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SINAIS VITAIS Graduação em Enfermagem SINAIS VITAIS - SSVV Fazem parte da base de dados que o enfermeiro coleta durante a avaliação física completa ou são obtidos para avaliar as condições de um indivíduo. funcionamento fisiológico básico, Sinais vitais são indicadores do ou seja, o estado de equilíbrio térmico, endócrino, circulatório e respiratório (POTTER & PERRY, 2010). funções Temperatura Corporal Pulso/Frequência cardíaca Frequência Respiratória Pressão Sanguínea Arterial Dados objetivos – Indicam a eficácia das respiratória, circulatória e do controle térmico. SINAIS VITAIS - SSVV Fonte imagens: http://www.portaleducacao.com.br/enfermagem/ DOR A Sociedade Americana da Dor propôs que todos os sistemas de saúde reconheçam que a dor é o quinto sinal vital. Transformar a dor em um sinal vital garante a monitoração regular da dor e indica a necessidade de avaliações e tratamentos. FATORES QUE INFLUENCIAM OS SSVV Exercício Falar, Posição Desconforto, Dor, Estresse e frio Medicamento Idade Alterações patológicas Gestação Nível hormonal Gênero MATERIAIS UTILIZADOS 1 1 /0 9 /2 0 1 7 7 1. TEMPERATURA CORPORAL Temperatura (T): é o resultado das funções do organismo, como: alimentação, esforço físico, eliminações, infecções. A temperatura normal é mantida pelo equilíbrio entre a produção e a eliminação mantida constante por um complexo ajustamento de reflexos. Termogênese – produção de calor Termólise – eliminação de calor TEMPERATURA TEMPERATURA A temperatura varia nas diferentes partes do organismo Valores normais para adultos 36,1ºC – 37,2ºC TEMPERATURA CORPORAL Termômetro Clínico ou de Mercúrio - Idealizado por Santório, entre os anos 1561 e 1636 Controle da Temperatura Corporal O calor produzido no interior do organismo chega à superfície corporal através dos vasos sanguíneos; A temperatura é quase que totalmente controlada por um centro termo regulador situado no hipotálamo; Termogênese – produção de calor Termólise – eliminação de calor Controle da Temperatura Corporal Ao chegar à superfície corporal, o calor é transferido do sangue para o meio externo através da: Irradiação Condução Evaporação. Receptores periféricos Sinais dos receptores pré-ópticos para calor Impulsos eferentes Vasodilatação Estímulo das glândulas sudoríparas Diminuição da produção do os mecanismo que causam produção de calor como calafrios e termogêneses são bloqueados. Mecanismo de diminuição da temperatura. Quando o corpo está excessivamente quente Receptores periféricos Sinais dos receptores pré-ópticos para calor Impulsos eferentes Aumento da produção de calor: calafrios, piloereção Constricção dos vasos cutâneos Mecanismo de aumento da temperatura. Quando o corpo está excessivamente frio Termômetro digital TERMÔMETROS LOCAIS DE VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA Oral (37°C) Axilar (36,7°C) Temperaturas Superficiais Temperaturas Centrais Retal (37,5°C) Membrana timpânica (37°C) Média de temperatura: oscila entre 36°C e 38°C Axilar - 35,5 a 37,0 ºC Bucal - 36,0 a 37,4 ºC Retal - 36,0 a 37,5 ºC CLASSIFICAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE TEMPERATURA Apirexia/Afebril: ausência de elevação da temperatura; Febrícula: 37 a 37,5°C; - Febre: 37,5 a 38,5°C; Febre alta ou hiperpirexia: acima de 38,5°C; Hipotermia: abaixo dos 36°C; Obs: Hiportemia Leve = 34º-36º C, moderada = 30º-34ºC, severa = < 30ºC; Pessoa faz bradicardia. ALTERAÇÕES DA TEMPERATURA Febre (pirexia) - Aumento anormal da temperatura; SUSTENTADA: Uma temperatura corporal constante e contínua acima de 38°C INTERMITENTE: a febre age intercalada com níveis usuais de temperatura no mín. uma vez em 24h; REMITENTE: a febre age e cai sem retornar aos níveis normais de temperatura; RECORRENTE (RECAÍDA): Episódios e períodos febris e de normoterapia, e podem ser superiores a 24h. Luvas de procedimento Temperatura Oral: aguardar 20 a 30 min. se a pessoa fumou ou ingeriu líquido. Temperatura retal: posição de Sims; inserir 3,5 cm; se houver resistência retirar o termômetro Temperatura da membrana timpânica: observar se há cera. Temperatura axilar: não usar este local se houver lesões. PULSO O Pulso é o limite palpável de fluxo de sangue percebido em vários pontos do corpo. É um indicador do estado circulatório (POTTER & PERRY, 2010). Faixas aceitáveis de Pulso: RN: 120-160 bpm Crianças: 90-140 bpm Adulto: 60-100 bpm É a onda de expansão e dilatação das artérias, resultante dos batimentos cardíacos. O nodossinoatrial é o marcapasso do coração. Cada vez que o ventrículo esquerdo se encontra repleto de sangue arterial e se contrai para injetar sangue para a aorta, todo o sistema arterial dilata-se para receber sangue, essa dilatação provoca o aparecimento da onda de pulso. PULSO Característica do Pulso Frequência (FC) Corresponde ao número de pulsações Ritmo Regular / Irregular Intensidade/Volume Cheio (intenso) / fraco Frequência Valores normais: < 7 anos – 80 a 120bpm; > 7 anos – 70 a 90bpm; Adolescente - 80 a 95bpm; Adulto – 60 a 100bpm. Terminologias: Taquicardia - > 100bpm; Taquisfigmia – pulso fino e taquicárdico; Bradicardia - < 60bpm; Bradisfigmia – pulso fino e bradicárdico; Dicrótico – sensação de 02 batimentos. Apical A contração ou batimento dos ventrículos cardíacos, também pode ser palpada com a mão ou auscultada com um estetoscópio posicionado sobre a área do ventrículo esquerdo. Mensuração do Pulso Apical PULSO: LOCAIS DE VERIFICAÇÃO PULSO RADIAL PULSO ULNAR PULSO BRAQUIAL TEMPORAL CAROTÍDEO FEMORAL POPLÍTEA PEDIOSO EQUIPAMENTOS com ponteiro de Relógio de pulso segundos Caneta e papel Estetoscópio PULSO APICAL Ponto de Impulso Máximo (PIM) CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES Os neonatos e crianças com menos de 2 anos de idade apresentam pulsos radiais fracos. Avalie os pulsos apicais para a frequência cardíaca. O ápice do coração em um lactente está no terceiro ou quarto espaço intercostal, à esquerda da linha medioclavicular. Proibições na técnica de aferição do Pulso Não usar o polegar Não fazer pressão forte sobre a artéria Pulso apical - por meio de estetoscópio RESPIRAÇÃO Respiração é o ato de inspirar e expirar, promovendo a troca de gases entre o organismo e o ambiente. Objetivos: Verificar a frequência respiratória Auxiliar no diagnóstico de doenças respiratórias Constatar alterações clínicas Respiração - FR Freqüência RN – 30 a 60 movimentos respiratórios/minuto Crianças - 20 a 25 movimentos respiratórios/minuto Adulto - 12 a 20 movimentos respiratórios/minuto Profundidade Superficial Profunda Ritmo Normal eupnéia 12 a 20 incursões por minuto. (ipm); Taquipnéia acima de 20 ipm Bradipnéia abaixo de 12 ipm Característica da Respiração O O PADRÃO DA RESPIRAÇÃO É DETERMINADO POR MEI DA OBSERVAÇÃO DO TÓRAX E ABDOME. Tipos de Respiração Comum Torácica Mulheres Abdominal ou Diafragmática Adulto do sexo masculino Toracoabdominal Crianças e gestantes PRESSÃO ARTERIAL Pressão Arterial (PA) É a força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos. Tem por finalidade promover uma boa perfusão dos tecidos e com isto permitir as trocas metabólicas. A PA é um parâmetro indispensável na avaliação diagnóstica Pressão Arterial Fatores determinantes da Pressão Arterial PA= DC x RPT PA = pressão arterial DC = débito cardíaco RPT= resistência periférica Débito cardíaco Resistência periférica Elasticidade da parede dos grandes vasos Viscosidade sanguínea Volemia. DC = VS X FC VS = Volume sistólico FC = freqüência cardíaca No homem normal e em repouso o débito cardíaco é de aproximadamente 5 a 6l/mim. Porém as variações do débito cardíaco são muito grandes e estão relacionadas diretamente com a capacidade contrátil do miocárdio e com o retorno venoso, influindo ,assim, na pressão sistólica. Débito Cardíaco É o fator mais importante na manutenção e na regulação da pressão diastólica. Resistência Periférica Esta propriedade é fundamental para contrabalançar as conseqüências do funcionamento descontínuo do coração. A diminuição da elasticidade da aorta resulta de aumento da pressão sistólica sem elevação da diastólica. Elasticidade da parede dos grandes vasos Viscosidade Sanguínea Volemia É a quantidade de sangue presente no organismo. O volume de sangue contido no sistema arterial interfere de maneira direta e significativa nos níveis da pressão arterial sistólica e diastólica; A influência deste fator é pequena, embora participe na determinação da pressão sistólica e diastólica. Medida Indireta da Pressão Arterial (Não invasiva) É a medida da pressão arterial utilizando o esfignomanômetro e o estetoscópio. O método utilizado é o palpatório e auscultatório Esfigmomanômetro É o instrumento utilizado para a medida da pressão arterial. Os manômetro para a medida da pressão pode ser: de coluna de mercúrio, aneróide ou digital Esfigmomanômetro O tamanho do aparelho depende da circunferência do braço a ser examinado. A largura da bolsa de borracha do manguito, deve corresponder a 40% do braço, e seu comprimento 80 a 100% do braço. Em paciente com sobrepeso ou obesos: medir com manguito apropriado ou medir no antebraço Manguito / braçadeira Válvula de pressão manômetro Pêra/bulbo Medida Direta da Pressão Arterial (Invasiva) É a medida invasiva da pressão arterial, realizada por meio da punção de uma artéria, e inserção de uma agulha ou cateter, o qual é conectado a um transdutor calibrado, transformando o sinal mecânico (pressão arterial) em sinal elétrico, que é registrado. Registrada em milímetros de mercúrio Alimentação, medo, ansiedade, exercícios, dor Repouso, jejum Testar o Estetoscópio Solicitar silêncio no momento da aferição Normotenso: Adulto Criança Sistólica – 90 a 130mmHg 60 a 90mmHg Diastólica – 60 a 85mmHg 30 a 60mmHg A Organização Mundial de Saúde (OMS) define a tensão arterial inferior a 100 / 60 mmHg nas mulheres e inferior a 110 / 70 mmHg nos homens como hipotensão arterial. Índice de Pressão Tornozelo-Braquial - ITB Para avaliar o Índice tornozelo –braquial (ITB), ajude o cliente a se colocar em posição supina. Meça a PS da artéria braquial. Aplique depois o manguito para pressão arterial ao tornozelo e obtenha a pressão sistólica da artéria dorsal do pé ou tibial posterior. A pressão do tornozelo é ligeiramente mais alta ou igual à pressão braquial. Divida a pressão do tornozelo pela pressão braquial mais alta. Pressão sistólica do tornozelo de 134 ₌ 1,04 ou 104 Pressão sistólica braquial de 128 O resultado é 1,0 para referência. Cálculo do Índice de Pressão Tornozelo-Braquial Interpretação dos valores do ITB OBS: Um ITB de 0,90 ou menos é considerado indicativo de insuficiência arterial. Devido a calcificação das da parede das artérias, que não são compressíveis, os pacientes com diabetes, insuficiência renal podem ter resultados falsos altos. 1,0 a 1,29 Normal 0,91 a 0,99 Limítrofe 0,41 a 0,90 doença arterial periférica branda a moderada 0,00 a 0,40 doença arterial periférica grave REFERÊNCIAS POTTER, Patrícia A; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de Enfermagem. 5ª edição.Rio de Janeiro: Elsevier , 2010. PORTO, C. C. S. Semiologia médica. 5ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Sugestões de estudo: http://www.sbh.org.br/curso2015/1-1.php
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