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Polígrafo Micropaleontologia

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Foraminíferos
Foraminifera (anteriormente Thalamophora) protozoários rizópodes, unicelulares, citoplasma emite pseudópodes finos, ramificados e pegajosos. 
Dotados de uma carapaça ou teca, de constituição calcária, quitinosa ou de partículas aglutinadas do meio, com uma ou mais câmaras, com uma ou várias aberturas. 
São, na maior parte, marinhos bentônicos, alguns são planctônicos. 
Tamanhos na grande maioria menores que 1mm, variando de 50μ-19cm.
 (
TEMPERATURA - Muito tolerantes às variações de temperatura, habitando desde regiões tropicais até as polares. 
SALINIDADE - Presentes em águas com salinidade variável, desde águas doces até condições
 
hipersalinas de 90o/
oo
. Entretanto, os de águas doces são muito raros. 
Os planctônicos somente sobrevivem em salinidade normal 30-40o/
oo
. 
PROFUNDIDADE - Encontrados desde zonas bem rasas até 10.000 metros de profundidade. 
A maioria dos 
carbonáticos
 não vive abaixo de 3.000 metros pela solubilidade do 
CaCO³
 que
 
aumenta com a profundidade. 
A proporção relativa de espécies
 
planctônicas e bentônicas varia de acordo com a profundidade, tendo as águas muito rasas 0% de planctônicos e as águas abaixo de 1.000
 
metros, 100%
 
de planctônicos. 
OXIGÊNIO - Vivem em águas bem oxigenadas, mas podem sobreviver em condições de baixa oxigenação. 
SUBSTRATO - Influência difícil de ser 
definida, os aglutinantes
 
preferem substratos arenosos. 

TURBULÊNCIA - Maioria adaptada a condições de baixa turbulência. 
)A concha é secretada pelo organismo sendo calcária calcítica ou aragonítica, ou pode ser aglutinada, isto é, grãos de areia ou outro material que“grudam” na parte orgânica
 
 (
Foraminíferos Bentônicos 

todos os nichos marinhos 

Cambriano-Recente 

informação 
biostratigráfica
 pobre, 
paleoecológica
 
boa
 
Vivem junto ao substrato, na interface água sedimento, ou enterrados nas camadas mais superficiais do substrato. 

Fixos, com movimentos próprios inexpressivos, sua presença é controlada pelas condicionantes ecológicas do meio ambiente, possuindo forte caráter endêmico, ou seja, caracterizam-se por habitar uma determinada região ou ambiente.

A distribuição geográfica dos Foraminíferos Bentônicos está diretamente associada a uma gama de Fatores Ecológicos, 
Sedimentológicos
 e Parâmetros Oceanográficos.
)
 (
TEXTULARÍDEOS são foraminíferos aglutinantes, com testa formada por grãos de areia, mica, fragmentos de diatomáceas, etc.
ORBITOLINAS: são foraminíferos aglutinantes considerados “foraminíferos grandes”
-Faunas aglutinantes podem ser significativas para áreas profundas (interior complexo).
Bathysiphon
 
aglutinans
 
Triássico
-R
; 
Ammobaculites
 
spp
. 
Carbonífero-R
; 
Ammodiscus
 
spp
.
 
Siluriano-R
; 
Textularia
 
herlandi
 
Paleoceno
-R
Cambriano – registro mais antigo (uniloculares)
Final do Cambriano – 
Surgem
 os pluriloculares
Cambriano-ordoviciano
: 
Bathysphon
, 
Hiperammina
, 
Rhabdammina
, 
Saccammina
.
Silurianos – surgem os enrolados
Cretáceo 
inf
 – 
Holoceno
: 
Orbitolina
 gênero mais conhecido
Cretácio
: surgem aglutinantes grandes
)
Aglutinantes:
Calcárias Microgranulares:
 (
FUSULINIDEOS
 pequenos grânulos subesféricos ordenados irregularmente, compactos
.
Surgem no 
Ordoviciano
/Siluriano
Expansão no Siluriano.
Carbonifero
: Domínio 
Endothyracea
 e 
Fulinaceae
Fusulinacea
 – Extinção no Permiano
Endothyracea
 –Devoniano
 com teca espiralada. Extinção no 
Triassico
 
)
Calcários porcelanáceos:
 (
MILIOLINA 
diminutos cristais de calcita dispostos desordenadamente em uma camada mediana
.
Final do Devoniano – primeiros
 
porcelanáceos
-
Miliolídeos
 são características de Plataforma Interna
.
 
C-R
Se diversificam
 no paleozoico
Cretáceo Sup. Surgem 
porcelanáceos
 
grandes
)
.
Calcárias Hialinas:
 (
UVIGERINA e BOLIVINA grandes bentônicos
, 
diminutos cristais de calcita dispostos com seus eixos maiores perpendiculares à superfície da testa. Parede translúcida e transparente
Triassico
: Dominam 
Nodosarideas
 e 
Buliminaceae
NODOSARIACEA: 
Dentalina
 SSP
. J-R; 
Marginulina
 J-R; 
Frondicularia
 
spp
.
 J-R; 
Lenticulina
 
spp
.
 
Triássico
-R; 
Nodosaria
 
spp
.
 K-R; 
Neoflabelina
 
spp
. 
e
 
Lagena
 
spp
 
Turoniano-Daniano
;
BULIMINACEAE: 
Bolivina
 
lowmani
 
Maastrichtiano-Holoceno
; 
Bolovina
 
pulchella
 
Maastrichtiano-Holoceno
; 
Uvigerina
 
spp
 
Eoceno-Holoceno
; 
Bolivinoides
 
spp
 
Santoniano-Paleoceno
; 
Bulimina
 
spicata
 
Paleoceno-Holoceno
;
Nummulites
 – Surgem no 
Paleógeno
 - grandes
)
 (
Foraminíferos Planctônicos 


oceano aberto, preferem as águas 
quentes
 

Eo-Jurássico-Recente
 

informação bioestratigráfica e 
paleoclimática
 boa 
Neocretáceo são registrados em todo o mundo
Néogeno
: a partir do 
Mioceno
 muito similares às formas atuais.
-
ALTO POTENCIAL DE PRESERVAÇÃO NO REGISTRO GEOLÓGICO
 -ABUNDÂNCIA
 -RÁPIDA TAXA DE EVOLUÇÃO
 
-AMPLA DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Indices
 do Cretáceo: 
)
Plantônicos:
 (
Correlação da razão P/ B com 
batimetria
, de forma 
generalizada

· Zonas 
transicionais –bentônicos
 100% 

· Zona de plataforma 
interna –raros
 planctônicos 

· Zona plataforma intermediária (20-100m) 
–planctônicos
 10% 

·Zonas de plataforma externa (100-200m) 
–planctônicos
 +/- 50% 

· Zonas talude superior (200-500m) 
–mais
 que 50% planctônicos 

· Zonas talude inferior e abissal (>500m) 
–predomínio
 dos planctônicos 
)
 (
Preferências de diferentes espécies de 
foraminiferos
 dão boas informações sobre os 
paleoambientes
 e suas temperaturas nos mares do passado...
 
Neogloboquadrina
 
pachyderma
: espécie com duas variedades com diferentes direções de enrolamento. 

A 
levógira
 corresponde ao único foraminífero planctônico que prefere 
aguas
 polares e perfaz 100% nas amostras desta região. 
(Quando se registram em amostras de regiões temperadas indicam esfriamento das águas). 

As de enrolamento 
dextrógiro
 se tornam progressivamente mais numerosas em zonas transicionais e temperadas. 
Globigerina
 
quinqueloba
: prefere águas com pequena mudança sazonal de salinidade e temperatura. 

Globigerina
 
bulloides
: comum nas zonas centrais de 
ressurgências
 associadas 
a
 
aguas
 frias de baixa salinidade e alta produtividade biológica. 

Globorotalia
 
inflata
: espécie mais comum em 
aguas
 transicionais entre as regiões subpolares e subtropicais. Menos abundante em condições hipersalinas

Globigerinita
 
glutinata
: ocorre nas zonas marginais de 
ressurgências
,
 
pois se alimenta de diatomáceas que proliferam nestes eventos. 
)
 
 (
PARÂMETROS BIÓTICOS:
1
)
 Diversidade 
Faunistica
; 2) Dominância 
Faunistica
; 3) Razão entre 
Plantônicos
 e Bentônicos;
4
) Relação entre 
sub-ordens
;
PARÂMETROS ABIÓTICOS
:
1
)
 Temperatura e Adaptação; 2) Profundidade; 3) Zona de Luz Fótica; 4) Salinidade; 5) pH; 
6
) Oxigênio; 
)
 (

A Profundidade de Compensação do Carbonato de Cálcio (CCD) é determinada profundidade nos oceanos (4000-5000 m), que afeta a deposição de vasas 
carbonáticas
. 

Acima da CCD (águas mais rasas que 4,000-5,000 m), a água é mais quente e ocorre a precipitação de 
CACO3 .
 O 
plancton
 
carbonático
 pode ser encontrado na coluna de água e no solo 
oceanico
. Os sedimentos de fundo podem ser 
carbonáticos
. 

Abaixo da CCD (abaixo de 4,000-5,000 m), a água é mais fria, o CACO3 tende a se 
dissolver .
 A dissolução ocorre porque as águas frias aprisionam mais dióxido de carbono em solução, o que aumenta sua acidez. As conchas finas de CACO3 se dissolvem, e não se acumulam no fundo. 

Os sedimentos presentes são então argila e conchas 
silicosas
 de planctônicos como diatomáceas e radiolários. 


Na CCD- 
precipitaçãon
 de CACO3 = dissolução de CACO3 
)
 (
Os Planctônicos, desde o seu aparecimento no Cretáceo e durante toda Era 
Cenozóica
: 
-acelerados ritmos evolutivos 
-curta duração temporal 
-ampla distribuição geográfica 
Os planctônicos são utilizados no estabelecimento de zoneamentos: 
-permitindo o reconhecimento de andares no Cretáceo e 
Cenozóico
, 
-datações e correlações locais /intercontinentais de camadasgeológicas (
Cronoestratigrafia
). E também para: 
-a determinação de níveis do mar (
Paleogeografia
), 
-reconhecimento de períodos quentes ou frios (
Paleoclimatologia
), 
-ciclos transgressivos - regressivos e 
paleocorrentes
 
(
Paleoceanografia
) 
-guias na reconstituição de 
paleoambientes
(
Paleoecologia
)
)
Cianobactérias:
Cianobactérias mais antigas conhecidas: Grupo Warawoona Austrália 3,46 b. a.
Estromatólitos são resultantes de vida primitiva registrada na Terra . 
Bioconstruções com mais de 60cm de altura, formadas por organismos unicelulares, CIANOBACTÉRIAS, em processo contínuo até os dias de hoje.
 (
1-Aglutinação 
adesão
 preferencial de partículas tamanho 
silte
/argila na superfície pegajosa dos filamentos microbiais. Eventualmente grãos maiores são incorporados aleatoriamente. O crescimento vertical confere o aspecto laminado. 
2-
Biomineralização
 
por
 um processo bioquímico o carbonato de cálcio é precipitado dentro do organismo. Muitas formas 
esferulíticas
 e arborescentes são originadas por esse processo. 
3-
Mineralização
 
o
 carbonato de cálcio precipita sobre o organismo por uma queda na pressão parcial de CO2. Esse processo ocorre em 
travertinos
 e estromatólitos terrestres onde a alta evaporação
 
das fontes termais favorece o processo.
)
•CARACTERÍSTICAS AMBIENTAIS 
•-grande tolerância à salinidade muito alta a muito baixa 
•-grande tolerância à variações de temperatura de regiões interglaciais a fontes hidrotermais. 
•Mais comuns em aguas marinhas temperadas a quentes. 
•Ex: Deinococcus radiodurans que sobrevive à ionização e habita a agua do núcleo de reatores nucleares. 
•- intermarés a submarés: 
•as bioconstruções atuais estão na intermarés 
•MINERALOGIA: calcita + componentes detríticos carbonáticos ou siliciclásticos. 
•FEIÇÕES MORFOLÓGICAS 
•-depósitos sem morfologia claramente definida. 
•Os organismos, quando preservados, são filamentos ou corpos esféricos calcificados. 
•-formas dômicas, planas, com laminações (Estromatólitos), 
•-formas grumosas (Trombolitos) 
(as morfologias variam com a profundidade e energia do ambiente) 
•-bioconstruções centimétricas a métricas, 
•- laminações são milimétricas a centimétricas 
•Alguns calcimicróbios formam Oncóides ou aglomerados e incrustações localizadas. 
ESTROMATÓLITOS: Depósitos microbiais bentônicos laminados 
ESTROMATÓLITOS AGLUTINADOS – produzidos por aglutinação de partículas sedimentares. 
Granulometria fina =laminação bem definida. 
Granulometria grossa = laminação mal definida. 
ESTROMATÓLITOS ESQUELETAIS – aqueles nos quais os organismos responsáveis pela sua formação estão preservados como fósseis (ex. Girvanella, Ortonella, Epiphyton, Renalcis). 
ESTROMATÓLITO TUFA – não marinhos, produzidos pela precipitação de minerais sobre o tecido orgânico (não ocorre dentro do tecido). 
ESTROMATÓLITOS TERRESTRES – calcretes e caliches laminados formados por ação microbial em ambiente subaéreo.
 (
•
TRAVERTINOS – depósitos 
carbonáticos
 laminados precipitados a partir de fontes de águas termais por intervenção de bactérias. 
•
TUFA MOUNDS, PINÁCULOS E TORRES – originados em lagos alcalinos por fontes de águas ricas em 
CaCO³
. 
•
CALCRETES – solos 
carbonáticos
 com participação microbial. 
•
GRÃOS ENVELOPADOS – 
Oncolitos
. 
•
DEPÓSITOS INTERGRANULARES E DIAGENÉTICOS “WITHINGS
” 
)
 (
DENDROLITO - 
Microbiolito
 com fábrica macroscópica 
centimétrica
 
dendrítica
, formada por 
cianobactérias
 
esqueltais
.
 
LEIOLITO 
(do grego 
leios
=uniforme, 
lito
=rocha
)
microbiolito
 sem estrutura, 
afanítico
, macrofábrica sem laminação, sem grumos ou arborescência
.
)
TROMBOLITOS: Depósitos microbiais bentônicos macroscopicamente grumosos. 
·TROMBOLITOS CALCIFICADOS - produzidos provavelmente por cianobactérias.
 ·TROMBOLITOS AGLUTINADOS GROSSEIROS-produzidos por aglutinação de material grosseiro (oólitos, bioclastos). São mais comuns no Terciário/Recente.
 ·TROMBOLITOS ARBORESCENTES - associados com fábricas dendríticas decimétricas.
 ·TROMBOLITO TUFA –não marinhos, formados por intensa incrustação sobre as superfícies orgânicas. Representam um grau de calcificação maior que dos estromatólitos. 
.TROMBOLITOS PÓS-DEPOSICIONAIS - macrofábrica grumosa produzida ou aumentada por processos diagenéticos e/ou bioturbação.
Nanofósseis:
Algas Cocolitoforídeas - Nanofósseis calcários
Fósseis carbonáticos com dimensões inferiores a 50 μm (1 μm = 1 milésimo de mm);
Cocolitos: dois tipos distinguíveis pela morfologia e comportamento ao microscópio ótico
Holococolitos Os cristais constituintes são idênticos em tamanho e forma, diminutos(< 0.1μm) menores que os cristais dos heterococolitos, 
Menos comuns que os heterococolitos no registro fóssil, provavelmente se desintegrem mais facilmente
Heterococolitos Cocolitos constituidos de cristais de diferentes tamanhos e formas, geralmente dispostos em ciclos com simetria radial
 (
Associações do Cretáceo: 
-mais diversas 
-
nanofósseis
 maiores que os do Terciário 
-formas cúbicas, ex. 
Micula
Associações do Terciário 
-discoidais, 
-achatadas, cilíndricas e em forma 
de“
roseta
”, ex. 
Discoaster
, 
-
menores que os 
nanofósseis
 do K
)
 (
Distribuição dos 
Cocolitoforídeos
 no tempo geológico: 
-Grupo mais abundante de fósseis calcários-
-Surgiram no 
Triássico
, inicialmente restritos a regiões de baixa 
latitude
 
-No Jurássico são considerados provinciais 
-Cretáceo (K): os 
cocolitoforídeos
 foram cosmopolitas, abundantes em águas costeiras e oceânicas, equatoriais e polares. 
-Final do K: grande evento de extinção em massa – a maioria das espécies desaparece. 
-Diversificação no 
Cenozóico
, dominam as águas oceânicas, temperadas e tropicais, porém com menor diversidade que no 
Mesozóico
. 
-
pricipais
 responsáveis pela formação de carbonatos pelágicos 
-A maioria vive em águas quentes, estratificadas e pobres em nutrientes.
)
OS NANOFÓSSEIS SÃO FERRAMENTA FUNDAMENTAL NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO!
Rápida diversificação biológica permite indicar rochas geradoras e armazenadoras de PETRÓLEO -> que devido aos deslocamentos das camadas sedimentares podem não estar distribuídas de modo uniforme -> determinar o local e a profundidade de perfuração, assim como a extensão do reservatório petrolífero.
 (
Aplicações bioestratigráficas no
 
Triássico
/Jurássico
:
 
Biozoneamentos de sistemas 
mesocenozóicos
 em sua maioria
 
referem-se 
a
 porção noroeste da Europa onde os depósitos pré-cretáceos 
são
 mais comuns.
)
 (
Cretáceo 
• 
Pesquisas bioestratigráficas do sistema Cretáceo são mais numerosas; 
• 
Abundância de registro permite o estabelecimento de correlações com outros grupos fósseis e associação com eventos. 
)
 (
Cenozóico
 
• 
É no 
Cenozóico
 que a bioestratigrafia com base em 
nanofósseis
 é mais desenvolvida; 
• 
Além das seções 
aflorantes
, as inúmeras perfurações do ODP/DSDP permitiram o reconhecimento de 
biohorizontes
 úteis na proposição de zoneamentos. 
)
 (
BIOGEOGRAFIA E ECOLOGIA 
•
Ocorrem em todos os oceanos; 
•
Habitam principalmente a zona fótica, entre 
0
 e 200 metros de profundidade; 
•
São organismos 
oligotróficos
 concentrando-se em águas bem estratificadas, 
•
com baixo teor de nutrientes; 
)
 (
“Mudanças ambientais alteram a distribuição biogeográfica das espécies” 
McIntyre
 (1967) demonstrou que 
Cocolithus
 
pelagicus
 
expandiu sua distribuição na direção equatorial no
 
LGM enquanto espécies tropicais, como 
C. 
leptoporus
 e H. 
carteri
, 
tiveram sua distribuição reduzida para bem mais próximo ao equador. 
A abundância relativa dessas 
2
 espécies reflete os
 
ciclos glaciais durante o Quaternário.
)
 (
Distribuição Latitudinal dos 
Cocolitoforídeos
 
Maior diversidade nos giros oceânicos subtropicais. Menor diversidade nas águas temperadas e águas costeiras. Poucas espécies em águas subpolares,
 
porém a abundância é alta, compondo uma grande parcela da comunidade 
fitoplanctônica
. -
McIntyre
 & 
Bé
 (1967) distinguiram 
5
 
assembléias
 diferentes no 
Oceano Atlântico: 
1
) Tropical 2)Subtropical3)Transicional
 
4)Subártica
 
5)Subantártica
)
OSTRACODES:
1)Ostracoda (palavra derivada do grego Ostrakon= Concha) 
2.Corpo lateralmente comprimido, recoberto por cutícula , secretada pela epiderme e envolvido por carapaça calcária bivalve . As duas valvas são articuladas por estrutura denominada charneira, localizada na região dorsal. 
3.A carapaça calcária apresenta sucessivas “mudas ou ecdises”, que permitem seu crescimento até a maturidade. 
4.Forma oval, de rim ou de feijão. 
5.Tamanho pequeno, entre 0,5 e 1 mm. 
6. São crustáceos de dimensões microscópicas , conchas (carapaças) bivalves, em geral bem calcificadas; atingem mais de 2 mm, na maioria das espécies o adulto tem menos de 1 mm (formas intersticiais podem ter apenas 0,2 mm); o maior ostracode vivente é uma forma pelágica, Gigantocypris, que atinge 32 mm na vida adulta, enquanto no registro fóssil Leperditia pode atingir 80 mm; 
7.Surgiram no Eopaleozóico e sofreram rápida irradiação adaptativa apresentando mais de 65.000 espécies (fósseis e recentes), estima-se que devido às sinonímias o número real caia pela metade; 
8. Habitam todos os ambientes aquáticos, até mesmo semi- terrestres; 
9. A maioria é bentônica e de vida livre. 
10. Em geociências são utilizados em interpretações de paleoeoambientes, variações do nível do mar, paleoceanografia e bioestratigrafia de bacias não-marinhas.
 (
Apêndices e Funções 
Antenulas – para nadar, cavar, como 
orgãos
 sensoriais químicos e tácteis. Antenas - para nadar, cavar, como 
orgãos
 sensoriais químicos e tácteis, copular, alimentar movimentando comida para 
boca .
 
Mandibulas
 – alimentar trazendo comida à boca e mastigar. 
Maxilas – alimentação e respiração. Quinto par de membros – alimentação, copular, caminhar. Sexto par de membros– caminhar. Sétimo par de membros – limpeza, caminhar, escalar. Ramo Caudal - (ausente ou reduzido em alguns grupos
 )
 
locomoção, copulação em alguns grupos.
)
 (
FEIÇÕES TÁCTEIS (noção do ambiente): 
-- 
Setae
 (de poro canais e poro canais marginais) 
-- Olhos (próximo do spot
 
ocular/ tubérculo ocular, especialmente nas formas de 
aguas
 rasas porque as formas de profundidade são
 
cegas). ORNAMENTAÇÃO: A superfície externa das valvas dos 
ostracodes
 pode ser lisa ou
 
ornamentada por pontuações, estrias, 
reticulações
, espinhos, sulcos tubérculos, 
alae
.
) (
ARTICULAÇÃO= CHARNEIRA, DUPLICADURA, MÚSCULOS ADUTORES, 
LIGAMENTO
 
1.
Ligamento ( material quitinoso, não fossiliza). 
2.
Charneira (dentes, alvéolos, barras e sulcos). 
- 
Adonte
 - 
Merodonte
 - 
Entomodonte
 - 
Amphidonte
 
3.
Músculos adutores deixam cicatrizes dentro da valva. 
4.
Barras na 
Duplicadura
 
)
TIPOS DE CHARNEIRA
 (
Dimorfismo
 Sexual:
Fêmea(
topo) e macho.
A concha do macho em geral é maior do que a
 
da fêmea
.
)
Impressões musculares adutoras em superfamílias da Subclasse Podocopa
 (
1
)
Platycopida
 
pós-Paleozóico
: 
duas filas verticais, cada com 5-9 cicatrizes, mais 1 no topo e 1 na base.
2
)
Darwinuloidea
: 
típica em forma de roseta fechada, com 5-10 cicatrizes radialmente dispostas.
3
)
Macrocypridoidea
: 
grupo “frouxo” de 9 cicatrizes, com mais 3 acima. 
4
)
Cypridoidea
: 
o grupo básico tem forma de “pata”, com 3 frontais e 1 posterior; pode ocorrer subdivisão e o número ficar maior. 
5
)
Cytheroidea
: 
fila vertical de 4 ou 5 cicatrizes adutoras. Cicatriz frontal sempre presente, podendo ser em forma de V, U, arredondada ou subdividida.
6
)
Terrestricytheroidea
: 
5 adutoras em fila vertical típica; frontal presente.
]
7
)
Sigillioidea
: 
grupo arredondado e “fechado” de 20-30 cicatrizes. 
8
)
Pontocypridoidea
: 
grupo básico em foram de “pata”, num total de 5 cicatrizes: 3 anteriores em fila +- arqueada e 2 posteriores em fila vertical. 
9
)
Bairdioidea
: 
grupo de 7 a 12 cicatrizes dispostas em roseta “frouxa” ou em radial. Mas há exceções (ex. 
Bythocyprididae
 e 
Pussellidae
). 
10)
Puncioidea
: 
1 cicatriz central circundada ventralmente por outras 5 radialmente dispostas.
)
Ambientes em que vivem:
•Bentônicos, os microcrustáceos são sensíveis a variações físico-químicas do meio aquoso, sendo EXCELENTES INDICADORES PALEOAMBIENTAIS. 
•Estudos sedimentológicos e bioestratigráficos integrados, em sedimentos flúvio-deltaicos e lacustres do Cretáceo Inferior da bacia de Sergipe-Alagoas, são exemplos do controle faciológico exercido sobre a distribuição dos ostracodes. 
•Encontrados em ambientes aquáticos de água doce, salobra (rios, lagos, lagunas, etc.) até marinhos (raso a profundo). 
•Alguns estão adaptados a uma vida semi-terrestre, em solos úmidos e na água retida em bromélias. 
•A maioria é detritívora, alimentando-se de matéria orgânica em decomposição 
 (
Variáveis Ecológicas
1.
Tipo de substrato: - Os 
nactantes
 são lisos, finos , carapaça com forma de feijão. - Os que se enterram em lama fina têm a porção ventral plana e a carapaça em forma de asa. - Os
 
que se enterram em areia grossa têm carapaça grossa com ornamentação pesada. - Os intersticiais são pequenos e alongados. 
2.
Salinidade: - Ocorrem em 
agua
 doce (0.0-0.5‰) de rios e de estuários, -
Agua
 salobra (0.5-30‰)
 
de lagunas e pântanos, -
Aguas
 salgadas normais (35-45‰) -
Aguas
 hipersalgadas (mais de 57‰)
 
de mares fechados, lagos, lagunas e baías marginais. 
3.
Profundidade: Formas pelágicas são mais numerosas com o aumento da
 
profundidade, enquanto formas bentônicas mostram maior diversidade em 
aguas
 rasas. 
Psicosféricos
 ocorrem ao redor de 500 m de profundidade. Termosféricos são restritos a profundidades da zona fótica (0.0-150 m). 
4.
Temperatura: A temperatura latitudinal controla as formas de 
aguas
 rasas. Nas regiões tropicais, as faunas são mais abundantes e diversas do
 
que em latitudes maiores. 
)
Divididos em dois grupos principais:
Psicosféricos, ostracodes (batiais e abissais)
aguas frias e profundas  500 m, temperatura de 4 a 6° C. 
Grandes > 1 mm – cegos ( sem tubérculos oculares ). 
Ornamentação é densa. 
Termosféricos
Aguas rasas ( > 10° C) 
Pequenos 
Olhos presentes 
Maior diversidade do que os psicosféricos 
OSTRACODES E O TEMPO GEOLÓGICO
•Primeiros registros no Ordoviciano. 
•Alusões a Ostracodes do Cambriano, parecem referir-se aos Bradorina, crustáceos primitivos, "primos" dos Ostracodes e dos Brachiopoda. 
•No Siluriano surgem as formas mixohalinas e no Devoniano inferior, apareceram muitos gêneros novos. 
•No Triássico são pouco conhecidos (como ocorre em quase todos os outros grupos de invertebrados). 
•No Jurássico e Cretáceo surgiram novos gêneros (uns restritos a estes períodos e outros que viveram até o Terciário). Estes períodos tem grande importância no estudo dos Ostracodes não marinhos, para correlações a grandes distâncias. 
•No Terciário muitas formas Mesozóicas se extinguem e surgem novas no Mioceno se restringindo a este período. 
•Os Ostracodes têm algum interesse estratigráfico com espécies de evolução morfológica rápida que caracterizam andares particularmente no Cretáceo inferior. 
 (
OSTRACODES E SUAS APLICAÇÕES
:
•
A aplicação do grupo no estudo de bacias sedimentares tem se baseado em seu uso bioestratigráfico, particularmente útil em seções nas quais não ocorrem microfósseis calcários pelágicos. 
•
Em bacias brasileiras, os 
ostracodes
 são utilizados no zoneamento de seções 
não-marinhas
. A bacia do Recôncavo, em especial, caracteriza-se pelo registro mais expressivo de 
ostracodes
 fósseis no Brasil, face à diversidade, abundância e preservação da microfauna. O conjunto de 11 biozonas e 26 subzonas que compõem o arcabouço 
biocronoestratigráfico
 do 
Neojurássico(
?)-
Eocretáceo
 das bacias da margem continental fundamenta-se quase que essencialmente na distribuição estratigráfica dos 
ostracodes
 descritos nesta bacia. 
•
Espécies são igualmente recuperadas de bacias da costa ocidental africana, em sucessão estratigráfica correlacionável àquela de sequencias brasileiras, constituindo uma das evidências do processo de deriva
 
continental. 
)
Ostracode X Molusco
•Ambos possuem uma concha bivalve, porém a conchados moluscos bivalves apresenta linhas de crescimento, pois ela vai crescendo conforme o organismo vai aumentando de tamanho. 
• Já os ostracodes para poderem crescer precisam trocar sua concha bivalve e por isso não apresentam as linhas de crescimento, crescem por “mudas”. 
 (
Habitaram oceanos do 
Paleozóico
 e 
Triássico
 


desaparecendo quando iniciou o 
fraturamento
 do supercontinente 
Pangea
. 
Adaptaram-se muito bem aos ambientes do 
Paleozóico
 


poucas rochas marinhas 
sem 
registro de 
conodontes
(
€ - 
Tr
 ). 
Evoluíram rapidamente 


importantes para correlação, determinação de idades relativas e
 
identificação de estratos 
paleozóicos
. 
Como exemplos podem ser
 
citados 15 biozonas no 
Ordoviciano
, 12
 
no Siluriano, 29 no Devoniano
 
Superior ,
 22 no 
Triássico
, total de 150
 
BIOZONAS(€ - 
Tr
 )
 
ultrapassando outros "clássicos" fósseis - índice 
paleozóicos
 
como foraminíferos, trilobitas, 
graptolitos
, cefalópodes...
)CONODONTES:
Conodonte : "cone" + “dentes" = dentes com forma de cone. 
• Peças microscópicas denticuladas (Elemento Conodonte) 
• composição química carbonato-fosfática 
• Registro geológico: Neoproterozóico ao Triássico tardio. 
• Modo de vida: Marinho, livre nactante. 
*Conodontes - primeiros vertebrados com vestígios de esqueleto. 
Aparelho alimentar mineralizado, função de dentes. 
Ausência de mandíbula e musculatura orofaríngea, limitam a força para 
partir alimentos
- elementos (conodontes) são extraídos de qualquer tipo de rocha sedimentar marinha 
Depósitos marinhos, rochas carbonáticas e folhelhos escuros 
Associação faunística
 (
•
Estruturas de Vertebrados: 
•
Caracterizados por coluna vertebral 
•
Vertebras
 ósseas ou cartilaginosas 
•
Crânio – cérebro contido em cartilagem ou ossos 
•
Maioria com endoesqueleto cartilaginoso ou
 
ósseo 
•
Complexo sistema nervoso 
•
Primeiros conhecidos: 
conodontes
 
)ELEMENTO CONODONTE: IMPORTÂNCIA E APLICAÇÕES
Fósseis–guia Bioestratigrafia 
Indice de alteração de Cor (IAC) Exploração Hidrocarbonetos 
Paleoecologia 
Evolução: idade dos primeiros vertebrados
 (
Conodontes
: Cordados primitivos com
 
algumas estruturas de vertebrados 
•
Elementos 
conodontes
 
são fósseis muito comuns, conhecidos desde 1800, mas o corpo do organismo somente
 
foi descrito em 1983. 
)
 (
O Evento de Extinção do 
Triássico
 
•
Extinção ocorreu há 
cerca de 208
 m. a. menos de 10.000 anos antes da 
Pangea
 começar a quebrar 
•
Esta extinção atingiu profundamente a vida marinha e terrestre 
• 
50% das espécies conhecidas foram extintas 
•
Nos mares, 100% dos
 
conodontes
 e 20% da fauna marinha desapareceu. 
Peças
)
ESPOROMORFOS
-Termo relativo aos esporos e grãos de pólen das plantas vasculares inferiores/sem sementes (briófitas e “pteridófitas”) e superiores/com sementes (gimnospermas e angiospermas) 
-Incluem os micrósporos, megásporos e grãos de pólen 
-Miósporos: esporos (micrósporos), pequenos megásporos e grãos de pólen 
Constituição da exina 
Esporopolenina: estrutura orgânica extremamente resistente – possivelmente a mais resistente encontrada naturalmente 
Composição: variável, entre C90 H134 O20 e C90 H142 O35 
Também presente na parede de dinoflagelados e acritarcos 
Similar à quitina (fungos, escolecodontes, microforaminíferos) e celulose 
Função dos esporomorfos: proteção do conteúdo gametofítico da ressecação e ataque microbial e também facilitar a germinação Função da morfologia e constituição da exina: Proteção: extremamente estável ao ataque de enximas orgânicas e ácidos; protege o protoplasma de dissecações e abrasão mecânica; Elasticidade: a variação da umidade atmosférica causa variação do tamanho do protoplasma, o que requer que a exina seja elástica; Dispersão: favorece a dispersão aérea (tamanho, peso, grande volume de superfície, sacos aerodinâmicos) insetos e aves: projeções água: hidrodinâmica – flotação Facilitar a germinação: em condições suficientemente úmidas, ocorre a expansão da exina e saída do material gametofítico
Relação do tipo de tétrade e marca monolete ou trilete
Criptosporos Esporos desprovidos de marca trilete ou monolete, com ou sem áreas de contato Incluem tétrades permanentes, díades e mônades Morfologia comum em briófitas atuais Precurssores das plantas vasculares e hepáticas
Sacados estriados: Final do Carbonífero / Início do Triássico Atribuídos às Coniferales e/ou Glossopteridales
Inaperturados Sacos esféricos, simples, sem aberturas, do Triássico ao Recente
Poliplicados Sacos esféricos a fusiformes, com costelas ou plicas Final do Carbonífero ao Recente
Monosulcados Sacos esféricos a elipsoidias, com uma fenda/sulco, lisos a escabrados Permiano ao Recente
	
Grupos das Magnoliidae (subclasse) 
3% das formas viventes 
Lenhosas e herbáceas 
Lauráceas (louro), Magnoliáceas, anonáceas (graviola) 
Grãos de pólen monocolpados Grupo das Monocotyledones (Classe) Ca. 65.000 espécies viventes Gramíneas, poáceas, lírios, palmeiras Grãos de pólen monoporados, monocolpados ou monocolporados
Grupos das Eudicotyledones (classe) 165 mil espécies Maior diversificação entre as angiospermas Árvores, arbustos como os ipês, quaresmeiras, mangueiras, macieiras, laranjeiras, goiabeiras, cactos, azaléias, maioria das ervas não lenhosas (ex. erva-doce, agrião, alface, margaridas). Grãos de pólen tricolpados, tricolporados, triporados, etc.
Aberturas: afinamento ou “cavidade” na exina 
Poro: geralmente arredondados, isodiamétrico 
Colpo: sulco em forma de “barco”, com terminações agudas 
Cólporo: poro e colpo combinados na mesma abertura 
Poro-colpado (menos comum): colpos e poros se alternam ao redor do equador
ACRITARCHA:	
ACANTHOMORFHITAE - vesículas esféricas a sub-esféricas processos isolados, simples ou ramificados.
DIACROMORFHITAE - vesículas esferoidais a elipsoidais
DINETROMORFHITAE - Corpo fusiforme a alongado, algumas vezes amplamente curvados, sem processos
DISPHAEROMORPHITAE - vesículas esféricas a ovóides, sem processos
HERKOMORPHITAE - Acritarcos de corpo esférico a elipsoidal, superfície subdividida por cristas
NETROMORPHITAE - Formas elongadas ou fusiformes
OOMORPHITAE - vesículas esferoidais a elipsoidais
PLATYMORPHITAE - vesículas de contorno oval, circular ou triangular, sem processos
POLYGONOMORPHITAE - formas poligonais
PRISMATOMORPHITAE - vesículas prismáticas a poligonais
PTEROMORPHITAE - vesículas esferoidais a elipsoidais ou poligonais, sem processos
SPHAEROMORPHITAE - Morfologia esférica a elipsoidal, sem processos
STEPHANOMORPHITAE - Corpo esférico a ovóide, com um apêndice em um dos polos, com processos tubulares de arranjo variado
 
- À medida que se descobre a origem, o táxon deve ser retirado do Grupo Acritarcha e relocado de acordo com a classificação de sua categoria natural 
 (


processos tectônicos durante a formação do 
Pangea
 


irradiação das plantas terrestres no final do Devoniano 


alterações na disponibilidade de nutrientes nos oceanos 
) 
 (
Acritarcos
: Ambiente, 
Ecologia
-Aquáticos, representam o 
microplâcton
 marinho (atualmente: ocorrências continentais); 
-Abundância: aumenta proporcionalmente ao afastamento da linha de costa (
Staplin
, 1961; 
Wall
, 1965); 
-Ambientes costeiros: abundância do grupo dos 
Mycrhystridium
 
ornamentação mais reduzida 
-
Ambientes mais abertos, distais
: ornamentação mais longa e incrementada abundância dos 
acanthomorfos
 e 
polygonomorfos
 
Temperatura 
-Sem controle 
aparente
, distribuição desde a faixa glacial/periglacial até a 
tropical
 
)
 (
Acritarcos
: importância bioestratigráfica

Alto potencial para zoneamentos bioestratigráficos, do Cambriano ao 
Devoniano
 

Brasil: excelentes guias bioestratigráficos 

Ordoviciano
 
na Ba
cia do Solimões

Siluriano 
nas bacias do Parnaíba e Amazonas (
Brito,
 1965; Quadros, 1985, Cardoso, 2002) 

Devoniano 
nas bacias do Parnaíba, Amazonas e 
Paraná
 
)

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