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APOL 2 - FILOSOFIA DA CIENCIA

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Questão 1
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Parmênides (530-560 a. C) nasceu em Eléia (hoje Vélia, província de Salerno, no sul da Itália). Estudou com o pitagórico Amínias. Provavelmente foi também discípulo de Xenófanes. Consta que criticou os pensadores Jônios, junto com Zenão, em Atenas. Escreveu o famoso poema intitulado Sobre a natureza (peri tes fuseos), que consta de um preâmbulo e duas partes, sendo que a primeira se refere à verdade e a segunda à opinião. Parmênides combate, ao mesmo tempo, o dualismo pitagórico e o conceito de movimento de Heráclito”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: VÉLEZ-RODRIGUEZ, R. Parmênides de Eléia e a postulação da via e da não-via. <http://teoriadoconhecimentoii.blogspot.com.br/2011/08/parmenides-de-eleia-e-postulacao-da-via.html>. Acesso em 3 abr. 2017.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre conhecimento para Parmênides, assinale a afirmativa correta:
	
	A
	Parmênides considera que o caminho da verdade está ligado ao ser e o caminho da crença, às aparências.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “O proêmio desse poema [Da Natureza] descreve [...] [que o] caminho da verdade está ligado à sua teoria do ‘ser’ e o caminho da crença, às aparências [...]. O caminho da confiança, ou o ‘que é’, Parmênides esclarece, como: ‘o ser é ingênito e indestrutível, pois é compacto, inabalável e sem fim; não foi nem será, pois é agora um todo homogêneo, uno, contínuo. ’ [...] Para o autor, ‘o mesmo é pensar e ser’ [...] e ‘as aparências têm de aparentemente ser, passando todas através de tudo’ [...]. Apenas o ser é concebível a nós em detrimento do não-ser, ‘pois não poderás conhecer o que não é’ [...]. Apenas podemos dizer ou pensar a respeito de algo que é [...]. Alerta Parmênides (sob a fala da deusa), ‘nem [...] te deixarei falar, nem pensar: pois não é dizível, nem pensável, visto que não é’ [...]. O não-ser ou é entendido como vir a ser (geração), ou como deixar de ser (corrupção), intrinsecamente ligado à percepção ou à aparência, e, sobre o não-ser, sequer podemos pensar ou dizer [...]. Essa distinção entre um conhecimento verdadeiro e perene, que pode ser dito ou pensado acerca do que é (caminho da confiança) em detrimento daquilo que não-é, e mesmo daquilo que aparentemente é – pois, por não-ser, sequer é pensado ou dito” (livro-base, p. 71,72). A alternativa b) está errada, porque o caminho da confiança – do que é – é ingênito e indestrutível, compacto, inabalável e sem fim. A alternativa c) está errada, porque o ser é concebível a nós em relação ao não-ser, porque não podemos conhecer o que não é, uma vez que não-ser sequer poder ser dito ou pensado. A alternativa d) está errada, porque o não-ser ou é entendido como vir a ser (geração), ou como deixar de ser (corrupção). A alternativa e) está errada, porque a distinção entre o conhecimento do que é e do que não-é, é que o primeiro pode ser dito ou pensado e o segundo não.
Questão 2 
Leia o extrato de texto a seguir:
“Como entender que haja tantas concepções e definições opostas do que e´ filosofia defendidas por grandes filósofos? Ocorre que, se uma delas e´ a correta, os que defendem outras definições não poderiam ser chamados de filósofos por não fazerem o que a definição diz que deveriam fazer. Assim, como e´ possível que continuemos chamando de filósofos aqueles que defendem visões tão antagônicas, ou mesmo incomparáveis, de filosofia? [...]. As reflexões [...] têm como objetivo estimular [...] a realizar essa atividade que o Ocidente concordou em chamar filosofia. Por isso, não se dirigem simplesmente àqueles que desejam saber sobre filosofia, situando-se externamente a ela, mas aos que querem filosofar e ensinar a filosofar”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARMIJOS, Gonçalo. O ensino de filosofia e a “situação-problema”. In: CARVALHO, M.; CORNELLI, G (Org.). Filosofia e Formação. v. 1, p. 195-203,  Cuiabá: Central de texto, 2013. p. 195,196.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a pergunta ‘o que é filosofia? ’, marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  ( ) Para Hessen a filosofia é uma tentativa de o espírito humano atingir uma visão de mundo, pela autorreflexão e através das funções valorativas teóricas e práticas.
II. ( ) Para Porta, a filosofia é tão somente a consumação plena da racionalidade, de modo que o discurso racional seja diferente do lógico; a racionalidade é esclarecimento, intersubjetividade e reflexividade.
III.( ) Para Hessen e Porta, a finalidade da filosofia é a mesma, ou seja, ambos concordam que essa disciplina é uma atividade subjetiva, autorreflexiva e assintótica.
IV. ( ) Nem Hessen e nem Porta desconsideram a filosofia em seu âmbito teórico, na realidade, ambos a consideram apenas em sua função prática e, para todos os fins, universal e objetiva.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	D
	V – V – F – F
Você acertou!
A alternativa correta é a letra d). As afirmativas I e II são verdadeiras pois segundo o livro-base: “Para esclarecer essa questão [o que é filosofia? ], chamo os outros dois filósofos que estão nos auxiliando nesta seção: Hessen e Porta. Para o primeiro, filosofia é ‘a tentativa do espírito humano de atingir uma visão de mundo, mediante a autorreflexão sobre suas funções valorativas teóricas e práticas’ [...] Para o segundo, ‘A filosofia não é outra coisa que a consumação plena da racionalidade’ [...], sendo o discurso racional distinto do lógico e a ‘racionalidade é 'esclarecimento’ [...], 'intersubjetividade' [...] e 'reflexividade'’ [...] Hessen e Porta divergem quanto à finalidade da filosofia. Parece-nos que Porta entende a filosofia mais por um viés coerentista e universal, enquanto Hessen considera a filosofia uma atividade subjetiva autorreflexiva assintótica e, por isso, constante; ele, diferente de Porta, não dispensa a função prática da filosofia e não a considera como algo universal” (livro-base, p. 27). A afirmativa III é falsa, porque Hessen e Porta divergem quanto a finalidade da filosofia, pois o primeiro considera-a uma atividade subjetiva, autorreflexiva, assintótica e constante. A afirmativa IV é falsa, porque ambos consideram a filosofia no seu âmbito teórico e divergem a respeito da objetividade da filosofia, pois Hessen assevera que a filosofia é subjetiva, autorreflexiva e assintótica, enquanto Porta considera-a intersubjetiva, reflexiva e maximamente racional.
Questão 3
Leia o extrato de texto a seguir:
“A aprendizagem da ciência e´ um processo de desenvolvimento progressivo do senso comum. O que e´ senso comum? Antes, devo informar ao leitor que a expressão senso comum não foi criada pelas pessoas de senso comum, mas por aqueles que se julgam acima do senso comum. Portanto, senso comum e´ o conhecimento que não e´ cientifico e as pessoas de senso comum são intelectualmente inferiores, ou, como muitos chamam, ‘leigos’. O que os cientistas talvez não saibam — ou melhor, eles sabem, mas fingem que não sabem —, e´ que a ciência e´ uma metamorfose do senso comum. Sem o senso comum, a ciência não pode existir”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FONTANA, J. A filosofia da ciência de Rubem Albes. Cibertecnologia – Revista de Teologia e Cultura, São Paulo, n. 9, a. 3, p. 1-11, jan./ fev., 2007. p. 1.
Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de senso comum, assinale a afirmativa correta:
	
	D
	O senso comum sustenta a crença e a convicção na ‘verdade’ de previsões.
A alternativa correta é a letra d). Segundo o livro-base: “Senso comum é um juízo (considerado como ‘verdadeiro’) compartilhado, corrente e aceito por um meio social determinado. Em nosso exemplo, o agricultorhipotético tinha uma crença na ‘verdade’ acerca de seu modo (não científico) de prever o tempo. Quero sustentar que essa crença pode ser compartilhada por ser bem-sucedida nas verificações desse saber prático próprio de nosso agricultor e pela convicção gerada por essa crença, sob a forma kantiana de conceituar crença. Para Kant, ‘considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga’” (livro-base, p. 48). A alternativa a) está errada, porque o senso comum é um juízo compartilhado. A alternativa b) está errada, porque o senso comum é um juízo aceito e compartilhado por um meio social. A alternativa c) é falsa, porque o senso comum não estabelece uma verdade, apenas ajuíza acerca de um fato. A alternativa e) é falsa, porque considerar-algo-verdadeiro depende tanto de fundamentos objetivos quanto subjetivos.
Questão 4
Leia o excerto de texto a seguir:
“Ao comparar-se a definição de filosofia dada por Wolff, na Idade Moderna, como scientia possibilium, quatenus esse possunt [ciência das possibilidades, até onde podem chegar] com a que Überweg nos dá em seu conhecido ‘Esboço da história da filosofia’, segundo a qual a filosofia é ‘a ciência dos princípios’. Tais divergências fazem com que a ideia de encontrar uma definição de filosofia por esse caminho pareça vã. Só chegaremos a tal definição se nos voltarmos para o próprio fato histórico da filosofia”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HESSEN, Joannes. Teoria do Conhecimento. Tradução de João Vergílio Gallerani Cuter. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 4.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos abordados no livro-texto Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia, assinale a afirmativa correta:
	
	A
	Na filosofia é frequente existirem correntes filosóficas conflitantes, no entanto, não há razão suficientes para se adotar absolutamente uma ao invés de outra.
a alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “A filosofia é por vezes entendida como uma atividade arbitrária, ou seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas não é isso que acontece em todos os casos. Não é que não existam discordâncias na filosofia; Elas ocorrem e nós as percebemos rapidamente, tão logo nos colocamos a estudá-la. [...] Apesar de serem conflitantes [o racionalismo e o empirismo], ambas coexistem na [história da] filosofia e ainda não há razões suficientes para se adotar absolutamente uma em detrimento da outra” (livro-base, p.22).
Questão 5 
Leia o fragmento de texto a seguir:
"’Para pertencer a` ciência de sua época é necessário se ocupar das relações sociais da ciência’, diz Bachelard. Mesmo a ciência pura, sobretudo a ciência pura, é uma ciência socializada, uma ciência que faz parte da comunidade científica. O cientista racionalista jamais deve ceder à tentação subjetivista de se transformar em um racionalista solitário, entregue aos seus devaneios, que pretendem constituir, longe da comunidade, os fundamentos das ciências. O individualismo cientifico e´ um anacronismo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BERTOCHE, Gustavo. A objetividade da ciência na filosofia de Bachelard. Rio de Janeiro: eBooksBrasil edição do autor, 2006. p. 75.
A partir do fragmento de texto e dos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia da ciência e o papel do cientista em Bachelard, assinale a afirmativa correta:
	
	C
	O cientista entrega-se muitas vezes a uma pedagogia fracionada, enquanto o espírito científico deve ter em vista uma reforma subjetiva total.
a alternativa correta é a letra c). Segundo o livro-base: “Bachelard entende que, para o cientista, o conhecimento sai da ignorância, sendo essa última um tecido de erros positivos (tenazes e solidários). O cientista ‘Não vê que as trevas espirituais têm uma estrutura e que, nestas condições, toda a experiência objetiva correta deve implicar sempre a correção de um erro subjetivo’ [...]. Mas não é uma tarefa simples dissolver esses erros um a um, porque eles são coordenados. A solução de nosso filósofo é que só se pode construir o espírito científico destruindo o espírito não científico. O cientista entrega-se muitas vezes a uma pedagogia fracionada, enquanto o espírito científico deve ter em vista uma reforma subjetiva total. ‘Todo o progresso real no pensamento científico necessita de uma conversão. Os progressos do pensamento científico contemporâneo determinam transformações nos próprios princípios do conhecimento’” [...]. (livro-base, p. 241). A alternativa a) está errada, porque Bachelard entende que, para o cientista, o conhecimento sai da ignorância, sendo essa última um tecido de erros positivos (tenazes e solidários).  A alternativa b) está errada, porque o cientista não vê que as trevas espirituais têm uma estrutura e que, nestas condições, toda a experiência objetiva correta deve implicar sempre a correção de um erro subjetivo. A alternativa d) está errada, porque todo o progresso real no pensamento científico necessita de uma conversão. A alternativa e) está errada, porque os progressos do pensamento científico contemporâneo determinam transformações nos próprios princípios do conhecimento.
Questão 6 
Atente para o seguinte extrato de texto:
“Reid advogava a favor do que denominou de ‘o senso comum’. Para ele, nossos instintos são inatos e pertencem à natureza humana, seguindo o modo como fomos construídos para nos preservarmos frente aos desafios do mundo: o senso comum seria o responsável por sabermos de antemão que não é saudável pular de abismos ou provocar animais selvagens, por exemplo. Reid dizia ser possível manter as crenças e as ações afastadas daquilo que o senso comum recomenda, mas isso significaria uma negação dos comportamentos naturais – e teria o custo de gerar uma série de conflitos tanto em nosso corpo quanto em nossa mente”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DA REDAÇÃO. “Que a minha alma resida no senso comum”, Thomas Reid. Superinteressante. <http://super.abril.com.br/ideias/que-a-minha-alma-resida-no-senso-comum-thomas-reid/>. Acesso em 31 mar. 2017.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Thomas Reid, assinale a afirmativa correta:
	
	D
	A teoria das ideias de Hume e Locke não se sustenta, pois uma ideia não pode ser um objeto do pensamento, uma vez que é uma ação da mente.
A alternativa correta é a letra d). Segundo o livro-base: “Thomas Reid foi um defensor do senso comum. Ele foi o fundador da Escola Escocesa do Senso Comum. Foi também um crítico de Descartes, de Hume e de Locke. Em relação ao primeiro, Reid afirma que qualquer e até mesmo o mais inteligente dos homens pode errar acaso parta de um princípio falso. Com respeito a Hume e Locke, Reid criticava a teoria das ideias. Ele afirma que uma ideia não pode ser um objeto do pensamento ou uma imagem daquilo que apreendemos. Antes de tudo, ideia é uma ação da mente, ou seja, é um pensamento ou uma concepção de um conceito sobre algo. Essa é a forma, segundo Reid, como produzimos juízos ‘originais e naturais’, e isso é, para ele, o ‘senso comum’” (livro-base, p. 53). A alternativa a) está errada, porque Thomas Reid foi um defensor do senso crítico. A alternativa b) está errada, porque Reid critica os conceitos de senso comum de Descartes, Hume e Locke. A alternativa c) está errada, porque contrariamente ao que Descartes afirma, podemos errar quando partimos de um princípio falso. A alternativa e) está errada, porque produzimos juízos originais e naturais, e isso é para Thomas Reid o próprio senso comum.
Questão 7
Leia o fragmento de texto a seguir:
“ ‘Filosofar’ é umverbo que indica tanto uma atividade como seu produto. Consequentemente, há dois sentidos para a pergunta ‘como se filosofa? ’. Em um deles, trata-se de determinar como se tornar um filósofo original, apontando-se um certo resultado; no outro, como podemos nos apropriar do philosophical way of thinking, e aludir a uma forma específica de proceder intelectual”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PORTA, Mário Ariel Gonzáles. A Filosofia a partir de seus problemas: Didática e metodologia do estudo filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 2007. p. 22,23.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a afirmativa correta:
	
	B
	O modo filosófico de pensar depende de um construto mental complexo entre uma pergunta filosófica e suas respostas dadas historicamente.
a alternativa correta é a letra b). Segundo o livro-base: “Sem uma questão ou um problema, os argumentos platônicos e lockeanos parecerão de fato mera arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia para nós qual questão Platão e Locke propuseram-se a responder: Qual o acesso ao conhecimento? Porém, essa pergunta fica mais completa quando junto a ela questionamos: O que é o conhecimento? [...]. Nesse caso, podemos compreender que empirismo e racionalismo fazem parte de um todo mais complexo. A unidade entre essas duas correntes conflitantes ocorre quando encontramos a questão filosófica à qual ambas pretendem responder. Podemos estender a toda a história da filosofia esse mesmo ‘construto mental’. Podemos ainda usar desse mesmo ‘construto mental’ na prática da filosofia ou da atividade filosófica. Porta (2007) denomina o uso desse construto de philosofical way of thinking (o modo filosófico de pensar)” (livro-base, p. 24).
Questão 8 
Leia o fragmento de texto a seguir:
Senso comum é muitas vezes o ponto de partida para qualquer juízo, mas antes de estabelecer um conceito para senso comum, por vezes é importante compreender em separado o que significam senso e comum. Para melhor atribuir-lhe um significado. O julgar, nos atos ordinários de nossa vida, passa por aquilo que inadvertidamente chamamos de senso comum e atribuímos a isso até um rótulo pejorativo. Contudo, sem um conceito claro sobre o que é julgar, pouco se pode entender acerca de senso comum, para evitar imprecisões urge, portanto, um cuidado prévio na concepção de conceitos.
Fonte: Citação elaborada pelo autor desta questão.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de senso no que tange o ato de julgar segundo a teoria dos juízos de Kant, assinale a afirmativa correta:
	
	C
	Segundo Kant, o juízo sintético é uma proposição em que o predicado acrescenta algo à compreensão do sujeito.
A alternativa correta é a letra c). Segundo o livro-base: “Para avaliarmos com maior detalhe os conceitos que envolvem o senso comum, é importante que nos dediquemos um pouco à tarefa de examinar o que vem a ser um senso. No dicionário de filosofia de Nicola Abbagnano, encontramos o seguinte significado para o verbete senso: ‘Capacidade de julgar em geral’ [...]. Ora, julgar é uma ação de nosso juízo. Existe uma vasta bibliografia acerca de juízo na filosofia. Fiquemos com duas concepções, uma mais simples, outra um pouco mais elaborada. A mais simples confere ao termo juízo o seguinte significado: ato de decidir (julgar) sobre algo (mera ação do juízo, ou seja, julgar). A outra concepção, a qual desejo explanar um pouco, é mais complexa e foi elaborada por Immanuel Kant em sua famosa obra ‘Crítica da razão pura ‘ (1781). Para abordarmos essa concepção, usaremos por ora apenas o conceito kantiano de juízo sintético. O juízo sintético ocorre quando, dada uma proposição (enunciado do tipo ‘sujeito verbo predicado’, que pode ser declarado verdadeiro ou falso), o seu predicado acrescenta algo à compreensão do sujeito. No exemplo kantiano ‘os corpos são pesados’, ‘pesados’ (predicado) é acrescentado ao conceito de ‘corpo’ (sujeito). Esse acréscimo em específico ocorre somente com recurso à experiência. Kant divide juízos sintéticos em a priori e a posteriori. Os juízos sintéticos a posteriori, tal como o exemplo dos ‘corpos pesados’ que acabamos de ver, são simplesmente derivados da experiência e, para Kant, são contingentes e não universais. Os juízos sintéticos a priori, por outro lado, são necessários, universais, independentes da experiência e ampliam nosso conhecimento [...]. Kant dedica a Crítica da razão pura para explicar a como são possíveis de juízos sintéticos a priori. Essa passagem por Kant nos auxilia pelo menos a assimilar que possuímos modos de julgar e que o juízo das questões acerca dos fatos pode ser a posteriori (contingentes e não universais) ou a priori (necessários e universais). Mas, independentemente do tipo de juízo sintético, ambos ampliam nosso conhecimento” (livro-base, p. 46-48). A alternativa a) está errada, porque senso é a capacidade de julgar e não a faculdade do juízo. A alternativa b) está errada, porque juízo é o simples ato de julgar e por isso é anterior ao juízo moral, ou seja, de decidir entre certo e errado segundo uma determinada moral. A alternativa d) está errada, porque juízos sintéticos a posteriori são contingentes, não-universais e dependem da experiência. A alternativa e) está errada, porque juízos sintéticos, tanto a priori quanto a posteriori alargam o nosso conhecimento.
Questão 9 
Considere o seguinte fragmento de texto:
“Hoje, todos os países estão cientes da relevância da ciência para seu desenvolvimento e participação na aplicação dos conhecimentos que ela gera para preservar o mundo e atendimento das necessidades do homem. Mais ainda, todos devem estar cientes de que não apenas a geração de conhecimento, mas os seus usos devem ser feitos dentro dos princípios da ética. Só assim, a ciência estará realmente a serviço do homem, melhorando a sua qualidade de vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: WITTER, Geraldina Porto. Ciência e uso do conhecimento. Psicologia Escolar Educacional, Campinas, v. 2, n. 3, p. 7-8, 1998. p. 7.
De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências referentes aos efeitos colaterais da ciência, relacione corretamente os elementos às respectivas características:
1. Descrição do fenômeno
2. Atitude objetivante
3. Reflexão da atividade científica
4. Motivações da ciência
5. Neutralidade na ciência
(    ) A ciência está vulnerável a interesses que não condizem com uma visão neutra de sua atividade.
(    ) O cientista mantém-se distante de seu objeto de estudo.
(    ) A ciência é incapaz de expressar o fenômeno em toda a sua totalidade.
(    ) Avalia-se o produto da ciência em relação aos impactos que pode causar.
(    ) Os efeitos colaterais da ciência podem ser internos, como nos desenvolvimentos da própria ciência ou externos, por exemplo, efeito financeiro, político e religioso.
Agora, selecione a sequência correta:
	
	A
	5 – 2 – 1 – 3 – 4
a sequência correta é 5 – 2 – 1 – 3 – 4. Segundo o livro-base: “Contudo, há outros aspectos que ainda não foram tratados neste livro, como os ‘efeitos colaterais’ produzidos pela ciência, como 1. A incapacidade que ela tem de rascunhar qualquer coisa do mundo pois não abarca a totalidade daquela determinada coisa, ou seja, 2. A atitude científica objetivante distancia o sujeito de seu objeto, e essa distância tomada pelo cientista esmaece o mundo e distancia o homem das experiências vividas cotidianamente. [...] Outro aspecto que também pode ser incorporado aos “efeitos colaterais” da ciência é 3. A importância de haver uma reflexão tanto da atividade científica como de seu produto. Por exemplo, os avanços em engenharia genética e principalmente em transgenia permitirão em breve “programar” as característicasfenotípicas de um bebê, e isso pode ter um apelo comercial muito forte com consequências sociais desastrosas. 4. A ciência (ou os cientistas) pode (m) não ser imparcial (ais) e em determinadas ocasiões não o é (são). As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa e etc. 5. A neutralidade da ciência é de fato algo que pode ser questionado e avaliado” (livro-base, p. 31,32).
Questão 10 
Leia o extrato de texto a seguir:
“A ignorância em Heráclito, a doxa em Platão e a empiria em Aristóteles já diziam, em parte, o que mais tarde se definiria por senso comum. Importa, porém, verificar como o tema do senso comum é definido em oposição à filosofia e à ciência, que se instituíram como saberes específicos, ao alcance de elites privilegiadas como as castas sacerdotais no Egito. O senso comum não foi superado, mas apenas identificado como um modo de saber e conhecer o mundo, modalidade acessível a todos os homens”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BENINCÁ, E. O senso comum pedagógico: práxis e resistência. 2002. 247 f. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2002. p. 34.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Aristóteles, assinale a afirmativa correta:
	
	A
	O significado de senso comum para Aristóteles se relaciona a uma certa capacidade animal.
A alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “O significado para senso comum proposto por Aristóteles [...] diz respeito à capacidade da alma animal que possibilita os diferentes sentidos individuais a perceberem coletivamente características como movimento e tamanho. Isso ajuda os animais e as pessoas a distinguir e a identificar as coisas físicas” (livro-base, p. 49,50). A alternativa b) está errada, porque para Aristóteles o senso comum possibilita que os sentidos percebam características coletivamente. A alternativa c) está errada, porque segundo Aristóteles, movimento e tamanho são características percebidas coletivamente por diferentes sentidos individuais. A alternativa d) está errada, porque Aristóteles afirma que senso comum tem relação com os sentidos de animais e pessoas. A alternativa e) está errada, porque Aristóteles afirma que a identificação das coisas físicas pela percepção é dada pelos sentidos que contribuem direta e não-acidentalmente.
Questão 11 
Considere o seguinte fragmento de texto:
“O que é filosofia? O que essa pergunta pede? Geralmente perguntas da forma ‘O que é’ pedem uma definição, entendida como a especificação de condições necessárias e suficientes para que algo seja o que é. No presente caso, a questão é sobre quais são as condições necessárias e suficientes para que algo seja filosofia.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MACHADO, Alexandre N. Problemas Filosóficos: pensando sobre problemas filosóficos em voz alta. O que é filosofia? (Parte 1). <http://problemasfilosoficos.blogspot.com.br/2010/04/o-que-e-filosofia-parte-1.html>. Acesso em 29 mar. 2017.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre questões filosóficas e seus critérios, analise as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. As perguntas filosóficas são da forma ‘O que é.…?’.
II. A motivação dos filósofos é evitar paradoxos.
III. As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a paradoxos.
IV. As perguntas filosóficas mostram clareza nos conceitos fundamentais.
São corretas apenas as afirmativas:
	
	C
	I e III
Você acertou!
As afirmativas I e III são verdadeiras. Segundo o livro-base: “Primeiramente, as perguntas filosóficas são da forma ‘‘O que é...?’ [...] O que é o conhecimento? ’ [...]. Segundo ele, as verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a paradoxos (ou seja, estes são a real motivação dos filósofos). Mas por que paradoxos? Porque eles ‘nos mostram que não temos uma clareza reflexiva sobre o conteúdo de conceitos fundamentais e, portanto, de intuições fundamentais que são expressas por meio desses conceitos’” (livro-base, p. 25,26). A afirmativa II é falsa, porque os filósofos procuram por paradoxos através de perguntas filosóficas. A afirmativa IV é falsa, porque as perguntas filosóficas levam a paradoxos que mostram aos filósofos a falta de clareza reflexiva nos conceitos fundamentais e, por conseguinte, nas intuições fundamentais as quais esses conceitos se baseiam.
Questão 12
Leia o fragmento de texto a seguir:
“O conhecimento ordinário é ametódico e vivencial. Não tem unidade, não segue um método nem se submete a críticas. Seu surgimento se dá com o aparecimento de problemas diários, proporcionando uma imagem fragmentada da realidade, o que gera grandes limitações [...] Considerando o interesse do homem de ir além do comportamento meramente passivo, o conhecimento objetiva atingir o ideal de racionalidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BIEHL, Luciano Volcanoglo. A ciência ontem, hoje e sempre. Canoas: ULBRA, 2003. p. 176.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre as diferenças entre ciência e saber comum, assinale as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. Uma das diferenças entre ciência e saber comum é a presença de um método que apresente condições rigorosas para se obterem dados da experiência e analisá-los.
II. Outra diferença entre ciência e saber comum é a presença de um modelo teórico inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias.
III. A diferença definitiva entre a ciência e o saber comum é que a ciência não depende da experiência, basta o modelo teórico para fazer previsões.
IV. Apenas a ciência precisa ser confirmada pela experiência, o saber comum está dispensado dessa exigência.
São corretas apenas as afirmativas:
	
	E
	I e II
As afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo o livro-base: “Uma primeira diferença entre ciência e saber comum (como foi o caso de nosso exemplo) é a presença de um método que oferece condições rigorosas para se obterem dados da experiência e analisá-los. Uma segunda diferença é a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias” (livro-base, p. 30). As afirmativas III e IV são falsas, pois segundo o livro-base: “Então, outro aspecto importante para qualquer previsão é compará-la à experiência [base empírica]. Uma previsão precisa ser confirmada pela experiência, senão não se trata de uma previsão” (livro-base, p. 29)
Questão 13
Considere o seguinte fragmento de texto:
“Considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga. Se este juízo é válido para qualquer pessoa na medida em que seja dotada de razão, o seu fundamento é objetivamente suficiente e o [sic] considerá-lo-verdadeiro chama-se então convicção”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KANT, I. Crítica da razão pura. Tradução de Valerio Rohden e Udo Baldur Moosburger. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 486
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção dos três graus de considerar-algo-verdadeiro de Kant, analise as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. Os três graus de considerar-algo-verdadeiro para Kant são: opinar, crer e saber.
II. Opinar é considerar-algo-verdadeiro tanto subjetivamente quanto objetivamente insuficiente.
III. Crer é considerar-algo-verdadeiro objetivamentesuficiente e subjetivamente insuficiente.
IV. Saber é considerar-algo-verdadeiro objetivamente insuficiente e subjetivamente suficiente.
São corretas apenas as afirmativas:
	
	E
	I e II
As afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo o livro-base: “O considerar-algo-verdadeiro, ou validade subjetiva do juízo com referência à convicção (a qual ao mesmo tempo vale objetivamente), possui os seguintes três graus: opinar, crer e saber. Opinar é um considerar-algo-verdadeiro que, com consciência, é tanto subjetivamente quanto objetivamente insuficiente. Se o considerar-algo-verdadeiro é subjetivamente suficiente, sendo ao mesmo tempo tomado como objetivamente insuficiente, então se denomina crer. Finalmente, o considerar-algo-verdadeiro, que é tanto subjetivamente quanto objetivamente suficiente, chama-se saber. A suficiência subjetiva intitula-se convicção (para mim mesmo), a objetiva denomina-se certeza (para qualquer indivíduo) ” (livro-base, p. 48,49). A afirmativa III é falsa, porque crer é considerar-algo-verdadeiro objetivamente insuficiente e subjetivamente suficiente. A afirmativa IV é falsa, porque saber é considerar-algo-verdadeiro objetivamente e subjetivamente suficientes.
Questão 14
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Protágoras de Abdera, autor dessa ousada divisa [o homem é a medida de todas as coisas], extraordinário pensador da cultura grega como paidéia, legislador de Thyrium, por solicitação de Péricles de quem gozava amizade e admiração por sua sabedoria, profundo conhecedor e mestre, com originalidade, de diversas artes, da educação, da gramática, da lógica, da moral, da política, da retórica, ‘escandalizou os atenienses por seus ensinamentos e foi banido por impiedade’, acusado por Pitodoro [...] pela sua sincera e objetiva posição com relação a` existência dos deuses diante das suas teorias, que prestigiam o conhecimento sensível (Teeteto), por afirmar ser ‘Impossível saber se os deuses existem ou não, pois vários são os obstáculos que nos impedem de sabe^-lo, além da obscuridade do assunto e da brevidade da vida humana’. E falando aos atenienses: ‘... sem perdoar aos próprios deuses, porquanto deixo de lado, seja em meus discursos, seja em meus escritos, toda questão que afete a sua existência ou inexistência. ’ Com a sentença de banimento foram decretados o confisco e a queima de todos os seus livros encontrados em Atenas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SALGADO, J. C. O espírito do Ocidente ou a razão como medida: Protágoras de Abdera, a educação, o Estado e a justiça. Estudos Políticos., Belo Horizonte, n. 109, p. 411-436, jul./ dez., 2014, p. 412,413.
Levando em consideração o fragmento de texto e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de conhecimento para Protágoras, assinale a alternativa correta:
	
	B
	A sentença que melhor resume a teoria do conhecimento desse filósofo é: ‘a medida de todas as coisas é o homem, das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são’.
A alternativa correta é a letra b).  Segundo o livro-base: “Protágoras de Abdera (480 a.C. –411 a.C.) foi um célebre sofista, um dos primeiros, oriundo da mesma cidade de Demócrito, Abdera [...]. Protágoras apresentava a subjetividade em sua obra, e Demócrito, o ceticismo. Enquanto este último afirmava que sobre nossas impressões não podemos enunciar a verdade, o primeiro dizia que cada um de nós enuncia a verdade. Uma passagem famosa que descreve essa posição de Protágoras está no Teeteto de Platão: ‘‘a medida de todas as coisas’ é o homem, ‘das coisas que são, enquanto são, das coisas que não são, enquanto não são’’ [...]. Se o vento para uma pessoa é frio e para outra é quente, as duas dizem a verdade. Pois é verdade que o vento seja frio para uma e é verdade que o vento seja quente para outra. O que ocorre então é uma verdade relativa, pois o que parece verdadeiro a alguém então o é para essa pessoa. ‘Todas as crenças são, portanto, verdadeiras, mas elas possuem apenas uma verdade relativa’ [...]. Demócrito refutou o relativismo de Protágoras numa via lógica, ou seja, sem recurso à percepção: ‘se todas as crenças são verdadeiras, haverá então entre as crenças verdadeiras a crença de que nem toda crença é verdadeira’ [...]. Platão nos oferece explicações mais sofisticadas a respeito desse relativismo que de certa maneira escapa do argumento autorrefutável de Demócrito. No mesmo diálogo citado acima, Platão por meio de Sócrates, propõe, na discussão com Teeteto – jovem matemático interlocutor de Sócrates –, analisar a hipótese de que saber é percepção. Em meio a esse diálogo, Sócrates supõe uma possível defesa de Protágoras para o seu subjetivismo. Ele mantém a mesma premissa do ‘homem-medida’, contudo, acrescenta a figura do sábio que tem a capacidade de mudar as aparências para um estado melhor. Um médico, por exemplo, com seus remédios, muda a percepção de dor do enfermo, ou seja, leva-o a um estado melhor de menor dor ou sem dor. Da mesma forma, um sofista é capaz de modificar as percepções de seus ouvintes para um estado melhor por meio do discurso [...]. Sócrates, então, acrescenta que o sábio possui o discernimento de bem julgar entre verdades enunciadas e modificar o estado da alma para melhor. Mas, de qualquer forma, o subjetivismo e o relativismo se mantêm” (livro-base, p. 74-76). A alternativa a) está errada, porque a subjetividade imperava em sua teoria do conhecimento, para que cada um de nós enuncie a verdade. A alternativa c) está errada, porque na filosofia de Protágoras ocorre uma verdade relativa, pois o que parece verdadeiro a alguém então o é para essa pessoa. A alternativa d) está errada, porque o relativismo de Protágoras não escapa à autorrefutação. A alternativa e) está errada, porque o sofista na figura do sábio pode mudar o discernimento do bem julgar de alguém pelo discurso, do mesmo modo que um médio altera o estado enfermo por meio de remédios.
Questão 15
Leia o excerto de texto a seguir:
“Para Descartes [...], não havia tanta perfeição nas obras feitas por vários mestres, como naquelas em que somente um trabalhou. Se as ciências dos livros carecem de demonstrações para as suas razões e construídas gradativamente a partir das opiniões de diversas pessoas, não deve haver tanta verdade nestas ciências. Haveria, portanto, mais verdade no simples raciocínio de um homem de bom senso do que nas razões daquelas ciências”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GERMANO, M. G. Uma nova ciência para um novo senso comum. Campina Grande: EDUEPB, 2011. p. 78.
Levando em conta o excerto de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum em Descartes, analise as assertivas que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  (  ) Descartes desconsidera que sensus communis está próximo dos sentidos e desenvolve um sistema complexo que envolve a fisiologia corpórea incrementada de uma comunicação por espíritos animais.
II. (  ) Conhecemos muito mais aquilo que é referente ao espírito do que aquilo que é referente ao corpo, pois os sentidos, assevera Descartes, são a nós enganadores.
III.(  ) Segundo Descartes, bon sens possui um sentido judicativo, pois o homem tem condições de bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso.
IV. (  ) Descartes possui um projeto de eliminar a abordagem matemática com respeito à razão e defende que a certeza que temos vem da experiência.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
	
	C
	F – V – V – F
A alternativa correta é a letra c). As afirmativas II e III são verdadeiras, pois segundo o livro-base: “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que se aproxima da aristotélica, porque apenas está voltada aos sentidos, porém, os significados são fundamentalmente diferentes. Na filosofia cartesiana, o corpo (material) é distinto do espírito (imaterial), e nós temos mais condições deconhecer as coisas referentes ao espírito em comparação àquelas coisas referentes ao corpo porque nossos sentidos são enganadores. Agora, para termos consciência das ‘coisas do mundo’ por meio de nossos sentidos, Descartes usa de uma engenhosa estrutura que envolve uma trama de túbulos nervosos que se espalham do cérebro para a medula espinhal e desta para todo o corpo. Nosso cérebro é formado por um tecido composto que possui poros e cavidades pelos quais transitam espíritos animais que alteram nossas paixões. Eles interferem nos túbulos nervosos, tencionando-os e inflando-os (tal como a ação do vento sobre a vela de um navio). Esses espíritos transmitem as impressões de nossos órgãos sensoriais à glândula pineal, ‘sede da imaginação e do senso comum’ [...]. Descartes também usa o termo bon sens (bom senso) e, depois, o sentido desse termo foi o que permaneceu e foi redefinido como sensus communis. Porém, é importante salientar que Descartes manteve em suas obras o uso das duas expressões (bon sens e sensus communis) com os significados distintos. [...] Descartes atribui a bon sens um sentido judicativo comum a todos os homens – habilidade de ‘bem julgar e distinguir o verdadeiro do falso’ [...] – ou seja, a razão. O aspecto sensorial do senso comum é rejeitado pelo método racional cético cartesiano, e Descartes atribui ao sensus communis o elo entre o espírito e o corpo. Uma outra questão diz respeito ao projeto cartesiano de atribuir à razão uma abordagem matemática que resguarda a certeza a qual os sentidos não são capazes de sustentar. Essa abordagem racionalista cartesiana repele não somente os sentidos como fundamento do conhecimento, mas também qualquer princípio indutivo. A alternativa que resta a Descartes, portanto, é uma razão dedutiva matemática que parte de pressupostos axiomáticos” (livro-base, p. 51,52). A afirmativa I é falsa, porque Descartes considera que o sensus communis está próximo dos sentidos, e desenvolve um sistema complexo que envolve a fisiologia corpórea incrementada de uma comunicação por espíritos animais, para que o espírito imaterial do homem fosse sensibilizado pelos sentidos imanentes ao corpo. A afirmativa IV é falsa, porque Descartes tem uma abordagem racionalista, em que atribui à razão uma abordagem matemática a qual resguarda a certeza que escapa dos sentidos.
Questão 16
Leia o seguinte fragmento de texto::
“Diz Popper: ‘Pois a eliminação de um elemento não testável da ciência remove um meio de se evitarem refutações; e isto terá´ tendência para aumentar a testabilidade ou refutabilidade da teoria em causa [...]. Essa e´ a segunda razão contra a eliminação parcial e não completa da metafisica. Imunizar uma teoria contra a refutação e´ deixar de jogar o jogo da ciência para Popper. Usar termos ou proposições metafísicas para camuflar uma refutação e´ uma estratégia que impossibilita o avanço da ciência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Sieczkowski, João Batista.. O pluralismo da tese do mundo 3 de Popper. In: OLIVEIRA, Paulo Eduardo.. (Org.). Ensaios sobre o pensamento de Karl Popper. Curitiba: Círculo de Estudos Bandeirantes, 2012. p. 32-49. p. 34.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o teste de refutabilidade de teorias segundo Popper, analise as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. Todo teste genuíno de uma teoria é uma tentativa de refutá-la. A possibilidade de testar uma teoria implica igual possibilidade de demonstrar que a teoria é falsa.
II Não há diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: todas são ‘testáveis’, expostas à refutação e correm sempre, por assim dizer, riscos.
III. A evidência confirmadora não deve ser considerada se não resultar de um teste genuíno da teoria; o teste pode-se apresentar como uma tentativa séria, porém malograda de refutar a teoria.
IV. Algumas teorias genuinamente ‘testáveis, quando se revelam falsas, continuam a ser sustentadas por admiradores, que introduzem, por exemplo, alguma posição auxiliar ad hoc, ou reinterpretam a teoria ad hoc de tal maneira que ela escapa à refutação.
São corretas as afirmativas:
	
	B
	I, III e IV, apenas.
Você acertou!
as afirmativas I, III e IV são verdadeiras. Segundo o livro-base: “1. Todo teste genuíno de uma teoria é uma tentativa de refutá-la. A possibilidade de testar uma teoria implica igual possibilidade de demonstrar que [a teoria] é falsa. Há, porém, diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: algumas são mais ‘testáveis’, mais expostas à refutação do que outras; correm, por assim dizer, mais riscos. 2. A evidência confirmadora não deve ser considerada se não resultar de um teste genuíno da teoria; o teste podese apresentar como uma tentativa séria, porém malograda de refutar a teoria. (Refiro-me a casos como o da “evidência corroborativa’).3. Algumas teorias genuinamente ‘testáveis’, quando se revelam falsas, continuam a ser sustentadas por admiradores, que introduzem, por exemplo, alguma posição auxiliar ad hoc, ou reinterpretam a teoria ad hoc de tal maneira que ela escapa à refutação. Tal procedimento é sempre possível, mas salva a teoria da refutação apenas ao preço de destruir (ou pelo menos aviltar) seu padrão científico. (Mais tarde comecei a descrever essa operação de salvamento como uma ‘distorção convencionalista’ ou um ‘estratagema convencionalista’) ” (livro-base, p. 216). A afirmativa II é falsa, porque há diferentes graus na capacidade de se testar uma teoria: algumas são mais ‘testáveis’, mais expostas à refutação do que outras; correm, por assim dizer, mais riscos.
Questão 17
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Na cultura europeia, sensus communis vem a significar eventualmente ‘um conjunto de noções’ comum a uma sociedade e que se baseia no ‘poder de discernimento’ dos indivíduos. Em grego, os conceitos correspondentes são koine ennoia e koine aisthesis. Descreveremos o papel de Cícero nesses dois conceitos em latim [...] Então Cícero é mais que um escritor e filósofo e se quisermos estudar o processo pelo qual koine aisthesis, koine ennoia e koinos nous veio a ser traduzido por sensus communis em sua obra [...]. Nosso conhecimento de sensus communis e o seu uso no latim clássico [...] é criticamente dependente dos escritos de Cícero”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BUGTER, S. E. W. Sensus Communis in the Works of M. Tullius Cicero. In: HOLTHOON, F. v.; OLSON, D. R. Common Sense: The Foundations for Social Science. p. 83-98, Lanham/ New York/ London: University Press of America,1987. (Sources in Semiotics, v. 6). p. 83, 86. Tradução elaborada pelo autor desta questão.
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta:
	
	B
	Nos escritores latinos, como Cícero, sensus communis significa costume, gosto, modo comum de viver ou de falar.
A alternativa correta é a letra b). Segundo o livro-base: “Sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. Abbagnano esclarece esse outro significado em seu verbete senso comum: ‘Nos escritores clássicos latinos, essa expressão tem o significado de costume, gosto, modo comum de viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de Cícero, podemos perceber a forte relação entre o senso comum e a retórica: ‘O conhecimento de outras artes é adquirido de fundamentos obscuros e abstrusos, mas a eloquência consiste no mais óbvio dos princípios, o conhecimento da vida comum, nos hábitos e na conversação do gênero humano. Em outras artes, aquele que se sobressai é o homem que avança profundamente na estrada mais distante do conhecimento; ao passo que, na eloquência, o erro mais temível que pode ser cometido é desviar-se em expressões abstrusas, descompassar-se do senso comum’. [...]. No período moderno, o senso comum aindamantém uma certa relação com a retórica. Mas, por vezes é considerado ou de forma pejorativa (preconceito e superstição) ou de forma enaltecedora (autoridade) ” (livro-base, p. 50,51). A alternativa a) está errada, porque sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. A alternativa c) está errada, porque sensus communis tem relação com a retórica e o conceito de eloquência consiste no mais óbvio dos princípios. A alternativa d) está errada, porque para Cícero sensus communis aproxima-se do conhecimento da vida, dos hábitos e da conversação. A alternativa e) está errada, porque, segundo Cícero, a eloquência no que tange ao sensus communis deve desviar-se de expressões abstrusas.
Questão 18
Leia o excerto de texto a seguir:
“De acordo com o indutivista ingênuo, a ciência começa com a observação. O observador científico deve ter órgãos sensitivos normais e inalterados e deve registrar fielmente o que puder ver, ouvir e etc, em relação ao que está observando, e deve fazê-lo sem preconceitos”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CHALMERS, A. F. O que é ciência afinal? Tradução de Raul Fiker São Paulo: Brasiliense, 1993. p. 23.
Levando em conta o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o saber comum e a ciência,  marque V para as asserções verdadeiras e F para as asserções falsas:
I.  ( ) Fatos isolados para o saber comum acabam por serem demarcados pela crença na repetitividade e pela capacidade de desenvolver quaisquer previsões sem necessariamente o auxílio da ciência.
II. ( ) No saber comum é recorrente basear-se no princípio de indução, ou seja, a extrapolação de eventos particulares para o geral.
III.( ) Na expectativa de que os mesmos fatos virão a se repetir no futuro, o princípio generalizante da indução (típico do saber comum) defende que a natureza se repete segundo uma certa ordem.
IV. ( ) Segundo o saber comum, há expectativa em quem efetua as previsões por meios não-científicos de que se realizem, pois senão entra-se em descrédito.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta
	
	B
	V – F – V – V
Você acertou!
As afirmativas I, III e IV são verdadeiras. Segundo o livro-base:“A base fundamental para a previsão do tempo feita por um agricultor hipotético, nesse exemplo, é a observação da intensidade e da direção dos ventos, do comportamento dos animais e, principalmente, do céu. As relações das observações desses três aspectos da natureza (ou fenômenos naturais) é um mistério para quem desconhece esse saber prático; contudo, os agricultores detentores desse saber as decifram. Esse saber está fundamentado por um princípio generalizante que estende para acontecimentos futuros as observações de acontecimentos passados. Tal princípio faz o nosso agricultor hipotético acreditar que a confluência dos mesmos fenômenos naturais acontecidos anteriormente resultará num acontecimento futuro tal qual um fato observado no passado. O agricultor passa a ter ao menos uma expectativa de que tais fatos se repetirão mediante a reunião dos mesmos fenômenos naturais. Junto desse princípio generalizante, conhecido por princípio da indução, podemos indicar uma outra consideração ‘filosófica’ nesse exemplo: a natureza se repete segundo uma certa ordem. Nosso agricultor parece respaldado por esses dois pressupostos. Contudo, nem sempre suas previsões do tempo são exatas. Então, outro aspecto importante para qualquer previsão é compará-la à experiência (base empírica). Uma previsão precisa ser confirmada pela experiência, senão não se trata de uma previsão. Se nosso agricultor não acertar sua previsão, logo cairá em descrédito. Mesmo assim, ainda haverá pessoas que esperarão previsões ulteriores se confirmarem, mesmo ocorrendo falhas nas previsões anteriores de nosso agricultor” (livro-base, p. 28,29). A afirmativa II é falsa, porque no saber comum é recorrente basear-se no princípio de indução, ou seja, na extrapolação de eventos particulares para o geral.
Questão 19
Leia o fragmento de texto a seguir:
“O conhecimento ordinário é ametódico e vivencial. Não tem unidade, não segue um método nem se submete a críticas. Seu surgimento se dá com o aparecimento de problemas diários, proporcionando uma imagem fragmentada da realidade, o que gera grandes limitações [...] Considerando o interesse do homem de ir além do comportamento meramente passivo, o conhecimento objetiva atingir o ideal de racionalidade”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BIEHL, Luciano Volcanoglo. A ciência ontem, hoje e sempre. Canoas: ULBRA, 2003. p. 176.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre as diferenças entre ciência e saber comum, assinale as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
I. Uma das diferenças entre ciência e saber comum é a presença de um método que apresente condições rigorosas para se obterem dados da experiência e analisá-los.
II. Outra diferença entre ciência e saber comum é a presença de um modelo teórico inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias.
III. A diferença definitiva entre a ciência e o saber comum é que a ciência não depende da experiência, basta o modelo teórico para fazer previsões.
IV. Apenas a ciência precisa ser confirmada pela experiência, o saber comum está dispensado dessa exigência.
São corretas apenas as afirmativas:
	
	E
	I e II
As afirmativas I e II são verdadeiras. Segundo o livro-base: “Uma primeira diferença entre ciência e saber comum (como foi o caso de nosso exemplo) é a presença de um método que oferece condições rigorosas para se obterem dados da experiência e analisá-los. Uma segunda diferença é a presença de um modelo teórico que se encontra inserido em um complexo teórico ainda maior e conectado a outras teorias” (livro-base, p. 30). As afirmativas III e IV são falsas, pois segundo o livro-base: “Então, outro aspecto importante para qualquer previsão é compará-la à experiência [base empírica]. Uma previsão precisa ser confirmada pela experiência, senão não se trata de uma previsão” (livro-base, p. 29)

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