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Hemoterapia e Assistência de Enfermagem

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CLARETIANO
ENFERMAGEM (BACHARELADO)
VANESSA ALBUQUERQUE DE JESUS
8024286
Enfermagem Cirúrgica, Central de Material e Esterilização
 Atividade referente à disciplina Enfermagem
 Cirúrgica, Central de Material e Esterilização sob
 orientação da Professora Sueli Aparecida de Castro 
	
Boa Vista-RR
2020
PROJETO DE PRÁTICA
HEMOTERAPIA
· COMPOSIÇÃO DO SANGUE.
Plaquetas: As plaquetas são células que participam do processo de coagulação. Elas têm vida curta e circulam na proporção de 150 a 400 mil por milímetro cúbico de sangue. Sua função mais importante é a de auxiliar na interrupção dos sangramentos.
Leucócitos: Os leucócitos são glóbulos brancos. Seu número varia de 5 a 10 mil por milímetro cúbico de sangue e sua vida é curta. Possuem formas e funções diversas, sempre ligadas à defesa do organismo contra a presença de elementos estranhos a ele, como por exemplo, as bactérias.
Hemácias: As hemácias são glóbulos vermelhos do sangue. Cada hemácia tem vida média de 120 dias no organismo, onde existem em torno de 4.500.000 delas por milímetro cúbico de sangue. A sua função é transportar o oxigênio dos pulmões para as células de todo o organismo e eliminar o gás carbônico das células, transportando-o para os pulmões.
Plasma: O plasma é um líquido amarelo claro que representa 55% do volume total de sangue. Ele é constituído por 90% de água, onde se encontram dissolvidos proteínas, açúcares, gorduras e sais minerais. Através do plasma circulam, por exemplo, elementos nutritivos necessários à vida das células.
· APRESENTAR AS REGULAMENTAÇÕES (ANVISA, COFEN) PARA HEMOTERAPIA.
Anvisa, ao emitir a aludida Nota Técnica, pois o uso da auto-hemoterapia não está proibido em nenhum texto de lei.
Ademais, a Associação Médica Mundial é clara a respeito do assunto, em seu pronunciamento através da Declaração de Helsinque:
“No tratamento de um paciente, quando métodos profiláticos, diagnósticos e terapêuticos comprovados não existem ou foram ineficazes, o médico, com o consentimento informado do paciente, deve ser livre para utilizar medidas profiláticas, diagnósticas e terapêuticas não comprovados ou inovadores, se no seu julgamento, esta ofereça esperança de salvar vida, restabelecimento da saúde e alívio do sofrimento. Quando possível, estas medidas devem ser objeto de pesquisa, desenhada para avaliar sua segurança ou eficácia”(Associação Médica Mundial-2000).
Desta forma, consideramos que a proibição do uso da auto-hemoterapia pela Anvisa é ilegal e injusta, pelo que os brasileiros defendem o seu direito de submeter-se à aludida terapia, aplicada por um profissional de saúde de livre escolha em qualquer lugar do território nacional brasileiro. Para tanto, conclui-se que está fortemente documentada a eficácia da auto-hemoterapia para aumentar as defesas do organismo, conforme comprovado e nunca contestado cientificamente, através do trabalho do Dr. Jessé Teixeira. A sua aplicação é capaz de manter a imunidade do organismo elevada, para prevenir doenças e ajudar no tratamento e na cura de males dos quais seja ou vier a ser acometido. Desta forma, precisa ser suspensa a aplicação da Nota Técnica Nº 1, de 13 de abril de 2007, da Anvisa.
· ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA PERITRANSFUSIONAIS.
1) As transfusões deverão ser solicitadas por profissional médico legalmente habilitado para tal, e só podem ser realizadas em local que haja pelo menos um médico presente, que possa intervir em casos de reações ou complicações.
2) Conferir a prescrição com a solicitação e dados do paciente e não instalar o hemocomponente se o mesmo não estiver prescrito.
3) Conferir os dados da bolsa do hemocomponente, que é acompanhada de um Cartão de
Identificação do Receptor preso à bolsa de sangue, o qual deverá ser mantido até o final da transfusão. 
4) Certificar-se de que a bolsa em questão destina-se realmente ao paciente e que todas as
informações estão em conformidade. Imediatamente antes da transfusão, deve-se verificar
com especial atenção a identidade do receptor, perguntando-lhe (ou a seu acompanhante)
o seu nome completo. A identificação do receptor que consta da bolsa deve ser conferida
com a identificação do paciente. Anotar na prescrição: conferido e instalado.
5) Em caso de discrepância, não iniciar a transfusão e contatar imediatamente com o
SHHSCP.
6) Em centros cirúrgicos, berçários e UTI neonatais deve haver pulseiras ou braceletes
identificando os pacientes, de modo a minimizar as chances de troca de sangue.
7) Verificar se a bolsa a ser transfundida encontra-se em temperatura ambiente antes de
instalar a transfusão. Recomenda-se que o hemocomponente permaneça entre 20º C e
24ºC, por 15 minutos antes da transfusão. As demais bolsas deverão ficar armazenadas
em refrigerador (+2ºC a + 6ºC) até que sejam utilizadas, exceto concentrado de plaquetas,
que deverão permanecer entre 20 e 24°C.
8) Cuidar para não violar a bolsa e sua identificação. O sistema deverá permanecer íntegro
até o término da transfusão.
9) É terminantemente proibida a adição de quaisquer substâncias ou medicamentos ao
concentrado de hemácias (CH) ou outro hemocomponente, ou sua infusão concomitante
pela mesma linha que a do sangue.
10) Conservar o Cartão/Etiqueta de Identificação do Receptor afixado na bolsa até o final da transfusão, em seguida, arquivá-lo no prontuário do paciente.
11) Verificar os sinais vitais antes de iniciar o processo de transfusão. Se estes foram
verificados há mais de 30 minutos, verificar novamente e registrar no prontuário.
12) Puncionar um acesso venoso com Abocath 22 ou 20, controlar o gotejamento prescrito pelo médico e permanecer junto ao paciente durante os primeiros 15 minutos. Observá-lo durante todo o período da transfusão. Se o paciente já recebeu transfusão de algum
hemocomponente e tiver história de qualquer tipo de reação, observá-lo com maior rigor.
13) Preferir, sempre que possível, transfundir no período diurno.
14) Assinar e carimbar o término da evolução transfusional. Anotar dados vitais do paciente.
15) Colar etiqueta referente ao hemocomponente no prontuário do paciente.
16) Concluída a transfusão, recolher a bolsa e descartar em lixo hospitalar.
· REAÇÕES TRANSFUSIONAIS IMEDIATAS
 TARDIAS
As reações transfusionais podem ser classificadas em imediatas (até 24 horas da transfusão) ou Tardias (após 24 horas da transfusão), imunológicas e não-imunológicas.
	 IMEDIATAS / IMUNE 
	NÃO IMUNE
	Reação febril não-hemolítica (RFNH)
	Sobrecarga volêmica
	Reação hemolítica aguda (RHA)
	Contaminação bacteriana
	Reação alérgica (leve, moderada, grave)
	Hipotensão por inibidor da ECA
	TRALI (injúria pulmonar relacionada à transfusão)
	Hemólise não imune
	
	Hipocalcemia
	
	Embolia aérea
	
	Hipotermia 
	TARDIA / IMUNE
	NÃO IMUNE
	Aloimunização eritrocitária
	Hemossiderose
	Aloimunização HLA
	Doenças infecciosas
	Reação enxerto x hospedeiro
	
	Púrpura pós transfusional
	
	lImunomodulação
	
· SINAIS E SINTOMAS TRANSFUSIONAIS.
REAÇÃO URTICARIFORME: são mais comuns lesões urticariformes, provocadas pela formação de anticorpos contra substâncias solúveis no plasma do receptor. 
Sinais e Sintomas: prurido, eritema, pápulas, rush. Raramente evolui para anafilaxia. Rouquidão, dispneia, ansiedade, cianose, dor torácica e tosse podem ser as primeiras manifestações indicando comprometimento do trato respiratório superior. O desaparecimento das lesões pode ocorrer em 8 horas. 
REAÇÃO ANAFILÁTICA: imediata grave que ocorre após transfusão de poucos mililitros de sangue. 
Sinais e Sintomas: quadro grave de broncoespasmo, edema de glote e sensação de morte iminente, urticária generalizada, hipotensão arterial, perda da consciência, arritmia cardíaca e choque.
REAÇÃO FEBRIL NÃO HEMOLÍTICA: elevação da temperatura corporal acima de 1ºC num paciente submetido a transfusão.
Sinais e Sintomas: tremores, calafrios e elevação aguda da temperatura, nos casos mais graves, cefaleia, náusea, vômito, hipertensão edispneia.
REAÇÕES HEMOLÍTICAS AGUDAS: são as mais temidas, causadas por reação deantígeno anticorpo, envolvendo os anticorpos naturais IgM ( anti-A, Anti-B, Anti- AB ) ou imune, presentes no soro do paciente e respectivo antígeno presente na unidade 28 transfundida, resultando na hemólise das hemácias que pode desencadear hipotensão arterial e vasoconstrição dos principais órgãos levando a insuficiência renal. 
Sinais e sintomas: Os sinais clínicos são variáveis e irão depender do nível de consciência do receptor. Dor no trajeto venoso, ansiedade e angústia respiratória, dor torácica, dor lombar, dispneia, tremores, febre 39 a 42ºC, cianose labial e de extremidades, hipotensão, podendo evoluir para quadro grave com choque, coagulação intravascular disseminada, insuficiência renal aguda. 
INJÚRIA PULMONAR AGUDA RELACIONADA À TRANSFUSÃO DE SANGUE: reação imediata grave, caracterizada pela presença de anticorpos antileucocitários, presentes na bolsa de sangue transfundido, que se ligam ao antígeno do receptor e se aglutinam na vasculatura pulmonar, com liberação de enzimas lisossômicas, ativação de complemento, aumento da permeabilidade vascular pulmonar e extravasamento de líquido nos alvéolos. Ocorre em até 04 horas após a transfusão.
Sinais e sintomas: Angústia respiratória, dispneia, hipoxemia e taquicardia, podendo evoluir com febre alta, hipotensão, calafrios, cianose de extremidades e insuficiência respiratória. Existe um infiltrado pulmonar difuso intenso no RX de pulmão. 
SOBRECARGA CIRCULATÓRIA: reações transfusional que decorre do súbito aumento da volemia em geral em um paciente cardiopata.
Sintomas: Agitação psicomotora, dispnéia, hipóxia.
REAÇÕES HEMOLÍTICAS: reação rara, mas pode ocorrer por inadequada estocagem e/ou manipulação, congelamento, aquecimento, adição de drogas e/ou soluções não compatíveis com a transfusão. 
Sintomas: Febre, calafrios, dor torácica, náuseas, dispneia, CIVD, dor lombar, hipotensão, sangramento, oligúria/anúria e hemoglobinúria.
EMBOLIA GASOSA: reação rara efatal, ocorre quando o sangue é transfundido em sistema aberto ou sob pressão.
Sintomas: Dor torácica, dispneia, hipóxia e cianose.
CONTAMINAÇÃO BACTERIANA: caracterizada pela presença de bactérias no sangue transfundido. 
Sintomas: Febre, vasodilatação periférica, cólica intestinal, dor muscular, choque séptico, diarreia, CIVD e insuficiência renal.
ALTERAÇÕES METABÓLICAS: As principais alterações metabólicas ocorridas com o uso de sangue estocado referem-se ao citrato e ao potássio. 
Sintomas: Parestesias perorais, tremores musculares e, nos casos graves, náuseas, vômitos e alterações cardíacas como arritmias. Estes sinais são aumentados se houver hipotermia ou hepatopatias associadas. 
· INTERVENÇÕES DIANTE DAS REAÇÕES TRANSFUSIONAIS.
Conduta nas reações transfusionais Qualquer anormalidade havida com o paciente que possa ser atribuída à transfusão do hemocomponente fornecido, deverá ser comunicada imediatamente ao SHHSCP, para fins de investigação e preenchimento da ficha de notificação de Complicação Transfusional, conforme estabelecida na Portaria nº 2.712, de 12 de novembro de 2013. O médico, a enfermeira e/ou o técnico/auxiliar de enfermagem que instalou a transfusão, são os responsáveis pelo reconhecimento dos sinais e sintomas decorrentes de complicações transfusionais e pela imediata comunicação ao SHHSCP. 
Quando houver suspeita de complicação transfusional, as seguintes ações deverão ser desencadeadas junto ao leito do paciente: 1. Interromper imediatamente a transfusão. 2. Manter acesso venosos com salina a 0,9% 3. Verificar sinais vitais e observar o estado cardiorrespiratório. 4. Comunicar plantão clínico e médico assistente 5. Examinar cuidadosamente todas as etiquetas, rótulos e registros, conferindo novamente os dados do paciente com os dados da unidade de sangue ou componente em uso. 6. Avaliar se ocorreu a reação e classificá-la, a fim de adequar a conduta específica. 7. Avaliar a possibilidade de reação hemolítica, TRALI, anafilaxia e sepse relacionada à transfusão, situações nas quais são necessárias condutas de urgência. 8. Coletar amostra pós transfusional (com edta ) e encaminhar imediatamente (junto com item 10) ao SHHSCP. 9. Preencher Relatório de Complicação Transfusional (modelo anexo). 24 10.Encaminhar imediatamente ao SHHSCP a bolsa contendo o restante do hemocomponente, mesmo que vazia com a etiqueta de identificação da bolsa afixada na mesma, e com o equipo de transfusão, dentro de caixa térmica e o Relatório de Complicação Transfusional, tomando o cuidado de não contaminar o produto quando desta manipulação. Novos testes serão realizados no SHHSCP. 11.Na entrega da amostra pós- transfusional, do protocolo e hemocomponente, será fornecido pelo SHHSCP, um “Kit” contendo 2 frascos para hemocultura do paciente, sendo um para pesquisa de bactérias não aeróbias (tampa dourada) e outro para bactérias aeróbias (tampa azul). 12.A inoculação da amostra de sangue do paciente nos 2 frascos de hemocultura deve ser realizada e encaminhada imediatamente ao SHHSCP. 13.O hospital receberá, em nome do Diretor Clínico, o resultado dos exames realizados nas amostras de sangue pré e pós transfusionais do paciente, bem como das hemoculturas. Os resultados deverão ser avaliados pelo médico assistente e em seguida transcritos no prontuário do paciente e no Livro de Registro de Complicações Transfusionais, bem como o parecer do médico. 
NOTA: As amostras devem ser colhidas preferencialmente de outro acesso que não aquele utilizado para a transfusão.
Bibliografia
http://novo.heufpel.com.br/wp-content/uploads/sites/5/2018/04/arquivo-manual-hemoterapia.pdf 
SERVIÇO DE HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA MANUAL DE ORIENTAÇÃO EM HEMOTERAPIA Pelotas, 2017

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