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Exame Clínico Vascular

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Semiologia 
1 
 
EXAME CLÍNICO VASCULAR 
 
SISTEMA ARTERIAL 
 A anamnese é importante. 
a) Sexo  Algumas patologias são comuns em alguns sexos que outros. 
b) Idade  arteriosclerose é mais comum em adulto, mesmo começando na infância. 
Arterite temporal são exclusivas de pessoas idosas. 
c) Raça 
d) Antecedentes pessoais  como sífilis, tuberculose, diabetes, cirurgias, fraturas, 
contusões, tudo que pode ter acometido o sistema arterial. 
e) Tipo de trabalho 
f) Uso de tabaco  causa vasoespasmo, edema e trombose 
g) Alimentação hiperlipidica 
 
 Sinais e sintomas: 
1) DOR Acontece mais em afecções arteriais de membro inferior, mas também pode 
ser em membro superior. Formigamento, queimação, constrição ou aperto, 
cãibra, sensação de peso ou fadiga. 
 Claudicação intermitente  enfermidade arterial isquêmica crônica. Muito 
comum em tabagista e diabético. Aparece aos esforços, vai agravando até a pessoa 
ter dor até no repouso. TT revascularização do membro. 
 
 
2) ALTERAÇÕES DA COR E TEMPERADUA DA PELE  muito comum pessoas 
apresentarem: 
a) Palidez  diminuição acentuada do fluxo sanguíneo no leito cutâneo (oclusão e 
espasmo arterial); 
b) Cianose  fluxo no leito capilar muito lento com o consumo de quase todo o 
oxigênio e aumento da hemoglobina reduzida. 
c) Eritrocianose  coloração vermelha-arrozeada que ocorre nas extremidades dos 
membros com isquemia intensa. Ocorre por formação de circulação colateral com 
dilatação de capilares arteriais e venosos. Aparece no estagio pré gangrena. 
d) Rubor  ocorre nas doenças vasculares funcionais (vasodilatação arteriolocapilar). 
 
 Fenômeno de Raynaud: alteração da coloração da pele caracterizada por palidez, 
cianose e rubor de aparecimento sequencial. Desencadeado por frio e alterações 
emocionais. Observado em arteriopatias, doenças do tecido conjuntivo, sistema 
nervoso, afecções hematológicas, compressão neurovascular cervicobraquial, 
traumatismos neurovasculares e intoxicações exógenas por metais pesados e ergot 
(veneno) 
 
 Apresenta 3 fases: 
1ª fase- vasoespasmo com diminuição do fluxo sanguíneo e palidez 
2ª fase- desaparecimento do espasmo arteriolar e aparecimento de espasmo dos 
capilares venosos- cianose por dessaturação da hemoglobina 
3ª fase- vasodilatação e rubor 
 
Semiologia 
2 
 
 Livedo reticular  alteração caracterizada por cianose em forma de rede, 
circundando áreas de palidez. Formas intensas tem aspecto de mármores (cútis 
marmorata). Ocorre por má perfusão. en 
 
e) Temperatura  depende do fluxo sanguíneo 
 Doenças arteriais obstrutivas  redução do aporte sanguíneo e diminuição da 
temperatura da pele (frialdade) 
 Interrupção abrupta  alterações nítidas da temperatura abaixo do local da 
obstrução. 
 
 Topografia da frialdade vai depender do nível da obstrução, do vasoespasmo e da 
circulação colateral. 
 
PATOLOGIAS DO SISTEMA ARTERIAL 
Compreendem: 
1) Obstrução crônica  leva a má perfusão arterial, o que diminui a quantidade de 
oxigênio, gerando a atrofia da pele. Pele fica atrófica  delgada, brilhante, fácil de 
ser rompida por pequenos traumatismos. Pessoas também apresentam muitas 
calosidades no 1º e 5º metatarso. 
 
2) Ulceras  podem ser minusculosas ou extensas. Acomete mais as bordas dos pés, 
polpas digitais, regiões periungueais, calcanhar e regiões maleolares. Podem 
aparecer espontaneamente ou após traumas ou compressões. 
 
 São muito dolosas, com fundo material necrótico. Borda pálida e fria, de contornos 
nítidos. 
 
3) Lesões bolhosas  aparecem em lesões arteriais agudas, vem de grave 
acometimento da pele. 
4) Gangrena  morte tecidual por isquemia intensa vinda de obstrução critica. 
Desencadeada por traumatismos, compressões, infecção, micose interdigital. 
a) Úmida  causa Diabetes, tromboangeíte; é escura, pele necrosada, elástica á 
palpação 
b) Seca  arteriosclerose de oclusões periféricas, ou oclusões arteriais agudas. 
 
5) Edema  Doenças arteriais isquêmicas, aumento de permeabilidade capilar por 
isquemia, manutenção dos pés pendentes, processo inflamatório nas arterites, 
trombose venosa associada. 
 
EXAME FISICO 
1) INSPEÇÃO  examinar, com paciente em pé ou deitado: 
a) Pele 
b) Assimetria de membros 
c) Procurar por alteração da coloração da pele. 
 
2) PALPAÇÃO 
a) usar o dorso da mão para temperatura. 
b) Elasticidade da pele 
c) Umidade da pele 
Semiologia 
3 
 
d) Frêmitos 
 
SISTEMA VENOSO 
Anamnese: 
1) Antecedentes pessoais  cirurgia previa, numero de gestações, uso de 
anticoncepcionais, estado de choque e desidratação, neoplasia. 
 
Sinais e sintomas: 
1) DOR . 
a) Varizes de Membros inferiores  referida como peso, queimação, cansaço, 
cãibra, formigamento. 
b) Trombose venosa profunda  geralmente é agudo, gera dor muito intensa, 
edema e cianose. Piora com posição ortostática. 
 
2) Insuficiência venosa que ocorre quando as válvulas das veias não estão em total 
funcionamento mais. Mais intensa no período vespertino, melhora quando a 
pessoa deita, já que melhora o retorno venoso. 
 
Alterações tróficas da insuficiência venosa: 
a) Edema  mais vespertino e melhora com o repouso. É mole e depressível. 
 
 Síndrome pós-trombótica  aumento global do volume do pé, perna e coxa. Ocorre 
pelo aumento da pressão nas veias, vênulas e capilares venosos. Dependendo a 
progressão do trombo, pode gerar uma oclusão em todo o sistema venoso profundo. 
 
 OBS: Insuficiência venosa grave  quase sempre acomete mais um lado 
que outro. 
b) Celulite  edema crônico pelo acumulo de substâncias proteicas no interstício 
do tecido cutâneo. Ocorrem reações inflamatórias. 
 
c) Hiperpigmentação venosa crônica  migração de hemácias para o interstício, 
acumulo de Hemossiderina na camada basal da pele. 
 
d) Eczema ou dermatite de estase  pode ser: 
Agudo  pequenas vesículas que secretam liquido seroso, prurido intenso. 
Crônico  1/3 distal da perna, não possui tantas bolhas ou prurido. É mais 
seco. 
 
e) Ulceras  surgem em locais mais do 1/3 inferior da perna, em locais em que a 
pessoa faz traumatismos mínimos. São muito extensas e possuem grande chance se 
reincidência. 
 
EXAME FISICO NO SISTEMA VENOSO 
1) INSPEÇÃO  de pé, examina: 
a) Inspeção panorâmica 
b) Examina geral de todos os 
ângulos. 
c) Procurar por varizes nos pés as 
coxas. 
d) Circulação colateral na raiz da 
coxa, região pubiana, parede abdominal e 
torácica. 
e) Extensão das manchas, eczema e 
ulceras. 
f) Inspeção próxima do paciente 
 
Semiologia 
4 
 
2) PALPAÇÃO  
a) Pulsos periféricos 
b) Identificação de veias perfurantes 
c) Alargamento do orifício da 
aponeurose. 
 
 Manobra de Homans  dorsiflexão 
forçada do pé  Gera muita Dor na 
panturrilha é sinal de TVP. 
 Manobra de Olow  compressão 
da musculatura da panturrilha conta o 
plano ósseo  dor é sinal de Trombose 
Venosa Profunda. 
 
Nem sempre a dor será um sinal clinico que 
irá aparecer na TVP, por isso as manobras 
são importantes para o diagnóstico. 
 
3) AUSCULTA  muito pouco 
usada. 
 Ausculta dos segmentos venosos: 
 Sopros espontâneos- fistulas 
arteriovenosas 
 Sopros provocados- insuficiência da 
crossa da safena interna 
 
EXAME DOS PULSOS PERIFÉRICOS 
 
 
Palpação de pulso compreende 
principalmente: 
A) Pulso radial  palpa ele entre o 
radio e tendão dos flexores do dedos. 
Usar os dois primeiros dedos. Palpar 
com paciente com a mão em 
supinação. Checar: 
1) Estado da parede arterial 
2) Frequência 
3) Ritmo 
4) Amplitude ou magnitude 
5) Tensão ou dureza 
6) Tipos de onda 
 
Em condições normais a parede arterial 
é lisa. Em Arteriosclerose de 
monckeberg, a parede fica rígida. 
 
 Pulso normal: 60 – 100 por minuto 
em repouso. 
 Taquisfigmia  pulsações maiores 
que 100 ppm. 
 Bradifisgmina  pulsações menores 
que 60 ppm. 
 
 Pulso parvus et tardus  pulso da 
estenose aórtica. 
 
PULSO RADIAL – TIPOS DE ONDA 
Pulso filiforme  pessoa em choque circulatório, gera uma onda de 
pulso muito fraca. Quando pessoa está com hipovolemia, 
barorreceptores fazem aumentar o pulso. 
 
 Pulso alternante  aparece em cardiopatia grave, com VE fraco. 
Sucessão de uma onda ampla seguida de outra mais fraca. 
 
 Pulso paradoxal  pessoas com pulso mais fraco durante a inspiração 
profunda, então pulso fica alternado em expiração e inspiração. 
 
 Pulso Dicrótico  dupla onda em cada pulsação 
 
 Pulso anacrótico  pequena onda inscrita no ramo ascendente da 
onda pulsátil.

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