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1-2 BNCC E SEUS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO - ATIVIDADE 1-2

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Nome Completo: Graziela Martins dos Santos
	RGM: 22919180
	Instituição: Cruzeiro do Sul 
	Data: 21/10/2020
	Curso: Formação pedagógica para graduados não licenciados - biologia
	Disciplina: Estágio curricular supervisionado em biologia no ensino médio
ATIVIDADE 1.2 - BNCC E SEUS DESAFIOS PARA IMPLEMENTAÇÃO
Analise e comente (com suas próprias palavras) as propostas gerais e as competências gerais (fundamental e médio) ou os campos de experiências (infantil) da educação básica e como essas são relevantes para a formação do estudante (fundamental e médio) ou para o desenvolvimento da criança na primeira infância (infantil). Destaque uma das competências da educação básica e depois comente como essa competência se articula com o itinerário formativo da sua área de atuação (você encontrará as competências gerais na introdução do documento da BNCC). A sua análise deve conter, no mínimo, uma lauda (página).
Como a BNCC se articula com a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, no novo Ensino Médio? 
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento muito importante para profissionais da educação, para os estudantes e para a sociedade em geral. Ela tem como função primordial nortear as aprendizagens que os alunos devem desenvolver nas escolas, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
Trata-se de um documento extremamente importante para definir um parâmetro educacional para escolas públicas e privadas. Contudo, também trará alguns desafios e dúvidas no período de adaptação, entre eles a implementação do documento, garantindo que saia do papel e chegue até a sala de aula. 
Na BNCC encontramos 10 competências a serem desenvolvidas:
– Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
– Pensamento científico, crítico e criativo: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
– Repertório cultural: Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
– Comunicação: Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos, além de produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
– Cultura digital: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
– Trabalho e projeto de vida: Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais, apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
– Argumentação: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
– Autoconhecimento e autocuidado: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo- se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
– Empatia e cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, suas identidades, suas culturas e suas potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
– Responsabilidade e cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
Atualmente, um dos principais desafios das escolas, com relação ao processo de implementação da BNCC, é a elaboração de um novo currículo, que considere as aprendizagens apontadas pela BNCC como essenciais e ao mesmo tempo reflitam o carisma e a identidade da instituição.
Nesse processo, é importante que o currículo seja elaborado de forma colaborativa. O indicado é que tanto membros da gestão escolar quanto professores participem da sua construção. Afinal, é o corpo docente que será responsável por levar o currículo à sala de aula, enquanto a coordenação e a direção exercem um papel relevante em garantir que o documento final represente o carisma da escola.
Além disso, a BNCC propõe a formação de um aluno integral, que requer uma educação que vai muito além da simples absorção de conteúdos e que compreende o desenvolvimento socioemocional do aluno e o uso de ferramentas tecnológicas. Nesse contexto, os educadores se deparam com um tipo de formação para o qual não foram preparados - o que torna a atualização de suas práticas ainda mais importante.
O grande desafio é estabelecer na escola uma cultura que tenha o aprendizado como foco também para os professores, uma vez que eles precisam compreender os novos padrões determinados pela BNCC e suas influências no processo educacional.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da Educação Básica e com as da área de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental, no Ensino Médio a área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias deve garantir aos estudantes o desenvolvimento de competências específicas, são elas:
1. Analisar fenômenos naturais e processos tecnológicos, com base nas relações entre matéria e energia, para propor ações individuais e coletivas que aperfeiçoem processos produtivos, minimizem impactos socioambientais e melhorem as condições de vida em âmbito local, regional e/ou global.
2. Construir e utilizar interpretações sobre a dinâmica da Vida, da Terra e do Cosmos para elaborar argumentos, realizar previsões sobre o funcionamento e a evolução dos seres vivos e do Universo, e fundamentar decisões éticas e responsáveis.
3. Analisar situações-problema e avaliar aplicações do conhecimento científico e tecnológico e suas implicações no mundo, utilizando procedimentos e linguagens próprios das Ciências da Natureza, para propor soluções que considerem demandas locais, regionais e/ou globais, e comunicar suas descobertas e conclusões a públicos variados, em diversos contextos e por meio de diferentes mídias e tecnologias digitais de informação e comunicação (TDIC).
Como as competências dizem respeito ao conhecimento colocado em prática, o esperado é estes estudos permitam uma mudança de comportamento. No final, é necessário que este aprendizado se reverta em atitudes com base em princípios éticos e sustentáveis.
A investigação científica que é parte integrante da área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias tem como cerne propiciar, desde os anos iniciais, o desenvolvimento da curiosidade, da elaboração de perguntas, da observação e coleta de informações sobre fenômenos da natureza. Por meio deste eixo estruturante, portanto, espera-se que o estudante, a partir de seusinteresses individuais e coletivos atrelados ao projeto de vida, possa aprofundar e consolidar as aprendizagens que promovem o letramento científico. Desse modo, espera-se que seja capaz de elaborar, levantar e investigar situações problema e, por meio de pesquisas embasadas em critérios científicos e fontes confiáveis, propor soluções éticas para problemas de cunho pessoal e coletivo.
 Percebe-se a grande importância do sentido de pertencimento em uma visão de todo. Afinal, é a partir desta compreensão que somos capazes de desenvolver o respeito por todo ser vivo e ambiente.
É importante considerar os diversos problemas socioambientais em que vivemos como poluição, fome, doenças, desmatamento, entre outros. Dessa forma as competências aplicadas através de ciências da natureza, são urgentes para a qualidade de vida no planeta hoje.
O estímulo do interesse e a curiosidade científica deverão ser responsáveis pela cooperação e pelo trabalho coletivo. A intenção é um estilo de vida mais saudável de forma individual e coletiva. 
Assim, vale lembrar que o exemplo e a vivência dentro do cotidiano das escolas, aumenta a absorção do aprendizado. Pequenas atitudes como a coleta seletiva do lixo, algum contato com o ar livre e a natureza e o respeito ao próximo já são formas de ensinar a consciência.
Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 2002.
FRANÇA, Luísa. Desafios e oportunidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Disponível em: https://www.somospar.com.br/desafios-e-oportunidades-da-base-nacional-comum-curricular-bncc/. Acesso em: 22/09/2020.

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