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OS DESAFIOS DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR- Adriana

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OS DESAFIOS DA DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR
Adriana Rodrigues de Matos Silva1- adrianaenf_mattos@hotmail.com
Eliane Dias Marangão2- elianamarangao@hotmail.com
Fernanda Teixeira dos Santos Assunção3- nanda4m@gmail.com
Robson dos Santos de Andrade4- robsonandrade4m@gmail.com
RESUMO: Neste trabalho buscaremos de modo preciso mostrar os desafios do docente para conseguir instruir no ensino superior, onde se observa uma dificuldade que deve ser superados por ele para que consiga mostrar o aluno os conteúdos, além de conseguir fazer fixar neste aluno a matéria, mas o problema de fazer isso é amplo, pois aos alunos na maioria das vezes não conseguem compreender o conteúdo por já ter visto inúmeras escritos na internet que muitas vezes mostram algo de forma errônea, além do mais, muitos professores tem que sair do seu mundinho de conforto onde tem que educar e estudar com os discentes, o que muitos, em ocasiões não conseguem e fazendo isso não conseguem passar adequada aprendizagem para a turma que leciona. Objetivo principal deste trabalho é mostrar os desafios do docente no ensino superior. Na elaboração do referido artigo lançamos mãos à metodologia de pesquisa bibliográfica. Resultados: vimos que existem vários desafios a encontrados no trabalho do docente que vai além das desigualdades sócias, desvalorização, existe ainda a falta de qualificação para os profissionais introduzir em suas práticas o uso das tecnologias. Conclusão: conclui-se que é preciso que a profissão do docente seja mais valorizada, que haja mais investimentos por partes das instituições, pois existem lugares que as condições de ensino para a formação do docente são precárias não tendo ferramentas de ensino suficiente para a formação do mesmo. Ainda verificamos que para vencer tais desafios o docente precisa capacitar-se e vencer o tradicionalismo referente ao ensino-aprendizagem, é preciso que o docente saiba usar as tecnologias ao seu favor, fazendo com que sua pratica de ensino possa despertar nos alunos o senso crítico focado com a realidade. 
Palavras-chave: Desafios do docente, Ensino superior, Aprendizagem.
________________
1 Acadêmica do curso de Pós-graduação para obtenção do grau de Bacharel em Docência do Ensino Superior, da Faculdade de Quatro Marcos – FQM, orientado pela Prof 
2 Acadêmica do curso de Pós-graduação para obtenção do grau de Bacharel em Docência do Ensino Superior, da Faculdade de Quatro Marcos – FQM, orientado pela Prof
3 Acadêmica do curso de Pós-graduação para obtenção do grau de Bacharel em Docência do Ensino Superior, da Faculdade de Quatro Marcos – FQM, orientado pela Prof
4 Acadêmico do curso de Pós-graduação para obtenção do grau de Bacharel em Docência do Ensino Superior, da Faculdade de Quatro Marcos – FQM, orientado pela Prof
ABSTRACT: In this work, we will try to show the challenges of the teacher to be able to instruct in higher education, where we observe a difficulty that must be overcome by him to be able to show the student the contents, besides being able to fix in this student the subject, but the problem of doing so is broad because students most often can not understand the content because they have already seen countless writings on the internet that often show something wrong, in addition, many teachers have to get out of their world of comfort where they have to educate and study with the students, which many, sometimes fail and in doing so can not pass adequate learning for the class that teaches. The main objective of this work is to show the challenges of the teacher in higher education. In the elaboration of this article, we have launched a methodology for bibliographical research. Results: we saw that there are several challenges to be found in the work of the teacher that goes beyond the social inequalities, devaluation, there is still the lack of qualification for professionals to introduce their use of technologies in their practices. Conclusion: it is concluded that the profession of the teacher must be more valued, that there be more investments by parts of the institutions, because there are places that the conditions of teaching for teacher training are precarious without having enough teaching tools for training the same. We still verify that in order to overcome such challenges the teacher needs to be able to overcome and overcome the traditionalism related to teaching and learning, it is necessary that the teacher knows how to use the technologies in their favor, so that their teaching practice can awaken in the students the critical sense focused on reality.
Key- words: Teacher challenges, Higher education, Learning.
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como tema principal os desafios da docência no ensino superior, o interesse pelo o assunto deu-se através da reflexão nos dias atuais como tem-se tornado difícil nos últimos anos lecionar uma turma em ensino superior, uma vez que as formas de aprendizagem tem sofrido diversas transformações, onde os docentes tem que se reinventar todos os dias as suas didáticas para superar os adventos da tecnologia da informação onde o docente não pode ministrar seus conteúdos como seus mestres faziam.
 Os conhecimentos da docência do ensino superior não devem ficar mais exclusivamente em bibliotecas das Faculdades e Universidades, hoje em dia a informação localiza-se nos múltiplos meios de comunicação em massa (jornais, internet) fazendo com que os discentes tenham essas informações quase que instantaneamente nas mãos.
Através do contexto, verifica-se que é preciso que o docente esteja atualizado conforme os meios de informações possuindo uma didática de ponta que possa superar as expectativas dos seus alunos tanto no modo de ensinar como no modo da atualização de seus conteúdos, é necessário que o docente traga para a sua rotina de trabalho assuntos atuais modernos.
Nos dia de hoje existem muitas madeiras de informações que ajudam o docente em sua disciplina, cabe ao mesmo usar tais informações para ajudar seus alunos a selecionarem, ajudando a melhorar a prática da sua docência e também a aprendizagem dos alunos.
Soares e Cunha (2010, p. 579) abrangem a imersão das tecnologias na sociedade atual como:
[...] uma revolução dos meios de comunicação e informação, que, ao possibilitar o acesso aos conhecimentos de forma ágil e dinâmica, põe em xeque o papel de porta-voz inquestionável do saber assumido historicamente pelo professor universitário por meio dos métodos tradicionais de ensino.
Conforme relatam os autores hoje em dia os meios de comunicação nos oferece acesso aos conhecimentos de modo rápido e eficaz, tornando as pessoas diante o real significado do assunto que antes era realizado por professores pelos seus métodos de ensino. 
Atualmente no Brasil a formação dos professores vem passando por inúmeras modificações, num panorama visivelmente caracterizado por conservações neoliberais, concorrência, desenvolvimento indisciplinado das licenciaturas à distância, presença de novas tecnologias educacionais e a dissociabilidade entre formação privativa e docente. Faz-se necessário repensar a formação docente no Brasil, de modo que atenda as demandas da sociedade, enfim, “o magistério, além de ser uma profissão secundária, estabelece um setor crucial nas sociedades contemporâneas, uma das chaves para perceber as suas transformações” (TARDIF e LESSARD, 2005).
1. REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 Um breve relato sobre docência no Brasil
De acordo com Tardif (2002) a maneira, a constituição da ação de ensinar advém de caráter nada distinto de como se estabeleceram outras profissões de caráter informal. Nestas condições, a profissão docente, se desenvolveu sem ser objeto de máximas preocupações e sob o modelo de que ensinar seria uma ocupação relativamente simples. A regra dominante era o famoso “fazer fazendo”.
 O tempo passou, as sociedades progrediram, a educação evolucionou, os modos como os alunos estudavam se expandiram e o que se entendia por professor, isto é, a acepção básica do que se percebia por esta profissão,ainda passou alterações significativas. Por exemplo, hoje, ao se indagar a qualquer especialista em Educação ou mesmo a professores da rede de ensino pública ou privada no Brasil sobre o que se espera de um docente, é universal a resposta de que o docente atual, que educa para vida no século XXI necessita ter, no mínimo, uma formação científica, técnica, política, ética e, a partir daí, ampliar competências e habilidades, isto é, um profissional que procura sua profissionalidade/profissionalismo, nas palavras de IMBERNÓN (2011).
Mas é exatamente aqui onde reside um dos fundamentais problemas dessa questão: demanda-se do professor atual que este resolva em sua sala de aula múltiplas dificuldades da atualidade e, no entanto, não lhes são oferecidas os instrumentos, os recursos e nem a formação mínima indispensável para tal exercício. A verdade é que as condições de trabalho pelo Brasil afora são insalubres e a profissão docente está cada vez mais desvalorizada em nosso país, desanimando, até mesmo qualquer estudante universitário de almejá-la para si.
A primeira instituição de preparação de professores no Brasil foi instalada a partir de 1820, baseado num ensino mútuo através do método Lancaster, ensino caracterizado pela falta de contato entre aluno e professor. Este instruía um monitor para atender aos alunos da classe. Ao mesmo tempo em que o aluno atuava como monitor era treinado para o ofício de mestre. O método Lancaster parecia resolver o problema da implantação de escolas e da formação de professores, pois atendia à necessidade da população e resolvia o problema da falta de professores (COSTA et al, 2014).
Os professores não eram especializados, e exercia a ocupação de modo secundário como relata Nóvoa:
A função docente desenvolveu-se de forma subsidiária e não especializada, constituindo uma ocupação secundária de religiosos ou leigos das mais diversas origens. A gênese da profissão de professor tem lugar no seio de algumas congregações religiosas, que se transformaram em verdadeiras congregações docentes. Ao longo dos séculos XVII e XVIII, os jesuítas e os oratorianos, por exemplo, foram progressivamente configurando um corpo de saberes e de técnicas e um conjunto de normas e de valores específicos da profissão docente (NÓVOA 1995, p.15-16).
Segundo Bertotti e Rietow, (2013) a formação do docente no Brasil deu-se com a criação das escolas normais, no do século XIX, onde essas instituições foram as pioneiras referente à formação de professores responsáveis pela instrução dos docentes que atuavam no ensino elementar. A primeira foi implantada na província do Rio de Janeiro por meio da Lei nº 10, de 1835. Posteriormente nas décadas seguintes várias outras escolas foram introduzidas em diversas províncias do país. Porém, as escolas de ensino normais não obtiveram sucesso, por falta de engajamento da população predominante agraria e marcada pela escravidão ou pela falta de interesse pelo magistério.
Como podemos constatar nas palavras de Tanuri:
Pode-se, pois dizer que nos primeiros 50 anos do Império, as poucas escolas normais do Brasil, pautadas nos moldes de medíocres escolas primárias, não foram além de ensaios rudimentares e mal sucedidos. Em 1867, Liberato Barroso, registrando a existência de apenas quatro instituições desse gênero no país – no Piauí, em Pernambuco, na Bahia e no Rio –, lamentava o fato de que,em virtude de suas deficiências, “nenhum aproveitamento notável tinham elas produzido até então”, de forma que a escola normal era ainda uma instituição “quase completamente desconhecida” (apud Tanuri, 1979, p. 22).
A implantação do ensino superior no Brasil surge somente a partir de 1908, com a chegada da Família Real (expulsos de Portugal pelos franceses). Nesse período, eram indispensáveis profissionais que atendessem as principais necessidades: educação, saúde e infraestrutura. Desse modo, o recurso analisado mais apropriado e pertinente pela coroa foi a criação de escolas voltadas para a formação de oficiais, médicos e engenheiros, com uma educação superior, distinta pela subordinação ao governo central, de caráter profissionalizante. Primeiramente foram instituídas escolas fechadas, as chamadas cátedras, que eram unidades de ensino extremamente simples, constituídas por professores que ensinavam a seus alunos em lugares improvisados, recebendo pelo serviço (COSTA et al, 2014).
Posteriormente em 1813, evoluíram e tornaram-se academias e faculdades especializadas com locais próprios e fixos. Entretanto, todas as tentativas de implantação de entidades universitárias durante o período de 1843 a 1920, foram fracassadas. Assim, a primeira universidade de fato, a obter sucesso e continuidade, foi a Universidade do Rio de Janeiro, primeira instituição criada legalmente pelo Governo Federal, que juntou as Faculdades Federais de Medicina e Engenharia, com a faculdade de Direito em uma única instituição realmente voltada para o ensino e pesquisa (COSTA et al, 2014, p. 07)
Saviani (2009) os Institutos de Educação conceberam uma fase nova e ficaram idealizados como espaços de cultivo da educação, incluídos não unicamente como objetos de ensino, mas também de pesquisa. As duas primeiras ações apresentaram a inspiração no ideário da Escola Nova. O Instituto de Educação do Distrito Federal foi idealizado e implantado por Anísio Teixeira, em 1932, e administrado por Lourenço Filho, o Instituto de Educação de São Paulo, implantado em 1933, por Fernando de Azevedo. 
	Gatti e Barreto (2009) confirmam que apenas após 1960, é que se encontra a legislação orientadora da formação de professores no Brasil, com inclusão à estrutura curricular dos cursos de formação de professores. Nessa situação, as Leis n. 4.024/61, 5.540/68, 5.692/71 e 7.044/82 constituíram normatizações em nível federal e estadual. Também em 1982, o Governo interferiu na questão da formação de professores e instituiu os Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (Cefams), com desígnio de diminuir os problemas detectados com relação às deficiências de formação docente. Conforme Pimenta (1995), os Cefams foram se ampliando em número e proporcionavam cursos de formação integral, currículos voltados para a formação geral e pedagógica dos docentes, com destaque nas práticas de ensino e, por isso, obtiveram melhorar a qualidade da formação oferecida. Porém, com a publicação da Lei 9.394/96, nova LDB, esses centros, que forneciam formação em nível médio, foram fechados e a formação docente foi transferida para o nível superior.
2. OS DESAFIOS DOS DOCENTES NO ENSINO SUPERIOR
Os desafios para os docentes no Brasil tem-se tornado muitos, ainda mais quando se fala das desigualdades sociais, desvalorização do profissional docente, pois em um país em que políticos ganham mais que professores, vemos o descaso com o ensino, em relação com as políticas da educação que já atrapalha a vida dos professores em geral, o professor da docência superior tem problemas particulares que atrapalham o seu ensino, o primeiro deles é o preparo que tal docente deve ter porque nos métodos de formação é preciso analisar a importância dos saberes nas áreas de conhecimento. 
Uma educação para a era relacional pressupõe o alcance de um novo patamar na história da evolução da humanidade no sentido de corrigir os inúmeros desequilíbrios existentes, as injustiças e desigualdades sociais, com base na compreensão de que estamos numa jornada individual e coletiva, o que requer o desenvolvimento de uma consciência ecológica, relacional, interdisciplinar, sistêmica, que traga maior abertura, uma nova visão da realidade a ser transformada. (MORAES, 1997, p. 10).
Pimenta (2002) apud Silva e Oliveira (2009) pode verificar que o professor tem por obrigação estar preparado, pois diferente de discentes do ensino fundamental e médio, o discente do ensino superior tem em mãos uma instrumento que ajuda e ao mesmo tempo atrapalha o professor do ensino superior que seria as tecnologias da informação, mais justamente a internet, ou seja,um professor pode falar uma coisa e instantaneamente um aluno poderá ver a verdade da afirmação do professor por meio de smartphones que tragam acesso a internet.
Para Masetto (2012), outo desfio para os docentes é a forma como ensina hoje, pois “o método de aprendizagem por sua ocasião tomou a centralidade de ensino isto quer dizer que se antes o foco se depositava no ‘ensinar’ alcançado como transferência de informações e conteúdos de disciplinas, hoje o foco se localiza na valorização de outro processo: o da aprendizagem” (MASETTO, 2010), ou seja, não se pode realizar docência superior como antes, onde se via uma educação bancaria para os discentes, hoje em dia o aprender é mais complicado que talvez antigamente, como vimos na fala de Masetto, onde o professor do Ensino Superior tem que mostrar que tem domínio da matéria sim, porém tem que levar em importância vários fatores de como os alunos conseguirão o aprendizado que ele está transmitindo, o que é deverás difícil, pois cada aluno tem uma realidade.
Segundo Masetto (2010) os desafios assinalam para uma formação profissional que se estabeleça a partir de ambientes profissionais reais ou simulados que admitam conhecer essas novas modalidades profissionais em suas realidades, agregando esses conhecimentos com as informações e teorias que possam esclarecer os fenômenos ou mesmo motivar a maneira de alcançar essas profissões.
Outo desafio para o professor do ensino superior está relacionado a falta de formação prévia e privativa para atuar como docente, principalmente formação pedagógica e didática. Na procura de qualificação e aprimoramento da profissão docente, estes professores entram em cursos de pós graduação stricto senso, que por sua vez ficam mais voltados a formação de pesquisadores (PEREIRA e ANJOS, 2014).
Vasconcelos e Oliveira (2011) alegam que “a qualidade, da docência é um fator importante, porém, com frequência, tem sido ignorado pela universidade”. É comum depararmos nessas instituições professores tão simplesmente preocupados em dar aulas, sintetiza seu professorado em conduzir conteúdos. É necessário maior rigor por parte da reitoria, coordenação de cursos e colegiado quanto à formação do professor, uma vez que o papel deste profissional precisa estar localizado não somente em estimular os estudantes para a técnica de ensino e aprendizagem em vista da produção científica, como também colabora para a ampliação da formação humana e social.
O desafio da docência universitária está em despertar nos acadêmicos e futuros profissionais do magistério a importância pela boa formação profissional, ajudando-o não apenas a perceber-se professor, como também a conscientizar-se de que a docência requer postura ética e profissional (ORSO e LÜCKMANN, 2015).
Boa parte das escolas, apesar trabalhe com vários equipamentos “modernos” adotam, na prática do ensino, paradigmas tradicionais e de naturalidade. Isso deve-se pois existe professores que não estão preparados para o uso das tecnologias eletrônicas em sala. Sendo preciso que o trabalho pedagógico do docente seja exercido de modo adequado e em sintonia com o cenário contemporâneo, que tem determinado maior integração das tecnologias eletrônicas no ensino, é indispensável que o professor tenha “domínio técnico, pedagógico e crítico da tecnologia” (LEITE, 2011). Como a maioria dos professores não foi formada para ensinar por meio da tecnologia tem tornado imprescindível a qualificação do docente. Muitos estão aprendendo a fazer fazendo, mesmo ainda não tendo familiaridade com todos os recursos hoje disponíveis.
Diante do contexto, fica evidente que é fundamental que o docente venha capacitar na área de ensino, para que o mesmo possa usar as tecnologias em seu favor no ambiente de aula com a finalidade de formar cidadãos com críticos comprometidos com a realidade vivida. 
Há uma necessidade real de que os educadores comprometidos com o processo educativo se lancem à produção ou a assimilação crítica de inovações de caráter pedagógico, podendo assim, aproveitar o estreito espaço de movimento existente no campo educacional para gerar mudanças que não sejam simples expressões da modernidade (BRITO; PURIFICAÇÃO, 2012).
Valentini et al (2008) afirma que a formação de professores, apresenta o desafio de ampliar saberes capazes de causar a construção de ambientes de aprendizagem que analisem o processo de aprender, proporcionem disposições pedagógicas inovadoras e empreguem adequadamente tecnologias da informação e comunicação (TICs) de forma a produzir impacto no fazer docente.
O desafio atribuído ao professor é designar a cultura da cooperação, visto que nem sempre dividem seus conhecimentos com os colegas. Por muito tempo o ensino instituiu a cultura do individualismo e silêncio, sendo que hoje, muitos professores têm como desafio a obrigação de trabalhar de forma colaborativa para proporcionar uma educação com sucesso (SACCOL et al., 2010).
	O docente a fim de torna-se um profissional competente deve romper os desafios dos conhecimentos, o que no contexto educativo atual permite da sua parte, deve ter a capacidade de articular, mobilizar e colocar em ação os conhecimentos adquiridos, as capacidades e os valores necessários regulados nos pilares da educação para que alcance um papel eficiente e eficaz das agilidades que a natureza do seu trabalho demanda. São estas capacidades e o desenvolvimento pessoal que no trajeto da formação necessitam ser estimulados numa expectativa crítico-reflexiva que o levará o professor a envolver as suas responsabilidades (PRADO et al, 2013).
A formação inicial e continuada do professor é o primeiro passo para vencer os desafios da educação contemporânea e deve ser vista como uma necessidade de mudança do paradigma de ensino, de um modelo passivo, baseado na aquisição de conhecimentos, para um modelo baseado no desenvolvimento de competências e competências que atendam as necessidades dos alunos levando em conta as mudanças aceleradas da sociedade em que este está inserido, com a finalidade de levá-lo a aprender, a adquirir competências, a aprender a aprender (PRADO et al, 2013).
Segundo os autores para vencer os desafios da educação é preciso que haja mudanças do ensino, saindo de um modelo passivo para um modelo de competências e que tais competências atendam a necessidades dos alunos, levando em conta a sociedade em que estão inseridos.
Para Prado et al (2013) atualmente outro desafio que é dado ao professor inclui a multiplicidade do conhecimento e dos seus métodos, determinando do professor que conheça, principalmente, dominar e compreender as novas linguagens e experiências, bem como saber articulá-las com outra capacidade, fundamentada no processo de intervenção e diálogo com os alunos. Procedimento em que o professor precisa ter uma função eficaz, para que a partir da sua intermediação todos possam informar, comunicar, discutir, participar, criar, estimular o acesso a novas linguagens, como forma de expandir o grau de concepção e autonomia das experiências dos sujeitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
No decorrer deste trabalha verificamos que a formação do docente deu-se através da vinda da família real para o Brasil, pois até então o ensino era realizado nas escolas cátedras de forma simples, sem a necessidade que formação alguma. A partir de então foi preciso instituir ensino que atendesse a necessidade em saúde, infraestrutura e educação, onde era preciso que o professor tivesse formação especifica na área que ministrava.
A educação no Brasil tem sofrido diversas transformações, fazendo com que os docentes saiam do comodismo e venham reinventar suas didáticas todos os dias, para superar os desafios encontrados que vai desde a desvalorização dos profissionais até o uso das tecnologias das informações. 
Atualmente é preciso que o docente saia do tradicionalismo e venha ensinar de modo dinâmico e moderno é necessário que mesmo consiga usar a tecnologia a seu favor, fazendo com que os alunos compreendam de forma qualificada e de responsabilidade, compreendendoo assunto que este inserido na realidade do dia-a-dia.
Percebemos que as escolas exigem muito dos docentes, mas não oferecem recursos, instrumentos e nem se quer a formação mínima para que os mesmo consiga vencer os desafios encontrados no ambiente de ensino.
Vimos que são inúmeros os desafios encontrados pelos os docentes, pois os mesmos tem o papel de ser um cooperador em designar a cultura entre a sociedade, passando seus conhecimentos aos demais colegas. O docente deve ser capaz de articular, mobilizar e colocar em prática seus conhecimentos, fazendo com que sua profissão seja responsável pela a mudança e qualidade de ensino no mundo atual.
Concluímos que o docente não deve ser o único responsável pela a educação nas escolas ou instituições que o mesmo está inserido no contexto para auxiliar o professor em suas didáticas de aprendizagem. Verificamos que o docente precisa estar capacitados para exercer tal profissão, sendo necessário que o mesmo saibam usar as tecnologias para realizar um trabalho eficaz e de qualidade.
 É necessário que o docente venha romper os desafios do ensino, ampliando os saberes que provoque a transformação do ambiente de aprendizagem, proporcionando instalações pedagógicas inovadoras que usem adequadamente as TICs de modo que possa produzir um impacto no fazer docente, estimulando uma expectativa critico-reflexivo, adaptando nos alunos o aumento do grau de concepção e autonomia das experiências. 
REFERÊNCIAS
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