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Filosofia da Ciência

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Questão 1/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “A ciência preza a coerência interna desse sistema ordenado de poucos enunciados chamado de teoria científica”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 62.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde quando as teorias científicas deixam de ser universais:
Nota: 10.0
	
	A
	Quando as previsões não se concretizam ou quando a ciência se modifica ao longo da história.
Você acertou!
“Nem sempre as teorias são capazes de explicar os fenômenos, por vários motivos. Citamos dois casos em que a teoria deixa de ser universal: quando há a constatação de um fato novo e quando há previsões que não se concretizaram. O marcante é que a ciência se modifica continuamente e a história da ciência nos mostra isso aos montes, normalmente sob o título de revolução, como: a revolução copernicana, a revolução newtoniana, a revolução einsteniana, a revolução lavoisieriana etc. Desse modo, torna-se muito difícil sustentar que a ciência visa a aproximar-se da verdade” (livro-base, p. 62).
	
	B
	Quando as previsões se concretizam.
	
	C
	Quando a ciência não se modifica ao longo da história.
	
	D
	Quando a ciência se mostra infalível.
	
	E
	Quando a ciência visa a aproximar-se da verdade.
Questão 2/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “Não podemos ignorar o que tem sido dito sobre senso comum na filosofia. Mas, para isso, é necessário distinguir pelo menos três expressões históricas que remetem a ele: ????? a?s??s?? [koiné aisthésis] (grego), sensus communis (latim) e bon sens (francês)”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49.
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Aristóteles, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O significado de senso comum para Aristóteles se relaciona a uma certa capacidade animal.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). Segundo o livro-base: “O significado para senso comum proposto por Aristóteles [...] diz respeito à capacidade da alma animal que possibilita os diferentes sentidos individuais a perceberem coletivamente características como movimento e tamanho. Isso ajuda os animais e as pessoas a distinguir e a identificar as coisas físicas” (livro-base, p. 49,50).
	
	B
	Segundo Aristóteles, senso comum não possibilita que os sentidos percebam características coletivamente.
	
	C
	Movimento e tamanho são características excluídas pelo senso comum para Aristóteles.
	
	D
	Aristóteles assevera que senso comum não tem relação com os sentidos de animais e pessoas.
	
	E
	A identificação das coisas físicas pela percepção, segundo Aristóteles, é dada pelos sentidos e contribuem indiretamente e acidentalmente.
Questão 3/10 - Filosofia da Ciência
Considere o fragmento de texto a seguir:
 “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa etc”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31.
Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Nos auxilia a embasar as ações científicas.
	
	B
	Nos auxilia a construir as ações científicas.
	
	C
	Nos auxilia a elaborar as ações científicas.
	
	D
	Nos auxilia a interpretar as ações científicas.
	
	E
	Nos auxilia a questionar e avaliar as ações científicas.
Você acertou!
A ética, sob esse aspecto, pode nos auxiliar a questionar e avaliar as ações científicas. As questões rapidamente apresentadas anteriormente nos dão indícios da importância de usar a filosofia para analisar criticamente a ciência para fins de, por exemplo, melhor compreendê-la (Livro-base, p. 32).
Questão 4/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
“O filósofo David Hume coloca a questão de saber se podemos ou não justificar alguma vez este tipo de conclusão acerca do que não observamos. Hume afirma que quando raciocinamos indutivamente, fazemos um pressuposto: pressupomos que a natureza é uniforme e também que existem os mesmos padrões gerais subjacentes à natureza. O que aconteceria se não partíssemos destes pressupostos? Nesse caso, não poderíamos tirar as conclusões que tiramos. Eu não concluiria que a cadeira em que me sento agora aguentará comigo, em virtude de ela ter sempre aguentado comigo no passado. É porque acredito que as mesmas regularidades gerais subjazem à natureza, incluindo no futuro, que suponho que a cadeira aguentará comigo da próxima vez que nela me sentar. Mas é aí que Hume detecta um problema. Sempre que raciocinamos indutivamente pressupomos que a natureza é uniforme. Porém, se queremos justificar a nossa crença de que a indução é um método fidedigno para chegar a crenças verdadeiras, temos de justificar este pressuposto”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LAW, S. Indução e filosofia da ciência. Tradução de Carlos Marques. <http://criticanarede.com/fildaciencia.html>. Acesso em 10 abr. 2017.
Com base no fragmento de texto  e no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o problema da indução retrabalhado por Popper, analise as afirmativas a seguir que contemplem tais fatores:
Nota: 10.0
	
	A
	A explicação de Hume, salienta Popper, é filosoficamente satisfatória (dispensa um campo psicológico), porque procura fornecer uma explicação causal à crença em leis e em assertivas que afirmam a regularidade de certos tipos de eventos conjuntados constantemente por força do hábito ou do costume.
	
	B
	Quando se considera o hábito como a origem da repetição constante, pode-se afirmar o seguinte: nosso hábito de proferir a verdade de leis é produto da repetição frequente, da observação repetida de que coisas de uma certa natureza associam-se constantemente a coisas de outra natureza.
	
	C
	Popper estava convencido de que a psicologia de Hume (psicologia popular) estava certa no que tange ao resultado típico da repetição.
	
	D
	Popper estava convencido de que a psicologia de Hume (psicologia popular) estava errada no que tange à gênese dos hábitos.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra d). Segundo o livro-base: ”A explicação de Hume, salienta Popper, é filosoficamente insatisfatória (pertence mais a um campo psicológico) porque procura fornecer uma explicação causal à crença em leis e em assertivas que afirmam a regularidade de certos tipos de eventos conjuntados constantemente por força do hábito ou do costume. Ou, de maneira mais satisfatória, quando se considera a origem da repetição constante, o hábito, do qual pode-se afirmar o seguinte: ‘nosso hábito de acreditar em leis é produto da repetição frequente – da observação repetida de que coisas de uma certa natureza se associam constantemente a coisas de outra natureza’ [...]. Popper estava convencido de que a psicologia de Hume (psicologia popular) estava errada em pelo menos três pontos: ‘(a) o resultado típico da repetição; (b) a gênese dos hábitos; e especialmente (c) o caráter daquelas experiências e tipos de comportamento que podem ser descritos como ‘acreditar numa lei’, ou ‘esperar uma sucessão ordenada de eventos’” (livro-base, p. 220). A alternativa a) está errada, porque a explicação de Hume, salienta Popper, é filosoficamente insatisfatória (pertencemais a um campo psicológico), porque procura fornecer uma explicação causal à crença em leis e em assertivas que afirmam a regularidade de certos tipos de eventos conjuntados constantemente por força do hábito ou do costume. A alternativa b) está errada, porque quando se considera a origem da repetição constante, o hábito, pode-se afirmar o seguinte: nosso hábito de acreditar em leis é produto da repetição frequente, da observação repetida de que coisas de uma certa natureza se associam constantemente a coisas de outra natureza. A alternativa c) está errada, porque Popper estava convencido de que a psicologia de Hume (psicologia popular) estava errada no que tange ao resultado típico da repetição. A alternativa e) está errada, porque Popper estava convencido de que a psicologia de Hume (psicologia popular) estava errada no que tange ao caráter de experiências e tipos de comportamento que podem ser descritos como ‘acreditar numa lei’.
	
	E
	Popper estava convencido de que a psicologia de Hume (psicologia popular) estava certa no que tange ao caráter de experiências e tipos de comportamento que podem ser descritos como ‘acreditar numa lei’.
Questão 5/10 - Filosofia da Ciência
Considere o seguinte fragmento de texto:
“Bachelard assume Epistemologia como a ‘filosofia das ciências’, que trata da relação entre o sujeito cognoscente e o objeto conhecido — adequada às ciências contemporâneas. Não aceita a filosofia como síntese dos resultados gerais do pensamento científico — nem voltada às verdades primeiras, acabadas, definitivas, propondo um modelo aberto não dogmático, em uma filosofia que ultrapassa seus próprios princípios [...]. Aos filósofos propõe considerar ‘o conhecimento — como uma evolução do espírito que permite variações’. Propõe assim, uma Epistemologia ligada à Filosofia não submetida ao sistema clássico, mas com instrumentos teóricos próprios –  à cultura científica contemporânea. Busca assim, conciliar os discursos filosófico e científico”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GANDUR, M. C. Epistemologia da Complexidade (Bachelard & Morin). <https://questcosmic.wordpress.com/2013/07/20/a-epistemologia-da-complexidade-de-bachelard-a-morin/>. Acesso em 11 abr. 2017.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a filosofia da ciência e o papel do filósofo em Bachelard, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O filósofo se depara com dificuldades para encontrar em si verdades relativas e confirmar princípios gerais.
	
	B
	As flutuações, as variações e as perturbações inquietam o filósofo; pois, ele não as despreza como detalhes inúteis e não as junta para convencer-se da irracionalidade fundamental dos dados.
	
	C
	Para qualquer um dos casos (ou o desprezo das variações ou convencimento da irracionalidade delas), o filósofo não está preparado para desenvolver uma filosofia da ciência clara, rápida e fácil.
	
	D
	Para uma filosofia para filósofos, basta uma verdade para abandonarmos a dúvida, a ignorância e o irracionalismo.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra d). Segundo o livro-base: “Para o filósofo que se esforça para encontrar em si verdades primeiras, objetiva confirmar princípios gerais, e quando os toma em bloco, o faz sem dificuldades. As flutuações, as variações e as perturbações não o inquietam. Pois, ou ele as despreza como detalhes inúteis, ou as junta para convencer-se da irracionalidade fundamental dos dados. Para qualquer um dos casos, ele está preparado para desenvolver uma filosofia da ciência clara rápida e fácil, mas que permanece uma filosofia para filósofos. Dessa forma, basta uma verdade para abandonarmos a dúvida, a ignorância, o irracionalismo. Como diz Bachelard [...], ela é suficiente para iluminar a alma e a sua evidência reflete-se sem fim, numa luz única, e como tal, o espírito a vive e não tenta criar para si outras verdades” (livro-base, p. 241). A alternativa a) está errada, porque para o filósofo que se esforça para encontrar em si verdades primeiras, objetiva confirmar princípios gerais, e quando os toma em bloco, o faz sem dificuldades. A alternativa b) está errada, porque as flutuações, as variações e as perturbações não inquietam o filósofo; pois, ou ele as despreza como detalhes inúteis, ou as junta para convencer-se da irracionalidade fundamental dos dados. A alternativa c) está errada, porque para qualquer um dos casos [ou o desprezo das variações ou convencimento da irracionalidade delas], o filósofo está preparado para desenvolver uma filosofia da ciência clara rápida e fácil, mas que permanece uma filosofia para filósofos. A alternativa e) está errada, porque como diz Bachelard, a verdade é suficiente para iluminar a alma e a sua evidência reflete-se sem fim, numa luz única, e como tal, o espírito a vive e não tenta criar para si outras verdades.
	
	E
	Como diz Bachelard, a falsidade é suficiente para iluminar a alma e a sua evidência reflete-se sem fim, numa luz única, e como tal, o espírito a vive e tenta criar para si outras falsidades.
Questão 6/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “A ciência, de certa maneira, não adere às primeiras aparências. Tem um “espírito inquiridor”, identifica problemas e dificuldades em questões que aparentemente são explicadas pelo senso comum, mas, se analisadas no detalhe, precisam de esclarecimento”.
  Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 60.
 
De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale alternativa que responde as características da ciência, segundo Chaui:
Nota: 10.0
	
	A
	Ela precisa ser parcial, irrelevante e irreal.
	
	B
	Ela precisa ser objetiva, quantitativa, homogênea, generalizante, diferenciadora e causal.
Você acertou!
Sob essa atitude, segundo Chaui (1994), a ciência precisa ser:
· Objetiva – Deve procurar “as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas” (Chaui, 1994, p. 249). • Quantitativa – Deve buscar “medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes” (Chaui, 1994, p. 249). • Homogênea – Deve buscar “as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes” (Chaui, 1994, p. 249). • Generalizante – Deve reunir “individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura” (Chaui, 1994, p. 250). • Diferenciadora – Deve distinguir “os que parecem iguais, desde que obedeçam a estruturas diferentes” (Chaui, 1994, p. 250). • Causal – Só deve estabelecer “relações causais depois de investigar a natureza ou estrutura do fato estudado e suas relações com outros semelhantes ou diferentes” (Chaui, 1994, p. 250) (livro-base, p. 60).
	
	C
	Ela precisa ser objetiva, obtusa, arbitrária e densa.
	
	D
	Ela precisa ser insignificante, previsível, premeditado e inconciliável.
	
	E
	Ela precisa ser discordante, incompatível, dissonante e conflitante.
Questão 7/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “A atividade filosófica está voltada à composição de questões filosóficas e a respondê-las considerando o que a história da filosofia nos mostra”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 24.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modo filosófico de pensar não se aplica historicamente à filosofia, porque precisa ser usado em casos isolados apenas.
	
	B
	O modofilosófico de pensar depende de um construto mental complexo entre uma pergunta filosófica e suas respostas dadas historicamente.
Você acertou!
“Sem uma questão ou um problema, os argumentos platônicos e lockeanos parecerão de fato mera arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia para nós qual questão Platão e Locke propuseram-se a responder: Qual o acesso ao conhecimento? Porém, essa pergunta fica mais completa quando junto a ela questionamos: O que é o conhecimento? [...]. Nesse caso, podemos compreender que empirismo e racionalismo fazem parte de um todo mais complexo. A unidade entre essas duas correntes conflitantes ocorre quando encontramos a questão filosófica à qual ambas pretendem responder. Podemos estender a toda a história da filosofia esse mesmo ‘construto mental’. Podemos ainda usar desse mesmo ‘construto mental’ na prática da filosofia ou da atividade filosófica. Porta (2007) denomina o uso desse construto de philosofical way of thinking (o modo filosófico de pensar)” (livro-base, p. 24).
	
	C
	O modo filosófico de pensar não é um construto mental, ao invés disso, é um critério de avaliação de fatos filosóficos.
	
	D
	O modo filosófico de pensar reúne respostas a uma pergunta filosófica que sejam sempre concordantes entre si.
	
	E
	O modo filosófico de pensar dissemina a diferença na filosofia por dividir correntes filosóficas em outras tantas mais diversas entre si.
Questão 8/10 - Filosofia da Ciência
Leia o extrato de texto a seguir:
 “Para o senso ser “comum”, pensamos que é necessária, pelo menos, convicção para compartilhá-lo. Portanto, em nossa avaliação, é preciso que o senso comum seja um considerar-algo-verdadeiro subjetivamente suficiente, mas objetivamente insuficiente”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49.
Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de senso comum, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Senso comum juízo não-compartilhado.
	
	B
	Senso comum é rejeitado principalmente em um determinado meio social.
	
	C
	A crença se fundamenta na verdade estabelecida pelo senso comum.
	
	D
	O senso comum sustenta a crença e a convicção na ‘verdade’ de previsões.
Você acertou!
“Senso comum é um juízo (considerado como ‘verdadeiro’) compartilhado, corrente e aceito por um meio social determinado. Em nosso exemplo, o agricultor hipotético tinha uma crença na ‘verdade’ acerca de seu modo (não científico) de prever o tempo. Quero sustentar que essa crença pode ser compartilhada por ser bem-sucedida nas verificações desse saber prático próprio de nosso agricultor e pela convicção gerada por essa crença, sob a forma kantiana de conceituar crença. Para Kant, ‘considerar-algo-verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga’” (livro-base, p. 48).
	
	E
	Para o entendimento, considerar-algo-verdadeiro depende apenas da objetividade dos fatos.
Questão 9/10 - Filosofia da Ciência
Leia o fragmento de texto a seguir:
 “Descartes usou o termo latino sensus communis numa noção que se aproxima da aristotélica porque está voltada apenas aos sentidos, porém, os significados são fundamentalmente diferentes”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 51.
Levando em consideração o fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a concepção de sensus communis, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Sensus communis não exprime a sensibilidade humana para com os outros humanos e para com a comunidade.
	
	B
	Nos escritores latinos, como Cícero, sensus communis significa costume, gosto, modo comum de viver ou de falar.
Você acertou!
Segundo o livro-base: “Sensus communis exprime a sensibilidade humana para com outros humanos e para com a comunidade. Abbagnano esclarece esse outro significado em seu verbete senso comum: ‘Nos escritores clássicos latinos, essa expressão tem o significado de costume, gosto, modo comum de viver ou de falar’ [...]. Nas palavras de Cícero, podemos perceber a forte relação entre o senso comum e a retórica: ‘O conhecimento de outras artes é adquirido de fundamentos obscuros e abstrusos, mas a eloquência consiste no mais óbvio dos princípios, o conhecimento da vida comum, nos hábitos e na conversação do gênero humano. Em outras artes, aquele que se sobressai é o homem que avança profundamente na estrada mais distante do conhecimento; ao passo que, na eloquência, o erro mais temível que pode ser cometido é desviar-se em expressões abstrusas, descompassar-se do senso comum’. [...]. No período moderno, o senso comum ainda mantém uma certa relação com a retórica. Mas, por vezes é considerado ou de forma pejorativa (preconceito e superstição) ou de forma enaltecedora (autoridade)” (livro-base, p. 50,51).
	
	C
	Cícero afirma que sensus communis não tem relação com a retórica e que a eloquência é um princípio obscuro.
	
	D
	O sensus communis, segundo Cícero, distancia-se do conhecimento da vida comum, dos hábitos e da conversação.
	
	E
	A eloquência, segundo Cícero, inevitavelmente orienta-se em direção das expressões abstrusas.
 
Questão 10/10 - Filosofia da Ciência
Atente para o seguinte extrato de texto:
 “A discussão histórica a respeito do senso comum não para por aqui. Ela se estende para a estética e para a ética, além, é claro, de ser discutida no campo da epistemologia”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 53.
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre senso comum para Thomas Reid, assinale a afirmativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Thomas Reid foi um crítico do senso comum.
	
	B
	Reid defendia os conceitos de senso comum de Descartes, Hume e Locke.
	
	C
	Segundo Reid, em Descartes um princípio falso não basta para resultar em conclusões falsas.
	
	D
	A teoria das ideias de Hume e Locke não se sustenta, pois uma ideia não pode ser um objeto do pensamento, uma vez que é uma ação da mente.
Você acertou!
“Thomas Reid foi um defensor do senso comum. Ele foi o fundador da Escola Escocesa do Senso Comum. Foi também um crítico de Descartes, de Hume e de Locke. Em relação ao primeiro, Reid afirma que qualquer e até mesmo o mais inteligente dos homens pode errar acaso parta de um princípio falso. Com respeito a Hume e Locke, Reid criticava a teoria das ideias. Ele afirma que uma ideia não pode ser um objeto do pensamento ou uma imagem daquilo que apreendemos. Antes de tudo, ideia é uma ação da mente, ou seja, é um pensamento ou uma concepção de um conceito sobre algo. Essa é a forma, segundo Reid, como produzimos juízos ‘originais e naturais’, e isso é, para ele, o ‘senso comum’” (livro-base, p. 53).
	
	E
	Thomas Reid afirma que não produzimos juízos originais e naturais, ou seja, não somos portadores do senso comum.

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