Santa Maria 2, Faxinal
do do Soturno, Soturno, RS, RS, Brasil Brasil .................................................................................................................... 19............ 19
Levantamento inicial dos fósseis vegetais da fácies Ibicatu,Levantamento inicial dos fósseis vegetais da fácies Ibicatu,
Formação Tatuí (Permiano) Formação Tatuí (Permiano) do Estado do Estado de São Paulo ............... de São Paulo ............... 1919
A tafoflora da jazida de carvão do Faxinal: concepções sobre oA tafoflora da jazida de carvão do Faxinal: concepções sobre o
 processo  processo tafonômico tafonômico (Formação (Formação Rio Rio Bonito, Bonito, Bacia Bacia do do Paraná,Paraná,
RS) RS) .......................................................................................................................................................................................... .... 2020
Lenhos fósseis da Bacia James Ross, Antártica Oriental:Lenhos fósseis da Bacia James Ross, Antártica Oriental:
resultados resultados tafonômicos tafonômicos preliminares..................preliminares....................................................... ........... 2121
O níveo tafoflorístico II, no afloramento da fácies argila deO níveo tafoflorístico II, no afloramento da fácies argila de
 planície  planície de de inundação inundação (TRCM) (TRCM) da da Formação Formação Rio Rio Claro, Claro, EmEm
Jaguariúna Jaguariúna (SP) (SP) ............................................................................................................................................ 21.......... 21
Os registros fossilíferos da flora que medrou na região do Araripe,Os registros fossilíferos da flora que medrou na região do Araripe,
 NE do Brasil, há cerca de 115 milhões de anos .............. NE do Brasil, há cerca de 115 milhões de anos ........................ .......... 2222
Análise das interações entre plantas e outros organismos,Análise das interações entre plantas e outros organismos,
registradas sobre folhas fósseis da Formação Itaquaquecetuba,registradas sobre folhas fósseis da Formação Itaquaquecetuba,
Paleógeno da Paleógeno da Bacia Bacia de São de São Paulo ..................Paulo ......................................................................... 23. 23
As floras miocenas paulistas (Formações Rio Claro eAs floras miocenas paulistas (Formações Rio Claro e
Pindamonhangaba) nPindamonhangaba) no contexto o contexto brasileiro ......................brasileiro ................................ .......... 2424
Avanços no conhecimento das sucessões macroflorísticasAvanços no conhecimento das sucessões macroflorísticas
 paleógenas  paleógenas (Formação (Formação Tremembé) Tremembé) e e neógena neógena (Formação(Formação
Pindamonhangaba) da Pindamonhangaba) da Bacia de TaBacia de Taubaté, SP, Braubaté, SP, Brasil ........sil ................ ........ 2424
Significado paleoclimático e paleoambiental de coníferas daSignificado paleoclimático e paleoambiental de coníferas da
família Cheirolepidiaceae na flora da Formação Crato, Bacia dofamília Cheirolepidiaceae na flora da Formação Crato, Bacia do
Araripe, Araripe, Brasil Brasil ................................................................................................................................................ 25.......... 25
A vegetação atual do estado de São Paulo e sua correlação com aA vegetação atual do estado de São Paulo e sua correlação com a
última última glaciação glaciação do do Pleistoceno .................Pleistoceno ........................................................................... 26...... 26
Definição e caracterização da associaçãoDefinição e caracterização da associação  Paranocladus-  Paranocladus-
Ginkgophyllym-BrasilodendronGinkgophyllym-Brasilodendron da sucessão paleoflorística doda sucessão paleoflorística do
Grupo Itararé na margem NE da Grupo Itararé na margem NE da Bacia do Paraná Bacia do Paraná ................................ ...... 2626
Resultados preliminares sobre os lenhos fósseis gimnospérmicosResultados preliminares sobre os lenhos fósseis gimnospérmicos
do afloramento Água Boa, município de São Pedro do Sul, RS,do afloramento Água Boa, município de São Pedro do Sul, RS,
Triássico Triássico Superior Superior ......................................................................................................................................... 26..... 26
Diversidade lignoflorística no Triássico gondowânico sul-Diversidade lignoflorística no Triássico gondowânico sul-
riograndense: paleossucessões ou nichos eriograndense: paleossucessões ou nichos ecológicos distintos? cológicos distintos? ..
.................................................................................................................................................................................................. .......... 2727
 Pagyophyllum Pagyophyllum Heer (Coniferales) em níveis da FormaçãoHeer (Coniferales) em níveis da Formação
Caturrita, BaCaturrita, Bacia dcia do o Paraná, Paraná, Brasil .........Brasil ......................................................................... .......... 2828
PaleontoPaleontologia logia de de InvertebInvertebradosrados
Corais fósseis em arCorais fósseis em arenitos-de-praia na Baixada Saenitos-de-praia na Baixada Santista ......... ntista ......... 2828
Ocorrência deOcorrência de  Legumen  Legumen EllipticumEllipticum  Conrad, 1858 (Bivalvia,  Conrad, 1858 (Bivalvia,
Veneridae) na Formação Veneridae) na Formação Santana, Leste da BaSantana, Leste da Bacia do Araripe . cia do Araripe . 2929
Recent and Sub-Recent ostracodes from the Brazilian easternRecent and Sub-Recent ostracodes from the Brazilian eastern
and northeastern continental shelves, SW Atlantic: aand northeastern continental shelves, SW Atlantic: a
zoogeographical zoogeographical approach approach .............................................................................................................. 29...... 29
Zoogeografia dos Ostracodes holocênicos das regiões leste eZoogeografia dos Ostracodes holocênicos das regiões leste e
nordeste nordeste da da plataforma continental plataforma continental brasileira brasileira ....................................................... 30. 30
Descrição de um novo Physidae do Cretáceo SuperiorDescrição de um novo Physidae do Cretáceo Superior
(Formação Adamantina, Bacia Bauru) na região do município de(Formação Adamantina, Bacia Bauru) na região do município de
Marília, Marília, SP SP .................................................................................................................................................................. .... 3030
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 4 4 --  
Gastrópodos cretáceos Gastrópodos cretáceos da Bacia do da Bacia do Araripe ........Araripe ...........................................31.........31
Moluscos bivalves permianos da Formação Gai-As, Bacia Huab,Moluscos bivalves permianosda Formação Gai-As, Bacia Huab,
 Namíbia  Namíbia ...................................................................................................................................................................... 32........ 32
Revisão sitemática dos gênerosRevisão sitemática dos gêneros  Anhembia Anhembia   ee  Leinzia Leinzia, Grupo, Grupo
Passa Dois, Pemiano da BaPassa Dois, Pemiano da Bacia do Paraná, Brasil ...................cia do Paraná, Brasil ......................32...32
Conchostráceos fósseis e viventes: o presente é a chave doConchostráceos fósseis e viventes: o presente é a chave do
 passado  passado ....................................................................................................................................................................... ......... 3333
20 anos como paleontólogo: a cara da paleontologia de20 anos como paleontólogo: a cara da paleontologia de
invertebrados invertebrados tem tem mudado nmudado no Braso Brasil? ..il? ..................................................................33............33
Concentrações de conchas na retrobarreira holocênica da regiãoConcentrações de conchas na retrobarreira holocênica da região
de Jaguaruna, de Jaguaruna, Santa Catarina Santa Catarina (Brasil) .................(Brasil) .....................................................34..........34
A paleofauna paulista (Artrópodos e Mesossaurídios): estadoA paleofauna paulista (Artrópodos e Mesossaurídios): estado
atual do atual do conhecimento e conhecimento e perspectivas ........perspectivas ...................................................................35.....35
A paleoatropodofauna (Decapoda, Myriapoda e Arachnida) daA paleoatropodofauna (Decapoda, Myriapoda e Arachnida) da
Formação Santana (Cretáceo inicial, nordeste do Brasil): estadoFormação Santana (Cretáceo inicial, nordeste do Brasil): estado
atual atual do do conhecimento conhecimento e e perspectivas ...............perspectivas ..................................................... ............ 3535
A paleoentomofauna da Formação Santana (Cretáceo inicial,A paleoentomofauna da Formação Santana (Cretáceo inicial,
 Nordeste do  Nordeste do Brasil: estado Brasil: estado atual do atual do conhecimento e conhecimento e perspectivasperspectivas
................................................................................................................................................................................................... ......... 3636
 Novos  Novos insetos insetos (Neuroptera, (Neuroptera, Odonatoptera Odonatoptera e e Orthoptera) Orthoptera) dada
Formação Santana (Cretáceo inicial, Nordeste Formação Santana (Cretáceo inicial, Nordeste do Brasil) .....do Brasil) ........36...36
Fósseis de equinóides irregulares (Echinodermata: Echinoidea:Fósseis de equinóides irregulares (Echinodermata: Echinoidea:
Clypeasteroida) da Clypeasteroida) da costa do costa do Rio Grande Rio Grande do Sul ..........do Sul ..................................... . 3737
Estudo malacológico de sambaquis de Momuna (Iguapé, SP) eEstudo malacológico de sambaquis de Momuna (Iguapé, SP) e
seu seu significado significado paleoambiental ...........paleoambiental ..........................................................................................38.38
Sobre a ocorrência de bivalves ferrificados no rio Toropi, RioSobre a ocorrência de bivalves ferrificados no rio Toropi, Rio
Grande Grande do do Sul, Sul, Brasil Brasil ...................................................................................................................... .............. 3838
Gastrópodes fósseis em tufas quaternárias da Serra do AndréGastrópodes fósseis em tufas quaternárias da Serra do André
Lopes Lopes (SP) (SP) ...................................................................................................................................................................39.....39
Paleontologia de VertebradosPaleontologia de Vertebrados
Aquisição de imagens 3D a partir de tomografias e silhuetas deAquisição de imagens 3D a partir de tomografias e silhuetas de
fotografias digitais: qual metodologia usar para obter um fóssilfotografias digitais: qual metodologia usar para obter um fóssil
digitalizado digitalizado em em 3 3 dimensões? ...................dimensões? ................................................................................ ....... 4040
Qual o Qual o tamanho tamanho do tigre do tigre dente de dente de sabre? ......sabre? .............................................................. .. 4040
Os mamíferos Os mamíferos fósseis fósseis do Brasil do Brasil ........................................................................................41............41
Variações no padrão do carpo de Mesosauridae (Amniota,Variações no padrão do carpo de Mesosauridae (Amniota,
Proganosauria) da Formação Irati (Permiano Superior da BaciaProganosauria) da Formação Irati (Permiano Superior da Bacia
do do Paraná) Paraná) ................................................................................................................................................................. 41..... 41
 Novos  Novos dados dados sobre sobre o o pentalodontepentalodonte  Itapyrodus  Itapyrodus punctatuspunctatus  Silva  Silva
Santos, 1990 na FSantos, 1990 na Formação Irati do Estado de ormação Irati do Estado de São Paulo, Brasil São Paulo, Brasil ....
...................................................................................................................................................................................................42.........42
Primeiro registro de crânio de aetossauro para o Neotriássico doPrimeiro registro de crânio de aetossauro para o Neotriássico do
sul sul do do Brasil Brasil ............................................................................................................................................................... 43... 43
Redescrição e posição filogenética deRedescrição e posição filogenética de Cearadactylus atroxCearadactylus atrox  
Leonardi e Borgomanero, 19Leonardi e Borgomanero, 1985 (Reptilia, Pterosauria) ............4385 (Reptilia, Pterosauria) ............43
Registro de Temnospondyli procedentes do muncípio de SãoRegistro de Temnospondyli procedentes do muncípio de São
Jerônimo da Serra (Formação Rio do Rasto, Permiano Superior,Jerônimo da Serra (Formação Rio do Rasto, Permiano Superior,
Bacia Bacia do do Paraná) .........................Paraná) ..................................................................................................................44.........44
 Novos  Novos registros registros fósseis fósseis de de peixes peixes ósseos ósseos (Osteichthyes:(Osteichthyes:
Actinopterygii) nos depósitos fossilíferos da costa do RioActinopterygii) nos depósitos fossilíferos da costa do Rio
Grande Grande do do Sul Sul ................................................................................................................................................ 44............ 44
The titatnosaurs (Sauropoda: Saurischia) from southwestern SãoThe titatnosaurs (Sauropoda: Saurischia) from southwestern São
Paulo State (Bauru Paulo State (Bauru Group, Adamantina Formation)Group, Adamantina Formation) .............................. .... 4545
Estudo do material pós-craniano de Cervidae (Mammalia,Estudo do material pós-craniano de Cervidae (Mammalia,
Artiodactyla) do Pleistoceno Artiodactyla) do Pleistoceno do Rio Granddo Rio Grande do Sul, Brae do Sul, Brasil sil ..... ..... 4545
Reflections about Semionotiformes cranial osteology Reflections about Semionotiformes cranial osteology ............ ............ 4646
Primeiro registro de Gomphotheriidae (Mammalia, Proboscidae)Primeiro registro de Gomphotheriidae (Mammalia, Proboscidae)
 para o Estado de Mato Grosso, Brasil ........................ para o Estado de Mato Grosso, Brasil ..................................................... . 4747
 Nova  Nova ocorrência ocorrência de de Gomphoteriidae Gomphoteriidae(Mammalia, (Mammalia, Proboscidae)Proboscidae)
 para o Estado do Paraná, Brasil ....................... para o Estado do Paraná, Brasil ............................................................... ............ 4747
Aparelhos alimentares de conodontes do gêneroAparelhos alimentares de conodontes do gênero GondolellaGondolella   nana
Formação Rio do Sul, Cisuraliano da Bacia do Paraná, emFormação Rio do Sul, Cisuraliano da Bacia do Paraná, em
Mafra, Mafra, SC SC .................................................................................................................................................................. 4...... 488
Metodologia para investigação de funções aerodinâmicas eMetodologia para investigação de funções aerodinâmicas e
hidrodinâmicas de cristas craniais de pterossauroshidrodinâmicas de cristas craniais de pterossauros
anhanguerídeos anhanguerídeos .............................................................................................................................................. .......... 4949
Plasticidade fenotípica observada em espécime dePlasticidade fenotípica observada em espécime de  Bauruemys Bauruemys
eleganselegans Suárez, 1969 (Testudines, Pleurodira, Podocnemididae) Suárez, 1969 (Testudines, Pleurodira, Podocnemididae)
do Crdo Cretáceo Superior etáceo Superior Brasileiro Brasileiro ........................................................................................ ........ 4949
Evidências de medula óssea emEvidências de medula óssea em CeAradactilusCeAradactilus sp. do Membrosp. do Membro
Romualdo, Formação Santana, Bacia do Araripe, Nordeste doRomualdo, Formação Santana, Bacia do Araripe, Nordeste do
Brasil Brasil ............................................................................................................................................................................ ............ 5050
Paleobiota da Formação Crato (EocretáceoPaleobiota da Formação Crato (Eocretáceo  –  –  Bacia do Araripe), Bacia do Araripe),
destacando a anurofauna como bioindicadora de aspectosdestacando a anurofauna como bioindicadora de aspectos
 paeloecológicos  paeloecológicos ............................................................................................................................................ ........ 5050
Modelos ecológicos aplicados a mamíferos fósseis: aModelos ecológicos aplicados a mamíferos fósseis: a
distribuição potencial dedistribuição potencial de StegomastodonStegomastodon (Gomphotheriidae,(Gomphotheriidae,
Proboscidae) durante o Último Máximo Glacial na América doProboscidae) durante o Último Máximo Glacial na América do
Sul Sul ............................................................................................................................................................................................ .... 5151
Primeiro registor de dentes dePrimeiro registor de dentes de  Pyrotherium Pyrotherium  para Formação  para Formação
Tremembé, Bacia Tremembé, Bacia de Taubaté, de Taubaté, SP SP .................................................................................... ...... 5151
Origem e evolução das aves: uma atualizaçãoOrigem e evolução das aves: uma atualização  –  –   os dinosauros  os dinosauros
que que vivem vivem nos nos nossos nossos jardins ..................jardins ................................................................................ ........ 5252
 Novas  Novas ocorrências ocorrências de de mamíferos mamíferos nos nos depósitos depósitos fossilíferos fossilíferos dodo
Arroio Chuí (PleistocArroio Chuí (Pleistoceno Tardio), Rio eno Tardio), Rio Grande do Sul Grande do Sul ......................... . 5252
Panorama do estudo dos Archosauria fósseis das FormaçõesPanorama do estudo dos Archosauria fósseis das Formações
Crato e Romualdo (Grupo Santana, Bacia do Araripe), nordesteCrato e Romualdo (Grupo Santana, Bacia do Araripe), nordeste
do do Brasil Brasil ...................................................................................................................................................................... ........ 5353
 Novos  Novos registros registros de de penas penas isoladas isoladas na na Formação Formação Crato, Crato, GrupoGrupo
Santana, Bacia Santana, Bacia do Araripe, do Araripe, nordeste dnordeste do Brasil ...........o Brasil ........................................ 54. 54
A vida e a morte dos mastodontes (Proboscidea,A vida e a morte dos mastodontes (Proboscidea,
Gomphotheriidae) do Quaternário de Águas de Araxá, MinasGomphotheriidae) do Quaternário de Águas de Araxá, Minas
Gerais, Gerais, Brasil Brasil .................................................................................................................................................. 54............ 54
O registro fóssil deO registro fóssil de  Hydrochoerus  Hydrochoerus hydrochaerishydrochaeris (Linnaeus,(Linnaeus,
1766) (Mammalia: Hydrochoeridae) do Pleistoceno Superior do1766) (Mammalia: Hydrochoeridae) do Pleistoceno Superior do
Sul Sul do do Brasil Brasil ............................................................................................................................................................... 55. 55
 Novo  Novo material de material de Rauisuchia Rauisuchia do do muicípio de muicípio de São São Pedro Pedro do Sul,do Sul,
Triássico Médio Triássico Médio do Rio Grande do Rio Grande do Sul, Brasdo Sul, Brasil .............il ......................... ............ 5555
Occurrence of a small notosuchian from the municipality of JalesOccurrence of a small notosuchian from the municipality of Jales
region, northwestern region, northwestern São Paulo State São Paulo State .................................................................. ............ 5656
 Novas  Novas informações informações sobre sobre uma uma nova nova espécie espécie de de RauisuchiaRauisuchia
(Pseudosuchia Zittel 1887-1890) do Triássico Médio Brasileiro(Pseudosuchia Zittel 1887-1890) do Triássico Médio Brasileiro
(Formação (Formação Santa Santa Maria) ........................Maria) ........................................................................................ 57.......... 57
Primeiro registro de paleomastofauna do Pleistoceno noPrimeiro registro de paleomastofauna do Pleistoceno no
município município de de Quijingue, Quijingue, Bahia.....................Bahia............................................................................. 58.... 58
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 5 5 --  
A paleoictiofauna do Cretáceo brasileiro, com ênfase nos táxonsA paleoictiofauna do Cretáceo brasileiro, com ênfase nos táxons
das Formações Crato das Formações Crato e Santana da e Santana da Bacia do AraripeBacia do Araripe ............................. ... 5858
The Xenarthra fossils (Placentalia: Mammalia) fromThe Xenarthra fossils (Placentalia: Mammalia) from
southeastern southeastern Brazil Brazil ....................................................................................................................................... 59..... 59
Paleoherpetology of Paleoherpetology of the São the São Paulo State Paulo State ........................................................... ......... 5959
 Novos registros de Scelidotheriinae  Novos registros de Scelidotheriinae Ameghino, 1904 (Xenarthra:Ameghino, 1904 (Xenarthra:
Pilosa: Scelidotheriinae) na planície costeira do Rio Grande doPilosa: Scelidotheriinae) na planície costeira do Rio Grande do
Sul Sul ............................................................................................................................................................................................. ..... 6060
Variações intraespecíficas em pré-molares inferiores deVariações intraespecíficas em pré-molares inferiores de
mamíferos mamíferos atuais atuais e e extintos...................extintos...................................................................................61............61
Umnovo e peculiar cinodonte do mesotriássico sul-brasileiroUm novo e peculiar cinodonte do mesotriássico sul-brasileiro
(Formação (Formação Santa Santa Maria)...............Maria)...................................................................................................... 61....... 61
Uma questão nomenclatural:Uma questão nomenclatural:  Barberenach Barberenachampsa ampsa nodosanodosa ouou
 Proterochampsa nodos Proterochampsa nodosaa?.........?................................................................................................... ............ 6262
Primeiro registro do traversodontídeoPrimeiro registro do traversodontídeo  Menadon Menadon sp. (Flynnsp. (Flynn et al et al ..
2000) na Biozona de Traversodontídeos da Formação Santa2000) na Biozona de Traversodontídeos da Formação Santa
Maria, Triássico Médio Maria, Triássico Médio do Rio Grande do Rio Grande do Sul, Brado Sul, Brasil sil ...........................62.62
Os Mylodontidae (Xenarthra, Pilosa) do Pleistoceno do RioOs Mylodontidae (Xenarthra, Pilosa) do Pleistoceno do Rio
Grande Grande do do Sul, Sul, Brasil Brasil ...................................................................................................................... .............. 6363
Espinhos de Sphenacanthus (Chondrichthyes) da Formação RioEspinhos de Sphenacanthus (Chondrichthyes) da Formação Rio
do Rasto do Rasto no Estado no Estado do Paraná do Paraná ......................................................................................... 64............. 64
GlobidensGlobidens  sp. - uma nova ocorrência de mosassaurídeos no  sp. - uma nova ocorrência de mosassaurídeos no
Campaniano Campaniano da da bacia bacia de de Sergipe-Alagoas ..Sergipe-Alagoas ........................................................... ..... 6464
Ocorrência de ossos articulados de um dinossauro saurópodoOcorrência de ossos articulados de um dinossauro saurópodo
(Titanosauria) no Grupo Bauru, Cretáceo Superior, Município de(Titanosauria) no Grupo Bauru, Cretáceo Superior, Município de
Marília, EMarília, Estado stado de de São São Paulo .......Paulo ..............................................................................................65.......65
Primeiro registro de Sphagesauridae (Mesoeucrocodyla,Primeiro registro de Sphagesauridae (Mesoeucrocodyla,
 Notosuchia)  Notosuchia) do do Cretáceo Cretáceo Superior Superior tardio tardio de de Marília, Marília, SPSP
(Formação Marília, (Formação Marília, Bacia Bacia Bauru ...................Bauru ..........................................................................66...66
Paleoicnologia e Estruturas BiogênicasPaleoicnologia e Estruturas Biogênicas
 Novas  Novas ocorrências de ocorrências de icnofósseis icnofósseis na na margem do margem do Rio TRio Trombetasrombetas
(Formação Maecuru, Eo/Mesodevoniano, Bacia do Amazonas)(Formação Maecuru, Eo/Mesodevoniano, Bacia do Amazonas)
...................................................................................................................................................................................................66.........66
Estruturas de escape de Lingulida (famílias Obolidae eEstruturas de escape de Lingulida (famílias Obolidae e
Lingulidae) em Lingulidae) em depósitos ddepósitos de sufocamento e sufocamento ......................................................... ....... 6767
Primeira ocorrência dePrimeira ocorrência de  Phycosiphon Phycosiphon  Von Fischer-Ooster, 1858  Von Fischer-Ooster, 1858
na Formação Ponta Grossa (Devoniano, Bacia do Paraná) ena Formação Ponta Grossa (Devoniano, Bacia do Paraná) econsiderações sobre mudanças ecológicas na passagemconsiderações sobre mudanças ecológicas na passagem
Eifeliano-Givetiano Eifeliano-Givetiano ...................................................................................................................................... 67.. 67
Observações preliminares sobre marcas de atividades de insetosObservações preliminares sobre marcas de atividades de insetos
em folhas de angiospermas eocretáceas da Formação Crato,em folhas de angiospermas eocretáceas da Formação Crato,
Bacia Bacia do do Araripe, Araripe, Brasil Brasil ................................................................................................................. ......... 6868
Geometria e dimensão de paleotocas de xenartros dasipodídeosGeometria e dimensão de paleotocas de xenartros dasipodídeos
extintos extintos ....................................................................................................................................................................... 6......... 699
Marcas internas Marcas internas de xenartros de xenartros dasipodídeos dasipodídeos extintos ..............extintos ................. ... 6969
Icnofósseis da Formação Açu: registro da ação bioturbadora deIcnofósseis da Formação Açu: registro da ação bioturbadora de
invertebrados terrestres no Cretáceo da Bacia Potiguar Emersainvertebrados terrestres no Cretáceo da Bacia Potiguar Emersa
(RN) (RN) ......................................................................................................................................................................................... ... 7070
Reconstrução paleoambiental do Conjunto Litológico RioReconstrução paleoambiental do Conjunto Litológico Rio
Branco (Neoproterozóico da Formação Capiru) a partir doBranco (Neoproterozóico da Formação Capiru) a partir do
estudo estudo de de estromatólitos ......................estromatólitos ..................................................................................................... 71. 71
Density of large palaeovertebrate underground shelters in theDensity of large palaeovertebrate underground shelters in the
region north region north of Porto Alegre (Riof Porto Alegre (Rio Grande do o Grande do Sul - Sul - Brazil) ...... Brazil) ...... 7171
Pegadas de um grande dinossauro terópode no sítio Linha SãoPegadas de um grande dinossauro terópode no sítio Linha São
Luiz (Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul) e implicaçõesLuiz (Faxinal do Soturno, Rio Grande do Sul) e implicações
sobre a sobre a idade da idade da Formação CatuFormação Caturrita ....................rrita ...................................................... ........ 7272
A vida pré-cambriana no EA vida pré-cambriana no Estado de São Paulo stado de São Paulo .................................... ............ 7373  
TafonomiaTafonomia
Estudo prévio da gênese ambiental da coquina de pectinídeos daEstudo prévio da gênese ambiental da coquina de pectinídeos da
Formação Polonez Cove (Oligoceno Inferior da Ilha Rei George,Formação Polonez Cove (Oligoceno Inferior da Ilha Rei George,
Antártica Antártica .................................................................................................................................................................... ...... 7373
Assinaturas tafonômicas em fósseis de mamíferos de tanquesAssinaturas tafonômicas em fósseis de mamíferos de tanquesnaturais do naturais do nordeste do nordeste do Brasil................... ......................Brasil................... ................................ .......... 7474
Taphonomic research in bivalve-dominated limestones of theTaphonomic research in bivalve-dominated limestones of the
Teresina and Rio do RaTeresina and Rio do Rasto Formations, Permian, Paraná Basin ..sto Formations, Permian, Paraná Basin ..
.................................................................................................................................................................................................. .......... 7474
Assinaturas tafonômicas em Discinidae do Devoniano da BaciaAssinaturas tafonômicas em Discinidae do Devoniano da Bacia
do do Paraná Paraná .................................................................................................................................................................. 75...... 75
AssembleAssembleia fóssil e modo de preservação do afloramento “Éguaia fóssil emodo de preservação do afloramento “Égua
Perdida”, JaguariaíPerdida”, Jaguariaíva, va, Paraná Paraná ............................................................................................ 75............ 75
Tafonomia de Micro-Coquinas de Crustáceos da FormaçãoTafonomia de Micro-Coquinas de Crustáceos da Formação
Assistência, Subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná:Assistência, Subgrupo Irati, Permiano, Bacia do Paraná:
observações tafonômicas observações tafonômicas preliminares preliminares .............................................................. ............ 7676
Estratigrafia/AfloramentosEstratigrafia/Afloramentos
Depósitos de cinza vulcânica no Neopaleozóico da Bacia doDepósitos de cinza vulcânica no Neopaleozóico da Bacia do
Paraná: datação radiométrica (Shrimp) e possíveis implicaçõesParaná: datação radiométrica (Shrimp) e possíveis implicações
cronoestratigráficas cronoestratigráficas e paleoambientais .................e paleoambientais .................................................. ....... 7777
 Novo sítio de lenho Novo sítio de lenhos permineralizados na Formação s permineralizados na Formação Teresina, daTeresina, da
Bacia do Paraná, na região norte de Santa Catarina Bacia do Paraná, na região norte de Santa Catarina ............................ .... 7777
Uma nova localidade contendo fósseis de mesossaurídeos noUma nova localidade contendo fósseis de mesossaurídeos no
município de Dom município de Dom Pedrito, Rio Grande Pedrito, Rio Grande do Sul ....................do Sul ........................ .... 7878
Conteúdo fossilífero de um setor da barreira pleistocênicaConteúdo fossilífero de um setor da barreira pleistocênica
 paranaense ........... paranaense ..................................................................................................................................................... ...... 7878
 Novos  Novos sítios sítios fossilíferos fossilíferos na na Formação Formação Sanga Sanga do do CabralCabral
(Triássico Infer(Triássico Infer ior da ior da Bacia do Bacia do Paraná) .......Paraná) ................................................................ 79... 79
Desconstruindo a palDesconstruindo a paleogeografia do eogeografia do Araripe Araripe ..................................................... . 8080
Ensino/História/Métodos/Museus e ColeçõesEnsino/História/Métodos/Museus e Coleções
Avaliação da mediação paleontologiaAvaliação da mediação paleontologia versusversus educação no Museu educação no Museu
Câmara Câmara Cascudo, Cascudo, Natal, Natal, RN.......................RN................................................................................. 80...... 80
Cinodontes da Coleção Paleontológica da UFSMCinodontes da Coleção Paleontológica da UFSM  –  –   resultados  resultados
 preliminares  preliminares ................................................................................................................................................................. . 8181
Viagem ao passado do RS: uma proposta metodológica deViagem ao passado do RS: uma proposta metodológica de
educação ambiental em Paleontologia, Arqueologia e Históriaeducação ambiental em Paleontologia, Arqueologia e História
 para professores do Ensino Básico para professores do Ensino Básico .................................................................................... ...... 8181
Mostra de Paleontologia no Núcleo Ciência Viva (UFSM): osMostra de Paleontologia no Núcleo Ciência Viva (UFSM): os
fósseis mostrando sua importância à comunidade da regiãofósseis mostrando sua importância à comunidade da região
central do central do Rio GraRio Grande do nde do Sul ..............Sul ................................................................................ ............ 8282
Instalação e organização estrutural do Departamento deInstalação e organização estrutural do Departamento de
Exploração da Bacia Sedimentar do Paraná DEBSP/Petrobrás naExploração da Bacia Sedimentar do Paraná DEBSP/Petrobrás na
cidade de cidade de Ponta Grossa Ponta Grossa a partir a partir de 195de 1955 5 .............................................................. .......... 8383
Oficinas dOficinas de paleontologia e paleontologia para para crianças .................crianças ................................................. ...... 8383
Os fósseis da Bacia de Padre Marcos do Laboratório deOs fósseis da Bacia de Padre Marcos do Laboratório de
Paleontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) Paleontologia da Universidade Federal do Ceará (UFC) ........ ........ 8484
Mostra Paleontológica no Núcleo Ciência Viva: Fase IIMostra Paleontológica no Núcleo Ciência Viva: Fase II  –  –   
confecção confecção de de esculturas esculturas .................................................................................................................. 85.......... 85
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 6 6 --  
Jamacaru, o início da Paleontologia da Bacia do Araripe Jamacaru, o início da Paleontologia da Bacia do Araripe ....... ....... 8585
Avaliação sobre o conhecimento da paleontologia do AraripeAvaliação sobre o conhecimento da paleontologia do Araripe
 pelos estudantes das escolas de nível médio do Crato  pelos estudantes das escolas de nível médio do Crato ......................... . 8686
Elaboração de uma cartilha como material de apoio emElaboração de uma cartilha como material de apoio em
 paleontologia para professores de ensino  paleontologia para professores de ensino fundamental ............ fundamental ............ 8686
Paleoarte como ferramenta educativa na abordagem dasPaleoarte como ferramenta educativa na abordagem das
Geociências no Ensino Fundamental de São Borja, RS, Brasil....Geociências no Ensino Fundamental de São Borja, RS, Brasil....
................................................................................................................................................................................................... ......... 8787
A contribuição de alunos na organização da coleçãoA contribuição de alunos na organização da coleção
 paleontológica do Museu Câmara Cascudo/UFRN ..................  paleontológica do Museu Câmara Cascudo/UFRN .................. 8787
Coleções didáticas de fósseis: ferramenta de divulgação daColeções didáticas de fósseis: ferramenta de divulgação da
 paleontologia no Cariri cearense .......... paleontologia no Cariri cearense .......................................................................... ............ 8888
Geopark Araripe: concretizando um sonho dos paleontólogosGeopark Araripe: concretizando um sonho dos paleontólogos
cearenses cearenses ................................................................................................................................................................... 88....... 88
A exposição “Fósseis, testemunhos da história da vida na Terra”A exposição “Fósseis, testemunhos da história da vida na Terra”
no Muno Museu de seu de Paleontologia Paleontologia da UFRGS da UFRGS .............................................................. ............ 8989
Divulgação dos conhecimentos paleontológicos do monumentoDivulgação dos conhecimentos paleontológicos do monumento
natural das árvores fossilizadas do Tocantinsnatural das árvores fossilizadas do Tocantins  –  –   Manfto  Manfto  –  –    àà
comunidade local comunidade local de Bielândia de Bielândia (Tocantins) (Tocantins) ....................................................... ..... 9090
A metodologia de “requebragem” e suaA metodologia de “requebragem” e sua s vantagens em relação âs vantagens em relação â
desagregação química na triagem de microfósseis em folhelhosdesagregação química na triagem de microfósseis em folhelhos
da Formação Campo da Formação Campo Mourão na região Mourão na região de Mafra, de Mafra, SC.............SC.............. . 9090
Paleorota nos planaltos Paleorota nos planaltos de Castro e de Castro e Tibagi, Paraná, BraTibagi, Paraná, Brasil.......sil....... 9191
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 7 7 --  
  
Micropaleontologia/Paleopalinologia/Evolução PaleoambientalMicropaleontologia/Paleopalinologia/Evolução Paleoambiental
RECONSTRUÇÃO DO PALEOAMBIENTE HOLOCENO, EM SEDIMENTOSRECONSTRUÇÃO DO PALEOAMBIENTE HOLOCENO, EM SEDIMENTOS
LACUSTRES DA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ, SUDESTE DO MATO GROSSO DOLACUSTRES DA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ, SUDESTE DO MATO GROSSO DO
SUL, BASEADO EM ESPÍCULAS SILICOSASSUL, BASEADO EM ESPÍCULAS SILICOSAS
ANDRÉA BARBIERI REZENDEANDRÉA BARBIERI REZENDE
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/UnG, CEPPE/UnG, abarbieri@ung.br abarbieri@ung.br   
JOSÉ CÂNDIDO STEVAUXJOSÉ CÂNDIDO STEVAUX
GEMAGEMA –  –  UEM, UEM, jcstevau jcstevaux@uem.br x@uem.br   
MAURO PAROLIN, RENATO LADA GUERREIROMAURO PAROLIN, RENATO LADA GUERREIRO
Laboratório de Estudos Paleoambientais da FECILCAM,Laboratório de Estudos Paleoambientais da FECILCAM,  mparolin@gmail.br mparolin@gmail.br   
ROSANA SARAIVA FERNANDESROSANA SARAIVA FERNANDES
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/UnG, CEPPE/UnG, rosana.rs@gmail.comrosana.rs@gmail.com   
ROSEMARY TUZI DOMICILIANOROSEMARY TUZI DOMICILIANO
Laboratório de Estudos Paleoambientais da FECILCAMLaboratório de Estudos Paleoambientais da FECILCAM   
Avaliou-se o conteúdo de espículas de esponjas continentais presentes em testemunhos recuperadosAvaliou-se o conteúdo de espículas de esponjas continentais presentes em testemunhos recuperados
 por “ por “vibro-corevibro-core”, obtidos em lag”, obtidos em lagoas do NO do Estado oas do NO do Estado do Paraná, nos municípios de São Tomé do Paraná, nos municípios de São Tomé (Lagoa(Lagoa
Fazenda -Fazenda -23º31‟11”S / 52º27‟35”23º31‟11”S / 52º27‟35”O) e Japurá (Lagoa Seca -O) e Japurá (Lagoa Seca - 23024‟0,3”S / 52029‟45,9”23024‟0,3”S / 52029‟45,9”O). EssasO). Essas
lagoas são de topo de vertente formadas a partir da dissolução do basalto da Fm. Serra Geral. Paralagoas são de topo de vertente formadas a partir da dissolução do basalto da Fm. Serra Geral. Para
exame das espículas ao microscópio óptico, foram retiradas porções das amostras, que a seguir foramexame das espículas ao microscópio óptico, foram retiradas porções das amostras, que a seguir foram
fervidas em tudo de ensaio com ácido nítrico, pingadas sobre lâminas, cobertas com Entelan® efervidas em tudo de ensaio com ácido nítrico, pingadas sobre lâminas, cobertas com Entelan® e
lamínula após a secagem. As espículas foram avaliadas conforme as categorias esqueletais:lamínula após a secagem. As espículas foram avaliadas conforme as categorias esqueletais:
megascleras ou macroscleras, microscleras e gemoscleras. Foram datadas três amostras por 14C Lagoamegascleras ou macroscleras, microscleras e gemoscleras. Foram datadas três amostras por 14C Lagoa
Fazenda - 80 cm em 13.200 ± 80 AP (16.340 a Fazenda - 80 cm em 13.200 ± 80 AP (16.340 a 15.390 cal A.P.) e 48 cm em 6.710 +/15.390 cal A.P.) e 48 cm em 6.710 +/- 50 A.P. (7.660 a- 50 A.P. (7.660 a
7.480 cal A.P.); Lagoa Seca - 265 cm em 19.850 +/- 80 A.P. Os resultados para lagoa Fazenda são: 947.480 cal A.P.); Lagoa Seca - 265 cm em 19.850 +/- 80 A.P. Os resultados para lagoa Fazenda são: 94
a 54 cm: fragmentos de megascleras (remobilização e pouco tempo de residência da água); 52 a 34a 54 cm: fragmentos de megascleras (remobilização e pouco tempo de residência da água); 52 a 34
cm: megascleras decm: megascleras de Heterorotula fistula Heterorotula fistula e aumento no número de megascleras em relação à seqüênciae aumento no número de megascleras em relação à seqüência
anterior (aumento no tempo de residência de água); 32 a 0 cm: aumento gradual para o topo daanterior (aumento no tempo de residência de água); 32 a 0 cm: aumento gradual para o topo da
freqüência de espículas com formação de freqüência de espículas com formação de espongofacies composta pelas espéciesespongofacies composta pelas espécies Dosilia pydanieli Dosilia pydanieli,, H. H.
 fistula fistula,, Trochospongilla variabilisTrochospongilla variabilis,,  Metania  Metania spinataspinata ee  Radiospongilla  Radiospongilla amazoneamazonensisnsis (aumento da(aumento da
umidade). Para Lagoa Seca: 268 a 188 cm: sem espículas e com matéria orgânica amorfa (ausência deumidade). Para Lagoa Seca: 268 a 188 cm: sem espículas e com matéria orgânica amorfa (ausência de
água no ambiente); 188 a 30 cm: fragmentos de megascleras, ocorrência rara de megascleras deágua no ambiente); 188 a 30 cm: fragmentos de megascleras, ocorrência rara de megascleras de  M. M.
 spinata spinata (remobilização pouco tempo de residência de água); 30 cm ao topo: fase atual (praticamente(remobilização pouco tempo de residência de água); 30 cm ao topo: fase atual (praticamente
seca), ausência de espículas e grande quantidade de matéria orgânica vegetal. Os resultados indicamseca), ausência de espículas e grande quantidade de matéria orgânica vegetal. Os resultados indicam
que essas lagoas estão presentes desde o Pleistoceno Tardio sob condições mais secas que as atuais eque essas lagoas estão presentes desde o Pleistoceno Tardio sob condições mais secas que as atuais e passaram por fases úm passaram por fases úmidas durante o Holocenoidas durante o Holoceno. Os táxons identificados são típicos de lago. Os táxons identificados são típicos de lagoas do biomaas do bioma
Cerrado.Cerrado.
VARIAÇÃO DO NÍVEL DO MAR NO HOLOCENO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICAVARIAÇÃO DO NÍVEL DO MAR NO HOLOCENO NA ESTAÇÃO ECOLÓGICA
JURÉIA-ITATINS, SÃO PAULO: SILICOFLAGELADOS E ESPÍCULAS DE ESPONJAS*JURÉIA-ITATINS, SÃO PAULO: SILICOFLAGELADOS E ESPÍCULAS DE ESPONJAS*
CAMILLA DA SILVA SANTOSCAMILLA DA SILVA SANTOS
Mestrado em Análise GeoambientalMestrado em Análise Geoambiental –  –  CEPPE/UnG, CEPPE/UnG, camillasisa@yahoo.com.br camillasisa@yahoo.com.br   
KENITIRO SUGUIOKENITIRO SUGUIO
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/ UnG e Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental CEPPE/ UnG e Departamento de Geologia Sedimentar e Ambiental  –  –  IGc/USP, IGc/USP,
kenitirosuguio@hotmail.comkenitirosuguio@hotmail.com   
PAULO EDUARDO DE OLIVEIRAPAULO EDUARDO DE OLIVEIRA
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/ UnG, CEPPE/ UnG, paulo paulo@bjd.com.b@bjd.com.br r   
FERNANDO COREIXAS DE MORAESFERNANDO COREIXAS DE MORAES
Departamento de Invertebrados - Museu Nacional/UFRJ,Departamento de Invertebrados - Museu Nacional/UFRJ, fmoraes@ fmoraes@mn.ufrj.br mn.ufrj.br   VANDA BRITO DE MEDEIROSVANDA BRITO DE MEDEIROS
Mestrado em Análise GeoambientalMestrado em Análise Geoambiental –  –  CEPPE/UnG CEPPE/UnG , medeiros , medeiros.vanda@ya.vanda@yahoo.comhoo.com.br .br   
http://mailto:mparolin@gmail.br/
http://mailto:mparolin@gmail.br/
http://mailto:mparolin@gmail.br/
http://mailto:mparolin@gmail.br/
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 8 8 --  
ALETHEA ERNANDES MARTINS SALLUN & WILLIAM SALLUN FILHOALETHEA ERNANDES MARTINS SALLUN & WILLIAM SALLUN FILHO
IG/SMA,IG/SMA, alethea@igeologico.sp.gov.br alethea@igeologico.sp.gov.br ;; wsallun@igeologico.sp.gov.br wsallun@igeologico.sp.gov.br   
Entender as flutuações do nível relativo do mar (NRM) do Quaternário é fundamental no estudo daEntender as flutuações do nível relativo do mar (NRM) do Quaternário é fundamental no estudo da
evolução das planícies costeiras brasileiras. Durante o holoceno médio após ter alcançado 5 m acimaevolução das planícies costeiras brasileiras. Durante o holoceno médio após ter alcançado 5 m acima
do nível atual para as costas sul, sudeste e parte do nordeste do Brasil, o NRM apresentou oscilaçãodo nível atual para as costas sul, sudeste e parte do nordeste do Brasil, o NRM apresentou oscilação
em curtos espaços de tempo (centenas de anos). O presente estudoobjetiva evidenciar as oscilaçõesem curtos espaços de tempo (centenas de anos). O presente estudo objetiva evidenciar as oscilações
negativas e positivas dos níveis marinhos durante o Holoceno em sedimentos lacustres e lagunaresnegativas e positivas dos níveis marinhos durante o Holoceno em sedimentos lacustres e lagunares
datados pelo método Cdatados pelo método C1414, testemunhados na Estação Ecológica Juréia-Itatins (EEJI). Para esta análise, testemunhados na Estação Ecológica Juréia-Itatins (EEJI). Para esta análise
foram empregados restos silicosos de microrganismos: os esqueletos de Silicoflagelados (Divisãoforam empregados restos silicosos de microrganismos: os esqueletos de Silicoflagelados (Divisão
Chrysophyta) e espículas de esponjas (Filo Porifera). A EEJI localiza-se no litoral Sul do Estado deChrysophyta) e espículas de esponjas (Filo Porifera). A EEJI localiza-se no litoral Sul do Estado de
São Paulo. A sondagem foi executada com vibrotestemunhador às margens do Rio Comprido. OSão Paulo. A sondagem foi executada com vibrotestemunhador às margens do Rio Comprido. O
testemunho foi subamostrado em alíquotas de 1 cmtestemunho foi subamostrado em alíquotas de 1 cm33. Os restos silicosos foram extraídos dos. Os restos silicosos foram extraídos dos
sedimentos após oxidação da matéria orgânica com Peróxido de Hidrogênio. Foram contados 300sedimentos após oxidação da matéria orgânica com Peróxido de Hidrogênio. Foram contados 300
indivíduos de silicoflagelados por nível amostrado, juntamente com os esporos exóticos recuperados,indivíduos de silicoflagelados por nível amostrado, juntamente com os esporos exóticos recuperados,
 Lycopodium  Lycopodium clavatumclavatum. Os dados dos s. Os dados dos silicoflagelados foram tratados com o “software” Tilia eilicoflagelados foram tratados com o “software” Tilia e
TiliaGraph para a transformação dos dados brutos em valores percentuais e valores de concentraçãoTiliaGraph para a transformação dos dados brutos em valores percentuais e valores de concentração
 por  por cmcm33 de sedimentos. Os sedimentos apresentaram idades entre 108.1 +/- 0.4 e 8.370 +/- 50 anos de sedimentos. Os sedimentos apresentaram idades entre 108.1 +/- 0.4 e 8.370 +/- 50 anos
A.P. Três gêneros de silicoflagelados foram reconhecidos:A.P. Três gêneros de silicoflagelados foram reconhecidos:  Dictyocha Dictyocha sp.,sp.,  Distephanus Distephanus sp. esp. e
CorbisemaCorbisema sp. As espículas foram classificadas morfologicamente, constituindo 26 tipos distintos,sp. As espículas foram classificadas morfologicamente, constituindo 26 tipos distintos,
todos representantes da Classe Demospongiae. A presença de espículas diagnósticas permitiutodos representantes da Classe Demospongiae. A presença de espículas diagnósticas permitiu
identificar a presença de ao menos duas espécies de esponjas continentais (identificar a presença de ao menos duas espécies de esponjas continentais (Throcospongilla variabilisThrocospongilla variabilis
ee Heterorotula fistula Heterorotula fistula) e sete gêneros marinhos () e sete gêneros marinhos (TedaniaTedania sp.,sp.,  Acarnus Acarnus sp.,sp., SceptrellaSceptrella sp.,sp., ChondrillaChondrilla
sp.,sp.,  Pachatax Pachataxaa sp.,sp., TerpiosTerpios sp. e uma Thrombidae). No entanto, a diversidade de padrõessp. e uma Thrombidae). No entanto, a diversidade de padrões
morfológicos de espículas indica a existência de um maior número de espécies de esponjas ao longomorfológicos de espículas indica a existência de um maior número de espécies de esponjas ao longo
do testemunho. Além disso, o conhecimento básico sobre a ecologia e distribuição das espécies dedo testemunho. Além disso, o conhecimento básico sobre a ecologia e distribuição das espécies de
esponjas nos ambientes de água doce, estuarinos e marinhos na região da EEJI seria uma importanteesponjas nos ambientes de água doce, estuarinos e marinhos na região da EEJI seria uma importante
ferramenta para auxiliar na interpretação dos dados de espículas obtidos nos testemunhos. Aferramenta para auxiliar na interpretação dos dados de espículas obtidos nos testemunhos. A
quantificação dos silicoflagelados comprova a variação do NRM durante o Holoceno. [*Projetoquantificação dos silicoflagelados comprova a variação do NRM durante o Holoceno. [*Projeto
FAPESP n. 06/04467-7 e CNPq FAPESP n. 06/04467-7 e CNPq n. 309281/2006-7]n. 309281/2006-7]
ANÁLISE PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ITAQUAQUECETUBA, BACIA DEANÁLISE PALEOAMBIENTAL DA FORMAÇÃO ITAQUAQUECETUBA, BACIA DE
SÃO PAULO, BRASILSÃO PAULO, BRASIL
DANIELI BENTO DOS SANTOS, MARIA JUDITE GARCIA, ANTONIO ROBERTO SAAD,DANIELI BENTO DOS SANTOS, MARIA JUDITE GARCIA, ANTONIO ROBERTO SAAD,
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/UnG, CEPPE/UnG, mgarcia@ung.br mgarcia@ung.br   
CARLOS ALBERTO BISTRICHICARLOS ALBERTO BISTRICHI
PUC/SP,PUC/SP,  cabistrichi@uol.com.br cabistrichi@uol.com.br   
A Formação Itaquaquecetuba é uma das unidades da Bacia de São Paulo e constituí-se por espessosA Formação Itaquaquecetuba é uma das unidades da Bacia de São Paulo e constituí-se por espessos
 pacotes  pacotes de ade arenitos, conglrenitos, conglomerados e omerados e finas finas lentes alentes argilosas rgilosas orgânicas. Os orgânicas. Os estudos paleopalinológicosestudos paleopalinológicos
foram desenvolvidos ao longo de uma seção com 200 metros de largura e 48 metros de espessura. Aforam desenvolvidos ao longo de uma seção com 200 metros de largura e 48 metros de espessura. A
distribuição dos palinomorfos permitiu estabelecer quatro ecozonas. Nas ecozonas I, II e IIIdistribuição dos palinomorfos permitiu estabelecer quatro ecozonas. Nas ecozonas I, II e III
(Neoeoceno), é excelente a preservação do material orgânico e estão presentes cutículas com(Neoeoceno), é excelente a preservação do material orgânico e estão presentes cutículas com
estômatos, fibras e palinomorfos que indicam pequena profundidade e rápido soterramento, fato queestômatos, fibras e palinomorfos que indicam pequena profundidade e rápido soterramento, fato que
impediu a destruição da matéria orgânica por bactérias. Os elementos aquáticos presentes incluemimpediu a destruição da matéria orgânica por bactérias. Os elementos aquáticos presentes incluem
 plantas  plantas flutuantes flutuantes livres, livres, tais tais comocomo  Azolla Azolla ee SalviniaSalvinia, algas como, algas como SpirogyraSpirogyra ee  Botryococ Botryococcuscus ee
representantes dos atuais gênerosrepresentantes dos atuais gêneros  Ludwigia Ludwigia (que habitam brejos e terrenos alagadiços) e(que habitam brejos e terrenos alagadiços) e
 Myriophyllum, Myriophyllum, que sugerem a presença de águas rasas e estagnadas. A grande variedade de hifas eque sugerem a presença de águas rasas e estagnadas. A grande variedade de hifas e
esporos de fungos evidencia corpos d‟água com abundante matéria orgânica que praticamenteesporos de fungos evidencia corpos d‟água com abundante matéria orgânica que praticamente
desaparecem na ecozona IV (Eo-oligoceno). Nesta última ecozona ocorre redução dos elementosdesaparecem na ecozona IV (Eo-oligoceno). Nesta última ecozona ocorre redução dos elementos
aquáticos, com presença apenas deaquáticos, com presença apenas de  Botryococc Botryococcusus ee Ovoidites.Ovoidites. Tal situação indica um aumento naTal situação indica um aumento na
 profundidade  profundidade d‟água d‟água que que pode pode estar estar relacionada relacionada a a episódioepisódios s esporádicos esporádicos de de transbordamento transbordamento fluvialfluvial
 por  por precipitações precipitações pluviométricas pluviométricas torrenciais. torrenciais. Assim, Assim, sugere-se sugere-se que que os os sedimentos sedimentos siltico-argilosos-siltico-argilosos-
carbonosos foram depositados em pequenos lagos de tracarbonosos foram depositados em pequenos lagos de transbordnsbordamento. A diversidade de aamento. A diversidade de angiospermasngiospermas
http://mailto:cabistrichi@uol.com.br/
http://mailto:cabistrichi@uol.com.br/http://mailto:cabistrichi@uol.com.br/
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- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página 9 9 --  
associadas às gimnospermas, além de esporos de pteridófitas, briófitas, algas e fungos sugerem aassociadas às gimnospermas, além de esporos de pteridófitas, briófitas, algas e fungos sugerem a
existência de um paleoclima úmido. A ocorrência de grãos de pólen relacionados ao gêneroexistência de um paleoclima úmido. A ocorrência de grãos de pólen relacionados ao gênero GunneraGunnera
((Tricolpites reticulatusTricolpites reticulatus), que atualmente habita terrenos úmidos de áreas de climas subtropical de), que atualmente habita terrenos úmidos de áreas de climas subtropical de
altitude e temperado, indica condições climáticas subtropicais úmidas. Na ecozona IV (Eo-oligoceno),altitude e temperado, indica condições climáticas subtropicais úmidas. Na ecozona IV (Eo-oligoceno),
as gimnospermas tornaram-se muito abundantes; as angiospermas arbóreas e arbustivas e ervasas gimnospermas tornaram-se muito abundantes; as angiospermas arbóreas e arbustivas e ervas
terrestres sofreram uma drástica redução, enquanto as ervas aquáticas e lianas estão completamenteterrestres sofreram uma drástica redução, enquanto as ervas aquáticas e lianas estão completamente
ausentes e os fungos chegam a desaparecer em uma das aausentes e os fungos chegam a desaparecer em uma das amostras. Tais condições sugerem a existênciamostras. Tais condições sugerem a existência
de um clima mais sazonal, com períodos de seca, além de redução na temperatura. Assim, ade um clima mais sazonal, com períodos de seca, além de redução na temperatura. Assim, a
 palinoflora  palinoflora indica, indica, para para o o Neoeoceno, Neoeoceno, um um paleoclima paleoclima subtropical subtropical úmido, úmido, com com uma uma estação estação fria fria bembem
marcada e, para o Eooligoceno, um paleoclima subtropical a temperado com uma estação mais seca.marcada e, para o Eooligoceno, um paleoclima subtropical a temperado com uma estação mais seca.
RECONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA AMBIENTAL DA FLORESTA DE ARAUCÁRIA NARECONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA AMBIENTAL DA FLORESTA DE ARAUCÁRIA NA
REGIÃO DE MONTE VERDE (MG): ANÁLISES PALINOLÓGICAS,REGIÃO DE MONTE VERDE (MG): ANÁLISES PALINOLÓGICAS,
SEDIMENTOLÓGICASEDIMENTOLÓGICAS S E E ISOTÓPICISOTÓPICAS*AS*
ELIANE DE SIQUEIRAELIANE DE SIQUEIRA
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/UnG; IGc/USP; PUC-SP, CEPPE/UnG; IGc/USP; PUC-SP, esiqueira@ung.br esiqueira@ung.br   
PAULO CESAR FONSECA GIANNINIPAULO CESAR FONSECA GIANNINI
IGc/USP,IGc/USP, pcgiann pcgianni@usp.br i@usp.br   
PAULO EDUARDO DEOLIVEIRAPAULO EDUARDO DEOLIVEIRA
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/UnG , CEPPE/UnG , paulo paulo@bjd.com.b@bjd.com.br r   
A baixa temperatura média anual (inferior a 18ºC), a localização em zona de altitude elevada (acimaA baixa temperatura média anual (inferior a 18ºC), a localização em zona de altitude elevada (acima
de 1.500 m) e a diversidade florística tornam a região de Monte Verde (Camanducaia, MG) bemde 1.500 m) e a diversidade florística tornam a região de Monte Verde (Camanducaia, MG) bemrepresentativa para a representativa para a investiginvestigação de ação de mudanças de cobertura vegetal ocorridas na serra mudanças de cobertura vegetal ocorridas na serra da Mantiqueirada Mantiqueira
no Quaternário tardio. Alvéolos do relevo serrano, como o entroncamento dos córregos dos Cadetes eno Quaternário tardio. Alvéolos do relevo serrano, como o entroncamento dos córregos dos Cadetes e
da Minhoca com o rio Jada Minhoca com o rio Jaguari, junto à árguari, junto à área urbana de Monte Verde, propiciam o acúmulo de sucea urbana de Monte Verde, propiciam o acúmulo de sucessõesessões
métricas de sedimentos argilo-arenosos em condições redutoras, favoráveis à formação de materialmétricas de sedimentos argilo-arenosos em condições redutoras, favoráveis à formação de material
turfoso e à preservação de palinomorfos. Nesse contexto, objetiva-se: reconstruir, a partir do registroturfoso e à preservação de palinomorfos. Nesse contexto, objetiva-se: reconstruir, a partir do registro
sedimentar, a evolução do cenário paleoflorístico no Holoceno desta rsedimentar, a evolução do cenário paleoflorístico no Holoceno desta região, com especial atenção paraegião, com especial atenção para
a Floresta de Araucária; contribuir para a compreensão de seus controles climáticos e de dinâmicaa Floresta de Araucária; contribuir para a compreensão de seus controles climáticos e de dinâmica
sedimentar; caracterizar a mudança vertical de variáveis sedimentológicas, micropaleontológicassedimentar; caracterizar a mudança vertical de variáveis sedimentológicas, micropaleontológicas
(pólen e esporos) e isotópicas (C e N da matéria orgânica sedimentar); inferir a influência da(pólen e esporos) e isotópicas (C e N da matéria orgânica sedimentar); inferir a influência da
vegetação na dinâmica sedimentar e, reciprocamente, os efeitos desta dinâmica no estabelecimento davegetação na dinâmica sedimentar e, reciprocamente, os efeitos desta dinâmica no estabelecimento da
cobertura vegetal; descrever a evolução do aporte sedimentar e das condições geoquímicas decobertura vegetal; descrever a evolução do aporte sedimentar e das condições geoquímicas de
sedimentação; estabelecer a cronologia dessa evolução por meio de datações absolutas; comparar esedimentação; estabelecer a cronologia dessa evolução por meio de datações absolutas; comparar e
correlacionar as variações encontradas nos resultados das análises palinológicas, isotópicas ecorrelacionar as variações encontradas nos resultados das análises palinológicas, isotópicas e
sedimentológicas e fazer sua interpretação integrada no contexto das possíveis mudanças climáticas nosedimentológicas e fazer sua interpretação integrada no contexto das possíveis mudanças climáticas no
 período  período estudado. estudado. Foram Foram coletados coletados três três testemunhos testemunhos rasos rasos (até (até 250 250 cm), cm), e e respectivas respectivas réplicas, réplicas, emem
diferentes porções da margem esquerda do córrego dos Cadetes. Quanto à parte laboratorial, já sediferentes porções da margem esquerda do córrego dos Cadetes. Quanto à parte laboratorial, já se
dispõe de resultados da análise isotópica, granulométrica e palinológica de dois testemunhos. Osdispõe de resultados da análise isotópica, granulométrica e palinológica de dois testemunhos. Os
resultados analíticos sedimentológicos e isotópicos obtidos até o momento evidenciam coerência comresultados analíticos sedimentológicos e isotópicos obtidos até o momento evidenciam coerência com
a divisão de fácies, observada durante a abertura dos testemunhos. Os dados palinológicosa divisão de fácies, observada durante a abertura dos testemunhos. Os dados palinológicos
demonstram que durante todo o período a região foi dominada por floresta, principalmente com ademonstram que durante todo o período a região foi dominada por floresta, principalmente com a
 presença de presença de Araucaria angustifolia, Araucaria angustifolia, sob clima predominantemente frio e úmido. [*Projeto FAPESP n.sob clima predominantemente frio e úmido. [*Projeto FAPESP n.
05/51034-6]05/51034-6]
DINOFLAGELADOS QUATERNÁRIOS DA PLATAFORMA DE ITAJAÍ, ESTADO DEDINOFLAGELADOS QUATERNÁRIOS DA PLATAFORMA DE ITAJAÍ, ESTADO DE
SANTA CATARINA, BRASIL**SANTA CATARINA, BRASIL**
JÚNIOR BISPO DE MENEZES*JÚNIOR BISPO DE MENEZES*
Curso de Ciências Biológicas / UnG,Curso de Ciências Biológicas / UnG, 2008011296@pic.ung.br 2008011296@pic.ung.br   
MARIA JUDITE GARCIAMARIA JUDITE GARCIA
Laboratório de Palinologia e PaleobotânicaLaboratório de Palinologia e Paleobotânica –  –  CEPPE/UnG, CEPPE/UnG, mgarcia@ung.br mgarcia@ung.br   
  
- - Paleontologia Paleontologia em em Destaque Destaque nº nº 63 63 - - - - Página Página10 10 --  
SILVIA HELENA DE MELLO E SOUSA, POLIANA CARVALHO DE ANDRADE & MICHEL M. DESILVIA HELENA DE MELLO E SOUSA, POLIANA CARVALHO DE ANDRADE & MICHEL M. DE
MAHIQUESMAHIQUES
IO/USP,IO/USP, smsousa smsousa@usp.br@usp.br
O trabalho em desenvolvimento versa sobre a análise de dinoflagelados, de um testemunho comO trabalho em desenvolvimento versa sobre a análise de dinoflagelados, de um testemunho com
comprimento de 506 cm, proveniente da plataforma continental de Itajaí (23º a 28º de latitude sul), nocomprimento de 506 cm, proveniente da plataforma continental de Itajaí (23º a 28º de latitude sul), no
Estado de Santa Catarina. Já foram desenvolvidas diversas análises, como de foraminíferos, razõesEstado de Santa Catarina. Já foram desenvolvidas diversas análises, como de foraminíferos, razões
isotópicas Oisotópicas O1818/O/O1313, Corg, Fe/Ca, Ti/Ca, V/Ti, teor de areia e argila e datações radiométricas ao longo, Corg, Fe/Ca, Ti/Ca, V/Ti, teor de areia e argila e datações radiométricas ao longo
do testemunho. Com a identificação dos gêneros/espécies de dinoflagelados presentes será possíveldo testemunho. Com a identificação dos gêneros/espécies de dinoflagelados presentes será possível
reconstruir as condições paleoambientais e paleoclimáticas e sua provável influência nareconstruir as condições paleoambientais e paleoclimáticas e sua provável influência na paleoprodutividade oceânica, durante  paleoprodutividade oceânica, durante os últimos 7.600 os últimos 7.600 anos. A correlação anos. A correlação dos resultados aqui dos resultados aqui obtidosobtidos
com aqueles já conhecidos poderá favorecer o melhor entendimento desses fatores com as variaçõescom aqueles já conhecidos poderá favorecer o melhor entendimento desses fatores com as variações
holocênicas do nível do mar, a salinidade, o aporte de materiais orgânicos e inorgânicos provenientesholocênicas do nível do mar, a salinidade, o aporte de materiais orgânicos e inorgânicos provenientes
do continente, a continentalidade e a oceanicidade, em especial a influência das correntes marinhasdo continente, a continentalidade e a oceanicidade, em especial a influência das correntes marinhas
frias de sul e a influência desses fatores na distribuição qualitativa e quantitativa dos dinoflagelados.frias de sul e a influência desses fatores na distribuição qualitativa e quantitativa dos dinoflagelados.
Até o presente momento foram identificados os gênerosAté o presente momento foram identificados os gêneros  Echinidinium  Echinidinium delicatumdelicatum que se relacionamque se relacionam
com ambientes cuja salinidade e temperatura variam, como por exemplo, na foz dos rios e em climascom ambientes cuja salinidade e temperatura variam, como por exemplo, na foz dos rios e em climas
subtropicais e tropicais;subtropicais e tropicais;  E.  E. aculeatumaculeatum que pode estar relacionada às ressurgências;que pode estar relacionada às ressurgências; OperculodiniumOperculodinium
centrocarpumcentrocarpum que é de uma espécie cosmopolita, cuja abundância cresce na plataforma externa até noque é de uma espécie cosmopolita, cuja abundância cresce na plataforma externa até no
máximo à zona do talude e elevação continental, dominando tanto águas mais frias quanto tropicaismáximo à zona do talude e elevação continental, dominando tanto águas mais frias quanto tropicais;;
 Piniferites Piniferites sp. que é um gênero cosmopolita, que habita desde de águas frias até subtropicais (emborasp. que é um gênero cosmopolita, que habita desde de águas frias até subtropicais (embora
seja considerado de águas temperadas) e em áreas costeiras. [* Bolsista PIBIC-CNPq;** Projetosseja considerado de águas temperadas) e em áreas costeiras. [* Bolsista PIBIC-CNPq;** Projetos
FAPESP n. 03/10740-0 e 07/54657-0]FAPESP n. 03/10740-0 e 07/54657-0]
SUBMICROFÓSSEIS SILICOSOS DAS TURFEIRAS DO MÉDIO VALE DO RIOSUBMICROFÓSSEIS SILICOSOS DAS TURFEIRAS DO MÉDIO VALE DO RIO
PARAÍBA DO SUL (TAUBATÉ E EUGÊNIO DE MELO) ESTADO DE SÃO PAULO*PARAÍBA DO SUL (TAUBATÉ E EUGÊNIO DE MELO) ESTADO DE SÃO PAULO*
LUCIANE REGINATO DOBKOWSKILUCIANE REGINATO DOBKOWSKI
Mestrado em Análise Geoambiental / UnG,Mestrado em Análise Geoambiental / UnG, luciane.reginato.dobk@gmail.comluciane.reginato.dobk@gmail.com   
MARIA JUDITE GARCIA, PAULO EDUARDO DE OLIVEIRA, ROSANA SARAIVA FERNANDESMARIA JUDITE GARCIA, PAULO EDUARDO DE OLIVEIRA, ROSANA SARAIVA FERNANDES
Laboratório de Palinologia e Paleobotânica - CEPPE/UnG,Laboratório de Palinologia e Paleobotânica - CEPPE/UnG, mjgarcia@ung.br mjgarcia@ung.br ;; paulo@bj paulo@bjd.com.br d.com.br ;; rsfernandes@ung.brrsfernandes@ung.br
PAULO CESAR FONSECA GIANNINIPAULO CESAR FONSECA GIANNINI
IGc/USP,IGc/USP, pcgiann pcgianni@usp.br i@usp.br   
CARLOS ALBERTO BISTRICHICARLOS ALBERTO BISTRICHI
PUC/SP,PUC/SP, cabistrichi@uol.com.br cabistrichi@uol.com.br   
MAURO PAROLINMAURO PAROLIN
Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão,Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão, mauroparolin@gmail.commauroparolin@gmail.com
As turfeiras objeto do presente estudo localizam-se no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. ForamAs turfeiras objeto do presente estudo localizam-se no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul. Foram
realizados três furos: um em Eugênio de Melo com 5,00 m de profundidade, dois em Taubaté comrealizados três furos: um em Eugênio de Melo com 5,00 m de profundidade, dois em Taubaté com4,76 m e 3,80 m de profundidade. Para a extração dos submicrofósseis, as amostras foram submetidas4,76 m e 3,80 m de profundidade. Para a extração dos submicrofósseis, as amostras foram submetidas
a processamentos químicos para eliminação de matéria orgânica. Foram realizadas 14 datações peloa processamentos químicos para eliminação de matéria orgânica. Foram realizadas 14 datações pelo
método radiométrico Cmétodo radiométrico C1414, das quais: cinco em EM1, com idades entre 2.440-2.410 anos A.P. (topo) e, das quais: cinco em EM1, com idades entre 2.440-2.410 anos A.P. (topo) e
11.050-11.150 anos A.P. (base); seis em TB1 com idades entre 5.900-5.600 anos A.P. (topo) e 17.860-11.050-11.150 anos A.P. (base); seis em TB1 com idades entre 5.900-5.600 anos A.P. (topo) e 17.860-
16.860 anos A.P. (base); e três em TB2, com idades entre 1.540-1.370 anos A.P. (topo) e 3.870-3.68016.860 anos A.P. (base); e três em TB2, com idades entre 1.540-1.370 anos A.P. (topo) e 3.870-3.680
anos A.P. (base). Foram identificadas, quantificadas e catalogadas algas diatomáceas, fitólitos,anos A.P. (base). Foram identificadas, quantificadas e catalogadas algas diatomáceas, fitólitos,
espículas de esponja e tecamebas. As diatomáceas são pouco expressivas sob o ponto de vistaespículas de esponja e tecamebas. As diatomáceas são pouco expressivas sob o ponto de vista
quantitativo e são características de ambientes ácidos, com predominância do gêneroquantitativo e são características de ambientes ácidos, com predominância do gênero  Eunotia Eunotia sp. Ossp. Os
fitólitos pertencem todos à família Poaceae, que teriam ocupado as turfeiras e suas margens. Afitólitos pertencem todos à família Poaceae, que teriam ocupado as turfeiras e suas margens. A
associação com terrígenos sugere que parte dos fitólitos tenha sido remobilizada por águas fluviaisassociação com terrígenos sugere que parte dos fitólitos tenha sido remobilizada por águas fluviais
durante transbordamentos em épocas de cheia, das margens para as turfeiras. As espículas de esponjadurante transbordamentos em épocas de cheia, das margens para as turfeiras. As espículas de esponja
representadas por fragmentos de megascleras, e, acentuada presença de gemoscleras de três gêneros:representadas por fragmentos de megascleras, e, acentuada presença de gemoscleras de três gêneros:
 Heterorotula Heterorotula sp.,sp., Dosilia Dosilia sp.,sp., ThochospongilaThochospongila sp., são típicas de lagoas de cerrado, asp., são típicas de lagoas de cerrado, além de levementelém de levemente
acidificadas. A maior presença de gemoscleras em relação às megascleras é indicativa

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