Buscar

Modelo de Apelação em Ação de Guarda e Alimentos - Pensão Alimentícia - OAB - Concurso docx

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

AO JUÍZO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA E DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA (OU COMARCA) DE _______________________
Processo nº XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX
NOME DO APELANTE, já qualificado nos autos, vem, à este Juízo, por
meio do(a) causídico(a) abaixo subscrito(a), tempestivamente apresentar
APELAÇÃO
em face da r. Sentença de ID XXXXXXX.
Deste modo, requer sejam juntadas as anexadas razões e, após o
processamento, sejam os autos encaminhados ao E. Tribunal de Justiça, onde haverá de
se dar provimento ao recurso.
Nesses termos, pede deferimento.
(datado e assinado eletronicamente)
Advogado (a) - OAB/UF
Yohanan Ferreira Breves
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA (DO LOCAL ONDE VOCÊ PETICIONA)
AUTOS nº: XXXXXXX-XX.XXXX.X.XX.XXXX
ORIGEM: 1ª VARA DE FAMÍLIA E DE ÓRFÃOS E SUCESSÕES DA CIRCUNSCRIÇÃO
JUDICIÁRIA (OU COMARCA) DE ________________________
RECORRENTE: NOME DO APELANTE
RECORRIDOS: NOME DO APELADO E DE SEU REPRESENTANTE - SE POSSUIR
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA TURMA,
NOBRES JULGADORES,
I – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
De início, declara-se pobre, na acepção jurídica do termo, não podendo
arcar com as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios, fazendo jus à
GRATUIDADE DE JUSTIÇA, nos termos do artigo 5º, inciso LXXIV, da Constituição da
República, e artigo 98, §1º, c/c art. 99, §7º, do Código de Processo Civil vigente.
II – DA TEMPESTIVIDADE
Inicialmente, cumpre salientar que o(a) advogado(a) abaixo
subscrito(a), foi intimado(a) da r. Sentença em 14.06.2022, portanto o seu termo final
ocorrerá em 05.07.2022.
Assim, interposto nesta data, resta evidente a tempestividade do
presente recurso.
III - DA SÍNTESE DA LIDE (RESUMIR TODAS AS PEÇAS ACOSTADAS
AOS AUTOS, DESDE O INÍCIO DO PROCESSO)
Trata-se de ação de alimentos com pedido de guarda e regulamentação
de visitas ajuizada em face do Requerido, ora Apelante, na qual requer
a fixação de alimentos no montante de 30% (trinta por cento) dos rendimentos brutos
do Alimentante, bem como pugnou pela atribuição da guarda unilateral do menor em
favor da genitora, bem como a regulamentação das visitas nos termos apresentados na
inicial. Por fim, pugnaram pela procedência dos pedidos.
A Decisão Interlocutória de ID XXXXXXX recebeu a inicial e fixou os
alimentos provisórios à razão 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo.
Devidamente citado, o Requerido deixou transcorrer in albis o prazo
para apresentar Contestação.
Nos termos da r. Sentença ID XXXXXXX, o Juízo a quo atribuiu a guarda
unilateral do menor à sua genitora, bem como regulamentou as visitas conforme o
padrão da vara e, por fim, fixou os alimentos à razão de 40% (quarenta por cento) do
salário mínimo.
O Apelante se habilitou no feito tempestivamente, conforme Petição ID
XXXXXXX e, irresignado com os termos da r. Sentença, o Apelante avia o presente
Recurso de Apelação, segundo as razões que passa a expor.
É a síntese do necessário.
IV – DAS RAZÕES PARA O PEDIDO DE REFORMA DA SENTENÇA
Entendeu por bem o Juízo a quo julgar parcialmente procedente o
pedido formulado pelos Autores, ora Apelantes, para fixar a verba alimentar no
percentual de 40% (quarenta por cento) do salário mínimo, bem como atribuir a guarda
unilateral do menor em favor da genitora do menor e regulamentar as visitas paternas
das visitas conforme os termos apresentado na inicial. Assim constou do Relatório da
Sentença proferida:
“Face ao exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO,
a fim de deferir a guarda unilateral de A.B.C.D. à sua genitora,
FULANA DE TAL. 
Quanto à regulamentação de visitas, regulamento as visitas na
forma sugerida pela genitora, mas adequada à praxe deste juízo,
qual seja: a) Poderá o genitor ter o menor em sua companhia em finais
de semana alternados, buscando-o às 8:00 horas de sábado e
devolvendo-o até às 20:00 horas do domingo; b) Nos anos ímpares, a
genitora terá consigo o filho durante a primeira metade das férias
escolares, ficando o mesmo em companhia do genitor durante a
segunda metade das férias escolares, invertendo-se esta ordem nos
anos pares. Ter-se-á como férias escolares os meses de janeiro e julho
de cada ano; c) No Natal dos anos ímpares o filho ficará com a genitora
e nos festejos de Ano Novo ficará com o pai, sendo que ele buscará o
filho à partir das 10 horas do dia 31 (trinta e um) de dezembro e o
devolverá até as 20 horas do dia 01 (primeiro) de janeiro do novo ano;
d) No Natal dos anos pares, a criança ficará em companhia do genitor,
sendo que ele buscará o filho à partir das 10 horas do dia 24 (vinte e
quatro) de dezembro e o devolverá até as 20 horas do dia 25 (vinte e
cinco) de dezembro; e) O genitor terá a criança consigo nos feriados
oficiais, alternadamente, sendo que poderá buscá-lo até as 10 horas do
dia do feriado e devolvê-lo até as 20 horas do mesmo dia; f) No dia do
seu aniversário e no dia dos pais, o genitor terá a criança consigo,
prevalecendo esta regra sobre as anteriores; g) No dia do aniversário
do genitor bem como no dia dos pais, a criança ficará com ele, devendo
o genitor apanhar o filho na casa materna até às 10 horas e devolvê-lo
até as 20 horas do mesmo dia. h) No aniversário da criança, esta ficará
com a genitora nos anos ímpares e, nos pares, com o genitor; i) No Dia
das Crianças, a criança ficará com a genitora nos anos pares e, nos anos
ímpares com o genitor, sendo que poderá buscá-lo até as 10 horas do
dia do feriado e devolvê-lo até as 20 horas do mesmo dia. Deve
prevalecer, contudo, o bom senso entre os pais, visando sempre o bem
estar do filho.
FIXO os alimentos definitivos devidos pelo réu ao
menor no percentual de 40%(quarenta por cento) do
salário-mínimo, que deverão ser depositados até o dia 10 (dez) de
cada mês na conta bancária indicada na inicial ou pagos
diretamente à genitora do autor. Em consequência, resolvo o
processo com fundamento no artigo 487, incisos I do CPC.”
(grifado)
Entretanto, como se verá a seguir, não agiu com o costumeiro acerto o
douto Juízo Sentenciante, de sorte que a r. Sentença proferida está a merecer reforma
conforme se demonstrará a seguir.
A) DOS ALIMENTOS
O Apelante não reúne condições financeiras de suportar o encargo
alimentar nos moldes em que fixados na r. Sentença, o que impõe a sua redução para o
valor equivalente a 25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo, uma vez que o
Apelante trabalha como servente de obra percebendo renda mensal de R$1.177,00 (mil
cento e setenta e sete reais) conforme contracheque anexo ID XXXXXXX - pág. 02 e não
R$2.000,00 (dois mil reais) conforme alegam as recorrentes na inicial.
Outrossim, o Recorrente informa que possui gastos com aluguel,
abastecimento de água e energia elétrica, alimentação e demais despesas que uma
pessoa comum possui, o que inviabiliza pagar o valor fixado pela r. Sentença, o que
levará o Apelante a um estado de miserabilidade, o que terá reflexos diretos na vida da
Alimentanda.
Insta salientar que a obrigação alimentar incumbe a ambos os
genitores, devendo a contribuição da genitora do menor ser devidamente considerada
quando da fixação do quantum debeatur imputado ao Apelante.
Com efeito, o quantum alimentar deve ser fixado em percentual
razoável, proporcional às necessidades do alimentado e às possibilidades financeiras
do alimentante, de modo a garantir a subsistência tanto daquele que necessita dos
alimentos, quanto daquele que está obrigado a prestá-los. Nesse sentido, o art. 1.694,
§ 1º, do Código Civil, estabelece: “Os alimentos devem ser fixados na proporção
das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada”.
Desse modo, quando o Estado Juiz rompe com os pilares da
razoabilidade e proporcionalidade, é necessário haver intervenção ponderadora do
Tribunal.
Como se pode concluir, restando demonstrado inobservado o trinômio
necessidade x possibilidade x proporcionalidade, o único caminho a trilhar é o da
reforma da r. Sentença impugnada, para fixar os alimentos mensais à razão de 25%
(vinte e cinco por cento) dosalário mínimo.
B) DA GUARDA UNILATERAL ATRIBUÍDA À GENITORA DA CRIANÇA
Inicialmente, é necessário esclarecer que o Apelante sempre se fez
presente na vida do seu filho, sempre lhe visitando, dando atenção, carinho e amparo,
bem como a Apelada não juntou qualquer prova contrária nos autos que desabone a
conduta do Recorrente como o bom pai que é.
O Apelante pugna pela improcedência do pedido relativo à guarda
unilateral pleiteada pela Apelada, pois, ao contrário do alegado na inicial, não é esta a
modalidade que melhor atende aos interesses do menor, tal pretensão caminha em
sentido oposto ao que diz a lei, que entende, como regra, a guarda compartilhada como
aquela mais apta a permitir o integral desenvolvimento da criança.
É certo que a modalidade de guarda que melhor resguarda os
interesses do infante é a guarda compartilhada, por possibilitar a ambos os genitores
uma participação efetiva e eficaz no processo de formação da criança. Ademais, tal
modalidade também tem o condão de fortalecer os vínculos familiares, pois permite
uma convivência simultânea com ambos os genitores, trazendo, em regra, somente
benefícios aos envolvidos.
Nesse sentido, destaque-se o seguinte julgado:
APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. CERCEAMENTO DE DEFESA.
NÃO OCORRÊNCIA. GUARDA COMPARTILHADA. POSSIBILIDADE.
DISSENSO ENTRE OS GENITORES. SUPREMACIA DOS INTERESSES
DA CRIANÇA. SENTENÇA MANTIDA. 1. Sendo o juiz o destinatário da
prova, ao reputar ter condições de prolatar a sentença, pode
perfeitamente dispensá-las ou utilizar aquelas disponíveis nos autos,
desde que apresente os fundamentos de sua decisão, ao teor do artigo
371 do Códex Processual de 1973 e do artigo 93, inciso IX, da
Constituição da República, afastada a alegação de cerceamento de
defesa. Precedentes deste eg. TJDFT. 2. O Código Civil (art. 1.583,
§1º), ao definir a guarda compartilhada como sendo "a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do
pai e da mãe que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao
poder familiar dos filhos comuns" deu ênfase ao exercício do
Poder Familiar de forma conjunta. 3. Embora o consenso entre os
genitores seja elemento desejável para que ambos se empenhem
na satisfação dos interesses dos filhos, a ausência de animosidade
não constitui pré-requisito para a implementação da guarda
compartilhada, que é a regra a ser seguida, enquanto a guarda
unilateral, constitui a exceção.
(Acórdão n.1144875, 00045619020178070005, Relator: LEILA
ARLANCH 7ª Turma Cível, Data de Julgamento: 19/12/2018, Publicado
no PJe: 07/01/2019. Pág.: Sem Página Cadastrada.) (Grifo nosso)
Faz-se necessário destacar, ainda, que o Apelado preza, como se espera
de um bom pai, pelo pleno desenvolvimento físico e psicológico do filho, razão pela qual
não renuncia a se fazer presente na vida da criança, prestando todo o suporte emocional
e material necessário.
Outrossim, mister se faz destacar que o Recorrente tem um bom
relacionamento com a genitora do menor, ora Apelada, e nunca teve qualquer tipo de
conflito com a mesma após o término da relação.
À luz de todo o exposto, é imperioso que seja reformada a r. Sentença,
de modo a atribuir a ambos os genitores, estabelecendo-se, ao contrário do que
pretendeu a Apelada, a GUARDA COMPARTILHADA da criança, com o lar materno
como o de referência, ante a ausência de qualquer pressuposto que justifique a
determinação da modalidade unilateral, e por ser esta a modalidade mais benéfica
para a criança.
V - CONCLUSÃO
Por todo o exposto, requer:
a) a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, por ser pessoa
pobre, na acepção jurídica do termo, não podendo arcar com as
custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo do
próprio sustento e de sua família;
b) a reforma da sentença a fim de que os alimentos sejam fixados em
25% (vinte e cinco por cento) do salário mínimo, bem como seja
atribuída a guarda compartilhada do menor a ambos os genitores,
com o lar de referência materno;
c) a intimação do Ministério Público para intervir no feito, como custos
legis;
d) a intimação da apelada para, querendo, apresentar contrarrazões;
e) A condenação da parte apelada em honorários sucumbenciais.
Nesses termos, pede deferimento.
(datado e assinado eletronicamente)
Advogado (a) - OAB/UF
Yohanan Ferreira Breves
15 de junho de 2022
DÚVIDAS ? DEIXE SEU COMENTÁRIO ABAIXO QUE EU
RESPONDO NUM PISCAR DE OLHOS !
@yohanan_breves
@yohanan_breves
----------------------------------- BONS ESTUDOS --------------------------------------

Continue navegando