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ANATOMIA DAS CORONÁRIAS INTRODUÇÃO •Vista anterior: vasos da base, átrios, câmaras ventriculares •Aorta está mais à direita (sai do ventrículo esquerdo), enquanto a artéria pulmonar está mais à esquerda (sai do ventrículo direito). • →Separando átrios de ventrículos sulco coronário (é desmarcado pela saída da artéria →pulmonar e da aorta mais marcado na visão posterior CRUZ DO CORAÇÃO (CRUX CORDIS) •Corresponde ao encontro do sulco coronário com o sulco interventricular posterior •Visto por trás •Ele é importante por causa de vasos que chegam nele. •Artéria coronária direita, ao atingir o crux →cordis é dominante na irrigação do coração •O ramo que chega nele é dominante na irrigação do coração. ARTÉRIAS CORONÁRIAS •Percorre o espaço subepicárdico • →Saem ao nível de aorta acima das válvulas aórticas •Percorrem o espaço subepicárdico. •Espaço na raiz aorta acima das válvulas da → →aorta seio aórtico/ seio de valsava porção dilatada da aorta (onde encontramos →os óstios das artérias coronárias início). •Se enchem no momento da diástole •Os primeiros ramos da aorta são as artérias coronárias. → Se fosse um mostrador de relógio, sairia às 10h e 2h. • →Geralmente 2 óstios (mas pode ter 1, 3 ou 4) •Vasos responsáveis pela irrigação do miocárdio •Aporte de oxigênio e nutrientes •Divide-se em: →Artéria coronária direita: segue o sulco coronário, contornando o coração e indo para a parte posterior →Artéria coronária esquerda: tem um breve percurso de 1 cm e, posteriormente dá ramos →terminais artérias interventriculares posterior ou artérias circunflexas ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA •Ramos atriais •Ramo do cono •Ramo do nó sinoatrial (localizado no sulco terminal) •Ramos ventriculares (descem para a parede do VD) •Ramo do nó atrioventricular •Ramo interventricular posterior Obs: sempre prestar atenção na direção que o vaso toma. Para onde o ramo se dirige → nome do vaso RAMO DO CONE •Se dirige para o cone da artéria pulmonar Beatriz Coutinho RAMOS ATRIAIS (3 A 4) •Todos os ramos que sobem para o átrio → ramos atriais •Existe um ramo que se dirige ao nó sinoatrial → ramo do nó sinoatrial ARTÉRIA (ou RAMO) DO NÓ SINOATRIAL •Na maioria dos indivíduos (60-70%) ele vem da artéria coronária direita → quando tivermos a disfunção do nó (que pode gerar uma arritmia), pode-se ter como razão a irrigação ruim desse ramo (ou seja disfunção na artéria coronária direita). • →Sulco terminal depressão na parede do átrio que marca a separação da parte rugosa com a lisa da parede do átrio direito. Por →dentro crista terminal. •É um dos ramos atriais que se dirige à veia cava superior em encontro com o sulco terminal. •Possui a posição atrás da veia cava algumas vezes (alguns autores chamam de ramo retrocaval) • →30% dos casos sai da circunflexa (que provém da coronária esquerda). RAMOS VENTRICULARES (2 A 3) •Irrigam a parede do ventrículo direito •Ramo marginal direito → nunca chega ao ápice do coração. (Foto 2) RAMO DO NÓ ATRIOVENTRICULAR •Ao chegar na região posterior, a ACD, dá um ramo (80% das vezes) que irriga o nó atrioventricular •No encontro do septo interatriall →com o sulco coronário nó atrioventricular. Beatriz Coutinho •Na maioria dos casos, é ramo da coronária direita RAMO INTERVENTRICULAR POSTERIOR OU DESCENDENTE POSTERIOR (DP) • →Após gerar o ramo do nó atrioventricular →crux cordis ramo terminal da ACD •Ramo terminal da ACD •Desce pelo sulco interventricular posterior • →Ao chegar no cruz cordis ACD dominante •Geralmente chega ao ápice do coração •Se encontra com a descendente anterior (no ápice do coração) RAMOS SEPTAIS •O ramo descendente posterior, ao percorrer o sulco interventricular posterior, dá ramos que penetram o músculo miocárdico, irrigando 1/3 posterior do septo interventricular •Originada da artéria interventricular posterior (= descendente posterior) ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA •Sai do óstio coronariano esquerdo •Tem breve percurso (1 cm) atrás da artéria pulmonar •Tronco da coronária esquerda: →Interventricular anterior (ou descendente →anterior) irriga ventrículo esquerdo →Artéria circunflexa ARTÉRIA INTERVENTRICULAR ANTERIOR (OU DESCENDENTE ANTERIOR) •Ramos septais → Irriga 2/3 anterior do septo interventricular → → → Obstrução infartos septais leva à necrose do músculo ao nível de septo → →interventricular músculo vai abrir comunica ventrículo esquerdo e direito: condição chamada CIV pós-infarto •Ramos direitos (menor importância) →Se dirigem à parede do VD →Não tem muita importância, pois o VD já foi irrigada pelos ramos ventriculares (ramo de ACD) Beatriz Coutinho •Ramos diagonais/ laterais (4 a 6): →Irrigam a parede do ventrículo esquerdo. →Vão se tornando menos calibrosos a medida que se aproximam do ápice do coração. ARTÉRIA CIRCUNFLEXA •Faz curva para trás, se dirigindo para irrigar parte do miocárdio postero lateral do VE •Ramos atriais (numerosos): → irriga parede do átrio esquerdo •Ramo marginal esquerdo •Ramos descendentes ventriculares →Descem pela parede posterior do ventrículo esquerdo → →O maior ramo: A. Ventricular Posterior se dirige à parede do VE, podendo chegar ao ápice •Ramos interventricular posterior (30%) →Ramo terminal →Quando a artéria circunflexa chega ao crux cordis e dá origem a esse ramo (30% dos casos) •Ramo do nó sinoatrial (40% dos casos) →Passa por cima do átrio esquerdo e a frente da veia cava superior (precaval) quando vem na circunflexa →É um ramo atrial PONTE MIOCÁRDICA •O trecho em que a coronária desaparece devido a sobreposição das fibras miocárdicas. • →Se a coronária mergulha no miocárdio quando o miocárdio se contrai, pode retornar →o sangue que está sendo levado por ela →isquemia temporária da área uma das causas de angina Beatriz Coutinho NOTA CLÍNICA: CATETERISMO DO CORAÇÃO •Cateterizar o coração direito (apressão venosa central, pressão pulmonar, marcapasso, ablação) •Se quiser chegar no →coração direito puncionar uma veia (subclávia, femoral) •Coração esquerdo (aorta, estudo das coronárias, estudo do VE, Aortografia) •Se quiser chegar ao →coração esquerdo puncionar artéria (braquial, femoral) DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA (DAC) •Consiste na formação de uma placa de ateroma que limita o fluxo sanguíneo do →sangue que passa por ela infarto, isquemia, morte CINEANGIOCORONARIOGRAFIA •É introduzido um cateter que, ao chegar na aorta, cateteriza o óstio coronário, jogando contraste, que preenche as coronárias •Estudo das coronárias ANGIOPLASTIA CORONARIANA •Balão enche e empurra a placa de ateroma →para a periferia aumenta a luz do vaso •Fazia, mas logo depois as placas voltavam a obstruir as artérias. STENTS •São estruturas metálicas liberadas por um cateter durante a angioplastia •Empurra e mantém a placa de ateroma na periferia → luz do vaso aberta VENTRICULOGRAFIA •Cateterizar a aorta, empurrando o cateter, o qual vai para o VE, colocando contraste e estudando a contração do VE VEIAS CARDÍACAS •O sangue que saiu pelas coronárias volta pelas veias cardíacas •Veia cardíaca magna •Veia cardíaca média (veia interventricular posterior) •Veia cardíaca parva •Todas as veias drenam para o seio coronário, o qual localiza no sulco coronário, entre o átrio esquerdo e ventrículo esquerdo → se abre no átrio direito VEIA MAGNA •Acompanha a interventricular anterior •Alguns autores consideram que o seio coronário é essa veia dilatada. VEIA CARDÍACA MÉDIA •Acompanha a artéria interventricular posterior •Tributa seu sangue no seio coronário VEIA CARDÍACA PARVA •Acompanha a artéria coronária direita •Tributa no seio coronário. Beatriz Coutinho Beatriz Coutinho –MICROCIRCULAÇÃO TROCA DE LÍQUIDOS INTRODUÇÃO•Arteríolas, capilares e vênulas → formam a microcirculação •O coração vai disparar o sangue rico em oxigênio através de capilares, artérias e arteríolas, ocorrendo as trocas gasosas nos capilares. O sangue atinge as vênulas, veias, atingindo coração. • →O coração leva o sangue ao pulmão →hematose veia pulmonar • →Glicocálix conexão com a célula endotelial, a qual tem relação com a célula lisa muscular •A importância do endotélio para a regulação →da motilidade vascular a célula endotelial →possui glicocálix a pressão no glicocálix (devido ao sangue) faz com que o organismo consiga promover uma sinalização para o músculo liso vascular e ele vai relaxar ou contrair •Pressão arterial aumentada ao longo do →tempo diminui a quantidade de glicocálix → → menor controle da motilidade vascular resposta à hipertensão reduzida •Dentro da membrana da célula endotelial, há um mecanismo importante para a captação dos nutrientes → endocitose →Existem proteínas específicas (caveolinas) que podem ajudar no reconhecimento e na captação de nutrientes por endocitose →O nutriente pode passar por endocitose, por poros, por membrana basal e por dentro da célula. A MICROCICULAÇÃO • → →Arteríolas capilar (gera as trocas) →sangue venoso vênulas •Às vezes, a pressão nas arteríolas é muito alta, a qual, dessa maneira, para aliviar a pressão, a vasodilatação não é suficiente, então gera metarteríola → vasos que antes estavam obstruídos, mas com a alta pressão das arteríolas, abre. • →Metarteríolas Fluxo não nutricional (não →necessariamente há troca nesses vasos) principal função é de minorar a pressão. • →Metarteríola conecta arteríola à veia diretamente. •Esfíncter pré-capilar: ajuda na regulação da pressão hidrostática (pressão que o sangue chega ao capilar) •Histologicamente, as arteríolas e veias possuem camadas de tecido muscular e elástico (em proporções diferentes) • →Veia válvulas (não tem nas arteríolas) • →Capilares formado apenas pela membrana basal e célula endotelial. TIPOS DE CAPILARES •Capilares contínuos: baixa permeabilidade (seletividade dos nutrientes que atingem os tecidos) ex. SN, tecido muscular •Capilares fenestrados: mais porosos, mais permeáveis. Ex. Pâncreas, intestinos e glândulas endócrinas •Capilares sinusoides: permeabilidade máxima. Ex. Medula óssea e fígado. PROPRIEDADES FUNCIONAIS DOS CAPILARES •Quanto maior for o metabolismo da região → mais capilares •Vasomotilidade: os capilares não tem motilidade promovida por músculo liso (pois eles não o possuem), mas pelo citoesqueleto •Não tem músculo liso •Possui células endoteliais com actina e miosina (base para o citoesqueleto) •Suportam pressões elevadas (quanto menor →o raio maior a pressão suportada) Beatriz Coutinho ARTERÍOLAS •Tem motilidade • →Pode contrair aumentando fluxo sanguíneo • →Pode relaxar diminuindo fluxo sanguíneo •Permite que exista o fluxo nutricional •Fluxo curto-circuito/ não nutriciona →l o que ocorre na metarteríola e néfrons (quando o sangue chega no néfron, ele é filtrado, mas não ocorre troca) •Alguns vasos sanguíneos têm fundo cego, →não se conectando a outros vasos ajuda na distribuição de calor. • →Possui tônus miogênico regulação local •Em vasos maiores é levado em conta a espessura da parede no cálculo da pressão suportada. OBS: → Para que um vaso fique aberto pressão crítica de fechamento (20 mmHg) → →Fibras simpáticas inibidas pressão crítica de fechamento menor → →Fibras simpáticas estimuladas pressão crítica de fechamento maior. PAPEL VASOATIVO DO ENDOTÉLIO CAPILAR •O endotélio é capaz de produzir substâncias que causam contração e relaxamento do →músculo liso vascular papel ativo do capilar. • →Ácido aracdônico prostaciclina (menor agregação plaquetária, menor aderência plaquetária, aumenta relaxamento muscular, e →diminui formação do coágulo) liberada em casos de hipertensão →Prostaciclina liberada em situações de estresse por cisalhamento: o fluxo sanguíneo →é linear contato mínimo com as paredes →(pouco atrito) pressão sobe: fluxo turbilhonar (aumenta o atrito do endotélio com o sangue = estresse por cisalhamento) •A etiologia da hipertensão está na disfunção →endotelial pressão alta = mecanismos de controle estão insuficientes. Endotélio desgastado = não consegue controlar a pressão arterial. Na diabetes, também há essa característica de disfunção endotelial •Prostaciclina sintase e COX: ajudam na →síntese de prostaciclinas. Inibição diminui processo inflamatório •Diante do estresse por cisalhamento → estimula endotélio a liberar acetilcolina, ATP, →bradicinina, substância P, Histamina endotélio sintetiza óxido nítrico (mediante a →enzima óxido nítrico sintase) esse ativa uma cascata de transdução intracelular →(guanilil-ciclase, aumenta GMPc) redução do teor de cálcio → no músculo liso relaxamento muscular •Nitroprussiato (Fármaco que, em solução de →água, gera óxido nítrico) reduz contração →de cálcio relaxamento muscular. •Adenosina (se tá sem os fosfatos é porque não tá ocorrendo fosforilação, ou seja, a energia não tá chegando), íons de hidrogênio →(para sintetizar atp na mitocôndria precisa acumular íons na região intermembranar. Se →o hidrogênio está fora não tá acumulando), CO2 (corpo não está conseguindo captar oxigênio adequadamente), íon potássios (bomba de sódio potássio não está conseguindo colocar potássio para dentro da →célula) indicadores de baixa energia → promovem relaxamento muscular → mais sangue chega aos tecidos → metabolismo melhorar → esses indicadores não são mais liberados. •Endotelina, serotonina e angiotensina II → vasoconstritor. Beatriz Coutinho • →Sistema nervoso simpático atua na regulação do tônus muscular. →Existem diversos receptores adrenérgicos →Receptores tipo alfa atingidos pela adrenalina no endotélio e músculo liso vascular →Aumento da concentração de cálcio no →músculo mais contração. →Receptores beta atingidos por adrenalina no →endotélio e músculo liso vascular aumento → →de AMPc redução de cálcio estímulo →de produção de óxido nítrico relaxamento muscular. →Ou seja, a mesma substância, atingindo receptores diferentes, exerce ações antagônicas. PAPEL PASSIVO DO ENDOTÉLIO CAPILAR •A troca transcapilar (ele não tem controle sobre a troca de nutrientes) pode ocorrer por: →Difusão: do ambiente mais concentrado para o menos concentrado. É a mais importante. →Filtração: Passagem de um ambiente para o outro, porém, há uma regulação do tamanho/carga elétrica →Pinocitose: caveolinas. É a menos importante DIFUSÃO • →300 ml de H2O em 100 g de tecido por minuto •Difusão é o fator chave para promover a troca de gases, substratos e produtos de excreção entre os capilares e as células tissulares. •Tem papel limitante → células mais distantes do vaso recebem menos nutrientes. Logo, atingem poucas células. DIFUSÃO DAS MOLÉCULAS INSOLÚVEIS EM LIPÍDIOS •Depende dos poros •Pequenas moléculas: baixo coeficiente de reflexão; Limitada por fluxo; Distância capilar- parênquima •Grandes moléculas: alto coeficiente de reflexão; Limitado por difusão OBS: • →Moléculas hidrofóbicas grandes vesículas, fendas e transendotelial • →Moléculas lipofílicas via transcelular • →Moléculas hidrofóbicas pequenas fenestras (espaço entre uma célula e outra na membrana basal). •Dependendo se é hidrofóbico ou hidrofílico, as vias de passagem no tecido podem ser diferentes. • →Maior peso molecular maior dificuldade para atingir os tecidos. São justamente essas moléculas que mantém um soluto no sangue, chamada pressão oncótica. DIFUSÃO DAS MOLÉCULAS LIPOSSOLÚVEIS •Não depende dos poros •Moléculas lipossolúveis: Rápida absorção;oxigênio e dióxido de carbono; Passam por arteríolas, vênulas, veias e artérias sem problemas FILTRAÇÃO CAPILAR •Moléculas que atravessam de um ambiente para o outro mas são limitadas pelo tamanho. •Local de ocorrência: poros, capilares fenestrados e capilares sinusoides. •O sangue chega ao capilar com uma pressão hidrostática capilar que favorece a saída de nutrientes e oxigênio do capilar para Beatriz Coutinho →o tecido no tecido, há muito soluto →(pressão osmótica alta) líquido passa para o →tecido pressão hidrostática tecidual sobre → → pressão osmótica do capilar aumentou →atração de conteúdo pelo capilar reabsorção de metabólitos OBS: • →Pressão hidrostática do capilar pressão exercida pelo sangue nas paredes dos capilares • →Pressão osmótica/oncótica tecidual alta favorece a saída de nutrientes para os tecidos. •São as forças que ajudam a distribuir os nutrientes para os tecidos: pressão hidrostática capilar e pressão osmótica tecidual. •São forças que ajudam a reabsorver o conteúdo que está no tecido, atraindo metabólitos e dióxido de carbono: pressão hidrostática tecidual e pressão osmótica capilar. •O que resta de água nos tecidos pode ser absorvido pelo sistema linfático • →Pouca albumina no sangue pressão →oncótica capilar mais baixa menos → →reabsorção conteúdos nos tecidos edema. A produção de albumina ocorre no fígado. • → →Hipertensão pressão hidrostática alta →dificulta a reabsorção edema SISTEMA LINFÁTICO •Formado por órgãos e vasos linfáticos •Vasos linfáticos: →Fundo cego →Muito permeáveis →Não possuem junções estreitas → Sustentados pelo tecido conjuntivo → Possuem válvulas → Drenam para a veia subclávia direita e esquerda. •Nódulos linfáticos: ajudam na filtração e averiguação do conteúdo trazido pelos vasos linfáticos. LINFA •Rica em leucócitos (99% linfócitos) •Sem eritrócitos •Funções: →Drenar o líquido intersticial que não é absorvido pelos capilares venosos. →Controlar as pressões líquidas intersticiais, mantendo o balanço de fluidos →Mecanismo de defesa, removendo antígenos dos tecidos •Deficiência: →Ínguas → →Acúmulo de líquido intersticial edema •Drenagem linfática Beatriz Coutinho INTRODUÇÃO •Sístole → período de contração, durante o qual o coração se esvazia. Ventrículo se contraindo e ejetando sangue para a grande circulação e circulação pulmonar •Diástole → Período de relaxamento, durante o qual o coração se enche de sangue. •Ventrículo esquerdo mais espesso → ejeta contra uma pressão mais elevada •Valvas átrio ventriculares → direito: tricúspide; esquerdo: mitral (única válvula bicúspide) CICLO CARDÍACO SÍSTOLE •Ventrículo antes de se contrair → todas as valvas fechadas •Final da diástole/ começo da sístole: valvas atrioventriculares (mitral e tricúspide) fecham. •Bulha cardíaca (B1): fechamento das bulhas atrioventriculares. (TUM) → começo da contração isovolumétrica. OBS: Abertura de valvas não produz barulho. O INÍCIO DA SÍSTOLE •Estímulo elétrico: coração começa a se contrair. •Pressão vai subindo •As valvas atrioventriculares (AV) fecham-se no início desta fase CONTRAÇÃO ISOVOLUMÉTRICA •Imediatamente após o início da contração ventricular, a pressão ventricular sobe, fazendo com que as valvas A-V se fechem. É necessário mais 0,02 a 0,03 segundos para que o ventrículo gere pressão suficiente para empurrar e abrir as válvulas semilunares contra a pressão nas artérias aorta e pulmonar. •Coração contraindo, sem ainda as valvas estarem abertas → não há alteração de volume ainda. →É o intervalo entre o fechamento das valvas AV e a abertura das valvas semilunares (valvas aórtica e pulmonar). •Valva aórtica se abre → fim da contração isovolumétrica. EJEÇÃO RÁPIDA •Quando a pressão no interior do ventrículo esquerdo aumenta até pouco acima de 80 mmHg → pressão ventricular força abertura das valvas semilunares. →Pressão do ventrículo maior que o da aorta •Valvas semilunares se abrem → início da ejeção rápida • 2/3 do sangue represado no ventrículo → jogado para a grande circulação ou circulação pulmonar • Maior pressão ventricular, menor volume e nenhum barulho/ bulha. •Segmento ST EJEÇÃO REDUZIDA •Fase final da sístole •Ejeção de 1/3 do volume •Ainda está contraindo •Esvaziamento mais lento •Pressão começa a diminuir → começando a relaxar •Pressão acima de 80 mmHg → ainda é capaz de contrair. →Abaixo de 80 mmHg → fechamento das valvas. •No final desta fase → valvas semilunares se fecham →Segunda bulha: TÁ •Pressão da aorta maior que a do ventrículo → sangue tenderia a voltar → fechamento da semilunar •Fenômenos elétricos precedem os mecânicos, logo, a onda T corresponde à sístole. OBS: Tudo que ocorre entre a 1a e 2a bulha é sístole. DIÁSTOLE •Relaxamento do ventrículo → aumenta seu volume •Ventrículo recebe volume Ciclo C�díacoCiclo C�díaco Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho •Durante a sístole ventricular, grande quantidade de sangue se acumula nos átrios direito e esquerdo, uma vez que as valvas A-V estão fechadas. Dessa maneira, assim que a sístole termina e as pressões ventriculares retornam aos baixos valores diastólicos, as pressões moderadamente altas que se desenvolveram nos átrios durante a sístole ventricular forçam de imediato as valvas A-V a se abrirem. RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO •Ao final da sístole, o relaxamento ventricular começa de modo repentino, fazendo com que as pressões intraventriculares direita e esquerda diminuam rapidamente •As altas pressões nas artérias distendidas que acabaram de ser cheias com o sangue vindo dos ventrículos contraídos tornam a empurrar o sangue de volta para os ventrículos, causando o fechamento das valvas aórtica e pulmonar. •O início da diástole •Início → valvas semilunares fechando (TÁ) •Ventrículo relaxando sem ainda receber sangue do átrio. •Quando a pressão do átrio ficar maior que a do ventrículo → abertura das valvas átrio ventriculares •Abertura das valvas átrio ventriculares → final do relaxamento isovolumétrico. ENCHIMENTO VENTRICULAR RÁPIDO •Início → após abertura das valvas atrioventriculares devido à queda de pressão do ventrículo, que se torna menor que a pressão do átrio. •60% do enchimento do ventrículo se dá nessa fase. •Sangue represado passa. •Não há sons •A mudança brusca do enchimento ventricular rápido para o enchimento ventricular lento pode gerar B3 em situações patológicas de sobrecarga de volume. •B3 → ocorre no final do enchimento ventricular rápida → patológico. ENCHIMENTO VENTRICULAR REDUZIDO (DIÁSTASE) •Sangue que chega no átrio → passa direto para o ventrículo, pegando a valva aberta. •Passa 10% volume sanguíneo. •Pressão do átrio ainda maior que a do ventrículo → valva ainda fica aberta •Uma pequena quantidade de sangue nas condições normais flui para os ventrículos, sendo esse o sangue que continua a chegar aos átrios, vindo das veias, fluindo diretamente para os ventrículos. SÍSTOLE ATRIAL •Final da diástole •Contribui com 30% do volume. •Fibrilação atrial → compromete essa fase •Átrio se contrai para mandar os 30% restantes •B4 → patológica → pressão no ventrículo aumentada → comum em estenose aórtico e hipertensão arterial. OBS: Pode haver B4 sem B3. Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho INTRODUÇÃO •O indivíduo se desenvolve em uma bolsa amniótica repleta de líquido •O indivíduo, ao nascer, vive em um local repleto de ar → pulmões vão ser aerados → se torna possível a entrada de ar → pulmões começam a funcionar.•Três estruturas vasculares são cruciais na transição da circulação fetal para neonatal: (são estruturas transitórias) →Ducto venoso →Forame oval: estrutura mantida durante todo período fetal →Ducto arterial •Parte do saco vitelino forma o intestino primitivo → boa parte da vascularização do trato intestinal deriva das veias vitelínicas CONJUNTO DE VEIAS RELACIONADAS AO CORAÇÃO PRIMITIVO •Veias cardinais anteriores e posteriores: tem função de retornar sangue pouco oxigenado do corpo do embrião. →As posteriores vão ter alguma participação da formação dos rins. Vão degenerar →As anteriores vão sofrer algumas alterações a medida que o fluxo sanguíneo for aumentando. A esquerda → porção caudal degenerada e porção cefálica sofre angiogênese → formação da braquicefálica esquerda. •Veias umbilicais: transporta sangue oxigenado da placenta para o embrião. →Veia umbilical direita se degenera →Veia umbilical esquerda: a parte superior se degenera, mas a parte inferior está conectada ao fígado, fazendo também parte do cordão umbilical •Veias vitelínicas →Veia vitelina esquerda sofre regressão e desaparece →Veia vitelina direita: participa da formação da veia cava inferior e parte do sistema porta CIRCULAÇÃO FETAL E NEONATAL •A boa respiração do recém-nascido é dependente das mudanças circulatórias normais ao nascimento, que resultam na oxigenação do sangue nos pulmões quando cessa a corrente sanguínea vinda da placenta. •Os pulmões pré-natais não fazem trocas gasosas e os vasos pulmonares estão contraídos. •Três estruturas vasculares são importantes na circulação de transição: o ducto venoso, o forame oval e o dueto arterial. CIRCULAÇÃO FETAL •O sangue altamente oxigenado e rico em nutrientes retorna da placenta pela veia umbilical. •Ao se aproximar do fígado, cerca da metade do sangue sob alta pressão passa diretamente para o ducto venoso (DV), um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a VCI → consequentemente, esse sangue é desviado do fígado. A outra metade do sangue da veia umbilical flui para os sinusoides hepáticos e entra na VCI através das veias hepáticas •A circulação do sangue através do DV é regulada por um esfíncter próximo à veia umbilical. Quando o esfíncter se relaxa, passa mais sangue por esse ducto. Quando o esfíncter se contrai, mais sangue é direcionado para a veia porta e sinusoides hepáticos e menos para o DV →impede a sobrecarga do coração, quando o fluxo na veia umbilical é alto, por exemplo, durante as contrações uterinas. Embriologia do SCV:Embriologia do SCV: Malformações Malformações Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho •Após um pequeno trajeto na VCI, o sangue entra no átrio direito do coração → Como a VCI contém sangue pobremente oxigenado vindo dos membros inferiores, do abdome e da pelve, o sangue que chega ao átrio direito não é tão bem oxigenado quanto o que vem da veia umbilical mas ainda tem um alto teor de oxigênio. • A maior parte do sangue da VCI é direcionado pela borda inferior do septo secundário, a crista dividens, através do forame oval, para o átrio esquerdo. →Aí, ele se mistura com uma quantidade de sangue relativamente pequena e fracamente oxigenada que está retornando dos pulmões pelas veias pulmonares •Os pulmões fetais extraem oxigênio do sangue, em vez de provê-lo. •Sangue passa, então, do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo e deixa, assim, o coração através da aorta ascendente •A pequena quantidade de sangue bem oxigenado da VCI que sobra no átrio direito se mistura ao sangue pouco oxigenado da VCS e do seio coronariano e passa para o ventrículo direito •Esse sangue, com um conteúdo médio de oxigênio, deixa o coração através do tronco pulmonar. •Cerca de 10% do sangue vai aos pulmões, mas a maior parte dele passa através do ducto arterial para a aorta descendente e vai para o corpo fetal, retornando para a placenta através das artérias umbilicais→ O DA protege os pulmões da sobrecarga circulatória e permite que o ventrículo direito se fortaleça em preparação para a sua total capacidade funcional ao nascimento •Aproximadamente 65% do sangue na aorta descendente passam para as artérias umbilicais e retornam para a placenta para a reoxigenação. →Os 35% restantes suprem as vísceras e a parte inferior do corpo TRANSIÇÃO PARA CIRCULAÇÃO NEONATAL •Ao nascimento, ocorrem importantes ajustes circulatórios quando cessa a circulação do sangue fetal através da placenta, e os pulmões do bebê se expandem e começam a funcionar •Logo que o bebê nasce, o forame oval, o DA, o DV e os vasos umbilicais não são mais necessários •O esfíncter do DV se contrai de tal modo que todo o sangue que entra no fígado passa através dos sinusoides hepáticos •O fechamento da circulação placentária causa uma queda imediata da pressão sanguínea na VCI e no átrio direito → redução da pressão no átrio direito •A aeração dos pulmões ao nascimento está associada a: → Queda expressiva da resistência vascular pulmonar. → Aumento acentuado da circulação sanguínea pulmonar. → Adelgaçamento progressivo das paredes das artérias pulmonares; o adelgaçamento das paredes desses vasos resulta, principalmente, do estiramento que ocorre quando os pulmões aumentam de tamanho com as primeiras respirações. •Em virtude do aumento da circulação sanguínea, a pressão no átrio esquerdo torna- se então mais alta do que no átrio direito. A pressão atrial esquerda aumentada fecha o forame oval por pressionar a sua válvula contra o septum secundum •Todo o sangue do ventrículo direito flui agora para o tronco pulmonar. →Como a resistência vascular pulmonar é mais baixa do que a resistência vascular sistêmica, o fluxo sanguíneo no DA se inverte, passando da aorta para o tronco pulmonar. •O DA se contrai ao nascimento, mas há frequentemente um pequeno desvio de sangue, via DA, da aorta para o tronco pulmonar por 24 a 48 horas em um bebê normal a termo. •As artérias umbilicais contraem-se ao nascimento, impedindo a perda de sangue do bebê. O cordão umbilical não é ligado por um minuto ou mais; consequentemente, o fluxo sanguíneo continua através das veias umbilicais, transferindo o sangue fetal da placenta para o bebê. OBS: Em bebês prematuros e naqueles com hipóxia persistente, o DA pode ficar aberto por muito mais tempo. O oxigênio é o fator mais importante no controle do fechamento do dueto arterial em bebês a termo. O fechamento do DA parece ser mediado pela bradicinina, uma substância liberada pelos pulmões durante a sua distensão inicial → alto teor de oxigênio do sangue aórtico resultante da aeração dos pulmões ao nascimento DERIVADOS DAS ESTRUTURAS VASCULARES CORDÃO UMBILICAL •2 artérias e 1 veia •Veia deriva da veia umbilical esquerda •Sangue retorna ao cordão umbilical pelo par de artérias. •Cordão umbilical formado por uma veia e duas artérias •Veia leva o sangue oxigenado ao feto ARTÉRIAS UMBILICAIS •A maior parte intra-abdominal das artérias umbilicais se torna os ligamentos umbilicais mediais; as porções proximais desses vasos persistem como artérias vesicais superiores, que suprem a bexiga urinária. VEIA UMBILICAL •A veia umbilical permanece patente por um período considerável e pode ser usada para transfusões sanguíneas no incio da infância. •Comumente a luz da veia umbilical não desaparece completamente; por conseguinte, o ligamento redondo pode permanecer canalizado mesmo no adulto e, se necessário, pode ser usado para injeção de contraste ou de drogas quimioterápico. •A porção intra-abdominal da veia umbilical torna-se o ligamento redondo do fígado DUCTO VENOSO •Ductovenoso → canal direto para a veia cava inferior •Sob alta pressão, a maior parte do sangue é rapidamente conduzida para a veia cava superior •O desvio serve para que o sangue que chega ao coração seja mais bem oxigenado •Se não houvesse o desvio, todo o sangue passaria pelo fígado, o qual consumiria parte considerável do oxigênio e retardaria o fluxo sanguíneo. •O dueto venoso (DV) transforma-se no ligamento venoso. O ligamento venoso passa Med Resumos É produzida pelas células do parênquima quando os pulmões começam a funcionar. pelo fígado desde o ramo esquerdo da veia porta até a VCI. FORAME OVAL •Canaliza a maior parte do sangue que chega ao átrio direito para o átrio esquerdo •Sangue com maior teor oxigênio sob alta pressão → átrio direito •Esse sangue precisa ser distribuído por todo corpo do feto •Devido à alta pressão → sangue escapa para o AE. •Canaliza a maior parte do sangue que chega ao átrio direito para o átrio esquerdo •Devido a essa abertura, temos uma considerável quantidade de sangue indo para a aorta → irriga estruturas mais cefálicas. •No átrio direito, chegam também sangue drenado das porções superiores do corpo e do fígado → chegam sobre pressão menor → tendência que deságuem no ventrículo direito. •No ventrículo direito há sangue misturado (pouco oxigenado e muito oxigenado) •O sangue com teor intermediário de oxigênio (= misturado) vai ser bombeado para os pulmões e para a aorta descendente. •O forame oval normalmente se fecha funcionalmente ao nascimento. O fechamento anatômico ocorre no terceiro mês e resulta da proliferação de tecido e adesão do septum primum na margem esquerda do septum secundum. O septum primum forma o assoalho da fossa oval RESUMINDO: •Estruturas cefálicas → sangue bem oxigenado •Estruturas restantes → sangue com oxigenação intermediária DUCTO ARTERIAL •Desvia maior parte do sangue bombeado pelo ventrículo direito para a aorta descendente → previne a sobrecarga dos pulmões •Normalmente, o fechamento funcional do DA é completado nos primeiros dias após o nascimento •O fechamento anatômico do DA e a formação do ligamento arterial normalmente ocorrem até a 12a semana → Esse ligamento denso e curto vai da artéria pulmonar esquerda ao arco da aorta. MALFORMAÇÕES DO SCV •Fatores ambientais e genéticos contribuem para malformações do SCV DEFEITO NO SEPTO INTERATRIAL •Mais frequente em mulheres •Forame oval patente •DSA do forame secundum: →Bem tolerado durante a infância →Hipertensão pulmonar após os 30 anos DEFEITO NO SEPTO INTERVENTRICULAR •Representa cerca de 25% dos DCCs •Mais frequente em homens •Fechamento incompleto do forame interventricular: →Falha no desenvolvimento da porção membranosa do septo interventricular. →Pode causar dispneia e insuficiência cardíaca DEFEITOS NAS VALVAS ATRIOVENTRICULARES •Falha na modelação das válvulas •Atresia da tricúspide →Não há comunicação entre o átrio direito e ventrículo direito → Extravasamento do sangue do átrio direito para o esquerdo (forame oval persistente) →Hipoplasia do ventrículo direito Med Resumos Pode também haver hipertrofia do lado direito do coração devido ao volume sanguíneo aumentado. Med Resumos Mais sangue indo aos pulmões e ocasionando essa hipertensão →Hiperplasia do ventrículo esquerdo →Presença de outras anormalidades: comunicação interventricular. TETRALOGIA DE FALLOT •É uma síndrome que reúne quatro malformações clássicas •Falhas na divisão do tronco arterioso resultando em: i. Estenose pulmonar; ii. Defeito no septo interventricular; iii. Hipertrofia ventricular direita; iv. Deslocamento da aorta para a direita. Med Resumos Estreitamento dos vasos do pulmão Med Resumos Relação com a estenose pulmonar INTRODUÇÃO � Volemia, débito cardíaco e resistência periférica → principais componentes do choque � Bases morfológicos: coração, volume, microcirculação � Problemas que podem levar ao choque → incêndios, pandemias, atentados... � Aumento de temperatura → compromete a volemia, pois perde sangue. � COVID → choque séptico. Leva à coagulação intravascular disseminada. � Choque é o estado de hipoperfusão celular/tecidual devido a uma redução da oferta de oxigênio, e/ou aumento do seu consumo (isso inclui também sua utilização inadequada → hipóxia. � Três variáveis possuem importância muito significativa: 1. Pré-carga → pressão no ventrículo esquerdo ao final da diástole (tem relação direta com a volemia, retorno venoso e complacência do músculo cardíaco). 2. Pós-carga → pressão no ventrículo esquerdo ao final da sístole (pressão contra qual os ventrículos precisam “vencer” para que exista o bombeamento sanguíneo). 3. Contratilidade cardíaca → capacidade contrátil das fibras miocárdicas (tem relação com o efeito simpático e substâncias ionotrópicas). � DC = VS X FC FISIOPATOLOGIA � Coração → sistema arterial → rede capilar → sistema venoso � Sistema arterial: sistema de resistência que mantém a pressão estável � Sistema venoso → sistema de capacitância que pode ser utilizado em situações de estresse. CLASSIFICAÇÃO E ETIOLOGIA CHOQUE DISTRIBUTIVO � É caracterizado por uma vasodilatação severa e pelos mecanismos/moléculas responsáveis por essa vasodilatação dependem da etiologia � É, ainda, classificado em: Choque séptico: causado por uma resposta desregulada do hospedeiro contra a infecção. É a causa mais comum de choque distributivo. São ensejados principalmente pela presença de bacilos gram-negativos, expressando endotoxinas. As endotoxinas são proteicas, ou peptídicas, ou lipoproteínas que determinam alterações ao nível dos vasos. As principais endotoxinas são lipopolissacarídeos, que são liberadas no momento em que o organismo está se defendendo/ na degradação das paredes celulares. Ao serem liberadas, agirão como defesa, ligando-se às moléculas CD14 dos leucócitos, em especial, dos macrófagos, e células endoteliais, interagindo com os receptores 4 de membrana celular da imunidade inata (logo, já nasce com esses receptores), ocasionando sinais que resultam na ativação de citocinas e produção de quimiocinas. →LPS, em pequenas doses, ativa complemento, monócitos e macrófagos →Produção de fator de necrose tumoral, TNF, interleucinas 1 e quimiocinas, que agem sobre células endoteliais, aumentando a expressão de moléculas de adesão: produção de mais citocinas e quimiocinas. Resultado → resposta Fisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do ChoqueFisiopatologia do Choque Beatriz Coutinho inflamatória que pode ser efetiva na eliminação dos microrganismos. →LPS – doses moderadas: Indução de efetores secundários por citocinas: ácido nítrico. Produzem-se efeitos sistêmicos de Fator de Necrose Tumoral (TNF) e IL1. Doses maiores diretamente reduzem a regulação de mecanismos de anticoagulação dos endotélios (trombomodulina) desequilibrando a cascata da coagulação no sentido de trombose OBS: Se um vaso se abrir, não haverá fator de coagulação, pois estes foram consumidos em todos os trombos → Coagulação Intravascular Disseminada/ Coagulopatia de Consumo →Em doses elevadas – citocinas e mediadores secundários – ocorrem: Vasodilatação sistêmica; redução da contratilidade cardíaca; injúria endotelial com adesão leucocitária sistêmica: dano dos capilares alveolares do pulmão. SARA. Dano Alveolar Difuso. Pulmão de choque; Ativação do sistema de coagulação – Coagulação intravascular disseminada. CIVCIVD -Síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SIRS): síndrome clínica caracterizada poruma robusta resposta inflamatória, causada por um grande insulto corporal, que pode ser infeccioso ou não. Exemplos → pancreatites, queimaduras, hipoperfusão causada por trauma, embolia de líquido amniótico, embolia gordurosa… -Choque neurogênico: Lesão traumática no cérebro ou na medula espinal → interrupção nas vias autonômicas → diminuição da resistência vascular e alteração no tônus vagal. Choque que se caracteriza por bradicardia. -Choque anafilático: Pacientes com reações alérgicas graves, mediadas pelo IgE, como picadas de insetos, alimentos e drogas. Causa vasodilatação sistêmica e aumento da permeabilidade vascular, levando a maior saída de líquidos do sangue. Hiperssensibilidade tipo I = hiperssensibilidade imediata. -Choque induzido por drogas e toxinas: Overdose por narcóticos, mordidas de cobra, envenenamento por escorpião ou aranhas, reações transfusionais, envenenamento por metais pesados e infecções associadas com síndrome do choque tóxico. -Choque endócrino. CHOQUE CARDIOGÊNICO/CENTRAL � É causado por alguma alteração intracardíaca que leva à falência da bomba cardíaca, resultando em débito cardíaco reduzido. � Devido ao acúmulo sanguíneo derivado do ineficaz débito cardíaco, há o aumento da PVC, visto que haja o represamento sanguíneo. � A insuficiência cardíaca pode ser ocasionada por → dano miocárdico, pressão extrínseca (sangue se deposita dentro da cavidade pericárdica) e obstrução ao fluxo. � Pode ser agrupado nos seguintes grupos: -Cardiomiopatias: IAM (> 40%), IAM + isquemia extensa devido à doença arterial coronariana, infarto ventricular direito severo, exacerbação da insuficiência cardíaca, depressão miocárdica devido a um choque séptico ou neurogênico e miocardites. Mixoma atrial. -Arrítmicas: taquiarritmias, bradiarritmias atrial ou ventricular. -Mecânica: Insuficiência severa das válvulas aórtica ou mitral e defeitos valvulares agudos devido à ruptura do músculo papilar ou das cordas tendíneas ou dissecção retrógrada da aorta ascendente no anel valvar aórtico ou um abcesso do anel aórtico. CHOQUE HIPOVOLÊMICO/ OLIGOÊMICO � Ocasionado por uma redução no volume intravascular, o que reduz o débito cardíaco. � Pode ser dividido em: -Hemorrágico: Ocorre pela perda de sangue. -Não hemorrágico: Ocorre pela diminuição do volume intravascular por perda de algum fluido que não seja sangue → mais comumente ocasionado pela perda de sódio ou de água, em vários sítios anatômicos, como: TGI (diarreia, vômitos), pele (queimaduras, condições dermatológicas severas, como SSJ), perdas renais (uso excessivo de diuréticos, nefropatias)… � Febre amarela, dengue e ebola → febres hemorrágicas. CHOQUE OBSTRUTIVO � Ocasionado, frequentemente, por causas extra-cardíacas, que levam a uma falência da bomba e é muito associado com um baixo débito cardíaco direito. � As causas desse choque podem ser divididas em: -Pulmonar vascular: Muitas vezes, o choque obstrutivo ocorre devido à falência ventricular direita que é resultado de duas condições principais → embolia pulmonar e hipertensão pulmonar. Nesse sentido, a falha do ventrículo é decorrente da alta pressão pulmonar, fazendo com que a sístole ventricular não vença essa pressão aumentada. Além disso, os pacientes com estenose grave ou com quadro agudo de obstrução da válvula pulmonar ou tricúspide também podem ser enquadrados nessa categoria. -Mecânico: Os pacientes desenvolvem o choque devido ao distúrbio que leva a uma diminuição da pré-carga, fazendo com que a bomba não tenha substrato para bombear. Exemplos → pneumotórax, tamponamento cardíaco, cardiomiopatia restritiva e pericardite constritiva. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS � Hipotensão � Disfunção de múltiplos órgãos (Falência) � Encefalopatia anóxica � Rim de choque → pode determinar necrose tubular aguda. Há as artérias arciformes que se ramificam para a parte mais interna do rim, mas há a diminuição da irrigação do córtex deste, devido ao desvio da circulação para os órgãos vitais, chegando menos sangue na medula do rim. � No choque, morrem mais hepatócitos. � Sistema imunológica → redução da atividade fagocitária e da imunidade humoral. Assunto pouco conhecido. � Pulmão de choque � Apoplexia suprarrenal → ambas adrenais estouram. Pode ser causada por meningococemia � Fígado de choque → congestão e necrose em áreas centro-lobulares, tidas como mais susceptíveis à hipóxia. � Coração: necrose coagulativa. Necrose co bandas de contração. � Taquicardia � Oligúria � Alteração no estado mental → perfusão cerebral pobre ou encefalopatia, começando com agitação e pode evoluir para confusão ou delirium, e mais gravemente para obnubilação e coma � Taquipneia � Pele fria, pegajosa e cianótica → ocorrem devido a vasoconstrição periférica, que visa manter a perfusão adequada nos órgãos vitais � Aumento do tempo de enchimento capilar (TEC) � Acidose metabólica � Hiperlactatemia � Taquicardia e taquipneia → sintomas compensatórios CÍRCULO VICIOSO DO CHOQUE CARDIOGÊNICO E HIPOVOLÊMICO i. Lesão das células endoteliais pela anóxia resultante da diminuição da perfusão, aumenta a permeabilidade vascular → perda de água para o interstício ii. Aumento da saída de líquido da circulação reduz a volemia, o retorno venoso e o débito cardíaco, agravando a lesão celular anóxica. iii. A diminuição da perfusão dos rins e dos músculos esqueléticos resulta em acidose metabólica, que por sua vez diminui ainda mais o débito cardíaco e a perfusão dos tecidos. iv. A diminuição da perfusão do coração lesa as células miocárdicas, reduzindo a capacidade destas de bombear sangue, diminuindo assim ainda mais o débito cardíaco e perfusão tissular. v. O choque hipovolêmico – diminui a volemia, por definição- , reduz o retorno venoso para o coração, e portanto, reduz o débito cardíaco. NATURE X NURTURE � Imunidade inata, natural -Receptores tipo Toll → são uma família de proteínas transmembrânicas que formam uma parte do sistema imunológico inato. Nos vertebrados também possibilita a adaptação do sistema imune. � Imunidade adquirida, motivada -Relacionado com as imunoglobulinas → são completamente adquiridas. PULMÃO DE CHOQUE � É característico da Síndrome de Angústia Respiratória (SARA) no adulto. � Os pequenos trombos no pulmão causam alterações no endotélio vascular, ocasionando o pulmão de choque, principalmente no choque séptico. � Entram em ação pneumócitos tipo II e formam-se membranas hialinas nos alvéolos → SARA do adulto e em recém-nascidos (SARA na infância) → tem a ver com a imaturidade dos pneumócitos tipo II. MECANISMOS COMPENSATÓRIOS � Manutenção do fluxo sanguíneo para o coração e o cérebro. Sangue é desviado do leito esplâncnico, da periferia, dos músculos esqueléticos, da pele, do tecido adiposo e dos membros. � Repostas envolvem o sistema nervoso simpático, liberação de vasoconstritores endógenos e hormônios, além da regulação vascular local. � Liberação de catecolaminas pela medula suprarrenal � As arteríolas cutâneas respondem a descarga simpática, mais do que as cerebrais e as cardíacas. Vasoconstrição diminui a saída de líquidos dos interstícios. � Sistema renina-angiotensina-aldosterona � Reabsorção de sódio e água � Hormônio antidiurético também participa da preservação de líquidos. � Coração e cérebro → vasodilatação em resposta à hipóxia e à acidose. Beatriz Coutinho INTRODUÇÃO •Tem um papel importante na resposta para o controle rápido da pressão arterial •Regulação neural tem a finalidade de manter a pressão arterial dentro da normalidade •A inervação das pequenas artérias e das arteríolas permitea estimulação simpática, para aumentar a resistência ao fluxo sanguíneo e, portanto, diminuir a velocidade do fluxo pelos tecidos. •A inervação dos vasos maiores, em particular das veias, torna possível para a estimulação simpática diminuir seu volume → Essa diminuição do volume pode impulsionar o sangue para o coração e, assim, ter um papel importante na regulação do bombeamento cardíaco •A estimulação simpática aumenta, acentuadamente, a atividade cardíaca, tanto pelo aumento da frequência cardíaca quanto pelo aumento da força e do volume de seu bombeamento. • O efeito vasoconstritor simpático é especialmente intenso nos rins, nos intestinos, no baço e na pele, e muito menos potente no músculo esquelético e no cérebro. •Além do controle neural, há o renal e o hormonal da PA. •É uma regulação de resposta rápida → em situações que há aumento/ diminuição súbita da pressão. •A regulação neural não é constante → não se mantém por longos períodos. •Longos períodos → controle hormonal e renal. •É muito importante que nós tenhamos uma adequada pressão arterial, pois seus extremos podem acarretar sérios problemas •Há diferentes valores da PA ao decorrer da idade •O centro vaso motor (CV), situado no tronco cerebral, funciona a todo momento. →Tem áreas vasodilatadoras e vasomotoras, que são ativadas dependendo do estímulo •Mecanismo neuronal não é o mais importante, mas o mais rápido →Situado no tronco cerebral – CV, funciona a todo momento →Participação importante na regulação nervosa da circulação. →O centro vaso motor possui áreas que vão ser acionadas a depender da sua ação. Queda da pressão arterial → mecanismos que vão elevar esta. •Aumento da atividade do CV: → Maior frequência e força de contração = aumenta o débito →Maior vasoconstrição: maior resistência ao fluxo sanguíneo →Consequentemente → aumenta pressão arterial. •Mecanismo que acontece em múltiplas etapas e diferentes pontos. •Pressão arterial = débito cardíaco x resistência •A influência simpática é fundamental, atuando em nível de vasos e de coração. •Sistema simpático → principal neurotransmissor é a noradrenalina. Receptores adrenérgicos. •Sistema parassimpático → receptores nicotínicos com proteína G. •A norepinefrina age diretamente sobre os receptores alfa-adrenérgicos da musculatura vascular lisa, ocasionando vasoconstrição. •Em alguns tecidos, a epinefrina provoca vasodilatação, já que ela também tem um efeito estimulador “beta”-adrenérgico que dilata os vasos, em vez de contraí-los. SISTEMA NERVOSO E CONTROLE RÁPIDO DA PRESSÃO ARTERIAL •Importantes alterações que ajuda a elevar a pressão arterial: i. Contração da grande maioria das arteríolas da circulação sistêmica → eleva pressão arterial ii. Contração forte das veias (e de outros vasos da circulação) → Faz com que haja deslocamento do sangue para fora dos grandes vasos sanguíneos periféricos em direção ao coração, aumentando, assim, o volume nas câmaras cardíacas. iii. O coração é estimulado pelo sistema nervoso autônomo, aumentando mais o bombeamento cardíaco. Durante o exercício intenso, os músculos requerem fluxo sanguíneo muito aumentado. Parte desse aumento resulta de vasodilatação local, causada pela intensificação do metabolismo das células musculares → Aumento adicional resulta da elevação Regulação neural da circulação Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho simultânea da pressão arterial em toda a circulação, causada pela estimulação simpática durante o exercício Reação de alarme → aumento da PA devido a situações de medo extremo REGULAÇÃO NEURAL DA CIRCULAÇÃO •O controle neural – CV → bulbo •O CV controla a contrição vascular e regula a atividade cardíaca, podendo agir na frequência cardíaca e na contratilidade. •No CV há três grupos de neurônios: →Área vasoconstritora: atua através de nervos eferentes do simpático, possuindo um tônus contínuo básico de estimulação → aumenta DC e RPT → aumenta PA. Gera despolarização contínua das fibras nervosas vasoconstritoras simpáticas em todo o corpo. Essa despolarização contínua é referida como tônus vasoconstritor. →Área vasodilatadora: inibição do simpático e estimulação do parassimpático → menor PA →Área sensorial: recebe constantemente informações dos nervos vagos e glossofaríngeo. Irá controlar a atividade das outras áreas. Recebe informações variadas que vão disparar mecanismos variados de reflexo neuronal. MECANISMOS REFLEXOS •Cada um deses reflexos vai acionar a área sensorial que, a depender da informação, ativar outra área (vasodilatadora ou vasoconstritora). •Reflexo barorreceptor •Receptores de baixa pressão •Reflexos atriais que ativam os rins •Reflexo de Baindridge •Reflexo quimiorreceptor •Resposta isquêmica do SNC •Reflexo de compressão abdominal REFLEXO BARORRECEPTOR •Relacionado com pressão •Receptores de estiramento → se aumenta a pressão, há o estiramento dos vasos •Localizados nas paredes das grandes artérias sistêmicas (arco aórtico e seio carotídeo) •Respondem às mudanças rápidas de pressão •Pouca importância a longo prazo, visto que se adaptam à pressão alterada •Maior PA → Estiramento das grandes artérias → estiramento dos barorreceptores →área sensorial do CV → Inibição da área vasoconstritora e estimulação da área vasodilatadora → Menor PA •Hemorragia →menor volemia → menor PA → menor estiramento dos barorreceptores do seio carotídeo → menor frequência de descarga do nervo do seio carotídeo → menor atividade parassimpática do coração e aumento da atividade simpática → maior FC, maior contratilidade e aumento do retorno venoso, influência no sistema renal e vasos → PA em direção ao normal. Fatores que afetam a pressão arterial: iv. Volemia v. Tônus vascular RECEPTORES DE BAIXA PRESSÃO •São receptores de estiramento •Semelhantes aos barorreceptores •Localizados em áreas onde a pressão sanguínea é normalmente baixa (átrios e artérias pulmonares) •Atuam paralelamente aos barorreceptores, potencializando o controlo da PA REFLEXOS ATRIAIS QUE ATIVAM OS RINS •Maior PA→ estiramento dos átrios → vasodilatação reflexa das arteríolas aferentes renais → aumento na filtração e na diurese → libera sódio e água → menor volemia → menor PA O sistema simpático tem atuação no coração, levando ao inotropismo e cronotropismo positivos. Esse mesmo sistema tende a atuar nos rins, atuando nas células glomerulares, aonde se tem ativação do sistema renina/angiotensina/; aldosterona, ocasionando uma dinâmica de regulação da PA. Além disso, tende a atuar nos vasos (SNP → Vasoconstrição e vasos profundos → dilatação) Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho REFLEXO DE BAINBRIDGE •A finalidade deste reflexo é de impedir o acúmulo de sangue nas veias, átrios e circulação pulmonar e não o controle da pressão. •Estiramento dos átrios → aumento instantâneo da frequência cardíaca e da força de contração → impede o acúmulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar. •Os receptores de estiramento dos átrios que desencadeiam o reflexo de Bainbridge transmitem seus sinais aferentes por meio dos nervos vagos para o bulbo. Em seguida, os sinais eferentes são transmitidos de volta pelos nervos vagos e simpáticos, aumentando a frequência cardíaca e a força de contração. Assim, esse reflexo ajuda a impedir o acúmulo de sangue nas veias, nos átrios e na circulação pulmonar. REFLEXO QUIMIORRECEPTOR •Diminuição da pressão arterial → menor fluxo de sangue para os tecidos → maior CO2 e H+ → quimiorreceptores notam a alteração de pH → área sensorial do CV → estimulação da área de vasoconstrição e inibição da área vasodilatadora →diminuição de calibre e aumento de resistência → maio PA → maior fluxo sanguíneo para os tecidos. RESPOSTA ISQUÊMICADO SNC •Não é um mecanismo normal da PA •Situação excepcional de hemorragia •Diminuição muito grande da PA. Exemplo → perda de sangue •Ocorre quando a PA cai abaixo de 60 mmHg, sendo que a resposta máxima ocorre quando a PA está entre 15 e 20 mmHg •Menor PA → isquemia do SNC → Mais ácidos e CO2 → Ativação do CV → Vasoconstrição intensa → maior PA REFLEXO DE COMPRESSÃO ABDOMINAL •Não é um controle essencialmente neural •Exercício → sistema vasoconstritor simpático → compressão dos reservatórios venosos → deslocamento de sangue das veias abdominais para o coração → aumento do retorno venoso → débito cardíaco (Lei de Frank-Starling) → maior PA CONTROLE NEURONAL DA PRESSÃO ARTERIAL •Sistema simpático → atua nos vasos (vasoconstrição das arteríolas → maior pós- carga), rins (menor filtração, retendo, assim, sódio e água e sistema renina, que aumenta volemia → pré-carga) e no coração (maior débito cardíaco) INERVAÇÃO SIMPÁTICA DA CIRCULAÇÃO SISTÊMICA •Na inervação simpática, em nível de vasos, há os receptores alfa 1 e beta 2 •Beta 2 → está presente em vasos profundos e, quando estimulados, promovem vasodilatação. •Alfa 1 → está presente em artérias superficiais, e, quando estimulado, promove vasoconstrição. •Efeito global é aumento da pressão arterial. MECANISMO RENAL HEMODINÂMICO • Aumento da PA → Aumento da pressão hidrostática no néfron → aumento da filtração glomerular (perde sódio) → maior diurese → perde volume compartimento extracelular → menor volume sanguíneo → menor débito cardíaco → menor PA. •Leva ao controle de médio ao longo prazo da PA MECANISMO HORMONAL •É o mecanismo renina/angiotensina/aldosterona. •Menor PA → menor fluxo sanguíneo renal → menor filtração glomerular → menor volume filtrado → células justaglomerulares, que tem receptor beta 2, são ativadas liberando renina → angiotensinogênio → angiotensina I (por causa da ECA) → Angiotensina II → potente vasoconstritor (maior resistência vascular) e estimula a produção de aldosterona (túbulo contornado distal) → maior reabsorção de sódio Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho e água → maior volume sanguíneo → maior débito cardíaco) → Maior PA •A presença de aldosterona poupa sódio → mais água → maior volemia •Na regulação hormonal da reabsorção renal de NaCl no néfron distal (TCD final e DC cortical): →Sal em excesso → maior volume do sangue →Falta de sal → menor volume de sangue → renina → reduz excreção de sal devido à produção de aldosterona. •Propanolol → anti-hipertensivo que bloqueia os receptores beta 2 existentes nas células justoglomerulares, impedindo a reabsorção de água e o aumento da pressão. INFLUÊNCIA DO HORMÔNIO ADH •Tende a aumentar a volemia •Álcool inibe o ADH •Menor água corporal → maior osmolaridade do sangue → ativa área hipotalâmica → neuro hipófise → ADH → Reabsorção de água → urina concentrada e volume reduzido •Aumento da água corporal → menor osmolaridade → todo gatilho é desligado. ESTÁGIOS PELOS QUAIS O AUMENTO DO VOLUME DE LÍQUIDO EXTRACELULAR AUMENTA A PRESSÃO ARTERIAL •Maior volume do líquido extracelular→ maior volume sanguíneo → maior pressão média de enchimento circulatório → maior retorno venoso → maior débito cardíaco e autorregulação → maior resistência vascular periférica → maior PA Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho ARTÉRIAS DA PAREDE TORÁCICA •Torácica interna → sai da subclávia •Intercostais anteriores •Artéria torácica superior → ramo da axilar •Artéria torácica lateral •Artéria intercostais posteriores •Artérias subcostais → seriam a 12a intercostal ARTÉRIA TORÁCICA INTERNA •Artéria pericardicofrênica •Ramos intercostais anteriores → se anastomosa com as intercostais posteriores •Ramos perfurantes → vão irrigar, por exemplo, peitoral maior, mama e pele •Artéria epigástrica superior e artéria musculofrênica → ramos terminais ARTÉRIA INTERCOSTAL POSTERIOR •Provém da aorta •Essa artéria dá um ramo dorsal, que se divide em → ramo espinhal e ramo muscular. •Se divide em a própria intercostal posterior e ramo colateral na altura do ângulo da costela, artérias que se anastomosam com as intercostais anteriores. •Dá o ramo cutâneo lateral TRONCO COSTOCERVICAL •A intercostal suprema desce e dá as 2 primeiras intercostais posteriores •Da 3a a 11a → ramo da aorta INTERCOSTAIS ANTERIORES •Até a 6a → torácica interna •7a, 8a e 9a → músculofrênica DRENAGEM VENOSA DA PAREDE TORÁCICA •A artéria torácica interna → acompanhada de duas veias torácicas internas que se juntam no tronco da torácica interna, desaguando nas veias braquiocefálicas. •Intercostais anteriores → drenam para a torácica interna •Intercostais posteriores →A do lado direito é drenada pela veia ázigos →A do lado esquerdo é drenada por veia hemiázigos e hemiázigos acessória •A 1a veia intercostal posterior do lado direito e esquerdo → drenam para a veia braquiocefálica •2a e 3a veias intercostais → se unem e formam a intercostal superior → Lado direito → ázigos → Esquerda: braquiocefálica SISTEMA ÁZIGOS •É um conjunto de veias que drenam a parede dorsal, abdominal e torácica, situadas ao longo dos corpos das vértebras, constituindo uma drenagem complementar a da veia cava inferior, tem direção cranial e desembocam na cava superior. VEIA ÁZIGOS •Composta pela veia subcostal direita e veia lombar ascendente direita VEIA HEMIÁZIGOS (ESQUERDA) •Formada por uma veia lombar ascendente, que se junta com a 12a subcostal. •Deságua seu sangue na ázigos •9a a 11a intercostais posteriores VEIA HEMIÁZIGOS ACESSÓRIA •Hemiázigos acessória (esquerda) → começa na altura da 4a intercostal posterior, pois a 1a drena para a braquiocefálica e a 2a e a 3a formam o tronco intercostal superior, que vai para a braquiocefálica. •Nasce da porção superior do mediastino (T4) até o nível vertebral de T8. •Passa por baixo do esôfago e vai para a ázigos. OBS: A veia subcostal se junta à veia lombar ascendente esquerda, formando a hemiázigos, que, na altura do 9o espaço, joga todo o sangue que recebeu no sistema ázigos. OBS: Da 3a intercostal posterior para baixo, todas vão para ázigos (uma parte vai para hemiázigos acessória antes) Vasos e nervos da cavidade torácicaVasos e nervos da cavidade torácica Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho OBS: Todas as veias do estômago/ mediastinais drenam para o sistema ázigos e, em última instância, para a VCS OBS: As duas primeiras veias intercostais drenam para a braquiocefálica. TRIBUTÁRIAS DA ÁZIGOS •Veia intercostal superior direita (a esquerda vai para a braquiocefálica) •Veias intercostais posteriores direitas posteriores da 4a a 11a → 2a e 3a formam a intercostal superior, que vai para a braquiocefálica. •Veia subcostal direitas •Hemiázigos •Hemiázigos acessória •Veias traqueais, esofágicas, bronquiais direitas pericárdicas e veia frênica superior direita TRIBUTÁRIAS DA HEMIÁZIGOS •Três últimas veias intercostais posteriores inferiores esquerda (9a, 10a e 11a) •Veia subcostal esquerda •Algumas mediastinais e esofágicas inferiores TRIBUTÁRIAS DA HEMIÁZIGOS ACESSÓRIA •Veias bronquiais •Veias mediastinais •Veias intercostais posteriores da 4a a 8a. → de onde se forma até onde entra. PULMÕES •Raiz •Hilo •Ligamento pulmonar •Artéria pulmonar •Veias pulmonares (02) •Vasos brônquicos •Nervos •Linfáticos TRONCO PULMONAR •Quem vasculariza o pulmão •Artéria pulmonar direita e pulmonar esquerda •Passa inferiormente ao arco da aorta TRAQUEIA •Se bifurca na altura do ângulo esternal •É irrigada pelas artérias tireóideas inferiores •Dão ramos paraesta: →Artéria tireóidea superior →Artérias bronquiais →Torácica interna ARTÉRIAS BRÔNQUICAS •Artéria brônquica direita (01): originaria da 3a artéria intercostal posterior, irrigando por trás do brônquio •Artéria brônquica esquerda (02): ramos da aorta, situadas na região posterior. É dividida em superior e inferior. ESÔFAGO •Cervical •Torácica •Abdominal •É inervado pelo nervo vago → o plexo nervoso é formado principalmente por este •Manda vários ramos para o esôfago •Irrigação: →Artérias tireóideas inferiores (ramo do tronco tireocervical). →Artérias bronquiais (provém da aorta) →Ramos diretos da aorta →Artérias intercostais →Artérias frênicas superiores e inferiores → Artéria gástrica esquerda •Por ser um órgão longo, recebe irrigação de diversos locais. PONTOS DE CONSTRIÇÃO •Arco da aorta: aneurisma de aorta pode comprimir o esôfago •Músculos constritores inferiores da faringe: está bem junto ao esôfago •Brônquio principal esquerdo •Diafragma Med Resumos esquerdas DIAFRAGMA •Vascularização: →Artéria frênica superior (ramo da aorta torácica) →Artéria frênica inferior (ramo da aorta abdominal) ARTÉRIAS CORONÁRIAS ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA •Ramo atrial (artéria do nó sinusal) → irriga o marcapasso do coração •Ramo marginal direito → ramo ventricular mais importante •Ramo interventricular posterior ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA •Ramo interventricular anterior •Ramo circunflexo → marginal esquerdo DRENAGEM VENOSA DO CORAÇÃO •Veia cardíaca magna •Veia posterior do ventrículo esquerdo •Veia cardíaca média •Veia cardíaca parva •As veias confluem para o seio coronário → concentra todo o sangue OBS: Óstio coronariano → leva o sangue ao AD OBS: Forame oval → aberto no feto NERVOS DA CAVIDADE TORÁCICA •Nervos frênicos •Nervos vagos •Tronco e gânglios simpáticos •Plexos autonômicos NERVOS FRÊNICOS •Anterior ao músculo escaleno •Suprem o diafragma e o saco pericárdico •É acompanhada pelos vasos pericardicofrênicos •Origina-se do 4o e 5o (rais acessória) nervos cervicais •Cruza a artéria torácica interna NERVO VAGO •Emerge do crânio pelo forame jugular •Situa-se entre a artéria carótida comum e a veia jugular interna. •Dá nervos recorrentes. •Dá vários ramos que, quando chegam a parte final do esôfago, se juntam e formam o tronco vagal anterior e posterior. •10o par craniano. TRONCOS SIMPÁTICOS •Porções: →Cervical → o 3o às vezes se junta com o primeiro torácico →Torácica (10 a 12) → Lombar (03 a 05) →Sacral (04 a 05) → Coccígea (01 gânglio) TRONCO SIMPÁTICO CERVICAL •Gânglio cervical superior •Gânglio cervical médio •Gânglio cervical inferior NERVOS ESPLÂNCNICOS •Nervo esplâncnico maior →Origem T5 a T9 →Perfuram o diafragma →Terminam nos gânglios celíacos •Nervo esplâncnico menor →Origem T10 a T11 →Perfuram o diafragma →Terminam nos gânglios aórtico-renais •Nervo esplâncnico imo →Origem de T12 →Perfuram o diafragma →Terminam nos gânglios aórtico-renais. PLEXOS AUTONÔMICOS •São feixes de fibras dos nervos vagos e dos troncos simpáticos •Plexos: →Cardíaco: situado na base do coração e constituído por um emaranhado de ramos nervosos simpáticos e parassimpáticos. Situado na bifurcação da traqueia. Parte de T1 a T, fazendo conexão com a cadeia simpática. É formado por: i. Nervo simpático cardíaco → dá três ramos que inervam o nó SA, nó AV e o miocárdio ventricular. Aumenta a força e frequência cardíaca. ii. Nervo vago → dá dois ramos que vão para o nó SA e para o nó AV →Pulmonar (anterior e posterior). →Esofágico →Aórtico torácico →Todos possuem inervação simpático e parassimpática. Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho INTRODUÇÃO • Parada cardíaca é a cessação súbita e inesperada da atividade mecânica do ventrículo, em indivíduos sem moléstia →incurável, debilitante, irreversível e crônica passível de ressuscitação • → PC ausência de pulso, de responsividade e apneia ou respiração agônica (abertura de boca) que confirmam ausência de atividade mecânica. � É a ausência de atividade mecânica cardíaca, confirmada pela ausência de pulso. � →Paradas extra-hospitalares maior parte ocorrem em FV SUPORTE BÁSICO DE VIDA BSL/SBV •Observar a segurança do local •Checar responsividade (não responsivo) •Checar respiração da vítima (ausente ou gasping = abertura de boca) e posicionar em decúbito dorsal, colocando o paciente em superfície rígida • →Checar pulso até 10 segundos carotídeo. Assumir como parada caso tenha dúvida na parada. Reavaliar pulso a cada 2 minutos • →Chamar ajuda (serviço de emergência) o ritmo de parada mais comum é o passível de →desfibrilador pedir. • →Compressões (30 compressões) medida inicial mais efetiva para um paciente em PCR, pois o indivíduo tem uma reserva de oxigênio suficiente durante a massagem para mandar para o corpo. � A frequência adequada de compressão é entre 100- 120 compressões/ min. � Atualmente é possível se fazer compressão contínua com uma ventilação por bolsa-máscara ou boca-máscara a cada 6 segundos avançada. CIRCULAÇÃO © � Compressões torácicas. a. Mão dominante embaixo b. Dedos entrelaçados c. Pode ficar dos dois lados d. →Duas pessoas uma pessoa fica ao lado da cabeça (ventilação) e a outra ao lado do corpo (massagem) e. Braços retos para jogar a força do corpo na massagem f. A massagem precisa abaixar o tórax no mínimo 5 cm e não mais de 6 cm →(ADULTO) simula uma sístole no coração g. Frequência de compressões de 100 a 120 por minutos h. Permitir que o tórax retorne completamente à sua posição normal →a cada compressão sem tirar a mão i. →Ventilação 2 respirações após 30 compressões, cada respiração administrada em 1 segundo. j. –Sincronismo 30:2 k. Ventilação: 10/ minuto l. Reanimadores em lados opostos, troca a cada 2 minutos m. Após controle da via área: massagem e ventilação simultâneas VIAS AÉREAS (A) � →Head Tilt-Chin Lift Elevação da cabeça e do queixo -Usada quando não há suspeita de lesão cervical -Impede que a língua obstrua as vias aéras � →Jaw-thrust puxa a mandíbula para cima -Usada em suspeita de lesão cervical � As manobras servem para deixar a via aérea pérvia para mandar oxigênio. � →Âmbur BSL Reanimação C�diopulmon� BOA RESPIRAÇÃO (B) � Cada ventilação deve ser realizada em 01 segundo e deve-se observar a elevação do tórax. � Ventilar 01 segundo e fazer uma pausa de 05 segundos para a próxima ventilação. � Fechar o nariz se a ventilação for oral � Precisa ventilar 500 a 600 mL � →Ventilação excessiva deve ser evitada pressão torácica muito alta atrapalha o retorno venoso. Além disso, gera pressão intragástrica alta, aumentando risco de refluxo. Pode também causar →vasoconstrição cerebral irrigação cerebral menor � →Se o paciente estiver traqueostomizado usar o traqueóstomo para ventilar. Fechar a boca quando fizer isto. DESFIBRILAÇÃO (D) � →DEA ele que comanda � Desfibrilação só é válida em ritmo FV e TV sem pulso � Aplicar 12-13 kg de pressão em cada pá (mecânico) � →Monofásico 360 J. Nesse desfibrilador, a corrente passa pelo coração em uma direção. � →Bifásico 200 J. A energia é aplicada em duas fases e a corrente flui em uma direção por um determinado período, cessa e então passa pelo coração uma segunda vez em direção oposta por um período muito curto. � →Desconhecido 200J � Manter RCP enquanto o desfibrilador é carregado � Continuar RCP após o choque. � O choque determinará uma assistolia elétrica em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução elétrica intracardíaco possa reassumir de forma organizada a despolarização miocárdica e o ritmo cardíaco organizado. � Não aguardar o fim de um ciclo para aplicar oDEA. � Tirar excesso de pelo e secar o paciente. � → →Criança dois socorristas 15:2 SUPORTE AVANÇADO DE VIDA/ ACLS • → A Vias aéreas. Intubação orotraqueal ou máscara laríngea. Controle avançado das Vas. Se não conseguir intubar, passar para a massagem. Não demorar mais de 10 segundos. • → B Confirmar posição TOT (ausculta). Ventilação com pressão positiva • → C Acesso venoso, geralmente periférico, e monitorização cardiopulmonar. • → D causas da PCR e identificar causas reversíveis Uso de drogas � Palpação do pulso carotídeo por 5 a 10 segundos. Na ausência de pulso e constatado uma Parada Cardiorrespiratória deve-se imediatamente começar as manobras de Reanimação Cardiopulmonar (RCP): compressão + ventilação. VIAS AÉREAS AVANÇADA � Deve ser realizada pelo reanimador mais experiente � Intubação endotraqueal � Máscara laríngea � Combitube � Na ventilação aérea avançada, maior parte do ar passa para a traqueia em vez de ir ao esôfago, como na ventilação oral. � Capnografia quantitativa com forma de onda é recomendada para a confirmação e a monitorização do tubo endotraqueal e a qualidade da RCP →-Menos que 10 no capnógrafo massagem não efetiva →-Capnógrifo 30-40 para de fazer massagem, pois o paciente voltou. –CIRCULAÇÃO VIA DE ACESSO � →Veia periférica em membro superior evitar membro inferior. � →Venoso central jugular externa � Usar acesso central caso o paciente já tenha, caso não, veia periférica. � →Via do platô tibial (intraóssea) seguro e efetivo para injetar líquidos, drogas e coletar sangue para exame. Pode ser usado em qualquer idade. � →Tubo endotraqueal (NEL) usar apenas quando não pegou veia e vai tentar intraósseo. MONITORIZAÇÃO � Desfibrilador serve para monitorar � Monitor FÁRMACOS � Corrigir a hipóxia tecidual � Aumentar a pressão de perfusão coronariana � Aumentar a pressão de perfusão cerebral � Controlar os distúrbios ácido-básicos e eletrolíticos � Controlar arritmias letais. VASOPRESSOR � Administrar logo que estabelecida a via IV ou IO � Melhora a pressão de perfusão miocárdica e cerebral � Reduz hipóxia miocárdica � Ainda não existem evidências de que o uso rotineiro de qualquer vasopressor em qualquer estágio do tratamento da TV sem pulso, FV ou assistolia aumente os índices de sobrevida à alta hospitalar EPINEFRINA � Droga mais importante na reanimação � Indicada em todos modos de PCR � Classe Iib � 1 mg a cada 3-5 min, com flush 10-20 mL � Usa ciclo sim, ciclo não � Usada depois do 2o choque � →Não administrar com soluções alcalinas degradação parcial � →Via traqueal 2-2,5 mg em 10 mL AD/SF � FV/TV sem pulso � Assistolia � AESP (Atividade elétrica sem pulso) � →Mecanismo de ação receptores alfa (vasoconstrição periférica). AMIODARONA � Classificação grupo III Vaugham-Willians � Ações: bloqueador canais de potássio e canais de sódio, betabloqueador e bloqueador de cálcio � Uso PCR: FV/TV sem pulso refratárias à desfibrilação � Dose: 300 mg IV/OV com flush. Repetir 150 mg IV/IO após 3-5 min � Só faz duas vezes Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho LIDOCAÍNA � Classificação grupo IB Vaugham-Willians (bloqueia canais de sódio) � Uso: FV/TV sem pulso -TV em estabilidade hemodinâmica -Se amiodarona não disponível � PCR: FV/TV sem pulso refratário � Dose: 1,0-1,5 mg/kg IV/IO 0,50-0,75mg/ kg IV/IO a cada 5-10 min � Dose máxima: 3mg/kg � Faz na ausência de amiodarona MAGNÉSIO ��Sem dados suficientes para rotina da PCR ��Uso: PCR com FV em torsades de pointes (classe Iib) e PCR com hipomagnesemia (Classe Iib) ��Administração de rotina em PCR classe III � Sulfato de Magnésio: 1-2g IV/IO bolus lento em 10-20 mL SG 5% � Existem drogas que aumentam o intervalo QT, o qual, maior que 400/500, pode levar →o paciente a uma parada. Em FV torsades de pointes DIAGNÓSTICO ECG ��Fibrilação ventricular ��Taquicardia ventricular sem pulso � Atividade elétrica sem pulso/dissociação →eletromecânica qualquer ritmo de parada que não seja TVSP/FV e assistolia que não tenha pulso � Assistolia ��Diagnóstico importante para estabelecer algoritmo e prognóstico DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL � 5H: -Hipovolemia (SF, RL) -Hipoxemia (O2) -Hidrogênio (Bic) -Hipocalemia (K+) / Hipercalemia (Bic) -Hipotermia (Aquecer) � 5T: -Toxinas (Antagonista) -Tamponamento cardíaco (punção) -Tórax hipertensivo (punção) -Trombose pulmonar (trombólise) -Trombose coronariana (trombólise) FV/TVSP • – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador - 2 min –RCP Ritmo • – Desfibrilador Epinefrina 1 mg IV/IO • – – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador Amiodarona 300 mg IV/IO • – – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador Epinefrina • – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador - Amiodarona 150 mg • – – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador Epinefrina • – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador- • – – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador Epinefrina • – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador • – – – 2 min RCP Ritmo Desfibrilador Epinefrina • – – … 2 min RCP Ritmo Desfibrilador AESP/ASSISTOLIA • – – 2 min RCP Ritmo Epinefrina 1 mg IV/IO • – – 2 min RCP Ritmo • – 2 min RCP Ritmo – Epinefrina • – – 2 min RCP Ritmo • – – 2 min RCP Ritmo Epinefrina Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho • – – 2 min RCP Ritmo • – – 2 min RCP Ritmo Epinefrina • – – 2 min RCP Ritmo • – – 2 min RCP Ritmo Epinefrina 2 – – … 2min RCP Ritmo CUIDADOS PÓS REANIMAÇÃO • Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais após o RCE. • Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI com completo sistema de tratamento pós-PCR. • Identificar e tratar SCAs e outras causas •reversíveis. Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica (32 °C a 36 °C pelo menos 24 horas). • Prever, tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui evitar e corrigir hipotensão arterial (PAS < 90 mmHg ou PAM < 65 mmHg). RESUMO • Comprima forte e rápido e permita o retorno completo do tórax • Limite as interrupções nas compressôes • Relação universal de 30 compressões: 2 ventilações • Via aérea avançada: 100 compressões por 10 ventilações/ minuto • Ventilação em 1 segundo • Após desfibrilação - RCP imediata, iniciando sempre pelas compressôes torácicas - Checar o ritmo após 2 minutos de RCP ou 5 ciclos Beatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz CoutinhoBeatriz Coutinho INTRODUÇÃO � →Arteriosclerose termo geral. � Dentre as três principais causas de morte →(em pessoas de condição alta) duas são IAM e AVE, que são fundamentados na aterosclerose. -A terceira causa são neoplasias malignas. � O envelhecimento significa maior morbidade de aterosclerose. BASES MORFOLÓGICAS � →Endotélio vascular/ túnica íntima aonde o sangue circula � →Camada elástica/ túnica média compõe maior parte da estrutura. � Na camada adventícia (mais externa) da artéria, há vasos (vaso vasorum) que nutre a parede � O sangue, dentro da artéria, circula em contato direto com o endotélio vascular, ou seja, há pressão sobre este. � A pressão exercida do sangue sobre o endotélio pode lesionar/injuriar este e ocasionando inflamação. � →Hipertensão maior lesão do endotélio � Aterosclerose: placas fibrogorduras branco- amareladas, com base na íntima projetando-se para a luz das artérias. � Todos terão lesões na parede dos vasos, →mas estas aparecem mais em casos de DM, hipertensão, doenças que envolvem o metabolismo do colesterol. � Primeiras lesões que aparecem devido à aterosclerose são as estrias gordurosas
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