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Slides de Aula III

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Prof. Me. Robson Vieira
UNIDADE III
Governança Corporativa
 O conceito de governança se aplica a todos os tipos de organização: privada, pública, 
terceiro setor, capital aberto, capital fechado e pequena e microempresa.
 Governança pública é o sistema que assegura às partes interessadas pertinentes o governo 
estratégico das organizações públicas e o efetivo monitoramento da alta administração. A 
relação entre a coisa pública e a gestão se dá por meio de práticas de medição, tais como:
 auditorias independentes; 
 unidades de avaliação; 
 unidades de controle interno e externo; 
 instrumentos fundamentais para o exercício do controle.
Governança em Empresas Públicas e Pequenas e Médias Empresas
 A governança pública assegura às partes interessadas equidade e transparência –
responsabilidade pelos resultados – com obediência aos princípios constitucionais e às 
políticas de consequência.
 Governabilidade: O poder do Estado para governar, dada sua legitimidade democrática e o 
apoio com que conta na sociedade civil. Ela decorre da imagem institucional favorável junto à 
sociedade e da confiança que os cidadãos e outras partes interessadas depositam em sua 
atuação. 
 A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. Envolve a 
intermediação e o equilíbrio de interesses. 
Governança em Empresas Públicas e Pequenas e Médias Empresas
As organizações públicas podem ser:
 Administração pública – é o conjunto das entidades que compõem o Estado, voltadas para 
a prestação de serviços públicos e o atendimento das necessidades do cidadão e da 
coletividade. 
 Administração pública direta – é composta dos órgãos internos da administração pública.
 Administração pública indireta – é constituída de outras pessoas jurídicas – autarquias, 
fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e organizações sociais – às 
quais é delegada uma competência privativa do Estado.
 Autarquia – pessoa jurídica de direito público de capacidade 
meramente administrativa, ou seja, sem poder para legislar. 
Criada e extinta por lei, é sujeita ao controle da administração 
direta e do Poder Legislativo.
Governança em Empresas Públicas
 Empresa pública – pessoa jurídica de direito privado, de capital público, criada ou assumida 
pelo Estado para a prestação de serviço público ou para a exploração de atividades 
econômicas.
 Fundação – pessoa jurídica voltada para a realização de atividades sem fins lucrativos e de 
interesse coletivo tais como ensino, cultura, pesquisa científica e serviço social. 
 Mercado – no setor público, a noção usual de mercado, como a conjunção do impacto da 
atuação de cidadãos, fornecedores e concorrentes, em regime de livre iniciativa, de livre 
concorrência e do direito à propriedade e ao lucro, é aplicável em sua íntegra apenas para as 
sociedades de economia mista e algumas empresas públicas. 
 Sociedade de economia mista – pessoa jurídica de direito 
privado, composta por capitais públicos e privados, que só 
pode assumir a forma de sociedade anônima. Não está sujeita 
à falência, mas seus bens são penhoráveis, e a entidade que 
as institui responde subsidiariamente pelas suas obrigações.
Governança em Empresas Públicas
 O Brasil registrou em 2019 uma redução de 10 empresas de controle direto e indireto da 
União, totalizando 200 empresas estatais federais. Desse total, 46 são de controle direto, 
sendo que 18 são dependentes de recursos do Tesouro Nacional e 28 não são dependentes.
Governança em Empresas Públicas
Governança em Empresas Públicas
VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS QUE FAZEM PARTE DA:
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA DIRETA
• UNIÃO
• ESTADOS
• MUNICÍPIOS
• DISTRITO FEDERAL
• TERRITÓRIOS
Através de seus Ministérios, 
Secretarias, Coordenadorias, 
Departamentos...
• AUTARQUIAS
• FUNDAÇÕES PÚBLICAS
• EMPRESA PÚBLICA
• SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA
• AGÊNCIAS
• CONSÓRCIOS PÚBLICOS
• ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
• ORGANIZAÇÕES DE SOCIEDADE CIVIL DE 
INTERESSE PÚBLICO
• ENTIDADES DE APOIO
• FUNDAÇÕES DE APOIO ÀS INSTITUIÇÕES 
DE ENSINO SUPERIOR
• SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA INDIRETA
Composta de órgãos que estão 
diretamente ligados ao chefe do 
PODER EXECUTIVO.
Composta por entidades que, por meio de 
DESCENTRALIZAÇÃO de competências do 
governo, foram criadas para desempenhar 
papéis nos mais variados setores da sociedade 
e PRESTAR SERVIÇOS À POPULAÇÃO.
Pessoa jurídica de direito privado criada por 
lei para, atuando SEM SUBMISSÃO à 
Administração Pública, promover o 
atendimento de necessidades 
ASSISTENCIAIS e EDUCACIONAIS de 
certas atividades ou categorias profissionais, 
que arcam com sua manutenção mediante 
contribuições compulsórias.
ENTIDADES 
PARAESTATAIS
Exemplo: PETROBRÁS
Sociedade de economia mista
Fonte: 
https://entendeudireito.com.
br/conteudo/administracao-
publica-direta-e-indireta-e-
entidades-paraestatais
 A missão, a visão e os valores e princípios organizacionais, em conjunto com o Código de 
Ética, presidem o compromisso da Alta Administração e o comportamento de todos diante 
das suas responsabilidades frente à necessidade de criar valor para todas as partes 
interessadas, dignificando o cidadão, preservando o meio ambiente e promovendo o 
desenvolvimento sustentável do País.
 Missão: Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, por meio da 
metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de 
consumo, a inovação e a competitividade do país.
 Visão: Órgão de estado estratégico/fundamental ao 
desenvolvimento socioeconômico do Brasil, pela relevância e 
qualidade de seus serviços, pelo apoio à inovação e por sua 
excelência técnica, científica e de gestão.
Governança Corporativa – Missão e Visão
 A identificação e a classificação dos riscos organizacionais mais significativos à melhor 
consecução dos objetivos estratégicos, à governabilidade corporativa e ao cumprimento da 
missão institucional.
 Os riscos organizacionais mais significativos são classificados em riscos financeiros, riscos 
operacionais e riscos legais e sua gestão segue procedimentos fundamentados na norma 
AS/NZS 4360:2004 e nos Critérios Gerais de Controle Interno na Administração Pública 
(TCU/SAPP/Diretoria de Métodos e Procedimentos de Controle – 17.07.2009).
Governança Corporativa – Riscos Organizacionais
Problema
O permanente monitoramento dos fatores considerados críticos para a avaliação de riscos é 
feito por meio dos seguintes indicadores e informações qualitativas:
 Índice de credibilidade na pesquisa anual junto à população; 
 Índice de satisfação dos serviços na pesquisa junto a clientes; 
 Desempenho no contrato de gestão segundo a avaliação semestral por comissão específica; 
 Índice de alinhamento dos regulamentos técnicos com normas internacionais;
 Índice de execução orçamentária;
 Crescimento da receita total.
Governança Corporativa – Avaliação de Riscos
 Patrimônio líquido; 
 Total de prêmios pagos por apólice de seguro; 
 Inscrições em dívida ativa (redução da inadimplência); 
 Recomendações de relatórios das auditorias interna e externa nos órgãos delegados; 
 Relatórios oriundos da supervisão do mercado, cobrindo os produtos e serviços;
 Avaliação e tratamento de notícias com impacto na imagem institucional; 
 Relatos e informações oriundos da Assessoria Parlamentar (Aspar). 
Governança Corporativa – Avaliação de Riscos
Governança Corporativa – Avaliação de Riscos – SWOT ou FOFA
Fonte: 
https://www.marketing
365.com.br/como-
criar-uma-matriz-swot/
Útil Prejudicial
O
ri
g
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 I
n
te
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a
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a
Pontos Fortes Pontos Fracos
Oportunidades Ameaças
S W
TO
Governança Corporativa – Melhores Práticas
Fonte: 
https://www.distribuicao
xxi.pt/swot/
Análise SWOT ou Análise FOFA
FRAQUEZASFORÇAS AMEAÇAS
OPORTUNIDADES
OPPORTUNITIES
THREATSSTRENGTHS
WEAKNESSES
Fatores Internos Fatores negativos
Fatores externosFatores positivos
Defina Governabilidade.
a) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
b) A governabilidade de uma organização não está relacionada com a sua capacidade de 
assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
c) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições não sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
d) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições sistêmicas e não institucionais para que a organização exerça a sua missão.
e) A governabilidade de uma organização está relacionada com 
a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e 
institucionais para que a organização exerça a sua missão 
com foco no lucro.
Interatividade
Resposta
Defina Governabilidade.
a) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
b) A governabilidade de uma organização não está relacionada com a sua capacidade de 
assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
c) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições não sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão.
d) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar 
condições sistêmicas e não institucionais para que a organização exerça a sua missão.
e) A governabilidade de uma organização está relacionada com 
a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e 
institucionais para que a organização exerça a sua missão 
com foco no lucro.
 No Brasil, segundo estimativas do IBGE e Sebrae (CÂMARA DO COMÉRCIO 
AMERICANA DE MINAS GERAIS, [s.d.]), empresas familiares respondem por cerca de 
50% da formação do PIB e são importantes na geração de tributos. As micro e 
pequenas empresas respondem por, aproximadamente, 70% dos empregos formais no 
Brasil – portanto, são relevantes pela geração de renda. 
 Pesquisa divulgada pela Consultoria Bernhoeft (CÂMARA DO COMÉRCIO AMERICANA 
DE MINAS GERAIS, [s.d.]) revela que 65% das falências nas empresas familiares 
ocorrem por conflitos entre os membros da família, e não por problemas de mercado. 
Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e 
médias empresas
 Um dos elementos destacados pela Consultoria Werner Bornholdt foi a necessidade de 
formação do Conselho de Família para assegurar a boa gestão do patrimônio familiar.
Alguns pontos considerados importantes do Conselho de Família são: 
 Proteger o patrimônio, rentabilidade das participações e liquidez das famílias e de seus 
herdeiros. 
 Zelar pela imagem e nome da família. 
 Fomentar, administrar e zelar pelo acordo de acionistas, em especial ao processo 
sucessório, conselho de administração e desenvolvimento profissional dos sucessores. 
 Estimular, administrar e zelar pela harmonia e pelo bem da 
família. 
 Desenvolver e fomentar programas de cunho social, ambiental 
e de responsabilidade civil (CÂMARA DO COMÉRCIO 
AMERICANA DE MINAS GERAIS, [s.d.], p. 14). 
Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e 
médias empresas
O estudo concluiu que, a partir do modelo de governança corporativa proposto pelo IBGC, 
poderia haver a implementação em pequenas e médias empresas familiares do modelo de 
forma simplificada e em dois níveis: 
 Primeiro nível – se aplicaria à empresa de pequeno porte na qual não se justifica ainda a 
adoção de Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitês e auditoria interna e/ou 
auditores independentes. São organizações que poderiam adotar um Conselho de 
Controladores, ter um balanço patrimonial auditado, adotar orçamento e metas de produção 
e que, por meio de auditoria externa, estariam em condições de “enxergar” riscos para o 
negócio, além de implementar práticas de boas condutas e ética em seus negócios.
 Segundo nível – acrescenta-se ao que se recomenda no 
primeiro nível a sugestão de se contar com pelo menos um 
conselheiro independente/externo, além da instalação da 
auditoria interna, aproximando-se, portanto, do modelo 
proposto pelo IBGC, que seria o próximo nível de governança 
a ser adotado pela empresa quando entender necessário.
Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e 
médias empresas
Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e 
médias empresas
Fonte: 
https://www.partnerconsulting.com.br/soluc
oes/governanca-corporativa/estruturacao-
de-conselho-de-administracao-e-conselho-
de-familia/
Conselho de 
Família
Governança
Sócios 
Auditoria 
Independente
Auditoria 
Interna
Conselho 
Fiscal
Conselho de 
Administração
C. Auditora Comitês
Presidência
Diretoria
Administradores
Gestão
 Nível 1 
 As companhias no Nível 1 comprometem-se com melhorias na prestação de informações ao 
mercado e com a dispersão acionária. As principais práticas agrupadas no Nível 1 são: 
 manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, representando 25% do capital; 
 realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que 
favoreçam a dispersão do capital; 
 melhoria nas informações prestadas trimestralmente, entre as quais a exigência de 
consolidação e de revisão especial; 
 cumprimento de regras de disclosure (divulgação) em operações 
envolvendo ativos de emissão da companhia por parte de 
acionistas controladores ou administradores da empresa; 
 divulgação de acordos de acionistas e programas de stock 
options (plano de Opção de Compra de Ações, é um tipo 
de remuneração variável); e 
 disponibilização de um calendário anual de eventos corporativos.
Avaliação das Práticas de Governança Corporativa
 Nível 2 
 Para a classificação como companhia do Nível 2, além da aceitação das obrigações contidas 
no Nível 1, os critérios de listagem são:
 mandato unificado de um ano para todo o Conselho de Administração;
 disponibilização de balanço anual seguindo as normas internacionais;
 extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas condições 
obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia e de, no mínimo, 
70% desse valor para os detentores de ações preferenciais;
 direito de voto às ações preferenciais em algumas matérias, como transformação, 
incorporação, cisão e fusão da companhia e aprovação de contratos entre a companhia e as 
empresas do mesmo grupo; 
 obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas 
as ações em circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de 
fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação 
no Nível 2; e 
 adesão à Câmara de Arbitragem para a resolução de conflitos 
societários.
Avaliação das Práticas de Governança Corporativa
 O Novo Mercado é um segmento no qual as empresas devem se comprometer com a adoção de 
práticas de governança corporativa e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela 
legislação. Sua principal inovação em relação à legislação, mas não a única, é a proibição de 
emissão de ações preferenciais.
Obrigações Adicionais:
 O capital deve ser composto exclusivamente por ações ordinárias com direito a voto. 
 No caso de venda do controle, todos os acionistas têm direito a vender suas ações pelo mesmo 
preço (tag along de 100%). 
 Em caso de deslistagem ou cancelamento do contrato com a 
BM&FBovespa, a empresa deverá fazer oferta pública para 
recomprar as ações de todos os acionistas no mínimopelo valor 
econômico. 
 O Conselho de Administração deve ser composto por no mínimo 
cinco membros, sendo 20% dos conselheiros independentes e o 
mandato máximo de dois anos. 
 A companhia também se compromete a manter no mínimo 25% 
das ações em circulação (free float). 
Governança Corporativa/Novo Mercado
 Divulgação de dados financeiros mais completos, incluindo relatórios trimestrais com 
demonstração de fluxo de caixa e relatórios consolidados revisados por um auditor 
independente. 
 A empresa deverá disponibilizar relatórios financeiros anuais em um padrão 
internacionalmente aceito. 
 Necessidade de divulgar mensalmente as negociações com valores mobiliários da 
companhia pelos diretores, executivos e acionistas controladores. 
 Cumprimento de regras de disclosure em negociações envolvendo ativos de emissão da 
companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa. 
Governança Corporativa/Novo Mercado
Governança Corporativa/Novo Mercado
Fonte: 
http://mercapitais.blogspot.com/2007
/11/governana-corporativa-e-o-novo-
mercado.html
Criação do Novo Mercado
Segmento 
de 
governança 
corporativa 
da 
BOVESPA, 
lançado em 
dezembro 
de 2000
Adesão voluntária por meio de 
contrato com a BOVESPA
Adesão ao Regulamento 
de Listagem
Adesão à 
Câmara de 
Arbitragem do 
Mercado
Regras 
societárias
Transparência
Para solução 
de conflitos 
societários
O Novo Mercado é um segmento no qual as empresas devem se comprometer com a adoção 
de práticas de governança corporativa e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela:
a) Inovação.
b) Exclusão.
c) Inserção.
d) Deleção.
e) Captação.
Interatividade
Resposta
O Novo Mercado é um segmento no qual as empresas devem se comprometer com a adoção 
de práticas de governança corporativa e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela:
a) Inovação.
b) Exclusão.
c) Inserção.
d) Deleção.
e) Captação.
Governança Corporativa – Compromissos Societários 
Fonte: 
http://mercapitais.blogspot.com/2007/11/gover
nana-corporativa-e-o-novo-mercado.html
Compromissos societários
Apenas ações 
ordinárias
Tag along em caso de 
venda do controle
Conselho de 
Administração
Saída do Novo 
Mercado ou 
fechamento de capital
 Todas as ações têm direito a voto
 Todos os acionistas têm direito de vender suas ações 
nas mesmas condições obtidas pelos controladores
 Mandato unificado de no máximo 2 anos
 Mínimo de 5 conselheiros, dos quais 20% independentes.
 Oferta pública pelo valor econômico
Governança Corporativa – Compromissos Societários – Novo Mercado
Fonte: https://www.parmais.com.br/blog/novo-mercado/
Governança Corporativa – Novo Mercado
Fonte: 
https://slideplayer.com.br/slide/
1366719/
Governança Corporativa – Novo Mercado
NÍVEIS DIFERENCIADOS QUE 
PREPARAM A EMPRESA PARA ENTRAR 
NO NOVO MERCADO:
BOVESPA MAIS NÍVEL 1 BOVESPA 
MAIS NÍVEL 2
 Principalmente de pequeno e 
médio porte, que estão 
ingressando no mercado e em 
processo de adaptação aos 
compromissos de uma companhia 
aberta.
 Devem aderir à Câmara de 
Arbitragem do Mercado.
 Podem emitir ações ordinárias.
 Mesmos requisitos do 
Bovespa Mais Nível 1.
 Podem emitir ações 
ordinárias e 
preferenciais.
Fonte: 
https://educacao.ibpt.com.br/
2018/10/02/compliance/
Governança Corporativa 
Fonte: 
https://educacao.ibpt.com.br/
2018/10/02/compliance/
Governança Corporativa – Fatores Empresariais 
Fonte: https://www.protiviti.com/BR-por/governance-risk-
compliance/auditoria-de-cultura-de-compliance
ANÁLISES | FATORES EMPRESARIAIS AVALIADOS
CÓDIGO
CANAIS
POLÍTICAS
PROCEDIMENTOS
PERCEPÇÃO DE 
COMPROMETIMENTO DA 
ALTA ADMINISTRAÇÃO
Aplicação 
Linguagem 
Acesso
Conhecimento
Confiança
Utilização
Conhecimento
Acesso
Aplicação diária
Conhecimento
Acesso e monitoramento
Aplicação diária
Gestores como disseminadores de ética
Periodicidade do tema ética nos negócios
Percepção dos gestores como exemplo
COMPREENSÃO DO POSICIONAMENTO DOS COLABORADORES DIANTE DOS TEMAS
Conhecimento
Compreensão
Crença
Governança Corporativa 
Figura 2 – Governança Corporativa: além 
do Modelo de Empresa tipo “Balancete”
Leis/Regulação
Mercados Política
Cultura
Empregados Acionistas
Fornecedores
Clientes Credores
ComunidadesFonte: Gillan, Stuart (2006).
Governança Corporativa 
Fonte: 
https://www.treasy.com.br/blog
/governanca-corporativa/
GOVERNANÇA GESTÃO
Estratégia
Accountability
Os segmentos especiais de listagem do mercado de ações foram criados pela 
BM&FBOVESPA como forma de desenvolver o mercado de capitais brasileiro, atraindo novos 
investidores e empresas pela adoção da:
a) Governança Corporativa.
b) Gestão do Conhecimento.
c) Gestão do RH.
d) Gestão Financeira.
e) Gestão de Marketing.
Interatividade 
Os segmentos especiais de listagem do mercado de ações foram criados pela 
BM&FBOVESPA como forma de desenvolver o mercado de capitais brasileiro, atraindo novos 
investidores e empresas pela adoção da:
a) Governança Corporativa.
b) Gestão do Conhecimento.
c) Gestão do RH.
d) Gestão Financeira.
e) Gestão de Marketing.
Resposta
 Governança corporativa refere-se à forma como uma organização é governada. É a técnica 
pela qual as empresas são direcionadas e gerenciadas. Significa transportar o negócio de 
acordo com os desejos das partes interessadas. Ela é conduzida pelo conselho de 
administração e comitês, que devem equilibrar objetivos individuais, sociais e econômicos.
 A governança corporativa permite que as empresas exibam as suas características positivas. 
Com suas intenções visíveis para todos, elas são mais propensas a serem responsabilizadas 
por seus comportamentos e ações e, portanto, mais dispostas a se distanciarem da 
duplicidade.
Importância da Governança Corporativa
 A boa governança corporativa é um fator-chave para sustentar a integridade e a eficiência de 
um negócio. Por outro lado, o mau desempenho nesse sentido pode enfraquecer o potencial 
de uma empresa, levar a dificuldades financeiras e, em alguns casos, causar danos a longo 
prazo à sua reputação.
 Uma organização que aplica os princípios fundamentais da boa governança corporativa 
geralmente supera os concorrentes e consegue atrair investidores, cujo apoio é importante 
para financiar um maior crescimento. De forma geral, podemos relacionar quatro princípios 
básicos.
Importância da Governança Corporativa
 Equidade
 Prestação de Contas
 Transparência
 Responsabilidade e Sustentabilidade 
Importância da Governança Corporativa
 As práticas de governança corretas impactam positivamente no desempenho corporativo a longo 
prazo.
Os conselhos devem ser formados por pessoas com conhecimento e perícia relevantes para o 
negócio. Além disso, precisam ser qualificadas e competentes, com ética e integridade fortes, 
históricos e conjuntos de habilidades diversificados e tempo suficiente para se comprometer com os 
seus deveres. Isso pode ser feito das seguintes formas:
 Identificando lacunas no atual complemento diretor e as qualidades e características ideais, 
mantendo uma lista positiva de candidatos adequados para preencher as vagas da Diretoria;
 Desenvolvendo uma diretoria na qual os membros façam perguntas e desafiem a administração e 
não apenas “carimbem” as recomendações da gerência;
 Orientando os novos diretores para familiarizá-los com os 
negócios, seus deveres e as expectativas do Conselho. Nesse 
sentido, vale reservar um tempo para reuniões sobre os negócios 
e questões de governança;
 Revisando periodicamente os mandatos do conselho para avaliar 
se os diretores estão cumprindo suas obrigações, além de realizar 
avaliações significativas de seu desempenho.
Melhores práticas de governança corporativa
 Enfatize a integridade e o trato ético.
 É essencial criar uma cultura geral de integridade em relação às atividades comerciais e 
ao cumprimentode leis e políticas relacionadas ao segmento em que a empresa atua. Para 
criar e cultivar essa cultura:
 Adote uma política de conflito de interesses, um código de conduta comercial que estabeleça 
os requisitos e o processo da empresa para relatar e lidar com a não conformidade e uma 
política de denúncias;
 Responsabilize alguém pela supervisão e gerenciamento dessas políticas e procedimentos.
Melhores práticas de governança corporativa
 Identifique e avalie os riscos.
 As empresas devem identificar e avaliar regularmente os riscos que enfrentam, incluindo os 
financeiros, operacionais, de reputação, ambientais e os relacionados à indústria e legais.
 O conselho é responsável pela liderança estratégica no estabelecimento da tolerância ao 
risco da empresa e no desenvolvimento de uma estrutura e responsabilidades claras. Assim, 
deve revisar regularmente a adequação dos sistemas e controles que a gerência implementa 
para identificar, avaliar, mitigar e monitorar a suficiência de seus relatórios.
 Nesse sentido, os diretores são responsáveis por entender os 
riscos atuais e emergentes de curto e longo prazo que a 
empresa enfrenta, além das implicações de desempenho. Eles 
devem desafiar as suposições da administração, adequação 
dos processos e procedimentos de gerenciamento de riscos 
da organização.
Melhores práticas de governança corporativa
Melhores práticas de governança corporativa
Fonte: https://www.revistari.com.br/198/1046
SINFONIA CORPORATIVA = ALINHAMENTO + MITIGAÇÃO DE RISCOS + RESULTADOS SUSTENTÁVEIS
Orquestra Societária
Sistema de 
Recompensas
Estratégia 
Estrutura 
ProcessosPessoas
Modelo de Gestão
Administração 
Fornecedores Clientes
Outros públicos
Organização 
do Estado
Financiadores
Sócios
Gerações 
futuras
 A reputação corporativa serve como um ativo – recurso útil e poderoso – para as empresas 
desenvolverem suas competências e superarem os concorrentes. Assim, as organizações 
que atendem às necessidades das partes interessadas têm mais probabilidade de obter 
uma boa reputação e credibilidade no mercado.
Melhores práticas de governança corporativa
Governança corporativa refere-se à forma como uma organização é:
a) Governada.
b) Estimulada.
c) Alterada.
d) Disseminada.
e) Deletada.
Interatividade 
Resposta
Governança corporativa refere-se à forma como uma organização é:
a) Governada.
b) Estimulada.
c) Alterada.
d) Disseminada.
e) Deletada.
ANDRADE, A.; ROSSETTI, J. P. Governança corporativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC. Código das melhores 
práticas de governança corporativa. 4. ed. São Paulo: IBGC, 2009. Disponível em: 
http://www.ibgc.org.br/userfiles/ files/Codigo_Final_4a_Edicao.pdf. Acesso em: 8 mai. 2015.
MONKS, Roberto A. G. http://www.ragm.com. Acesso em: 09 out. 2020.
ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). 
https://www.oecd.org/. Acesso em: 05 de outubro 2020.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

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