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TCM-SP-2º-Simulado-Agente-de-Fiscalizacao-Especialidade-Administracao-folha-de-respostas

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• Você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
• Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
• Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja 
algum problema, informe ao fiscal da sala.
• Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
• Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra correspondente à alternativa que 
você escolheu.
• A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
• Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da 
prova.
• Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno, podendo levar apenas o rascunho de 
gabarito, localizado em sua carteira, para futura conferência.
• Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
AGUARDE A ORDEM DO FISCAL PARA ABRIR ESTE CADERNO DE QUESTÕES.
Agente de Fiscalização – Administração
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p
CONCURSOS
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA
2
Agente de Fiscalização – Administração
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA 
(MÁRCIO WESLEY)
Leia o texto 1 para responder às questões de núme-
ros 01 a 07.
O que é felicidade hoje?
Contardo Calligaris: Não gosto muito da palavra 
felicidade, para dizer a verdade. Acho que é, inclusive, 
uma ilusão mercadológica. O que a gente pode estu-
dar são as condições do bem-estar. A sensação de 
competência no exercício do trabalho, já se sabe, é 
a maior fonte de bem-estar, mais que a remuneração. 
Nós temos um ideal de felicidade um pouco ridículo.
Um exemplo é a fala do churrasco. Você pega um 
táxi domingo ao meio-dia para ir ao escritório e o 
taxista diz: "Ah, estamos aqui trabalhando, mas legal 
seria estar num churrasco tomando cerveja". Talvez 
você ou o taxista sofram de úlcera, e não haveria 
prazer em tomar cerveja. Nem em comer picanha.
Mesmo que não vissem problema, pode ser que 
detestassem as pessoas lá e não se divertissem. Em 
geral, somos péssimos em matéria de prazer. Por 
exemplo, estamos sempre lamentando que nossos 
filhos seriam uma geração hedonista, dedicada a 
prazeres imediatos, quando, de fato, vivemos numa 
civilização muito pouco hedonista. Por isso, nos quei-
xamos de excessos e nos permitimos prazeres medí-
ocres ou muito discretos.
Mas continuamos acreditando que ser feliz é ter 
esses prazeres que não nos permitimos. E agora?
Contardo Calligaris: Ligamos felicidade à satisfa-
ção de desejos, o que é totalmente antinômico com o 
próprio funcionamento da nossa cultura, fundada na 
insatisfação. Nenhum objeto pode nos satisfazer ple-
namente.
O fato de que você pode desejar muito um homem, 
uma mulher, um carro, um relógio, uma joia ou uma 
viagem não tem relevância. No dia em que você tiver 
aquele homem, aquela mulher, aquele carro, aquele 
relógio, aquela joia ou aquela viagem, se dará conta 
de que está na hora de desejar outra coisa.
Esse mecanismo sustenta ao mesmo tempo um sis-
tema econômico, o capitalismo moderno, e o nosso 
desejo, que não se esgota nunca. Então, costumo 
dizer que não quero ser feliz. Quero é ter uma vida 
interessante.
Mas isso inclui os pequenos prazeres?
Contardo Calligaris: Inclui pequenos prazeres, 
mas também grandes dores. Ter uma vida interessante 
significa viver plenamente. Isso pressupõe poder se 
desesperar quando se fica sem alguma coisa que é 
muito importante para você.
É preciso sentir plenamente as dores: das perdas, 
do luto, do fracasso. Eu acho um tremendo desastre 
esse ideal de felicidade que tenta nos poupar de tudo 
o que é ruim.
Trechos da entrevista do psicanalista Contardo Calligaris para 
Dagmar Serpa, em 15.2.2019. Texto integral disponível em:
https://www.fronteiras.com/entrevistas/contardo-calligaris-nao-
-devemos-buscar-a-felicidade
01. De acordo com o texto, a felicidade
(A) deve ser estudada do ponto de vista de ser 
uma ilusão mercadológica.
(B) é definida pelas condições do bem-estar que 
permitem estudá-la.
(C) equivale à sensação de competência no traba-
lho e reconhecimento com remuneração justa.
(D) é imposta pelo mercado como realização de 
desejos inesgotáveis.
(E) consiste em ser hedonista, ou seja, buscar a 
satisfação imediata em um mundo tão mar-
cado pela antinomia entre saciedade plena e 
repressão de desejos.
02. O vocábulo mas, no trecho "Ah, estamos aqui 
trabalhando, mas legal seria estar num churras-
co tomando cerveja", pode ser substituído sem 
prejuízo do sentido e da correção gramatical por 
todas as expressões abaixo, exceto:
(A) contudo.
(B) entretanto.
(C) conquanto.
(D) não obstante.
(E) todavia.
03. Nas passagens “...e nos permitimos prazeres 
medíocres ou muito discretos” (final da primei-
ra resposta), “Ligamos felicidade à satisfação de 
desejos, o que é totalmente antinômico com o 
próprio funcionamento da nossa cultura” (início 
da segunda resposta), os termos em destaque 
significam, correta e respectivamente:
(A) medianos; modestos; contraditório.
(B) inferiores; descontínuos; disposto.
(C) desprezíveis; pouco intensos; aparente.
(D) medianos; descontínuos; contraditório.
(E) comuns; descontínuos; aparente.
https://www.fronteiras.com/entrevistas/contardo-calligaris-nao-devemos-buscar-a-felicidade
https://www.fronteiras.com/entrevistas/contardo-calligaris-nao-devemos-buscar-a-felicidade
3
Agente de Fiscalização – Administração
04. Considerando o texto em sua totalidade, assina-
le a alternativa que o interpreta adequadamente 
e está em conformidade com a norma-padrão 
de regência.
(A) A insatisfação humana chegou hoje em um 
nível elevado de frustração de desejos.
(B) Hoje não se tem certeza que seja possível 
alcançar a felicidade na forma de realização 
de desejos, porque o sistema econômico se 
alimenta da insatisfação.
(C) Pessoas com seus desejos satisfeitos preju-
dicariam ao sistema econômico. Então a fe-
licidade como satisfação, no capitalismo, só 
pode ser momentânea.
(D) A vida plena tem de abranger e aceitar a ex-
periência de dor, de perda, de fracasso, sem 
ninguém se poupar do que é ruim.
(E) O capitalismo visa o desejo continuamente insa-
tisfeito, para que assim o consumo não cesse.
05. As afirmativas abaixo apresentam inferências 
corretas do texto, exceto uma:
(A) A primeira pergunta da entrevista (O que é 
felicidade hoje?) faz pressupor que existiram 
diferentes concepções de felicidade ao longo 
da história humana.
(B) A resposta à terceira pergunta da entrevista 
permite pressupor que não é plena a vida da-
quele que vê a felicidade como ausência de 
sofrimento.
(C) Satisfazer-se plenamente não significa viver 
uma vida plena.
(D) Uma cultura fundada no verdadeiro hedonis-
mo permitiria a felicidade como satisfação 
imediata e plena de desejos.
(E) Dentro da cultura vivida no capitalismo, é me-
lhor pensar em felicidade como satisfação no 
trabalho do que como realização de desejos.
06. _________ que a felicidade __________________ 
nos desejos, mas _________________ que nem 
existe felicidade: existe bem-estar.
De acordo com a norma-padrão, as lacunas da 
frase devem ser preenchidas, respectivamente, 
com:
(A) Pensa-se – se haja ocultado – se pode dizer.
(B) Pensa-se – haja ocultado-se – pode dizer-se.
(C) Se pensa – haja-se ocultado – pode-se dizer.
(D) Pensa-se – haja ocultado-se – se pode dizer.
(E) Se pensa – se haja ocultado – pode-se dizer.
07. As frases abaixo foram extraídas do texto. Re-
tirou-se uma vírgula ou duas vírgulas em cada 
uma delas. De acordo com a norma de pontua-
ção, a frase correta é:
(A) A sensação de competência no exercício do 
trabalho já se sabe, é a maior fonte de bem-
-estar (1º parágrafo).
(B) Em geral somos péssimos em matéria de pra-
zer (3º parágrafo).
(C) Mesmo que nãovissem problema pode ser 
que detestassem as pessoas lá (3º parágrafo)
(D) Por exemplo estamos sempre lamentando (3º 
parágrafo).
(E) Ligamos felicidade à satisfação de desejos o 
que é totalmente antinômico (4º parágrafo, iní-
cio da segunda resposta da entrevista).
Leia o texto 2 para responder às questões de núme-
ros 08 a 13.
O que adianta garantir uma vida longa se não for 
para vivê-la de verdade? É isso que temos de nos 
perguntar?
Contardo Calligaris: Quem descreveu isso bem 
foi (o escritor italiano) Dino Buzatti, no romance O 
Deserto dos Tártaros. Conta a história de um militar 
que passa a vida inteira em um posto avançado diante 
do deserto na expectativa de defender o país contra a 
invasão dos tártaros, que nunca chegam.
Mas, tem um lado simpático na ideologia do pre-
paro. É que está subentendida a ideia de que um dia a 
pessoa viverá uma grande aventura. Mas o que acon-
tece, em geral, é que a preparação é a única coisa a 
que a gente se autoriza.
Então, pelo menos há um desejo de viver uma 
aventura?
Contardo Calligaris: Mas os sonhos estão peque-
nos. A noção de felicidade hoje é um emprego seguro, 
um futuro tranquilo, saúde e, como diz a música dos 
aniversários, muitos anos de vida.
Acho estranho quando vejo alguém de 18 anos 
que, ao fazer a escolha profissional, leva em conta o 
mercado de trabalho, as oportunidades, o dinheiro... 
Isso nem passaria pela cabeça de um jovem dos anos 
1960.
A busca da perfeição não gera frustração, pois 
sempre haverá algo que a gente perdeu?
4
Agente de Fiscalização – Administração
Contardo Calligaris: Freud dizia que o único objeto 
verdadeiramente insubstituível para a gente é o per-
dido. E não é que foi perdido porque caiu do bolso. Ele 
fala daquilo que nunca tivemos.
Então, faz sentido que nossa relação com o desejo 
seja esta: imaginamos existir algo que nunca tivemos, 
mas que teria nos satisfeito totalmente. Só não sabe-
mos o que é.
Como nos livrar desse sentimento?
Contardo Calligaris: Temos de tornar cada uma 
de nossas escolhas interessante. Isso só é possível 
quando temos simpatia pela vida e pelos outros – o 
que parece básico, mas não é no mundo de hoje.
Não por acaso, o grande espantalho do nosso 
século é a depressão. A falta de interesse pelo mundo 
e pelos outros é o que pode nos acontecer de pior.
Para ser feliz, enfim, o segredo é não buscar a 
felicidade?
Contardo Calligaris: Isso eu acho uma excelente 
ideia. A felicidade, em si, é realmente uma preocupa-
ção desnecessária. Se meu filho dissesse "quero ser 
feliz", eu me preocuparia seriamente.
Preferia que dissesse o quê?
Contardo Calligaris: Só gostaria que ele me dis-
sesse: “Estou a fim de…" A partir disso, qualquer coisa 
é válida. O que angustia é ver falta de desejo nas pes-
soas, em particular nos jovens. Agora, se ele está a 
fim de algo, mesmo que isso pareça muito distante do 
campo do possível dentro da vida que leva, eu acho 
ótimo.
Trechos da entrevista do psicanalista Contardo Calligaris para 
Dagmar Serpa, em 15.2.2019. Texto integral disponível em:
https://www.fronteiras.com/entrevistas/contardo-calligaris-nao-
-devemos-buscar-a-felicidade
08. O texto contém informações que sustentam a se-
guinte interpretação:
(A) Os sonhos deveriam ser grandes e, assim, 
impulsionar-nos.
(B) É a imaginação que nos faz saber da existên-
cia de algo que não temos, mas nos satisfaria.
(C) A depressão é causa da falta de interesse e 
simpatia pelo mundo de hoje.
(D) Preocupar-se em ser feliz, desejar e buscar a 
felicidade não condiz com os tempos atuais.
(E) Apatia e angústia são obstáculos trazidos pela 
depressão que impedem a felicidade hoje.
09. No parágrafo final, lemos: “Estou a fim de...”. A lo-
cução “a fim de” foi empregada adequadamente 
e grafada corretamente, assim como a expressão 
destacada em:
(A) A cerca da felicidade, o que não pode ser feito 
é buscá-la.
(B) Sismógrafos mostraram que o terremoto era 
eminente e poderia surpreender a todos.
(C) O criminoso foi preso em flagrante.
(D) Deputados concluíram com urgência a ces-
são que aprovou a nova lei.
(E) Em princípio, ninguém achou que seria 
algo grave; depois, ficou provada a gravida-
de extrema.
10. No que se refere à concordância verbal e nomi-
nal, a frase correta é:
(A) Os sonhos da juventude estão pequenos, 
mas precisamos que cresçam para que as 
orientem e instiguem.
(B) A maioria dos jovens pensam que ser feliz 
pressupõe evitar dores e frustrações.
(C) Aos jovens tem faltado hoje os sonhos gran-
diosos e o interesse real pelos outros.
(D) Não faz sentido entre nós os sonhos apeque-
nados de nossos jovens.
(E) Ainda há de existir mais e maiores sonhos 
no futuro.
11. Segundo o texto 2, por que o segredo para ser 
feliz é não buscar a felicidade?
(A) Porque não é possível ser feliz em um mundo 
cada vez mais interesseiro e menos empático, 
mas é possível viver uma vida sem angústia, 
com interesses mais realistas.
(B) Porque a preocupação em ser feliz angustia 
e torna desinteressante a vida, para quem 
se interessa verdadeiramente pela vida e pe-
los outros.
(C) Porque a apatia torna possível uma felicidade 
sem angústia da busca, e torna interessante o 
sentimento básico de empatia pelos outros.
(D) Porque a busca da felicidade é uma preocu-
pação desnecessária. O importante é ter es-
colhas interessantes, ter simpatia pela vida e 
pelos outros, ter desejo por algo, mesmo que 
pareça distante do campo do possível.
(E) Porque a felicidade como realização está dis-
tante do campo do possível, sobretudo entre 
jovens marcados por apatia e desinteresse 
pela vida e pelos outros.
https://www.fronteiras.com/entrevistas/contardo-calligaris-nao-devemos-buscar-a-felicidade
https://www.fronteiras.com/entrevistas/contardo-calligaris-nao-devemos-buscar-a-felicidade
5
Agente de Fiscalização – Administração
12. Apenas uma frase abaixo apresenta emprego fa-
cultativo do sinal indicativo de crase:
(A) Hoje poucos jovens dão importância a suas 
reais fontes de felicidade.
(B) Preparar-se para a vida, as vezes, é tudo a 
que alguém se dedica.
(C) A pessoa interessada em algo tem a chance 
de sentir satisfação em mover-se até a con-
quista desejada.
(D) Os sonhos pequenos impedem a felicidade, 
porque limitam as áreas de interesse.
(E) Satisfazer a necessidade imediata é a pior 
maneira de buscar a felicidade.
13. As frases abaixo encontram-se em sentido deno-
tativo, exceto uma:
(A) Para ser feliz, o segredo é não buscar a 
felicidade.
(B) A preparação é a única coisa a que a gente 
se autoriza.
(C) É estranho alguém escolher profissão com 
base em mercado de trabalho e em ganho 
financeiro.
(D) Temos de tornar interessante cada uma de 
nossas escolhas.
(E) O que importa é o interesse, em lugar 
da apatia.
Leia a tira para responder às questões de números 
14 e 15.
Frank & Ernest – Bob Thaves
Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos
(1o/4/2020)
14. No plano da linguagem verbal e não verbal, o 
efeito de humor da charge decorre de uma incoe-
rência, cuja explicação plausível é que
(A) existem médicos que sabem mais que douto-
res no assunto.
(B) um doutor no assunto pode ter aparência de 
saber muito sobre saúde, mas um médico atu-
ante inspira maior confiança.
(C) a confiança não depende de doutorado, mas 
sim da credibilidade pessoal.
(D) ser médico atuante inspira maior confiança do 
que ser doutor em qualquer área.
(E) o doutorado em medicina pode não bastar 
para que um médico seja preterido.
15. Considerando as normas de regência verbal, a 
frase inteiramente correta é:
(A) Prefiro mais ouvir um médico a ouvir um dou-
tor no assunto.
(B) Prefiro ouvir um médico que ouvir um doutor 
no assunto.
(C) A ouvir um doutor no assunto prefiro ouvir 
um médico.
(D) Eu me simpatizo com um médico, mas me an-
tipatizo com um doutor no assunto.
(E) Eu lembro mais de um médico do que de um 
doutor no assunto.
Leia o texto 3 para responder às questões de núme-
ros 16 a 20.
A internet como instrumento para a inteligênciacoletiva
Pierre Lévy largou na frente. No começo da década 
de 1990, quando a imensa maioria das pessoas ainda 
estava tentando entender o que seria possível fazer 
com os computadores, esse filósofo francês nascido 
na Tunísia começou a escrever sobre o impacto da 
internet na sociedade. Praticamente, analisava em 
tempo real um fenômeno que ainda era rascunhado.
Lévy é autor de vários trabalhos que buscam repen-
sar a configuração do conhecimento na época con-
temporânea e ao mesmo tempo está entre aqueles 
que começaram a lançar as bases para a realização 
dessa tarefa. O que diferencia o trabalho de Lévy é seu 
envolvimento especificamente filosófico com a rede de 
conhecimento global constantemente em construção.
Para o filósofo, “inteligência coletiva é um projeto 
científico, técnico e político que visa tornar as pessoas 
mais inteligentes com os computadores, em vez de 
tentar torná-los mais inteligentes do que as pessoas. 
Portanto, a inteligência coletiva não é o oposto da estu-
pidez coletiva, nem o oposto da inteligência individual. 
É o oposto da inteligência artificial. É uma maneira de 
desenvolver um sistema cognitivo humano e cultural 
renovado, explorando nosso crescente poder compu-
tacional e nossa memória onipresente.”
Lévy enxerga a inteligência coletiva como uma pro-
priedade das sociedades animais. A inteligência cole-
tiva humana estaria enraizada na inteligência coletiva 
das sociedades de macacos. Ele acredita que a pri-
meira inteligência coletiva especificamente humana 
provavelmente foi organizada em torno do uso do 
fogo, há 1 ou 2 milhões de anos.
https://cultura.estadao.com.br/quadrinhos
6
Agente de Fiscalização – Administração
A propagação da inteligência coletiva humana pro-
vavelmente veio com a linguagem, as ferramentas e as 
instituições. Segundo Lévy, após o desenvolvimento 
da linguagem, cada novo meio gastou ainda mais o 
poder cognitivo da espécie, com sistemas de escrita 
cada vez mais elaborados, meios de comunicação 
mecânicos e eletrônicos e, finalmente, a computação.
“A internet como instrumento para a inteligência coletiva”, 
Dossiê Superinteressante, novembro de 2019, p. 23-24
16. Com base no texto, a afirmação correta é:
(A) A Inteligência coletiva surge com o aperfeiço-
amento gradual da Internet.
(B) Lévy foi o primeiro a lançar as bases para re-
pensar a configuração atual do conhecimento.
(C) No primeiro parágrafo, o fenômeno era rascu-
nhado no sentido de ser tão incipiente quanto 
as simultâneas reflexões de Pierre Lévy.
(D) Envolvimento filosófico significa que Lévy 
somente teoriza sobre a Internet, sem usá-
-la de fato.
(E) Estupidez coletiva seria uma crença de 
que alguém é menos inteligente do que um 
computador.
17. O texto contém elementos que sustentam a se-
guinte inferência:
(A) Inteligência artificial e inteligência coletiva es-
tão em polos opostos.
(B) O desenvolvimento humano cognitivo e cultu-
ral renova o poder cognitivo e nossa memória 
onipresente.
(C) Assim como se organizou um dia em torno do 
fogo a primeira inteligência humana coletiva, 
agora se organiza a nova inteligência artificial 
em torno do computador.
(D) A computação coroa uma sequência gradati-
va de aprimoramento de ferramentas.
(E) A inteligência coletiva pretende que pessoas e 
computadores interajam até elevar-se a capa-
cidade tecnológica.
18. Uma das substituições abaixo preserva o sentido 
original do texto:
(A) “largou na frente” (1º parágrafo) / sal-
tou distante.
(B) “o impacto da internet” (1º parágrafo) / o cho-
que da internet.
(C) “ainda era rascunhado” (1º parágrafo) / ainda 
era limitado.
(D) “estaria enraizada” (4º parágrafo) / estaria in-
ternalizada.
(E) “memória onipresente” (3º parágrafo) / lem-
branças de tudo.
19. A colocação pronominal é uma das marcas de 
respeito a um padrão formal escrito. Somente 
uma das frases abaixo respeitou a norma de co-
locação do pronome oblíquo:
(A) Lévy tem dedicado-se ao estudo do impacto 
da internet na sociedade.
(B) Se levar-se em conta o potencial da internet 
para o aprendizado, conclui-se que há mais 
benefícios que malefícios.
(C) Lévy inaugurou uma área de estudo que le-
vou-o a uma vanguarda filosófica.
(D) A inteligência coletiva se origina na sociedade 
primata e depois beneficia-se do desenvolvi-
mento da computação.
(E) Para não deixar-se confundir entre os tipos 
de inteligência, o filósofo fixou definições e 
distinções.
20. Está adequado o emprego do termo su-
blinhado em:
(A) Lévy escreveu sobre um impacto a que mui-
tos só deram atenção bem mais tarde.
(B) O interesse com cujo assunto se dedicou 
foi pioneiro.
(C) Os resultados de que obteve em suas pesqui-
sas levaram-no a um pioneirismo na área.
(D) O aprendizado ao qual mais se beneficia é fon-
te de aprimoramento da inteligência coletiva.
(E) Estudiosos viram em Lévy um pioneiro que 
podiam confiar.
RACIOCÍNIO LÓGICO 
(MARCELO LEITE)
21. Considere a sequência 777.712;777.721;77.712; 
77.721;7.712;7.721;... e assim por diante. A soma 
do 7º termo com o 8º termo é:
(A) 1.433.
(B) 1.436.
(C) 1.439.
(D) 1.441.
(E) 1.443.
22. Paulo e Lúcia, ambos Agentes de fiscalização, 
moram em uma mesma residência e trabalham no 
mesmo local. Em determinado dia, Paulo dirigiu 
seu carro, em uma pista livre de outros veículos, a 
uma velocidade de 60 km/h e gastou 28 minutos 
para chegar ao local de trabalho. Nesse mesmo 
momento, Lúcia também fez o trajeto, em uma pis-
ta livre de outros veículos, a uma velocidade de 70 
km/h. O tempo gasto por Lúcia será, em minutos:
(A) 22.
(B) 24.
(C) 26.
(D) 32,67.
(E) 33.
7
Agente de Fiscalização – Administração
23. Ana irá fazer a decoração de uma cliente. Para 
isso, irá alugar determinados produtos, conforme 
a tabela a seguir:
Produto Preço Unitário(R$) Quantidade
Mesas 3,20 12
Pratos e Talha-
res 1,90 31
Salão de festa 780,92 1
Considerando que Ana tenha gastado extra de 
R$ 320,56 (transporte) e que ela cobrou da clien-
te R$ 2.000,00, então ela terá um lucro, nessa 
decoração, de:
(A) R$ 1.198,78.
(B) R$ 901,22.
(C) R$ 1.192,87.
(D) R$ 801,22.
(E) R$ 922,11.
24. Em uma pesquisa realizada entre os funcionários 
de um certo tribunal, constatou-se que 25% irão 
se aposentar nos próximos 5 anos e 45% irão se 
aposentar nos próximos 10 anos. Considerando 
que 3.960 funcionários irão se aposentar após 10 
anos, a quantidade de funcionários desse tribu-
nal será igual a:
(A) 7.200.
(B) 7.300.
(C) 7.320.
(D) 7.400.
(E) 7.410.
25. Paulo é agente de fiscalização e, no mês de ju-
nho, ele visitou uma quantidade de empresas 
20% maior em comparação ao mês de maio e, 
em julho, ele visitou uma quantidade 20% ame-
nor de empresas que em junho. Com base no 
texto, a quantidade de empresas visitadas por 
Paulo em julho foi, em relação a maio,
(A) igual.
(B) 8% maior.
(C) 4% menor.
(D) 8% menor.
(E) 4% maior.
26. O diretor do TCM/SP distribuiu as 120 empresas 
que serão fiscalizadas pelos agentes André, Bru-
no e Carlos. A divisão dessas empresas, entre os 
agentes, será feita de forma diretamente propor-
cional a suas idades. Como André tem 24 anos, 
Bruno tem 26 e Carlos tem 30 anos, a quantidade 
de empresas fiscalizadas por Bruno será:
(A) 36.
(B) 39.
(C) 45.
(D) 30.
(E) 38.
27. Ana encontra seu namorado Raul em um campo 
gramado, não existindo ao redor deles nenhum 
obstáculo de modo que eles poderão caminhar 
livremente em qualquer sentido. Após a conver-
sa, Ana permaneceu no local de origem, porém 
Raul começou a caminhar fazendo os seguintes 
trajetos, sempre em linha reta: 20 m para leste, 
em seguida 40 m para norte, em seguida 60 m 
para oeste e por último 40 m para sul. A distância 
entre a posição final de Raul e a posição em que 
Ana permaneceu é igual:
(A) 15 m.
(B) 25 m.
(C) 30 m.
(D) 40 m.
(E) 50 m.
28. Hoje é quarta feira, dia 01/04/2020. Em qual dia 
da semana cairá 01/06/2020?
(A) Domingo.
(B) Segunda-feira.
(C) Terça-feira.
(D) Quarta-feira.
(E) Quinta-feira.
29. Considere as afirmações verdadeiras.
– Todo Agente de Fiscalização possui algumcur-
so superior.
– Toda pessoa que tem curso superior fala inglês.
É correto concluir que:
(A) Algum Agente de Fiscalização não possui al-
gum curso superior.
(B) Alguém que não possui algum curso superior 
é Agente de Fiscalização.
(C) Qualquer Agente de Fiscalização fala inglês.
(D) Nenhuma pessoa que tem curso superior 
fala inglês.
(E) Nenhuma pessoa que fala inglês tem cur-
so superior.
30. Considere a afirmação a seguir verdadeira:
– Quem trabalha com o que gosta está sempre 
de férias.
É correto concluir que:
(A) Paulo vive de férias, logo ele trabalha com o 
que gosta.
8
Agente de Fiscalização – Administração
(B) Ana não vive de férias, assim ela não trabalha 
com o que gosta.
(C) Nenhuma pessoa que trabalha com o que 
gosta vive de férias.
(D) Nenhuma pessoa que vive de férias trabalha 
com o que gosta.
(E) Quem não trabalha com o que gosta, não vive 
de férias.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
AUDITORIA 
(CLAUDIO ZORZO)
31. O processo de auditoria envolve, incialmente, 
uma análise global e a preparação dos planos 
de auditoria. Ao verificar a possibilidade de emitir 
uma opinião tecnicamente inadequada, o auditor 
está avaliando
(A) o controle interno.
(B) o risco de auditoria.
(C) o tamanho da amostra.
(D) o ambiente de controle interno.
(E) o conteúdo dos relatórios.
32. O processo auditorial tem evoluído, tanto na esfe-
ra privada como na esfera pública, nas mesmas 
proporções que a evolução administrativa, apre-
sentando novos conceitos, métodos e ferramentas 
de trabalho. Sobre auditoria, pode-se afirmar que
(A) se trata de um exame cuidadoso e sistemá-
tico das atividades desenvolvidas em uma 
determinada empresa, assim, o auditor pas-
sou a ser corresponsável pelas informações 
apresentadas.
(B) o planejamento deve ser feito com base na 
análise das informações sobre a entidade au-
ditada, considerando o escopo definido pelo 
auditor e pela administração auditada.
(C) devido ao grande número de informações 
analisadas em uma auditoria, o auditor deve 
implementar a objetividade processual, não 
havendo a necessidade de avaliar os crité-
rios técnicos.
(D) a auditoria é uma ciência da contabilidade que 
busca comprovar algo, mediante a confron-
tação entre um critério técnico e a situação 
encontrada.
(E) o controle interno implementado na empresa 
auditada é de responsabilidade da administra-
ção, sendo responsabilidade do auditor informar 
de forma apropriada as deficiências de controle 
interno que foram identificadas na auditoria.
33. O controle interno é o conjunto de ações imple-
mentadas em uma empresa com o objetivo de 
promover a eficácia operacional, melhorar a qua-
lidade das informações e a aderência às normas. 
Segundo o COSO, não é um componente do 
controle interno:
(A) Independência.
(B) Ambiente de controle interno.
(C) Monitoramento.
(D) Avaliação dos riscos.
(E) Atividades de controle.
34. A documentação de auditoria fornece evidência 
para basear a opinião do auditor. Sobre papéis 
de trabalho, marque a assertiva correta.
(A) Os papéis de trabalho arquivados devem ser 
somente documento originais.
(B) A documentação de auditoria não pode ser 
utilizada para avaliar o trabalho do auditor, 
pois os papéis de trabalho foram elabora-
dos por ele.
(C) A técnica de registrar, em um papel de traba-
lho, em qual outro papel de trabalho a infor-
mação poderá ser confirmada é denominada 
de referência cruzada.
(D) os papéis de trabalho devem ser arquivados 
em pastas correntes e transitórias.
(E) A documentação de auditoria deve ser neces-
sariamente apresentada em meio físico, não 
podendo ser registrada em formatos eletrôni-
cos ou em outros meios.
35. A amostragem é uma das técnicas de seleção 
dos itens que serão examinados pelo auditor. 
Quando um auditor seleciona o primeiro item ale-
atoriamente e depois segue um intervalo cons-
tante sobre as demais unidades de amostragem, 
o método de seleção de amostra é denominado
(A) amostragem de unidade monetária constante.
(B) seleção sistemática.
(C) seleção aleatória.
(D) seleção de bloco constante.
(E) seleção ao acaso constante.
9
Agente de Fiscalização – Administração
CONTABILIDADE GERAL/LEI N. 
6.404/1976 (EGBERT DUARTE)
36. De acordo com a Estrutura Conceitual (CPC 
00), o ativo
(A) é o conjunto de bens, direitos e obrigações de 
uma entidade.
(B) representa os recursos no caixa da entidade.
(C) indica a capacidade de pagar os passivos.
(D) equivale ao lucro da entidade.
(E) é um recurso econômico presente contro-
lado pela entidade como resultado de even-
tos passados.
37. De acordo com o CPC 26 (Apresentação das De-
monstrações Contábeis), assinale a demonstra-
ção financeira que não integra o conjunto com-
pleto das demonstrações contábeis.
(A) Balanço patrimonial.
(B) Demonstração das mutações do patrimô-
nio líquido.
(C) Demonstração dos fluxos de caixa.
(D) Demonstração de lucro ou prejuízos 
acumulados.
(E) Demonstração do valor adicionado.
38. Entre as alternativas a seguir, assinale a de-
monstração financeira que evidencia a geração 
de riqueza e a sua distribuição.
(A) Demonstração do valor adicionado.
(B) Demonstração do resultado do exercício.
(C) Demonstração do resultado abrangente.
(D) Demonstração dos fluxos de caixa.
(E) Demonstração de lucros ou prejuízos 
acumulados.
39. Entre as alternativas a seguir, assinale aquela 
que representa uma conta redutora do patrimô-
nio líquido.
(A) Depreciação acumulada.
(B) Juros passivos a transcorrer.
(C) Juros ativos a transcorrer.
(D) Ações em tesouraria.
(E) Duplicatas descontadas.
40. Com fundamento na Lei n. 6.404/1976, a escri-
turação da companhia deverá ser realizada de 
acordo com o regime (de)
(A) competência.
(B) caixa.
(C) misto.
(D) orçamentário.
(E) composto.
41. No balanço, os elementos do ativo serão avalia-
dos segundo os seguintes critérios, exceto:
(A) Os direitos que tiverem por objeto mercado-
rias e produtos do comércio da companhia, 
assim como matérias-primas, produtos em fa-
bricação e bens em almoxarifado, pelo custo 
de aquisição ou produção, deduzido de provi-
são para ajustá-lo ao valor de mercado, quan-
do este for inferior.
(B) Os investimentos em participação no capital 
social de outras sociedades, ressalvados os 
casos de equivalência patrimonial, pelo cus-
to de aquisição, deduzido de provisão para 
perdas prováveis na realização do seu valor, 
quando essa perda estiver comprovada como 
permanente, e que não será modificado em 
razão do recebimento, sem custo para a com-
panhia, de ações ou quotas bonificadas.
(C) Os demais investimentos, pelo custo de aqui-
sição, deduzido de provisão para atender às 
perdas prováveis na realização do seu valor, 
ou para redução do custo de aquisição ao va-
lor de mercado, quando este for inferior.
(D) Os direitos classificados no imobilizado, pelo 
custo de aquisição, deduzido do saldo da res-
pectiva conta de depreciação, amortização 
ou exaustão.
(E) Os direitos classificados no intangível, pelo 
custo incorrido na aquisição deduzido do sal-
do da respectiva conta de depreciação.
ORÇAMENTO PÚBLICO 
(FLÁVIO ASSIS)
42. Em dezembro de 2019, o município de Lins incor-
reu em despesas gerais no valor de R$90.000,00. 
No entanto, por um erro de digitação, as despe-
sas não foram empenhadas. Considerando que 
o erro será sanado em 2020, assinale a opção 
que indica a conta em que a despesa deve ser 
evidenciada.
(A) Restos a pagar extraorçamentários.
(B) Ajustes patrimoniais aumentativos.
(C) Despesas gerais extraorçamentárias.
(D) Despesas de exercícios anteriores.
(E) Provisão para despesa incorrida em anos 
anteriores
43. No campo conceitual em matéria orçamentária, 
embora todo gasto público seja comumente cha-
mado de despesa, nem sempre o gasto causa 
redução no patrimônio da entidade, mas apenas 
uma mutação, ou seja, uma despesa não efetiva. 
Constitui(em) exemplo(s) de despesa corrente 
não efetiva:
10
Agente de Fiscalização – Administração
(A) Despesa com adiantamento.
(B) Despesa de exercícios anteriores.
(C) Juros sobre dívidapor contrato.
(D) Indenizações e restituições.
(E) Transferência de capital.
44. Durante a execução orçamentária e financeira, 
as receitas e despesas não se executam de for-
ma perfeitamente ajustada. Para isso, os disposi-
tivos legais em matéria orçamentária e financeira 
dispõem sobre o estabelecimento da programa-
ção financeira e do cronograma de desembolsos. 
De acordo com os referidos dispositivos legais,
(A) as metas de arrecadação serão desdobradas 
em cotas trimestrais.
(B) as operações extraorçamentárias não serão 
incluídas na programação financeira.
(C) por ser objeto de publicação oficial, o crono-
grama só pode ser alterado com autorização 
legislativa.
(D) os recursos legalmente vinculados não 
precisam ser desdobrados em metas de 
arrecadação.
(E) o cronograma de desembolsos é de execu-
ção mensal.
45. Na execução orçamentária, os recursos orça-
mentários e financeiros são movimentados pelos 
diversos sistemas típicos de cada ente. Nesse 
contexto, a operação descentralizadora de cré-
ditos orçamentários que ocorre quando uma se-
cretaria de Estado transfere para outra secretaria 
de Estado o poder de utilização dos recursos que 
lhe foram dotados, é denominada
(A) repasse.
(B) destaque.
(C) provisão.
(D) sub-repasse.
(E) créditos especiais.
46. A receita corrente líquida referente ao exercício 
financeiro de 2019 de um determinado ente pú-
blico estadual é composta pela receita
(A) tributária decorrente de 100% da arrecada-
ção, no exercício financeiro de 2018, do ICMS 
– Imposto sobre Operações relativas à Circu-
lação de Mercadorias – e sobre prestações de 
serviços de transporte interestadual, intermu-
nicipal e de comunicação.
(B) decorrente de contrato de aluguel de imóvel 
lançada em dezembro de 2018 e arrecadada 
em janeiro de 2019 pelo ente estadual.
(C) de prestação de serviços reconhecida no re-
sultado do exercício financeiro de 2018 de 
uma de suas sociedades de economia mista 
não dependente.
(D) decorrente da contratação de uma operação 
de crédito pelo ente estadual no exercício fi-
nanceiro de 2018.
(E) de taxas lançadas e arrecadadas em dezem-
bro de 2018 por uma de suas autarquias.
47. Determinada sociedade de economia mista rece-
beu, no exercício de 2019, do ente controlador, 
recursos financeiros destinados ao pagamento 
de despesas de pessoal e de custeio em geral 
no valor de R$ 97.800.000,00. Considerando a 
destinação dos recursos transferidos pelo ente 
controlador, é correto afirmar que se trata de uma 
empresa estatal
(A) dependente e está sujeita apenas às regras 
da contabilidade privada.
(B) independente e está sujeita às regras da con-
tabilidade orçamentária e patrimonial.
(C) dependente, mas não está sujeita às regras 
de contabilidade aplicada ao setor público.
(D) dependente e está sujeita às regras da con-
tabilidade privada e da contabilidade aplicada 
ao setor público.
(E) independente, cujos recursos financeiros re-
passados pelo controlador contribuem para 
evitar prejuízos à empresa.
48. Considerando uma situação na qual um deter-
minado órgão público tenha recebido notificação 
de cobrança de um credor que havia fornecido 
bens ao órgão no exercício anterior (2018), mas 
que estava pendente em decorrência de não con-
formidade com a descrição do empenho, que foi 
anulado. Ao final do exercício em curso, o forne-
cimento foi atestado e o credor reclamou o paga-
mento. Tal pagamento enquadra-se como:
(A) Compromissos reconhecidos após o encerra-
mento do exercício.
(B) Despesas não processadas na época própria.
(C) Despesas extraorçamentárias.
(D) Restos a pagar processados.
(E) Restos a pagar não processados.
11
Agente de Fiscalização – Administração
CONTABILIDADE PÚBLICA 
(CLÁUDIO ZORZO)
49. Um município do interior de São Paulo passou por 
uma situação excepcional e teve autorizada a cons-
trução de um hospital de campanha para atender 
pessoas com problemas respiratórios por 20 dias. O 
valor orçado para os serviços de construção foi de 
80 mil reais. O cronograma executado foi o seguinte:
 – Fixação da despesa: 27/02/20;
 – Empenho da despesa: 01/03/20;
 – Contratação da empresa: 05/03/20;
 – Entrega do hospital montado: 30/03/20;
 – Liquidação da despesa: 06/04/20;
 – Pagamento da despesa: 15/04/20.
Considerando o cronograma apresentado, a VPD 
(Variação Patrimonial Diminutiva) deverá(ria) ser 
registrada no dia:
(A) 01/03.
(B) 30/03.
(C) 06/04.
(D) 27/02.
(E) 15/04.
50. Considerando a Lei n. 4.320 de 1964, denomina-
da Lei do Direito Financeiro, as demonstrações 
contábeis aplicadas à CASP são:
(A) Balanço Patrimonial – Balanço Orçamentário 
– Demonstração das Mutações do Patrimônio 
Líquido – Balanço Financeiro.
(B) Balanço Orçamentário – Balanço Financeiro 
– Demonstração dos Valores Adicionais – Ba-
lanço Patrimonial.
(C) Demonstração das Variações Patrimoniais – 
Balanço Orçamentário – Balanço Financeiro 
– Balanço Patrimonial.
(D) Balanço Patrimonial – Demonstração dos Fluxos 
de Caixa – Demonstração das Variações Patri-
moniais – Demonstração dos Valores Adicionais.
(E) Balanço Orçamentário – Balanço Financeiro 
– Balanço Patrimonial – Demonstração das 
Variações Patrimoniais – Demonstração dos 
Fluxos de Caixa – Demonstração das Muta-
ções do Patrimônio Líquido.
51. As transações que provoquem efeitos de caráter 
econômico e financeiro no patrimônio da entida-
de pública devem ser registradas considerando 
as naturezas de contas previstas no PCASP – 
Plano de contas aplicado no setor público. Acer-
ca do plano de contas, é incorreto afirmar:
(A) As contas são distribuídas em três naturezas: 
patrimonial, orçamentária e de controle.
(B) As contas de controle representam os atos de 
gestão, e são de classe 7 e 8.
(C) As contas são apresentadas em 8 classes, 7 
níveis e 9 dígitos.
(D) As contas de natureza patrimonial apresen-
tadas no balanço patrimonial são de classes 
1, 2, 3 e 4.
(E) O PCASP é de aplicação facultativa para as 
entidades públicas independentes do orça-
mento, como por exemplo a Caixa Econômi-
ca Federal.
CONTROLE EXTERNO DA GESTÃO 
PÚBLICA 
(HUGO ALENCAR)
52. Sobre o papel e a natureza dos Tribunais de Con-
tas no Brasil, marque a alternativa correta.
(A) Os Tribunais de Contas são órgãos indepen-
dentes e autônomos de natureza judicante e 
suas decisões podem ser revistas pelo judici-
ário pois pertencem a esse poder.
(B) Os Tribunais de Contas possuem indepen-
dência e autonomia funcional, administrativa 
e financeira e têm, inclusive, a iniciativa para 
iniciar processo legislativo para alteração de 
sua organização e funcionamento.
(C) Cabe aos Tribunais de contas, entre outras 
funções, julgar as contas dos administradores 
públicos, apreciar a legalidade dos atos de 
provimento de pessoal e dirigir os trabalhos 
do sistema de controle interno.
(D) O Tribunal de Contas declarará inelegíveis os 
responsáveis que tiverem suas contas rela-
tivas ao exercício de cargos ou funções pú-
blicas rejeitadas por irregularidade insanável 
que configure ato doloso de improbidade ad-
ministrativa e por decisão irrecorrível.
(E) No exercício de suas atribuições, os Tribunais 
de Contas podem apreciar a legalidade dos 
atos administrativos, mas não constitucionali-
dade das leis.
53. Entre as funções do Tribunal de Contas do Muni-
cípio de São Paulo, podemos citar, exceto:
(A) Apreciação das contas do Prefeito Municipal e 
as da Mesa da Câmara Municipal.
(B) A apreciação da aplicação das parcelas ou 
quotas-partes transferidas ao Município, pro-
venientes de recursos tributários arrecadados 
pela União.
(C) O desempenho das funções de auditoria finan-
ceira e orçamentária sobre as contas das uni-
dades administrativas dos órgãos municipais.
(D) O julgamento das contas dos administrado-
res e demais responsáveis por bens e valo-
res públicos.
12
Agente de Fiscalização – Administração
(E) Análise da legalidade das concessões iniciais 
de aposentadorias e pensões concedidas 
pelo Município, bem como o exame e o julga-
mento da aplicação de auxílios e subvençõesconcedidos pelo Estado a entidades particula-
res de caráter assistencial.
54. De acordo com as disposições de sua lei orgânica 
e do seu regimento interno, é correto afirmar sobre 
o Tribunal de Contas do Município de São Paulo:
(A) Compete ao Tribunal dar parecer, no prazo de 
sessenta dias da data do recebimento, sobre 
as contas anuais encaminhadas pelo Prefeito.
(B) Compete ao Tribunal apreciar a legalidade 
das concessões iniciais de aposentadorias 
e das pensões concedidas pelo Município e 
pelo Estado.
(C) Compete ao Tribunal assinar prazo para que o 
órgão da Administração Pública adote as pro-
vidências necessárias ao exato cumprimento 
da lei, se verificar ilegalidade ou irregularida-
de de qualquer despesa, inclusive as decor-
rentes de contratos, aposentadorias, transa-
ções e pensões concedidas pelo Município 
e sustar a execução do ato, em caso de não 
atendimento da determinação.
(D) As entidades da Administração Indireta en-
caminharão suas contas anuais ao Tribunal, 
para julgamento, no prazo de até seis meses 
contados do término do exercício financeiro 
correspondente e as contas devem conter to-
dos os recursos orçamentários, mas não os 
extraorçamentários, gerados ou não pelas en-
tidades cujas contas serão julgadas.
(E) O Tribunal poderá determinar, no início ou no 
curso de qualquer apuração, como medida 
cautelar, o afastamento temporário do respon-
sável, existindo ou não indícios de que, pros-
seguindo no exercício de suas funções, possa 
retardar ou dificultar a realização de auditoria 
ou inspeção, causar danos ao erário ou invia-
bilizar o seu ressarcimento.
DIREITO CONSTITUCIONAL
(LUCIANO DUTRA)
55. Segundo a Constituição Federal, a Administração 
Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes 
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios de legalida-
de, impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência e, também, ao seguinte, exceto:
(A) Somente por lei específica poderá ser criada 
autarquia e autorizada a instituição de em-
presa pública, de sociedade de economia 
mista e de fundação, cabendo à lei comple-
mentar, neste último caso, definir as áreas de 
sua atuação.
(B) A publicidade dos atos, programas, obras, 
serviços e campanhas dos órgãos públicos 
deverá ter caráter educativo, informativo ou 
de orientação social, dela não podendo cons-
tar nomes, símbolos ou imagens que carac-
terizem promoção pessoal de autoridades ou 
servidores públicos.
(C) Os atos de improbidade administrativa im-
portarão a suspensão dos direitos políticos, a 
perda da função pública, a indisponibilidade 
dos bens e o ressarcimento ao erário, na for-
ma e gradação previstas em lei, sem prejuízo 
da ação penal cabível.
(D) Os vencimentos dos cargos do Poder Legis-
lativo e do Poder Judiciário poderão ser supe-
riores aos pagos pelo Poder Executivo.
(E) A lei reservará percentual dos cargos e em-
pregos públicos para as pessoas portado-
ras de deficiência e definirá os critérios de 
sua admissão.
56. Segundo a Constituição Federal vigente, não tem o 
dever de manter escolas de governo para a forma-
ção e o aperfeiçoamento dos servidores públicos:
(A) Municípios.
(B) União.
(C) Estados.
(D) Distrito Federal.
(E) Todos os entes federativos.
13
Agente de Fiscalização – Administração
57. Acerca das normas constitucionais sobre a Ad-
ministração Pública, marque a alternativa errada.
(A) São estáveis após três anos de efetivo exercí-
cio os servidores nomeados para cargo de pro-
vimento efetivo em virtude de concurso público.
(B) O servidor público estável poderá perder o 
cargo mediante procedimento de avaliação 
periódica de desempenho, na forma de lei 
complementar, assegurada ampla defesa.
(C) Invalidada por sentença judicial a demissão 
do servidor estável, será ele reintegrado, e o 
eventual ocupante da vaga, se estável ou não 
estável, reconduzido ao cargo de origem, sem 
direito a indenização, aproveitado em outro 
cargo ou posto em disponibilidade com remu-
neração proporcional ao tempo de serviço.
(D) Extinto o cargo ou declarada a sua desneces-
sidade, o servidor estável ficará em disponi-
bilidade com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço, até seu adequado aprovei-
tamento em outro cargo.
(E) Como condição para a aquisição da estabi-
lidade, é obrigatória a avaliação especial de 
desempenho por comissão instituída para 
essa finalidade.
58. Os futuros Ministros do Tribunal de Contas da 
União (TCU) serão nomeados dentre brasileiros 
que satisfaçam os seguintes requisitos, exceto:
(A) Mais de trinta e cinco e menos de sessenta e 
cinco anos de idade.
(B) Idoneidade moral e reputação ilibada.
(C) Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, 
econômicos e financeiros ou de administra-
ção pública.
(D) Mais de dez anos de exercício de função ou 
de efetiva atividade profissional que exija os 
conhecimentos jurídicos, contábeis, econômi-
cos e financeiros ou de administração pública.
(E) Indicados em lista tríplice pelos atuais Minis-
tros do TCU.
DIREITO ADMINISTRATIVO 
(NILTON CARLOS/LEANDRO PEREIRA)
59. Considerando o poder de polícia, é correto afir-
mar que a polícia que é executada por órgãos de 
caráter fiscalizador, cuja atuação recai essencial-
mente sobre as atividades dos indivíduos (e não 
sobre o indivíduo em si) e tem caráter predomi-
nantemente preventivo, é a polícia
(A) administrativa.
(B) judiciária.
(C) legislativa.
(D) civil.
(E) federal.
60. De acordo com a disciplina dos atos administrati-
vos, assinale a alternativa correta.
(A) O Poder Judiciário pode revogar ato adminis-
trativo de outro Poder, por não envolver ques-
tão de mérito.
(B) Os atos vinculados são revogáveis, pois todos 
os seus elementos estão especificados na lei.
(C) No que tange aos efeitos, a anulação dos atos 
administrativos produz efeitos ex nunc.
(D) O Poder Judiciário pode anular ato admi-
nistrativo discricionário caso haja vício de 
legalidade
(E) Exigibilidade permite o uso da força física, já 
que são meios diretos de coerção.
61. Quanto à Administração Pública, assinale a alter-
nativa correta.
(A) As funções de confiança e os cargos em co-
missão destinam-se a atribuições que o ges-
tor público, discricionariamente, entender ser 
importantes.
(B) A remuneração dos servidores públicos pode 
ser vinculada ao aumento do salário mínimo.
(C) É permitida a acumulação remunerada de 
dois cargos públicos quando os dois cargos 
públicos forem privativos de profissionais da 
saúde, com profissões regulamentadas e se 
houver compatibilidade de horário.
(D) São acumuláveis empregos públicos na Admi-
nistração Pública Indireta.
(E) A aposentadoria do servidor público acon-
tecerá compulsoriamente aos setenta 
anos de idade.
14
Agente de Fiscalização – Administração
62. A respeito da responsabilidade civil do Estado, 
assinale a alternativa correta.
(A) A responsabilidade civil do Estado, nos ter-
mos da CF, confunde-se com a responsabi-
lidade subjetiva de seus agentes, perquirida 
em ação regressiva ou autônoma.
(B) Conforme o Superior Tribunal de Justiça 
(STJ), para que se caracterize a responsabi-
lidade civil do Estado pela morte de um de-
tento em uma delegacia, um presídio ou uma 
cadeia pública, é necessário se inquirir sobre 
a existência de meios disponíveis à Adminis-
tração Pública para evitar o ocorrido.
(C) A CF, nas condutas estatais omissivas, aceita 
a teoria do risco integral.
(D) Segundo a Constituição Federal de 1988, a 
responsabilidade civil estatal subsume-se à 
teoria do risco administrativo exclusivamente 
para as condutas estatais comissivas.
(E) A omissão do Estado reclama nexo de causa-
lidade em relação ao dano sofrido pela vítima 
nos casos em que o Poder Público ostente o 
dever legal e a efetiva possibilidade de agir 
para impedir o resultado danoso.
63. Determinado prefeito de uma cidade pretende 
contratar um escritório de advocacia para tratar 
das ações da prefeitura. Com base na Lei Fede-
ral n. 8.666/1993, que dispõe sobre licitações e 
contratos, assinalea opção correta sobre essa 
contratação.
(A) A legítima contratação pode ser feita median-
te inexigibilidade de licitação.
(B) A legítima contratação pode ser feita median-
te licitação dispensável.
(C) A legítima contratação não poderia ser reali-
zada diretamente, sendo necessário o proce-
dimento licitatório para a contratação.
(D) A legitima contratação pode ser feita mediante 
licitação dispensada.
(E) A contratação de escritório de advocacia não 
poderia ser feita diretamente em hipótese al-
guma, mesmo que o escritório fosse conside-
rado de notória especialização.
64. Uma determinada empresa foi contratada sem 
procedimento licitatório. Um cidadão ajuizou uma 
ação popular questionando a contratação por se 
tratar de ilegalidade, já que a contratação não se 
enquadrava nas hipóteses de contratação dire-
ta. A empresa recebeu valores da Administração 
Pública e prestou serviço à população, mas não 
finalizou o contrato. Nesse caso,
(A) a Administração Pública deve anular o contra-
to solicitando da empresa o ressarcimento do 
valor recebido.
(B) A Administração Pública poderá revogar o 
contrato firmado com a empresa.
(C) A Administração Pública deve anular o referi-
do contrato com empresa por motivo de con-
veniência e oportunidade.
(D) A Administração Pública deverá anular o con-
trato diante da ilegalidade, porém não pode-
rá solicitar ressarcimento do valor pago, pois 
configuraria locupletamento indevido por par-
te da administração.
(E) A Administração Pública poderá convalidar o 
contrato mediante a ilegalidade.
65. No que diz respeito à Lei n. 10.520/2002, que dis-
põe sobre a modalidade pregão na forma presen-
cial, assinale a opção correta.
(A) A modalidade pregão não pode ser conside-
rada uma modalidade de licitação, pois não 
está inserida na norma geral de Licitação (Lei 
n. 8.666/1993).
(B) Não se admite no pregão, regido pela Lei n. 
10.520/2002, a exigência de garantia como 
condição para participação do certame.
(C) No pregão, as fases são invertidas: primeiro 
ocorre a habilitação e após, a classificação.
(D) O pregão é a modalidade adequada para aqui-
sição e venda de bens e serviços comuns.
(E) No pregão, o prazo de validade das propostas 
deve ser de 60 (sessenta) dias.
66. Segundo a Lei n. 12.462/2011, que dispõe sobre 
o regime diferenciado de contratação, assinale a 
opção correta.
Não integra uma das fases do procedimento de 
licitação de que trata esta Lei:
(A) Publicação do instrumento convocatório.
(B) Apresentação de propostas ou lances.
(C) Julgamento.
(D) Habilitação.
(E) Inovação tecnológica.
15
Agente de Fiscalização – Administração
DIREITO PENAL
(BRUNO MELLO)
67. Marque a alternativa incorreta.
(A) O diretor de penitenciária que deixar de cum-
prir seu dever de vedar ao preso o acesso a 
aparelho eletrônico, de rádio ou similar que 
permita a comunicação com os outros pre-
sos ou com o ambiente externo, mediante o 
recebimento de 10 mil reais, responderá pelo 
crime de corrupção passiva, previsto no art. 
317 do CP.
(B) No crime de violação de sigilo funcional, pre-
visto no art. 325 do CP, aplica-se o princípio 
da subsidiariedade.
(C) Para a ocorrência do crime de prevaricação, 
é imprescindível o dolo específico, ou seja, a 
satisfação do interesse ou sentimento pessoal, 
sob pena de estarmos diante de um fato atípico.
(D) O crime de corrupção passiva privilegiada é 
delito de menor potencial ofensivo, aplicando-
-se, assim, a Lei n. 9.099/1995.
(E) O crime de condescendência criminosa, ins-
culpido no art. 320 do CP, que ocorre quando o 
funcionário público deixa, por indulgência, de 
responsabilizar subordinado que cometeu in-
fração no exercício do cargo, admite tentativa.
68. Marque a alternativa incorreta.
(A) Os crimes de contrabando e descaminho 
admitem a aplicação do princípio da bagate-
la própria.
(B) No crime de desacato classificado como for-
mal, o sujeito passivo é o Estado, e não o fun-
cionário público ofendido.
(C) O crime de desobediência, previsto no art. 
330 do CP, exige apenas que a ordem ema-
nada do funcionário seja legal.
(D) O delito de resistência, insculpido no art. 329 
do CP, exige ação em que o agente pratique 
uma resistência ativa, ou seja, por violência 
ou ameaça, além da ordem ser legal e o fun-
cionário público competente para ela.
(E) O crime de usurpação de função pública, pre-
visto no art. 328 do CP, exige que o agente 
pratique atos da função, pois caso o agente 
apenas finja ser funcionário público, responde-
rá apenas por uma mera contravenção penal.
69. Marque a alternativa incorreta.
(A) Juliano, funcionário público, no exercício da 
função, exigiu de Marcelo, particular, 10 mil 
reais para não realizar ato de ofício. Pode-se 
afirmar que Juliano irá responder pelo crime 
de concussão.
(B) Marcelo, funcionário público, exigiu o paga-
mento de uma multa (sabendo que era inde-
vida) de Douglas, particular, proprietário de 
uma padaria. Pode-se afirmar que Marcelo 
responderá pelo delito previsto no art. 316, § 
1º, chamado de excesso de exação.
(C) Jonas, delegado de polícia, fora da sua fun-
ção exigiu o valor de 10 mil reais de Pedro, 
conhecido traficante, a pretexto de indiciá-lo 
em inquérito policial que foi aberto em sua 
delegacia, da qual era chefe. Pode-se afirmar 
que Jonas responderá pelo crime de concus-
são, previsto no art. 316 do CP.
(D) Juarez forneceu senha de acesso ao sistema de 
sua repartição a seu amigo Marcelo, para que 
acompanhasse os processos criminais a que 
respondia. Pode-se afirmar que Juarez praticou 
a conduta equiparada ao crime previsto no art. 
325 do CP – violação de sigilo funcional.
(E) Marcondes foi parado em uma blitz. Durante a 
abordagem, foi verificado que sua CNH estava 
vencida. Diante disso, ofereceu ao Policial Militar 
que o abordava a quantia de 500 reais para que 
fosse liberado. Pode-se afirmar que Marcondes 
responderá pelo delito previsto no art. 333 do CP 
– corrupção ativa, com pena privativa de liberda-
de prevista de reclusão de 2 a 12 anos.
70. Marque a alternativa correta.
(A) A única diferença entre os crimes de concus-
são e corrupção passiva é que, no crime de 
concussão, a conduta é “exigir” e na corrup-
ção passiva é “solicitar”.
(B) Os crimes de concussão e corrupção passi-
va são classificados como crimes próprios ou 
especiais, pois somente o funcionário público 
pode ser sujeito ativo desses delitos, não se 
admitindo coautoria, somente participação.
(C) No crime de peculato não é possível autoria 
mediata ou longa manus, ou seja, o funcioná-
rio público não pode se valer de um terceiro 
para a prática do crime.
(D) O crime previsto no art. 319-A do CP, intitulado 
pela doutrina de prevaricação imprópria, é um 
crime omissivo puro e não se admite conatus.
(E) O crime de favorecimento ao contrabando 
ou descaminho, previsto no art. 318 do CP, é 
uma exceção à teoria monista ou unitária, ou 
seja, o funcionário público que auxilia o con-
16
Agente de Fiscalização – Administração
trabandista não responderá por contrabando, 
ainda que este funcionário não tenha o dever 
de impedir tais delitos.
CONHECIMENTOS ESPECIALIZADOS
ADMINISTRAÇÃO GERAL 
(WESKLEY RODRIGUES)
71. Decisões descentralizadas, flexibilização de re-
cursos, apuração de desempenho, monitoramen-
to de execução de gestão e definição de indica-
dores são ações típicas da estratégia de gestão 
pública denominada gestão
(A) da mudança.
(B) por competências.
(C) da qualidade.
(D) social.
(E) por resultados.
72. Nas organizações, a gestão de processos deve 
considerar tanto os processos centrais quanto os 
de apoio e os gerenciais. Na gestão de proces-
sos, os processos considerados centrais incluem
(A) a aquisição de insumos para a produção.
(B) o processamento de pedidos de produtos.
(C) a elaboração do balanço patrimonial e 
financeiro.
(D) o recrutamento e a seleção de empregados.
(E) a gestão de pessoas.
73. O processo administrativo caracteriza-se pelo 
exercício das funções da administração nos três 
níveis organizacionais:tático, estratégico e ope-
racional. Determinar o desenho de cargos e suas 
tarefas é atribuição da função administrativa de
(A) liderança, exercida em nível tático.
(B) direção, exercida em nível estratégico.
(C) direção, exercida em nível operacional.
(D) organização, exercida em nível operacional.
(E) organização, exercida em nível estratégico.
74. O monitoramento das atividades dos colaborado-
res da organização, com vistas ao atendimento 
das metas estabelecidas, corresponde à ativida-
de típica da função de administração denominada
(A) controle.
(B) organização.
(C) direção.
(D) liderança.
(E) planejamento.
75. De acordo com a NBR ISO 31000:2009, no que 
diz respeito ao processo de gestão de riscos, a 
etapa específica de apreciação das causas e fon-
tes de riscos, suas consequências positivas e ne-
gativas, e da probabilidade de ocorrência dessas 
consequências denomina-se
(A) identificação de riscos.
(B) análise de riscos.
(C) monitoramento e análise crítica.
(D) avaliação de riscos.
(E) estabelecimento do contexto interno.
76. Na fase do planejamento do ciclo PDCA,
(A) realiza-se uma verificação bem detalhada do 
alcance dos objetivos.
(B) os resultados obtidos são monitorados e 
confrontados com os resultados previstos no 
planejamento.
c.. é necessário realizar todas as atividades que 
foram previstas no plano de ação.
(D) é necessário executar as ações previstas nas 
avaliações e nos relatórios relativos aos pro-
cessos e, quando necessário, traçar novos 
planos de ação para melhorar ou padronizar 
esses processos.
(E) são estabelecidos os objetivos e definidas as 
metas para a execução do plano de ação.
77. A gestão por resultados preconiza na provisão de 
serviços públicos
(A) o controle ex ante.
(B) o foco nos inputs.
(C) a priorização de processos.
(D) a importância das parcerias.
(E) a aversão a riscos.
78. A avaliação constitui um instrumento imprescin-
dível para o conhecimento da viabilidade de pro-
gramas e projetos governamentais. Nesse senti-
do, avaliar a eficácia consiste em
(A) obter explicações a respeito de programas e 
projetos governamentais a partir da perspecti-
va de pesquisadores.
(B) determinar ações que ajudem a otimizar o de-
sempenho de instituições e programas.
(C) avaliar a relação entre as metas e os instru-
mentos explícitos e os resultados de determi-
nado programa governamental.
(D) examinar a relação entre a implementação e o 
impacto social de determinado programa go-
vernamental.
(E) avaliar a relação entre o esforço empregado 
para implementar determinada política públi-
ca e os seus resultados.
17
Agente de Fiscalização – Administração
ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 
(BRUNO EDUARDO)
79. Vários são os tipos de classificação de mate-
riais, determinados em função das informações 
gerenciais desejadas pelo gestor de materiais. 
A classificação que leva em conta a alteração 
das propriedades físico-químicas do material, 
isto é, quando o material é sujeito à deterioração 
e à decomposição com o passar do tempo, é a 
classificação
(A) por periculosidade.
(B) por demanda.
(C) por perecibilidade.
(D) por valor de demanda.
(E) por importância operacional.
80. Sobre administração de recursos patrimoniais, é 
correto afirmar:
(A) Bens patrimoniais são instalações utilizadas 
no cotidiano das organizações, que são ad-
quiridos esporadicamente, como prédios, 
equipamentos e veículos. Eles podem ser 
classificados de diversas formas, entre elas, 
quanto a sua mobilidade: móveis, quando po-
dem ser deslocados sem alteração de sua for-
ma física; e imóveis, quando não podem ser 
deslocados sem alteração de sua forma física.
(B) Bens patrimoniais são os bens de capital da 
instituição. Eles podem ser classificados de 
diversas formas, entre elas, quanto a sua mo-
bilidade: imóveis, quando podem ser desloca-
dos sem alteração de sua forma física; e mó-
veis, quando não podem ser deslocados sem 
alteração de sua forma física.
(C) Bens patrimoniais são os bens tecnológicos 
da instituição. Eles sofrem o processo de de-
preciação, que é a perda de seu valor decor-
rente do uso ou obsolescência da tecnologia.
(D) Bens patrimoniais são os bens de consumo 
da instituição. Eles podem ser classificados 
de diversas formas, entre elas, quanto a sua 
durabilidade: duráveis, que duram mais que 
um exercício fiscal, e não duráveis, consumi-
dos antes de um período fiscal.
(E) Bens patrimoniais são os bens de consumo 
da instituição. Eles podem ser classificados 
de diversas formas, entre elas, quanto a sua 
disponibilidade: disponíveis, quando usados 
de imediato ou indisponíveis.
81. Analise as afirmações acerca de administração 
de materiais e marque (V) para as verdadeiras e 
(F) para as falsas.
�( ) Pioneiros nos estudos do Just in Time, os 
japoneses consideram os estoques uma for-
ma de desperdício.
�( ) Os estoques devem funcionar como ele-
mento regulador do fluxo de materiais das 
organizações.
�( ) Inventário físico é a contagem física dos 
itens do estoque; geralmente é efetuado de 
dois modos: periódico ou rotativo.
A sequência correta é:
(A) F, F, V.
(B) V, V, F.
(C) V, V, V.
(D) F, V, F.
(E) V, F, V.
82. Quanto ao conceito de almoxarifado, assinale a 
alternativa correta.
(A) É o local destinado à guarda e à conservação 
dos materiais.
(B) Representa a pessoa responsável pela guar-
da e pela conservação dos materiais.
(C) Consiste no nome dado ao processo de ges-
tão de materiais, que presume a guarda de 
materiais em condições adequadas à respec-
tiva conservação e à organização.
(D) Trata-se do processo de transporte e aloca-
ção de materiais para o bom funcionamento 
de uma instituição pública ou privada.
(E) Equivale à ação de descarte adequado de 
materiais de uso corrente em uma instituição 
pública ou privada.
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS 
HUMANOS 
(KATIA LIMA)
83. Em relação à avaliação de cargos, assinale o mé-
todo que é analítico e quantitativo e que atribui 
valores numéricos para cada aspecto definido 
em relação ao cargo:
(A) Comparação por fatores.
(B) Avaliação por pontos.
(C) Categorias predeterminadas.
(D) Escalonamento
(E) Escalonamento numérico decimal
18
Agente de Fiscalização – Administração
84. Dizer que a moderna administração de recursos 
humanos é “responsabilidade de linha e função 
de staff” significa que
(A) as decisões sobre recursos humanos são de 
responsabilidade exclusiva do RH.
(B) as decisões sobre recursos humanos são 
de responsabilidade exclusiva dos geren-
tes de linha.
(C) o gerente deve se preocupar apenas com o 
conteúdo técnico de sua área.
(D) a área de RH possui responsabilidade de con-
sultoria interna e os gerentes possuem a res-
ponsabilidade de gerenciar seu pessoal com 
o auxílio do RH.
(E) a área de gestão de pessoas está totalmente 
obsoleta e caminha para a extinção.
85. O levantamento do que o ocupante do cargo faz, 
como faz, por que faz e de todo o conteúdo do 
cargo é denominado:
(A) Avaliação de cargos.
(B) Classificação de cargos.
(C) Descrição de cargos.
(D) Administração de cargos.
(E) Análise de cargos.
86. Em relação ao processo de agregar pessoas, as-
sinale a alternativa incorreta.
(A) A análise de mercado de trabalho e de recur-
sos humanos deve preceder o processo de 
recrutamento.
(B) Seleção é o processo informacional de divul-
gação de vagas disponíveis e atração de can-
didatos potenciais.
(C) O modelo de colocação dentro do processo 
de decisão diz respeito ao modelo em que o 
número de candidatos é igual ao número de 
vagas disponíveis.
(D) O recrutamento externo apresenta dentro das 
suas vantagens o fato de trazer sangue novo 
para a organização.
(E) O recrutamento interno apresenta como uma 
de suas desvantagens o chamado “Princípio 
de Peter”.
87. Sobre avaliação de desempenho, analise as afir-
mativas e marque a alternativa correta.
 I – A avaliação de desempenho é um instrumento 
burocrático, padronizado, com foco no passa-
do e tem perdido sua importância na moderna 
gestão por competências.
 II – A avaliação de desempenho feitapelo método 
da pesquisa de campo envolve uma atuação 
de linha e staff no processo de avaliação.
 III – O efeito halo não é considerado um problema 
na avaliação, uma vez que faz com que a nota 
seja elevada diante da impressão positiva cau-
sada pelo avaliado.
 IV – O erro de tendência central acontece quando o 
avaliador desconsidera as diferenças ao avaliar, 
colocando todos os avaliados em uma média.
Estão corretos:
(A) I e II.
(B) II e IV.
(C) II e IV.
(D) III e IV.
(E) Todos.
88. Sobre pesquisa salarial, marque a asserti-
va correta.
(A) Seu objetivo principal é resguardar, essen-
cialmente, o equilíbrio dos salários dentro da 
organização.
(B) Não é recomendável que se faça a pesquisa 
salarial antes de se elaborar a estrutura sala-
rial da organização.
(C) É uma prática que permite obter dados impor-
tantes para gerenciar o equilíbrio interno na 
organização e o equilíbrio externo em relação 
ao mercado de trabalho.
(D) A pesquisa salarial deve ser feita pela própria 
organização.
(E) A pesquisa salarial deve ter como objetivo 
primordial a verificação da posição da or-
ganização frente a outras organizações de 
seu entorno.
19
Agente de Fiscalização – Administração
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
(JOSÉ WESLEY)
89. A Nova Gestão Pública (NGP) diferencia-se do 
modelo burocrático em alguns aspectos e, entre 
eles, destaca-se a introdução do conceito de
(A) profissionalismo.
(B) consumeirismo.
(C) controle ex ante.
(D) controle finalístico.
(E) hierarquia.
90. Entre as formas ou fases teóricas da Nova Ges-
tão Pública, há aquela que considera o cidadão-
-usuário como a razão de existência da Adminis-
tração Pública, esse modelo denominamos: 
(A) modelo racional-legal.
(B) gerencialismo puro.
(C) consumeirismo.
(D) patrimonialismo.
(E) empreendedorismo.
91. Alguns fatores devem ser atenuados ou até com-
batidos para se adotar pressupostos da Nova 
Gestão Pública ou do Governo Empreendedor. 
Nesse contexto, a administração pública geren-
cial alinhada à perspectiva de governo empre-
endedor depara-se com fatores que devem ser 
combatidos ou atenuados, como
(A) tutela, subserviência, paternalismo, patri-
monialismo, disfunções burocráticas e infle-
xibilidade.
(B) crescimento da área pública, terceirização 
em áreas meio, patrimonialismo e baixa ade-
são ao e-gov.
(C) hierarquia excessiva, patamares elevados de 
gratificação por resultados, patrimonialismo e 
inflexibilidade.
(D) crescimento da área pública, descontinuida-
de, burocracia e flexibilidade.
(E) hierarquia excessiva, crescimento da área 
pública, patrimonialismo e baixa ade-
são ao e-gov.
92. Constitui(em) característica(s) ausente(s) no mo-
delo Burocrático de Administração pública, que o 
diferencia(m) do gerencial:
(A) Combate ao patrimonialismo.
(B) Controle de resultados.
(C) Formalização dos procedimentos.
(D) Profissionalização do corpo técnico.
(E) Hierarquia e meritocracia. 
93. ntre as principais características do modelo de 
administração burocrática estão:
(A) Longos filas durante o atendimento ao público.
(B) Estrutura hierarquizada e impessoalidade.
(C) Horizontalização das estruturas e me-
ritocracia.
(D) Caráter irracional da divisão do trabalho e au-
sência de controles.
(E) Excesso de rotinas procedimentais e patri-
monialismo.
94. A partir do nosso solo histórico, é possível com-
preender parte da realidade brasileira. Algumas 
características têm acompanhado de forma reite-
rada a nossa trajetória. São elas:
(A) Proteção social, protagonismo, liberalismo, 
tecnocratismo.
(B) Burocracia, tecnicismo, protecionismo, indi-
vidualismo.
(C) Solidariedade, benemerismo, desenvolvimen-
tismo, pragmatismo.
(D) Subserviência, ausência de cidadania, pater-
nalismo, patrimonialismo.
(E) Filantropia, terceiro setor, modernismo, 
capitalismo.
95. A Nova Gestão Pública (NGP) no Brasil, que se 
desenvolve a partir dos anos 1990, introduziu al-
gumas inovações em relação ao modelo burocrá-
tico, dele se diferenciando, entre outros aspec-
tos, pela(o)
 I – fomento à formação de parcerias e o aumento 
da governança.
 II – verticalização das estruturas hierárquicas e 
combate ao patrimonialismo.
 III – meritocracia e controle dos processos adminis-
trativos.
Está correto o que se afirma apenas em:
(A) I.
(B) II.
(C) I e III.
(D) II e III.
(E) III.
96. Considerando os três modelos teóricos de Admi-
nistração Pública, patrimonialista, burocrático e 
gerencial, é correto afirmar:
(A) A burocracia inclui a interpermeabilidade en-
tre os patrimônios públicos e privados.
(B) Uma das disfunções da burocracia refere-se à 
impessoalidade.
(C) Em relação à utilização de normas escritas e 
informais, não há uma diferença clara entre os 
três modelos.
20
Agente de Fiscalização – Administração
(D) O patrimonialismo é caracterizado pela in-
terpermeabilidade entre bens públicos 
e privados.
(E) A divisão do trabalho, na burocracia, é feita 
por meio de cargos e de pessoas.
ORÇAMENTO PÚBLICO 
(FLÁVIO ASSIS)
97. O Vereador Zé da Vó, atualmente sem partido, 
ao analisar o projeto de Lei Orçamentária Anual 
apresentado pelo Chefe do Poder Executivo, de-
cidiu apresentar uma emenda que se mostrava 
plenamente compatível com o plano plurianual e 
a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ocorre que, 
para apresentá-la, deveria indicar os recursos 
necessários.
Tomando por base a sistemática constitucional, 
esses recursos podem advir da anulação de des-
pesas que digam respeito a
(A) programas sociais.
(B) serviço da dívida.
(C) dotações para pessoal.
(D) transferências tributárias para outros 
municípios.
(E) dotações para encargo de pessoal.
98. A Constituição Federal de 1988 reservou à lei 
complementar a competência para dispor sobre 
variados temas relacionados às finanças públi-
cas e, em especial, aos orçamentos. Outros te-
mas não estão reservados à lei complementar e, 
portanto, podem ser veiculados por lei ordinária.
Nas afirmativas abaixo, identifique a opção que in-
dica o tema que pode ser veiculado por lei ordinária.
(A) Lei orçamentária anual.
(B) Vigência, prazos, elaboração e organização 
do plano plurianual, da lei de diretrizes orça-
mentárias e da lei orçamentária anual.
(C) Normas de gestão financeira e patrimonial da 
administração direta e indireta.
(D) Condições para a instituição e o funcionamen-
to de fundos.
(E) Exercício financeiro.
99. No município de Serra Negra, a necessidade de 
abrir novas despesas fez com que o secretário 
de planejamento solicitasse um levantamento 
dos recursos disponíveis. Foram fornecidos os 
seguintes dados (valores em milhares de reais):
 – Créditos adicionais extraordinários abertos 
no exercício: R$4.500,00;
 – Dotações orçamentárias anuladas: 
R$ 6.100,00;
 – Receitas arrecadadas além dos valores 
previstos: R$ 9.410,00;
 – Créditos adicionais reabertos no exercício: 
R$ 11.300,00;
 – Passivo financeiro: R$ 63.625,00;
 – Ativo financeiro: R$ 92.560,00.
Considerando os dados apresentados, os recur-
sos disponíveis para abertura do crédito adicional 
pretendido, em milhares de reais, totalizam:
(A) R$ 44.445,00.
(B) R$ 39.945,00.
(C) R$ 28.645,00.
(D) R$ 60.245,00.
(E) R$ 101.970,00.
100. Conceitualmente, podemos definir a despesa pú-
blica como sendo o conjunto de dispêndios do Es-
tado para assegurar o funcionamento dos serviços 
públicos que apresenta classificações legalmente 
requeridas para permitir um adequado controle ao 
longo da execução orçamentária. A classificação 
da despesa que possibilita indicar se os recursos 
são aplicados diretamente no âmbito da mesma 
esfera de governo ou por outro ente da federação 
e que permite a eliminação da dupla contagem 
dos recursos transferidos ou descentralizados é:
(A) funcional.
(B) institucional.
(C) por elemento.
(D) por natureza.
(E) programática.
21
1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 
11 – 12 – 13 – 14 – 15 – 16 – 17 – 18 – 19 – 20 – 
21 – 22 – 23 – 24 – 25 – 26 – 27 – 28 – 29 – 30 – 
31 – 32 – 33 – 34 – 35 – 36 – 37 – 38 – 39 – 40 – 
41– 42 – 43 – 44 – 45 – 46 – 47 – 48 – 49 – 50 – 
51 – 52 – 53 – 54 – 55 – 56 – 57 – 58 – 59 – 60 – 
61 – 62 – 63 – 64 – 65 – 66 – 67 – 68 – 69 – 70 – 
71 – 72 – 73 – 74 – 75 – 76 – 77 – 78 – 79 – 80 – 
81 – 82 – 83 – 84 – 85 – 86 – 87 – 88 – 89 – 90 – 
91 – 92 – 93 – 94 – 95 – 96 – 97 – 98 – 99 – 100 – 
FOLHA DE RESPOSTAS
Agente de Fiscalização – Administração
CONCURSOS
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA

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