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Prof. Me. Robson Vieira UNIDADE III Governança Corporativa O conceito de governança se aplica a todos os tipos de organização: privada, pública, terceiro setor, capital aberto, capital fechado e pequena e microempresa. Governança pública é o sistema que assegura às partes interessadas pertinentes o governo estratégico das organizações públicas e o efetivo monitoramento da alta administração. A relação entre a coisa pública e a gestão se dá por meio de práticas de medição, tais como: auditorias independentes; unidades de avaliação; unidades de controle interno e externo; instrumentos fundamentais para o exercício do controle. Governança em Empresas Públicas e Pequenas e Médias Empresas A governança pública assegura às partes interessadas equidade e transparência – responsabilidade pelos resultados – com obediência aos princípios constitucionais e às políticas de consequência. Governabilidade: O poder do Estado para governar, dada sua legitimidade democrática e o apoio com que conta na sociedade civil. Ela decorre da imagem institucional favorável junto à sociedade e da confiança que os cidadãos e outras partes interessadas depositam em sua atuação. A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. Envolve a intermediação e o equilíbrio de interesses. Governança em Empresas Públicas e Pequenas e Médias Empresas As organizações públicas podem ser: Administração pública – é o conjunto das entidades que compõem o Estado, voltadas para a prestação de serviços públicos e o atendimento das necessidades do cidadão e da coletividade. Administração pública direta – é composta dos órgãos internos da administração pública. Administração pública indireta – é constituída de outras pessoas jurídicas – autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e organizações sociais – às quais é delegada uma competência privativa do Estado. Autarquia – pessoa jurídica de direito público de capacidade meramente administrativa, ou seja, sem poder para legislar. Criada e extinta por lei, é sujeita ao controle da administração direta e do Poder Legislativo. Governança em Empresas Públicas Empresa pública – pessoa jurídica de direito privado, de capital público, criada ou assumida pelo Estado para a prestação de serviço público ou para a exploração de atividades econômicas. Fundação – pessoa jurídica voltada para a realização de atividades sem fins lucrativos e de interesse coletivo tais como ensino, cultura, pesquisa científica e serviço social. Mercado – no setor público, a noção usual de mercado, como a conjunção do impacto da atuação de cidadãos, fornecedores e concorrentes, em regime de livre iniciativa, de livre concorrência e do direito à propriedade e ao lucro, é aplicável em sua íntegra apenas para as sociedades de economia mista e algumas empresas públicas. Sociedade de economia mista – pessoa jurídica de direito privado, composta por capitais públicos e privados, que só pode assumir a forma de sociedade anônima. Não está sujeita à falência, mas seus bens são penhoráveis, e a entidade que as institui responde subsidiariamente pelas suas obrigações. Governança em Empresas Públicas O Brasil registrou em 2019 uma redução de 10 empresas de controle direto e indireto da União, totalizando 200 empresas estatais federais. Desse total, 46 são de controle direto, sendo que 18 são dependentes de recursos do Tesouro Nacional e 28 não são dependentes. Governança em Empresas Públicas Governança em Empresas Públicas VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS ÓRGÃOS QUE FAZEM PARTE DA: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA • UNIÃO • ESTADOS • MUNICÍPIOS • DISTRITO FEDERAL • TERRITÓRIOS Através de seus Ministérios, Secretarias, Coordenadorias, Departamentos... • AUTARQUIAS • FUNDAÇÕES PÚBLICAS • EMPRESA PÚBLICA • SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA • AGÊNCIAS • CONSÓRCIOS PÚBLICOS • ORGANIZAÇÕES SOCIAIS • ORGANIZAÇÕES DE SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO • ENTIDADES DE APOIO • FUNDAÇÕES DE APOIO ÀS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR • SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA Composta de órgãos que estão diretamente ligados ao chefe do PODER EXECUTIVO. Composta por entidades que, por meio de DESCENTRALIZAÇÃO de competências do governo, foram criadas para desempenhar papéis nos mais variados setores da sociedade e PRESTAR SERVIÇOS À POPULAÇÃO. Pessoa jurídica de direito privado criada por lei para, atuando SEM SUBMISSÃO à Administração Pública, promover o atendimento de necessidades ASSISTENCIAIS e EDUCACIONAIS de certas atividades ou categorias profissionais, que arcam com sua manutenção mediante contribuições compulsórias. ENTIDADES PARAESTATAIS Exemplo: PETROBRÁS Sociedade de economia mista Fonte: https://entendeudireito.com. br/conteudo/administracao- publica-direta-e-indireta-e- entidades-paraestatais A missão, a visão e os valores e princípios organizacionais, em conjunto com o Código de Ética, presidem o compromisso da Alta Administração e o comportamento de todos diante das suas responsabilidades frente à necessidade de criar valor para todas as partes interessadas, dignificando o cidadão, preservando o meio ambiente e promovendo o desenvolvimento sustentável do País. Missão: Prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, por meio da metrologia e da avaliação da conformidade, promovendo a harmonização das relações de consumo, a inovação e a competitividade do país. Visão: Órgão de estado estratégico/fundamental ao desenvolvimento socioeconômico do Brasil, pela relevância e qualidade de seus serviços, pelo apoio à inovação e por sua excelência técnica, científica e de gestão. Governança Corporativa – Missão e Visão A identificação e a classificação dos riscos organizacionais mais significativos à melhor consecução dos objetivos estratégicos, à governabilidade corporativa e ao cumprimento da missão institucional. Os riscos organizacionais mais significativos são classificados em riscos financeiros, riscos operacionais e riscos legais e sua gestão segue procedimentos fundamentados na norma AS/NZS 4360:2004 e nos Critérios Gerais de Controle Interno na Administração Pública (TCU/SAPP/Diretoria de Métodos e Procedimentos de Controle – 17.07.2009). Governança Corporativa – Riscos Organizacionais Problema O permanente monitoramento dos fatores considerados críticos para a avaliação de riscos é feito por meio dos seguintes indicadores e informações qualitativas: Índice de credibilidade na pesquisa anual junto à população; Índice de satisfação dos serviços na pesquisa junto a clientes; Desempenho no contrato de gestão segundo a avaliação semestral por comissão específica; Índice de alinhamento dos regulamentos técnicos com normas internacionais; Índice de execução orçamentária; Crescimento da receita total. Governança Corporativa – Avaliação de Riscos Patrimônio líquido; Total de prêmios pagos por apólice de seguro; Inscrições em dívida ativa (redução da inadimplência); Recomendações de relatórios das auditorias interna e externa nos órgãos delegados; Relatórios oriundos da supervisão do mercado, cobrindo os produtos e serviços; Avaliação e tratamento de notícias com impacto na imagem institucional; Relatos e informações oriundos da Assessoria Parlamentar (Aspar). Governança Corporativa – Avaliação de Riscos Governança Corporativa – Avaliação de Riscos – SWOT ou FOFA Fonte: https://www.marketing 365.com.br/como- criar-uma-matriz-swot/ Útil Prejudicial O ri g e m I n te rn a O ri g e m E x te rn a Pontos Fortes Pontos Fracos Oportunidades Ameaças S W TO Governança Corporativa – Melhores Práticas Fonte: https://www.distribuicao xxi.pt/swot/ Análise SWOT ou Análise FOFA FRAQUEZASFORÇAS AMEAÇAS OPORTUNIDADES OPPORTUNITIES THREATSSTRENGTHS WEAKNESSES Fatores Internos Fatores negativos Fatores externosFatores positivos Defina Governabilidade. a) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. b) A governabilidade de uma organização não está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. c) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições não sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. d) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e não institucionais para que a organização exerça a sua missão. e) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão com foco no lucro. Interatividade Resposta Defina Governabilidade. a) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. b) A governabilidade de uma organização não está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. c) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições não sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão. d) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e não institucionais para que a organização exerça a sua missão. e) A governabilidade de uma organização está relacionada com a sua capacidade de assegurar condições sistêmicas e institucionais para que a organização exerça a sua missão com foco no lucro. No Brasil, segundo estimativas do IBGE e Sebrae (CÂMARA DO COMÉRCIO AMERICANA DE MINAS GERAIS, [s.d.]), empresas familiares respondem por cerca de 50% da formação do PIB e são importantes na geração de tributos. As micro e pequenas empresas respondem por, aproximadamente, 70% dos empregos formais no Brasil – portanto, são relevantes pela geração de renda. Pesquisa divulgada pela Consultoria Bernhoeft (CÂMARA DO COMÉRCIO AMERICANA DE MINAS GERAIS, [s.d.]) revela que 65% das falências nas empresas familiares ocorrem por conflitos entre os membros da família, e não por problemas de mercado. Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e médias empresas Um dos elementos destacados pela Consultoria Werner Bornholdt foi a necessidade de formação do Conselho de Família para assegurar a boa gestão do patrimônio familiar. Alguns pontos considerados importantes do Conselho de Família são: Proteger o patrimônio, rentabilidade das participações e liquidez das famílias e de seus herdeiros. Zelar pela imagem e nome da família. Fomentar, administrar e zelar pelo acordo de acionistas, em especial ao processo sucessório, conselho de administração e desenvolvimento profissional dos sucessores. Estimular, administrar e zelar pela harmonia e pelo bem da família. Desenvolver e fomentar programas de cunho social, ambiental e de responsabilidade civil (CÂMARA DO COMÉRCIO AMERICANA DE MINAS GERAIS, [s.d.], p. 14). Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e médias empresas O estudo concluiu que, a partir do modelo de governança corporativa proposto pelo IBGC, poderia haver a implementação em pequenas e médias empresas familiares do modelo de forma simplificada e em dois níveis: Primeiro nível – se aplicaria à empresa de pequeno porte na qual não se justifica ainda a adoção de Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Comitês e auditoria interna e/ou auditores independentes. São organizações que poderiam adotar um Conselho de Controladores, ter um balanço patrimonial auditado, adotar orçamento e metas de produção e que, por meio de auditoria externa, estariam em condições de “enxergar” riscos para o negócio, além de implementar práticas de boas condutas e ética em seus negócios. Segundo nível – acrescenta-se ao que se recomenda no primeiro nível a sugestão de se contar com pelo menos um conselheiro independente/externo, além da instalação da auditoria interna, aproximando-se, portanto, do modelo proposto pelo IBGC, que seria o próximo nível de governança a ser adotado pela empresa quando entender necessário. Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e médias empresas Aplicação da governança corporativa em empresas familiares, pequenas e médias empresas Fonte: https://www.partnerconsulting.com.br/soluc oes/governanca-corporativa/estruturacao- de-conselho-de-administracao-e-conselho- de-familia/ Conselho de Família Governança Sócios Auditoria Independente Auditoria Interna Conselho Fiscal Conselho de Administração C. Auditora Comitês Presidência Diretoria Administradores Gestão Nível 1 As companhias no Nível 1 comprometem-se com melhorias na prestação de informações ao mercado e com a dispersão acionária. As principais práticas agrupadas no Nível 1 são: manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações, representando 25% do capital; realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão do capital; melhoria nas informações prestadas trimestralmente, entre as quais a exigência de consolidação e de revisão especial; cumprimento de regras de disclosure (divulgação) em operações envolvendo ativos de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa; divulgação de acordos de acionistas e programas de stock options (plano de Opção de Compra de Ações, é um tipo de remuneração variável); e disponibilização de um calendário anual de eventos corporativos. Avaliação das Práticas de Governança Corporativa Nível 2 Para a classificação como companhia do Nível 2, além da aceitação das obrigações contidas no Nível 1, os critérios de listagem são: mandato unificado de um ano para todo o Conselho de Administração; disponibilização de balanço anual seguindo as normas internacionais; extensão para todos os acionistas detentores de ações ordinárias das mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia e de, no mínimo, 70% desse valor para os detentores de ações preferenciais; direito de voto às ações preferenciais em algumas matérias, como transformação, incorporação, cisão e fusão da companhia e aprovação de contratos entre a companhia e as empresas do mesmo grupo; obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento do capital ou cancelamento do registro de negociação no Nível 2; e adesão à Câmara de Arbitragem para a resolução de conflitos societários. Avaliação das Práticas de Governança Corporativa O Novo Mercado é um segmento no qual as empresas devem se comprometer com a adoção de práticas de governança corporativa e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. Sua principal inovação em relação à legislação, mas não a única, é a proibição de emissão de ações preferenciais. Obrigações Adicionais: O capital deve ser composto exclusivamente por ações ordinárias com direito a voto. No caso de venda do controle, todos os acionistas têm direito a vender suas ações pelo mesmo preço (tag along de 100%). Em caso de deslistagem ou cancelamento do contrato com a BM&FBovespa, a empresa deverá fazer oferta pública para recomprar as ações de todos os acionistas no mínimopelo valor econômico. O Conselho de Administração deve ser composto por no mínimo cinco membros, sendo 20% dos conselheiros independentes e o mandato máximo de dois anos. A companhia também se compromete a manter no mínimo 25% das ações em circulação (free float). Governança Corporativa/Novo Mercado Divulgação de dados financeiros mais completos, incluindo relatórios trimestrais com demonstração de fluxo de caixa e relatórios consolidados revisados por um auditor independente. A empresa deverá disponibilizar relatórios financeiros anuais em um padrão internacionalmente aceito. Necessidade de divulgar mensalmente as negociações com valores mobiliários da companhia pelos diretores, executivos e acionistas controladores. Cumprimento de regras de disclosure em negociações envolvendo ativos de emissão da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa. Governança Corporativa/Novo Mercado Governança Corporativa/Novo Mercado Fonte: http://mercapitais.blogspot.com/2007 /11/governana-corporativa-e-o-novo- mercado.html Criação do Novo Mercado Segmento de governança corporativa da BOVESPA, lançado em dezembro de 2000 Adesão voluntária por meio de contrato com a BOVESPA Adesão ao Regulamento de Listagem Adesão à Câmara de Arbitragem do Mercado Regras societárias Transparência Para solução de conflitos societários O Novo Mercado é um segmento no qual as empresas devem se comprometer com a adoção de práticas de governança corporativa e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela: a) Inovação. b) Exclusão. c) Inserção. d) Deleção. e) Captação. Interatividade Resposta O Novo Mercado é um segmento no qual as empresas devem se comprometer com a adoção de práticas de governança corporativa e disclosure adicionais em relação ao que é exigido pela: a) Inovação. b) Exclusão. c) Inserção. d) Deleção. e) Captação. Governança Corporativa – Compromissos Societários Fonte: http://mercapitais.blogspot.com/2007/11/gover nana-corporativa-e-o-novo-mercado.html Compromissos societários Apenas ações ordinárias Tag along em caso de venda do controle Conselho de Administração Saída do Novo Mercado ou fechamento de capital Todas as ações têm direito a voto Todos os acionistas têm direito de vender suas ações nas mesmas condições obtidas pelos controladores Mandato unificado de no máximo 2 anos Mínimo de 5 conselheiros, dos quais 20% independentes. Oferta pública pelo valor econômico Governança Corporativa – Compromissos Societários – Novo Mercado Fonte: https://www.parmais.com.br/blog/novo-mercado/ Governança Corporativa – Novo Mercado Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/ 1366719/ Governança Corporativa – Novo Mercado NÍVEIS DIFERENCIADOS QUE PREPARAM A EMPRESA PARA ENTRAR NO NOVO MERCADO: BOVESPA MAIS NÍVEL 1 BOVESPA MAIS NÍVEL 2 Principalmente de pequeno e médio porte, que estão ingressando no mercado e em processo de adaptação aos compromissos de uma companhia aberta. Devem aderir à Câmara de Arbitragem do Mercado. Podem emitir ações ordinárias. Mesmos requisitos do Bovespa Mais Nível 1. Podem emitir ações ordinárias e preferenciais. Fonte: https://educacao.ibpt.com.br/ 2018/10/02/compliance/ Governança Corporativa Fonte: https://educacao.ibpt.com.br/ 2018/10/02/compliance/ Governança Corporativa – Fatores Empresariais Fonte: https://www.protiviti.com/BR-por/governance-risk- compliance/auditoria-de-cultura-de-compliance ANÁLISES | FATORES EMPRESARIAIS AVALIADOS CÓDIGO CANAIS POLÍTICAS PROCEDIMENTOS PERCEPÇÃO DE COMPROMETIMENTO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO Aplicação Linguagem Acesso Conhecimento Confiança Utilização Conhecimento Acesso Aplicação diária Conhecimento Acesso e monitoramento Aplicação diária Gestores como disseminadores de ética Periodicidade do tema ética nos negócios Percepção dos gestores como exemplo COMPREENSÃO DO POSICIONAMENTO DOS COLABORADORES DIANTE DOS TEMAS Conhecimento Compreensão Crença Governança Corporativa Figura 2 – Governança Corporativa: além do Modelo de Empresa tipo “Balancete” Leis/Regulação Mercados Política Cultura Empregados Acionistas Fornecedores Clientes Credores ComunidadesFonte: Gillan, Stuart (2006). Governança Corporativa Fonte: https://www.treasy.com.br/blog /governanca-corporativa/ GOVERNANÇA GESTÃO Estratégia Accountability Os segmentos especiais de listagem do mercado de ações foram criados pela BM&FBOVESPA como forma de desenvolver o mercado de capitais brasileiro, atraindo novos investidores e empresas pela adoção da: a) Governança Corporativa. b) Gestão do Conhecimento. c) Gestão do RH. d) Gestão Financeira. e) Gestão de Marketing. Interatividade Os segmentos especiais de listagem do mercado de ações foram criados pela BM&FBOVESPA como forma de desenvolver o mercado de capitais brasileiro, atraindo novos investidores e empresas pela adoção da: a) Governança Corporativa. b) Gestão do Conhecimento. c) Gestão do RH. d) Gestão Financeira. e) Gestão de Marketing. Resposta Governança corporativa refere-se à forma como uma organização é governada. É a técnica pela qual as empresas são direcionadas e gerenciadas. Significa transportar o negócio de acordo com os desejos das partes interessadas. Ela é conduzida pelo conselho de administração e comitês, que devem equilibrar objetivos individuais, sociais e econômicos. A governança corporativa permite que as empresas exibam as suas características positivas. Com suas intenções visíveis para todos, elas são mais propensas a serem responsabilizadas por seus comportamentos e ações e, portanto, mais dispostas a se distanciarem da duplicidade. Importância da Governança Corporativa A boa governança corporativa é um fator-chave para sustentar a integridade e a eficiência de um negócio. Por outro lado, o mau desempenho nesse sentido pode enfraquecer o potencial de uma empresa, levar a dificuldades financeiras e, em alguns casos, causar danos a longo prazo à sua reputação. Uma organização que aplica os princípios fundamentais da boa governança corporativa geralmente supera os concorrentes e consegue atrair investidores, cujo apoio é importante para financiar um maior crescimento. De forma geral, podemos relacionar quatro princípios básicos. Importância da Governança Corporativa Equidade Prestação de Contas Transparência Responsabilidade e Sustentabilidade Importância da Governança Corporativa As práticas de governança corretas impactam positivamente no desempenho corporativo a longo prazo. Os conselhos devem ser formados por pessoas com conhecimento e perícia relevantes para o negócio. Além disso, precisam ser qualificadas e competentes, com ética e integridade fortes, históricos e conjuntos de habilidades diversificados e tempo suficiente para se comprometer com os seus deveres. Isso pode ser feito das seguintes formas: Identificando lacunas no atual complemento diretor e as qualidades e características ideais, mantendo uma lista positiva de candidatos adequados para preencher as vagas da Diretoria; Desenvolvendo uma diretoria na qual os membros façam perguntas e desafiem a administração e não apenas “carimbem” as recomendações da gerência; Orientando os novos diretores para familiarizá-los com os negócios, seus deveres e as expectativas do Conselho. Nesse sentido, vale reservar um tempo para reuniões sobre os negócios e questões de governança; Revisando periodicamente os mandatos do conselho para avaliar se os diretores estão cumprindo suas obrigações, além de realizar avaliações significativas de seu desempenho. Melhores práticas de governança corporativa Enfatize a integridade e o trato ético. É essencial criar uma cultura geral de integridade em relação às atividades comerciais e ao cumprimentode leis e políticas relacionadas ao segmento em que a empresa atua. Para criar e cultivar essa cultura: Adote uma política de conflito de interesses, um código de conduta comercial que estabeleça os requisitos e o processo da empresa para relatar e lidar com a não conformidade e uma política de denúncias; Responsabilize alguém pela supervisão e gerenciamento dessas políticas e procedimentos. Melhores práticas de governança corporativa Identifique e avalie os riscos. As empresas devem identificar e avaliar regularmente os riscos que enfrentam, incluindo os financeiros, operacionais, de reputação, ambientais e os relacionados à indústria e legais. O conselho é responsável pela liderança estratégica no estabelecimento da tolerância ao risco da empresa e no desenvolvimento de uma estrutura e responsabilidades claras. Assim, deve revisar regularmente a adequação dos sistemas e controles que a gerência implementa para identificar, avaliar, mitigar e monitorar a suficiência de seus relatórios. Nesse sentido, os diretores são responsáveis por entender os riscos atuais e emergentes de curto e longo prazo que a empresa enfrenta, além das implicações de desempenho. Eles devem desafiar as suposições da administração, adequação dos processos e procedimentos de gerenciamento de riscos da organização. Melhores práticas de governança corporativa Melhores práticas de governança corporativa Fonte: https://www.revistari.com.br/198/1046 SINFONIA CORPORATIVA = ALINHAMENTO + MITIGAÇÃO DE RISCOS + RESULTADOS SUSTENTÁVEIS Orquestra Societária Sistema de Recompensas Estratégia Estrutura ProcessosPessoas Modelo de Gestão Administração Fornecedores Clientes Outros públicos Organização do Estado Financiadores Sócios Gerações futuras A reputação corporativa serve como um ativo – recurso útil e poderoso – para as empresas desenvolverem suas competências e superarem os concorrentes. Assim, as organizações que atendem às necessidades das partes interessadas têm mais probabilidade de obter uma boa reputação e credibilidade no mercado. Melhores práticas de governança corporativa Governança corporativa refere-se à forma como uma organização é: a) Governada. b) Estimulada. c) Alterada. d) Disseminada. e) Deletada. Interatividade Resposta Governança corporativa refere-se à forma como uma organização é: a) Governada. b) Estimulada. c) Alterada. d) Disseminada. e) Deletada. ANDRADE, A.; ROSSETTI, J. P. Governança corporativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC. Código das melhores práticas de governança corporativa. 4. ed. São Paulo: IBGC, 2009. Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/ files/Codigo_Final_4a_Edicao.pdf. Acesso em: 8 mai. 2015. MONKS, Roberto A. G. http://www.ragm.com. Acesso em: 09 out. 2020. ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). https://www.oecd.org/. Acesso em: 05 de outubro 2020. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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