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1. Programas, ECA, indicadores (1)

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SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Pactos, políticas e programas de saúde para a infância no Brasil e no Mundo
Programas de Saúde
 Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança - PAISC
 1984 - Ministério da Saúde
 Direcionar as ações de saúde prestadas à criança para um enfoque preventivo, priorizando a atenção aos agravos de maior morbi-mortalidade (0 a 5 anos) no país.
 Atividades contemplavam 5 ações básicas principais:
A saúde da criança está na agenda política do Brasil há várias décadas. Em 1937, durante o Estado Novo, foi instituído o primeiro programa nessa área, com ações para proteção da maternidade, infância e adolescência sob a responsabilidade do Departamento Nacional de Saúde do Ministério da Educação e Saúde (MES). Em 1975, foi criado o Programa Nacional de Saúde Materno-Infantil, com ações voltadas para a redução da morbidade e mortalidade da criança e da mulher (BRASIL, 2011a).
Em 1983, foi lançado o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher e da Criança (PAISMC), com o objetivo de desenvolver ações para melhorar as condições de saúde, a cobertura e a rede pública de serviços. Em 1984, o PAISMC foi desmembrado em: Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) e Programa de Assistência Integral à Saúde da Criança (PAISC). As ações do PAISM foram voltadas à saúde da mulher, enquanto o foco do PAISC era a saúde da criança (BRASIL, 2011a; OSIS, 1998).
 
Controle das Doenças Imunopreviníveis
 PAISC: Ações Básicas (0-5 anos)
Eixo Integrador
Programa de atenção Integral a Saúde do Adolescente - PROSAD
Política de Saúde do Adolescente no Brasil
O Ministério da Saúde oficializou o PROSAD em 1989 com ações voltadas para a faixa etária de 10 a 19anos com intuito de induzir a morbimortalidade da juventude
Objetivos: assistência a gestante (gravidez e paternidade precoce), controle de tuberculose, IST, atendimento de doenças graves comuns na infância (doença respiratória, diarreica, malária e desnutrição)
Política de Saúde do Adolescente no Brasil
 Diretrizes Nacionais para Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens
Acompanhamento do Crescimento e do Desenvolvimento
Atenção Integral à Saúde Sexual e à Saúde Reprodutiva
A Atenção Integral no Uso Abusivo de Álcool e de Outras Drogas em Pessoas Jovens
Investigar crescimento físico com a identificação das variáveis pubertárias fisiológicas normais ou patológicas e suas repercussões;
Padrão alimentar saudável;
Desenvolver ações preventivas com a família, escola, comunidade e com a própria criança e adolescente.
Informações claras e atuais sobre riscos de infecção, transmissão vertical, método e eficácia de sua prevenção;
Planejamento Familiar;
São minoritários os serviços de saúde que desenvolvem ações direcionadas a adolescentes e jovens do sexo masculino;
Assegurar Qualificação dos profissionais para uma abordagem que considere as especificidades da adolescência.
Analisar particularidades: Grandes disparidades entre regiões brasileiras e entre áreas urbanas e rurais;
Articulação intersetorial com outras políticas sociais de inclusão.
Política para a Atenção Integral a Usuários de Álcool e outras Drogas.
Ampliação da rede de CAPS;
Parcerias intersetoriais para a realização de ações educativas;
Incentivos aos governos a adotarem medidas de restrição ao acesso de bebidas alcoólicas;
Participação juvenil incentivada nos espaços de discussão e deliberação;
Hebiatra
 Atenção Integrada às Doenças Prevalentes da infância - AIDPI
 OMS / UNICEF
 No Brasil - Ministério da Saúde (1996)
 Estratégia de atendimento para diminuir a mortalidade infantil, reforçar o conceito de integralidade da atenção e fortalecer a capacidade de planejamento e resolução dos problemas.
 Protocolos para o atendimento
 Ênfase na ação educativa e no reconhecimento de sinais de perigo
Programas de Saúde
OBJETIVOS:
Reduzir a mortalidade por doenças prevalentes nas crianças menores de 5 anos (infecções respiratórias, diarreicas e desnutrição).
Identificar os diferentes sinais de doenças prevalentes (prevenção, diagnóstico e tratamento).
Verificação sistemática de aspectos preventivos e promoção da saúde infantil.
Melhorar a qualidade da atenção a criança nos serviços de saúde (introduzir ações de promoção e prevenção na rotina dos serviços).
Expandir a atenção integrada no nível comunitário.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
Instituída por meio da Portaria nº 1.130, em 05 de agosto de 2015 (BRASIL, 2015)
Considerada um marco para a atenção integral à criança, que articula as ações em todos os níveis de atenção
PROMOÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INTEGRAL
VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DO ÓBITO INFANTIL, FETAL E MATERNO
2015
EAAB: estratégia amamenta e alimenta brasil
Brasil carinhoso: aumento do número de vagas em creches (0-48 meses)
DPI: desenvolvimento da primeira infância
PNSB: política nacional de saúde bucal
PNAN: política nacional de alimentação e nutrição
O documento aponta estratégias e dispositivos para a articulação das ações e dos serviços de saúde. APS se orienta como coordenadora do cuidado
Surgiu em 1990 como parte da política para a redução da morbimortalidade por afecções perinatais (OMS + UNICEF) e adotada pelo Ministério da Saúde.
Hospitais e maternidades credenciados como “Amigos da Criança” redirecionam suas práticas e rotinas para promover, proteger e apoiar o aleitamento materno, sensibilizando os trabalhadores e realizando educação em saúde.
ATENÇÃO HUMANIZADA AO RESCÉM NASCIDO DE BAIXO PESO: Método Mãe Canguru
Promover o apego na relação mãe-bebê, através do contato pele a pele, precoce entre mãe e filho, incentivando o aleitamento, diminuindo tempo de internação e o risco de infecção hospitalar.
O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde + Educação
Políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da rede pública de ensino
Objetivo: contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino.
Fonte: google imagens
Desde 2012 o programa instituiu a Semana Saúde na Escola: dias selecionados para direcionar ações de promoção da saúde com temas específicos.
Tema 2019: Imunização
Coordenado pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai)
Mortalidade infantil (povos indígenas): 23,0 óbitos/1000 nascidos
Principais ações realizadas (com a população e não para a população)!!
pré-natal, parto normal;
aleitamento materno, vacinações;
teste do pezinho;
controle das doenças;
controle do desenvolvimento;
prevenção de acidentes e violências.
Legislação de proteção à criança e ao adolescente no Brasil: 
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1989, por intermédio da Convenção das Nações Unidas Sobre Direitos da Criança.
Doutrina da Proteção Integral à Criança e ao Adolescente, adotada pela Constituição Federal de 1988 (arts. 227 e 228); 
Crianças e adolescentes como sujeitos de direito
A criança é cidadão. Até então, no Brasil, era ‘incapaz’
Não é a criança que está em situação irregular, mas o Estado, a Sociedade e a Família, quando não garantem seus direitos;
ECA identifica os responsáveis pela garantia dos direitos da população infanto-juvenil
Ruptura com a visão autoritária, repressiva, clientelista e a fragmentação das políticas voltadas à infância;
rt. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à 
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.
Controle Social – institui instâncias colegiadas de participação (Conselhos de Direitos paritários, Estado e Sociedade Civil) nos municípios, estados e Uniãoe o CONSELHO TUTELAR no nível municipal
Cria instâncias de fiscalização na comunidade, podendo estas utilizarem os mecanismos de defesa e proteção dos interesses difusos e coletivos para casos de omissão e transgressões por parte das autoridades públicas
Avanços e Desafios:
Combate à exploração sexual infantil
Combate ao trabalho infantil
Aumento do número de crianças na escola
Redução da taxas de mortalidade infantil
Extinção de unidades prisionais
Criação de unidades socioeducativas
Melhoria das condições de abrigamento e reinserção familiar
Identificação do bebê
Exames diagnósticos
Declaração de nascimento gratuita
Alojamento conjunto
Permanência de acompanhante durante as hospitalizações
Proteção contra maus tratos – Conselho Tutelar
Título II - Dos Direitos Fundamentais
Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde
Artigo 7 ao 14
Acesse o ECA atualizado em 2016 em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Art. 8o  É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 1o  O atendimento pré-natal será realizado por profissionais da atenção primária.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão sua vinculação, no último trimestre da gestação, ao estabelecimento em que será realizado o parto, garantido o direito de opção da mulher.         (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 3o  Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
  § 4o  Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal.       (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)      Vigência
 § 5o  A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser prestada também a gestantes e mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção, bem como a gestantes e mães que se encontrem em situação de privação de liberdade.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 6o  A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 7o  A gestante deverá receber orientação sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável e crescimento e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos e de estimular o desenvolvimento integral da criança.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 8o  A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.         (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 9o  A atenção primária à saúde fará a busca ativa da gestante que não iniciar ou que abandonar as consultas de pré-natal, bem como da puérpera que não comparecer às consultas pós-parto.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 10.  Incumbe ao poder público garantir, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem sob custódia em unidade de privação de liberdade, ambiência que atenda às normas sanitárias e assistenciais do Sistema Único de Saúde para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de ensino competente, visando ao desenvolvimento integral da criança.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
§ 1o  Os profissionais das unidades primárias de saúde desenvolverão ações sistemáticas, individuais ou coletivas, visando ao planejamento, à implementação e à avaliação de ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação complementar saudável, de forma contínua.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  Os serviços de unidades de terapia intensiva neonatal deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite humano.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
Art. 11.  É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 1o  A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde e específicas de habilitação e reabilitação.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias assistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidado voltadas às suas necessidades específicas.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 3o  Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanente para a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 12.  Os estabelecimentos de atendimento à saúde, inclusive as unidades neonatais, de terapia intensiva e de cuidados intermediários, deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.          (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de castigo físico, de tratamento cruel ou degradante e de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.       (Redação dada pela Lei nº 13.010, de 2014)
§ 1o  As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção serão obrigatoriamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas)e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se necessário, acompanhamento domiciliar.          (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
§ 1o  É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.          (Renumerado do parágrafo único pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 2o  O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.         (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 3o  A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal.         (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
§ 4o  A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde.         (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)
Indicadores de Saúde
Aquilo que não pode ser medido por observação direta; revelar a situação de saúde de um indivíduo ou população
Fonte: SIM - Maio de 2017
Número de óbitos infantis notificados
Algumas afecções originadas no período perinatal
Malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas
Algumas doenças infecciosas e parasitárias
Doenças do aparelho respiratório
http://svs.aids.gov.br/dashboard/mortalidade/infantil.show.mtw
Neonatal (início da vida extra-uterina):
• Agressões sofridas intra-útero;
• Condições do parto
• Condições de assistência ao recém-nato
Pós-neonatal
• Predominam os determinantes socio-econômicos.
Fundação Abrinq
previsão para 2017: 13,6
De 1990 até 2015 o mundo perdeu 236 milhões de vidas nesta faixa etária- mais do que toda a população brasileira.
Dezesseis mil crianças com menos de cinco anos de cidade morrem todos os dias (2015)- (1990 morriam 35 mil/dia).
Em torno a 45% das mortes infantis ocorrem no período neonatal, que compreende os 28 primeiros dias de vida.
 Prematuridade, pneumonia, complicações durante o trabalho de parto, diarreia, sepse e malária são as principais causas de morte de crianças menores de cinco anos. 
Cerca de metade são associadas à desnutrição.
Relatório 2015
Níveis e Tendências em Mortalidade Infantil
(Mundo)
 Estimates Developed by the UN Inter-agency Group for Child Mortality, UNICEF, 2015
O número de mortes de crianças menores de cinco anos diminuiu de 12,7 milhões por ano em 1990 para 5,9 milhões em 2015;
Malária: protozoário: picada mosquito prego: se aloja no fígado e migra para os glóbulos vermelhos. Sintomas iniciais de gripe... Lesões no SNC causando morte. Mesmo curado pode deixar sequelas neurológicas. 2003: Programa Nacional de Controle da Malária
A mortalidade infantil é um indicador de renda, condições de vida e saúde da população
METAS
Os avanços das condições de saúde da criança brasileira são decorrentes de ações como a ampliação da cobertura da atenção básica, do acesso à vacinação, das taxas de aleitamento materno e do nível de escolaridade da mãe, além da diminuição da pobreza .
 Essas ações se somam a outras políticas públicas que levaram à quase extinção de internações por desnutrição (agravo praticamente residual no país), por doenças imunopreveníveis (sarampo, difteria, tétano neonatal, poliomielite, varíola, rubéola, meningites) e por diarreia/pneumonia.
https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/
Agenda pós 2015 - 2030 
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
METAS
Neonatal: 9,9
3.2 Até 2030, acabar com as mortes evitáveis de recém-nascidos e crianças menores de 5 anos, com todos os países objetivando reduzir:
 a mortalidade neonatal para pelo menos 12 por 1.000 nascidos vivos e;
 a mortalidade de crianças menores de 5 anos para pelo menos 25 por 1.000 nascidos vivos.
Agenda pós 2015 - 2030 
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
METAS
Neonatal: 9,9

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