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Página 1 de 6 Aluno: Jefferson Ferreira Maranhão Matricula: 201359841 Disciplina: Métodos de Solução de Conflitos EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA ÁGUAS CLARAS/DF BRUNO, genitor, qualificação e endereço nos autos, e LETÍCIA, qualificação e endereço nos autos genitora, representante do menor ARTHUT por sua genitora, todos já qualificados, vêm, com acato e respeito à presença de V.Exa., por seus procuradores legalmente constituídos, apresentar minuta de ACORDO PARA HOMOLOGAÇÃO EXTRAJUDICIAL, nos termos a seguir apresentados. I - DOS TERMOS DO ACORDO I.1 - DA GUARDA I.1 – a) As Partes optam, em comum acordo, pela Guarda Compartilhada, aqui compreendida como o conjunto de direitos, deveres e decisões em relação à criação e desenvolvimento do Menor. I.1 – b) Fica estabelecida o lar de referência do Menor junto com a Genitora, ressalvando que todas as decisões relativas à criação e educação do menor serão tomadas em comum acordo. Página 2 de 6 I.2 - DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITA I.2 – a) Durante a rotina cotidiana, o Genitor terá a companhia de seu filho em finais de semana alternados, iniciando-se no sábado pela manhã, buscando-a diretamente na residência da Genitora, com término às 20h00min de domingo, quando o Genitor devolverá a criança também na residência materna, podendo o horário e o local serem modificados mediante anuência entre as partes. I.2 – b) Em feriados, feriados prolongados e demais datas e/ou comemorações do calendário nacional e escolar, o menor permanecerá ora na companhia de sua Genitora, ora na companhia de seu Genitor, alternando-se, portanto, os feriados, começando pelo genitor no primeiro feriado do ano. Nos feriados em que a menor estiver sob os cuidados de seu Genitor, este deverá buscá-la, assim como nos finais de semana seus de direito, na residência materna por volta de 10 horas do primeiro dia do feriado/final de semana, devolvendo-a até às 20 horas do último dia do feriado. I.2 – c) As partes estipulam, ainda, que os feriados de Carnaval e Páscoa deverão ser alternados para os genitores, ano a ano, de forma que nenhum dos Genitores fique mais de dois anos sem passar qualquer dessas datas com o menor, restando esclarecido que caberá ao Genitor o carnaval nos anos pares e semana santa nos anos ímpares, alternando-se, assim, entre os Genitores, nos anos subsequentes. I.2 – d) Caso um feriado nacional/municipal ou escolar caia em um fim de Página 3 de 6 semana que seria de direito da outra parte, deverá haver a alteração na ordem dos finais de semana alternados previstas no presente acordo no primeiro final de semana seguinte, ou no final de semana anterior, o que restar pactuado, para evitar a permanência do Menor em 03 (três) finais de semana seguidos com a mesma parte. I.2 – e) As datas festivas de Natal e Réveillon também serão alternadas, sendo que nos anos ímpares, o Menor passará a semana de Natal com sua Genitora, e o Réveillon – à partir do dia 29 de dezembro - na companhia de seu Genitor. Nos anos pares ocorrerá a inversão. Esta regra de convivência se sobrepõe às demais disposições contidas neste acordo. I.2 – f) Na primeira quinzena das férias de janeiro o menor permanecerá sempre na companhia da parte que esteve com ele na data de Réveillon, enquanto a segunda quinzena do mês de janeiro se iniciará no dia 16(dezesseis) de cada ano até o dia 31 de janeiro, período em que o Menor permanecerá na companhia da outra parte, de forma, portanto, alternada, o que será modificado ano a ano; O período acima estipulado deverá ser alterado de acordo com o calendário escolar do infante, respeitado metade do tempo de férias/recesso para cada um dos genitores. Estas regras se sobrepõem as regras previstas nas alíneas “a”, “b” e “d” desta cláusula. I.2 – g) O período de férias de julho será igualmente dividido entre os genitores, sendo que, nos anos pares, caberá à mãe o primeiro período de julho, e, ao pai, o segundo período de julho, quando buscará o filho na residência materna às 10 horas do primeiro dia subsequente ao início da segunda metade das férias/recesso, e devolverá às 20horas do último dia, alternando os períodos ano a ano. O período acima estipulado deverá ser alterado de acordo com o calendário escolar do infante, respeitado metade do tempo de férias/recesso Página 4 de 6 para cada um dos genitores. Estas regras se sobrepõem as regras previstas nas alíneas “a”, “b” e “d” desta cláusula. I.2 – g.1) Os genitores possuem plena ciência de que cada um poderá viajar com o filho por todo o território nacional, sendo que as informações pertinentes a tais viagens serão devidamente repassadas, com detalhamento das datas de ida e volta, endereço para contato durante a estadia e um canal de comunicação entre as partes. I.2 – g.2) Os genitores possuem também plena ciência de que as eventuais viagens internacionais em companhia do menor dependerão de autorização expressa por parte do genitor oposto, de forma que tal manifestação seja registrada a termo em via física pela parte cuja autorização se mostrar necessária; I.2 – h) Após o período de férias ou recesso escolar, o primeiro final de semana seguinte será de convívio da parte contrária que não estava no contato direto com o Menor, voltando a viger a regra da alínea “a” desta Cláusula. I.2 – i) O menor ficará na convivência de seu Genitor, no fim de semana do dia dos pais, e de sua Genitora, no fim de semana do dia das mães, sendo que, caindo tais datas em fins de semana da outra parte, a regra da alínea “a” acima deverá ser reajustada, com a devida compensação no fim de semana subsequente ou anterior. Página 5 de 6 I.2 – i.1) Nos aniversários do Genitor ou Genitora, as partes poderão inverter a ordem dos finais de semana ou feriados previstos nas alíneas “a” e “b” desta Cláusula, de forma que o infante passe com seus pais o dia de seus aniversários. I.2 – j) Os Genitores se comprometem a prestar informações com o maior brevidade possível, quanto à saúde do Menor, especificamente quando houver algum incidente com a saúde deste. I.3 – DOS ALIMENTOS I.3 – a) O genitor se compromete a manter a pensão alimentícia no patamar de R$ 3.000,00 (três mil reais) ficando aberto que caso haja mudanças nas despesas as partes podem entrar em acordo novamente entre si. II- DA PARTILHA DOS BENS Os bens foram equitativamente separados, sendo que Letícia ficou com um carro e Bruno com outro, a casa em que viviam foi vendida e repartida por igual entre as partes e os demais bens eletrodomésticos também foram divididos em paridades. III– DOS PEDIDOS Ante os termos acima apresentados, as PARTES: Página 6 de 6 a) Em seguida, requerem a intimação do membro do Ministério Público para se manifestar acerca do presente acordo. b) Pedem, em comum acordo, a homologação judicial da presente transação, com a consequente extinção do feito com resolução de mérito, nos termos do artigo 487, III, “b” do Novo CPC. c) Renunciam expressamente ao direito de recorrer. d) Por fim, requerem seja concedida a isenção do pagamento de custas finais, nos termos do Art.90, §3º, do Novo Código de Processo Civil. Nestes termos, pede deferimento. Local e data. Advogado OAB