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ESTUDO EM CASA 5º anoLPagostoAntoniaDeMariaFreire

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Prévia do material em texto

ESCOLA ___________________________________________________________________________ 
ALUNO (A) ________________________________________________________________________ 
PROFESSOR (A) ____________________________________________________________________ 
 
QUERIDO (A) ALUNO (A) E RESPONSÁVEL: 
Como você está? E sua família? Espero que estejam todos bem. 
 
 Este caderno de atividades ESTUDO EM CASA – VOL. 3, de Língua Portuguesa foi 
elaborado com o objetivo de oferecer ferramentas, para que os alunos possam 
atravessar este período de isolamento social da melhor maneira possível. Estudando, sem 
perder o foco nos estudos. 
Então, que tal tornar a realização destas atividades um momento divertido em 
família? 
Crie um momento diário de estudo para realizar as atividades aqui propostas. 
Silêncio, concentração e atenção são essenciais para a aprendizagem. 
Aproveite esse período para treinar a leitura no seu Livro Didático de Língua 
Portuguesa que você já tem em casa. Escolha um texto e leia para alguém, depois relate 
a experiência no seu caderno. 
 
Antonia Maria Freire 
Formadora de Língua Portuguesa – Anos Iniciais - 5º Ano – Agosto de 2020. 
Estado do Ceará 
Governo Municipal de Ibiapina 
Secretaria de Educação 
 
ATIVIDADE 17 
 
Olá, caro aluno! Vamos começar nossos estudos? É preciso que vocês fiquem atentos aos elementos que 
fazem parte do texto. e que nos transmitem mensagens, produzindo um sentindo global do texto, pois a 
partir delas conseguiremos responder as questões. Podemos começar?! 
01. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Irapuru – o canto que encanta 
 
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar 
flauta maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, 
a bela Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera. Certo dia, já próximo do grande 
dia, Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou. 
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido 
por uma cobra venenosa. Sepultaram-no próprio local. 
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo 
o sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, 
pediu ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro uirapuru, que, mesmo 
com escassa beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de 
Mainá. 
O cantar do uirapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da 
natureza. Fonte:Waldemar de Andrade e Silva. “Lenda e mitos dos índios brasileiros”. São Paulo: FTD, 1997. 
 
Nesse texto, há uma opinião no seguinte trecho: 
 
A) “Certo jovem, não muito belo...” (l. 1). 
B) “Catuboré foi à pesca e de lá não mais voltou.” (l. 4). 
C) “Mainá [..] passava várias horas a chorar...”(l. 7). 
D) “...pediu ajuda ao Deus Tupã.” (l. 9). 
 
02. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Carlos vai ao dentista 
 
“Ai, ai! Eu estou tão mal” – lamentou Carlos, o crocodilo que tinha medo de dentista. Mas ele não 
conseguia esquecer o dente que doía. “Aiii!” Ele gemeu de novo e segurou o queixo de tanta dor. Dessa 
vez, Carlos não tinha escolha: precisava ir ao dentista. Todo desajeitado e com muito medo, foi para o 
consultório do Dr. Pic, o castor. 
Ele não estava sozinho na sala de espera, havia muitos animais lá: o elefante, que tinha quebrado 
uma presa; Zora, o morcego; e Pepe, o cão, que estava lá para tratar de seu canino. Na sala de espera, o 
desespero era geral: todo mundo olhava para as pontas dos pés ou para o teto só para disfarçar. 
Quando chegou sua vez, Carlos tremia da cabeça aos pés. O Dr. Pic não parecia ser muito amável. 
Carlos sentou-se na cadeira e abriu a mandíbula para o Dr. Pic olhar. “Oh, este dente está muito cariado. 
Vou dar um jeito nisso.” Carlos estava tão assustado que as lágrimas desciam pelo seu nariz. O Dr. Pic 
disse: “Por que essas lágrimas? Você é bem grande para chorar.” A cirurgia começou e, aos poucos, Carlos 
foi sentindo uma grande vontade de dormir. Quando acordou, ele estava sozinho na sala de operação. 
Sentou-se, olhou em volta: ninguém. Ele não sentia mais dor de dente, mas um peso no estômago. 
“Ah, não!” – disse ele –“Eu comi o dentista”. Mas o Dr. Pic entrou na sala e disse que Carlos podia ir para 
casa. Carlos sentiu um grande alívio e saiu do consultório feliz da vida, mas esperando nunca mais ter dor 
de dente. 
 Fonte:MURAT. D’Annie. 365 histórias – uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu editora, 2010. p.153. 
Nesse texto, qual dos trechos abaixo expressa uma opinião? 
A) “...o elefante, que tinha quebrado uma presa...”(l. 5-6). 
B) “O Dr. Pic não parecia ser muito amável.” (l. 9-10). 
C) “...as lágrimas desciam pelo seu nariz.” (l. 11-12). 
D) “Ele não sentia mais dor de dente.” (l. 15). 
 
03. Leia os textos abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Texto 1 
 
Os cerrados 
 
Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o 
berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias 
partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura! 
SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000 
 
Texto 2 
 
Os Pantanais 
 
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da 
região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr- do-sol do Brasil Central, o Pantanal é 
um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de 
aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: 
― O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação. 
SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995 
 
 
No texto 2, o trecho que apresenta uma opinião é: 
A) “Muitos moradores não pretendem sair da região. ... ” (l. 1-2). 
B) “...do mais lindo pôr-do-sol do Brasil... ” (l. 2). 
C) “Um morador do Pantanal do rio Cuiabá ... ” (l. 3-4). 
D) “...um bando de aves, voando sobre veados e capivaras .. ” (l. 4). 
 
 
ATIVIDADE 18 
 
01. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
A pomba e a formiga 
 
Uma pomba branca bebia água no riacho quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca: — 
Socorro, socorro, estou me afogando!Era uma formiga, que a correnteza forte arrastava. A pomba branca 
ficou penalizada. “Coitadinha da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?” Arrancou com o bico uma 
graminha e a jogou na água. A formiga subiu no barco e alcançou a outra margem. Aliviada, a formiga 
queria agradecer a pomba, mas onde será que ela estava? 
Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque quando viu um camponês descalço, armado de arco 
e flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um galho. Era justamente a pomba branca que, sem 
desconfiar de nada, dormia tão profundamente que até roncava. 
“Preciso avisá-la”, pensou a formiga, desesperada. 
Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês malvado. 
— Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, uivando de dor. E largou o arco e a flecha, que ficaram 
caídos na terra. 
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. E mais que depressa tratou de voar para bem longe. 
O camponês foi embora, furioso, resmungando: 
— Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba assada... 
Moral da história: “O bem que fazemos, um dia volta para nós.” 
Fonte: VIEIRA, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201. 
Esse texto é 
A) uma crônica. 
B) uma fábula. 
C) uma notícia. 
D) um conto. 
 
02. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Continho 
 
Era uma vez um menino triste, magroe barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na 
soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, 
quando passou um gordo vigário a cavalo: 
— Você aí, menino, para onde vai essa estrada? 
— Ela não vai não: nós é que vamos nela. 
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama? 
— Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé. 
Fonte: Paulo Mendes Campos. Para Gostar de Ler- Crônicas p.76 
 
Esse texto pertence ao gênero 
A) fábula. 
B) lenda. 
C) notícia 
D) piada. 
 
03. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
O rato do mato e o rato da cidade 
 
Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo 
que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar 
com ele: 
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse. 
— Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil. 
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita. Foram 
logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas 
fartas e gostosas quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do 
campo. 
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder. 
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou. 
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto. 
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato. 
Fonte: Alfabetização: livro do aluno 2ª Ed. Ver. E atul. / Ana Rosa Abreu. 
 
Esse texto pertence ao gênero 
 
A) fábula. 
B) lenda. 
C) notícia. 
D) piada 
 
 
ATIVIDADE 19 
 
 
01. Leia o texto abaixo para responder à questão a seguir. 
 
Da cabeça aos pés 
 
Gente? 
Olhando de longe, bem longe, vai me jurar que todo mundo é igual e que sempre, sempre, 
tudo anda certo. Porém, chegando bem de perto, é diferente, hum? 
Por entre a terra e o céu tem muito, muito mais que um chapéu. 
Tem gente de cabeça quente, miolo mole, olho vivo e de cara pálida. 
Nariz comprido, olho de peixe morto, boca de siri ou orelha em pé. 
Muitos não saem da rua, outros vivem só no mundo da lua. 
Aquele cantando, aquele reclamando, passou um assoviando, o garoto soluçando... Uns falam 
pelos cotovelos, outros por telefone. 
Mas a maioria se enfeita à beça dos pés à cabeça, sem pressa. 
Fonte: Marilda Castanha. Da cabaça aos pés. 
 
Nesse texto, a expressão “falam pelos cotovelos” (l. 2), significa que falam 
 
A) bem. 
B) diferente. 
C) muito. 
D) rápido. 
 
 
02. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
O rato do mato e o rato da cidade 
 
Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu 
companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele: 
- Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse. 
- Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil. Lá se foram os dois para 
a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita. 
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas 
quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo. 
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder. 
- Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou. 
- Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto. 
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato. 
Fonte: Alfabetização: livro do aluno 2ª Ed. Ver. E atul. / Ana Rosa Abreu. 
 
Nesse texto, no trecho “Os dois ratos correram espavoridos...” (l. 10), a palavra destacada 
tem o sentido de 
 
A) amedrontados. 
B) destemidos. 
C) esforçados. 
D) rapidamente. 
 
03. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
 
 
Irapuru – o canto que encanta 
 
Certo jovem, não muito belo, era admirado e desejado por todas as moças de sua tribo por tocar flauta 
maravilhosamente bem. Deram-lhe, então, o nome de Catuboré, flauta encantada. Entre as moças, a bela 
Mainá conseguiu o seu amor; casar-se-iam durante a primavera.Certo dia, já próximo do grande dia, Catuboré 
foi à pesca e de lá não mais voltou. 
Saindo a tribo inteira à sua procura, encontraram-no sem vida, à sombra de uma árvore, mordido por 
uma cobra venenosa. Sepultaram-no próprio local. 
Mainá, desconsolada, passava várias horas a chorar sua grande perda. A alma de Catuboré, sentindo o 
sofrimento de sua noiva, lamentava-se profundamente pelo seu infortúnio. Não podendo encontrar paz, pediu 
ajuda ao Deus Tupã. Este, então, transformou a alma do jovem no pássaro uirapuru, que, mesmo com escassa 
beleza, possui um canto maravilhoso, semelhante ao som da flauta, para alegrar a alma de Mainá. 
O cantar do uirapuru ainda hoje contagia com seu amor os outros pássaros e todos os seres da 
natureza. 
Fonte:Waldemar de Andrade e Silva. “Lenda e mitos dos índios brasileiros”. São Paulo: FTD, 1997. 
 
Nesse texto, no trecho “...mesmo com escassa beleza...” (l. 10), a palavra destacada tem 
o mesmo sentido de 
A) grandiosa. 
B) misteriosa. 
C) muita. 
D) pouca 
 
ATIVIDADE 20 
 
TEXTO I 
 
O TREM DAS ÁGUAS 
 
Bem lá dentro da Floresta Amazônica, onde as árvores são tão altas que chegam nas nuvens e as 
folhas da mata são tão grandes que poderíamos morar embaixo delas, vivia uma cobra gigante chamada 
Cobra Gil. Quando caía a noite, os insetos faziam tanto barulho que Cobra Gil acordava. Saía de seu 
buraco-casa, espichava todo o corpo e dava um bocejo tão comprido, soltando um som tão grosso, que 
todos os bichos ficavam quietinhos de medo. Até a onça se encolhia em sua toca, apavorada. E Cobra Gil, 
cansada de dormir, saía para dar seu rotineiro passeio noturno. 
Quando os bichos percebiam que era Cobra Gil, a maior da floresta, que estava saindo para nadar, 
pediam para subir nas suas costas. Então ela nadava rio acima parecendo um trem, pois carregava pássaros, 
macacos, tucanos, sapos, besouros, cigarras, formigas e lagartos. Na cabeça iam os vaga-lumes 
iluminando o caminho. Os jacarés e os pescadores, quando viam aquele monstro com a cabeça iluminada 
e o corpo que piava, gritava, zumbia e coachava, diziam: 
– Fujam! Fujam todos! Vem chegando o trem da assombração com a cabeça de fogo! 
Fonte: Fernando Vilela, www.fernandovilela.com.br. 
 
 
TEXTO II 
 
COBRA OU SERPENTE? 
 
A palavra serpente vem do latim serpens + antes, que significa "que se arrasta", "rastejante". 
Originalmente, em português, o termo cobra designava serpentes que não são perigosas. Mas, hoje, as 
duas palavras são usadas como sinônimos. 
Fonte: Revista Ciência Hoje. Quando a cobra dá o bote. 
http://www.fernandovilela.com.br/
 
01. Os dois textos tratam do seguinte assunto: 
 
A) Floresta Amazônica 
B) Cobras 
C) Assombração 
D) Cobra Gil 
 
02. Leia os textos abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Texto 1 
 
Os cerrados 
 
Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, 
o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de 
paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de 
mais de cem metros de altura! 
SALDANHA, P. Os cerrados. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000 
 
Texto 2 
 
Os Pantanais 
 
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da 
região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr- do-sol do Brasil Central, o Pantanal 
é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando 
de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: ― O Pantanal parece com o mundo no primeiro 
dia da criação. 
SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995 
 
Esses textos são parecidos porque falam sobre 
 
A) as belezas naturais do Brasil Central. 
B) os animais que habitam os pantanais. 
C) os problemasque afetam os cerrados. 
D) os rios e cachoeiras do Pantanal. 
 
 
 
TEXTO I 
SEM CASA 
Tem gente que não tem casa 
Mora ao léu debaixo da ponte 
No céu, a lua espia 
Esse monte de gente Na rua 
Como se fosse papel 
Gente tem que ter onde morar 
Um canto, um quarto, uma 
cama 
Para no fim do dia 
Guardar o seu corpo cansado 
Com carinho, com cuidadoQue 
o corpo é a casa dos 
pensamentos 
 
MURRAY, Roseana. In: Casas. Ed. Formato. 1ª Edição. 1994. P.12 
 
 
TEXTO II 
 
MORADORES DE RUA BUSCAM ABRIGO NA CASA DE PASSAGEM 
 
Uma noite fria de inverno é ideal para ficar em casa com a família, de preferência 
à beira de uma lareira. Porém, muitas pessoas têm como única alternativa a calçada para 
dormir sob uma marquise e um papelão para se cobrir das baixas temperaturas. Entra em 
cena neste momento a solidariedade: grupos de pessoas distribuem em diversos pontos 
da cidade sopão entre esta população. O Poder Público oferece abrigo, com banho quente 
e sopão. O diferencial de todos os outros invernos é que algumas pessoas não esperam a 
ronda. Ao anoitecer vão até a Casa de Passagem.(...) 
A Casa de Passagem tem capacidade para acolher 14 pessoas, que recebem roupas 
limpas, sopão e pão feito em casa, uma cama com lençóis e cobertores e no dia seguinte, 
café da manhã antes de irem embora. 
 
Fonte: Diário Popular, 3 de agosto de 2010 
 
Em relação aos textos, é possível afirmar que: 
 
A) os textos I e II não estão relacionados tematicamente. 
B) os textos I e II tratam de um problema social. 
C) apenas o texto II apresenta uma crítica a um problema social. 
D) apenas o texto I apresenta ações para um problema social. 
 
 
 
ATIVIDADE 21 
 
TEXTO 
 
MEU AMIGO DINOSSAURO 
 
Um pequeno dinossauro 
apareceu no meu jardim 
educado, inteligente 
o seu nome era Joaquim 
 
Eu não consegui saber 
de onde foi que ele saiu 
quando a gente perguntou 
disfarçou e até sorriu... 
 
Ficou muito nosso amigo 
fez tudo que é brincadeira 
Levou o Miguel pra escola 
Levou a mamãe pra feira. 
. 
SOUZA, Mauricio de. Coleção Primeiras Letras com a turma da Mônica. Campanhia Editora Nacional 
 
 
01. No trecho “...de onde foi que ele saiu...”, a palavra sublinhada refere-se ao 
A) jardim 
B) amigo 
C) dinossauro 
D) Miguel 
 
 
02. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Feias, sujas e imbatíveis 
 
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como 
nos polos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar? 
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que 
essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim 
como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos 
bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos 
de nossas casas. 
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a 
noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores. 
 
Fonte: Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, FEV. 2004, p.26 
Nesse texto, no trecho “...as chances de dar de cara com a visitante indesejada...” (l. 4), a 
expressão destacada faz referência 
 
A) às baratas. 
B) ao calor. 
C) aos cômodos da casa. 
D) aos processos bioquímicos. 
 
03. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
 
Continho 
 
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na 
soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, 
quando passou um gordo vigário a cavalo: 
— Você aí, menino, para onde vai essa estrada? 
— Ela não vai não: nós é que vamos nela. 
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama? 
— Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé. 
 
Fonte: Paulo Mendes Campos. Para Gostar de Ler- Crônicas p.76 
 
Nesse texto, no trecho “...ele estava sentado na poeira do caminho...” (l. 2), a palavra destacada refere-se 
A) ao caminho. 
B) ao cavalo. 
C) ao menino. 
D) ao vigário. 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 22 
 
 
TEXTO 
CARTEIRAS BRILHANDO 
Na semana passada, os alunos do quarto ano resolveram deixar a classe mais bonita e fizeram uma 
verdadeira faxina. As crianças se ofereceram para limpar as carteiras da escola porque elas estavam muito 
rabiscadas. Para isso, eles conseguiram panos e detergente com o pessoal da limpeza. A atividade demorou 
meia hora e cada aluno deixou sua carteira brilhando. A classe também fez cartazes pedindo aos colegas 
dos outros horários que ajudassem a manter as carteiras limpas. 
LEITE, Márcia; BASSI, Cristina. Leitura, escrita e reflexão. V 4. São Paulo, FTD, 2008. p. 78. 
 
01. Qual ideia expressa pelo termo destacado: “A atividade demorou meia hora e 
cada aluno deixou sua carteira brilhando” 
 
A) oposição. 
B) alternância 
C) adição. 
D) Tempo 
 
 
 
02. Leia o texto abaixo. 
 
Um dia, uma menina estava sentada observando sua mãe lavar os pratos na 
cozinha. De repente, percebeu que sua mãe tinha vários cabelos brancos que sobressaíam 
entre a sua cabeleira escura. A menina olhou para sua mãe e lhe perguntou: 
— Por que você tem tantos cabelos brancos, mamãe? 
A mãe respondeu: 
— Bom, cada vez que você faz algo de ruim e me faz chorar ou me faz triste, 
um de meus cabelos fica branco. 
A menina digeriu esta revelação por alguns instantes e logo disse: 
— Mãe, porque todos os cabelos de minha avó estão brancos? 
Disponível em: http://www.piadasnet.com/piada391criancas.htm. Acesso em: 28 ago. 2019. 
 
Nesse texto, no trecho “...me faz chorar ou me faz triste...” (l. 6), o termo destacado indica ideia de 
 
A) alternância. 
B) condição. 
C) dúvida. 
D) oposição. 
 
03. Leia o texto abaixo. 
 
Espirrar 
 
Espirrar não é em si um ato grosseiro. A maneira de espirrar pode ser. [...] 
Quando sentir o espirro chegando, vire a cabeça para o lado (tirando os outros da linha de tiro) 
e cubra o nariz e boca com a mão (que de preferência, estará segurando um lenço!). Também não 
faça mais barulho que o necessário, mas não tente segurar o espirro. É claro que, usando este método, 
você pode ficar com a mão cheia de... meleca (eu disse para usar um lenço). Não limpe na sua própria 
roupa, e muito menos na dos outros!). Vá até o banheiro mais próximo e lave a mão. Ou retire a 
meleca com papel higiênico. [...] 
 
Disponível em: http://dicasmahsilva.blogspot.com/2014/10/espirrar.html. Acesso em: 27 ago. 2019 
 
http://www.piadasnet.com/piada391criancas.htm
http://dicasmahsilva.blogspot.com/2014/10/espirrar.html
Nesse texto, no trecho “Também não faça mais barulho que o necessário...” (l. 4), a 
palavra destacada sugere uma ideia de 
 
A) adição. 
B) causa. 
C) conclusão. 
D) Oposição 
 
 
ATIVIDADES 23 
 
01. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Mania de plástico 
 
Toneladas de sacos, garrafas, copos, brinquedos e outros lixos estão fazendo mal ao nosso planeta. 
Ele está em toda parte: sandálias, garrafas de refrigerante, escovas, copos, sacolas, computadores, etc. 
Não dá para pensar a nossa vida sem o plástico. Desde que os pesquisadores descobriram que era possível 
criar esse material a partir de elementos do petróleo, em 1862, as indústrias passaram a usá-lo cada vez 
mais. É claro que isso trouxe progresso, conforto e melhorias para todos nós. Acredito que o plástico é, 
hoje, um dos maiores vilões da vida moderna. Quando não é reciclado, ele detona a natureza e polui 
cidades. 
As peças de plástico boiando no mar podem causar a morte de mais de 100 mil animais marinhos 
(golfinhos, baleias e tartarugas) e um milhão de aves por ano. As sacolas de plástico podem levar 200 
anos para se decompor. Quando são largadas nas ruas, entopem bueiros e provocam enchentes. 
Evite comprar produtos que usem plástico demais nas embalagens. 
 
Fonte: Witch, SãoPaulo: Abril. n. 77, p. 09. 
 
Nesse texto, no trecho “(golfinhos, baleias e tartarugas)” (l. 10), os parênteses foram 
utilizados para 
 
A) acrescentar uma informação. 
B) expressar uma opinião. 
C) indicar uma fala. 
D) sugerir uma reflexão. 
 
 
02. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
A pomba e a formiga 
 
Uma pomba branca bebia água no riacho quando, de repente, ouviu uma vozinha muito fraca: 
— Socorro, socorro, estou me afogando! 
Era uma formiga, que a correnteza forte arrastava. 
A pomba branca ficou penalizada. “Coitadinha da formiga”, pensou. “Como poderei ajudá-la?” 
Arrancou com o bico uma graminha e a jogou na água. A formiga subiu no barco e alcançou a outra 
margem. Aliviada, a formiga queria agradecer a pomba, mas onde será que ela estava? 
Dias depois, a formiguinha andava pelo bosque quando viu um camponês descalço, armado de 
arco e flecha. O homem mirava alguma coisa no alto de um galho. Era justamente a pomba branca que, 
sem desconfiar de nada, dormia tão profundamente que até roncava. 
“Preciso avisá-la”, pensou a formiga, desesperada. 
Nhec!!!... A formiguinha enterrou suas mandíbulas cortantes no pé descalço do camponês 
malvado. 
— Ai! Ai! Ai! Ui! Ui! Ui! – Gritou o homem, uivando de dor. E largou o arco e a flecha, 
que ficaram caídos na terra. 
Com o barulho, a pombinha acordou assustada. E mais que depressa tratou de voar para bem 
longe. O camponês foi embora, furioso, resmungando: 
— Que azar, pisei num espinho! Adeus, pomba assada... 
 
Moral da história: “O bem que fazemos, um dia volta para nós.” 
Fonte: VIEIRA, Isabel. Fabulinhas Famosas. São Paulo: Rideel, 2001. p. 201. 
 
Nesse texto, no trecho “Adeus pomba assada...” (l. 17), as reticências sugerem que o 
camponês ficou 
 
A) arrependido. 
B) confuso. 
C) decepcionado. 
D) preocupado. 
 
03. Leia o texto abaixo. 
 
 
Espirrar 
Espirrar não é em si um ato grosseiro. A maneira de espirrar pode ser. [...] 
Quando sentir o espirro chegando, vire a cabeça para o lado (tirando os outros da linha de tiro) 
e cubra o nariz e boca com a mão (que de preferência, estará segurando um lenço!). 
Também não faça mais barulho que o necessário, mas não tente segurar o espirro. É claro que, 
usando este método, você pode ficar com a mão cheia de... meleca (eu disse para usar um lenço). Não 
limpe na sua própria roupa, e muito menos na dos outros!). Vá até o banheiro mais próximo e lave a 
mão. Ou retire a meleca com papel higiênico. [...] 
 
Disponível em: http://dicasmahsilva.blogspot.com/2014/10/espirrar.html. Acesso em: 27 ago. 2019. 
 
Nesse texto, no trecho “(que de preferência, estará segurando um lenço!)” (l. 3), os 
parênteses foram utilizados para 
 
A) acrescentar uma informação. 
B) expressar uma dúvida. 
C) indicar uma pausa na fala. 
D) sugerir uma reflexão. 
 
ATIVIDADE 24 
 
01. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Da cabeça aos pés 
 
Gente? 
Olhando de longe, bem longe, vai me jurar que todo mundo é igual e que 
sempre, sempre, tudo anda certo. Porém, chegando bem de perto, é diferente, hum? 
Por entre a terra e o céu tem muito, muito mais que um chapéu. 
Tem gente de cabeça quente, miolo mole, olho vivo e de cara pálida. 
Nariz comprido, olho de peixe morto, boca de siri ou orelha em pé. 
Muitos não saem da rua, outros vivem só no mundo da lua. 
Aquele cantando, aquele reclamando, passou um assoviando, o garoto 
soluçando... Uns falam pelos cotovelos, outros por telefone. 
Mas a maioria se enfeita à beça dos pés à cabeça, sem pressa. 
 
Fonte: Marilda Castanha. Da cabaça aos pés. 
 
http://dicasmahsilva.blogspot.com/2014/10/espirrar.html
Nesse texto, no trecho “Mas a maioria se enfeita à beça...” (l. 10), a expressão 
destacada é própria da linguagem 
 
A) científica. 
B) culta. 
C) informal. 
D) jornalística. 
 
 
02. Leia o texto abaixo para responder às questões a seguir. 
 
Jaguaritica 
 
Ordem: Carnívora 
Família: Felidae 
Nome popular: Jaguatirica 
Nome cientifico: Leopardus pardalis 
Hábitos alimentares: carnívoro 
Período de vida: aproximadamente 20 anos 
A jaguatirica é um felino de médio porte, podendo pesar entre 11,3 a 15,9 kg. O seu 
pelo é denso curto de cor amarelo claro a castanho ocráceo e é todo pintado exceto na 
região ventral, em que coloração é esbranquiçada. Estas manchas negras formam rosetas 
e seguem até a cauda. Os machos são maiores que as fêmeas. 
Disponível em: http://portaleducacao.anapolis.go.gov.br.Acesso em: 31 ago. 2019. 
 
Nesse texto, as expressões “Felidae.” (l. 2), e “Leopardus pardalis” (l. 4), são próprias 
da linguagem 
 
A) científica. 
B) informal. 
C) jornalística. 
D) publicitária. 
 
03. Leia o texto abaixo. 
 
Sonho real 
 
— Mãe, eu quero ser rei, amado por todo mundo. 
Com muita fama e muito dinheiro. 
Quando não estiver reinando, apareço na tevê, nos jornais e nas revistas, dou 
entrevista, faço comercial, gravo disco e jogo na Seleção. 
— Rei administra o seu povo e não fica só no oba-oba, meu filho. 
E, depois, nem tem rei mais, quase só presidentes... 
— Xi! Já vi que você tá boiando!... 
Não quero ser rei da pátria, não quero nada disso. 
Quero ser um rei mais importante quero ser rei do futebol!!. 
 
Fonte: JOSÉ, Elias. Segredinhos de amor. São Paulo: Moderna, 1991, p. 18 
 
Nesse texto, o trecho “— Xi! Já vi que você tá boiando! ...” (l. 7), apresenta uma 
linguagem típica de 
 
A) conversas entre amigos. 
B) entrevistas de emprego. 
C) livros didáticos. 
D) textos formais. 
 
http://portaleducacao.anapolis.go.gov.br.acesso/

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